Primacy 3: lançamento da Michelin para carros médios |
Conquistar a preferência do consumidor é a premissa básica de qualquer fabricante de produto de consumo, mas com pneus existe uma diferença, há que se conquistar os consumidores e os fabricantes de veículos, uma tarefa nada fácil. Principalmente a segunda, pois uma marca de pneu num carro zero-quilômetro muito provavelmente será a escolhida quando chegar a hora da troca, numa espécie de reserva de mercado.
A esse fator se juntam alguns dados altamente preocupantes. Segundo a organização não governamental Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), o Brasil ocupa hoje a terceira posição mundial em acidentes automobilísticos, perdendo apenas para a China e Índia, primeiro e segundos lugares, respectivamente. Nossa frota circulante é equivalente à da França, mas temos dez vezes mais acidentes, com suas vítimas ocupando dois de cada três leitos hospitalares, a um astronômico custo anual de R$ 80 bilhões.
Um automóvel, constituído de milhares de componentes, e mesmo portando centenas de tecnologias avançadas de segurança veicular como ABS, EBD, controle de estabilidade e outros, continua fazendo contato com o solo por apenas quatro desses componentes: os pneus. De nada adianta tanta tecnologia se no final da cadeia de segurança de parada e controle direcional o pneu não cumpre seu papel. Tanto é assim que cerca de 70% dos acidentes se relacionam com a aderência dos pneus ao solo, falta parcial ou total dela, sendo evidente que quanto mais seguros forem os pneus, menos acidentes e/ou sua gravidade.
Independente do óbvio interesse comercial, esse foi o norte da Michelin no desenvolvimento da nova linha de pneus Primacy 3, conforme dito pela empresa ao iniciar, semana passada, a apresentação do produto a um grande número de jornalistas em Buenos Aires, onde o AE esteve.
A empresa informou que foram investidos,
somente no ano passado, mais de 622 milhões de dólares (R$ 1,24 bilhão)
em pesquisa básica e no desenvolvimento de tecnologias para produtos
específicos, incluindo o pneu Primacy 3.
Porém, antes de passarmos aos avanços anunciados pela Michelin, vamos dar uma olhada nas exigências de trabalho dos pneus no dia a dia.
As exigências, das ruas às pistas
Ao rodar, um pneu para automóvel tem de lidar com forças de tração da ordem de 750 kgf. Esta força de tração, junto com o atrito de rolagem do pneu com o solo, eleva sua temperatura para até 80 °C. Esta temperatura é necessária para que a borracha do pneu alcance sua melhor condição de adesão ao asfalto.
Ao frear, acelerar e fazer curvas, além das forças de tração no solo, o pneu deve sustentar cargas verticais em torno dos 500 kgf. Enquanto isso, obstáculos na pista, como buracos e tachões, podem gerar impactos e compressões de 300 kgf/cm², produzindo deformações de até 150%. Sob chuva, cada pneu deve bombear até 30 litros de água por segundo para manter um bom contato com o solo.
Isto é o mínimo que um pneu moderno deve suportar todos os dias.
Projetar um pneu a partir dessas exigências básicas e ainda atender aos desempenhos prioritários dos consumidores, é um trabalho difícil, pois elas são antagônicas em muitas situações.
Vamos pensar num exemplo bem claro, os pneus de um Fórmula 1. Normalmente, em pista seca, os carros de Fórmula 1 usam pneus slick, completamente lisos, para aumentar a área de contato com o solo. Já um pneu de pista molhada precisa de lamelas que absorvam a água como uma esponja e canais de drenagem, resolvendo o problema da água, mas reduzindo a área de contato de borracha com o solo, o que diminui o limite de aderência do pneu.
No pneu slick, a borracha é contínua, dando boa estrutura no contato com o solo tanto sob tração longitudinal (aceleração e frenagem) quanto transversal (direção). Já no pneu de chuva, as lamelas e canais criam blocos isolados de borracha, que são muito mais flexíveis, atrapalhando o perfeito contato com o solo conforme se deformam.
Terminologia sem mistério: blocos (vermelho), lamelas (amarelo) e canais (verde) |
A resistência à rolagem gera calor, que aumenta a temperatura do pneu até o ponto em que a geração e a dissipação desse calor se equilibram. A temperatura ideal do pneu, sempre superior à temperatura ambiente, é fundamental para a boa aderência da borracha com o solo.
No pneu slick, a maior rigidez da banda de rodagem reduz a resistência ao rolamento, gerando menos calor. Em compensação, o pneu slick se refrigera apenas por radiação e refrigeração pelo ar circundante.
A maior flexibilidade da superfície do pneu de chuva gera maior resistência à rolagem, aumentando a temperatura do pneu, o que é compensado em muito pela refrigeração conseguida com a água da pista.
Se um pneu slick passa a rodar na água, além de não escoar a lâmina líquida, vai ser excessivamente refrigerado e não vai gerar aderência. Se um pneu de chuva passa a correr no seco, a falta de refrigeração da água elevará em excesso a temperatura do pneu, acelerando o desgaste.
Um pneu de Fórmula 1 é feito para desempenho máximo. Assim, ele deve oferecer o máximo de adesão e o mínimo de resistência à rolagem. Isto leva a um projeto de pneu extremamente leve e de borracha macia. Mas se o desempenho é otimizado, sua durabilidade fica comprometida. Um pneu de Fórmula 1 dura por volta de 150 km, às vezes até menos.
Alguns sistemas modernos de metrô usam pneus sobre trilhos, que podem durar centenas de milhares de quilômetros, mas para isso é utilizada uma carcaça pesada, que aumenta a resistência à rolagem.
Na Fórmula 1 isso não é problema. O piloto precisa apenas fazer uma rápida parada no boxe para trocar os pneus (rodas completas), quer seja por desgaste, por força do regulamento ou mesmo para trocar para um tipo mais adequado para a situação.
Já o mesmo não se pode falar dos pneus convencionais de automóveis. Um pneu de carro de passeio dura por volta de 50.000 km, e ninguém vai ficar parando na primeira loja de pneus aos 150 km de uso por causa do desgaste ou porque começou a chover. Um bom pneu para automóveis deve oferecer bom desempenho em todas as situações até sua substituição, oferecerendo boa adesão tanto na pista seca como na molhada, com baixa resistência à rolagem e ainda durar bastante. Poucos componentes do automóvel são tão ou mais antagônicos em suas especificações.
Sendo assim, fabricantes de pneus devem pesquisar muito para chegar à melhor relação de compromisso possível entre esses parâmetros. Tudo tem que ser pesquisado e testado, do projeto de carcaça ao desenho da banda de rodagem e à composição e ao processo de vulcanização da borracha.
Graças à rápida evolução de diversos setores relativos aos pneus, a indústria de pneus vive uma contínua revolução tecnológica, o que acaba beneficiando o consumidor.
O Primacy 3
Na sua apresentação, a Michelin informou ter atualizado, no ano passado, sua gama de pneus para carros pequenos (aros de 13, 14 e 15 polegadas) com a linha XM2, e agora é a vez do Primacy 3, destinado a carros médios, aros 16, 17 e 18 polegadas.
A parte mais chamativa do pneu, a banda de rodagem, possui no Primacy 3 um desenho simples, porém atraente, de contínuos e largos canais de drenagem e lamelas de desenho quase retilíneo e bastante estreito, em oposição a certos desenhos mais intrincados da concorrência.
Banda de rodagem do Primacy: desenho simples e atraente |
Esta simplicidade também facilita a adoção de duas novas tecnologias aplicadas ao Primacy 3. Uma, a tecnologia chamada pela Michelin de STABILIGRIP, uma saliência no bloco de borracha criada no vão das lamelas na banda de rodagem.
Detalhe esquemático da saliência no bloco |
Num pneu convencional durante uma frenagem, o espaço das lamelas permite que os blocos se deformem, afetando a pressão de contato da borracha com o solo, e portanto a aderência, ao mesmo tempo que, ao se fecharem pela força de frenagem, as lamelas expulsem a água drenada do piso de volta para o contato solo-pneu.
Com o STABILIGRIP, diz a fabriante, os blocos da banda de rodagem se escoram mutuamente, aumentando a rigidez superficial da banda de rodagem, mais próxima da de um pneu slick, distribuindo de forma mais homogênea a pressão de contato e a aderência do pneu ao solo, e ainda garante que a água retida pelas lamelas não seja expulsa prematuramente.
Comparação de comportamento dos blocos da banda de rodagem entre pneu convencional e o Primacy 3 com STABILIGRIP durante uma frenagem (vista lateral) |
Sendo assim, a STABILIGRIP é um recurso tecnológico que melhora o desempenho do pneu nas frenagens, essencialmente em piso molhado.
A outra tecnologia aplicada pela Michelin, visando melhorar o comportamento em piso seco, é a FLEXMAX, na verdade duas tecnologias em uma. A primeira parte consta do uso de uma borracha mais macia, porém tenaz, que permite que a superfície de contato da banda de rodagem se molde melhor às microirregularidades do piso. A segunda parte é a moldagem dos blocos da banda de rodagem com chanfros de 45 graus em suas bordas.
Num pneu convencional, o canto vivo do bloco de borracha concentra tensão na borda frontal do bloco quando o ele se deforma pelos esforços de tração com o solo, criando uma péssima distribuição de pressão ao longo da superfície de contato do bloco.
Bloco convencional em frenagem: concentração de tensão criando má distribuição de pressão |
Com o chanfro do FLEXMAX, a concentração de tensão na borda frontal do bloco é reduzida e a distribuição de pressão fica mais homogênea. Um bloco da banda de rodagem que distribua melhor a pressão de contato com o solo, associado a uma borracha que se molde mais precisamente às irregularidades do piso, consegue elevar significativamente a aderência do pneu.
Bloco chanfrado do FLEXMAX: menor concentração de tensão com melhor distribuição de pressão |
Os testes
Projetado o pneu, é preciso compará-lo com a concorrência para constatar se os objetivos foram alcançados e as promessas, cumpridas.
Para que os resultados dos testes fossem 100% confiáveis, a Michelin elegeu a afamada empresa alemã de testes e certificações TÜV SÜD, neutra, para realizar testes comparativos.
Testes de desempenho comparativo com a concorrência |
Para estes testes, foram escolhidos os três concorrentes mais diretos do Primacy 3 no mercado nacional e sul-americano, e testados rigorosamente sob as mesmas condições. Por questão de ética, a Michelin não revelou as marcas conccorrentes.
Nos testes de frenagem em pista seca, o Primacy 3 conseguiu parar 3 metros antes da média da concorrência, dentro das condições experimentais adotadas. Foi verificado ainda que no instante em que o Primacy 3 conseguia a parada total, a velocidade residual dos concorrentes ficava em torno de 30 km/h. Como dado isso é muito interessante.
Nos testes de frenagem em pista molhada e adotando os mesmos parâmetros da frenagem no seco, nova vitória do Primacy 3, com 4 metros a menos que a média da concorrência.
Nos testes de estabilidade, a velocidade-limite em curvas do Primacy 3 sobre os concorrentes foi de 12% superior, enquanto no teste de resistência ao rolamento a redução foi de 10% sobre os demais, proporcionando uma redução de consumo de combustível da ordem de 2%.
Outra empresa de testes e certificações, a Dekra, também alemã, realizou testes de rodagem de longa duração com quatro marcas de pneus e verificou que o Primacy 3 apresenta vida média de 9.000 km a mais que a concorrência, ou 16% maior.
Segundo a Michelin, o Primacy 3 custa em torno de 5% mais que os pneus da concorrência, valor amortizado com lucro pela sua maior vida útil, explica.
Enquanto isso, a economia de combustível de 2% proporcionada pelo Primacy 3, embora paulatina, será suficiente para, ao final de uma vida útil média de 50.000 km, custear a compra de um dos pneus do jogo a ser substituído.
Assim, a Michelin, com dados certificados por firmas idôneas, prega que o Primacy 3 mostra-se mais seguro que os concorrentes em frenagens tanto em pista seca quanto molhada e em estabilidade lateral, além de oferecer redução de consumo de combustível e maior vida útil.
Entretanto, nada foi dito sobre outros parâmetros de desempenho como conforto, ruído de rolamento ou resistência a impacto, entre vários outros parâmetros. Perguntados, os apresentadores alegaram não disporem de tais dados naquela ocasião.
Referendando estas conclusões, a Michelin disse que grandes fabricantes como Ford, Audi, Volvo, Peugeot e Citroën já incluíram o Primacy 3 como componente original de fabricação de seus carros.
Andando com o Primacy 3
Andando com o Primacy 3
O autor guiando com o Primacy 3 no molhado |
A apresentação do pneus foi em Buenos Aires, semana passada, onde a Michelin preparou, em um kartódromo, uma sessão de testes para jornalistas de toda a América Latina. Foram reproduzidos, em pequena escala, os testes da TÜV SÜD, ao mesmo tempo que se procurou trazer aos jornalistas a percepção do que ocorreria em uma situação-limite nas ruas segundo a perícia de condução de cada um.
Normalmente, um kartódromo oferece um asfalto mais liso e menos aderente que o asfalto de rua, e num carro anda-se mais rápido e com curvas mais fechadas do que encontramos regularmente nas cidades, mas para um teste comparativo visando destacar as diferenças do Primacy 3 em relação à concorrência, foi um teste perfeitamente válido. O uso de um kartódromo talvez amplifique uma diferença existente, mas não é ele que irá criar uma diferença que não existe no mundo real.
Para os testes foram usados dois Peugeot 308, a gasolina, com ABS e controle de tração, como medida de segurança, já que o objetivo do teste era tentar ir além do limite de aderência do pneu, tanto em curvas no seco quanto no molhado. Um 308 estava com pneus Primacy 3 e o outro com um pneu concorrente, que vi qual era, mas, novamente, por ética, não devo revelar. Posso apenas dizer que era de marca renomada.
Para este teste, o lamentável foi terem sido apenas três voltas com cada carro. Não conheço o 308, não conheço a pista, portanto tive que começar do zero e com pouca chance de fazer uma volta limpa com cada tipo de pneu, mas deu para perceber a diferença de comportamento.
Comecei com o 308 com pneus da concorrência. Por um lado isso é ruim. Já tinha visto este carro rodando com outros jornalistas e sabia que a estabilidade dele era pior. Se eu não conhecia o carro nem a pista, ao errar, um pneu que escorrega fácil dificulta saber se o erro é meu, do ponto de freada para a curva, se é do carro ou se é do pneu. Para isso o piloto de testes presente foi um bom auxílio.
É um tanto estranho dirigir naquelas condições, pois anda-se rápido em uma pista estreita, e entra-se nas curvas apertadas muito mais rápido do que a prudência nos mandaria em uma via urbana. Complica mais saber que estamos fazendo isso com o propósito de ir além do limite.
Mais estranho ainda foi brigar com os gremlins eletrônicos quando o carro desgarrava. Sempre andei em carros sem qualquer auxílio eletrônico e acostumei-me a corrigir as escorregadas pelo volante, mas naquele carro eu queria corrigir do meu jeito enquanto uma outra inteligência alienígena queria corrigir para o outro. Mas começamos a nos entender no final.
Dirigindo o 308 com o pneu concorrente naquelas condições era como se houvesse sabão na pista, mesmo nas curvas secas. O instinto mandava aliviar o acelerador, mas a confiança no teste mantinha o pé pesado.
O pneu definitivamente não ajudava a andar rápido. Só era estável realmente em linha reta. Quando comecei a pegar o jeito da pista, era nítido que faltava pneu e sobrava carro naquelas condições. Findas as três voltas, retornei ao boxe para troca de carro, agora com os Primacy 3.
Foi um recomeço de aprendizado. Eu ainda não tinha me acertado com uma curva de baixa lá, mas já estava mais à vontade na parte rápida do circuito. Todos os parâmetros mudaram, dava nitidamente para frear mais tarde, entrar mais rápido e fazer a curva em maior velocidade.
Com dados de um instrumento baseado em GPS deu para ter uma noção do desempenho. Eu estava fazendo a metade rápida do circuito no mesmo tempo dos pilotos de teste, portanto explorando o limite do pneu.
Na minha melhor passagem pela curva molhada de alta velocidade fui pelo menos 12 km/h mais rápido do que com o pneu concorrente, numa tentativa feita completamente sem estabilidade.
Como fui um dos últimos a testar, junto com outros jornalistas que estavam no mesmo grupo, fizemos um pedido especial e fomos atendidos. Refizemos o teste, desta vez com o piloto ao volante e três jornalistas a bordo.
Embora a sensação seja mais nítida quando estamos dirigindo, estar na posição de passageiro gerou novas informações, pois agora eu sabia que cada pneu estava sendo explorado no seu limite (um "instrumento" útil nesse teste foi o cinto de segurança!).
Começamos pelo carro com o Primacy 3 e demos três voltas completas. Quando passamos para o carro com o pneu concorrente, era nítido que estávamos mais lentos, detectado pela tensão do cinto de segurança sobre o corpo nas curvas ser bem menor, e mesmo tendo o controle de estabilidade atuado em todas as curvas.
Pelo menos neste teste, o objetivo da Michelin foi alcançado. Ficou nítida a diferença do Michelin para o concorrente, mesmo num teste tão rápido e superficial.
O mais curioso do teste não avaliei na hora, mas somente horas depois, repassando mentalmente as cenas. O erros que cometi na pista haviam me mostrado, mais do que as tomadas perfeitas de curvas, o quanto uma manobra inapropriada, apesar de talvez ser a única possível diante de uma situação inesperada, pode provocar a falta de estabilidade do automóvel, e o quanto um pneu, componente passivo e sem inteligência, é capaz de fazer a diferença mesmo num carro com todos os recursos eletrônicos de segurança de última geração. Ponto para o novo produto.
Testes de frenagem
Foram feitos ainda mais dois testes de frenagem, um em pista seca e outro em molhada, desta vez usando dois Peugeot 408, dirigidos apenas pelos pilotos de testes.
Normalmente, um kartódromo oferece um asfalto mais liso e menos aderente que o asfalto de rua, e num carro anda-se mais rápido e com curvas mais fechadas do que encontramos regularmente nas cidades, mas para um teste comparativo visando destacar as diferenças do Primacy 3 em relação à concorrência, foi um teste perfeitamente válido. O uso de um kartódromo talvez amplifique uma diferença existente, mas não é ele que irá criar uma diferença que não existe no mundo real.
Para os testes foram usados dois Peugeot 308, a gasolina, com ABS e controle de tração, como medida de segurança, já que o objetivo do teste era tentar ir além do limite de aderência do pneu, tanto em curvas no seco quanto no molhado. Um 308 estava com pneus Primacy 3 e o outro com um pneu concorrente, que vi qual era, mas, novamente, por ética, não devo revelar. Posso apenas dizer que era de marca renomada.
Os Peugeot 308 dos testes |
Comecei com o 308 com pneus da concorrência. Por um lado isso é ruim. Já tinha visto este carro rodando com outros jornalistas e sabia que a estabilidade dele era pior. Se eu não conhecia o carro nem a pista, ao errar, um pneu que escorrega fácil dificulta saber se o erro é meu, do ponto de freada para a curva, se é do carro ou se é do pneu. Para isso o piloto de testes presente foi um bom auxílio.
É um tanto estranho dirigir naquelas condições, pois anda-se rápido em uma pista estreita, e entra-se nas curvas apertadas muito mais rápido do que a prudência nos mandaria em uma via urbana. Complica mais saber que estamos fazendo isso com o propósito de ir além do limite.
Mais estranho ainda foi brigar com os gremlins eletrônicos quando o carro desgarrava. Sempre andei em carros sem qualquer auxílio eletrônico e acostumei-me a corrigir as escorregadas pelo volante, mas naquele carro eu queria corrigir do meu jeito enquanto uma outra inteligência alienígena queria corrigir para o outro. Mas começamos a nos entender no final.
Dirigindo o 308 com o pneu concorrente naquelas condições era como se houvesse sabão na pista, mesmo nas curvas secas. O instinto mandava aliviar o acelerador, mas a confiança no teste mantinha o pé pesado.
O pneu definitivamente não ajudava a andar rápido. Só era estável realmente em linha reta. Quando comecei a pegar o jeito da pista, era nítido que faltava pneu e sobrava carro naquelas condições. Findas as três voltas, retornei ao boxe para troca de carro, agora com os Primacy 3.
Foi um recomeço de aprendizado. Eu ainda não tinha me acertado com uma curva de baixa lá, mas já estava mais à vontade na parte rápida do circuito. Todos os parâmetros mudaram, dava nitidamente para frear mais tarde, entrar mais rápido e fazer a curva em maior velocidade.
Com dados de um instrumento baseado em GPS deu para ter uma noção do desempenho. Eu estava fazendo a metade rápida do circuito no mesmo tempo dos pilotos de teste, portanto explorando o limite do pneu.
Na minha melhor passagem pela curva molhada de alta velocidade fui pelo menos 12 km/h mais rápido do que com o pneu concorrente, numa tentativa feita completamente sem estabilidade.
Como fui um dos últimos a testar, junto com outros jornalistas que estavam no mesmo grupo, fizemos um pedido especial e fomos atendidos. Refizemos o teste, desta vez com o piloto ao volante e três jornalistas a bordo.
Embora a sensação seja mais nítida quando estamos dirigindo, estar na posição de passageiro gerou novas informações, pois agora eu sabia que cada pneu estava sendo explorado no seu limite (um "instrumento" útil nesse teste foi o cinto de segurança!).
Começamos pelo carro com o Primacy 3 e demos três voltas completas. Quando passamos para o carro com o pneu concorrente, era nítido que estávamos mais lentos, detectado pela tensão do cinto de segurança sobre o corpo nas curvas ser bem menor, e mesmo tendo o controle de estabilidade atuado em todas as curvas.
Pelo menos neste teste, o objetivo da Michelin foi alcançado. Ficou nítida a diferença do Michelin para o concorrente, mesmo num teste tão rápido e superficial.
O mais curioso do teste não avaliei na hora, mas somente horas depois, repassando mentalmente as cenas. O erros que cometi na pista haviam me mostrado, mais do que as tomadas perfeitas de curvas, o quanto uma manobra inapropriada, apesar de talvez ser a única possível diante de uma situação inesperada, pode provocar a falta de estabilidade do automóvel, e o quanto um pneu, componente passivo e sem inteligência, é capaz de fazer a diferença mesmo num carro com todos os recursos eletrônicos de segurança de última geração. Ponto para o novo produto.
Testes de frenagem
Foram feitos ainda mais dois testes de frenagem, um em pista seca e outro em molhada, desta vez usando dois Peugeot 408, dirigidos apenas pelos pilotos de testes.
Ao lado da pista, estava escrito "3m ANTES" no teste de frenagem a seco e "4m ANTES" no teste no molhado. Foram feitas sete tentativas para cada pneu, descartando-se as marcas melhor e a pior de cada uma e foi tirada a média, confirmando a previsão descrita ao lado das pistas.
Testes de frenagem: previsão dos resultados ao lado da pista |
Não há dúvida de que o Primacy 3 seja um pneu com tecnologia de ponta, produzido por uma das empresas líderes mundiais deste mercado. Pelo que foi visto nos testes, ele estabelece novos padrões de segurança, à frente dos seus concorrentes ou, pelo menos, de um concorrente de peso. Entretanto, como todo mercado em efervescência tecnológica, quando isto acontece é questão de tempo até a concorrência tentar superar ou ao menos igualar este novo patamar. Esperemos, então, a resposta dos concorrentes com novos produtos.
Até lá, o Primacy 3 pode ser uma boa referência para entusiastas ou não que precisem trocar seus pneus.
Fonte das imagens:divulgação
Pneus Michelin são muito caros no Brasil, podem até ser um pouco melhores que outros, mas fiquei muito satisfeito com a minha última escolha, Dunlop, ótimo custo-benefício.
ResponderExcluirNem sempre é verdade. Pesquisei bastante e no ano passado adquiri 4 Michelin Pilot Primacy a preço médio dos demais fabricantes.
ExcluirAqui no Brasil é sempre uma questão de pesquisar.
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A uns 8 anos só uso michelin, mesmo sendo mais caro sua durabilidade e confiabilidade maior compensaram o custo.
ExcluirSe ao final dessa material quem leu, não entendeu que esse é um componente vital e que faz toda diferença, e que não dá pra economizar nele, não entendeu nada dela.
Você pode economizar no som do seu carro, na marca do gps que você compra, (não vou nem falar da mania idiota de brasileiro de colocar "rodão" e pneu vagabundo, porque isso é o cumulo do absurdo, tem menos estabilidade um 15" vagabundo que um 13" de boa qualidade) Enfim, grava isso, nos componentes que estão mais proximos ao solo compre somente os melhores. Pague o dobro, o triplo, o quadruplo... Freios, suspensão, pneus, eles tem que ser o que de melhor você puder encontrar
Já foi muito caro; hoje, não. Custa pouco mais acima dos outros, mas é muito superior tanto em durabilidade como grip no seco ou molhado.
Excluir"Enfim, grava isso, nos componentes que estão mais proximos ao solo compre somente os melhores. Pague o dobro, o triplo, o quadruplo... Freios, suspensão, pneus, eles tem que ser o que de melhor você puder encontrar"
ExcluirE não se esqueça do carro também, compre somente aquele que levar 5 estrelas nos testes de colisão.
Se pesquisar, vai achar os Michelin a preço médio dos outros, mas se pesquisar vai também achar de alguma outra grande marca a um preço bem mais baixo que a média.
ExcluirO Pilot Primacy não é grande coisa, especialmente se for importado. Os dianteiros do meu Calibra abriram o bico antes de a banda se desgastar - o carro começou a "puxar", mesmo não descuidando eu nunca de alinhamento e balanceamento. Está bem que rodei com eles, mas esperava mais. Minha Grand Caravan já veio com esse modelo quando a comprei, e não os troquei porque rodo muito pouco com ela, mas a banda de rodagem está destruída, tendo perdido vários pedaços e mostrando a malha (sabe-se lá como isso aconteceu), mas estão rodando sem maiores problemas. No caso do Calibra, substituí o par dianteiro - os traseiros são mais novos e já "tropicalizados" - pelos Energy XM2, e posso dizer que estes são vastamente superiores, na maciez e na frenagem. Segundo a Michelin, já são feitos para "aguentar porrada". De qualquer forma, você tem pneu para 40.000 km e na certa está mais bem servido que com a "segunda linha" (Pirelli, Goodyear, Firestone etc.), então o André fez um bom negócio. O Dunlop é o que pretendo instalar futuramente na Caravan, pois são bem acessíveis e a qualidade parece ser boa.
ExcluirConcordo! A pretensa durabilidade dos Michelin veem às custas de um pneu duro e ruim de curva. No meu Accord haviam 4 Michelins. O carro não fazia curva de jeito nenhum. Foi trocar e o carro virou outro. Incrível! Mas que coisa esta de querer que um pneu dure mais de 50 mil km! Pelamordedeus! Por isto não largo meus Goodyear. Macios, bons de curva,seguros. Isto é o que mais importa. Se vão durar menos 5 ou 10 mil mil km, nem estou ligando. E os meus duram menos mesmo. Abaixo a pressão em cerca de 10% e tenho um carro muiiiiiiito mais adequado a trafegar em nossas ruas e estradas. E não sào menos seguros por isto. Abs. MAC.
ExcluirTaí um assunto interessante e raramente discutido. VOu cogitar estes pneus quando for trocar os (péssimos) Pirelli Phanton que estou usando em substituição aos P7 originais.
ResponderExcluirAliás, poderiam fazer mais matérias sobre o tópico.
O problema é o seguinte: Antes havia Pilot Primacy na medida do Omega: 205/60 R-15.
ResponderExcluirAgora, com a nova linha Primacy 3 partindo do aro 16, deixo automaticamente de ser cliente.
Mas existe o XM2 no aro 15. Ele não é bom?
Excluir(pergunta séria)
Ele é bom sim, como qualquer Michelin, mas não é específico para quem procura um pneu mais apropriado para umas aceleradas. Nesse caso, acho que vou olhar Continental.
ExcluirSe você quer pneu para acelerar (e frear), talvez tenha que procurar em outras marcas, tipo Yokohama e Toyo. Verifique o valor "Traction". Naturalmente, o desgaste será mais acentuado. Conforme afirmei acima, o Energy XM2 já é melhor que o Pilot Primacy original. Nunca usei Continental, mas acho que não muda muito do Michelin.
ExcluirNa última troca de pneus do Omega, saí de Michelin Pilot Primacy para Goodyear Excellence, e senti o último pior em pista molhada e mais barulhento.
ExcluirSempre usei Continental, até porque aqui em Brasília eles são mais baratos que os Michelin. São bem mais duros, mas têm bom grip e um escoamento de água muito bom.
ExcluirSer melhor que a média da concorrência não implica em ser melhor que cada um deles. Eles deveriam ter especificado isso, como não fizeram fica a dúvida.
ResponderExcluirPreciso trocar os pneus do meu Vectra GSi e me interessei bastante nesse Primacy 3, mas não tem a medida que preciso (195/60R15), já usei os Michelin Pilot Primacy em outro Vectra, e achei otimos e bem duraveis. Acho que vou nesse modelo novamente, ou no Energy Saver, mas creio que o Pilot deve ser melhor em aderencia, alguem já usou ? Ou recomenda outra marca?
ResponderExcluirO Energy XM2 é melhor que o Pilot Primacy original no conforto e na aderência. Digo por experiência.
ExcluirJá pude ver na prática, e da pior forma possível, em um acidente (o único em 25 anos de direção), o quanto um pneu pode influenciar no desempenho de um carro.
ResponderExcluirEu tinha um Toyota Fielder comprado usado já com 4 pneus de uma marca tradicional, com um desenho cheio de formas "elaboradas", mas que eu detestava na estrada, sempre "cantando". Num dia chuvoso, ao entrar numa curva descendo uma serra, em velocidade acima do recomendado, mas bem abaixo do meu limite e o do carro, perdi o controle de forma terrível e a colisão foi inevitável, não havia área de escape.
Após alguns meses no reparo, assim que deixei a oficina troquei o jogo por um Michelin. Foi como um cego que enxerga pela primeira vez depois de anos...
Diga mais detalhes colega...
ExcluirP500<<
Mais um excelente texto André Dantas! Obrigado!
ResponderExcluirO trecho: "... eu queria corrigir do meu jeito enquanto uma outra inteligência alienígena queria corrigir para o outro." é genial!
Tanto investimento feito pelas fábricas e tantas pessoas ainda se utilizam de pneus "riscados" e/ou recauchutados... aí a nossa segurança vai indo para o ralo sem que possamos nos defender.
Uma curiosidade que tenho seria ma comparação de um pneu desses com pneus da mesma fabricante e de mesma proposta, mas das década de 60, 70, 80 e 90 para ter uma ideia da evolução dos mesmos. Infelizmente, não me parece viável tal teste.
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André,
ResponderExcluirExcelente explanação sobre a importância dos pneus, de fácil compreensão. Bastante didático, e com imagens excelentes.
E pensar que há motoristas andando "tranquilamente" com pneus carecas, ou mal-calibrados, ou, ainda, com manchões ou bandas de rodagem com desgaste irregular.
Depois de ler sua matéria, vou me preocupar ainda mais com eles, especialmente porque sou, mais que motorista, motociclista!
Sou do tempo em que carro grande usava aro de 13, 14 e 15 polegadas.
ResponderExcluirNão precisa mais que isso: o resto é invenção para cobrar mais caro.
Nãããão, o certo é que quanto mais caro maior tem que ser a RODA. O pneu, quanto mais fino melhor.
ExcluirSe tiver opção cromada, então é "top", "completasso" ou "completíssimo".
Bom, com o passar dos anos, os carros vêm ficando sistematicamente mais pesados. Sendo mais pesados, precisam de discos de freios maiores pra parar. Com discos maiores, temos rodas maiores. Mas concordo que há certos exageros, como um humilde Palio Sporting com rodas de 16".
ExcluirCurioso é pensar que um Tempra Turbo, com 165 cv, vinha com rodas de 14", enquanto um 308 THP, com os mesmos 165 cv, vem com 17".
O Tempra Turbo tem uma tocada mais gostosa que o THP
ExcluirTem uma boa razão para rodas/pneus maiores: o trânsito, hoje em dia, é caudaloso e agressivo. Se você quer se defender numa estrada cheia, tem que ter bons freios e bons pneus. Não é à toa, também, que a potência dos motores aumentou. Tenho um Santana GLS 2.0 1990, com discos de 239 mm (ventilados, porém diâmetro de Gol num carro bem mais pesado) e pneus 185/70 13. Na Raposo, onde o trânsito pára de repente, chega a ser enervante, então reservo esse carro só para rodar aqui em Caucaia. Quanto ao Tempra, é natural ter tocada "mais gostosa", o motor é 2.0. "There is no replacement for DISPLACEMENT". Carrol Shelby sabia o que estava falando.
ExcluirUma coisa que me incomoda é que aqui no Brasil é dificílimo achar informações técnicas sobre os os pneus como o "Treadwear" por exemplo.
ResponderExcluirFicamos perdidos em comparações por achismos e o os fabricantes parece que fazem questão qua a desinformação seja continuada ad infinitum.
Como o consumidor não tem como quantificar o quanto um pneu de marca A é melhor ou pior que outro de marca B, os fabricantes usam esses nomes bonitos no marketing para disseminar medo, insegurança e incerteza. Em inglês isso se chama FUD!
Baseado nisso um leigo já evitará comprar um pneu que não tenha STABILIGRIP e FLEXMAX!
Isso é no mínimo um marketing perverso.
Perneta,
ExcluirTem este site que traz informações técnicas detalhadas e estatísticas das opiniões de consumidores:
www.pneusfacil.com.br
Mesmo sendo um site comercial, acho que vale a pena dar uma olhada e comparar os diferentes tipos de pneus.
Boa tarde.
ResponderExcluirComo médico, não pude deixar de notar o seguinte: como sugestão aos administradores do blog, em textos assim, em que se comenta especificamente um produto, é recomendável declarar se há ou não interesse comercial na veiculação na matéria. Isso ocorre em todos os congressos médicos quando se apresenta um artigo sobre determinada medicação. Isso respeita o leitor/assistente e muda totalmente a crítica/entendimento que temos ao sermos apresentado a determinado produto.
Desde já agradeço
Vinícius
viniciusntavares@hotmail.com(agradeço se não publicarem o endereço do e-mail)
Dr. Vinicius,
ExcluirQuando há interesse comecial é colocada retranca "Informe publicitário", o que AE nunca aceitou. Pelo seu raciocínio, não poderíamos falar de automóveis. Além disso, caso se tratasse de informe publicitário, o André não poderia mencionar dados informativos faltantes, conforme dito quase no final, e tampouco haveria testes feitos pelos jornalistas.
Ok.
ExcluirAgradeço o esclarecimento. No mais, parabéns pelo excelente trabalho, sempre de altíssimo nível.
Vinícius
Neste caso, deveria ser informado quais foram os pneus da concorrência utilizados como comparativo.
ExcluirPorque da forma que está, de fato fica parecendo informe publicitário.
Carlos Eduardo
ExcluirNão se tratou de teste de pneus, mas a apresentação um modelo novo, apenas isso. Se fosse informe publicitário não haveria a crítica do Andre à falta de informações suplementares sobre o pneu.
Bob, mas se havia um carro com um pneu concorrente lá em Buenos Aires e o próprio André viu marca e modelo, pelo menos deste ele poderia ter informado.
ExcluirOs outros do teste executado pelo TÜV, se não foram informados ao pessoal que foi para a apresentação, paciência, temos que aceitar.
Carlos Eduardo,
ExcluirSe a Michelin não informou qual o pneu concorrente, cabia-nos respeitar a postura dela.
Se a Michelin não informou os pneus concorrentes numa prova realizada por uma entidade isenta, então ela não estava sendo "ética" e sim Aética! Vocês conhecem o termo "doublespeak"?
ExcluirCarlos, Lorenzo, acho que a questão ética passa por uma situação incômoda.
ExcluirO objetivo da Michelin ao contratar a TÜV SÜD e da Dekra para certificarem o posicionamento de desempenho do Primacy 3 em relação À concorrência para simplesmente chegarem na coletiva de imprensa e dizer:
- Estão vendo? Meu pneu é superior ao Pirelli, ao Continental, ao Firestone, ...
Se eu fosse da TÜV SÜD, eu me sentiria usado se isso ocorresse.
Em qualquer processo de certificação como esse, para que as afirmações sejam transparentes, o teste precisa ser público.
Mas não é a Michelin quem tem que dizer que o pneu dela é superior ao do concorrente X ou Y, mas sim a TÜV SÜD. E também não é muito certo que a TÜV SÜD fale isso dentro do evento da Michelin para não transparecer qualquer atitude tendenciosa.
Conhecendo o processo de certificação, acredito que os resultados dos testes estejam no site da TÜV SÜD para consulta pública, e lá devem se apontar os "nomes dos bois".
Bob a Michelin informa no próprio site quais marcas foram usadas nos testes, segundo eles na dimensão 205/55 R16 com índice de velocidade V. Não mencionam a linha usada de cada concorrente, apenas a especificação do produto.
Excluirhttp://www.michelin.com.br/tudo-sobre-carros/pneu/Passeio/Primacy3.html
Isso é oneu, vamos ver os preços! excelente matéria!
ResponderExcluirConsiderando-se que são todos pneus novos e de marcas tradicionais e conceituadas (ou usaram alguma marca xing-ling entre os pneus concorrentes, para fazer estes testes?), é impressionante o nível de superioridade deste Michelin, e como isso se traduz em resultados, em eficiência. De tudo, o mais marcante para mim foi a distância de frenagem 3 metros mais curta. Três metros é muita coisa, e pode significar a diferença entre uma parada em tempo sem colisão, ou dois carros praticamente se fundindo em um, com um monte de vítimas fatais.
ResponderExcluirExato..... 3 metros é muita diferença.
ExcluirA diferença entre um grande susto e algo muito grave.
Que jabazão, hein?!
ResponderExcluirAnônimo 02/05/13 13:18
ExcluirÉ assustador como você é burro e ignorante, para fazer um comentáro desses. Suma-se daqui, essa aqui não é a sua praia.
Bob, com todo respeito.
ExcluirSe há moderação nos comentários, pra que perder tempo autorizando esse cara e respondendo o comentário dele?
Simplesmente utilize a ferramenta de moderação para que o comentário não seja publicado.
Abraços
Tom
Caro Tom; Vc agora deu o "tom". Tomara que o Bob entenda. Este xingamento dele aos leitores não pega bem. Abs. PS: Bob: vc NÃO precisa disto.
ExcluirTom e anônimo em seguida
ExcluirVocês têm toda razão, não pega bem. Deveria ter excluído o comentário antes de publicar. É que há momentos em que o sangue entra em ebulição.
Um comparativo com a MÉDIA dos concorrentes não me diz muito. Se um concorrente é extremamente bom e outro é extremamente ruim, posso estar ganhando do segundo mas perdendo do primeiro.
ResponderExcluirHS
André,
ResponderExcluirMuito legal a sua experiência, obrigado por compartilhar. Sempre coloquei pneus da mesma marca / modelo que o original. Inicialmente compro somente um pneu e substituo o par dianteiro para aproveitar o pneu sobressalente. Na segunda troca normalmente se vão os quatro pneus (até pela validade de 05 anos), é aí que aparece a oportunidade de se trocar de marca / modelo. Menciono aqui que são tantas opções e tantas informações que fica difícil saber o que fazer, cito como exemplo o pneu tamanho 175/70 R14 84T, opções Goodyear: GT2, GPS DURAPLUS, GPS DURAPLUS FUEL MAX; Firestone F580 e MULTIHAWK; Pirelli P1 e P4... Todos eles têm características de desempenho e durabilidade enaltecidas pelos seus fabricantes. Como saber o que fazer? Falo aqui de uma decisão puramente técnica, sem se preocupar com custo. Como fica difícil escolher se opta por manter o mesmo modelo original.
Também já passei por uma experiência ruim com o Citroen C4, com um pneu danificado prematuramente (- 1.000 km) em uma tampa de esgoto aberta fui descobrir que o modelo C4 por ser importado da Argentina era vendido com um modelo de pneu não disponível no mercado nacional de reposição – somente na concessionária e com preço absurdo!
Idealmente penso que precisaríamos de mais testes de empresas de certificações para informar o público, mas neste caso quem financiaria os testes?
Artigo espetacular André !!
ResponderExcluirE é realmente assustador os motoristas em geral negligenciarem os pneus .... Beira o inconcebível...
Abçs
AAD, muito bom o post. Michelins continuam entre minhas referências, seja qual for o modelo ou a categoria. Só acho que o jornalismo recomendaria informar a marca do outro pneu. Não vejo conflito ético, pois o que interessa é a informação ao leitor.
ResponderExcluirFS
ExcluirNão foi teste de pneus, apenas uma apresentação com oportunidade de dirigir. A Michelin não escondeu, no local, qual o pneu concorrente, o que poderia ter feito facilmente. Justamente por não ser um teste de pneus é que não se deve dar ares de duelo num post como esse. Teria de estar junto, por exemplo, um representanta outra marca, como fizemos na Autoesporte em 1993, teste de Pirelli x Goodyear x Firestone. Ao leitor nos coube explicar detalhadamente algumas características importantes do pneu. É preciso ter o cuidado de separar as coisas.
Se tem um troço que eu prezo nos meus carros é pneu.
ResponderExcluirCarro com pneu muito gasto não dá, tal qual pneu ruim.
Comprei um Celta 2008/09 que veio com péssimos "CHAMPIRO" aro 13.
Troquei as rodas por 14" e coloquei Bridgestone Potenza GIII que, junto com as molas Aliperti, deixou o Celtinha endiabrado de curvas e frenagem.
Não entendo quem coloca "remold", "recauchutado" e pneu chinês. O contato do carro com o chão é imprescindível na segurança.
Gosto de pneus originais, iguais aos que a fábrica coloca no carro quando o monta, com a pressão exatamente aquela indicada no manual.
Vejo a gurizada rodando por aí de aro 20" em carro médio, originalmente equipado de 16" ou 17" e me pergunto: "que pressão eles colocam nessa porcaria? toda essa área de contato não deixa o carro lento e gastão? o aro maior não interfere no câmbio e na velocidade? o perfil baixíssimo não causa bolhas e entorta as rodas toda semana???" Nunca terei as respostas, pois os manés só mandam colocar a rodona porque fica bonito. Que fica, fica, mas não é nada útil. Se for assim, umas boas 17" com pneu 45 já embelezam e têm um pouco mais de utilidade nas nossas ruas com remendos e buracos.
O que eu acho bizarro é o sujeito deixar de usar pneus de marca reconhecida no aro original, para usar rodas enormes com pneus remoldados, ou de marca diferente em cada eixo... enfim, já vi de tudo.
ResponderExcluirSó faltou explicar o que vai acontecer com as lamelas quando a banda de rodagem gastar e chega na altura do STABILIGRIP. Será o fim das lamelas?
ResponderExcluirEssas duas tecnologias são muito simples de serem copiadas e se forem tão boas assim ja ja estarão nos concorrentes com outro nomes tão bonitos quanto esses da Michelin
No caso do STABILIGRIP a situação é mais simples. Quando chegar na altura das saliências, os blocos estarão mais baixos, e portanto mais rígidos.
ExcluirProvável que eles estejam na altura do TWI. Ou ocorra a o que o André explicou.
ExcluirImpressionantes as diferenças de performance. Tenho por hábito alternar fabricantes e modelos de pneu em busca das diferenças entre eles. Percebo, sim, as características de cada um, mas não imaginava que, entre fabricantes renomados, fossem dessa magnitude.
ResponderExcluirAAD,
Sabemos que fabricantes levam em conta parâmetros do fornecedor de pneus ao projetar um carro. O ideal seria fazer esse teste com diferentes veículos para minimizar a influência das características de cada um nos resultados. Claro que isso é bastante oneroso para um teste voltado para a imprensa, mas sabe dizer se nos testes certificadores essa conduta foi realizada?
Grande abraço
Caio, como deixo bem claro no texto, todas as conclusões são sobre uma primeira impressão muito superficial pelo prazo de contato com o pneu e pelas condições do experimento.
ExcluirDeu para perceber as diferenças, mas a realidade mesmo, só sob um teste real de durabilidade.
Mas quem se habilita a dar suporte a um teste desses?
Não é só questão de alguém emprestar um carro e outro fornecer os pneus.
É preciso ter onde testar, instrumentos para medir, mas o que é mais dificil, é ter uma metodologia que iguale o uso de todas as amostras.
Quem paga por tudo isso? Quem gerencia tudo isso? Quem tem tempo pra fazer esse teste de domingo a domingo?
Esses testes seriam o ideal, mas são complicados de fazer.
No caso do Primacy 3, a TÜV SÜD empregou um mesmo Golf com ABS e controle de tração para testes de frenagem e estabilidade no seu campo de provas na Alemanha.
Já nos testes de rodagem em condições nacionais, a Dekra usou 4 Renault Fluence andando em comboio sobre uma mesma estrada, ida e volta. Os pneus eram trocados regularmente de carro, assim como os motoristas para evitar desvios estatísticos.
Tudo feito de forma bem científica.
Por isso que o mercado automobilistico no Brasil está a M que está hoje. Se para pneus os caras já vem aqui postar asneira, imagina sobre um automóvel.
ResponderExcluirJá tive o privilégio de usar pneus Michelin e de fato, em termos gerais, eles são mais caros que outras marcas conceituadas, mas uma boa pesquisa, já resolve isso. Na época usei no meu Escort Zetec, os antigos XT-HS (se não me engano) é a diferença era grotesca em comparação com os demais que já havia usado. Parabéns a Michelin pelas constantes pesquisas e desenvolvimento de melhores pneus!
Eu nunca liguei para pneus até um susto logo no começo da minha permissão para dirigir mudou tudo. Faz quase 10 anos que eu não largo mão dos Yokohama que sempre calçam meus carros desde então. No ultimo carro comprado, minha loucura por bons pneus me fizeram trocar os originais (que não são ruins) do Focus GHIA pelo Yokohama S-Drive que calça meu carro até hoje com pouquissima Km rodada. Até queria mudar de marca, até para conhecer novos produtos, mas a falta de matéria comparativas aqui no Brasil impede que eu faça isso, afinal time em que está ganhando, não se mexe. Final do ano vou precisar trocar, ja ta chegando a hora pois a faixa de borracha que marca o final dos pneus está chegando, e não tem quem me tire da marca japa. Pneu é coisa séria.
ResponderExcluirDaniel,
ExcluirNunca usei Yokohama, mas na internet sempre vi críticas generalizadas e muito contundentes à performance dos pneus dessa marca em piso molhado, independente do modelo. Não só em fóruns e blogs nacionais, mas também americanos e europeus. Mesmo modelos que foram elogiados por serem fantásticos em piso seco, no molhado chegam a ser piores que alguns xing ling, segundo opiniões. Esse é o principal motivo por eu ter ficado longe dos Yokohama até hoje.
Pra vc que é fiel à marca a quase 10 anos, o que acha dessas críticas? Na sua opinião elas tem algum fundamento?
Adriano
ExcluirUsei os Toyo por mais de 10 anos (Proxes FZ4, T1S, F4, TPT), mas deixei de usá-los depois que o distribuidor local passou a trazer uma marca xing-ling: agora eles vendem xing-ling a preço de Toyo e Toyo a preço de Yokohama.
Pois bem, a transição dos Toyo para os Yokohamas foi muito boa: logo nos primeiros quilômetros, peguei uma bela de uma chuva entre Piracicaba (onde moro) e São Paulo. Já na rodovia dos Bandeirantes percebi que a capacidade de escoamento do modelo (A Drive) é muito boa mesmo em altas velocidades e a aderência é bem satisfatória, tem sido assim desde então, mais de 1 ano de uso e ainda trabalham muito bem.
Agora os Yokohamas deram uma bela inflacionada: só não parto para os Michelin porque não fabricam mais a medida que eu uso atualmente (195/60 R14).
FB
Gosto de GoodYear. Para minha surpresa, meu Omega veio de fábrica com Yokohama. Estou adorando os pneus. Ótimos em curva, macios, precisos. Rodei com eles em chuva forte e tomei SUSTO. Não sei se é por causa do pneu ou porque, por serem muito largos nos Omega, eles parecem um boia ao entrar na água. De qualquer jeito já foi tempo de andar muito forte debaixo dágua. Hoje a paciência venceu a pressa. Abs. MAC>
ExcluirPneu é complicado!pneu bom ajuda e errado atrapalha,mas cade os pneus de baixa resistência a rolagem?esses são um grande avanço tecnológico também e deveriam ter preços baratos.
ResponderExcluirSpeedster02/05/13 14:54 Só corrigindo o comentário que ficou estranho ,pneus de baixa resistência, assim como este da Pirelli deste post.
ExcluirSpeedster02/05/13 16:58 Tá osso ,Pirelli não, Michelin!estou com Pirelli na cabeça rsrsrs...
ExcluirSempre tive os Michelin como referencia...depois que testei em um Evo com pressão original, etc...os Pilot Sport sucumbiram as bordas facilmente. Continental chegou a sair o barbante.
ResponderExcluirA opção está sendo o PZero Rosso, muito bom.
E comprarar pneus em teste da fabricante é MUITO relativo...4 libras a mais, matam o concorrente....isso tem que ser neutro.
911 Turbo
ExcluirO post não foi um teste de pneus, mas a apresentação de um. As informações dadas têm sua utilidade. E como disse corretamente o André, a Michelin não ficará eternamente sozinha. A concorrência sempre se mexe.
Materia Paga, tá parecendo o autoesporte.
ResponderExcluirAnônimo 02/05/13 15:31
ExcluirAponte-me uma matéria do Autoesporte que contenha crítica ao produto apresentado, como fez o André ao comentar falta de informação de outros parâmetros, como ruído, comforto, resistência a impactos. Pode vasculhar nos 11 anos programa que não vai encontrar. Fora que a reportagem do André trouxe várias informações que a maioria aqui desconhecia, inclusive eu. Portanto, seu comentário foi venal e sobretudo burro. Se você não aparecer mais por aqui será ótimo. Não faço questão de ter como leitores gente da sua laia.
Para Bob! Credo! Isto são modos? Mantenha o controle. Sucesso. MAC.
ExcluirToda informação que se precisa de um pneu, está no próprio pneu. Impresso na sua lateral. Isso se for um pneu que esteja homologado para ser vendido no EUA e na Europa. Com estas informações podemos comparar qualquer modelo de pneu. E assim definir a escolha em virtude do que se tem como prioriedade. Infelismente os fabricantes de pneus não divulgam isso. Eu tenho escolhido pneus com base nessas informações e tenho tido ótimas supresas, pois acabo comprado pneus com ótima relação custo beneficio. Esse negocio de comprar pneu da moda, que tenha banda de rodagem agressiva etc etc é coisa de desinformado e que não ta nem ai para seu dinheiro. O mesmo que acontece com o mercado de carros. Tem muito marketing, muito bla bla bla no setor de pneus assim como em tantos outros. Pessoas sem conhecimento algun falam de um pneu como se ele fosse a mão de Deus guiando seu carro. Não conseguem sequer sentir diferença entre um modelo e outro ou uma simples alteração da calibragem, mas falam de boca cheia, eu so uso pneu tal, é mais mole, ou é mais duro etc e por ai vai. Como dizem, informação vale muito e a falta dela vale muito mais aos fabricantes. Abraços
ResponderExcluirTaí uma matéria difícil de se encontrar e que acho de fundamental importância no mundo automobilístico. Acho que esse tema deveria ser mais abordado, trazendo informações relevantes aos leitores/consumidores. De fato, não se encontram informações acerca das especificidades de cada modelo de pneu, nem mesmo nos sites dos fabricantes. A pouco tempo, quando troquei os pneus do meu Focus, busquei informações acerca do Bridgestone Potenza GIII e do Potenza RE760. Quem disse que eu as encontrei? Há necessidade da imprensa realizar comparativos nesse sentido. Não entendi pq não foram reveladas as marcas. Já imaginou o comparativo de um Gol em q os oponentes fossem fantasmas?!
ResponderExcluirHá vários sites estrangeiros que publicam avaliações dos consumidores. Se o modelo do pneu for global, e não um pneu disponivel somente no mercado domestico, vai constar lá. Serve como referência, principalmente para essas marcas novas pouco conhecidas por aqui, mas que têm boa (ou má) aceitação em outros países.
ExcluirLendo esse post me lembrei agora dos pneus faixa branca,será que nos carros de hoje ficariam legais ?Abraço.
ResponderExcluirMuito boa a matéria como sempre ...
ResponderExcluirSó sei que pneu Continental nunca mais!
ResponderExcluirTive problema com 5 deles (tinha comprado 4, mas um apresentou bolha no mesmo dia e a revenda não quis trocar).
Na hora da venda, te falam mil maravilhas, que o pneu tem garantia contra qualquer dano por 6 meses e blá blá blá, mas o atendimento pós venda é ridículo, te tratam como se você fosse um idiota, tentam te enrrolar, passar o problema pra outras revendas. Aquelas porcarias de borracha estão hà mais de 30 dias na fábrica para "avaliação técnica" equando eu ligo lá falam que no máximo em X dias retornam e não retornam.
Resultado: estou andando com meus pneus velhos e ressecados, correndo risco.
Devia ter comprado Goodyear ou Michelin, me arrependo profundamente.
Já tinha ouvido críticas nesse sentido sobre os pneus Continental. A teoria mais aceita por mim é a de que eles sofrem muito com o asfalto mais quente daqui do Brasil, sendo esses pneus teoricamente pensados para rodarem na Europa e nos EUA.
ExcluirNão sei a sua idade, mas nos tempos do regime militar era MUITO, MUITO pior. Tinha até uma tal "Comissão de Ajuste" das empresas, para resolver essas coisas - um "doublespeak" para "máfia". Sem contar que naquela época só tinha Pirelli, Goodyear e Firestone; hoje em dia, a opção e a competição são imensas. Nunca usei Continental, embora já os tenha considerado, mas sem querer parecer de rabo preso, o custo do inesperado provavelmente já vem incluído num Michelin. Tenho três carros com Michelin e não posso dizer que já fiquei na mão com algum.
ExcluirUsei continental e achei um pneu muito bom. Mas acabei vendendo o carro pouco tempo depois de coloca-los, então não sei dizer sobre durabilidade.
Excluirum que não gostei foram meus atuais Goodyear Duraplus. De duraplus não tiveram nada, duraram tanto ou menos que os antigos P7.
Vai muito da forma de usar, pouco importa a marca. Em mais de vinte anos usando a marca Goodyear (GPS, GPS2, GPS3, Eagle GT+4, Eagle NCT5) nunca tive qualquer tipos de problema.
ExcluirSobre os Continental, já faz muito tempo que usei e pode ser que tenham melhorado, mas minha experiência com eles em uma perua corsa não foi das melhores. Apesar de um bom grip, eles simplesmente não se mostraram adaptados à (falta de) qualidade de nosso asfalto, criaram bolhas muito facilmente e acabei perdendo pneus ainda com bastante banda de rodagem.
ExcluirÓtimo post, como sempre é os posts do André Dantas.
ResponderExcluirSobre tudo que foi dito pelo pneu, achei tudo muito subjetivo, meio nebuloso. Faltou diversos outros dados, como o próprio André disse no texto, para julgar se o pneu realmente é melhor que a média da concorrência. As vezes um pneu que é melhor em frenagem e em pista molhada, pode ser pior em conforto de rodagem em solo ruim ou em conforto acústico.
A única lamentação não é por conta do autor e sim de alguns leitores, que não são inteligentes o suficiente para distinguir um elogio de uma ação comercial.
Já eu, tive problemas de bolhas laterais em três Good-Year, sendo um deles um estepe sem uso, e os outros dois relativamente novos, e sem que tivessem nenhuma causa de esforço anormal que pudesse originar o defeito, como uma pancada forte em buraco ou guia de calçada.
ResponderExcluirA minha experiencia negativa foi com Pirelli, dois jogos seguidos com problemas de bolhas, mas na banda de rodagem. Tive boa impressão dos Fate, que mesmo quando caí numa cratera no asfalto que chegou a entortar roda, não houve dano ao pneu, tendo durado até o limite de desgaste sem apresentar nada anormal, mesmo rodando direto em piso muito ruim.
ExcluirPirelli e Goodyear são clássicos em termos de bolhas. Se você segurar um desses numa mão, e um Michelin na outra, notará uma diferença substancial de peso. Repare na lateral; a dessas marcas é totalmente mole. A diferença de preço tem que vir de algum lugar. Algumas dessas marcas, porém, tem pneus de melhor qualidade que a variedade "plain vanilla". O teste acima fiz entre um Pirelli comum e um P5000 "Vizzola", já faz vários anos. Por exemplo, um Bridgestone "Potenza" também é um tipo superior aos "plain vanilla". Agora, se as ruas daqui fossem de qualidade européia ou americana, não teríamos problemas com pneus comuns, que aliás têm um conforto de marcha melhor.
ExcluirTambém já tive problema com bolha. Exigi que o fabricante trocasse. Ele titubeou um pouquinho, mas logo percebeu que o Taleban é brincadeira de criança, visto o que estava disposto a fazer com ele.
ExcluirTomara que resolva o problema da série anterior que, quando instalado no FORD Fusion, esfarela com pouco mais de 20.000 Kms. O problema é comum e está em diversos foruns - inclusive americanos - do FORD FUSION. Sempre usei Michelin, mas depois da péssima experiência que tive com meu Fusion, fui forçado a ir para a Pirelli, que não apresentou problema algum. Em tempo, o problema não ocorreu só em meu carro e comc mesmo sempre esteve devidamente alinhado, bvalanceado e conduizido de forma civilizada.
ResponderExcluirTambém tive uma experiência parecida. Meus 4 pneus Michelin XM1+ rodaram apenas 28.000km até atingir o TWI - mesmo com rodízio, alinhamento e balanceamento feitos a cada 10.000km e dirigindo civilizadamente. Segundo a Michelin, esses pneus deveriam rodar, em média, 40% a mais que os pneus dos principais concorrentes (http://www.michelin.com.br/tudo-sobre-carros/mais-info/Michelin-Energy-XM1-quatro-vezes-mais-beneficios.html). Meus antigos Pirelli P3000 rodaram mais de 45.000km e ainda tinham borracha para gastar (só troquei porque estavam começando a ressecar pelo tempo de uso).
ExcluirSe os pneus não forem "tropicalizados", você terá problema. Esse é um caso em que um produto "made in Brazil" é melhor que os feitos lá fora. É fato.
ExcluirCoincidência ou não, esses pneus Michelin XM1+ eram "made in Colômbia". Talvez houvesse diferença na matéria-prima usada, no processo de fabricação ou no controle de qualidade. Ou ser apenas um lote com defeito.
ExcluirEstranho. Tenho um jogo de XM1+ 185/60 14 made in Colombia no meu Clio 1.6 16v e em 21.000 km de uso normal (rodízio feito com 15 mil) os pneus ainda parecem novos.
ExcluirAndré,
ResponderExcluirDava para ter certeza de que os pneus da marca concorrente estava com a mesma pressão dos Michelin?
Douglas, o processo de calibragem dos pneus foi feito na frente de um grupo de repórteres voluntários (não havia espaço para todos).
ExcluirTodo o tempo a Michelin tentou levar o teste em condições de igualdade aos dois carros para gerar uma base comparável de comportamento. Nisso ela foi muito transparente.
Bob
ResponderExcluirO que desaponta é não ter disponível para rodas com 15" de diâmetro, a Michelin vai perder muitos clientes com isso.
Como curiosidade, a Ferrari 250 GT Lusso, meu carro dos sonhos, usa rodas de 15" na dianteira e na traseira.
Idéia tola essa de que carro caro tem que ter "rodão".
Douglas
ResponderExcluirDe fato é desapontador não estar disponível medida com aro 15. É como um velho questionamento meu à indústria de pneus, por que não voltam a produzir radiais de Fusca e DKW, um simplório pneu 155/80R15, uma vez que ainda rodam 2 milhões de Fusca e 10 mil DKW.
Alguém poderia me explicar quais os benefícios da banda assimétrica?
ResponderExcluirO meu carro veio com o Goodyear Eagle Excellence (medida 195/55 R15) e está chegando a hora de trocar (aos 49.300 km ainda tem cerca de 1 a 2mm até o TWI)
Achei interessante o fato dele não cantar, mesmo patinando na arrancada. O lado negativo é que em 3 dos 4 pneus a banda de rodagem apresenta uma linha de emenda, defeito bem comum nesses pneus.
Estava pensando em comprar os michelin energy XM2, alguém tem opinião sobre eles? Achei os meus goodyear meio caros, na faixa dos 430~450 a unidade.
Abs
Danniel, a questão da banda assimétrica está ligada com a forma como a carga dinâmica do pneu se distribui pela banda de rodagem.
ExcluirQuando se faz uma curva, os 4 pneus são forçados a dobrar para o lado de dentro da curva, aumentando a carga pelo lado externo da banda nos pneus externos à curva e e pelo lado interno nos pneus internos. Porém, como na curva ocorre a transferência de peso, há muito mais carga nos pneus externos do que nos internos.
Na parte onde a banda de rodagem recebe maior carga é mais difícil para lâmina d'água entrar por baixo do pneu e gerar a aquaplanagem do que na parte com menor carga. Assim, essa parte da banda precisa de menor drenagem do filme de água, mas a maior carga também é beneficiada pelo aumento de área de borracha para melhorar o grip.
Assim, os pneus são desenhados de forma a ter maior drenagem pelo lado de dentro da banda de rodagem, e é por isso que ele tem marcado qual o lado de fora. Curioso que muitos desenhos ao trocarem de lado e inverterem o sentido de rotação tem o sentido das lamelas invertido, mudando o lado para onde a água é jogada, mas isso tem efeito mínimo no comportamento do pneu.
Por isso esses pneus possuem uma marcação de qual é o lado externo, independente se vai ser usado do lado direito ou esquerdo do carro.
Outra coisa curiosa é que quando um carro faz uma curva para a esquerda, a pressão maior fica pelo lado externo dos pneus esquerdos. Os pneus direitos por sua vez recebem a menor carga pelo lado externo, onde a drenagem da banda de rodagem é menor. Ali, com carga menor e drenagem menor a tendência de aquaplanagem é maior, porém, a participação na aderência geral do carro na curva também é a menor ali. Se o processo de aquaplanagem começar por ali, os efeitos sobre a estabilidade do carro também serão minimizados, o que torna o desenho assimétrico seguro mesmo nessa condição.
Aguarde que estou preparando um material a respeito.
Compre sossegado (veja acima).
ExcluirSempre tive uma duvida. Se em pneus assimétricos com essa mudança de lado onde a água é escoada teria certamente uma diferença no desempenho? Não acredito que tenha efeito minimo. Isso acredito que é o que os frabricantes divulgam pois para as lamelas ficarem iguais em alguns desenhos nos dois lados do veiculo, o fabricante teria que fabricar pneus para lado esquerdo e direito, ou seja, mais dispendioso.
ExcluirBoa iniciativa de apresentar marcas de pneus. Assim como são testados vários modelos de diversas fábricas, seria bom se tivéssemos mais matérias sobre os componentes que usamos em nossos carros.
ResponderExcluirMuito interessante a tecnologia aplicada neste novo modelo da Michelin.
Essa competição de quando dura mais um pneu eu não participo.
ResponderExcluirOs meus pneus dianteiros duraram cerca de 25 mil km, sem rodízio, não faço. Mas a troca foi feita aos 3 mm. E o carro sempre foi devidamente explorado nas curvas, quando só no carro.
Não vou rodar até os 1,6 mm pois além do risco no molhado, teria que dirigir mais lento. Nem mesmo deixar de curtir o carro pra economizar pneu.
André
ExcluirSábia decisão. Pneu com menos de 3 mm, só para veículos de tração animal (sentido real, e não figurado...)
Não se trata de competição de durabilidade. Trata-se de minimizar o custo de manutenção sem comprometer a segurança. Um jogo de pneus de boa qualidade não é barato, e uma família com orçamento restrito tem outras prioridades além de "explorar o carro nas curvas". Sempre trocamos os pneus no limite legal e nunca precisamos dirigir mais lento por isso.
ExcluirAnônimo 02/05/13 22:48
ExcluirAcho que a sua principal prioridade, não entrar em aquaplanagem, foi posta de lado, desculpe.
Anônimo 02/05/13 22:48
ExcluirIsso já é recomendação tanto de fábrica de automóveis quanto de pneu. Após ter essa informação, prioridade de um responsável por uma família deveria ser jamais usar pneu até o TWI.
Bob Sharp02/05/13 22:00 Ou seja menos que 2 cavalos de potencia rsrsrs....
ExcluirSou o Anônimo 02/05/13 22:48.
ExcluirBob: respeito sua experiência neste assunto, mas nunca tivemos problema com aquaplanagem por rodar com pneus até o TWI; caso contrário, seriam substituídos imediatamente, independente da altura da banda de rodagem.
André: um responsável por uma família deve zelar pela sua segurança em todos os aspectos e podem, sim, ter outras prioridades além de "jamais usar pneu até o TWI" - que, aliás, é o limite de rodagem segura definido pelos próprios fabricantes de pneus. Citando a própria Pirelli:
"O TWI é um recurso de segurança importante que permite mostrar facilmente quanta superfície de rolamento resta no pneu a ser utilizada. Barras de borracha estreitas são moldadas numa altura de 1,6 mm (2/32") na parte inferior das ranhuras da superfície de rolamento. Quando os desgastes da superfície de rolamento atingem essas barras, o pneu deve ser substituído."
(http://www.pirelli.com/tyre/br/pt/car/genericPage/all_about_tyres)
Anônimo 03/05/13 22:48
ExcluirNesse caso, tudo o que posso lhe desejar é boa sorte, que nada aconteça a você e sua família.
Eu acho que é mais um que veio contestar só por contestar, e obviamente nem segue que mesmo relata.
ExcluirSempre usei meus pneus até o TWI e nunca tive problemas de aquaplanagem. Talvez o fato de fazer rodízio regularmente e com isso ter sempre os 4 pneus com desgaste semelhante, mantendo o comportamento original do carro contribua. Outro fator é que sempre guio mais devagar no molhado, não sou como a maioria que pensa que é igual ao seco
ExcluirFernando,
ExcluirO jornalista e teatrólogo Nélson Rodrigues (1912-1980) dizia que temos que ter sorte em tudo na vida, até para comer um picolé. Espero que a sorte não o abandone.
Mas quanta ignorância de alguns leitores/comentaristas.
ResponderExcluirQuer dizer que agora se um jornalista for convidado para a apresentação de um automóvel ele vai ter que listar todos os concorrentes daquele veículos?
Se o fabricante do pneu afirma que realizou teste com a TÜV SÜD e a Dekra o jornalista tem que investigar a metodologia e se o teste foi justo? Se a calibragem era igual?
Ahh tenha paciência...
Estou pensando em comprar 2 pneus desses para o meu carro. Os dois dianteiros estão bem perto do fim... mas só vou poder trocar 2 de cada vez... devo montar os novos na frente ou os meia-vida na frente, com os novos atrás?
ResponderExcluirAnônimo 02/05/13 21:09
ExcluirNovos na frente, mas não ponha os usados atrás se estiverem com profundidade de sulco de inferior a 4 mm. Leia sobre o assunto no post http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/01/pneus-novos-na-dianteira-por-favor.html
Os pneus meia-vida tem mais de 4mm, sim. Minha dúvida maior é que são de um modelo inferior e de outra marca. Será que o carro não vai ficar instável, tipo, saindo de traseira?
ExcluirAnônimo 02/05/13 22:59
ExcluirNão vai, esteja certo, como esteja certo também que as possibilidades de aquaplanagem dianteira serão remotas.
É Bob, mas a Michelin gastou mais de 1 bilhão de reais pra desenvolver algo mais seguro e recomenda que sejam colocados atrás...
ExcluirNão afirmo que é o correto (ainda que seja como uso) mas que cria dúvidas cria, porque seu conhecimento não pode ser desprezado e existem defensores das duas práticas.
Kakamarsson
ExcluirMas a Michelin não diz que é perfeitamente seguro pneus com 2 a 1,6 mm de profundidade de sulco na dianteira – legamente utilizáveis, portanto –, diz? Eles não são loucos.
Sempre gostei da Michelin. Pneus ruins mesmo são pneus gastos e de procedência duvidosa, como os remoulds da vida...Mas creio que o principal é respeitar a originalidade e as pressões recomendadas.
ResponderExcluirUso atualmente em um dos carros o Continental alemão, medida 195/60 R16, rara aqui. Espero que a Michelin não se esqueça de mim e produza este ótimo lançamento nessa medida.
Mas como falou o Bob, a concorrência se mexe.
O pneu concorrente do teste era o Bridgestone.....rs
ResponderExcluirCom relação aos Michelin, acabei de montar no Voyage 1.8T um jogo dos MX2... que diferença absurda para os antigos Godyear NCT5... são mais macios, tracionam muito, mas muito melhor, são melhores em curvas, em frenagens e na chuva, é melhor em tudo.. já usei Pirelli, Godyear, Firestone e Michelin e para o meu uso, os Michelin sempre foram superiores.....
Bacana, muito bom post e assunto interessante !
ResponderExcluirRodei muito pra trocar os pneus do meu carro, dei sorte de achar pneus "verdes", alemães e om preço muito bom. Deveria ter desconfiado da esmola.
Felizmente os pneus não são problema, o carro melhorou bastante com eles, especialmente pelo menor ruído de rolagem, o problema foi a loja que me vendeu os borrachudos ter desalinhado tão porcamente a suspensão que a banda interna dos dianteiros estragou em 10 mil Km, sendo que o pneu deve durar uns 70 mil.
Dei sorte de achar outra empresa que faz um excelente alinhamento aqui na cidade.
Eu segui conselho do Bob Sharp, coloquei pneu novos na frente e deixe usado atrás com mais 4mm de suco. Mas rodei e bati meu carro. Problema não é aguaplanagem, mas falta de grip dos pneu velhos atrás aliado falsa sensação de bom GRIP que pneu da frente passa. Fica dica...
ResponderExcluirO problema foi você estar andando em velocidades maiores do que devia...
ExcluirPiloto,
ExcluirNão vou entrar no mérito e perguntar detalhes da sua rodada. Independente do carro, das condições do pneu, da marca do pneu, ou se estava seco ou molhado. Acho que a única coisa que você aprendeu é que todo conjunto carro + pneu tem um limite, você ultrapassou e rodou. O verdadeiro Piloto é aquele que sabe andar neste limite, sem rodar! Ou nunca assistiu uma corrida ou um treino para de corrida para saber que com pneus novos e na temperatura correta os pilotos obtém melhores tempos. O seu aprendizado não tem nada a ver com o conselho do Bob Sharp.
Piloto
ExcluirRealmente fica a dica – para quem não se importar em dar uma monumental aquaplanada e ficar sem controle direcional. Obrigado pela sapiência.
Piloto03/05/13 00:46 "Piloto" já ouviu falar da curva Tamburello?se não controlar a velocidade não tem pneu ou santo que segure o carro .
ExcluirConforme disse ali atrás, antes de trocar os meus dianteiros que estam com 3 mm, os coloquei atrás para uma viagem. Os traseiros passados à frente estavam quase novos, com 25 mil km e sem rodízio.
ExcluirPor isso acho muito estranho vc ter perdido controle.
Com todo respeito, isso nem deve ter ocorrido, vc veio contestar a opinião do Bob só por contestar.
André
ExcluirSabe que pensei nisso também?
Pneu era Michelin Pilot Sport, não vou entra mérito se estava rápido ou não, obviamente estava me divertindo. Mas como meu carro FWD é dianteiro 99% do tempo, com pneu gasto atrás esse equilibro diminui não sei especificar exatamente quanto, mas carro começa sair de traseira em curva de alta que é o mais perigoso. Tipo do comportamento que você não espera ou não está acostumado. Não vou entra em discussão com os mestres aqui, mas fica meu relato que é experiência vivida, não achismo ou leitura de internet. Prefiro tomar cuidado na chuva com pneu gasto na frente, sabendo das condições dos mesmo e zelando pela direção e velocidade, do que ter uma surpresa bem indesejável e muito mais perigosa no asfalto seco. Abraços.
ExcluirPIloto
ExcluirO fato aconteceu no seco ou no molhado?
Eu já andei com um Focus em track day (quero ver os sabichões que gostam de criticar falando de limite de velocidade agora) e tinha 4 pneus quase novos no carro. Sendo que 2 eram Bridgestone Turanza, que são um lixo, e 2 eram Michelin Pilot Primacy. O track day aconteceu em JPA em dia de chuva. Os Michelin mais aderentes montados na frente realmente proporcionavam ótimas frenagens, só que toda vez eu entrava na curva acreditando no grip dianteiro e quase perdia a traseira do meio da curva pra fora. Inclusive cheguei a rodar 2x e desisti da brincadeira por precaução. O carro fica um lixo com pneus piores atrás. Em ambiente controlado tudo é festa, agora imagino na estrada...
ExcluirA Michelin recomenda que se use sempre 4 pneus de mesma marca e modelo, e que se use os mais novos atrás. Na configuração de pneus diferentes no mesmo carro, NUNCA usar pneus diferentes no mesmo eixo, e montar os menos aderentes na frente.
Recomendações do fabricante. Mas tem sempre quem acha que entende mais que o fabricante...
Eu aprendi e recomendo sempre os pneus melhores na traseira. Por que? Porque, levando-se em conta as piores condições possíveis, aquaplanar numa curva com a dianteira é menos ruim do que com a traseira. Aquaplanar numa reta a tendência é continuar indo reto, já na curva não tem jeito: o eixo que perde a aderência vai desgarrar! E aí, pior se for o traseiro.
ExcluirE claro, questão de segurança, quem está com pneus ruins, esqueça de querer pilotar. É tocar na maciota e fim de papo, especialmente no molhado.
A credibilidade já caiu quando chamou os Turanza de lixo, isso é coisa de filósofos de pneus da internet. Quatro pneus novos, desgarrar, e colcocar a culpa nos pneus...
ExcluirAnônimo 3/05/13 21:44
ExcluirSe o fabricante se vale do limite legal de profundidade de sulco de 1,6 mm (1/16 pol.) para dizer que tudo bem – ou, se escorando na norma, não diz que se deve evitá-los –, ele não é louco de dizer que pneus próximos do limite de uso podem ser colocados na traseira combinados com novos na dianteira. Mas seria dar um tiro no pé se recomendasse trocar os pneus quando atingissen 4 mm ou 3 mm, passando ao consumidor imagem de pouca durabilidade. Tenha certeza de que vem daí a recomendação de novos atrás. Lembre-se que a GM brasileira recomenda não ir além de 3 mm.
Bob, a Ford europa (li no site português) também recomenda 3 mm. A Continental também - inclusive tem um modelo de pneu com a marcação de 3 mm pra facilitar - certamente eles contam com a inteligênica do consumidor (até porque é uma marca alemã) para que isso signifique segurança e não que o pneu dura pouco.
ExcluirAndre
ExcluirNão sabia, boa informação. Aqui recomendo 4 mm, pois drenagem de estrada não é exatamente o forte das nossas construtoras...Em Interlagos, ainda não conseguiram acabar com o "rio" da curva do Sol!
Meu carro veio calçado com Continental de fábrica, e até hoje (15 mil km rodados) não tive problema nenhum e sequer os ouvi cantar, e olha que não poupo em curvas, dada a ótima estabilidade do bichinho (Fiesta Rocam). Mas ouço tantos elogios aos Michelin que cogito na troca dos pneus experimentá-los.
ResponderExcluirTem modelos da Michelin que encontramos nas lojas por preços atrativos mas que não estão disponíveis no site da marca como produtos disponíveis em nosso mercado. Por ex: Energy XM2 Xgreen com apenas 2 sulcos (canais), esse modelo não há nada no site... O Energy XM2 que esta disponível no site da marca tem 3 sulcos(canais).
ResponderExcluirMichelin,Bridgentone e Continental excelentes pneus, se um dia tiver um carro com aro 16 esse Primacy 3 será o escolhido.
ResponderExcluirUtilizo Michelin XM1+ 185/70 14 H no meu carro. Não é pneu voltado para desempenho, mas são EXCELENTES. Gosto de andar (bem) rápido em estradas e nunca me causou nenhum susto. Nem mesmo em piso molhado. São muitos bons mesmo. E na buraqueira da cidade, continuam perfeitos.
ResponderExcluirAntes utilizava Firestone, mas os troquei antes de chegar ao TWI, devido à "não segurar nada", tanto no seco quanto no molhado. Isso faz 25mil km. Desde então, parece que comprei outro carro. Os Pirelli P7 do outro carro de casa também são uma tristeza.
Michelin são mais caros? Sim. Um pouco. Mas basta procurar que dá pra encontrar Michelin por um preço legal. E outra. Tem lugares que aceitam pagamento em 10 parcelas. Não há motivo para utilizar pneu ruim e passar por apuros.
Marco
Pronto, valeu muito o alerta. Já vou colocar na minha planilha de gastos a despesa futura parcelada de compra de 4 pneus novos para meu carro que vai completar 40 mil km, e justamente vou trocar antes de viajar de férias pra pegar estrada. Agradeço pelas valiosas dicas e comentários. Roberto Mazza
ResponderExcluirParabéns pelo artigo!
ResponderExcluirFaltam boas informações sobre pneus.
Já usei Michelin Energy XM1 no meu antigo Gol G3. Na época (2009), a Michelin dava 70.000 Km de garantia, com revisões a cada 7.000 Km. Rodei uns 20.000 Km com eles, antes de vender o carro, e estavam em excelente estado, além de proporcionarem um rodar mais macio e confortável que os Cinturato P4 de fábrica.
No meu atual Logan, substituí os Firestone Firehawk 700 dianteiros por 2 Continental ContiPowerContact. Queria os Michelin Energy XM2, mas estavam em falta no mercado aqui em BH, e tinha urgência na troca.
Até agora (uns 3.000 Km), estou gostando do resultado. O rodar é mais macio e silencioso, só não está melhor pq os traseiros ainda são os Firestone. Achei interessante que o Continental tem 3 canais contra 2 do Michelin XM2, além de ter uma espécie de TWI específico para pisos molhados (detalhes em http://www.conti.com.br/www/pneus_br_pt/temas/passeio/power_contact/master_power_pt.html?page=3).
Abraço a todos!
César
Reynaldo. Estou convencido que a fama da Michelin, da Yokohama e da Continental não se deve somente à propaganda; a final são pneus que equipam carros de luxo. Gostaria de relatar minha experiência com o pneu Federal (Federal é um fabricante CHINÊS) modelo SS 535 medidas 195 55 15 (pneu direcional). Antes de optar por este pneu CHINÊS, pesquisei os parâmetros treadwear do P7, comparei e constatei que os parâmetros do Federal eram excelentes. Alguns meses após optar pelo Federal e passando por uma terrível tempestade na linha amarela aqui no Rio de Janeiro, resolvi testá-los pois, devido ao forte temporal e por ser madrugada, a via estava totalmente vazia. Estava a 100 Km/h e havia no mínimo dois dedos de água na pista, sob intensa chuva (provavelmente, a mais forte em 2011). Aproximei-me do lado direito e virei 1/3 de volta para a esquerda. Estava esperando que o carro ficasse sem controle e deslizasse para frente sem atrito. Para minha surpresa, o carro obedeceu fielmente. Em sequência, repeti o teste mais duas vezes, com êxito. Após dois anos e quatro meses (30.000 km rodados) irei substituí-los, pois não dei a atenção devida ao alinhamento e dois deles já não passam em vistoria. Estou há alguns meses procurando o SS 535, mas não os encontro em loja física aqui no Rio. Possivelmente colocarei quatro Phanton da Pirelli, que encontrei por 195,00 (mesmo preço de cobrado em outros modelos de fabricantes Chineses, como o Fullway que inclusive tem o diferencial de ser assimétrico), mas receio não terem o mesmo desempenho do Federal SS 535 CHINÊS. Confesso que gostaria mesmo é de colocar quatro T1R da Toyo, não exatamente pelos parâmetros, mas pelo desenho. Entretanto, não encontrei o T1R na medida 195 55 15. Alerto para não fazerem o mesmo teste que fiz, pois refleti e percebi que estava colocando minha vida em risco.
ResponderExcluirTenho duas experiências com pneu Michelin. Uma delas com o MXM Energy equipado originalmente em um Ford Fusion, que apesar da alta durabilidade de 70 mil km, se despedaçaram literalmente obrigando-me a troca-los antes do fim da sua vida útil. Apesar da má impressão causada pelo fato, além do desgaste irregular apesar das manutenções , quis manter a marca e o modelo especificado originalmente pela Ford. Foi quando descobri que o modelo de pneu havia sido descontinuado e optei pelo Pilot Primacy 2. Notadamente um pneu que proporciona mais conforto rodagem ( idiossincrasia da marca) porém muito barulhento. Mas as qualidades se sobrepõe aos defeitos.
ResponderExcluirEstou usando atualmente um jogo de michelin pilot primacy hp, o antecessor do primacy 3, não gostei dos pneus, macios demais, suas bordas são muito molengas.
ResponderExcluirO que gostei:
- Ótimo para cidade pela maciez;
- Pode-se usar umas 3 libras a mais q o carro continua macio
O que não gostei:
- Ruim de estabilidade direcional;
- O carro acima de 100km/h bamboleia demais;
Espero que no primacy 3 a história seja diferente.
Já está à venda?
ResponderExcluirAqui no Mato Grosso a melhor opção custo-benefício são os pneus Continental, pois além de tecnologia de contato na banda de rodagem ainda tem a estrutura das laterais mais reforçadas, garantindo maior resistência à estradas com buracos como grande parte das estradas que temos por aqui! E por incrível que pareça, mesmo que sejam pneus desenvolvidos pela Mercedez e BMW´s - pneus de alta performance - são baratos...
ResponderExcluirExperimente usar pneus Continental... pneus macio, de boa durabilidade e uma estabilidade que dápau em qquer outro pneu e mesmo por ser de borracha mais macia, tem laterais mais reforçadas...
ResponderExcluirSão pneus desenvolvidos por Mercedez e BMW em carros de características quase iguais ao Fusion...
Respondendo aí para M. Greg. Pode ter certeza, vc vai se convencer quando colocar em seu carro o primacy 3. Baita pneu que atende as mais variadas exigencias e principalmente no tocante a segurança, que isso é fundamental.
ResponderExcluirTenho que comprar 04 pneus para o meu vectra gt, to na dúvida entre o continental power 205/55 r16 R$ 356,00 e o bridgestone poteza III R$ 365,00. Qual deles é o melhor?
ResponderExcluirRoberto,
ResponderExcluirPor questão de ética, o AE não recomenda produto, a menos que num comparativo o resultado indique naturalmente, na conclusão, eventual superioridade de um sobre outro. Mas fica a sua pergunta para leitores opinarem.
Ok. Obrigado
ResponderExcluirVocês então teriam algum comparativo entre os dois pneus ( continental power x potenza gIII 205/55 r16 ) quanto a questão de durabilidade ( maior km rodado )?
ResponderExcluirMeu Sandero rodou 60 mil km com os pneus originais (Goodyear) sempre oferecendo ótimo desempenho. Sempre fiz as revisões na fábrica e eles foram calibrados com nitrogenio. Ficaadica pra quem quer segurança e durabilidade.
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