End eletrônico:edita@rnasser.com.br Fax: +5561.3225.5511 Coluna 1813 30.abril.2013
Etios equipado substituirá o Corolla mais barato? (foto Autoblog.ar) |
Etios deixa
a pobreza e assume o luxo
O Toyota Etios
não é apenas um bem econômico durável empregado em transporte individual. Tem
função maior: é objeto vivo de pesquisa para saber se os compradores
brasileiros abrem mão dos cuidados decorativos e dos itens de conforto, em
troca de preços contidos.
Ao lançá-lo, a
Toyota não tabulou tais resultados, mas constatou estar embriagada de
entusiasmado à hora de colocar preço no seu produto de entrada. A combinação
entre a continência em confortos, a economia na decoração, e o preço não convenceram
os compradores. Em especial quando comparado, por conteúdo, sensações e por
preço com a novidade do Hyundai HB20 e veículos de maior porte, como o Citroën
C3. Foi preciso frustração de vendas, protestos dos revendedores, e alguns
palavrões em intraduzível japonês para que o pessoal da Toyota local caísse na
real. E a retomada das vendas, contou a Coluna, se fez por redução de preços,
aplicação de algumas melhorias visuais e táteis, criação de mecanismos de
financiamento capazes de mensalidades de R$ 450, apresentadas como de R$ 15 ao
dia – como ouvi ao final de um almoço brasiliense: “três Nespresso pela prestação
diária? George Clooney que me perdoe, mas estou nesta.” (o ator norte-americano é coroa
propaganda da Nespresso). E inexplicavelmente está, pois dito
cidadão anda em Mercedes e tem mais carro que gente em casa.
O Toyota Etios
não é para o Brasil, mas para a Índia, mercado peculiar onde o carro mais
vendido é um antigo Suzuki, o Marutti 800, e ainda se produz um Morris dos anos
50. Assim, simplificado, veio para o Brasil sem as adaptações mínimas à mudança
da posição do volante – na Índia, à direita. Daí, saídas de ventilação ficaram
para o ocupante do banco direito, agora o passageiro. Lembra o Omega
australiano, com processo de igual desapreço ao consumidor, comandos do rádio
invertidos, e freio de mão ao lado do banco do passageiro...
Os esforços da
Toyota para reassumir a liderança mundial em produção e vendas não permitem
escriturar fracassos, em especial num mercado de excepcional rentabilidade,
como o brasileiro. Assim, para não ver o indiano micar, baixou o preço, melhorou condições
e, segunda parte, melhorará o produto. O mico acelerará mudança estética,
encurtando a vida da atual modelia.
Em parte já o
fez. Preparou fornada inicial, separou duas unidades e mandou-as para a
Argentina, onde apresentou a funcionários e fornecedores – a foto foi tomada
por um paparazzo do
Autoblog, coluna buenairense de automóveis.
A versão de
topo, sedã, 1.5, XLS, tem revestimento interno e tapetes de melhor qualidade –
uma das queixas -, volante revestido em couro, abrigando comandos para áudio.
Em segurança oferece de série duas almofadas de ar, freios ABS, cintos de
segurança com pré-tensionador.
Na Argentina
deverá substituir a versão mais barata do Corolla, o XLI. Mas aqui a assessoria
de imprensa da Toyota desmente e explica, a diferença de preços, uns R$ 15 mil,
não justifica a troca mercadológica. Parece razoável, exceto pelo fato de não
ter explicado por que a montadora mandou blindar 12 destes automóveis e
destina-los-á a executivos grados de sua direção, usuários de Corolla.
Executivos Junior não têm direito a carro blindado.
Se há dúvida,
acabará em junho, 18, dia da imprensa no Salão do Automóvel em Buenos Aires,
onde serão apresentados os Etios melhorados para resgatar mercado através do
respeito aos consumidores.
Resultados de
acidentes de trânsito direcionaram a Michelin em busca de um pneu para garantir
maior estabilidade, capacidade de frear, sem perder características de rolagem.
Fez o Primacy 3 e iniciará vendê-lo nos EUA neste mês. O número aposto ao tipo
indica suas três características principais: frear, fazer curvas, não agredir o
meio ambiente.
A empresa
francesa garante, o Primacy 3 tem qualidades capazes de salvar vidas: comparado
com concorrentes, em piso seco, pára 3 m antes; em piso molhado, 4 m; e mantém-se
estável mesmo sob condições adversas. Diz, a responsabilidade pelos resultados advém
da combinação de duas tecnologias, a Stabiligrip,
para pisos molhados, e a Flexmax,
maximizando a área de contato com o solo. Será feito em Itatiaia, RJ, em aros
de 16 a
18, e equipará o vizinho Peugeot 308, natural de Porto Real, seu primo
argentino Citroën C4, e o Ford Focus. Haverá também para reposição e mercado
não original.
A diferença
A Michelin criou o pneu radial, aumentou os índices de aderência, incorporou a flexibilidade das bandas laterais como elemento dinâmico da suspensão. Revolucionou o pneu, aumentou a segurança, aumentou a média horária nas corridas.
A Tabacow foi
pioneira no Brasil em fazer tapetes, e tinha um slogan primoroso: “fez o primeiro, faz o melhor”.
Fosse eu CEO da
Michelin ligaria amanhã cedo para sua agência de propaganda para perguntar
por que tem que saber disto através da Coluna
De Carro por Aí, e por que ainda não negociou com a Tabacow a cessão de uso.
A sintética mensagem daria o recado neste momento, quando os maiores
concorrentes dos fabricantes de pneus aqui instaladas não são os fabricantes
de pneus aqui instalados, mas os integrantes da salada mista de marcas e
origens desconhecidas que confunde o mercado.
Primacy 3. Pára antes e faz curvas no molhado |
Chute
para ganhar um Crossover Lifan
Chinesa Lifan – que produz aqueles
carrinhos parecendo uns Mini genéricos – está de volta ao Brasil, diretamente,
após romper seu acordo de representação com o grupo Effa.
Quer marcar o retorno com elegância,
fazendo-o através de seu produto topo de linha, o crossover X60.
Processo interessante, colocou um
envelope com o preço dentro de uma unidade, e lança concurso através da
internet. Inscritos no sítio da Lifan palpitam sobre o preço do veículo. O que
acertar, ou o mais próximo, leva o automóvel ou R$ 42.300. Aos 13 de maio
reunirá palpites, apurará os mais próximos, fará novo levantamento entre seus
autores, conferirá com o valor previamente anotado no envelope guardado no
automóvel, apurará o vencedor.
Dia seguinte, à noite, durante a
apresentação do automóvel à imprensa, em Punta Del Este, Uruguai, anunciará
como parte da mecânica do lançamento.
Para concorrer o interessado deve ter
mais de 18 anos, e dar um palpite por CPF. Se preencher pesquisa, mais um –
cresce 100% em chance.
Conselho ? Não tome o número como topo. Ele é o
valor líquido, sem a comissão do revendedor.
O X60 é um automóvel alto, motor 1.8,
tração dianteira. Concorrente de Renault Duster 1.6, Ford EcoSport, Chery Tiggo
com tração 4x2.
Lifan X60. Palpitou, acertou, levou |
Roda-a-Roda
Pois é – Você imaginaria um Jaguar, entre o classudo e o performático,
com motor de quatro cilindros? Heresia a Nossa Senhora do Pé Embaixo? Ou oração a St Andrews do Bom Mercado?
São Ford – Quem permitiu a leniência foi a
Ford, disponibilizando motor 2.0, 4 cilindros, 16V com abertura variável,
injeção direta e turbo, mandando as vibrações de 240 cv de potência ao córtex
do condutor.
Regra – A pasteurização da indústria, insana
peleja para garantir lugar na fila da sobrevivência, não permite muitas
alegorias, como cada fábrica ter motor próprio ou exclusivo. Redução de custos
e aumento de vendas exigem associações entre marcas, e compra de propulsores a
outras.
Mercado – Jaguar e Land Rover mudaram motores
sem mudar os motores. Com novos Ford, criaram variáveis: V8 5.0 Supercharger – sobrealimentador tocado pelo virabrequim
– e 470 a
550 cv.
Menos, mais – Nos esportivos Jaguar aplicou o V6
Supercharged 340 cv, e o citado 2.0T – é o EcoBoost do Ford Fusion. Com as
variações, pequena diferença de rendimento, distância suprida pelo grande
torque levado às rodas traseiras via transmissão automática com oito
velocidades. Anda quase igual, gasta, emite e em custos, menos 15%. E, quer a
Jaguar, a mudança e a opção XF 2.0T irão ao altar dos lucros abundantes.
Japão – Toyota lança nova geração do RAV4. A versão com alguma
coerência, 4x4, transmissão automática, motor 2.0, 150 cv custa R$ 115 mil.
Subaru XV, construído sobre o novo Impreza, mesmas cilindrada e potência, mas
câmbio CVT e comportamento dinâmico incomparavelmente superior, R$ 110 mil.
Ocasião – Para fomentar vendas do modelo Giullieta, na Itália a
Alfa Romeo oferece o câmbio sequencial TCT, seis velocidades, sem custo.
Financiamento incentivado preço sai de € 15.900 E, uns R$ 43 mil.
Ajuda – Terá apoio publicitário, no sexto filme Velozes e Furiosos, a ser
lançado em Londres, maio, 17.
A série, curiosamente extensa, tenta somar preparação de
motores com alta velocidade, muito barulho, pouco braço, menos cérebro.
Em torno – Fiat Automóveis testa em estradas
mineiras pequenos grupos de Alfas Mito e Giulietta. Responsável por Fiat e
Chrysler para a América Latina, as avaliações também visam Chile e Argentina.
Aqui – E também o nacional, para reabrir o
caminho do retorno da marca no próximo ano.
Aliás – Quem gosta de Alfas adorará o artigo
de Jeremy Carlson em Quatro Rodas.
Ácido, tem vontade de todo alfista:
assumir a presidência da empresa e mandar fazer carros bons, bonitos, tração
traseira, motor com carburadores ...
Dernier – Não está escrito em emblema, mas a
venda promocional dos Citroën C4 Pallas a R$ 49.990 indica, é tipo última
série. A empresa demarrou limpar o estoque para reduzir o estoque de
convivência com o novo C4.
Mudou - Automóvel completo em conforto e
segurança, transmissão manual 5 velocidades. Opção automática, sequencial,
quatro marchas, R$ 52.990. O sucessor, anunciado pela Coluna será o Loundge – na China e na Argentina C4L.
Lançamento no Salão do Automóvel em Buenos Aires, junho, 18. Preço aqui, uns R$
57 mil, R$ 58 mil, por aí, versão manual 6-velocidades.
Criatividade – A Ford, que bem navega em redes sociais,
criou ação no Facebook: aplicativo instiga participar de vídeo contando como
seria passar 24 horas com o novo Fiesta. Divertido. Participe em www.newfiesta24horas.com.br
Consumidor – Champion, revenda Peugeot em Brasília, dá passo em
direção ao consumidor: comprador de seminovos tem um ano de reparos grátis em
mecânica e elétrica; assistência grátis no DF e, se não gostar do carro, pode
devolver em três dias.
Milhão – HTTP://maharpress.blogspot.com.br/, o blog do
jornalista JR Mahar, superou um milhão de visitas em 31 meses de operação.
Resultado esperado. O mundo loucomóvel do Mahar é bom em assuntos, análises,
curiosidades.
Aniversário – Cumpre 42 anos o Clube do Fordinho.
Sede em S Paulo, espectro nacional. De seus 545 associados há número
significativo em 145 cidades e 20 estados.
Exemplo - Bom clube. Muita ação, pouca
política – daí romper com a Federação Brasileira de Veículos Antigos. Sede
própria, muitas viagens nacionais e internacionais, prestação de serviços,
orientações, informações, venda de peças locais e importadas, sítio ativo e
atrativo, em especial nos classificados de veículos, peças e serviços.
Placa Preta – O rompimento com a FBVA não impede
examinar e expedir Certificados de Originalidade para enquadramento como Veículo de Coleção identificado
pela Placa Preta. Ao
contrário, referência de seriedade, expediu quase 1.000 certificados. Curioso?
www.clubedofordinho.com.br
Retífica RN – Disse a Coluna passada a Argentina não produziu o
Uno. Atento leitor do bom blog
Autoentusiastas, protesta. Está certo. Não com a morfologia registrada por
nosso cérebro, mas versão 4-portas, a CSL.
Gente – Luiz
Moan, 57, economista, a cara do automóvel. OOOO Diretor de relacionamento
governamental da General Motors, presidente da Anfavea, associação das
fabricantes de veículos. OOOO Tem desafio, mostrar que o
automóvel nacional, lucrativo e caro, oferece vantagens para a sociedade em
geral. OOOO Carlos
Frederico de Oliveira e Silva Carvalho, o Fred,
jornalista, retorno. OOOO Quase
30 anos após volta à Anfavea para criar cara dinâmica para o grêmio. OOOO Marco Piquini, também jornalista,
blogueiro. OOOO Ex-diretor da Iveco, saiu,
montou o blog My God is Rock n’Roll http://mygodisrocknroll.sobh.com.br.OOOO Wolfgang Sauer,
empresário, passou. OOOO Foi o presidente da Volkswagen cujo
comportamento falava pela indústria. Fez a ponte da mudança de produtos, do
Passat ao Santana, exportou para o Iraque trocando Passat por petróleo,
mandou Voyage aos EUA. OOOO Um abre-caminho, fazedor,
sedimentador de idéias, um grande camarada. OOOO
A coluna "De Carro Por Aí" é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.
Como curiosidade: o preço de um Toyota Corolla XLi na Argentina, com a cotação do peso na data de hoje, é de R$ 41.420,00 conforme o site abaixo: http://www.autocosmos.com.ar/catalogo/vigente/toyota/corolla/18-xli/152610
ResponderExcluirBrasil, um país de tolos...
ExcluirO endereço correto é do site é http://mygodisrocknroll.soubh.com.br
ResponderExcluirCaro autor, acho que houve um engano, pois o que a VW trocou por petróleo foi o Passat e não o Santana, s.m.j.
ResponderExcluirAbraço
Carlos
Porto Alegre/RS
Carlos,
ExcluirSim, um lapso de memória, já corrigi eu mesmo. Obrigado em nome do Nasser.
"Etios equipado substituirá o Corolla mais barato?".
ResponderExcluir???
Assim, simplificado, veio para o Brasil sem as adaptações mínimas à mudança da posição do volante – na Índia, à direita. Daí, saídas de ventilação ficaram para o ocupante do banco direito, agora o passageiro. Lembra o Omega australiano, com processo de igual desapreço ao consumidor, comandos do rádio invertidos, e freio de mão ao lado do banco do passageiro...
ResponderExcluirRoberto Nasser disse uma groselha daquelas ao falar das adaptações do Etios para o Brasil. Sim, as saídas de ar centrais dele são empilhadas do lado direito como se pode ver nesta foto do painel da versão brasileira, mas no indiano elas estão do lado oposto de onde estão no brasileiro, o que significa que sempre estarão longe do motorista e obrigando-o a se inclinar para mexê-las. Note-se também que o painel Filizola inverte a posição dos instrumentos conforme a mão de direção adotada. Logo, as adaptações para mão de direção foram até mais extensas do que parece, mas foram adaptações para deixar o que já estava ergonomicamente errado adequado para uma determinada mão de direção.
Fossem as saídas centrais de ar do Etios em um mesmo nível em vez de empilhadas, não haveria qualquer adaptação para mão de direção nesse quesito e só teríamos mesmo a inversão de posição de instrumentos do Filizola. E já que o Filizola fica em uma posição superior do painel montado em peça específica, nada impediria que se fizessem mostradores decentes e localizados na frente do motorista, com a vantagem dos instrumentos já estarem elevados, tal qual em um 208.
Há adaptações no Etios em relação ao indiano? Claro que há, como os encostos de cabeça reguláveis e o uso do mesmo banco traseiro do hatch indiano aqui também no sedã, dotando-se assim de rebatimento do banco traseiro também em três volumes. Porém, como já dito antes, as adaptações para mão de direção foram mais extensas do que o colunista está querendo dizer, apenas tendo sido feitas erradamente, conforme descrito.
Não vão mudar o painel do Etios???
ResponderExcluirLi em diversas publicações, que o Etios 1,5 hatch é superior ao sedã em dirigibilidade e comportamento.
ResponderExcluirAí eu pergunto: - Será que esse sedã tem condições de se apropriar da vaga do Corolla CLI, que apesar de ser espartano da conta do recado direitinho?
Excelente coluna! Já dei meus palpites pro X60 semana passada.
ResponderExcluir"O Toyota Etios não é para o Brasil, mas para a Índia, mercado peculiar onde o carro mais vendido é um antigo Suzuki, o Marutti 800, e ainda se produz um Morris dos anos 50..."
Exatamente por isso a Toyota trouxe o Etios oras. Aqui no Brasil é vendido até hoje a Kombi, e até pouco tempo atrás o carro mais vendido era um de concepção mecânica da década de 80. Porém foi de muito mal gosto a Toyota querer enfiar goela abaixo dos brasileiros esse produto caro e de extremo mal gosto.
"Porém foi de muito mal gosto a Toyota querer enfiar goela abaixo dos brasileiros esse produto caro e de extremo mal gosto."
ExcluirSim. Principalmente quando eles oferecem em outros mercados o Yaris.
Acredito que se o preço iniciasse entre 26~27 mil e a versão topo por menos de 37 mil....ficaria bem interessante em custo beneficio. Mas com o preço atual, há opçoes melhores no mercado.
Excluir"Assim, simplificado, veio para o Brasil sem as adaptações mínimas à mudança da posição do volante – na Índia, à direita. Daí, saídas de ventilação ficaram para o ocupante do banco direito, agora o passageiro."
ResponderExcluirInverdade. A versão de "mão inglesa" tem as saídas de ar também espelhadas para o outro lado.
Acho engraçado alguns especialistas tentarem falar bem do que é bizarro. Para nosso mercado, o interior do Etios É bizarro. Do ponto de vista de design e ergonomia idem.
O trem de força parece ser bem competente.
Eu também acho engraçado esse pessoal que tenta racionalizar o que é ruim. Você vê que a ergonomia daquelas saídas empilhadas é ruim, você vê que elas acabam por concentrar o ar mais um lado do que outro, mas mesmo assim vem alguém dizer que elas seriam boas.
ExcluirSão os mesmos que vêm dizer que não é ruim aquela enorme invasão das caixas de roda dentro do habitáculo de qualquer carro da GM de plataforma 4200 (mesmo que não possam ficar com a perna esquerda adequadamente acomodada nos longos períodos de estrada em que se vai ficar sem trocar marcha), que não é problema a Kombi não ter plataforma de carga plana ou que os veículos sobre a plataforma do Palio de primeira geração não teriam um grave problema de distribuição do ar refrigerado por terem as saídas de ar muito baixas. É o tipo de gente que precisa ser do contra porque não consegue arrumar justificativas racionais para defender argumentos a favor de um produto que já tem concorrentes bem melhores e a mesmo preço ou mesmo menor.
Sinceramente, acho muito boas as saídas de ar desse jeito, pois permitem direcionar ar para o motorista sem que o vento fique gelando a mão...
ExcluirAnônimo 03/05/13 19:48
ExcluirSe sua mão direita estiver suada (em caso de calor ou eventuais transtornos nervosos) ou gelada (caso se esteja no inverno), você vai achar as saídas empilhadas horríveis para a tarefa de secá-la ou aquecê-la.
É, Toyota, não teve jeito: vai ter que dar uma melhorada no Etios. E nem adianta mexer em outras coisas, se não mexer neste painel.
ResponderExcluir"Etios substituirá o Corolla mais barato?"
ResponderExcluirOu melhor, Etios mais caro substituirá o Corolla mais barato.
Próximos capítulos: Celta substituirá o Cruze mais barato.
Ka substituirá o Focus mais barato.
...
Já tinha lido Roberto Nasser algumas vezes na Webmotors , mais um fera no AE ,agora São Ford foi a melhor.
ResponderExcluirOff-topic:
ResponderExcluirCaso achem por bem postar, recomendo para quem ainda não tenha visto, os espetaculares, imperdíveis mesmo, documentários de Jean Manzon, que podem ser vistos no "Youtube", bastando que se digite "Jeanmanzonfan" na barra de procura. Fica também meu agradecimento à "Dana", pela louvável iniciativa de patrocinar o restauro desses filmes. A memória do país agradece! Divirtam-se.
Com certeza...
ExcluirVerdadeiras preciosidades estão ali.
Quando vi o filme em que retrata o interior da fábrica da Vemag, em pleno funcionamento, fiquei emocionado.
Tenho um carinho muito especial pelos DKWs.
Roberto Nasser, quantas vezes já afirmaram e isso já foi discutido e esclarecido a muito tempo na imprensa automotiva, o painel do Etios não é "só mudar a posição da direção" pra contenção de custos. Os moldes entre o modelo indiano e brasileiro são totalmente diferentes, ou seja, são "espelhados" entre si, invertendo se todas as posições da saída do ar e do painel de instrumentos. Isso já foi discutido milhares de vezes por aqui na imprensa de forma geral, inmclusive aqui no AE. Além disso, quem irá ocupar o Corolla de entrada não será o Etios "luxuoso", mas sim o Toyota Vios, um carro superior ao Etios.
ResponderExcluirSegundo sites automobilísticos internacionais, o Etios receberá "full model change" (mas mantendo motores e plataforma) em 2014, dois anos antes do planejado quando do lançamento em 2011.
ExcluirO ruim é que se o modelo ficar muito atraente, vai custar bem mais caro tb (eu já acho o modelo atual com preço desproporcional), tal como Corolla (mais caro que seus concorrentes direto).
ExcluirMe lembro quando foi exportado o Voyage com o nome de Fox ,mas com modificações. Que coisa ,parece que foi ontem.
ResponderExcluirBasta assistir um dos primeiros batman, acho que 1989, (aquele com o batmóvel feito na GM, com uma turbina enorme na frente e no comprimento do carro) pra ver um monte de fox sendo destruidos pelo mesmo nas ruas de Gothan city.
ExcluirMuito bem vindo Sr. Nasser. O senhor também faz parte desde sempre da minha galeria de mestres. A saber: Expedito Marazzi, José Luiz Vieira, Emilio Camanzi, Bob Sharp, Fernando Calmon e Jose Roberto Nasser.
Além dos que convivi, Dr. Gurgel e Boris Feldmann.
Luiz CJ.
Uma Parati também apareceu em um episódio do Arquivo X.
ExcluirAgora que a Toyota já errou, pode ser que um face-flift no Etios logo no primeiro ano de fabricação só vai servir para "queimar" ainda mais a imagem do modelo. Se bem que quando o primeiro Honda Civic nacional, lançado em meados de 98, mudou a traseira já para a linha 99, ninguém falou nada e muitos nem notaram. Hoje Civic nacional com a primeira traseira é raridade...
ResponderExcluirE os primeiros corolla, com faróis tipo o vw polo. Acho que só eu gostei. Não venderam nem 100 unidades.
ExcluirTem uma corolla SW com essa frente à venda, parece um subaru, hehehe.
Luiz CJ.
Olá Nasser otimas reportagens ! Até que enfim uma luz no fim do tunel para o etios ! Tomara que mudem o famigerado painel alvo de 90 % das criticas ! E ai Sr. Bob como sei que você lê todos os comentários me tiraria uma duvida ? Sou de pouso alegre sul de minas e hoje vi aqui na cidade um golf mk7 branco lindo com uma faixa vermelha na grade frontal e placas verdes será que estão testando o danado ja por aqui em terras tupiniquins ? Ta sabendo de algo a respeito ? Obrigado e parabéns ao blog .
ResponderExcluirFabiano
ExcluirSilêncio total a respeito de Golf VII, mas eu não me surpreenderia se o fabricassem em S. José dos Pinhais. Estou com um atual (Geração 4) em teste e continua surpreendente, mesmo com motor 2-L de apenas 120 cv. Post daqui a alguns dias.
O Golf-IV é um excelente carro. Muito desatualizado para o que custa (mais caro que um Focus!), mas isso é um enorme problema para a fábrica, cujo produto vai desaparecendo da mídia, e, em seguida, da cabeça do consumidor. Não é necessariamente um problema para o consumidor, que sempre pode contar com uma variedade maior de opções na hora da manutenção (mais fornecedores independentes, mais carros em desmanches, menor chance de achar uma concessionária sem peças). Principalmente se a pessoa compra VW pela fama, é algo a se considerar...
ExcluirÉ bom a Toyota remodelar o interior do carro, em especial o painel, e agregar mais itens, especialmente os óbvios como retrovisores elétricos. O exterior nem precisa muito, é só não querer incrementar com aqueles cromados monstruosos.
ResponderExcluirEnfim, para quem disse que não ia brigar em preço, a Toyota levou um belo susto e tem que recorrer à campanhas ridículas como "XX reais por dia".
Etios equipado substituirá o Corolla mais barato? Uma pena se a Toyota responder que sim, independente se ser o Etios ou o Vios. Esses modelos mais em conta permitem que alguém (como eu) que não liga muito para "gadgets" acesse um carro de comportamento dinâmico superior pelo preço do topo de linha do segmento logo abaixo.
ResponderExcluirBruno Hoelz,
ExcluirNão é o meu caso porque não sou fã desse tipo de carro, mas concordo com o que dizes. Sei de outras pessoas que também gostariam e que estão a economizar para ter o seu Corolla.
Sinceramente seria muita sacanagem da Toyota.
O "topo de linha" de um segmento é sempre uma opção ruim (em termos de custo-benefício) se considerarmos a versão de entrada do segmento imediatamente superior.
ExcluirSubstituir o Corolla básico pelo Etios é mancada da Toyota. O perfil do comprador de um Etios completo é diferente do perfil do cliente que compra um Corolla básico: cada um com as suas necessidades. Portanto, eu vejo o cliente do Corolla básico migrando para uma outra marca...
ExcluirSpender
Nasser, não era só a Tabacow que usava esse bordão. A Telefunken se gabava de ter criado, na Alemanha, o sistema de TV a cores PAL, adotado no Brasil. Nem por isso conseguiu convencer o comprador brasileiro que seus aparelhos eram melhores que os da Philips.
ResponderExcluirJá vai tarde este horrível Etios. Bola super fora da Toyota.
ResponderExcluirE o Golf 7 vai matar a pau, especialmente se a VW mandar bem no preço.
teste
ResponderExcluirAchei o texto um pouco confuso, mais excelente em informação. Se a Toyota lançar o tal Vios aqui (mantendo o preço coerente com a proposta) e baixar o preço do Etios (e mudando o painel) tem tudo pra mandar no mercado nacional. O Vios é um carro muito bonito, e ser for lançado identico ao da propaganda da Tailandia, vai ser sucesso (apesar da base do Etios, o painel fica em posição normal, alias, que belo painel!!) http://mais.uol.com.br/view/mp00ag38cu8f/novo-toyota-vios-2013--comercial-04020E19316EC0A14326?types=A&
ResponderExcluirO Etios foi uma aposta da Toyota. Apostou e perdeu, no caso. A marca imaginou que o prestígio acumulado por anos de Corolla e Hilux bastaria pra vender com grande sucesso um carro com acabamento fraco e visual sofrível, pra dizer o mínimo. Pouquíssimo investimento em design, em materiais, etc. Bastaria o conhecido logotipo e pronto. Mas só que não, o resultado foi bem diferente.
ResponderExcluirEu fui ver o carro em uma Toyota aqui da região, queria ver se ao vivo as coisas seriam melhores... ou até, menos piores. Mas não... ao vivo tudo só piora. Acabamento lamentável, passa uma impressão de coisa extremamente vagabunda e mal feita. O visual é uma droga, o carro é feio mesmo, não há como evitar essa constatação. E o painel... esse aí dispensa comentários... um bizarro e inexplicável painel central, ergonomicamente uma porcaria... e visualmente, outra porcaria também.
Motor, transmissão, suspensão, parte elétrica... isso tudo parece ser bom. Pelo menos isso. Porque se nem isso prestasse, aí não sei o que sobraria como argumento de venda. Um bom conteúdo com uma apresentação horrível, esse poderia ser o resumo do Etios. Toda essa parte de visual e acabamento precisa ser refeita se a Toyota quiser ver esse carrinho competindo a sério no mercado. Vejo poucos Etios rodando por aí. Com os descontos, as vendas melhoraram, claro, isso era esperado. Mas ainda é muito pouco, apesar do imenso esforço dos vendedores, o Etios continua patinando no mercado.
Eu sei que as regras do blog não permitem "comentários (...) questionando práticas comerciais lícitas e margens de lucro aceitáveis nas quais este blog não interfere", mas não posso deixar de cometer pequena transgressão e endossar as palavras do Roberto Nasser, segundo as quais o presidente da Anfavea "tem desafio, mostrar que o automóvel nacional, LUCRATIVO E CARO [grifo meu], oferece vantagens para a sociedade em geral".
ResponderExcluirDe tão caros e lucrativos, só se for vantagem para a sociedade dos países de suas matrizes, por conta das gordas remessas de lucros.
Cara, que texto quadrado em sua forma de redação. Diferente do Bob, Juvenal e cia, o autor desse artigo não permite que a informação flua. Tive que voltar, ler de novo, procurar sentido. O conteúdo, a informação são incontatáveis. Critico apenas a falta de leveza.
ResponderExcluirÉ verdade... Ele não deixa o artigo "correr" como os outros deste blog.
ResponderExcluirAssina: Alguém!
É o jeito dele mesmo, uma espécie de marca registrada.
ExcluirEu não vejo problema nenhum, tampouco tenho qualquer dificuldade de compreensão.
Questão de costume e de mais de década acompanhando o nobre colunista.
FVG
Talvez esse tipo de formatação funcione bem em jornal impresso, mas na internet ficam bem quadrado e dá um trabalho pra organizar mentalmente as informações.
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