google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 MEUS TRÊS FUSCAS INCRÍVEIS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

MEUS TRÊS FUSCAS INCRÍVEIS

foto: thesamba.com



Nos meus onze anos de concessionário Volkswagen, no Rio de Janeiro, de maio de 1967 a julho de 1978, tive vários carros da marca, entre os de motores “a ar” e “a água”, mas três Volkswagen sedã, ou Fusca, me cativaram. Na realidade, a concessão era DKW-Vemag, ainda não havia completado um ano de inaugurada, mas a produção do DKW logo terminou com a absorção da Vemag pela Volkswagen e quase automaticamente passamos a representá-la, recebendo os primeiros carros em abril de 1968.

Vemaguet 63 (flaviogomes.warmup.com.br)
Mas mesmo no período Volkswagen continuei com minha Vemaguet 1963, com modificações como a colocação do dosador automático de óleo Lubrimat, o escapamento primário Wallig/Eberspaecher e, claro, pneus radiais Pirelli Cinturato CF67 155SR15, fora outros detalhes que qualquer dia conto quais. Mas era 1970 e era mais do que hora de passar à nova marca que representávamos. Resolvi partir para um Fusca, o mais lógico, mas havia um problema: cismei que tinha de ter teto solar e a opção no Brasil havia terminado em 1966. A solução foi procurar um Fusca importado.


Não demorou a encontrar o que eu procurava. Era um Fusca alemão de mercado americano 1967, azul claro, já 1500 e sistema elétrico de 12 volts. Quanto custou? Um Fusca 1300 zero-km dado em troca. Saiu-me barato, pois como sócio me foi debitado pelo preço concessionário, não o preço público sugerido. O alemão tinha teto solar de aço com operação por uma pequena manivela semi-escamoteável. Como eu queria.

Aqui uma pausa para uma explicação. Nunca tive paciência para fazer fotos, mandar revelar, buscar fotos, por isso não tenho fotos dos carros que vou falar aqui. As que estão no post são fictícias. Um pena, porque hoje ficou muito fácil, até o telefone celular dá conta do recado. O Fusca 1967 da foto de abertura é bege e, coincidentemente, meu irmão teve um idêntico, mas 1968 e sem teto solar, mais ou menos na mesma época do meu. Destruiu-o numa capotagem no mesmo trecho de estrada onde o Thor, filho do Eike Batista, encontrou um ciclista no caminho, só que no caso do meu irmão era um pedestre bêbado, de quem ele desviou para não atropelar e acabou perdendo um belo Fusca alemão.

Era muito superior ao nacional, o Fuscão 1500 saíra no mesmo ano. Já trazia o eixo dianteiro com articuladores esféricos em vez dos pinos e rodas fixadas por quatro parafusos, além dos faróis já verticais. Mas o melhor mesmo era a carroceria de área envidraçada maior. Que diferença, estar dentro de um e de outro! O alemão era mais arejado, bem mais agradável de andar. O vidro do pára-brisa tinha um pequeno raio de curvatura que fazia a água da chuva escoar melhor e as palhetas já precisavam ser articuladas, em vez das tipo “rodinho” do nacional.

A especificação americana na época era de freios a tambor nas quatro rodas e foi um simples serviço mecânico instalar o freio a disco dianteiro de Variant/sedã 1600 quatro-portas, uma vez que o desenho do eixo dianteiro era o mesmo. Só foi preciso substituir as mangas de eixo pelas de com olhais para fixar a pinça.

O motor era 1500 e o carburador era o mesmo Solex 30, só que de afogador automático. Não demorou para eu colocar dois Solex-Brosol 40, melhorando bastante o desempenho.

O que era incrível era o sistema de aquecimento, diferente do daqui. Havia dois trocadores de calor com elementos de alumínio, aletados, dentro das caixas de ar quente, de modo que a eficiência era bem maior do que a que estávamos acostumados. Na versão brasileira eram apenas os tubos de escapamento dos cilindros 1 e 2. Continuavam as saídas de ar aquecido na região do banco traseiro, como nos primeiros Fuscas, mas que aqui haviam sido eliminados fazia tempo. Os comandos já eram por pequenas alavancas em vez do botão giratório que tínhamos aqui.

Note os dois trocadores de calor com elementos de alumínio e aletados (item 20, embaixo, mas que se repete na  extremidade oposta) (desenho thesamba.com)
Como já tinha a bitola traseira 62 mm mais larga e a barra compensadora atrás, era muito bom de curva para os padrões do Fusca conhecidos, fora o fato de ter recebido logo de início quatro pneus radiais Pirelli de mesma medida da Vemaguet – ambos saíam de fábrica com diagonais 5,60-15.

Dirigi-lo numa manhã fria com o teto aberto e janelas fechadas, sob o céu limpo de outono ou inverno, era muito prazeroso. E o velocímetro 0-90 milhas por hora era perfeito para levar passageiros avessos à velocidade, como alguém, numa viagem, disse, “Como esse Fusca anda, dá 90 fácil!”...

Mas em 1974 chegou a hora de vendê-lo, e um amigo que conhecia o carro se interessou, levando o alemão embora.

A Volkswagen recém havia lançado uma versão chamada 1500 básico, que consistia de toda a mecânica do Fuscão numa carroceria de 1300, com o acabamento simplificado deste, apenas com a tampa do motor com as aberturas para deixar entrar mais ar para o compartimento. Nada de painel com revestimento imitando jacarandá. Era a “minha” receita de carros de visual simples, sem friso cromados, mas com desempenho razoável. Pedi um a fábrica, mas de especificação B091, freios dianteiros a disco (o de freios a tambor era o B090). Encomendei-o de cor amarelo Imperial com forração interna bege.

Que carro bom! Com os radiais Pirelli, traseira ligeiramente rebaixada para dar câmber 1° negativo mediante regulagem dos facões da suspensão e barra estabilizadora dianteira de 16 mm de diâmetro fornecida pela Puma, era excelente nas curvas, praticamente neutro. O volante "Fórmula 1" de 360 mm era igual ao que eu tinha na Vemaguet e alavanca de câmbio original de câmbio de Karmann-Ghia, que era curvada para trás na base e reta, e com manopla-pêra de Puma, deixava-a na posição exata. Como eu já havia colocado no alemão, tinha também faróis Cibié bi-iodo, que davam uma uma iluminação excelente.

Nas duas fotos vê-se a diferença entre as alavancas de câmbio do Fusca (esq.) e Karmann-Ghia (dir) (crédito das fotos vebidoo.com e classicsvw.com, na ordem)

Foi difícil achar uma foto do 1500 básico, tanto que na primeira edição deste post eu havia dito não ter encontrado nenhuma. Mas eis que meu amigo Ricardo Caruso, com quem já trabalhei na Oficina Mecânica e hoje dirige a sua revista Auto & Técnica, nos mandou a foto de um, inclusive acrescentando que a Volkswagen o havia apresentado com o nome de Bravo, do que eu absolutamente não me lembrava. Note as lanternas traseiras sem a luz de ré que o Fuscão normal trazia.

Fusca 1500 básico (cortesia de Ricardo Caruso, revista Auto & Técnica)
Diz a história que esse Fusca surgiu sem que tivesse havido qualquer pesquisa de mercado, explicando seu fracasso, tendo sido produzidas apenas 5.000 unidades. As pessoas fazem mesmo questão de luxo. Tanto que não demorou muito para a Volkswagen fazer o caminho inverso lançando o 1300 L, um (luxuoso) Fuscão com motor 1300. Aí vendeu bem.

Volkswagen 1300 L (www.pensecarros.com)
O terceiro Fusca foi um 1600, que nada mais era que o 1600-S “Bizorrão” com acabamento mais simples, sem o console com instrumentos e sem a tampa do motor com o captador de ar, de visual mais “civil’, como me apraz. Trazia rodas de 14 pol. com pneus diagonais de Brasília, 5,90-14, que – imagine se não – logo passaram a radiais Pirelli 175SR14, mais os mesmos detalhes de suspensão do 1500 básico de antes.

O Volkswagen 1600 tendo ao fundo a Brasília, de mesmo motor
O acréscimo de 10 cv (54 contra 44 cv) por conta dos dois carburadores davam-lhe uma ótima disposição para acelerar, como era bom de dirigir. Mas tanto esse quanto o 1500 já eram de uso também da minha mulher, pois em 1974 já passei para o primeiro “água”, um Passat L marrom Caravela, mesma cor do VW 1600. Por que L e não o LS? Bancos: os do L ainda eram de altura e conformidade alemãs, enquanto os do LS já haviam sido tropicalizados.

Mas os “a água”, que foram três também – L 2-portas, LS 4-portas e TS – ficam para outro post, que incluirá um quarto Passat, LSE, já na minha fase de vida neopaulistana.

BS

(Atualizado 19/05/13 às 17h50, inclusão de duas fotos para mostrar a diferença entre alavancas de câmbio de Fusca e Karmann-Ghia)
(Atualizado 19/05/13 às 19h20, inclusão de foto do Fusca 1500 básico) 

104 comentários :

  1. Bob;

    Que post saudoso! Acho que todos que tiveram Fusca teve algum que foi inesquecível. Minha m'ae, por exemplo conta de um VW 1500 azul pavão, enquanto meu pai falava de um outro Fusca azul 1500 que meu avô teve, mas com duas aberturas apenas na tampa traseira.

    E nós em casa também tivemos o nosso: Um Fusca "Itamar" Verde nice, vidros verdes, janelas traseiras basculantes e desembaçador traseiro. Como andava esse Fusca! Pena que terminou seus dias em algum desmanche apos ter sido furado na região do Brooklin.

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    1. Bob...complementando sobre o Fusca 1500 azul pavão que comentei:

      O desconhecimento nos anos 70 era tão grande que minha mãe sempre conta que, alguém chegou para minha avó e disse que carros de freio a disco capotavam com maior facilidade.

      Minha avó como uma zeloza mãe (era a minha mãe quem dirigia o Fusca), simplesmente mandou retirar os freios a disco que vieram no 1500 azul pavao e colocar a tambor na dianteira.

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    2. Qua incrível essa, Daniel. E logo um carro com motor na popa...Falta de cultura é mais sério do que se pensa!

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  2. Bob, você que entende de fusca: meu 1300 standard 82 (último modelo com lanterna pequena e sem ré) teve a suspensão traseira refeita e ficou com um câmber bastante positivo. Coloquei rodas 15x5,5" e radisis 195/65 (mais largos, diâmetro próximo aos diagonais originais), e rebaixei uns 3 cm no facão. O carro está visivelmente mais baixo que um fusca original mas ainda assim o carro a cambagem traseira está levemente positiva! Alguma idéia do motivo de meu carro não assumir cambagem negativa?
    Abs, Ricardo Montero

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    1. Ricardo,
      Precisa ajustar a posição do facão em relação à barra de torção, na estria. É uma operação normal de mecânica.

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    2. Valeu, Bob, vou correr atrás e deixar a suspensão do jeito que quero!
      Em tempo, havia (na pressa) esquecido de dizer: ótimo texto. E realmente, pena que a VWB não modernizou o parabrisa e a suspensão dianteira de nossos fuscas...

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    3. Anônimo 19/05/13 17:49
      A suspensão dianteira no Fusca foi modernizada em 1970, começando pelo Fuscão. Não foi só o pára-brisa que não foi modernizado, mas a carroceria com um todo.

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    4. Bob, explicando melhor meu lamento, o que eu queria mesmo era a suspensão dianteira McPherson do 1303, que infelizmente nunca chegou a nossos Fuscas... Abs, Ricardo Montero

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    5. Complementando, só agora vi seu comentário lá na frente que o 1303 tinha braço arrastado atrás. Eu não sabia, ou não lembrava disso... Nossa, deveria ser "o bicho" em termos de comportamento dinâmico! Abs, R.Montero

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    6. Ricardo Montero, procure por Fórum Fusca Brasil que vc encontrará todas essas respostas. É o maior fórum de Fuscas do Brasil. Abraço.

      P500<<

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  3. Um carro que nunca me atraiu em nada...

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    1. Ferdinando Porscha19/05/2013, 16:03

      Nunca atraiu, mas foi bom o bastante para não lhe provocar apenas indiferença: do contrário V.Sa. sequer teria comentado aqui.

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    2. Ferdinando,

      Não, na verdade me atraiu tão pouco que eu tive de vir comentar só para demonstrar isso. Do contrário, ele sempre me provocou um sentimento de repulsa e indignação, e sempre mostrou o nivel de valorização que a VW dava ao Brasil.

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    3. Pela repulsa e indignação, termos pesados, acho que o problema não está exatamente no carro...

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    4. Bob,

      Pense o que quiser. Mas acho interessante que todo mundo mia porque nossos carros são ruins, pouco seguros, pouco econômicos e [bem] desatualizados em relação aos do resto do mundo, até mesmo do resto do TERCEIRO mundo, mas o Fusca é considerado um héroi, um excelente carro, uma maravilha sobre rodas e blá blá blá, hipocrisia rulez...

      A propósito, na década de 70 o Fusca já não ganhava nenhum comparativo, nem ele nem a "moderna" Brasilia, a VW sequer se deu o trabalho de promover as mudanças que o alemão sofreu [e que já foi tema de um post aqui] e simplesmente se fez de cega frente ao problema crônico incendiário dos seus "milagrosos" a ar.

      É, cm certea o problema "não é o carro", e ainda acha minha palavras "termos pesados"...

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    5. esse Paulo Freire é um fieteiro famoso, não dêem bola pra ele.

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    6. Não alimente os trolls.

      João Paulo

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    7. Hanz Led Winca20/05/2013, 14:13

      Mas incendiário era o Fiat Tipo, não o Fusca.

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    8. Se não veio acrescentar, nem deveria ter vindo.

      P500<<

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  4. Muito interessante seus textos. São de uma leitura direta e objetiva, do jeito que eu gosto. Mesmo sem algumas fotos, a gente consegue visualizar mentalmente não só o conjunto como também os detalhes. Um abraço.

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  5. Sempre gostei de Fuscas.

    O meu primeiro foi um azul pavão 71 com painel imitando jacarandá. (Luxuoso, hehehe...) E para desespero do "povo", mandei instalar um escapamento com cano reto e sem silencioso.

    Quando comprei esse Fusca, a primeira coisa que fiz foi tirar todos os niquelados do carro.


    E o último foi um VW 1600, ano 85 vermelho e muito lindo.

    Se ainda fosse fabricado, hoje eu compraria um Fusca igual ao da primeira foto.

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  6. Foram três Fuscas (do meu pai) na minha vida. Por ser muito criança, não me lembro exatamente dos anos/modelo, mas suponho que o primeiro tenha sido um 63 dado pelo meu avô materno como presente de casamento. Dos outros dois lembro melhor: um verde escuro 67 ou 68, e um vermelho vivo 68 ou 69. Por sua simplicidade, facilidade de serem encontrados em ótimo estado e originalidade, e preços dentro do razoável (exceto os da fase "Itamar", que neguinho julga terem sido feitos de ouro), de vez em quando até cogito um (1300) como carro de coleção.

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  7. Boas lembranças da fusqueta, como as torneiras de controle do fluxo de ar quente e o teto solar. Mas valeu também saber que havia para o DKW um sistema opcional, ou acessório, de dosagem automática do óleo. Ainda me lembro do óleo 2 tempos que vinha em saquinhos plásticos. Se não me engano, no caso da marca Texaco, o lubrificante era verde. O sistema Lubrimat da Vemaguet (Rio 400?)talvez fosse algo parecido, conceitualmente, com o Autolube da Yamaha.

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    1. Luiz
      O Lubrimat era sistema do tipo do Autolube da Yamaha e era equipamento de série primeiro no Fissore, um ano depois nos demais, como você disse, Belcar e Vemaguet Rio, alusivo ao 4° Centenário da Cidade do Rio de Janeiro. Não se colocava mais óleo no tanque de gasolina. E isso, mesmo, os saquinhos de plástico do Texaco 2T!

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  8. Meu primeiro carro foi um 63 com motor 1200. Era azul, mas pintei-o de vermelho com a lateral branca, no esquema saia e blusa. Naquela época era leitor da revista HotVw, e adorava carros com visual original ou clássico com um motor forte embaixo do capô. Por falar nisso, lá pelos idos de 1977/1978 havia um Fusca com a carroceria toda amassada e enferrujada que constantemente ia na Praça Panamericana tirar racha com outros carros. O mesmo tinha motor de Porsche 911 turbo, e deixava muita gente impressionada. Alguém sabe quem era o dono do carro na época, já que o mesmo sempre "desaparecia após algum racha?

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  9. Viva! O Bob vai fazer um post sobre o Passat 4 portas!
    Bob, quando eu era criança, lá no início dos anos 80, lembro que um vizinho tinha um Fusca prata com vidros verdes, em cuja tampa do motor havia um logotipo "1300 GL", com as letras em vermelho, depois fiquei sabendo que essa versão é muito rara! E esse Fusca alemão, é igual ao mexicano?

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  10. CSS
    Esse 1300 GL é raro realmente, só foram fabricados poucos em 1979/80. Tinha carpete espesso, era monocromático internamente, revestimento dos bancos era mais elaborado. A carroceria do alemão passou a ser produzida no México a partir de 1978.

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    1. Bob, eu acho que vc é o cara que pode me ajudar, ou me indicar alguém que possa! È o seguinte, sou proprietário de um fusca 79/80 que é o primeiro Fafá, ok, só que sou o segundo dono dele, e conheço desde pequeno, e conheço muito bem o antigo proprietário, meu vizinho, e ele está em perfeito estado de conservação, todo original, inclusive a pintura é ainda original, um belo exemplar da marca.
      O que eu preciso são dados técnicos que comprovem a cor do interior dele que é cinza meio azulado, e conhecendo ele desde novo e falando com o antigo proprietário é Original, só que eu estou em processo de colocação de placa preta nele e o pessoal da vistoria só encontrou esta cor na Brasilia e no Passat do mesmo ano. Procurei o antigo proprietário para ver se ele tinha a nota fiscal para ver se era opcional na época, pois ele possue tbm vidros verde originais. Preciso apenas comprovar que realmente é original, eu sei que é, mas preciso de algum argumento. Alguém poderia me ajudar???

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    2. Por favor, mande-me e-mail (bobsharp@autoentusiastas.com.br) informando número do chassi e seu nome.

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  11. Os Fusca sempre foram carrinhos que me agradaram, talvez por "herança" de meu pai, que teve 5 ao todo (1964 e 1966 - ambos 1200 e 6 volts; e três 1973 - dois 1500 e um 1300). Essa receita de dupla carburação Solex-Brosol 40 era clássica, de baixo custo e resultado muito interessante. Por anos a fio planejava ter um Fusca 1600 com esse veneno básico, mais um comando P2 da Puma.

    Não sabia dessa diferença entre os bancos dos Passat L e LS. Minha mãe teve um Passat LS 1975 e, de fato, os bancos dianteiros não eram dos melhores, não moldavam em nada com o corpo, principalmente o assento...

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    1. Os bancos do L eram nitidamente melhores que os do LS.

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  12. Bob, no desenho do motor o item 10 é o pistão. Só o 20 são os trocadores

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    1. Anônimo 19/05/13 16:59
      De fato, me confundi. Já alterei a legenda da foto, e obrigado.

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  13. Bob,

    Eu tive muitos Fuscas no decorrer da minha vida automotiva, vários para negócio (pois eu era sócio de uma revenda de carros usados em SP capital), e dois inesquecíveis, coincidentemente parecidos com os seus: um 1965 cinza-prata (cor das rodas das Kombi na época, cinza-claro) com teto solar original, mas motor 1.6 com duas Solex 32, caixa com coroa-pinhão de SP-2, rodas de alumínio "mexerica"(imitando as "Minilite" inglesas) de 4 furos com suspensão dianteira usando os freios a disco, e internamente foi adaptado um par de bancos Recaro Ipanema da linha GTS em tecido navalhado cinza-claro, combinando perfeitamente com a cor externa. Outro detalhe bacana: vidros verdes e alavanca de Karmann-Ghia com chave servindo de tranca. Realmente atesto seu depoimento, que delícia era sair com os vidros fechados e o teto aberto em dias nublados, ou à noite...Sensacional !
    Outro VW Sedan que me deixou saudades foi um 1600-S ano 1974, vermelho, que entrou na troca de um Passat TS 77 impecável e de uso no dia-a-dia, e esse Fusca era totalmente original, até o jogo de bancos dianteiros com reclinador tinha uma capa de jérsei (toda rasgada pelo tempo de uso, instaladas na concessionária que vendeu o carro novo, constando como acessório na nota fiscal), que eu retirei, e depois vi as capas de vinil originais NOVAS, ainda com pedaços de plástico ! Além das capas, ele tinha também os piscas dianteiros maiores, faróis Cibié Bi-Iodo, e rodas de alumínio de desenho peculiar e que imitavam um "bolo de noiva", trocadas por um jogo de rodas de ferro originais de SP-2 e com "copinhos" em prata, iguais às da propaganda de época...
    Ambos os Fuscas eram lindos, e como vc. mesmo disse, eu também não tinha o hábito de fotografá-los naqueles tempos(final dos anos 80), fica só a saudade desses belos carangos...
    Abração direto do Sul, meu camarada !!!

    Mário Buzian - Ivoti-RS

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    1. Mário,
      Muito legais esses seus dois Fuscas! Um que eu adoraria ter tido é o 1303 de suspensão dianteira McPherson e traseira por braço arrastado. Além do comportamento "porschinho", o diâmetro mínimo de curva era de apenas 9,6 metros, contra 11 metros do Fusca conhecido, mesmo com entreeixos 20 mm maior..

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    2. Tenho uma Variant II com essa configuração de suspensão que foi comprada há dois anos e da qual sou o segundo dono. A idéia é ter o meu brinquedo de fim de semana e estou apaixonado pela dinâmica dela, tanto que sempre que não chove é o carro que uso dioturnamente. Tive a chance de fazer um teste com uma Variant 1974 de um amigo em excelente estado de conservação também e a diferença é gritante. Abraço e obrigado pelas linhas sempre cheias de automóvel e entusiasmo por eles. Alexandre.

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  14. Bob, qual era a diferença da alvanca de câmbio original do fusca para a do KG que você colocou no seu? O meu sempre teve uma alavanca que pela discrição é igual à que colocou no seu. É um 1300 74, marron caravela também.

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    1. Anônimo 19/05/13 17:13
      Como você, outros leitores podem se ter feito a mesma pergunta. Para esclarecer, coloquei duas fotos juntas que mostram a diferença entre as alavancas. Clique esquerdo na do Fusca (esq) para visualizar melhor.

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  15. Bob,

    Achei uma foto de uma matéria escaneada da revista Auto-Esporte de fins de 1972, mostrando a tampa traseira do VW 1500 STD. que vc. citou:

    http://www.vwfusca.net/wp-content/uploads/2009/07/segre739io.jpg

    E aqui a imagem do carro no Salão do Automóvel em fins de 1972:

    http://1.bp.blogspot.com/_oKPRrlJAWBw/Sl9i_p317jI/AAAAAAAAH7s/q41pplaMXQ8/s400/vw-girls.JPG

    Abração !

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  16. Bob, o 1500 básico foi idealizado na metade de 1972 e estima-se que produzido exclusivamente em 1973, até Agosto deste ano. O objetivo da VW era ter uma carro com preço situado exatamente entre o 1500 padrão e o 1300. O cochilo do marketing foi querer aumentar desnecessáriamente a participação do Sedan, pois esses foram os anos de maior venda e recordes de produção do besouro.

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  17. MEU PRIMEIRO CARRO, UM 1300 68, TINHA CINTURATOS E ALAVANCA DE KG...NÃO ENTENDO COMO A VW NUNCA ADOTOU ESSA ALAVANCA INCLINADA...ERA UM SACO PARA QUEM TEM MAIS DE 1,80 ESTICAR O BRAÇO PARA PASSAR TERCEIRA...
    MAHAR

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    1. O que eu vendia dessa alavanca na Cota...Tenho insistido muito com Pirelli, Goodyear, Bridgestone e Michelin para produzirem o radial 155SR15 (hoje 155/80R15), pois ainda rodam 2 milhões de Fuscas e 10 mil DKW-Vemag, mas os caras não estão nem aí. Como são burros, meu Deus! Desprezar um mercado desses!!! Só a Pirelli faz a medida original diagonal 5,60-15 e o radial 165/80R15, grande demais em diâmetro, foi o que saiu no "Itamar", duas porcarias inservíveis.

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    2. Bob e José

      Alguns Fuscas da década de 80 até 1986 sairam com a alavanca bem inclinada para trás. Ainda que um tanto curtas elas eram mais inclinadas. O meu Branco Paina 1983 tinha essa alavanca inclinada original, mas por causa de desgaste na parte esférica tive que mandar trocar mas mandei aumentar um pouco a alavanca e incliná-la para trás. Mesmo assim quando tiver um tempo mandarei inclinar ainda mais.

      O Fusca "Itamar" já saiu com a alavanca mais reta com pouca inclinação.

      Quanto aos pneus....esse dai é um problema para as rodas originais...Só existe o Kelly (versão barata da Goodyear) e mesmo assim na medida 165/80 R15. Diagonal só restou o Firestone P-671 Campeão Supremo nas medidas 5.60-15 (tem o 5.90-14 da Brasilia também).

      Infelizmente em materia de pneus 15, a coisa tá ficando rara...

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    3. Mais ou menos de 1,80?

      Eu tenho 1,70 e sempre precisava levantar as costas para fazer a terceira, porque se eu colocasse o banco mais perto, não teria como usar os pedais confortavelmente.

      Em viagens longas cansava, mas mesmo assim era muito bom.

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    4. Daniel,
      O problema não é o diâmetro da roda (15 pol.), mas o perfil. A indústria de pneus simplesmente acha que não tem mais lugar para perfil 80. O Celta que minha filha usa é de medida 145/80R13: os imbecis simplesmente não produzem mais a medida, acredite se quiser. Há um ano comprei acho que um dos últimos jogos de Pirelli P4. Na próxima troca, só 165/70R13, que para ficar bom só trocando as rodas. Só que esse carro não tem direção assistida, logo aumentará o peso do volante. Como venho dizendo, o Brasil está doente. Nisso e em tudo mais o que pensa.

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    5. Vc diz trocar as rodas porque a tala vai fica pequena perante a largura do pneu?

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    6. Isso! Monta, mas fica estranho, fora dos 70% ideais entre tala e seção do pneu. Sobre pneu.

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    7. Nunca tinha me tocado que a tala do Celta (4,5") fica ligeiramente abaixo do adequado para pneus 165/70R13. No Uno Mille também é assim. Todos Celtas com aro 13" vêm assim já faz tempo. O Classic usa rodas 13x5 pol.

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    8. Fica com pouco mais de 69%... seria perceptível a diferença? O pneu 145 é ágil, porém meio ruim de curva. Acho que o 165 fica ideal.

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    9. O 145 dá e sobra para o motor pré-VHC de 60 cv e por ser mais estreito é menos sujeito a aquaplanagem. Se o carro já rodou 147.000 km com essa medida sem nenhum tipo de problema de estabilidade, não faz sentido mudar. Fora que é um pneu de preço um pouco menor.

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    10. Sim, só quis dizer que o 165 permite curvas com um pouco mais de velocidade, sem sacrificar significativamente o desempenho, apesar dos 145 serem um pouco mais ágeis. Eu tive um Corsa (praticamente o Celta pré-VHC) com as duas medidas e gostei dos 165. Vale notar que as rodas do Corsa são um pouco mais largas, 5 pol. se não me engano.

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    11. Bob;

      Concordo com suas afirmações. Passei por uma situação analoga a sua com o Corsa de minha sogra (também equipado com os 145/80R13): Recentemente precisei comprar 2 pneus pois o 145/80R13 que estava de um lado simplesmente não era mais encontrado. Fui para o 165/70R13

      Aliás, falando em industria de pneus, é um absurdo o preço de pneus no Brasil: Acontece umas coisas inexplicáveis como por exemplo, o preco de um pneu no Brasil ser tão caro que esteja compensando o contrabando via Paraguai, afinal, além dos Impostos, existe o chamado "Lucro Brasil".

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    12. Meu antigo Uno vinha com os 145/80R13 e quando mudei para os 165/70R13 achei bem melhor. A direção era tão macia tanto, o consumo o mesmo, mas acabou aquela gritaria do pneu nas curvas. Sem contar o visual bem melhor.
      Mas concordo totalmente com o Bob, é um desrespeito ao consumidor tirar dele a escolha da opção que melhor lhe convier e mesmo a opção de deixar su carro como original de fábrica. Quem quiser por exemplo colocar a placa preta num carro dos final dos anos 70, início dos anos 80, tem dificuldade de achar os pneus série 80 muito utilizados na época.

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    13. Sem falar que é bem provável q se consiga comprar no PY, das mesmas marcas daqui, o pneu 145/80, e por um preço justo ainda.....

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    14. Até onde eu sabia, é possível trazer pneus do paraguai legalmente, até o limite de 4 por pessoa, pagando-se os impostos. Não há a cota de importação nesse caso e os impostos a pagar correspondem a 50% do valor dos pneus comprados.

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    15. André Andrews20/05/2013, 18:41

      Bob, precisando, pode ser encontrado aqui: Rua Bilbao, 41 - Utinga, Santo André - SP; 4976-8811

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    16. Há algum tempo, haviam os BFgoodrich na media 165R15 original do Fusca, mas sumiram do mercado. Talvez encomendando seja possível compra-los.

      São iguais esses a venda no ML:
      http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-485537655-bf-goodrich-pneu-165r15-faixa-branca-fusca-karman-ghia-tc-tl-_JM

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  18. Alguém lembra do vidro lateral traseiro "bolha"?

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    1. Eu me lembro, mas nunca entendi para quê. É um vidro aeronáutico, para permitir aos pilotos terem um pouco mais de visão para trás.

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    2. Eu me lembro. E havia vidro "bolha" também para o velocímetro e o marcador de combustível. Eu achava todos um bocado cafonas, he, he!

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    3. Quando ia à escola, passava por uma padaria onde o dono tinha um Fusca não só com vidros bolha verde-escuros mas também com capô de Rolls Royce. Simplesmente LINDJO!

      :-)

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  19. E eu querendo tirar de minha cabeça a ideia de ter um Fusca, aí leio o post do Bob. Santo Deus! Que bela história Bob. Pena que as vezes ela só fica na saudade e não na garagem para "matar a vontade".

    Acho que vou dar um pulinho ali no Best Cars... já me ajudou muito a conhecer direito o Chevette.

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  20. Creio que era apenas uma moda imbecil, assim como os "sacos de lixo" nos vidros e os xenon desregulados!

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  21. Bob, bela reportagem sobre os fuscas. Mas saindo um pouco do assunto, mas continuando no 2T.

    A Piaggio vende hoje uma Vespa com motor 2T homologado para o Euro-3.Mais precisamente essa:

    http://www.uk.vespa.com/uk/index.html#/vespa/UK/uk/Model/Vespa-LX/Vespa-LX-50-2T
    Sabe qual o segredo para conseguir isso?

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    1. Cliquei em "Tech" no link e encontrei "Euro 2" no campo "Emissions". Pela imagem o motor é refrigerado a água, logo deve se tratar de um motor bem moderno e com uma injeção eletrônica calibrada pra ser bem conservadora, a julgar pela baixa potência específica para um motor de ciclo Clerk(2,5kW, que resulta em 50kW/L = 68cv/l).

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  22. como vc consegue estar na hora certa, no lugar certo junto das pessoas certas para viver nossa historia do automovel. que inveja.....

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  23. O Fusca exerce um fascínio incrível em todas as gerações. Excelente carro! Excelente história!

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  24. Tive um 1600 dupla carburação, rodas 14 Brasilia, com pneus 175. Andava bem. Mas consumia demais.

    Andar com Fuscas novos, O km, é uma experiência que poucos aqui tiveram. Andei com o 1300 L 1977 e com o Itamar 1993. Que maravilha, a turbina assobiando, tudo justinho, deliciosos!

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    1. Eu tive Fusca com todas as motorizações vendidas no país, ou seja, 1200, 1300, 1500 e 1600.

      E também os 1300 nas duas configurações vendidas.



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    2. CCN
      Todos menos um: o 1100 (1.131 cm³, 75 x 64mm), 25 cv, vendido aqui até o final de 1953 (rsrsrs). Cheguei a dirigir um desses, lá de casa. Velocidade máxima e permanente de 100 km/h!

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    3. Bob Sharp,

      Então eu tive quase todos, hehehe...




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  25. Rafael Ribeiro19/05/2013, 20:31

    Nasci na época áurea do Fusca no Brasil, e lá em casa só tivemos um, modelo 1200, branco, 1966, por volta de 1976. Meus pais não o tiveram por muito tempo, achavam o carro fraco, fato que ficou evidente numa viagem (noturna e com chuva) com a família de Petrópolis a Cabo Frio, no estado do Rio. Eu gostava muito, principalmente de andar no "chiqueirinho", num tempo em que segurança era algo pouco compreendido...

    Quase 30 anos depois, comprei a revista Fusca & Cia, da qual Bob Sharp é colaborador, e comecei a retomar gosto pelo carro. A essa altura, eu já tinha possuído alguns antigos, porém opostos ao Fusca: Galaxies e Jeep. Depois de alguns anos alimentando a paixão, finalmente em 2011 comprei um Fusca que foi amor a primeira vista: um 1300L 1978, branco, totalmente original, de sua segunda dona, que com ele ficou por 30 anos, tendo vendido-o por não mais poder dirigi-lo devido a um problema de visão e avançada idade. O carro tinha 91.000 km, manual com as revisões carimbadas, todos os documentos desde novo, nenhum item fora de época ou adaptações, tudo como quando saiu de fábrica. Foi só levar a um mecânico de confiança para uma revisão geral preventiva, com troca de óleos, filtros, velas, correia, lonas de freio, platinado, entre outros itens, e o carrinho ficou perfeito, tendo rodado comigo 4.000 km desde então, sem nenhum problema. Espero ficar com ele por muitos anos!

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  26. Bob,por gentileza,no caso do Brasília,a medida correta seria 175/70-14?

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  27. O Fusca inesquecível que eu 'tive' (foi o meu pai na verdade, pois eu era molecote) foi um Fusca 1983 'azul calcinha' a álcool que meu pai pegou em um negócio de troca em uma moto em 1985 com um amigo de trabalho.
    Pegou o Fusca e em uma semana devolveu, pois fazia papo de 6km/l no álcool!

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    1. Márcio,
      Naquele tempo o álcool sempre custava 65% em relação gasolina, em todo o país, portanto era o mesmo custo por quilômetro correspondente a 9,2 km/l.

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    2. Bob, nos 1300 c/dupla movidos a etanol, acho que o problema de consumo acima referido poderia decorrer da dificuldade em manter regulada a carburação. Tivemos um 1300L comprado zero em 1982 que deu um bocado de trabalho ao meu pai. Porém, o mais interessante é que em 1983 comprei um Gol 1600 tb. a álcool e o danado do carro andava prá caramba, sem nenhum problema de regulagem e com um nível de consumo perfeitamente civilizado! Doideira, né?
      Em tempo, ótimo texto, me fez lembrar o Fuscão 1975 Std. da minha prima amarelo igual ao 1600 da foto.
      Saúde!

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  28. Bob, excelente post, parabéns!! E muito bacana mesmo o bege da primeira foto, show de bola! Eu adoro Fusca!!

    Em casa, meu pai teve um 1200 1965 vermelho, todo original e um 1300 1973 verde, tirado 0km.. este tinha faróis de neblina de época e alargadores traseiros.

    Meu sogro também gosta de carros antigos, há pouco vendeu um 1300 1969 Branco Lotus, totalmente original, lindo e ainda possui um 1600 1976 (original de fábrica, assim como o seu último), freios à disco na dianteira, velocímetro marcando até 160km/h entre outros equipamentos de série... tá bem bonito, possui um upgrade de câmbio (8x31) e um downgrade de carburação, uma solequinha 32 simples, rodas do Fusca Mexicano e pneus Pirelli P6000.

    Agora temos um 1600 1976 (que na verdade é um 1300 de raiz)prata reflex, em perfeito estado de conservação, rodas de Brasília, suspensão de catraca na dianteira, faróis de milha Cibié Sierra II, retrovisores raquetinha na esquerda e direita, desembaçador, vidros verdes, alternador e ignição eletrônica, perfect.

    Posso dar uma dica ao blog? Não existe a possibilidade de:

    1 - Os participantes postar fotos?

    2 - Acabar com os usuários anônimos?

    Abs,

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  29. Gonzalez
    Fantástico!
    Fotos, não há possibilidade, como você pode ver no formulário para fazer comentário. Isso é do próprio blogger, não é nosso. Sobre anônimos, eu não gostaria de impedir postagens nessa condição. Há quem não queira expor seu nome e isso deve ser respeitado. Acho que o grande salto que demos em questão de "limpeza" dos comentários foi a moderação prévia. O mais incrível é que as exclusões são mínimas. É comum passarem-se dias sem excluir nenhum.

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    1. Acho que a antiga facilidade de postar bobagens incentivava os maus comentários. Uma mínima dificuldade já desencoraja aqueles que não têm nada para fazer ou falta de idéias.

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  30. Bob, fale sobre seu Lada Samara!!! É verdade que ele tinha parte de projeto da Porsche?

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  31. Tive um Fusca, Fuca aqui no Sul. Era um Sedan 1300 1974. Meu pai pegou ele zero e eu acabei comprando dele em 1884, com pouco mais de 20.000 km rodados.
    Aprendi a dirigir com ele, qunado tinha uns 11 anos, e depois que comprei ele fez parte da minha vida por mais de quatorze anos. Por isso, além das reconhecidas qualidades eu sentia também um grande carinho por ele. Nossa, como eu cuidava daquele carro.
    Carro melhor ou pior é muito relativo, depende para que, e eu sempre dizia: O Fusca não tem defeitos, mas características que sâo dele.

    ABRAÇOS.

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  32. Sobre os 1500, eu pensava que aqui no Brasil as entradas de ar sempre tiveram apenas 2 colunas, como este da foto:

    http://images02.olx.com.br/ui/14/35/99/1350501951_447292699_3-fusca-1500-Porto-Alegre.jpg

    Ao invés de 4, como eram os 1600 e 1300 com dupla carburação.

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    1. Clésio,

      Até 72 a tampa traseira era a que postou, com as grelhas menores. Quando das mudanças para a linha 73, passaram a ser maiores e assim até o final da produção.

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  33. Sou de uma geração mais nova então não tive a oportunidade de dirigir uma Fusca bem cuidado. No primeiro Fusca o câmbio tinha uma folga enorme e não conseguia encontrar nem engatar as marchas sem arranhar, só o dono tinha a "manha" para trocar as marchas. Já no segundo Fusca a direção tinha uma folga de quase uma volta na direção, dava pavor de dirigi-lo.

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  34. Nunca fui fã de Fusca, mas não significa que não goste dele, carro simpático robusto e bem construído,meu pai teve um bege alabastro 78 que me deixou boas lembranças.

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  35. realmente, quem já teve um fusca, jamais esquece.
    tenho um amigo que agora tem um Golf, mas quando ele fala do fusca que ele tinha,
    é impressionante como fica...

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  36. Caro Bob,

    Gostaria de saber de você se porventura poderia me explicar o porquê da VW nunca ter trazido o motor typ4/type4 para o Brasil para produzí-lo e vendê-lo junto com o typ1/type1, pois eu considero que eles caso tivessem trazido esse motor além de outras inovações não tão novas assim, poderiam ter feito algo melhor do que fizeram (em especial a Kombi).

    Uma coisa que hoje admito fazer falta é o Fusca como auto-escola, pois se você aprendesse a fazer baliza e a dirigir bem um Fusca, todo o resto tornava-se muito mais fácil de guiar já que ter uma boa noção de espaço sem poder efetivamente ver o que se passava além das suas linhas curvas era condição básica para se tirar a carta.

    E por favor, Bob, continue nos brindando com artigos deste naipe!

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  37. Sou fusqueiro de carteirinha. Meu pai teve um pé-de-boi 65 (já nasci andando de Fusca), foi seu primeiro carro, depois um 69, um 1500 73 ocre marajó, um 1600 76 branco, e finalmente um 1600 79 bege. Depois enveredou pelos Passats da vida, mas foram carros que deixaram saudades. Até hoje meu pai fala dos Fuscas de um jeito completamente diferente dos outros carros que teve. Incrível como Fusca mexe com o sentimental das pessoas. Acho que remete a um passado em que a vida era mais simples.

    Eu, logicamente, não sosseguei enquanto não comprei o meu. 1600 85 branco. O problema dele é apenas, por ele ser à álcool, que seus carburadores estão em petição de miséria (são os originais ainda), e está osso achar um par novo. Remanufaturado tem um monte por aí, mas não quero ter problemas novamente em 6 meses.

    Cairia muito bem um par de Weber 40, está bem caro, mas se eu dispusesse da grana compraria sem dó.

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  38. Bob, vc tinha q ter postado akela foto tirada p/ Oficina Mecânica a mto tempo atrás de um teste feito entre o Uno MIlle e um Fusca, pouco antes do relançamento do msm.

    Se não me engano é vc ao volante do fusquinha dando uma atravessada maravilhosa numa curva!

    Tenho a revista aqui...rss

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  39. Bob, grande texto !! E boas lembranças !

    Poderia depois comentar mais sobre as diferenças no efeito sobre a suspensão traseira dos fusca e similares da barra compensadora e da barra estabilizadora convencional ? Obg !!

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  40. Para quem desejar maiores informações do mundo VW a ar, convido-os a conhecer o Fórum Fusca Brasil. Inclusive sobre o 1500 std comentado neste post.

    P500<<

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  41. Meu pai teve 14, isso mesmo, quatorze Fuscas durante a vida. Como filho mais novo, só me lembro de um 1300 bege 1976, o último que ele teve, carro esse em que aprendi a dirigir com 10 anos. Aqui na minha cidade, tem um bege 1300 1983 agasolina, painel quadrado bom de tudo e com documentos certinhos, mais os 5 mil que o dono pede e a falta de garagem para guarda-lo me fazem repensar a compra. Parabéns pelos textos (essa semana foi fantástica) e parabéns pelo blog.

    Daniel Libardi

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  42. Bob, lendo seu texto percebi que em todos os seus modelos você fazia modificações para garantir à eles diversas melhorias de desempenho, e pelo que vi, sem gastar muito.
    Eu sou novo, não entendo muita coisa de mecânica, tudo o que aprendi foi lendo na internet. Tenho um fusca 1969, agora com mecânica 1500 (troquei os kits recentemente). Você poderia dar uma hora dicas básicas de preparação, sem que seja necessário turbinar e trocar tudo o motor como a maioria dos mecânicos dizem que é necessário fazer?

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  43. CavernA
    O ponto de partida para melhorar o motor de Fusca como seu é passar para dois carburadores. Só com isso, que não precisa tocar no motor, você já vai sentir uma grande melhora, acredite, e ainda vai reduzir o consumo de combustível

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  44. Caverna, você poderia ter ido um pouquinho além e ter montado pelo menos um kitzinho 1600, comandinho de válvulas Engle W110, cabeçotes trabalhados para aumentar o fluxo, coletorzinho esportivo, dupla carburação, taxa de compressão aumentada (na gasolina dá para rodar com pelo menos uns 9 de taxa e no álcool, 12:1)...com taxa maior, seria prudente rever os prisioneiros e para tirar um 10, um radiador de óleo?!
    Vc têm ignição eletrônica? Se não, add a ignição e um alternador tb....
    É um kit simples, robusto e barato.... as receitas para este motor são inúmeras.... poderia ir até 1700cc com kits originais... sua relação deve ser original do 1300, uma relação 8x31 ou 8x33 iria bem também....
    Se for gastar para valer, têm até kit 2300cc no mercado

    Abs,

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  45. Muito bom o texto. Comecei a leitura e visualizei minha trajetória automotiva, da qual o Fusca foi protagonista, lá nos idos de minha adolescência. Lembrei a pouco também de um Fusca que meu pai teve, fica difícil definir o ano, mas que tinha um detalhe que me chamava a atenção na época que era a passagem para a reserva do tanque de combustível, feita por uma pequena alavanca próxima ao pedal do acelerador. Conheci a poucos dias o "Auto entusiastas" do qual me tornei leitor assíduo devido as matérias apresentadas. Parabéns.

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  46. Bob: tenho um fusca 80 com motor 1600 ( simples ) e estou pensando em colocar as rodas mexicanas de 10 janelas e tala 5,5 ou 6,0 polegadas. Qual medida exata de pneus vc me recomendaria para essas duas talas ?

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  47. Parabéns Bob,pelas brilhantes menções a este carro e,eu,depois dos 35 anos consegui o meu Fusca(apesar de gostar de me referir a ele como Volkswagen mesmo),um 1300 Azul Danúbio ano 1975,comprei-o de um proprietário que não tinha interesse em cuidar,mantê-lo bonito e em ordem,deixei-o completamente original no começo,depois me entusiasmei e refiz completamente o motor para 1500,pus escape Itamar,rodas 14 Brasília,e dei uma leve abaixada para ficar mais "grudado" no chão.Meu orgulho é andar pela cidade e ouvir elogios e não há prazer maior do que tirar um sábado todo e ficar cuidando dele.Nunca vi defeitos nele,pelo contrário,sua valentia e simplicidade em manutenção o fizeram um campeão de vendas,creio que uma única mudança que seria interessante e que a VWB nunca se preocupou foi com a sua suspensão,poderia ter feito como os dos modelos alemães/americanos tipo McPherson,o conforto seria outro! Mas adoro os seus solavancos!!!
    Mais uma vez o parabenizo pelos posts e que continue o fazendo,enquanto "Fusqueiro",continuarei amando esta lenda da indústria automobilística!!
    Abraços,
    Richard Francisco.

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