É uma situação constrangedora. Um brinquedo modular de criança (mesmo que crescida), feito para criar e programar brinquedos sofisticados mas acessível a qualquer um, é capaz de fazer, mesmo que de forma um pouco atrapalhada, o que praticamente todos os carros que nos são acessíveis não são capazes.
Mas não são capazes não porque não possuam o equipamento para isso, mas porque falta um software que integre aquilo que o carro já tem, além de um simples motor elétrico para virar o volante automaticamente.
Do painel, passa-se por mais uma situação pouco confortável. Hoje temos uma profusão enorme de telas LCD, de pequenos e baratos aparelhos de MP3 portáteis feitos na China e displays de celulares, a até TV’s de alta definição de 50 polegadas. Todas com grande exuberância de cores e com custo já bastante reduzido.
Os internautas também estão acostumados a transformar completamente os aspectos de seus softwares prediletos por meio de “skins”.
Com as modernas telas de LCD, o “skin” do painel do Futura seria apenas uma das infinitas possibilidades que cada motorista poderia experimentar e até mesmo criar para seu carro.
Mas a realidade automotiva atual não é tão maravilhosa assim. Painéis de instrumentos coloridos e customizáveis são artigo de luxo nos carros de alto padrão. Painéis de LCD monocromáticos e com design fixo existem em alguns carros, mas a grande maioria continua mesmo com os velhos ponteiros sólidos sobre uma escala pintada.
Hoje, o aficcionado por vídeos pode aproveitar a ambiência criada pelos sistemas de home theartre. Sistemas HT mais sofisticados reprocessam em alta velocidade os sinais dos múltiplos canais de áudio de um filme para compensar o ambiente da sala e criar um espaço sonoro fidedigno. O espectador realmente se sente dentro do filme.
Muito desta sofisticada tecnologia deriva de uma muito mais simples, a partir da qual foi criado o sistema de anti-som do Futura. Para os padrões de hoje, é uma tecnologia simples e barata.
Porém, onde estão os carros com anti-som original de fábrica ou equipamentos aftermarket com esta função?
O potencial do Futura está todo aí, bem na nossa frente, mas este carro conceito é uma promessa de futuro nunca realizada apenas pela falta de interesse todos os fabricantes.
Como disse nosso colega Felipe Bitu, "No final das contas sabe o que realmente o Futura deixou de concreto para nós? As rodas modelo “Orbital”, usadas depois pelo Santana e pelo Gol."
É... Realmente a indústria automobilística mundial "estacionou" nas invenções/inovações. Salvo uma ou outra ilha, como a Rinspeed com suas "peculiaridades". Mas nada em grande escala.
Aposta-se muito nos híbridos/elétricos. Porém quase todos "sem sal".
Sem dúvidas que o VW Futura há 20 anos troxe muito do que está sendo apresentado aos poucos hoje. O sistema de cancelamento de som é hoje usado pela Honda na van Odissey (mercado americano), a própria VW apresentou somente há pouco sistemas de estacionamento automatizados (primeiro na Touran, com auxílio do motorista - e seguido pela Ford E.U.A - e agora totalmente automático em um protótipo Passat) A única coisa que realmente não entendo, é quanto aos LCD's. Aplicação mais fácil, impossível. Agradaria a gregos e troianos. Com um painel totalmente LCD, a apresentação de dados poderia ser com dígitos ou simulando instrumentos analógicos. Poderia-se escolher todos os dados a serem mostrados, desde os mais básicos aos mais complexos. E esses dados já estão bastante disponíveis nos carros atuais pela central da injeção eletrônica. Caberia apenas a apresentação gráfica deles. Os eixos traseiros direcionais, foram algo que acabou por vir ao mercado e desaparecer sem deixar rastros (a Citroën usou em alguns modelos, assim como a Dodge) hoje confesso não conhecer nenhum modelo de produção que os use.
Creio que o maior motivo de não terem sido empregados em maior escala os avanços do VW Futura seja aquilo que assombra a todos os fabricantes de automóveis (e agora nesses tempos de crise, mais ainda...): custo. Tudo aquilo que tem um certo custo e incertezas de aceitação pelo público, não é mais empregado, salvo pequenas exceções. Um absurdo, mas coerente num mundo onde até nas lâmpadas para marcha a ré é feito economia... Mesquinharia maior, impossível!
não é só os fabricantes de automovéis que fazem reduções de custo porca não....
atualmente comprei uma multifuncional que funciona pelo cabo USB, e não veio o cabo USB! tudo bem, o cabo custa 4 ou 5 reais, mas é uma economia porca, afinal não dá para usar a impressora sem o cabo USB
Marv74br, acho que a BMW também anda mexendo com essa tecnologia.
No entanto, vejam todo sistema que disponha dos sensores e dos atuadores necessários e do hardware de controle, basta criar a função de software que integre tudo.
O software para estacionar sozinho é muito mais elementar que qualquer outro usado para controle de estabilidade. Tão simples que se pode porgramar num brinquedo em casa. Custo não é problema incontornável, porque é gerado uma única vez e reproduzido infinitamente sem que sequer um parafuso a mais precise ser fabricado.
Então, considerando a quantidade de carros com todo conjunto necessário, ter dois ou três modelos no mercado após 20 anos da tecnologia ser mostrada para o público é, no mínimo, de se estranhar.
Marv74br, o Tiguan ainda não estaciona completamente sozinho. Neste carro você ainda tem de acelerar e frear o carro durante as manobras obedecendo aos avisos sonoros e indicações do painel do carro. O carro manobra, mas não controla o movimento. Esse mesmo sistema está começando a ser utilizado pela Ford U.S.A., Por enaqunto, estacionamento totalmente automático, somete em protótipos.
desculpe falar, mas antes de culpar a indústria, amos culpar os clientes. Qum fica orgulhoso de comprar um gol g4 pelado 1.nada por 28 mil reais, dos quais mais de 5 mil são lucro da Volkswagen, e outros 15 mil são imposto, são essas pessoas que se sujeitam a pagar isso que deixam a indústria tranquila em não fazer nada pelo cliente. Nos anos 90, com abertura de mercado, as fábricas se mexeram em trouxeram carros modernos para o país. Um Gol nacional nada devia para um Golf importado. Mas logo a indútria percebeu que o público não queria qualidade, que comprava caro novo apenas se trocassem farol, calotinha, etc, pela ilusão de estar comprando algo novo. Ou seja, o mercado parou. A tecnologia dos nacionais atuais é a mesma dos carros anos 90, e vai continuar assim por muitas décadas ainda. Se comparar um Gol atual (falo do G5) que usa plataforma de 1998 no modelo novo, motor projeto de 1995, e absolutamente nenhuma evolução em segurança ou conforto, e compare com seu irmão Europeu, o Golf. Não o golf daqui, que tb parou no tempo, cmpare com o Golf alemão, que era similar ao Gol nos anos 90, e veja o quanto perdemos em 10 anos. Enquanto as pessoas comprarem carro de 8 mil pagando 28 mil, felizes e orgulhosos de terem feito uma vergonha dessas, a indústria não vai se mexer!
AAD
ResponderExcluirEu merecia uma citação na conclusão do seu artigo hein. Hahahahaha...
Só sobrou mesmo a Orbital pra contar história, uma roda com ventilação deficiente que já deixou muita gente em apuro.
Abraço!
FB
carro bom é gol
ResponderExcluircarro bom é gol, com roda orbital
ResponderExcluirBitu, realmente. A frase sobre a roda orbital é sua.
ResponderExcluirDesculpe a mancada.
É... Realmente a indústria automobilística mundial "estacionou" nas invenções/inovações. Salvo uma ou outra ilha, como a Rinspeed com suas "peculiaridades". Mas nada em grande escala.
ResponderExcluirAposta-se muito nos híbridos/elétricos. Porém quase todos "sem sal".
Sem dúvidas que o VW Futura há 20 anos troxe muito do que está sendo apresentado aos poucos hoje.
ResponderExcluirO sistema de cancelamento de som é hoje usado pela Honda na van Odissey (mercado americano), a própria VW apresentou somente há pouco sistemas de estacionamento automatizados (primeiro na Touran, com auxílio do motorista - e seguido pela Ford E.U.A - e agora totalmente automático em um protótipo Passat)
A única coisa que realmente não entendo, é quanto aos LCD's. Aplicação mais fácil, impossível. Agradaria a gregos e troianos. Com um painel totalmente LCD, a apresentação de dados poderia ser com dígitos ou simulando instrumentos analógicos. Poderia-se escolher todos os dados a serem mostrados, desde os mais básicos aos mais complexos. E esses dados já estão bastante disponíveis nos carros atuais pela central da injeção eletrônica. Caberia apenas a apresentação gráfica deles.
Os eixos traseiros direcionais, foram algo que acabou por vir ao mercado e desaparecer sem deixar rastros (a Citroën usou em alguns modelos, assim como a Dodge) hoje confesso não conhecer nenhum modelo de produção que os use.
AAD
ResponderExcluirMancada pra mim é competição entre pessoas com necessidades especiais (conhecida antigamente como "corrida de aleijado").
FB
Creio que o maior motivo de não terem sido empregados em maior escala os avanços do VW Futura seja aquilo que assombra a todos os fabricantes de automóveis (e agora nesses tempos de crise, mais ainda...): custo. Tudo aquilo que tem um certo custo e incertezas de aceitação pelo público, não é mais empregado, salvo pequenas exceções. Um absurdo, mas coerente num mundo onde até nas lâmpadas para marcha a ré é feito economia... Mesquinharia maior, impossível!
ResponderExcluirBoa lembrança.
ResponderExcluirEsta e outras novidades que nunca vieram....
Só por isto vale a pena ir à um Salão em São Paulo.
Boa lembrança.
ResponderExcluirEsta e outras novidades que nunca vieram....
Só por isto vale a pena ir à um Salão em São Paulo.
O Tiguan, atual, da VW alemã, estaciona sozinho...
ResponderExcluirnão é só os fabricantes de automovéis que fazem reduções de custo porca não....
ResponderExcluiratualmente comprei uma multifuncional que funciona pelo cabo USB, e não veio o cabo USB!
tudo bem, o cabo custa 4 ou 5 reais, mas é uma economia porca, afinal não dá para usar a impressora sem o cabo USB
(multifuncional HP C4480)
Marv74br, acho que a BMW também anda mexendo com essa tecnologia.
ResponderExcluirNo entanto, vejam todo sistema que disponha dos sensores e dos atuadores necessários e do hardware de controle, basta criar a função de software que integre tudo.
O software para estacionar sozinho é muito mais elementar que qualquer outro usado para controle de estabilidade. Tão simples que se pode porgramar num brinquedo em casa.
Custo não é problema incontornável, porque é gerado uma única vez e reproduzido infinitamente sem que sequer um parafuso a mais precise ser fabricado.
Então, considerando a quantidade de carros com todo conjunto necessário, ter dois ou três modelos no mercado após 20 anos da tecnologia ser mostrada para o público é, no mínimo, de se estranhar.
Marv74br, o Tiguan ainda não estaciona completamente sozinho. Neste carro você ainda tem de acelerar e frear o carro durante as manobras obedecendo aos avisos sonoros e indicações do painel do carro. O carro manobra, mas não controla o movimento. Esse mesmo sistema está começando a ser utilizado pela Ford U.S.A.,
ResponderExcluirPor enaqunto, estacionamento totalmente automático, somete em protótipos.
Acredito qque o autor da Coluna desconheça o Lexus que estaciona sozinho e é vendido no mercado americano e japonês.
ResponderExcluirdesculpe falar, mas antes de culpar a indústria, amos culpar os clientes.
ResponderExcluirQum fica orgulhoso de comprar um gol g4 pelado 1.nada por 28 mil reais, dos quais mais de 5 mil são lucro da Volkswagen, e outros 15 mil são imposto, são essas pessoas que se sujeitam a pagar isso que deixam a indústria tranquila em não fazer nada pelo cliente.
Nos anos 90, com abertura de mercado, as fábricas se mexeram em trouxeram carros modernos para o país. Um Gol nacional nada devia para um Golf importado.
Mas logo a indútria percebeu que o público não queria qualidade, que comprava caro novo apenas se trocassem farol, calotinha, etc, pela ilusão de estar comprando algo novo.
Ou seja, o mercado parou. A tecnologia dos nacionais atuais é a mesma dos carros anos 90, e vai continuar assim por muitas décadas ainda. Se comparar um Gol atual (falo do G5) que usa plataforma de 1998 no modelo novo, motor projeto de 1995, e absolutamente nenhuma evolução em segurança ou conforto, e compare com seu irmão Europeu, o Golf. Não o golf daqui, que tb parou no tempo, cmpare com o Golf alemão, que era similar ao Gol nos anos 90, e veja o quanto perdemos em 10 anos.
Enquanto as pessoas comprarem carro de 8 mil pagando 28 mil, felizes e orgulhosos de terem feito uma vergonha dessas, a indústria não vai se mexer!