Tenho algumas filmagens aqui e creio que esta possa divertir um pouco os entusiastas, apesar do ter muito barulho de vento. Com o tempo e melhor equipamentos de gravação vamos ver se a gente aprende a corrigir essas bobagens.
Esta aqui é de um Corvette 1967, motor de 350 polegas cúbicas (5,7 litros) e 350 cv. Conversível, vermelho com interior branco – um belo de um clássico esportivo.
Estávamos andando no Corvette lá em Interlagos agora neste mês de junho passado. O carro anda realmente forte. O motor é simplesmente espetacular, muito elástico e que também gosta de giro alto. Podemos fazer o Miolo em 3ª marcha e creio que é até melhor deixar o danado em 3ª, porque é tanto torque desde baixa rotação que o que a 3ª já despeja de potência basta para que fiquemos perto do limite onde ele destraciona nas saídas de curva.
Freios a disco quase ótimos. Disse quase porque em certa freada mais forte no fim da Reta Oposta -- dá pra escutar um "úi" nessa hora -- ele começou freando bem, mas em seguida ficou pastoso. Tudo bem por ali, pois ali há muita área de escape e não deu pra dar frio na barriga.
Outros dois pequenos senões: direção muito desmultiplicada, lenta, o que nos cria problemas no momento de correções rápidas quando ele escapa com a traseira. Isso se deve porque como o carro não tem direção hidráulica ele precisa dessa desmultiplicação toda para que o volante não fique muito pesado em baixa velocidade. No dia a dia, tudo bem, mas na hora do cacete isso nos deixa cabreiros e nos faz ter bastante cuidado para não coloca-lo nessa situação de difícil correção, quando o volante está indo para um lado e você o está catando pra ir para o outro. A partir de uns 180 km/h sentimos a frente flutuar acima do confortável.
Como dá pra ver, todos esses três inconvenientes são de fácil solução: melhores freios, caixa de direção mais rápida e algum tipo de spoiler na dianteira.
Nas curvas é neutro. Gosta delas, entra com a frente bem plantada e escapa com as quatro, desde que não se dê motor acima do aceito pelos pneus traseiros.
Um carro maravilhoso, mesmo. Não é só bonito, não.
Esta aqui é de um Corvette 1967, motor de 350 polegas cúbicas (5,7 litros) e 350 cv. Conversível, vermelho com interior branco – um belo de um clássico esportivo.
Estávamos andando no Corvette lá em Interlagos agora neste mês de junho passado. O carro anda realmente forte. O motor é simplesmente espetacular, muito elástico e que também gosta de giro alto. Podemos fazer o Miolo em 3ª marcha e creio que é até melhor deixar o danado em 3ª, porque é tanto torque desde baixa rotação que o que a 3ª já despeja de potência basta para que fiquemos perto do limite onde ele destraciona nas saídas de curva.
Freios a disco quase ótimos. Disse quase porque em certa freada mais forte no fim da Reta Oposta -- dá pra escutar um "úi" nessa hora -- ele começou freando bem, mas em seguida ficou pastoso. Tudo bem por ali, pois ali há muita área de escape e não deu pra dar frio na barriga.
Outros dois pequenos senões: direção muito desmultiplicada, lenta, o que nos cria problemas no momento de correções rápidas quando ele escapa com a traseira. Isso se deve porque como o carro não tem direção hidráulica ele precisa dessa desmultiplicação toda para que o volante não fique muito pesado em baixa velocidade. No dia a dia, tudo bem, mas na hora do cacete isso nos deixa cabreiros e nos faz ter bastante cuidado para não coloca-lo nessa situação de difícil correção, quando o volante está indo para um lado e você o está catando pra ir para o outro. A partir de uns 180 km/h sentimos a frente flutuar acima do confortável.
Como dá pra ver, todos esses três inconvenientes são de fácil solução: melhores freios, caixa de direção mais rápida e algum tipo de spoiler na dianteira.
Nas curvas é neutro. Gosta delas, entra com a frente bem plantada e escapa com as quatro, desde que não se dê motor acima do aceito pelos pneus traseiros.
Um carro maravilhoso, mesmo. Não é só bonito, não.
AK,
ResponderExcluirPor ser um conversível, a rigidez torcional desse Vette era "suficiente"?
Obrigado por nos brindar com esses ótimos vídeos!
Um abraço.
HAHAHA show de video ARNALDO!
ResponderExcluirabração !!!!
Será que uma espuma ou um saco "peludo" sobre o microfone ajudariam a reduzir o barulho do vento? Pelo menos é o que eu vejo as equipes de filmagem fazendo em tomadas externas.
ResponderExcluirMarlos, os conversíveis dessa época costumavam ser menos rígidos que esse Corvette. Comparativamente, portanto, ele é bem bom. Já peguei um Corvette 63 cupê nessa pista e dá pra sentir que o cupê é melhor. A coisa fica mais chata num piso ruim, mas se o Corvette está bem cuidadinho, mesmo os conversíveis são bem justinhos. É um carro bem feito, sim.
ResponderExcluirClésio, quanto ao microfone o lance é usar um microfone de fio. Vc engata o fio na filmadora e coloca o microfone num local livre do vento e que pegue som do motor e voz, caso o motorista queira descrever a máquina enquanto guia. Mas essas filmagens foram feitas com uma câmera fotográfica das mais vagabundas, dessas cuja "la garantia soy yo".
Chevette?
ResponderExcluirCharrete?
ResponderExcluirChacrete?
ResponderExcluirChiclete?
ResponderExcluirE pensar que esse lindo, maravilhoso, salve, salve! chevy 350 cabe debaixo do cofre do motor de um Opala... Como sobe de giro gostoso esse motor! Impressiona a retomada em terceira marcha, ao entrar no mergulho rumo à junção.
ResponderExcluirUm vídeo desses com melhor qualidade, é vício na certa!
Traçado perfeito hein Arnaldo...
ResponderExcluirPassa a impressão que tu daria volta após volta-até acabar a gasolina-sem errar e sem forçar o carro.
Esse carro tem blocante no diferencial, qual tipo?
Road Runner,
ResponderExcluirOutra vez dirigi um Stingray 70 com o mesmo motor e nessa curva da Junção eu estava meio distraído e a fiz em 4a marcha e ele nem aí, continuou empurrando forte. O bicho é bruto, mesmo. E o legal é que gosta de giro alto, ele afina gostoso. Não é daqueles que tem força mas logo acaba e toca a meter marcha.
Alexei,
Que tem blocante, tem, mas qual, não sei te dizer, me desculpe. Quanto ao traçado, cara, com pista livre e carro bom é moleza, vai por mim. Muito mais fácil que andar por SP desviando de motoboy suicida.
Anônimo,
Gilette.
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirArnaldo, pelo amor de Deus cara, me leve para uma volta dessas. Sou doido para andar num esporivo, ainda mais pilotado em interlagos (OBVIO que por vc).
ResponderExcluirPrometo que serei um excelente cinegrafista :)
E num corvette ainda... Meu deus. Eu pago o almoço, pode deixar! hahahaha
Caio Ferrari,
ResponderExcluirNão prometo, porque oportunidades como essas pintam de sopetão e não costuma dar tempo de sair chamando os amigos.
Mas escreva para mim arnaldokeller@yahoo.com.br e deixe seu fone. Sou bonzinho e gosto de ver os amigos se divertindo. Podendo, te chamo. OK?