Carro de sonho, materializado |
Um carro que pode ser
categorizado como eterna tentativa é o Vector. Muita publicidade e barulho para praticamente nada. Much ado about nothing, muito barulho por nada como dizemos em
português e como o atemporal William Shakespeare tornou público em 1599 na peça assim intitulada.
Gerald “Jerry” Wiegert
é, antes de tudo, insistente, e a história do Vector prova isso. Já são mais de
quatro décadas de tentativas sobre o
ideal de fazer o supercarro definitivo nos Estados Unidos, com todos os
componentes feitos lá. Idéia, já que até hoje ele mantém, como pode ser visto
no site de sua empresa, que já teve várias designações e hoje se chama Vector Motors.
Nascido em Detroit e
tendo trabalhado brevemente nas três marcas americanas que lá se situam, já em 1971 Wiegert queria fazer o The Vector (o vetor). Para
isso, fundou junto com o amigo Lee Brown a Vehicle Design Force. Deve ter se
traumatizado com as operações matemáticas com vetores, como eu fiquei, e
decidiu resolver sua vida com algo chamado vetor como vingança.
Nesse ano, a dupla planejava um esportivo com motor Porsche de seis cilindros e comando de válvulas no cabeçote (nos cabeçotes), para custar 10 mil dólares, quando um Rolls-Royce Silver Shadow custava 11.500. Já começava ousado.
Alugara um espaço no Salão de Los Angeles para mostrar um exemplar não funcional do The Vector, apenas para impressionar os presentes, e conseguiu ser capa de uma das revistas automobilísticas mais populares, a Motor Trend, em 1972, além de ser notícia em vários órgãos de imprensa. Logo depois mudou o nome da empresa para Vector Aeromotive.
Em 1978 anunciava o W2, diferente da tentativa anterior, que andaria já no ano seguinte e seria oficialmente lançado em 1980, sendo testado pela Motor Trend e até mesmo pelo já existente Top Gear, inglês, o único programa de televisão sobre carros que atrai até quem não gosta de carros, ao contrário de uns e outros por aí que até mesmo espantam quem aprecia as máquinas de quatro rodas.
Até aí, tinham sido nove anos
de trabalho para se chegar a esse carro com motor GM V-8 de 350 polegadas cúbicas (5,7
litros), o famoso e superproduzido small block (bloco pequeno). Tinha as alterações do preparador Donovan, dois turbocompressores,
cerca de 600 cv e uns 80 m·kgf de torque. Wiegert dizia que o carro chegava a 242
mph, equivalente a praticamente 390 km/h. Curiosamente, o transeixo era de Oldsmobile Toronado,
três marchas.
Quando eu estava no
colegial, um professor de matemática, ensinando as regras de arredondamento,
explicou que números chutados inteiros são sempre passíveis de desconfiança.
Para chutar, devíamos dar números quebrados, pois passam imagem de maior
credibilidade. Se Wiegert dissesse que o carro chegava a 240 mph, poderíamos
imaginar que era uma estimativa. Dizendo 242, aparentava ter sido medido de
verdade.
O primeiro protótipo foi construído em
Wilmington, na Califórnia, onde se diz estar hoje desmontado e guardado no mesmo endereço original da pequena fábrica, que ainda opera. O
chassis é um monobloco feito em alumínio, com o mesmo tipo de arquitetura básica de carros de corrida da
época, chapas de especificação para uso em aviões, rebitadas com rebites
aeronáuticos e coladas. O assoalho é em colméia de alumínio. As peças de revestimento que formam o estilo externo são de compósito de fibra de carbono em sua maioria.
Rara foto do chassi com a mecânica |
Belo desenho mostrando os principais componentes |
O painel de instrumentos era fortemente inspirado em aviões, com muitas teclas, para ser um lugar onde o proprietário tivesse prazer não apenas de dirigir, mas de se sentir ao comando de uma máquina complexa como uma aeronave.
As fotos publicitárias da época, incluídas em folhetos e catálogos, são mesmo ótimas:
Suspensão dianteira de triângulos superpostos, clássica. Na traseira, ponte De Dion, para ocupar menos espaço na largura que os braços triangulares, já que o Vector tem motor colocado atrás da cabine em posição transversal.
O nome Vector W2 vem de
Wiegert e dois turbos. O único protótipo, apresentado em 1980, foi repintado
várias vezes e emprestado para as revistas, gerando bastante publicidade devido
a aparecer em diversas cores. Teve também aerofólios de tamanhos e desenhos diferentes. O exemplar rodou cerca de 160.000 km em sete
anos, e o criador sempre tentando angariar fundos para colocar a máquina em
produção. Não era uma má idéia, apesar de nada inédita, mas ao menos com estilo digno de
nota, parecendo algo mesmo avançado, com clara inspiração no Lamborghini
Countach.
Sempre pareceu bastante bem situado no quesito estilo, pois a aparência de um misto de carro de corrida com carro do futuro não deixava nada a dever a outros supercarros da década de 1980. Bem melhor que a
solução quase universal de faróis escamoteáveis para carros esportivos, o
Vector abria persianas, sem mover os faróis. Solução parecida foi usada no Miura, fabricado em Porto Alegre.
Apenas em 1989 Wiegert
conseguia colocar o carro em produção, com alterações diversas e o nome de
batismo Vector W8.
Um W8 em fotos recentes, acima e abaixo |
Até nas portas a inspiração no Countach é óbvia |
Traseira simples e "brava", das melhores entre os supercarros |
Entre trancos e barrancos, chegamos a 1989,
com o W8 sendo financiado por ações vendidas em bolsa, da agora Vector
Aeromotive Corporation, e uma verba vinda de processo contra a GoodYear, que
lançara uma linha de pneus com o nome Vector, marca registrada de Wiegert, além dos cigarros
Vantage. A
revista AutoWeek, em matéria explicativa, chamou Wiegert de "Peter Pan" e sua
empresa, como Neverland.(terra do
nunca).
Contra as apostas, Wiegert
construiu o primeiro W8, com motor de seis litros com dois turbos, 630 cv. O câmbio era um automático de 3 marchas da B&M, um tradicional fabricante para uso em carros de arrancada. Andando em Bonneville, atingiu 390 km/h. Por ser todo feito nos Estados Unidos, ganhou uma boa aclamação da imprensa
e chamou a atenção de muita gente.
O primeiro Vector foi vendido no final de 1991 a um jogador de tênis chamado André Agassi, que exigia que o carro fosse feito rapidamente, para estar pronto para seu aniversário. O carro foi entregue na data desejada pelo comprador, mas o carro estava inacabado, informação que Wiegert havia deixado clara.
O primeiro Vector foi vendido no final de 1991 a um jogador de tênis chamado André Agassi, que exigia que o carro fosse feito rapidamente, para estar pronto para seu aniversário. O carro foi entregue na data desejada pelo comprador, mas o carro estava inacabado, informação que Wiegert havia deixado clara.
Agassi usou o carro, contra as
recomendações, pois foi entregue com a orientação que não fosse dirigido, apenas exposto. Não seguindo a orientação, Agassi andou com o carro,
que superaqueceu e teve avarias no motor, com a confusão terminando com o valor de US$ 455.000 sendo devolvido, além da
imagem do carro ser muito abalada. Wiegert deveria ter vendido esse primeiro
carro a um engenheiro, não uma figura pública fora do ramo automobilístico, já que muitas vezes excesso de propaganda denota desespero.
O mesmo carro foi todo corrigido e revendido a outro cliente. Depois desse, mais 16 encontraram donos de boa vontade, mesmo com a fama de má confiabilidade já sendo marca do Vector.
Depois disso tudo, anos de obscurantismo, e no começo dos anos 1990 veio o WX3, que deveria supostamente ter mais de 1.000 cv de seu motor de 7 litros, e chegar a 250 mph (400 km/h). O carro estava muito pior em estilo, provando que é extremamente arriscado alterar ou modernizar bons desenhos.
O mesmo carro foi todo corrigido e revendido a outro cliente. Depois desse, mais 16 encontraram donos de boa vontade, mesmo com a fama de má confiabilidade já sendo marca do Vector.
Depois disso tudo, anos de obscurantismo, e no começo dos anos 1990 veio o WX3, que deveria supostamente ter mais de 1.000 cv de seu motor de 7 litros, e chegar a 250 mph (400 km/h). O carro estava muito pior em estilo, provando que é extremamente arriscado alterar ou modernizar bons desenhos.
Um WX3 fabricado em 1992 |
Mas
aí a coisa desandou de vez, com indonésios da Megatech adquirindo uma fração da
empresa de Jerry, e depois tentando-a tomar de forma hostil, o que conseguiram,
mas não sem antes de fatos que parecem filme.
Essa empresa foi a mesma que
comprou a Lamborghini em 1994 e colocou a marca na Fórmula 1, depois vendendo-a
para a Audi em 1998, não sem antes rebatizar o motor com o nome Megatech e
colocá-lo também na Fórmula 1. Uma cópia do V-12 Lamborghini, classificada como descarada. Sócios indonésios estabelecidos no paraíso
fiscal de Bermuda, no Caribe, onde a
empresa estava registrada, se associaram ao filho mais novo de Sukarno, presidente da Indonésia, formaram a empresa e levantaram US$ 70 milhões com a venda da Lamborghini.
Mesmo
com todas a documentação provando que Wiegert sempre fora o real sócio majoritário, ele
foi demitido. Imediatamente trancou as portas
com fechaduras trocadas e contratou uma guarda armada para que ninguém tentasse
invadir e tomar posse. Não deu certo, e os indonésios e seus representantes tomaram
a edificação, e destruíram dois W8 em construção e não vendidos. Wiegert iniciou um processo judicial para retomar a empresa.
Esses mesmos indonésios criaram em 1996 o modelo modificado, chamado de M12, um
WX-3 com alterações de estilo e motor Lamborghini V-12, do qual chegaram a ser fabricadas 21 unidades do outro lado do país,
em Green Cove Springs, Flórida. Esse carro foi testado pela Road & Track e a
constatação conclusiva foi que havia muito a ser melhorado para valer o preço, mas com
um desempenho no padrão dos supercarros, sem dúvida alguma. No estilo, já havia ocorrido desde o WX-3 uma piora significativa em relação aos W2 e W8, com saias laterais, um arredondamento das linhas da dianteira e nova definição de grupo ótico dianteiro bastante desagradável. Além disso, um aerofólio traseiro integrado de forma obesa à lateral, no pior estilo Ferrari F-50.
Um M12 em exposição de antigos e exóticos (Fotos de Milton Belli) |
Painel bastante pobre não condiz com o carro |
O arredondamento de formas, típico da década de 1990 |
Foi nesse carro onde esperanças eram depositadas que
Jeremy Clarkson, do Top Gear, disse ser "the
worst car ever made", o pior carro jamais fabricado.
Para acabar de vez, os fundos da empresa foram a zero, e como o carro já não era mais totalmente americano, com donos de fora e motor italiano, a imprensa local matou de vez as intenções.
Para ficar mais parecido com filme, Wiegert adentrou o edificio uma noite e retirou de lá todo o ferramental e moldes das carrocerias, tanto dos W8 mais antigos, como dos WX-3 e do recente M12, eliminando as possibilidades de produção por parte dos donos ilegítimos do negócio.
Wiegert modificou de novo o Vector para 1999 batizando-o de SRV8, com motor LT1 do Corvette, numa tentativa de mostrar que, mesmo com toda a dor de cabeça que enfrentava com os indonésios, mantinha-se fiel ao "Buy American" (compre americano), acoplado ao transeixo Porsche G50. Foi feita apenas uma unidade, na verdade apenas um M12 modificado.
Para acabar de vez, os fundos da empresa foram a zero, e como o carro já não era mais totalmente americano, com donos de fora e motor italiano, a imprensa local matou de vez as intenções.
Para ficar mais parecido com filme, Wiegert adentrou o edificio uma noite e retirou de lá todo o ferramental e moldes das carrocerias, tanto dos W8 mais antigos, como dos WX-3 e do recente M12, eliminando as possibilidades de produção por parte dos donos ilegítimos do negócio.
Wiegert modificou de novo o Vector para 1999 batizando-o de SRV8, com motor LT1 do Corvette, numa tentativa de mostrar que, mesmo com toda a dor de cabeça que enfrentava com os indonésios, mantinha-se fiel ao "Buy American" (compre americano), acoplado ao transeixo Porsche G50. Foi feita apenas uma unidade, na verdade apenas um M12 modificado.
Não deu certo, e acabou de vez com o pouco de fama
que o carro ainda tinha.
O SRV8. Note os faróis do Nissan 300ZX, os mesmos que eram utilizados no Lamborghini Diablo |
Anos depois Wiegert ganharia novamente, nos tribunais, o controle de sua
empresa, com os indonésios sendo definitivamente afastados do carro que fora o
objetivo de vida de Wiegert.
No mesmo endereço original, Wiegert fez a empresa voltar a funcionar, ao
menos teoricamente, e desde 2007 desenvolve
mais um carro, o WX-8 Hypercar, tendo mostrado um protótipo não funcional naquele
mesmo ano em Los Angeles.
Wiegert com o único WX-8 construído |
No site da empresa é descrito que o carro final será um jato tático para as
ruas, cheio de supers e hipers na explicação fantástica de um carro híbrido com
motor V-8 ou V-10 mais motor elétrico, capaz de 300 mph (480 km/h) de velocidade
máxima e 500 milhas (800 km) de autonomia.
Pode parecer muito tempo, mas lembremos que
durou uma eternidade para o Bugatti Veyron sair às ruas pela primeira vez,
mesmo sob comando da Volkswagen, uma empresa com bilhões de dados de projeto e muito mais gente para resolver problemas que a pequena Vector Motors do insistente Gerald Wiegert.
Vamos esperar para ver.
JJ
JJ
Fotos: pakwheels.com; supercars.net; conceptcarz.com; vectormotors.com; horsepowerunlimited.com
Passados alguns anos da apresentação de qualquer carro conceito, principalmente os que tentam ser o mais futurista possível, eu olho e penso: Que lixo! Onde estava a cabeça de quem projetou esses carros; na lua? Tão claro que tantas inovações assim, em um carro só, provoca apenas apatia, aversão. Veja um Golf, veja um BMW, veja um 911: São evoluções constantes de algo tradicional, tornando-os tradicionais e modernos, com um caráter próprio, que vai desde as hastes da coluna da direção até o padrão os ponteiros dos instrumentos. Agora, esses conceitos aí são modernos desde 1960, modernos para a época. Risíveis para uma década depois. Me dá um mal estar, que só é remediado com umas fotos de carros "de tiozão".
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Rapaz... sua opinião tem que chegar até o Gerald Wiegert. Quem sabe assim ele desiste de tudo e vai jogar bocha?
ExcluirMinha opinião é tão irrelevante que não chegaria até ele, e ele nem ligaria em sabê-la. Mas este espaço serve para darmos nossa opinião, então, eu dei a minha. Mas que esse Gerald Wiegert deve andar de AMG ou M5, ahh deve.
ExcluirEu particularmente não achei o WX3 tão feio, embora ache a traseira do W8 mais bonita.
ResponderExcluirO WX8 me agradou nas suas linhas gerais, e o curioso dele são os faróis dianteiros do Toyota Supra. Apenas os números de velocidade máxima que achei um tanto exagerados (nem otimistas, mas exagerados mesmo), mas como o JJ falou, é esperar para ver.
Ao ver a foto do modelo M12, pensei eu "já vi isso em algum lugar...", logo veio a lembrança: é quase um clone do Jaguar XJ220.
ResponderExcluirGurgel versão americana...
ResponderExcluirHe he he !!
ExcluirEssa foi boa
Mas acho que o Gurgel ainda conseguia ser um pouco melhor...
Hofstetter versão americana.
ExcluirEsse carro me lembra o do filme A Aparição
Lembra mesmo. Era um Dodge M4S Turbo Interceptor.
ExcluirMe lembrei dos anos 80 depois daquele painel do Del Rey ,cheio de luzes de advertência , apareceu um cara que comprou uma carroçaria em fibra de uma replica do fiat X1/9 ,encheu o carro de luzinhas ,botoezinhos consoles até no teto targa ,chamou o carro de Dardo mont Serrat ,,as importações eram proibidas ,vendeu de cara 5 carros no salão do automovel ,ninguem jamais recebeu nenhuma unidade.
ExcluirBateu uma saudade do GT2 agora... De toda forma, não foi o W8 que apareceu no filme do Michael Jackson?
ResponderExcluirPaulo Freire
ExcluirO pessoal do Notícias Automotivas estão com saudades de voce
Eu só me lembro dos Vectors - em especial o W2 e o W8 - do jogo Gran Turismo.
ResponderExcluirEssa história conturbada mostra que as vezes não basta ser apaixonado por carros para se estabelecer neste ramo. É necessário uma bela estratégia, principalmente se os recursos disponíveis forem escassos.
Recentemente, eu assisti a um episódio do programa Mega Máquinas, e o episódio era sobre a Spyker. Um dos idealizadores da empresa lamentava que por serem pequenos fabricantes, cada unidade vendida era muito importante para a empresa pois trabalhavam com uma margem de lucro muito enxuta, e isso refletia-se na produção. Com certeza a Vector padecia (ou padece) do mesmo problema. Uma pena, pois parecem que são os pequenos fabricantes que tendem a lançar os carros mais próximo daquilo que sonhamos quando criança.
Esses carros super-esportivos esquisitos me deixam meio irritado!
ResponderExcluirMuita firula e muito blá blá blá para nada!
Acho o máximo esse carros "pretéritos imperfeitos"! O futuro antigamente era mais fascinante.
ResponderExcluirJoão Paulo
Viva Gerald Wiegert. Viva os pequenos fabricantes de carro. Viva sua determinação e obstinação . Danem se os malditos Indonésios imitadores. Dane se o maldito Agassi, que não entende nada de carro e sai fazendo má fama dele. E viva os sonhos dos engenheiros entusiastas.
ResponderExcluirJS3,
ResponderExcluirconcordo plenamente.
E com essas e outras o senhor Gerald Wiegert viveu quase quatro décadas, reestilizando o mesmo modelo de tempos em tempos ele atraia a atenção das pessoas e das revistas especializadas. Vendia ações de um carro que prometia mundos e fundos mas na verdade não funcionava mais que algumas horas no dinamômetro.
ResponderExcluirDeve ser bacana o "triplo"limpador de pára-brisa em funcionamento varrendo a chuva.
ResponderExcluirNão conhecia a história do Vector em detalhes e, em tempos sem Internet, sempre achava estranho quando um novo Vector aparecia, pois não entendia se os carros eram realmente vendidos ou não... Mas os Vector mais bacanas são os primeiros, com as linhas retas apenas. Os arredondamentos na tentativa de modernizar o desenho da carroceria, ficaram sofríveis...
ResponderExcluirAo ver as fotos publicitárias do primeiro Vector, me lembrei na hora dos clipes do ZZ Top e suas belíssimas modelos dando um toque especial à produção, em especial o vídeo oficial da música Gimme All Your Lovin'.
http://youtu.be/Ae829mFAGGE