A Volvo acaba de lançar no Brasil a versão aventureira (não gosto muito desse termo, mas não tem outro melhor) do seu hatch médio, o V40 Cross Country.
Mas antes de falar de carro acho que cabe umas pinceladas sobre a Volvo. Quando falamos em Volvo a primeira palavra que nos vem a cabeça é segurança. Também todo mundo sabe que a marca é sueca. Nos Estados Unidos costuma-se dizer que é uma marca de pessoas intelectuais. A Volvo é uma marca premium, que junto com Lexus e Land Rover, fica num nível de volume de vendas bem abaixo do trio germânico. E considerando sua rival tanto em origem quanto em imagem de segurança, a Saab, está tendo um desempenho muito bom. Uma pena que a GM tenha deixado a Saab acabar.
A Ford comprou a divisão de automóveis da Volvo em 1999 (A Volvo caminhões continuou independente). Em 2005 a Volvo deixou de ser lucrativa e em 2008 a Ford resolveu vendê-la. Em 2010 a marca foi comprada pela chinesa Geely por um terço do que Ford pagou. Pelos números de vendas no quadro acima dá para ver que, apesar dos excelentes produtos e de uma imagem da marca muito forte, a Volvo não tem escala para competir com os alemães e uma injeção de capital como essa dos chineses deve ser muito benéfica para a marca, possibilitando novos desenvolvimentos e aumento de escala. Por enquanto a Volvo ainda opera de maneira independente da Geely (aqui no Brasil também são duas empresas distintas). Mas é de se esperar que algumas sinergias na engenharia, manufatura e compras. O primeiro carro Geely desenvolvido junto com a Volvo será lançado na China em 2015. E antes que perguntem, a qualidade não foi e não deve ser afetada. Ao contrário, devemos esperar que a Geely se beneficie. Depois de prejuízos em 2012, em 2013, após forte política de redução de custos e recuperação de vendas, voltou a dar lucro.
Outra curiosidade sobre a Volvo é que ela foi criada como uma subsidiária da também sueca SKF, a maior fabricante de rolamentos do mundo. E daí a marca Volvo, do latim "eu rolo", em alusão aos rolamentos. Muitos atribuem o logo da Volvo ao símbolo do macho em genética. E de fato o logo representa exatamente esse símbolo. Mas também é o símbolo do planeta Marte e uma representação muito antiga do elemento ferro. No caso da Volvo, o logo remete a esta última simbologia e à força do ferro.
Ferro e sua força |
No Brasil
A Volvo tem um excelente imagem de marca aqui no Brasil também. Assim como em outros lugares, entendo que seus clientes sejam um pouco mais discretos e evitam ostentar outras marcas símbolo de status que despertam muito a inveja e a cobiça envolvendo até questões de segurança. Coisas de um Brasil desigual e onde o sucesso acaba sendo visto como negativo. Talvez isso não represente a totalidade, mas eu conheço donos de Volvos que pensam assim. A Volvo acertou a mão no XC60, com tamanho, nível de equipamentos e preços que até 2011 faziam dele um dos melhores modelos no seu segmento.
Em 2011, a Volvo teve seu melhor ano no Brasil, com aproximadamente 5,2 mil unidades vendidas. Em 2012 e 2013, já com o absurdo efeito dos 30 pontos porcentuais adicionais no IPI (fora os 35% de imposto de importação), as vendas ficaram no patamar de 3.000 unidades. E como A Volvo ainda não tem planos de uma fábrica no Brasil (a bola da vez é o mercado de seus novos donos, a China), em 2014 a previsão de vendas é em torno de 3 mil unidades. Isso coloca sua operação no Brasil em uma posição muito difícil e limitada. basicamente vai atender seus clientes cativos. E isso pode ser bom para esses clientes, uma vez que devem ser tratados a pão de ló! Eu os trataria assim e foi essa a impressão que tive durante o lançamento da nova versão do V40.
O V40
Assim como os alemães tem feito de tudo para confundir a cabeça dos consumidores com suas nomenclaturas complicadas, a Volvo também entrou na onda. O V40 era a versão perua do sedã S40, que na segunda geração passou a ter a designação V50 (o S40 manteve a designação original). Nessa época existia o C30. Então era fácil de saber que S era um sedã, V uma perua, e C um cupê ou um duas-portas. Mas com a morte do S40, da V50 e do C30, resolveram chamar o hatchback 4-portas de V40. Mas o carro não é uma perua. Então vou assumir que esse V é de versátil, uma característica de peruas, hatches, crossovers, e sportbacks. Acho legal todos esse termos de marqueteiros e fica cada vez mais difícil segmentar os modelos. Embora todos os fabricantes e entidades relacionadas façam suas segmentações, elas de nada valem para o consumidor, pois canso de ver pessoas saindo, por exemplo, de uma Hilux para um MINI.
Tem mais! O que é T5 para vocês? Claro, um modelo Volvo com motor de 5 cilindros! Na-na-ni-na-não! Fique esperto que agora há modelos 4-cilindros com um T5 na traseira. E mais louco ainda, tem motor 5-cilindros chamado T4. Talvez isso não seja importante do ponto de vista prático e o consumidor comum, aquele que não lê o Ae, nem deve perceber ou se importar. E com a evolução dos motores e novos segmentos fica muito difícil para os fabricantes ordenarem suas linhas de produtos. Mas nós gostamos de cultuar esses "símbolos".
No Brasil já estavam disponíveis duas versões do V40; a Dynamic T4 com motor 5-cilindros de 180 cv (R$ 122.950) e a R Design T5, esportiva, com motor 5-cilindros de 210 cv (R$ 138.950). E agora está chegando a Cross Country T5 com 5-cilindros de 210 cv e caixa automática convencional de 6 marchas por R$ 141.500.
O nome Cross Country não é novo para a Volvo. No final da década 1990, com a falta de um utilitário esportivo, a nova onda principalmente no mercado americano, a Volvo espertamente lançou uma versão Cross Country da V70, que depois acabou virando a XC70. A ideia foi tão boa que a Audi lançou suas peruas Allroad. Todas na esteira da Legacy Outback, que por sua vez pode ter sido inspirada na AMC Wagon 4x4. Agora todas essas marcas já tem seus SUVs.
Já que por enquanto não há uma perua V40 ou V50 (há uma V60) vamos de V40 Cross Country. Exceto pela altura e pequenas alterações no design o V40 Cross Country é igual a um V40. E como nosso editor sueco Hans Jartoft já fez um belo post com tudo sobre o V40 na época do seu lançamento, vou direto ao ponto e nas minhas impressões desse novo modelo.
O percurso escolhido pela Volvo para o teste de apresentação foi muito bom; São Paulo–Itu–São Paulo incluindo cerca de 20 quilômetros em estrada de terra.
Tenho que confessar que foi minha primeira vez em um Volvo. Na verdade a segunda, pois já tive a chance de testar um C30, que adoro o design, mas era blindado, o que prejudica a avaliação.
Por fora o V40 é um carro muito bonito. Para o meu gosto muito mais bonito que os similares germânicos, pois suas linhas são muito mais expressivas, mantendo um ar de elegância com esportividade. Um traje esporte fino um pouco mais arrojado. E no Cross Country mais despojado, ou descolado, com as seguintes mudanças: novos pára-choques, nova grade frontal, luzes diurnas de posição deslocadas das extremidades inferiores do pára-choque para uma posição mais elevada e na vertical, retrovisores e molduras das portas tem acabamento preto brilhante, saias laterais e barras longitudinais no teto. E apesar da suspensão ser elevada em 40 mm ele não parece um carro alto. E de fato não é pois já incluindo as discretas barras no teto ele tem só 1.458 mm de altura. O visual casa bem com quem gosta de pegar uma estrada e descobrir caminhos.
No Brasil já estavam disponíveis duas versões do V40; a Dynamic T4 com motor 5-cilindros de 180 cv (R$ 122.950) e a R Design T5, esportiva, com motor 5-cilindros de 210 cv (R$ 138.950). E agora está chegando a Cross Country T5 com 5-cilindros de 210 cv e caixa automática convencional de 6 marchas por R$ 141.500.
O nome Cross Country não é novo para a Volvo. No final da década 1990, com a falta de um utilitário esportivo, a nova onda principalmente no mercado americano, a Volvo espertamente lançou uma versão Cross Country da V70, que depois acabou virando a XC70. A ideia foi tão boa que a Audi lançou suas peruas Allroad. Todas na esteira da Legacy Outback, que por sua vez pode ter sido inspirada na AMC Wagon 4x4. Agora todas essas marcas já tem seus SUVs.
Já que por enquanto não há uma perua V40 ou V50 (há uma V60) vamos de V40 Cross Country. Exceto pela altura e pequenas alterações no design o V40 Cross Country é igual a um V40. E como nosso editor sueco Hans Jartoft já fez um belo post com tudo sobre o V40 na época do seu lançamento, vou direto ao ponto e nas minhas impressões desse novo modelo.
O percurso escolhido pela Volvo para o teste de apresentação foi muito bom; São Paulo–Itu–São Paulo incluindo cerca de 20 quilômetros em estrada de terra.
Hatch, crossover ou sportback? Qualquer que seja, é um carro versátil |
Tenho que confessar que foi minha primeira vez em um Volvo. Na verdade a segunda, pois já tive a chance de testar um C30, que adoro o design, mas era blindado, o que prejudica a avaliação.
Por fora o V40 é um carro muito bonito. Para o meu gosto muito mais bonito que os similares germânicos, pois suas linhas são muito mais expressivas, mantendo um ar de elegância com esportividade. Um traje esporte fino um pouco mais arrojado. E no Cross Country mais despojado, ou descolado, com as seguintes mudanças: novos pára-choques, nova grade frontal, luzes diurnas de posição deslocadas das extremidades inferiores do pára-choque para uma posição mais elevada e na vertical, retrovisores e molduras das portas tem acabamento preto brilhante, saias laterais e barras longitudinais no teto. E apesar da suspensão ser elevada em 40 mm ele não parece um carro alto. E de fato não é pois já incluindo as discretas barras no teto ele tem só 1.458 mm de altura. O visual casa bem com quem gosta de pegar uma estrada e descobrir caminhos.
Por dentro eu também gosto muito. Uma das marcas registradas da Volvo é a parte de baixo do painel central vazada no fundo com acabamento imitando aço ou alumínio escovado. O design é minimalista, como poucos comandos e sem nenhuma confusão visual. Coisa fina, requintada, para quem realmente aprecia design. Mas alguns comandos são feitos de forma diferente e difícil de encontrar, embora não seja difícil de se acostumar após algum tempo de uso.
Durante a utilização apareceu uma mensagem na tela do navegador com uma caixa de texto sobre o mapa. Tive que parar o carro no acostamento e fuçar em tudo para apagar a mensagem e poder ver o mapa. A tela é tátil com todos os ajustes e comando feitos por navegação em menus, menos a confirmação ou retorno de comandos que é num botão separado no painel. Com muito custo encontrei-o e assim consegui tirar a mensagem.
Durante a utilização apareceu uma mensagem na tela do navegador com uma caixa de texto sobre o mapa. Tive que parar o carro no acostamento e fuçar em tudo para apagar a mensagem e poder ver o mapa. A tela é tátil com todos os ajustes e comando feitos por navegação em menus, menos a confirmação ou retorno de comandos que é num botão separado no painel. Com muito custo encontrei-o e assim consegui tirar a mensagem.
Interior muito agradável (imagem:Volvo) |
O acabamento interno livre de rebarbas... Estou cansado de ler isso em avaliações. Parece até que não é obrigação do fabricante. Vamos pular então, pois o Volvo é coisa finíssima no acabamento. Texturas diferentes e toque muito suave nos materiais. Um ambiente requintado e gostoso de estar. O espaço na frente é muito bom, mas atrás, mesmo com 2.646 mm entre eixos, é um pouco apertado para adultos.
Resumindo, o interior é muito legal.
Rodando. Eu estava muito curioso em experimentar esse T5 turbo de 5 cilindros. Esperava algo mais forte, afinal a potência de 213 cv a 6.000 rpm e o torque de 30,6 m·kgf de 2.700 a 5.000 rpm não são nada assustadores para os padrões de hoje. A informação da Volvo é de 6,7 segundos para ir de zero a 100 km/h. O desempenho é muito bom, bem civilizado e sem as patadas do Golf GTi. O som do motor é interessante, mais para um seis cilindros do que para um quatro. A caixa automática de seis marchas é convencional, porém extremamente suave com trocas quase imperceptíveis. Me pareceu um pouco mais longa, mas no modo sport fica bem mais esperta. Talvez essa sensação mais comedida seja reflexo de um ajuste pendendo um pouco mais para o conforto e dos 85 kg a mais que na versão esportiva R Design, totalizando 1.634 kg (o Golf GTi pesa 1.317 kg), o que não é um demérito. Mas senti falta de borboletas de troca de marchas no volante. Pensando com meus botões, prefiro esse ajuste do que as patadas do Golf GTi; questão pessoal. Pelo menos no meu estado normal.
O T5 5-cilindros, apesar da capa nota-se que é bem comprido |
A suspensão elevada compensa um pouco a maior tendência a rolagem com ajuste mais para firme, que com os pneus 225/45R18, permite uma tocada mais alegre sem sustos. A tração integral sob demanda só manda torque para as rodas traseiras quando necessário. Não pude provocar uma situação em que isso acontecesse mas é sempre bom saber que podemos contar com mais esse recurso. A direção é assistida elétrica com três ajustes possíveis de assistência: baixa, média e alta. Me pareceu precisa e bem calibrada. Isso não é mais segredo para nenhum fabricante.
Mas o ponto alto do carro como um todo é justamente a altura extra! Na estrada de terra que pegamos não tinha lama, mas tinha uma bela buraqueira. Passamos bem, com cuidado, mas sem frescuras. O carro não raspou nenhuma vez. Em um dos trechos havia uma lombada (isso mesmo, numa estrada de terra!) que apesar de gigante era invisível. Quase saltamos com o carro e na aterrissagem esperava dobrar o pára-choque dianteiro. Mas não aconteceu nada! A suspensão é um pouco dura para esse tipo de estrada, mas a altura extra ajuda muito e o balanço entre esportividade e aventura está perfeito.
Como eu tenho um viés mais para aventura e desbravamento de novos caminhos e possibilidades, gostei muito da proposta de V40 Cross Country que, além da roupagem, realmente tem atributos para aventuras.
E para que curte Volvos, três imagens que eu adoro!
imagem: carthrottle.com |
imagem: carthrottle.com |
imagem: itsgotwheels.com |
PK
Nota: a versão Dynamic T4 tem motor 5-cilindros e não 4 como estava no texto original. O texto foi corrigido em 30/03/2014 às 10:42.
Nota: a versão Dynamic T4 tem motor 5-cilindros e não 4 como estava no texto original. O texto foi corrigido em 30/03/2014 às 10:42.
FICHA
TÉCNICA VOLVO V40 CROSS COUNTRY
|
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
Ciclo
Otto
|
Instalação
|
Dianteiro,
transversal
|
Material
do bloco/cabeçote
|
Alumínio
|
N° de
cilindros/configuração/n° de mancais
|
5 / em
linha / 6
|
Diâmetro
x curso
|
81 x 77 mm
|
Cilindrada
|
1.984 cm³
|
Aspiração
|
Forçada
por turbocompressor com interresfriador
|
Taxa de
compressão
|
10,5:1
|
Potência
máxima
|
213 cv a
6.000 rpm
|
Torque
máximo
|
30,6
m·kgf de 2.700 a
5.000 rpm
|
N° de
válvulas por cilindro
|
Quatro
|
N° de
comandos de válvulas /localização
|
Dois /
cabeçote, com variador de fase de admissão, correia dentada
|
Formação
de mistura
|
Injeção
direta
|
ALIMENTAÇÃO
|
|
Combustível
|
Gasolina
E20/25, 95 octanas RON
|
SISTEMA
ELÉTRICO
|
|
Tensão
|
12 volts
|
Gerador
|
Alternador
100 A
|
Capacidade
da bateria
|
N.D.
|
TRANSMISSÃO
|
|
Rodas
motrizes
|
Quatro
|
Câmbio
|
Automático
epicíclico
|
N° de
marchas
|
6 à
frente e uma à ré
|
Relações
das marchas
|
1ª. 4,15:1;
2ª. 2,37:1; 3ª. 1,56:1; 4ª.1,16:1; 5ª. 0,86; 6ª 0,69; ré 3,39
|
Relação
dos diferenciais
|
3,60:1
|
FREIOS
|
|
De
serviço
|
Hidráulico,
duplo circuito em diagonal, servoassistido, ABS com EBD
|
Dianteiro
|
Disco
ventilado Ø 300 mm
|
Traseiro
|
Disco Ø 280 mm
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e
barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e
cremalheira, assistência elétrica indexada à velocidade
|
Diâmetro
mínimo de curva
|
10,8 m
|
Relação
de direção
|
N.D
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio
7J x 18
|
Pneus
|
225/45R18
|
PESOS
|
|
Em ordem
de marcha
|
1.634 kg
|
Carga
máxima
|
375 kg
|
CARROCERIA
|
|
Tipo
|
Monobloco em aço, 4 portas hatchback, 5 lugares, subchassi
dianteiro
|
DIMENSÕES
EXTERNAS
|
|
Comprimento
|
4.370 mm
|
Largura
sem/com espelhos
|
1.802/2./041
mm
|
Altura
|
1.458 mm
|
Distância
entre eixos
|
2.646 mm
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.552/ 1.540 mm
|
CAPACIDADES
|
|
Porta-malas
conforme VDA (V211)
|
324 litros
|
Tanque de
combustível
|
57 litros
|
DESEMPENHO
|
|
Velocidade
máxima
|
230 km/h
|
Aceleração
0-100 km
|
6,7 s
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL
|
|
Cidade
(dado de fábrica)
|
14,3 km/l
(7 l/100 km)
|
Estrada
(dado de fábrica)
|
20,8 km/l
(4,8 l/100 km)
|
CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
|
v/1000 em
6ª
|
48,5 km/h
|
Rotação
do motor a 120 km/h
em 6ª
|
2.500 rpm
|
Rotação
do motor à velocidade máxima, 5ª
|
5.900 rpm
|
EQUIPAMENTOS
VOLVO V40 CROSS COUNTRY
|
SEGURANÇA
|
Alarme de
presença
|
Bolsas infláveis
frontais, laterais, de cortina e de joelho (motorista)
|
Chave de
controle remoto com travamento, iluminação de aproximação e alerta de pânico
|
Cintos de
segurança com pré-tensionador e detector de não uso
|
Controle
avançado de estabilidade
|
Controle
de descida
|
Controle
de estabilidade e tração
|
Espelhos
retrovisores de acionamento elétrico escamoteáveis com desembaçador
|
Faróis de
xenônio com sistema direcional ativo
|
Freios
ABS
|
Fixação
Isofix para bancos infantis
|
Lavador
de faróis
|
Luz
traseira de neblina
|
Luzes
dianteiras de uso diurno
|
Repetidoras
dos indicadores de direção nos espelhos
|
Sensor de
estacionamento traseiro
|
Sistema
de proteção contra impactos laterais
|
Sistema
de proteção contra lesões na coluna cervical
|
Sistema
de telemática e rastreamento Volvo on call
|
Trava
para crianças nas portas traseiras
|
CONFORTO
E COMODIDADE
|
Acionamento
elétrico de vidros com antiesmagamento
|
Ajuste elétrico
dos espelhos retrovisores externos
|
Ar-condicionado
de controle eletrônico, bi-zona
|
Banco do
motorista com ajuste elétrico e memória
|
Banco do
passageiro com ajustes manuais
|
Bancos
revestidos de couro
|
Computador
de bordo
|
Controle automático
de velocidade
|
Função
desliga-liga motor
|
Painel
digital personalizável (Elegance, Eco, Performance)
|
Partida
por botão com chave de presença
|
Porta-luvas
refrigerado
|
Sensores
de chuva e crepuscular
|
Sistema inteligente
de informação
|
Sistema
interno de qualidade do ar multiativo
|
Travamento
central
|
INTERIOR
|
Acabamento
em alumínio nas portas e painel
|
Apoio de
braço dianteiro deslizante
|
Alavanca
do freio de estacionamento revestida em couro
|
Jogo de
sobretapetes
|
Painel
central com acabamento Shimmer Graphite
|
Porta-copos
e porta-objetos nos consoles central e frontal
|
Porta-objetos
nas portas dianteiras
|
Porta-óculos
|
Teto
solar panorâmico fixo
|
Volante e
manopla da alavanca seletora de marchas em couro
|
EXTERIOR
|
Barras de
teto longitudinais prateadas
|
Carcaças
dos espelhos em acabamento preto Piano
|
Defletor
de teto
|
Extrator
traseiro na cor prata
|
Molduras
dos vidros laterais na cor preto Piano
|
Pára-choques
com estilo Cross Country
|
Saias
laterais pretas
|
ÁUDIO
|
Bluetooth
e audio streaming, mostrador de 7
pol.
|
Controle
de áudio no volante
|
Entrada
USB e iPod
|
Sistema
de alto desempenho 4*45W, 8 alto-falantes, MP3 e WMA
|
PACOTE
OPCIONAL HIGH TECH
|
Câmera
traseira
|
Leitor de
DVD
|
Navegador
GPS
|
Sensor de
estacionamento traseiro e dianteiro
|
PACOTE
OPCIONAL SAFETY
|
Alerta de
mudança de faixa involuntária
|
Alerta de
tráfego lateral
|
Bolsa
inflável externa para pedestre
|
Controle
automático de velocidade adaptativo
|
Detector
de pedestres e ciclista com frenagem automática
|
Sistema
de alerta ao motorista
|
Sistema
de informação de ponto cego
|
Sistema
digital de leitura de placas de sinalização
|
Sou um grande fã da Volvo, mas sem nenhum apreço por "versões aventureiras". Ficaria com a versão normal. Se tivesse "bala na agulha", claro. Dava para encarar um C30 2008, mas o medo do custo de manutenção joga um balde, ou melhor dizendo, uma caixa d'água gelada nos meus devaneios. Outro dos meus devaneios suecos era a Agnetha Fältskog. Pelo menos a Agnetha Fältskog de trinta anos atrás, he, he!
ResponderExcluirMas no C30 há algumas motorizações que deixam seu comportamento bem distinto
ExcluirO 2.0 (Focus) ; 2.4 5cilindros e saudaveis 170 cv e o Turbo com vitaminados 230 cv
Esses dois últimos geralmente usam um transeixo automático
Há algumas rarissimas unidades do Turbo com cambio mecanico
Com qual dessas voce ficaria?
O 2.0 facilitaria a manutenção. Já estaria de bom tamanho.
ExcluirProblema dos Volvos é falta de peças e o preço das mesmas... De resto são carros que parecem aguentar bem nossas vias.
ExcluirMr. Car, eu sempre achei que preferia os esportivos. Mas as vias em São Paulo, algo próximo do solo lunar, me tentam a escolher algo mais apropriado. Esse V40 Cross Country me seduziu porque tem um excelente equilíbrio entre esportividade e usabilidade! Abraço
ExcluirO problema do T5 é o consumo. Manutenção você gasta até menos do que mandando um Focus na concessionária. Peças podem ser facilmente importadas. Se der algum problema na eletrônica ambos vão ser uma perna e um braço pra consertar, mas com o 2.0 você vai gastar um absurdo pra um carro que não entrega nada demais, já no T5 você tem um benefício muito forte, o que compensa qualquer custo a mais com manutenção.
ExcluirUma pena a Volvo ter participação tão pequena em nosso mercado, e ter um mercado de peças tão parco... Gosto muito dos carros, são tentadores usados pela desvalorização, mas tenho receios das peças... Apesar de serem carros bem duráveis...
ResponderExcluirRealmente o problema de peças é chato para quase todos os importados. Por mais que se tenha estoque aqui no Brasil, sempre tem uma peça ou outra não disponível. Isso sem falar no preço. Mas mesmo assim há que goste de importados. PK
ExcluirMe identifico muito com os carros da Volvo. Meu único senão é que se você quiser levar um volvo pra casa é obrigado a levar junto um conversor de torque, e isso tem um peso negativo importante pra mim.
ResponderExcluirA exceção fica para os C30 T5 da primeira leva, que disponibilizava câmbio manual de 6 marchas, além dos 230cv.
Então você nunca compraria um BMW, Mercedes ou Audi aqui no Brasil? Tudo bem que câmbio manual é mais legal, divertido ou esportivo mas não entendo o "ódio" e rejeição pelos automáticos.
ExcluirAmigo, não tanto por automáticos, mas sim pelos conversores de torque, pois eles geralmente são significativamente mais gastões do que carros manuais, ou de dupla embreagem. Apesar de que, com conjuntos como o ZF de 8 marchas, isso mudou
ExcluirPor isso mesmo perguntei. Os câmbios automáticos estão evoluindo também. Esse conjunto ZF de 8 marchas que a BMW usa praticamente em toda a gama de carros é muito bem acertado. Foi elogiado pelo Bob e Arnaldo, inclusive. Aliás, parece que esses novos câmbios CVT com conversor de torque também estão bem interessantes.
ExcluirEstou ansioso pela análise do Corolla para ver o que o pessoal do AE acha do tal câmbio "Multi-Drive".
Enquanto eu puder escolher, não quero cambio automático, muito menos conversor de Torque. Mais pela perda de desempenho e de prazer ao dirigir. Mas se não tiver escolha, fico com um sem conversor de Torque, como os duplas embreagem ou CVT (alguns desses últimos não tem conversor de Torque).
ExcluirOlha, o problema do conversor de torque roubando potência do motor é coisa do passado, acabou [não sei se nos Volvos já é assim] aquela "patinada" longa que os velhos automáticos tinham.
ExcluirCVT também rouba potência e os de dupla-embreagem... Bom, se você aguentar a manutenção, são uma boa, só não compre carros com cambio seco, eles estão dando problemas chatos de barulhos metálicos dentro da caixa e as concessionárias não conseguem resolver.
Marcos,
Excluirconcordo contigo. Enquanto puder, evitarei os automáticos. Aquelas patinadas do conversor de torque são de embrulhar o estomago. Sim, há os automatizados em que a patinagem é pequena, mas a recalcitrância deles em aceitar nossos comandos tira o animo.
Bom, mas quem sabe, sabe. O prazer de uma aceleração interina, um punta tacco perfeito, e empilhar as marchas com perfeição não é, de fato, para qualquer um.
Mas, como dizem, estamos vivendo a ditadura do automático. Carro um pouco melhor? só automático. É chique, é status, é estar na moda. Acho que os fim dos manuais está mais próximo do que imaginamos. Infelizmente.
Abraço
Lucas CRF
Paulo Freire
ExcluirDe que carro com câmbio seco você está falando? Só existe em carro de corrida!
Isso aqui Bob: http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/auto-defesa/ruidos-cambio-dsg-jetta-golf-774671.shtml
ExcluirNão há cambio de dupla-embreagem banhados a óleo e à seco? É destas que eu falei, aparentemente nossas ruas lunares causam esse tipo de barulho nelas, o A1 também tem isso, se bem me lembro.
Bob, creio que ele esteja se referindo ao câmbio DSG de 7 marchas, com embreagens a seco (o do GTI é 6 marchas e banhado a óleo), visto que já observei essa reclamação em outros sites automotivos desse problema por parte de outros indivíduos
ExcluirPessoal, eu não sou contra caixa automática com conversor desde que ela seja rápida. Eu já testei MINIs é a caixa é excelente. Nesse Volvo a caixa é muito boa. Não chega a ser excelente. As borboletas, ausentes no Volvo, em caixas com um boa lógica para segurar e passar marchas me divertem bastante. Afinal não temos tantos lugares para ficar brincando com uma caixa manual. E no mais, para quem mora em grandes cidades, o conforto das automáticas é bem-vindo.
ExcluirQuanto a caixa DSG da VW, eu realmente notei barulho. Mas acho que estão fazendo "barulho" demais com isso. O ruído metálico só acontece em situações muito específicas com ao passar por tachões ou buracos pequenos mas fundos. Fiquei duas semanas com o carro é escutei o barulho duas ou três vezes no máximo.
Abraço a todos
Pois é Paulo, isso também é a minha humilde opinião. Dá pra se divertir com câmbio automático sim. Na cidade, devido ao anda-e-pára pode ser muito chato usar câmbio manual. Eu também gostaria de ter um câmbio manual no meu carro. Mas não me importo em ser um automático e nem abdicaria do conforto que um carro "top" proporciona só por ser automático.
ExcluirPK,
ResponderExcluirPergunta inevitável: o V40, como o C30, continua compartilhando a plataforma com o Focus?
O entre-eixos é igual, largura e comprimento semelhantes e até o formato dos faróis ainda lembra o modelo da Ford.
Agradeço mais essa excelente matéria com a história da Volvo.
Mineirim, sim, ainda é a do Focus, mas a Volvo diz que é modificada sem citar as diferenças.
ExcluirEu que agradeço a leitura. Abraço.
Os Volvos sempre foram carros ótimos, mas seu design era algo negativo, muito quadrado, a exceção das peruas, que combinavam bem com o desenho mais quadrado e bruto.
ResponderExcluirMas os atuais estão perfeitos. Tem tudo que os Volvos sempre tiveram de bom, aliado a um design de muito bom gosto. São carros fantásticos e muito bem feitos.
E o V40, tanto essa versão quanto a convencional, não fogem à regra. São carros muito interessantes e com algo a mais, com uma personalidade só deles.
Já sou cliente cativo da Volvo, estou especialmente curioso pelos novos modelos que aparecerão nos próximos salões. Só será uma pena que terei de comprar um iPhone, pois sou usuário de Windows Phone, mas não deixarei que um aparelhinho de 1000 reais seja um impeditivo ao comprar uma Volvo.
ResponderExcluirPara ter um volvo precisa ter um iphone?!
ExcluirAmigo, hoje em dia não. Mas a Volvo lançou junto com a Apple, no salão de Genebra, uma nova interface de entretenimento e informação. O nome desse novo sistema é CarPlay. Deverá estrear na XC90 modelo 2015, e chegar em outros veículos da Volvo nos anos seguintes. É um sistema que, por mais que seja usável sem o iPhone, perde-se muitas funcionalidades do sistema sem um dos celulares da Apple. Por isso, quando eu trocar o veículo, que ainda vai demorar um pouco, comprarei também um iPhone para melhor aproveitá-lo. Um site em inglês para ver um pouco do sistema http://www.apple.com/ios/carplay/
ExcluirAngelo Jr, os novos carros conceito da Volvo está maravilhosos, assim como a evolução dos interiores. Esse sistema da Apple também me parece bem completo e facílimo de usar. Mas ainda não ficou claro se ele exige um celular Apple para funcionar. Espero que não! Muita gente não quer trocar seu aparelho por um Apple, assim com eu!
ExcluirAbraço
Lindíssimo esse Volvo
ResponderExcluirOutro dia um passou por mim na rua e o barulho do motor e realmente marcante.
Porém prefiro " a patada do Golf GTI sei lá mas acho que sou meio masoquista.... Sim também gosto de apanhar de mulher
Há há há !
Anônimo, cada um tem suas preferências... o que vale é ser feliz.
ExcluirValeu
Mulher brava é bom, mas apanhar... Ha haha aha
ExcluirO Golf GTI é bem bruto nas acelerações e isso é bem legal mesmo. Mas o som do 5 cilindros do Volvo pessoalmente me cativa mais que isso. Seria perfeito se pudesse vir com uma caixa automática bem rápida como as DSG ou então um manual muito bom
Esse é o ideal pra São Paulo, não precisa passar com cuidado em lombadas e valetas, dá até pra ultrapassar umas lesmas com excesso de zelo nessas horas.
ResponderExcluirBom a Volvo não ser uma das a adotar CVT ou caixa de dupla embreagem, e sim a tradicional, menos chata que a primeira, e melhor pra manobrar que a segunda.
João, como assim melhor para manobrar?
ExcluirAbraço
Pra manobrar em movimento de centímetros, embora com função "rastejar", o acoplar da embreagem é um pouco brusco. Isso considerando o Jetta.
ExcluirNo BCWS diz que o motor do Dynamic T4 também tem 5 cilindros, e agora, em que confiaremos?
ResponderExcluirMarcus, pode confiar no AE e seus leitores atentos! Cometi um deslize pois a informação que a Volvo passou realmente diz que é 5 cilindros. Obrigado por avisar e o texto está sendo corrigido.
ExcluirAbraço PK
Interessante que quando a fiat lança uma versão "aventureira", a maioria das pessoas aqui no blog, reclamam, recriminam quem gosta ou quem compra, mas quando a volvo lança a sua versão "aventureira" tá tudo certo...
ResponderExcluirSó pra deixar claro não sou torcedor de marca nenhuma, inclusive o meu carro é um honda fit 2005...
É apenas uma observação.
O Observador
Creio que a reclamação da maioria não é quanto ao carro e sim nos 10 mil a mais cobrados nos plásticos.
ExcluirCara, é uso. Cada carro tem um dono, atualmente eu teria tranquilamente um Adventure, aparentemente eles tem uma dinâmica mais apurada que as versões civis e ainda são mais robustos, mesmo porque a Fiat vai além de elevar levemente a suspensão e [quando muito] colocar pneus mistos.
ExcluirA Volvo pelo menos se deu ao trabalho de colocar uma tração integral, ainda que on demand...
Bem observado, Observador. Dois pesos, duas medidas.
ExcluirO Observador
ExcluirUma aventura – embrenhar-se mato a dentro, enfrentar lamaçais e areiões – sem contar com tração nas quatro rodas, pelo menos sob demanda, será bem curta. Só altura de rodagem elevada (quando tem), adesivos, faróis adicionais, estepe fixado fora e cara de carro mau não resolvem. Os críticos aos "aventureiros" baseiam-se nisso.
O Bob explicou o que penso também. Abraço.
ExcluirA Buick vendeu 761.230 carros na China. Ela não é premium? Não devia constar na tabela?
ResponderExcluirBuick nunca foi premium, e sim uma ponte entre os carros de massa e os premium dentro da linha da GM.
ExcluirPK
Os chineses estão fazendo um excelente serviço no comando da Volvo.
ResponderExcluirTambém sou apaixonado pelos Volvos "caixa", tenho até uma miniatura de um 850 T-5R [mas sedan] nesse mesmo amarelo claro.
ResponderExcluirHonestamente para mim os Volvos são bem mais desejaveis que os alemães, principalmente os Audi e agora os BMW, que estão entrando nessa moda de "copy + paste" deixando todos os carros com o mesmo visual, mudando apenas o tamanho, e tem como não gostar desse painel "flutuante"?
Paulo, a Volvo tem o que o JJ chama de "carronalidade"! Concordo com você! abraço.
ExcluirAcho que vai ser a primeira vez que concordo com o Paulo Freire. Também acho os Volvo muito mais encantadores que os alemães e se fosse gastar esse dinheiro num carro, preferiria enfrentar pior preço de peças e revenda pior a gastar 100k + num carro que simplesmente não vejo graça nenhuma. E isso vale para todos os alemães premium, os que acho graça custam preços ainda mais exorbitantes
ExcluirUm sonho meu seria exatamente essa Volvo que você tem em miniatura, nessa versão e nessa cor. Mas teria que ser perua e manual (apesar que a T5R acho que só foi feita manual). De todos os carros que já tive vontade de ter, esse é um dos únicos que o tempo passa e continuo querendo ter
Onde comprou a miniatura?
Os carros da Volvo continuam como sempre os conheci. Fortes ,duraveis,seguros e modernos cada um ao
ResponderExcluirseu tempo.
O q é VDA (V211)? como é realizada está medição?
ResponderExcluirGustavo Galvão
ResponderExcluirColocam-se no porta-malas tantos blocos de 200 x 100 x 50 mm (1 litro) quanto possível e se contam quantos blocos foram colocados, obtendo-se volume do compartimento.