Deu agora há pouco no Jornal Nacional: ficou proibido comprar pneu no Paraguai. Tanto trazer como mercadoria quanto comprar lá e mandar montar no veículo. E depois ainda falam no tal do Mercado Comum do Cone Sul, ou Mercosul. É ou não piada?
E o que dizer de um mercado comum onde a gasolina é de um tipo num país e de outro, nos demais? Aqui a gasolina contém 25% de etanol; na Argentina, Paraguai e Uruguai, não.
Durma-se com um barulho desses...
BS
Essa proibição dos pneus sempre existiu, ao menos era o que eu imaginava. Nos anos 90, um amigo meu comprou um jogo de pneus no Paraguai e instalou no carro por lá mesmo. Para não ser barrado na volta para o Brasil, rodou bastante por estradas de terra para sair a faixa colorida na banda de rodagem, o que denunciaria que era pneu fabricado no Brasil, para exportação (se não me engano as faixas eram verde e amarela, enquanto que nos pneus vendidos aqui são azul e vermelha).
ResponderExcluirAí eu pergunto: como pode uma mercadoria ser feita no Brasil, viajar milhares de quilômetros até chegar no Paraguai e, no fim das contas, ser vendido a preços menores do que no mercado brasileiro?!!!
Depois o pessoal lá da "ilha" ainda defende que os impostos no Brasil não são excessivos...
Ah, sim! Esqueci de comentar... Nossa gasolina tem 25% de etanol na teoria, pois na prática... Com a maravilhosa fiscalização, é uma loteria achar combustível de qualidade. Posto de confiança está ficando igual a médico e mecânico, somente por indicação...
ResponderExcluirRoad runner,
ResponderExcluirÉ o que digo faz tempo: há uma maldição qualquer sobre nós. É só rolo em tudo, há décadas!
Esses "preços baixos" de produtos fabricados aqui e vendidos lá é só com pneus?
ResponderExcluirEu tive um sonho, então!
Sonhei que isso acontecia com bebidas, cigarro, autopeças e mais algumas coisas tmb...
Ainda bem que foi "só um sonho de bobo".
:/
Eu tenho uma dúvida. Será que seria possível cruzar qualquer fronteira e comprar um carro a Diesel 0km e rodar tranquilamente por aqui? Eu teria obrigatoriamente que licenciá-lo lá fora?
ResponderExcluir"É o que digo faz tempo: há uma maldição qualquer sobre nós. É só rolo em tudo, há décadas!"
ResponderExcluirHá dois anos atrás fui cruzar a fronteira no sentido Uruguai-Brasil pelo Chuí e o "poliça" não olhou nada no carro. Aliás, ele só recebeu a papelada de entrada no Brasil por que fomos lá dentro da estação "buscar" ele, senão, passávamos direto. É só rolo mesmo, EM TUDO!
Daí eu pensei: Se soubesse, tinha voltado com um carro à diesel...
Bob
ResponderExcluirNada que um bom advogado não resolva.
FB
Antonio Matins,
ResponderExcluirPossível é, mas o regime é de admissão temporária, se não me engano por três meses, após o que o veículo precisaria sair do país e entrar de novo. Só é prático para quem mora próximo a uma fronteira. O licenciamento não poderia ser feito aqui.
felipebitu,
ResponderExcluirPrecisar de advogado para viver normalmente indica haver maldição.
Bob, fui ao Paraguai em novembro passado com meu Kadett Ipanema, mas com as rodas e pneus velhos de um conhecido nosso.
ResponderExcluirEntramos no Paraguai sem o menor problema, e os pneus foram trocados.
Ao retornarmos, de longe o guarda mandou encostar para passar pela vistoria da Receita Federal. O Kadett Ipanema é o típico carro de muambeiro.
Quem conhece o Kadett Ipanema sabe que o acesso de carpete para trocas das lâmpadas das lanternas traseiras dá acesso a dois espaços enormes para levar pequenas bugigangas, como bebidas, eletroeletrônicos, etc.
Paramos no estacionamento, abrimos o porta-malas na frente do guarda, pegamos nossas bugigangas.
Passamos pelo posto sem o menor problema e ninguém olhou os pneus novos nem o carro em si.
Tudo é uma questão de modismo. Pneu do Paraguai vem sendo comentado nas comunidades on line há uns 2 anos e virou moda, assim como foi com os cigarros.
Daqui a pouco descobrem outra coisa, o foco muda e as autoridades alfandegárias esquecem os pneus.
Sair de SP para comprar pneu no Paraguai?
ResponderExcluirSerá que a conta fecha?
São 2000km, ou seja, computando o custo R$/km de um carro, na casa dos 0,60/km, gasta-se R$1200, ou o mesmo que quatro pneus novos aqui em SP, aro '14. Só se lá sairem de graça...
Olhando mais seriamente, há a questão tributária. Acontece também na zona do Euro. Quem já não soube que comprar um VW Passat em um país vizinho da Alemanha saía mais barato que na Alemanha e muitos iam até a fronteira para comprar? Por que foram barrados, com ação direta do próprio fabricante? Pelo mesmo motivo dos pneus aqui.
Não vi nada de errado na proibição. Os tributos diferentes, praticados nos dois países geram uma distorção e há de se agir para coibir essa perda de arrecadação, bem como prejuízo da cadeia local de fornecimento.
CZ
Bob,
ResponderExcluirFugindo um pouco do assunto pneu, em 1996 comprei um Peugeot 205 "uruguaio" por 15 mil reais, com ar, trio elétrico, bancos tipo /recaro, faróis de neblina, etc... Na mesma época era anunciado em todos os jornais a oferta: Gol 1.6 (equivalente ao 205) a partir de 16.200 reais. Note-se que no Peugeot, o que não era frances, era brasileiro, dois paises com custo industrial extremamente caros. O Gol fabricado aqui era "pelado". Se pusessem os mesmos equipamentos seu preço iria para cerca de 20 mil reais. E os caras ainda falam em Mercosul e outros quetais. Só pode ser brincadeira.
Concordo que a perda de arrecadação tem que ser combatida, mas em se tratando de Brasil... Fica difícil, com o pessoal na ilha da fantasia esbanjando o suado imposto pago pela plebe ignara, enquanto esta última não tem sequer saúde e educação de qualidade asseguradas pelo Estado. Não vou nem comentar segurança pública, pois aí vira, literalmente, caso de polícia (o pessoal não tem sequer equipamentos adequados para trabalhar, aí fica difícil).
ResponderExcluirAos poucos o povão está tomando consciência de que as coisas podem mudar, desde que os brasileiros como um todo exijam mais seriedade com o Brasil. Mas, dado o grau de patriotismo nas pessoas "deste país", o caminho ainda será longo e nebuloso. Até lá, o pessoal prefere dar o golpe na declaração do imposto de renda e fazer vista grossa para o resto... (é o tradicional "toma lá, dá cá")
Triste, revoltante e, infelizmente, verdade.
Tem horas que eu vejo o Brasil numa "1/2 ditadura" disfarçada...
ResponderExcluirPrezado Bob Sharp,
ResponderExcluirvocê qué é uma pessoa com muito conhecimento, por favor, me explique o motivo pelo qual o "sem parar" tem cancela.
Abraço,
Robinson Garcia - Sumaré-SP
Obrigado Bob.
ResponderExcluirCZ,
ResponderExcluirFui eu que respondi a você. É que eu não estava logado.
Robinson Garcia,
ResponderExcluirPois é, contrassenso, ou burrice, total. Em Portugal não tem cancela...
André,
ResponderExcluirPor isso é que Mercosul é para rir.
Anônimo,
ResponderExcluirPagamos muito mais pelos carros do que os argentinos. É de dar nojo.
" Em Portugal não tem cancela... "
ResponderExcluirEssa estraçalhou
-Desabafo de um consumidor.
ResponderExcluir"Acusam para se defender"
Pneus montados faiz parte do carro.
Por exemplo a cota para compra na bolivia é de U$300,00 uma vez a cada 30 dias. Pneu era novo quando tava na prateleira. "Não' existe lei artigo tal que proibe pneus montados para uso próprio, o que existe é uns vendedores de pneus aqui no nosso pais que querem incitar as leis, e como eles tem "voz" fazem isso para seu benefício, sendo que a maioria vende pneus que não são brasileiros. 'Acusam para se defender'. Cada deve ter o direito de buscar o mais barato de acordo com sua possibilidade, não importa onde!.