O post do Bob Sharp, sobre a regulamentação da profissão de guardador de carros em vias públicas gerou muitos comentários, e me entusiasmou a escrever as minhas dicas, desenvolvidas em anos de treino em escapar desse bando de inúteis, que abreviarei aqui como b.i. para não ser repetitivo.
Notem que em todo tipo de pessoa, atividade profissional ou informal, há os bons e os maus. Se você consegue confiar em algum flanelinha, vá em frente, mas se lembre do caso da cidadã que frequentava o Teatro Municipal de São Paulo há anos, deixando sempre a chave do carro com um flanela, e teve a visita da Polícia em sua casa, fazendo perguntas e informando que o carro dela havia sido usado em um assalto.
Aqui está minha colaboração:
1 - estude o caminho para chegar ao local onde for antecipadamente, procurando não passar em frente para os b.i. não captarem você ou seu carro.
2 - se não tiver como evitar a porta do estabelecimento, passe falando e olhando para outro lado, ou para a pessoa que estiver com você no carro, ou mexendo no rádio, ou fingindo que fala ao celular, como se você não fosse ao local, como se estivesse só de passagem.
3 - pare longe, quando já tiver certeza que nenhum b.i. esteja vendo você. Escolha uma vaga onde se pode parar em uma só manobra, para não perder tempo.
4 - antes de estacionar, peça para seus acompanhantes pegarem os pertences de cada um, de forma a descer rapidamente do carro e se afastar. Pense no desembarque na Normandia.
5 - se for abordado por um b.i. que lhe viu estacionando, e ele lhe perguntar se pode tomar conta, diga apenas " não, obrigado". Se notar algo suspeito, volte depois de uns minutos, por outro caminho, se possível, pegue o carro e pare em um estacionamento. Não discuta com o b.i., exceto se você estiver disposto a brigar para valer, e isso pode ser bem arriscado, pois não se sabe o tamanho e a organização da máfia dos b.i. no local.
6 - ao ir embora, vá preferencialmente em grupo, andando rápido, entrem no carro sem parar para conversar, ligue e saia rápido, deixando farol e cinto de segurança para depois que o carro estiver em movimento. Use o bom-senso nesse caso, lógico, não saia como louco, com o carro apagado e acelerando como numa prova de arrancada.
Agora, dependendo da pessoa que você é, pode também se fingir de bêbado, de maluco, ou simular algum desequilíbrio diante do b.i., caso não haja como escapar deles. A maioria das pessoas é tão certinha, que se você se fingir de anormal pode assustar o cara e deixar ele com medo.
Uma variação do flanelinha de rua, e também na categoria b.i., é o manobrista trabalhando para um estabelecimento. Aquele camarada que pega seu carro com um cordial "seja bem-vindo", e sai trocando de marcha sem usar embreagem, ou sai patinando quando vai buscar seu carro longe de você, entre outros absurdos. Meu conselho: fuja deles também.
Notem que em todo tipo de pessoa, atividade profissional ou informal, há os bons e os maus. Se você consegue confiar em algum flanelinha, vá em frente, mas se lembre do caso da cidadã que frequentava o Teatro Municipal de São Paulo há anos, deixando sempre a chave do carro com um flanela, e teve a visita da Polícia em sua casa, fazendo perguntas e informando que o carro dela havia sido usado em um assalto.
Aqui está minha colaboração:
1 - estude o caminho para chegar ao local onde for antecipadamente, procurando não passar em frente para os b.i. não captarem você ou seu carro.
2 - se não tiver como evitar a porta do estabelecimento, passe falando e olhando para outro lado, ou para a pessoa que estiver com você no carro, ou mexendo no rádio, ou fingindo que fala ao celular, como se você não fosse ao local, como se estivesse só de passagem.
3 - pare longe, quando já tiver certeza que nenhum b.i. esteja vendo você. Escolha uma vaga onde se pode parar em uma só manobra, para não perder tempo.
4 - antes de estacionar, peça para seus acompanhantes pegarem os pertences de cada um, de forma a descer rapidamente do carro e se afastar. Pense no desembarque na Normandia.
5 - se for abordado por um b.i. que lhe viu estacionando, e ele lhe perguntar se pode tomar conta, diga apenas " não, obrigado". Se notar algo suspeito, volte depois de uns minutos, por outro caminho, se possível, pegue o carro e pare em um estacionamento. Não discuta com o b.i., exceto se você estiver disposto a brigar para valer, e isso pode ser bem arriscado, pois não se sabe o tamanho e a organização da máfia dos b.i. no local.
6 - ao ir embora, vá preferencialmente em grupo, andando rápido, entrem no carro sem parar para conversar, ligue e saia rápido, deixando farol e cinto de segurança para depois que o carro estiver em movimento. Use o bom-senso nesse caso, lógico, não saia como louco, com o carro apagado e acelerando como numa prova de arrancada.
Agora, dependendo da pessoa que você é, pode também se fingir de bêbado, de maluco, ou simular algum desequilíbrio diante do b.i., caso não haja como escapar deles. A maioria das pessoas é tão certinha, que se você se fingir de anormal pode assustar o cara e deixar ele com medo.
Uma variação do flanelinha de rua, e também na categoria b.i., é o manobrista trabalhando para um estabelecimento. Aquele camarada que pega seu carro com um cordial "seja bem-vindo", e sai trocando de marcha sem usar embreagem, ou sai patinando quando vai buscar seu carro longe de você, entre outros absurdos. Meu conselho: fuja deles também.
p.s. - Lembrei de um modo bom de espantar um flanelinha do tipo cercador, aquele que pula na frente do carro quando você está andando. Criei-o quase que por acaso, incentivado pelas circunstâncias. Há uns anos atrás, eu possuia um carro que travava as rodas dianteiras com extrema facilidade em piso molhado. Chegando a um local tomado pelos b.i., um deles entrou na frente do carro, que vinha a uns 20 km/h, me assustando pela possibilidade de atropelá-lo. Não tive dúvida: deixei chegar mais perto e enfiei o pé no freio, provocando uma boa arrastada, ainda bem sonora pois o piso estava apenas úmido, era apenas o ínício de uma garoa. O camarada deu um belo pulo para trás, e não mais se dirigiu à minha pessoa.
JJ
JJ
Juvenal,
ResponderExcluirAdorei! Parebéns!
hehehh, muito bom o post Juvenal, essa de se fingir de bebado conheço um senhor amigo meu que fez algo parecido uma vez, foi hilário, hahahahha
ResponderExcluirSua definação como Bando de Inúteis é perfeita. Já imaginou o quando de dinheiro que acaba circulando na mão dessa turma, na contrapartida da prestação de um serviço absolutamente desnecessário? É de dar nó na cabeça de economista.
ResponderExcluirAlguém aqui contrata e paga uma prestação de serviço sem necessidade? Ou, ao contrário, alguma vez alguém recebeu por algo que não fez?
Bob, isso também não seria digno de Acredite se Quiser?
Acho errado termos de criar táticas mirabolantes para fugir desse bando.
ResponderExcluirTemos que sair e retornar do carro sem nos sentirmos culpados por isso.
O problema é que somos reféns, e daqui uns dias nem mais a polícia poderemos chamar!
Não tem cabimento aceitar flanelinha. Não deixo nada a eles e julgo que sejam um bando de marginais que vivam de praticar uma extorsão as vezes velada, as vezes acintosa. Uso estacionamento pago, paro mais longe, vou de coletivo, mas dinheiro a essa corja eu não dou. Simples assim.
ResponderExcluirBem, sair aqui em SP já virou uma distribuição de dinheiro. Saia para jantar e deixe 10% a mais para "serviço". O que já deveria estar incluso no preço, você deve pagar a mais. Pior foi descobrir que muitos restaurantes não pagam salário para os garçons sendo que estes vivem exclusivamente do dinheiro do serviço, que é só repassado parcialmente. Normalmente o proprietário repassa 8% pro garçon e fica com 2% para ele. Coisa que, se todos não pagassem, não existiria.
ResponderExcluirAlém disso tem os flanelinhas. Supondo que ele não seja cara de pau, você deixa lá R$1,00 com ele. Mais uns R$6,00 de serviço (um casal não sai para comer em restaurante e gasta menos do que R$60,00)
Por final de semana, são R$7,00 gastos na lata do lixo. 28 por mês e 336 por ano!
O jeito é andar de ônibus e comer em FastFood ou shopping. Assim, não se preocupa com flanelinha, vaga de estacionamento e não se paga serviço.
dica numero 7 - andar com uma barra de ferro, e da-lhe nos cornos do flanelhinha vagabundo que vier encher o saco, não se pode mais viver em paz sem esses chatos, a éra só o que faltava né? o povo brasileiro em sua grande maioria é pacifico com esse tipo de coisa, ai é isso
ResponderExcluirJuvenal, você tem razão quanto aos manobristas. Moro na rua de trás de uma churrascaria, e deve-se dar a volta no quarteirão pra chegar ao estacionamento. Quando ouço barulho de carro patinando ou freando forte quase sempre é um manobrista! E ainda esticam marcha e buzinam desnecessariamente!
ResponderExcluirJJ, parabéns pelo post. É mesmo uma raça que deveria estar extinta, mas cresce a cada dia. Não entendo por que algumas pessoas estimulam essa vagabundagem dando gorjetas razoáveis. Se não der para escapar do BI, tento dar a menor possível para as condições.
ResponderExcluirFS,
ResponderExcluirfico feliz de ter sua presença por aqui. Concordo com você, e lembro que devemos sempre evitar confrontos, pois o b.i. , na sua maioria, nada tem a perder.
Um grande abraço.