google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DEZ CARROS LEGAIS COM MOTORES RUINS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DEZ CARROS LEGAIS COM MOTORES RUINS

Fotos não creditadas: divulgação
Wikipedia


Esta lista apareceu naturalmente depois daquela da semana passada, a de Os 10 mais lendários motores de todos os tempos. Aquela lista era na verdade uma de motores que valem por eles mesmos, independentemente de onde estejam montados. Um carro equipado com qualquer um deles se torna imediatamente algo de interesse, não importando o quão ruim seja o resto dele. O oposto exato disso é esta lista, uma de carros que, mesmo com motores que não são lá grande coisa, ainda assim são interessantes e desejáveis.

Mesmo não sendo bons, os motores dos carros abaixo ainda assim são parte indelével de sua personalidade; intimamente ligados aos carros que movem, para o bem ou para o mal.

Talvez seja uma lista para provar que não existem verdades absolutas; um motor bom faz qualquer carro melhor, sim, mas não é condição imprescindível para a excelência.

A lista é só de coisa antiga, não de forma proposital, mas sim porque um motor ruim é algo do passado. Por mais que coçasse a cabeça tentando colocar algo moderno, nenhum motor moderno chega aos pés desses 10 aí embaixo... Até a Citroën, marca que tradicionalmente é emblemática deste tipo de carro, hoje usa motores desenvolvidos em conjunto com a BMW, que são simplesmente brilhantes.

E falando em Citroën, tive que limitar os modelos da marca a dois apenas, porque se poderia facilmente fazer uma lista apenas de Citroëns aqui. Antes de 1975, praticamente todo modelo da marca poderia entrar aqui. A exceção seria apenas o SM, que, claro, tinha motor Maserati.

Em ordem cronológica, são eles então:



1) Citroen 7A  “Traction Avant” (1934)


Wikipedia

 O Citroën Traction Avant foi a obra final de André Citroen, e o primeiro carro de André Lefebvre na empresa. É também o início de uma era de ouro para a marca, que definiu a empresa como tecnologicamente avançada, e propositalmente diferente, feliz de seguir seu próprio caminho.

Não bastasse a tração dianteira, o carro ainda vinha com um monobloco de aço estampado desenvolvido pela Budd Corporation dos EUA, que dispensava o chassi e tornava o carro mais baixo e leve que qualquer outro de sua época. E mostrou um caminho que foi adotado por todos em poucos anos, e hoje é universal.

Era também, por causa do baixo centro de gravidade, um carro extremamente estável, tendo amealhado inclusive uma fama extremamente duradoura de incapotável. Claro que todo carro pode capotar, mas é algo que mostra como era bom seu comportamento em curvas.


O monobloco do Traction Avant (wikipedia)

Ajuda a fama de incapotável o fato de que era, no frigir dos ovos, extremamente lento. Existiam planos para uma versão V-8 no início (alguns protótipos chegaram a ser feitos e um chegou a ser mostrado ao público), e existiu uma versão com um seis-cilindros em linha que era menos lento. Mas a vasta maioria era equipada com esquecíveis quatro-em-linha. O pior deles é o escolhido aqui: o 7A, de apenas 1.303 cm³. Era tão lento, mesmo para os baixíssimos padrões de 1934, que em poucos meses foi substituído pelo 7B de 1.529 cm³.

Mas mesmo este, o mais lento deles, continua sendo um carro sensacional. Com sua estabilidade irretocável e um motorzinho tão anêmico, fazia freios quase supérfluos.

2) AC Ace (1953)


AC ACE 1953: gênese (myfolderz.com)

Quando a AC inglesa lançou em 1953 seu novo carro esporte do pós-guerra, o Ace, não tinha dinheiro para fazer um motor novo. Então acabou colocando seu velho seis-em-linha OHC de dois litros nele. Era um motor antigo, lançado em 1919, que para o novo Ace fora atualizado e equipado com dois carburadores SU, para produzir algo entre 90 e 100 cv, dependendo de quem contar a história.

Uma coisa era clara: era completamente inadequado para o novo roadster, que tinha suspensões independentes nas quatro rodas e uma belíssima carroceria inspirada no Ferrari 166 MM Barchetta. Algo precisava ser feito.


Antigo seis-em-linha AC num Ace (howstuffworks.com)

A partir de 1956, o carro podia ser equipado com o seis-em-linha Bristol de dois litros. Este motor, derivado de um BMW do pré-guerra, era de qualquer forma bem melhor. Com comando no bloco, mas válvulas inclinadas no cabeçote e câmara de combustão hemisféricas como um DOHC — teve gente que pensava que era — e três carburadores duplos, oferecia 120 cv e um comportamento bem mais esportivo e emocionante. 

Depois, apareceu a opção do mais barato seis-em-linha Ford OHV de 2,6 litros e também três carburadores. Até 170 cv eram possíveis.

Mas as coisas realmente decolaram com um telefonema de um piloto texano aposentado em 1961: Carroll Shelby. Ele acreditava que os novos e pequenos V-8 americanos como os Buick e Ford ficariam perfeitos no excelente chassi do Ace. Acabou montando um Ford de 260 polegadas cúbicas e o resto sabemos: nascia o lendário Cobra.

O Ace de 1953, com seu motorzinho de 90 cv, é então gênese. Marco zero, início de uma lenda inesquecível. A base sobre a qual apareceram os monstros de mais de sete litros que até hoje fazem gente grande bambear as pernas. Que tomou o mundo feito um furacão de 1964 até 1967 e que continua a ser feito como réplica por todos os cantos do mundo.


AC Cobra Mk IV: lenda (AC Cars, Ltd)

Algo realmente especial, mesmo que seu motor fosse antiquíssimo e fraco. Ou talvez por causa disso.


3) Citroën DS 19 (1955)


netcarshow.com

Para substituir o Traction Avant, em 1955 a Citroën trouxe uma nave espacial terrestre chamada DS 19. Suspensão hidropneumática, freios dianteiros a disco, desenho aerodinâmico, uma revolução total e completa.

A não ser pelo motor. Esse, era o mesmo do seu predecessor. Sim, o mesmo que já era inadequado para o carro anterior, datado de 1934, de 1.911 cm³. Francamente...


4) Morris Mini-Minor 850 (1959)

O Mini foi criado como um carro barato para as massas, mas era também, para a felicidade dos entusiastas, um verdadeiro kart com teto. Baixo, com pequenas rodinhas de 10 polegadas, uma suspensão de cones de borracha com curso curto e as quatro rodas bem nos quatro cantos do carro.


wikipedia


Mas, ao contrário do que se poderia imaginar olhando os sucessos em competições e a sua atual fama de carro esporte com tração dianteira, o Mini original, em todas as suas encarnações, era extremamente lento. Seu motor, como muitos aqui nesta lista, era uma unidade antiga, herdada de seu antecessor (o Morris Minor), e portanto já antigo mesmo em seu lançamento.

Mas é especialmente lento e sofrível em sua versão original de 848 cm³ e 34 cv. Um carro que com sorte chegava a 100 km/h... Outro que quase não precisa de freios.


5) Willys Jeep Universal (CJ5)


Anúncio típico do Jeep: em regiões inóspitas

O Jeep original é ainda um dos mais puros carros da história, uma mula mecânica simples e terrivelmente efetiva que não falha em agradar os com maior sensibilidade mecânica.

Mas a maioria deles veio equipada de fábrica com motores horríveis. Como este, o brasileiro fabricado pela Willys nos anos 1960. O motor de seis cilindros em linha da Willys, usado também no Aero, era uma coisa realmente triste e que era chamado de Hurricane, furacão... Era pesado e não era pequeno, mas deslocava 2,6 litros. Não tinha um bom desempenho, mas nem por isso deixava de beber feito um V-8 preparado. Era feio de ver, e tecnicamente tosco. Uma tragédia completa. Principalmente quando a Ford o escolheu para propulsionar o Maverick.


O Willys seis-em-linha de 2,6 litros: triste


Mas o Jeep só precisava de algo que o empurrasse com algum torque em baixa, e que durasse bastante e fosse simples. O seis-em-linha então complementava perfeitamente esse viés espartano, básico, simples, dessa magnífica mula mecânica. Combina perfeitamente com ele, apesar de ser algo bem ruim.


6) MG MGB (1962)


MG MGB



O motor do MGB era apenas um motor de sedã Morris com dois carburadores. Nenhum italiano acostumado com comandos no plural e muito alumínio se impressionaria com aquele motor de 1,8 litro, ferro fundido, e um comando no bloco acionando válvulas no cabeçote. Não era um motor particularmente potente, nem econômico, ou leve.


Mas era perfeitamente casado a este simples, mas incrivelmente agradável roadster inglês. Até o som entusiasmante de seu escapamento complementava a posição de dirigir perfeita, o tamanho correto e a estabilidade, divertidíssima.



Nada num MGB chama a atenção, nada é interessante no papel, é apenas um amontoado de peças bem simples derivadas de carros normais. Mas a enorme legião de fãs e a incrível indústria de peças atual que existe para supri-los atesta: um carro é mais que seus componentes parecem no papel.


7) Fiat  850 Spyder (1965)


Fiat 850 Spyder (Classic-car-history.com)

Com apenas 46 cv de seu motorzinho traseiro de quatro cilindros em linha OHV, este é outro carro esporte que não deveria agradar. Mas uma olhada em seu incrível e inédito desenho, e uma voltinha de teto aberto nessa barquinha minúscula e nervosinha rapidamente fará desaparecer a óbvia letargia do carro em um oceano de puro prazer italiano.

 8) Jensen-Healey (1972)


Road & Track

Os mais atentos lembrarão que este motor está na minha lista dos mais lendários. Como pode estar aqui também então? Simples, basta lembrar o que disse lá:

“Dizem as más línguas que Chapman vendeu o motor a esta empresa não para ganhar dinheiro, mas para usá-la como cobaia do novo e não provado motor. Inclusive, incrivelmente, não oferecia garantia nesses motores vendidos. Sim, apresentou uma série de problemas e faliu a Jensen-Healey, mas quando foi lançado nos Lotus era já confiável o suficiente...”



Raio-x do Jensen-Healey

O motor deste carro tinha especificação de sonho para 1972: DOHC de alumínio e 4 válvulas por cilindro. Mas infelizmente, perder um motor no primeiro ano de vida de seu carro é algo triste. A falta de desenvolvimento para ele matou este carro sensacional, que merecia muito mais que conseguiu.

O motor estava destinado a coisas grandes, sim, mas aqui foi simplesmente o mal-desenvolvido calcanhar que acabou com Aquiles, antes do tempo.


9) Chevrolet Chevette (1974)






Converse com qualquer entusiasta e ele certamente te dará sua opinião a respeito de que motor fica melhor num Chevette. De V-8 a V-6, de VW AP até motores de Monza, e até seis-em-linha de Opala já foram parar debaixo dos capôs dos pobres e violados carrinhos. O Josias até nos contou recentemente sua aventura em colocar o quatro-em-linha do Opala no carrinho. No assunto “Qual é o melhor motor para um Chevette” só existe uma unanimidade: A de que qualquer coisa é melhor que aquele anêmico quatro-cilindros com o qual ele saiu de fábrica.

Mas confesso, do alto da minha longa história com Chevettes, que eu gosto mesmo é de Chevette com motor de Chevette. Eles são ruins, não há dúvida. Mas têm uma personalidade que para mim é indivisível do carro. Ele vibra, faz barulho feio, não dá muita potência, muito menos torque. Mas é legal pacas! Só não me peçam para explicar o porquê...





E mesmo com o motor ruim, todo mundo sabe que com tração traseira, boa distribuição de peso e suspensão bem controlada, o carrinho é uma das formas mais baratas de diversão automobilística conhecida pelo homem. O que o torna perfeito para esta lista.


10) De Lorean DMC12 (1981)


wikipedia

Mesmo antes de conseguir fama imortal como a máquina do tempo do doutor Emmet Brown, o De Lorean era um carro muito legal. Todo em aço inox escovado, portas asa-de-gaivota, chassi desenvolvido pela Lotus, motor traseiro. Um carro criado por um ex-presidente da divisão Chevrolet que abandonou carreira estável para provar que podia fazer melhor sozinho.

E não havia nada de errado, no papel, com o seu motor, um V-6 fabricado por uma joint venture da Renault, Peugeot e Volvo, avançado, leve e relativamente potente. 

Mas no De Lorean era uma lástima. O carro acabou pesado, e o motor oferecia coisa de 130 cv para venda nos EUA, com a calibração para atender a legislação de emissões daquele país. Some a isso uma caixa automática e a gente começa a imaginar a tristeza que devia ser chegar a 88 milhas por hora para poder saltar no tempo...


MAO







162 comentários :

  1. Embora citado no caso do Jeep, acho que o caso do Maverick com o motor Willys foi muito mais significativo. O motor simplesmente matou o carro na mercado.
    Outros dois que citaria seriam o Gol 1.3 e o Escort XR3 1.6. Não que os motores fossem ruins, ao contrário, admiro os dois, porém foram seu uso nesses carros foi equivocado.

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    1. Lorenzo Frigerio25/03/2014, 16:34

      O motor 1.3 do Gol era triste, um verdadeiro insulto à inteligência do brasileiro. Quando me disseram que o Gol teria motor de Fusca invertido e colocado na frente, não acreditei. Era um absurdo já na época.

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    2. Acho que o Del Rey completaço...mas com o cht também foi um fiasco

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    3. Pois é, e a VW com o motor MD 1.3 a água de exportação na prateleira. Vai entender.

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    4. WG Retifica de motores ...... entre em contato no tel 11 3869-3073
      os melhores preços

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  2. O Chevette 74 infelizmente nunca dirigi ,mas o 78 "Pontiac" era divertido demais ,abraço.

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  3. Faltou o Gol com motor 1300.

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    1. Boa! O barulho parece uma batedeira!

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    2. Como assim o barulho do motor do Chevette é feio??? O motor não podia ter bom desempenho , mas aquele som grave que ele fazia era uma sinfonia!

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    3. O problema era o barulho das válvulas em marcha lenta; quem não conhecia podia achar que o motor estava com algum problema...

      Em tempo; rodei 300 mil quilometros com um Chevette 86 a alcool. O motor não foi aberto enquanto estava comigo e ainda funcionava muito bem e sem queimar óleo quando o vendi.

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  4. minha lista nacional VW 1200 6volts,Renault gordini 850,Simcas em geral(só o ronco era bonito),Dodge 1800 depois Polara,Maverick 6 cilindros 9(bingo o seis era tambem usado no Jeep),palio 1500,Tempra 2.0 carburado,Detroid diesel usados pela chevrolet,linha AE da VW e os primeiros 2.0 da linha Monza.

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    1. Por que Palio 1500? E o Lampredi não tem nada de ruim, ruim mesmo foram as decisões de economizar na injeção da Fiat...

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    2. O Detroit Diesel é um baita motorzão e os 1800 dos Dodginho eu não entendo porque falam mal dele.

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    3. Como é que é? Detroit???? E o que tinha de ruim o 2.0 F2????

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    4. totiy25/03/14 12:33 AE da VW ?,mas o AE foi o CHT retrabalhado que deixou ele melhor . O 2.0 do Monza também não entendi ...

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    5. Totiy; desculpa discordar mas tem muita coisa boa na sua lista de ruins:

      - Detroit Diesel 4.53 e 6V53-> Motores bons. Só que precisavam trabalhar em alto giro para não ter carbonização. Quem sabia dirigir um Detroit corretamente não trocava ele pelo Perkins e mesmo pelos OM352

      - Primeiros FII 2.0: Você deve estar falando nele por conta dos motores retificados que a Revista 4 Rodas teve em seus Monzas de teste. O problema era de peça, não o motor.

      - AE/CHT: Eram duráveis e economicos. Não tinham alto desempenho, mas compensavam por outro lado.

      - VW 1200 a ar. Era fraquinho sim mas coerene com a época que foi concebido. E empurrava a Kombi (ainda que devagar) com 800kg de carga.

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    6. Todos os FII tem um problema crônico de vazamento de óleo e queima da junta, creio ser por isso que ele os citou.

      E realmente alguem acredita em Kombi com mais de 500kg de carga?

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    7. Paulo Freire
      Todo mundo acredita, menos uma pessoa: você. Pare de dizer bobagem, por favor.

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    8. Bob,
      ok, o mais perto de 800kg que uma Kombi carrega são 12 pessoas, vamos dizer que cada uma tenha 70 em média, fazendo a conta dá +/- 840kg. Pronto, aí estão seus 800kg, mas de carga viva e bem distribuída, é uma coisa, outra são 800kg de, por exemplo, sacos de cimento, aí a coisa já muda e muito de figura. No meu primeiro exemplo eu não só acredito como vejo muito acontecer, já o segundo confesso que NUNCA vi. A falta de "crença" minha foi por nunca ter ouvido esse primeiro exemplo, apenas o segundo.

      Aproveitando a resposta, o senhor já ouviu falar sobre esse problema de vazamento dos FII?

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    9. Daniel,

      considero os AE/CHT injustiçados. Podem não ter a potencia de um AP, mas no dia a dia e em estradas andando em ritmo normal, são bons sim. Tô pra te dizer que de final um Escort CHT anda mais que um Gol AP, mas to na dúvida. Vou pesquisar lá no acervo da QR.

      Abraço

      Lucas CRF

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    10. Paulo Freire
      Se você não possui conhecimento suficiente, pergunte a qualquer um, que tenha sido proprietário ou usuário de Kombi. Eles explicarão a você.
      Nunca houve vazamento cronico de óleo e queima da junta nos FII.
      Pergunto... de onde você tirou tamanho absurdo??
      Por favor , pare de dizer bobagem 2X

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    11. Paulo Freire
      A Kombi tem 9 lugares, não 12. A última versão, de motor 1,4 arrefecido a água, tinha carga útil de 1.000 kg e agüenta muito bem o peso, todo mundo sabe disso. / Motor GM Família II, vazamento, queima de junta? Nunca ouvi falar.

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    12. Acervo da QR pesquisado, e temos: Gol 87 1.6 AP alcool: 0 a 100 12,04 e final de 162. Já no Escort 88 CHT alcool temos 0 a 100 em 12,40 e final de 160.

      Considerações: claro que sei que essas medições não bastam para medir o desempenho de um carro. Foi só para uma simples e despretensiosa comparação.

      Sinceramente, não imaginava que os números fossem tão próximos.

      Abraço

      Lucas CRF

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    13. Paulo Freire;

      Na Kombi fechada é mais dificil

      Já vi Kombi Picape carregar 20 sacas de café (=1210kg - 1200 do cafe e 10 de sacaria). Na firma que meu pai possuiu, carrgar 10 sacos de cimento em Kombi era fichinha. Eram as 10 sacos de cimento, uns 3 pedreiros bem nutridos e suas ferramentas, máquina de solda, ferro, etc. etc. etc. que dá os seus 800kg.

      Com relação ao GM FII nunca vi essa historia de queima de junta.
      _______________________________________

      Bob;

      Acho que a Kombi de 12 lugares que o Paulo se refere são umas adaptações da RONTAN que coloca um assento no lugar do porta-malas e o estepe volta para baixo do banco do motorista. Havia uma versão para crianças com 15 lugares!

      Olha a arte em http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-546085416-kombi-lotacao-12-lugares-2010-2011-com-tacografo-digital-_JM

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    14. Lucas CRF

      Concordo em tudo o que você diz sobre o CHT. Eu particularmente não gosto do CHT (concepção, sei lá, tem alguma coisa que não me agrada) mas só tive boas experiências com eles!

      Isso sem falar que são bem honestos nas propostas! Andam pouco mas são economicos e duráveis.

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    15. Bob, não sei onde mas já vi Kombi escolar com 12 lugares, salvo me engano era Escolar. O rapaz aí de cima já mostrou o caso.

      Sobre o Corsa, o que eu dirigi era o C creio que 2004, não sei se era VHC mas era um lixo! Você tinha de andar sempre acima de 4.000 R.P.M pois o torque não era suficiente para levar a frente um carro tão pesado [no caso, um sedan completo com tudo que um motor 1.0 não deseja].

      Outro que eu incluiria nessa lista são os Fox 1.0, daqueles primeiros modelos. Aquilo era uma desgraça! Um amigo de meu pai teve um, não subia ladeira nem de ré!

      Sobre os FII, mais uma vez recorro aos videos da High Torque, caso queiram, eu posso procura-los, inclusive há um vídeo de um jipinho da Suzuki nos EUA que usa esse motor, e lá estava o vazamento.

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    16. Paulo Freire, o Corsa C era o perfeito exemplo de motor ok (embora os primeiros VHC tivessem problemas, depois viraram bons motores) num carro completamente inadequado. O Corsa C sempre foi pesado, ainda mais sedan e equipado não era o lugar de 1.0 nenhum ali. Mas era o que tinha e o que o mercado pedia...

      Fox 1.0 dos primeiros tem uma história engraçada. O pai de um amigo meu sempre compra carro zero sempre do mais simples possível e sem opcional nenhum e passa muitos e muitos anos com eles até trocar. O Fox 1.0 foi o único que ele comprou e depois de 2 anos vendeu e era desses primeiros modelos.

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    17. Quem tiver oportunidade que confira o que vou escrever. Não lembro com detalhes mas a revista Auto Esporte de janeiro ou fevereiro de 2007 trazia uma matéria chamada teste da ladeira. Testaram todos os sedãs 1.0 da época, numa subida das mais íngremes daqui de São Paulo, a rua Paris, no Sumaré. Os únicos que completaram a subida foram os GMs Classic e Corsa C. Os outros ficaram pelo caminho.

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    18. Essa tal Rua Paris tem um mito enorme em cima dela. Sempre é usada de referência. Mas está longe de ser das subidas mais íngremes de SP. Na zona norte e na zona leste existe um monte de ladeiras muito mais íngremes que essa, algumas de assustar o quanto são íngremes e compridas

      Fico pensando que se esses carros mal sobem essa ladeira, que em certos bairros de SP eles nem conseguem circular. Mas, sejamos francos, isso é mais relação de marcha que qualquer outra coisa. O Fox poderia ter uma ré bem curta e iria sim subir ladeira de ré, mas também ia ficar muito chato manobrar no plano com ele (ficaria muito nervoso e rápido demais)

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    19. Apenas motoristas extremamente incompetentes falariam mal de um motor Detroit Diesel, aqueles que não fazem ideia de como se dá a harmonia homem-máquina, de como a gente se adapta e aprende como um motor gosta de ser aproveitado. Sem dúvida existem motoristas que não conseguem visualizar e sentir a personalidade de um motor, para não falar de todo o conjunto, é uma pena. A série 4.53 e 6.53 foram as maiores sinfonias que já pude presenciar em termos mecânicos e olha que já trabalhei com motores Alfa Romeo.

      Para falar mal de um GM F2, o cara não deve saber nem o que significa o API de um óleo ou o número de octano de uma gasolina...

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  5. Um mais recente: Hyundai Veloster. Ótimo carro, motorzinho a desejar...

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  6. Mao,
    So discordo um pouco no caso do Jeep, Explico temos um 63 na familia desde zero, hj com pouco mais de 90 mil rodados ,portanto intocado por mexanicos. O motor e forte , da contado recado na mula, com apenas 3 marchas cansei de colar ponteiro a mais ou menos uns 20 anos atras.pela proposta o acho muito bom. Ja andei em muitos outros Jeeps ja fucados e realmente eram bem ruins.
    Achei Hilario a mencao das 88 milhas...kkk muito bom. Abracao.
    Luiz

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    1. Meu pai tem um 74 placa preta, o velocimetro marca até 140, e levando em conta que os modelos até 67 tinham diferencial mais curto, acho meio impossivel colar ponteiro, visto que o do meu pai não passa de 120 de forma alguma...
      Mas enfim, eu gosto do motorzinho, apesar de nada eficiente, é simplesmente inquebravel, funciona até com mijo de rato, e ouvir o barulho das valvulas na marcha lenta e descer lombada em 3° com torque de sobra pra embalar é muito gostoso.
      Enfim, unidade adequada a proposta do carro.
      Quanto ao Chevette, não acho o motor tão fraco assim, acho que o brasileiro é meio acostumado com motores fortes, na europa saia Ascona(Monza) 1.3, Vectra 1.4 e Kadett 1.1, alem das versoes Diesel fraquissimas, imaginem a tortura....

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  7. Muito legal a lista! Porém quanto ao Willys 6 Cil, não foi tão terrível assim. Tanto que tem vários BF-161 e suas diversas variáveis rodando por aí, puxando carga de morro acima e sem fazer barulho! É sem duvida um dos meus motores favoritos. Esse não pára por nada mesmo!

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  8. Caro, você deveria ter incluído o Aquilon, aquela inhaca derrubou a Facel Vega, sem contar que era da Simca....

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  9. Estou comentando antes de ler o texto, com base apenas no título:

    Chevette.

    Mas nada que um Chepala (vide Josias Silveira) ou Vortec (Alexandre Garcia) não resolvam.


    Michael Schumacher

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  10. O 2,6L que equipou os CJ e Maverick realmente não faz nenhum coração bater mais forte, mas foi como você disse, MAO, simples, durável e torcudo. Acho até interessante no jipe, foi um dos veículos mais sedosos que pude guiar em termos de linearidade de força. Já no Maverick servia para viajar com 5 pessoas e mala cheia a cem por hora.

    O quatro cilindros do Chevette tem suas peculiaridades, mas na última retífica (1,75L), com carburação trabalhada e 4x1 fica legal e empurra o pequeno pra cima dos 170km/h.

    O DeLorean eu nunca andei, mas já conversei com uns venezuelanos em um fórum que já andaram nesse carro por lá, provavelmente na mesma configuração do americano, e afirmaram unanimemente que o carro é uma lesma, chegando a ser inseguro em ultrapassagens (não acredito na segunda parte, visto que a segurança em uma ultrapassagem depende muito mais do motorista e do conhecimento da máquina que ele conduz).

    Deixo minha intromissão nos automóveis modernos com o Fiesta da terceira geração vendida no Brasil, essa Bahiana, com motor Rocam 1L, que se move tão letargicamente que irrita. Simplesmente não casa com o carro bom de suspensão, chassis e câmbio que ele equipa. Outro casamento que não deu certo foi a EcoSport Supercharger, com motor entregando potência abaixo do prometido em um carro pesado, motor também usado colocado no Fiesta - este com um desempenho aceitável, mas consumindo uma barbaridade de combustível.

    Fica meu pedido para a lista dos motores nacionais mais entusiásticos, quase sabendo que poderiam entrar nessa o 4200 da Brasinca GT e 1000 Turbo VW. Não sei se uma lista dessas chegaria a dez. E também uma lista dos motores Diesel mais espetaculares que já equiparam automóveis e utilitários.

    Curiosidade: quais os motores que permitem maior aumento no deslocamento volumétrico, à exceção dos de camisas externas ao bloco?

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    1. Vou ter de contrariar sua opinião : - Quanto ao Fiesta Rocan 1,0 l, esse carro torna-se letárgico apenar se o condutor tem preguiça em debrear, pois seu motor é girador (na casa das 4000/5000 até 6000 rpm fácil), resguardadas as devidas proporções para um carro carro 1.000, e que considero honesto.

      Viajo tranquilamente a 140/150 km/h. As retomadas realmente lhe são o ponto fraco. Mas como já disse, trata-se de um carro 1000. Estupidez querer que retome como um 2.0. E também não são nada que realmente cause sono. Eu diria que recupera quase na mesma linha de muito 1.6 defasado que tem por aí, porque o câmbio, nesse caso, é "casado" com o motor.

      Então, diria que depende mais do motorista e de sua letargia (ou medinho) de fazer a coisa acontecer.


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    2. Não considero o Rocam 1.0 L um motor ruim. No lançamento em 2000, desenvolvia 65 cv, o que não era tão pouco. Além disso, é bastante elástico. Na cidade retoma muito bem em baixa rotação (torque máximo a 2750 rpm).

      Agora concordo quando você diz que no Mk V deixa o carro letárgico. Mas aí o problema é o peso - com 1050~1100 kg, não existe milagre. Já os da geração anterior, sempre ouvi falar que andavam bem.

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    3. Eu adiciono o Corsa sedan 1.0, outra carniça, para andar só segurando giro acima de 5.000 R.P.M...

      Acho interessante o pessoal defender engenharia porcaria com desculpa esfarrapada de "motor foi feito para girar muito", o 1.0 16V da Fiat e da Renault são bem elásticos e o Fire 8V também, isso sim é engenheiro trabalhando.

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    4. P. Freire,
      O que você acha das pessoas que falam daquilo de que não conhecem ? Ou que falam asneiras ? Eu acho triste ! Tenho meus preconceitos, mas procuro não condenar antes de conhecer.

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    5. Grande Mendonça!! Gostei!

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    6. PF
      Eu acho que vale falar só pra constar, o Corsa 1.0 só foi ruim até sair o VHC. Eu tinha um corsa 2007 e simplesmente amo aquele motor, tinha torque em baixa, potência em alta, era econômico e além de tudo era de fácil manutenção, já que era uma versão atualizada de um motor muito conhecido. Se o Corsa 1.4 realmente for parecido com o 1.0 (apesar de andar mais, claro) eu ainda compro um.

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    7. Existe uma diferença entre o motor precisar girar muito e girar muito. Alguns motores não são elásticos mesmo e PRECISAM girar. Outros conseguem girar e no entanto são elásticos. O primeiro tipo não é necessáriamente engenharia porca, desde que em alta vire um foguete (Zetecs antigos, motor do Calibra, muitos Hondas etc)

      O problema dos 1.0 geralmente não é de motor. Tirando os primeiros 1.0 do Brasil, realmente muito fracos, a maioria dos 1.0 são bons e elásticos. Mas são motores que, por natureza, precisam girar um pouco mais para dar a potência necessária. Isso não se consegue escapar ainda

      O problema é quando colocam esses motores em carros pesados como o Fiesta, Siena e outros. Aí só andando com o giro lá em cima o tempo todo, o que mesmo para quem gosta de fazer isso enche bastante. E nesse caso não há reserva de potência, pois sempre se dirige dando tudo que o carro pode dar

      Isso aconteceu na época que o Brasil tinha liberado o financiamento para uma maior parte da população e todo mundo queria um zero KM o mais barato possível, o maior possível e (um pouco depois) o mais equipado possível. O que as fabricas tinham era o resquício da idéia falida desde o começo do carro "popular", ou seja, o motor 1.0 e muita gente querendo comprar qualquer coisa desde que "coubessem as parcelas". Não deu outra. Era sedan 1.0 "equipado" e outros invencionismos. Hoje, com o mercado mais exigente e a percepção de que essa nunca foi uma boa idéia, além da maior concorrência, os carros mais "populares" se encaminham para os motores 1.4 e um peso/tamanho adequado para esses motores

      Já o mesmo Rocam num Ka fazia miséria. Especialmente se fosse pelado e bem conservado, muito carro 1.6 passava vergonha na época

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    8. Não vou dizer que anda bem ou mal, pois isso é subjetivo, mas tendo tido largas experiencias com os Fiestas "street" e o subsequente, tanto em motorização 1.0 quanto no 1.6 (e mais tarde este mesmo Rocam no Focus), posso dizer que o Street 1.0 tinha comportamento muito melhor do que o 2002 que passou pelas mãos .
      O peso extra do Fiesta novo ressaltava tudo o que havia de ruim no rocam de um litro, como resposta retardada ao acelerador, inelasticidade em qualquer faixa de rotação e um consumo decepcionante. Deveriam te-lo feito apenas 1.6, motor que era infinitamente mais adequado ao se peso e porte.
      Já o street 1.0 era muito mais gostoso de tocada, pois o 1 litro dava conta de seu peso, alem de se conservar mais econômico e não sacrificar as respostas no acelerador de maneira escabrosa.
      O street 1.6 era uma maravilha: excelente torque em baixa e relações de marcha mais longas faziam dele um carro excelente para ciclo urbano e aceitável para estrada (o motor ficava muito pouco a vontade quanto chegava no topo das 4 mil rotações).
      Mas, enfim, dos 1.0 que guiei o Fiesta 2002+ foi o mecanicamente mais desequilibrado deles.
      Já o 1.6 era o inverso da moeda. motor valente e torcudo que vai bem até no Focus.

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    9. Eu tive um Fiesta MK II Street 1.0... não era um canhão, mas sabendo cambiar, andava direitinho.... e bem cuidado, em termos de durabilidade, vai bem longe, motor bem parrudo...
      Agora no MK III, era uma tristeza sim... meu sogro teve um e tomou um sacode de uma Kombi 1.4 na subida de serra de Mariporã na Fernão Dias......... vendeu de desgosto..... foi para um Ka....

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    10. Tomar de Kombi deve mesmo ser triste. Mas imagine o que sentiu o cidadão numa Dakota (não era a V8 óbviamente) ao tomar de arrancada justamente de um Fiesta Street 1.0. No retrovisor, o cara até parou num canto para não ser obrigado a ver de novo o Fiesta

      O que dava mais saudade no Street era o acabamento e o interior muito melhores que no Fiesta seguinte

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  11. Mas MAO, o verdadeiro hurricane era o 4 cilindros, que pelo cabeçote enorme, apesar das válvulas abrirem subindo paralelo ao pistão, exigiu o aumento de 4 polegadas na altura do capo, torpedo, painel e para-brisas do jeep cj3A 1953, criando o cj3B, ou cara de cavalo aqui no Brasil, de 1954 a 1956. Foi desenvolvido na divisão de motores aeronáuticos rolls royce e tiraram 50% a mais de potencia que o 2.4 anterior, cj3a. Esse 4 cilindros era 2.4 e entregava 77 cv, enquanto a tristeza do 6 cilindros nem os 90 cv da ficha técnica atingia.

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  12. Não tenho experiência com os demais, mas de Chevette 1.4 eu entendo. Foram 3 lá em casa : 1974, 1977 e 1981. Não andava, nem que se colocasse uma vela na capota soprando o furacão Catarina.

    Porém boa parcela do desempenho de um carro pode melhorar ou mostrar-se anêmico em virtude de seus câmbios e respectivas relações de marcha. Coisa que pode dar vida ou matar à paulada, independente da motorização.

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  13. Caramba, quando comecei a fazer a leitura, o primeiro carro que veio a minha cabeça foi justamente o Chevette... Sim, qualquer motor que se coloque, fica melhor que o original. Por acaso o pequeno GM foi o primeiro carro que tive na vida, e depois dele, nunca mais quis ter outro. Era legal, na cidade, mas na estrada! O que aquilo! Chegava a 100 só ladeira abaixo, e ladeira acima, parecia um caminhão 1113 carregado: era afundar pé, voltar para quarta, afundar o pé, voltar para 3ª. e dar passagem para Uno Mille de 49 cv! Viagem de 300 Km, feita em 4h e meia sem parada... que canseira! Sinceramente MAO, não tem como gostar daquilo! O Barulho é feio, o trem é pesado! Também pensei em cometer um Chepalla, mas preferi trocá-lo por um Escort L 1987. Quanto aos Citroëns, justiça seja feita, talvez o mal esteja no passado o motor TU3 e TU4 que impulsionam a linha C3, são excelentes, bom torque em baixa, girador, resistente, modero e econômico. Dos 15 carros que já tive, o 206 1.4 encabeça a lista de excelência... Grande carro, com um ótimo motor! Já o motor 2.0 da PSA é apenas razoável, e incomparavelmente inferior aos THPs. Outros carros nacionais que merecem entrar na lista: Ford Ka 1997/2000... Motor Endura sem vergonha, bloco e cabeçote de ferro fundido, comando no bloco, vareta e balancins... 53cv, torque de 7,9 mkgf, mesmo com a ajuda da excelente injeção eletrônica EEC V, semi-sequencial. O Ka é também um kart com teto, e aquele chassi, aguenta traquilo, o dobro da potência. A prova é a versão 1.6, com 95cv, que surgiu anos depois! Sinca Cachambord... Um dos carros nacionais mais belos da década de 60, com aquele motor que lhe deu o apelido de “belo Antônio”. Parece que nem o Hemi-sul V8 animou o possante, anos depois! Gol... sim o Gol! Quando surgiu com o motor do Fusca 1.300. Não me lembro qual era a potência, acho que 39cv! só chegava a 100 Km/h, se o vento estivesse a favor. Meu pai teve um Gol S 1.6 com dupla carburação, melhorava um pouquinho, mas não evitava o vexame na estrada. E bem foi provado, que o carro tinha muito potencial, e sua plataforma recebeu até 120cv, anos depois, no GTI. Escort XR3 de 85-89... tá certo que o CHT sempre teve virtudes, de resistência, economia e baixa manutenção... Mas desempenho nunca foi seu forte, e num carro que causou alvoroço pelo visual esportivo. Era decepção total. O CHT e-max, chegou aos 82 cv... O mesmo que um AP- 1.6 sem qualquer preparação. O torque era sofrível, apenas em altas rotações... E o XR3 era mais pesado, que a versão básica, por conta dos acessórios (O conversível, mais pesado ainda, pelo reforço estrutural!). Ai veio a Autolatina, o Escort ganhou o AP de comando bravo do Gol GTS...problemão para a própria VW pois o Escort XR3 1.8 era mais rápido, mais potente e mais veloz que o Gol GTS 1.8 (o Ford era mais aerodinâmico, e o posicionamento transversal do motor, evitava maiores perdas de potência paras as rodas!). Bom por enquanto foram esses que eu lembrei.

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    1. Jesus Nascimento25/03/14 13:28 "problemão para a própria VW pois o Escort XR3 1.8 era mais rápido"
      Acho que não foi problema ,pois logo em seguida a VW lançou o Gol GTI ,muito bom suas lembranças.

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    2. Cara, na boa, meu pai teve um XR3 85 CHT por 19 anos e o carro andava muito bem, com muito torque em baixa, que é característica desses motores. Quando trocamos o carburador original por outro recondicionado, aí é que o bicho recuperou fôlego. Aliado ao pedal mole do acelerador, resultado de um eixo de borboleta bem lubrificado, chegar aos 150 era algo bem fácil.

      João Paulo

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    3. O "Belo Antônio" merecia um lugar nessa lista.

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    4. O problema era a comparação do CHT com os concorrentes Gol GT e GTI, Kadett GS e outros. Não tinha nem o que falar. O CHT era o motor perfeito para o Escort, mas apenas para ele. Del Rey e XR3 ficavam completamente fora de propósito com ele, deveria ser reservado apenas para versões bem econômicas

      E o 2.0 da PSA é um dos melhores motores que tem, único defeito é o consumo (que é igual ao de muitos 2.0 beberrões de outras marcas). Em termos de prazer, o THP sinceramente fica devendo muito. O THP tem inclusive desempenho próximo do 2.0 antigo em muitas situações, mas é muito mais econômico. Esse é o motivo de estarem trocando o 2.0 por ele

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    5. Tive um XR3 CHT 87 e tenho um XR3 AP 1.8 89. O CHT era realmente bem econômico, manutenção muito barata e tinha torque até razoável em baixa. Mas o motor morria em 4000 rpm. Fazê-lo subir acima disso era difícil com o carro em movimento. Já o AP 1800S, quanta diferença! Até hoje, quando dou umas voltas no XR3 (só passeios de fim de semana mesmo), ele ainda dá trabalho pra muito carro modernoso por aí. É um carro leve (980kg), motor de 110 cv a 5800 rpm e 16,0 kgf/m a 3200 rpm. Mas o meu ainda tem umas coisinhas escondidas debaixo do capô.

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  14. Sobre o Jeep 6 cilindros a única coisa que salvava era o som do escapamento quando tirava o pé após uma acelerada em segunda marcha. Realmente musical para um entusiasta... Sobre o chevette, realmente merece estar na lista, sobretudo se pensarmos no que a Chevrolet tinha no estoque nos EUA na época para equipar um pequeno hatch tração traseira.
    Abração!

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  15. Não vejo por que incluir o Maverick com motor 6 cilindros nessa lista. O MAO intitulou o post de "Dez carros legais com motores ruins", o Maverick nunca foi um carro legal. Ele era ruim na sua totalidade, não só no motor. Preferia incluir nesta lista o Galaxie, que tinha uma carroceria legal, um conforto exemplar, um acabamento ótimo, mas aquele V8 é simplesmente um fracasso. Ao mesmo tempo, cito um carro ruim com um motor legal, que foi o JK.
    Entre os mais modernos, dois carros bacanas com motores ruins são o Tempra com carburador (muito embora seu motor derive do usado no JK, pelo menos a aparência é bem semelhante, neste ficou pior do que no modelo Alfa) e, claro, o Veloster.
    Quanto ao motor do Jeep, seu problema não é ser ruim somente em desempenho, mas em funcionamento; é um motor que falha muito, faz muito barulho, bebe muito...

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    1. CSS:
      Concordo com você em quase tudo. Juntaria aos Mavericks todos os Dodges nacionais, pelas mesmas e outras tantas razões. Sem dúvida o Galaxie foi o melhor carro nacional de sua época e merecia um motor melhor que o 292 de caminhão ou o 308 mexicano. Eram todos importados de modo que a Ford poderia ter trazido um mais memorável.
      O Hurricane, no Jipe ou no Aero é bem razoável, não é ruim não, funciona suave e silenciosamente apesar de beber bem...
      Tem uma versão dele no Maverick que tinha dois carburadores e potência declarada de 140 hp brutos. Parecido com os seis em linha da GM, contemporâneos. Nada mau a meu ver.

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    2. Lorenzo Frigerio25/03/2014, 16:31

      Anônimo, você deve estar se referindo ao motor do DODGINHO. O do Dodjão era muito bom. Quanto aos motores do Galaxie, o 292 era nacional, usado nos caminhões F600. O "canadense" era 302. O motor em si era muito melhor que o anterior, mas as unidades que a Ford trouxe para cá eram o refugo do refugo. Se você retificar um desses com peças americanas e der uma apimentada de leve, fica muito bom. E eles nunca saíram com 2 carburadores de fábrica, embora a Ford tenha soltado uma meia-dúzia com "quadrijet", especialmente para competições.

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    3. CSS
      Discordo completamente quanto aos Fords.
      Maverick era um excelente carro, muito melhor construído que Dart e Opala, fez um bom sucesso nas pistas e seu motor, de 8 cilindros, era legitimo representante da familia Windosor, muito bem sucedida lá fora por sua suavidade de funcionamento e aptidão a elasticidade e facilidade em chegar a giros altos. Não é a toa que o próprio 302 foi produzido até 1995. Como a imprensa na época bem colocou: carro certo na epoca errada
      Fracasso está longe de ser o caso.
      Quanto ao Galaxie, seus motores sempre lhe serviram bem. Macios de trato, suaves de funcionamento, impecavelmete silenciosos, torcudos e competentes quando solicitados, sem demonstrar uma monstruosidade de consumo tal qual seu deslocamento e peso sugerem.

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    4. Que bobagem. Maverick ruim? Só mesmo os modelos 6 cilindros, que eram praticamente um Aero Wilys com carroceria moderna. Os V8 e os 4 cilindros eram excelentes carros, melhores que seu grande concorrente da época, o Opala. ( os Opaleiros vão me crucificar por isso, mas sinto muito, é a verdade)
      Em relação aos Galaxies, realmente os motores nacionais eram inadequados ao carro, era motor de caminhão. Já o 302 importado era fantástico, nada de refugo com foi dito por aqui. O problema dele era o carburador, nacional.
      Tempra co motor de JK? Putz. O motor do Tempra era Fiat, o famoso Lampredi bialbero, fabricado na Argentina, enquanto que o do JK era um legítimo Alfa Romeo, e fabricado aqui. A única coisa que tinha de igual era o duplo comando e o fato de terem origem italiana. E só

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  16. Luiz CJ.
    O que o MAO disse é correto. "Hurricane" foi o nome dado ao motor 685, derivado do 675 Lightning Head de seis cilindros com válvulas laterais e 75 cv, que recebeu o cabeçote em "F", de válvulas de admissão no cabeçote enquanto as de escapamento permaneceram laterais. Foi trabalho do engenheiro da Willys, Barney Roos, que com isso elevou a potência do seis-cilindros para 90 cv de potência SAE bruta. O capô mais alto do CJ3A resultou do cabeçote Hurricane de válvulas de admissão no cabeçote aplicado ao motor de 4 cilindros de válvulas laterais.

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    1. Posso estar enganado, mas os Willys 4 cilindros saíram com 2 versões de motor, o HURRICANE, esse com velas na lateral do cabeçote, e o CONTINENTAL, com as velas na parte superior do cabeçote, acredito que o continental tbem saia em um modelo de trator

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    2. Esse 6 cil também teve a versão 3000, acho que de 76 em diante, de biela com bucha, os 2600 eram com biela de pino prensado ou parafuso.

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  17. O seis em linha do Maverick é simplesmente terrível, têm um troar bonito, mas bebe como uma esponja...que já teve a oportunidade de guiar um carro desses em rodovias, sabe como ele é letárgico.

    Dos nacionais, eu mencionaria o CHT no Escort, um tremendo e moderno carrinho com um motor obsoleto.

    MFF

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  18. "Aquela lista era na verdade uma de motores que valem por eles mesmos, independentemente de onde estejam montados. Um carro equipado com qualquer um deles se torna imediatamente algo de interesse, não importando o quão ruim seja o resto dele." << Isso encerra a discussão sobre a justificada ausência do Wankel, um motor fracassado em sua concepção e que foi um fracasso em todos os usos, como carro esporte, como sedan de luxo, como micro onibus e como pick up.

    Afora isso, eu discordo do Chevette, de fato o 1.4 pode ser ruim, mas o 1.6 era até bom, andava bem e era até econômico. Na minha família tem um 1986, desde 88. É ele que meu tio usa quando precisa levar peso, na nossa fazenda quem transporta os animais, rações e até areia é ele, numa carretinha [aqui "reboque"], nunca deixou ninguem na mão. E aquele sistema de transmissão do Chevette é uma jóia.

    Sobre os Citroëns, é o que eu disse no post do XM, a Citroën foca em suspensão e esquece motores, depois não sabe o porque de os carros serem micos...

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    1. E qual carro com motor Wankel não foi interessante? Os RX-7 são verdadeiros mitos até hoje por exemplo

      Sobre Citroen, cite UM carro da marca hoje com motor ruim ou subdimensionado? Apenas UM. Acho que é bem diferente um carro de 1950 de um carro atual, aliás o carro mais manco da marca aqui no Brasil foi o C3 1.4 gasolina e estava muito longe de ser um carro letárgico ou problemático de motor

      Mas, se quiser achar uma desculpa para criticar os Citroens, na europa existia esse mesmo C3 com esse mesmo motor, mas versão 1.1 com nem 60 cavalos. A diferença é que custava o que valia (quase nada hehehehe)

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    2. Motor fracassado não vence em Le Mans.

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    3. Quer Citroëns com motores subdimensionados? Que tal o 1.6 16V no AirCross? Se quer dos mais antigos, que tal o 2.0 de 121 cvs do XM para mover quase 1500 kg?

      Wankel vencedor em Le Mans? Peloamor, rapaz! O carro correu ilegal, sequer estava disputando nada! Interessante como a internet criou uma aura fantasiosa em torno do Wankel que chega a assustar...

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    4. Não é só a internet, na vida real o Wankel no RX-7 é uma verdadeira lenda até hoje. Existem até superesportivos montados em cima do chassi e motor dele, feitos por grandes preparadoras. Assim como faz a Saleem com o Corvette, por exemplo. Não iam fazer isso e com o carro já fora de linha, cobrando preços altíssimos e tendo compradores se não fosse bom

      Sobre o AirCross, não vejo onde está subdimensionado. O carro não é pesado e se move sem esforço, afirmo por conhecer. Concordo com o XM, mas isso fazem mais de 20 anos e existia também BMW e Opel com esse peso e potência similar

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    5. Paulo Freire, moro no Rio e vim de Niterói agora pouco. Subi o vão central da Ponte em 5a e a 140 no meu C3 1.5, fazendo 10 km/l no álcool. Seguro, sem vibrações, sem barulho excessivo, motor girador e competente, campeão em NVH. Já subi a serra até Lumiar diversas vezes com o carrinho e te digo que o motor é excelente para aquilo que é proposto. E econômico, mais do que o 206 1.0 16v que tive antes. Citroën não é mico faz tempo, principalmente o C3.

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  19. Ande num Jeep com o motor Go Devil e achará o Hurricane a maior maravilha do mundo. hehehehhe

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  20. Foi esquecido o motor 1.0 do Chevette..........vulgo popular

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    1. Bem lembrado, o Chevette Júnior era triste no desempenho... Fazia os Chevette 1,4-litro parecerem um foguetinho!

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    2. O 1.0 do Chevette Jr. era mesmo ruim; tinha peso semelhante ao do motor 2.0 do Monza, mas muito menos potência e torque. Foi apenas um tapa buraco para a GM ter um 1.0 em linha até a introdução do primeiro motor F1 junto com o primeiro Corsa nacional.

      Mas com 1.6 litros e alcool o motor do Chevette era bem razoável; muito durável e com desempenho razoável para a época.

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  21. Meu pai teve uma picape Ford F-75 com esse motor terrível. E como ele vendia Gás de cozinha, colocou a coitadinha pra rodar a gás, deixando o motor ainda mais fraco.

    Me lembro até hoje do cheiro de gás na hora da partida, quando ele esticava o braço e cutucava a válvula pra dar uma injetada no carburador e o motor pegar.

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  22. Ford Ka 1, com motor Endura-E.

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  23. Concordo com o "Anônimo25/03/14 12:56". Quando estava no exército em 1983 pude constatar o que vc disse. Tínhamos 13 jipes sob nossa responsabilidade e cada um tinha uma característica marcante determinada pelos diferentes "mexanicos": Tres eram umas bagaças, onde os motores ferviam, batiam válvulas, câmbios e embreagens eram recalcitrantes, direção inexistente. Mas tinham alguns que se comportavam como carros para asfalto, e um deles em especial, o que servia ao oficial-comandante da companhia, era uma "seda", por incrível que pareça a descrição. A marcha-lenta era tão estável e silenciosa que às vezes o motorista achava que o motor tinha morrido... direção, embreagem, cambio, suspensão eram uma maravilha. Ou seja, antes de se dizer se um determinado veículo é bom ou não, é necessário andar com vários exemplares diferentes.

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  24. Pior que o motor do Chevette original só o motor do Chevette, pegaram um motor anêmico e conseguiram piorar.

    A Ford já tinha "matado" o Maverick quando resolveu lançar com o 2,3l OHC. Este sim um motor bom que durou anos em linha. Virou 12V, 16V, turbo, subiu para 2,5l, preparado para gás e tudo mais.

    Quanto ao AC Shelby Cobra, o motor que casa perfeito com ele é o 427.

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  25. Lembrei do 605 com motor 2.0 ao ver esse post... carro grande tem que ter motor grande, não apenas um "suficiente pra mover a massa."

    (admiradores do Omega 2.0/2.2 vindo com tochas e forcados em 3, 2, 1,...)

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    1. Rapaz, mas tu sabes que tive um vizinho que tinha um omega 2.0, senao me engano eran 140 ou 130 cv , (era a alcool) , e até que nao fazia feio! :D

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    2. Leonardo e Joéster,

      não estou de tocha e forcado, não... Mas vou defender os omegas 4 cilindros! Não conheço o 2.0 a gasolina, mas tive um 2.0 alcool e um 2.2 (este só foi fabricado a gasolina). O a alcool andava muito bem mesmo. Um amigo tinha um 3.0 automático e até uns 130 km/h o 2.0 ia junto. Meio bobo de baixa, mas nas médias e altas rpm, tudo ok.

      E acreditem, o 2.2 também é muito bom. Potencia bem distribuída ao longo das rpm, e até relativamente ágil. Um carro gostoso, sem dúvida. Na estrada, andando a 120/140, fazia 11,5 km/l. Silencioso, quieto, sossegado. Sensacional, como todo omega.

      Abraço!

      Lucas CRF

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    3. Leonardo, meu pai teve um Omega 2.0 à álcool, não era foguete mas carregava bem a família toda com a bagagem! Claro que depois veio o 4.1 e até a minha mãe de 1,58m viciou em dirigí-lo, bem mais potente...

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    4. O 2.0 álcool e o 2.2 tinham realmente potência suficiente para o Omega e a GM foi inteligente suficiente de não fazer um automático dessas versões. O 2.0 gasolina que parecia ser pouco para o peso do carro e o papel dele no nosso mercado, deviam ter lançado direto o 2.2 e evitariam a má fama

      O triste é andar tranquilo a 120 e fazer 11,5. Como bebe!

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    5. Rafael Sumiya
      Esse Omega era um canhão, 130 cv! Era o motor de quatro cilindros duas-válvulas mais potente do mundo. Em certas retomadas era melhor que 3-litros. O gerenciamento era Motronic e tinha tanta capacidade de processamento que o motor podia funcionar com gasolina. Inclusive, fiz teste disso na Autoesporte.

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    6. Bob, até que ano esse recorde foi mantido? Pensava que ele era apenas o mais potente álcool do mundo até então

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    7. Eu lembro desse teste do Omega A 2.0 8v a álcool e esse lance de o terem feito funcionar a gasolina e até mesmo fazer uma viagenzinha usando o combustível errado. Aliás, não esqueçamos que foi um Omega A o primeiro veículo a ser usado de protótipo para os sistemas flex que viríamos a ter em série a partir do Gol. Logo, podemos dizer que foi daquelas descobertas meio acidentais que acabaram sendo aperfeiçoadas até chegarem a um determinado grau de desenvolvimento.
      Ao Anônimo 25/03/14 22:10, digo que o consumo de um Omega A de quatro cilindros nem era tão alto assim se pensarmos no tamanho e no peso do carro e no desenvolvimento daqueles tempos. Um Omega A com Família II no cofre tem índices de consumo muito parecidos com os de um Corsa B 1.6, o que na prática significa que o grandalhão até que bebe pouco e o pequenino é beberrão até dizer chega, com a vantagem de o Omega ter 75 litros de capacidade, tração traseira e distribuição de peso na casa de 50-50 (com a vantagem de um Família II ser mais leve e seu extremo chegar no máximo à linha do eixo dianteiro, concentrando o peso mais entre os eixos) e acerto de chassi suficientemente bom para ser bastante à prova de idiotas mesmo não tendo babás eletrônicas. Talvez um dos segredos para o Omega A com Família II beber tanto quanto beberia um Corsa B 1.6 esteja na aerodinâmica (0,30 contra 0,34 de um Corsa B Sedan ou 0,35 de um Hatch) e também no tal gerenciamento avançado do sistema (quando da passagem do motor 2.0 para o 2.2, houve a troca do sistema Motronic por um Rochester sem distribuidor). Ao menos no caso do 2.0, houve uma vez que aquele falecido jornalista especializado em extrair milagres do combustível fez um exemplar registrar 18 km/l na estrada. Logo, acredito que um bom motorista que não tenha o grau de conhecimento de paranormalidades desse especialista e usando o ar-condicionado o tempo todo consiga fazer um desses Omegas rodar uns 14 km/l sem maiores esforços.

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    8. Para a época e o tamanho do carro realmente parece adequado, é que para os padrões de hoje parece muito

      Mas o Corsa 1.6 bebia tudo isso na estrada? Tive um, mas foi usado apenas na cidade antes de vender, nunca foi feita média dele na estrada. Na cidade ele não era dos melhores, mas lembro que também não era tão gastão assim

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  26. Muito bom o post. Adorei...

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  27. Eu citaria o Marea nas versões 2.4 e Turbo...
    Baita encrenca!
    O Gurgel BR-800, também era de chorar....

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    1. Eu sabia que ia aparecer alguém falando mal do Marea..
      Para mim o carro mais injustiçado da Fiat!

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    2. Anônimo, o 2.4 daqui de casa tem 180mil km, faz 8,5km/L na cidade e anda mais que qualquer carro médio aspirado atual, onde isso é ruim?

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  28. CHT é hors concours. Pode ser dinamizado, concordo. Já foi assunto por aqui. Mas o STD com carb. Brosol é sofrível. Principalmente com o CG da Belina, em que a frente era a pipa e a traseira o carretel de linha. Como efeito, o capuz parecia uma vela quadrada de iatismo (daí vinha o principal empuxo?). A caixa de 5m era a cereja do bolo. Só perde para a de 6m da Fiat montada no "Fiasa" 1.0, esse sim um herói.

    Menção honrosa ao primeiro motor do Tucker Torpedo que, "retrabalhado", gerava 150cv a partir do deslocamento de 9600cm3.

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    1. Tô rindo até agora do que você escreveu a respeito da Belina... pior que é bem por aí mesmo.

      E como esquecer do Siena 6 Marchas?

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    2. Pessoal confunde motor ruim, com motor fraco, subdimensionado para um carro grande. Tsc tsc

      João Paulo

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  29. Concordo com o que alguns disseram: tiraria do Jeep da lista e colocaria o Maverick 6 cilindros no lugar. Nunca comprovei na prática, mas sempre ouvi dizer que os Maverick 6 cil. andam menos que os 4 cil. e bebem tanto quanto os V8.

    certo que a lista é limitada a dez veículos apenas, mas outro que me lembro é o Karmman-Ghia 1200. Se o motorzinho 1200 era apenas suficiente para o Fusca (e olhe lá...), sem pretensão esportiva alguma, imagine então em um belíssimo carro como os primeiros Karmman-Ghia, que eram um convite a acelerar.

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  30. Thiago A. B.25/03/2014, 15:42

    MAO,

    Mais uma ótima lista!! O motor Chevette, apesar de todos os aspectos negativos citados, talvez explique seu gosto por ele pela personalidade que está ligada ao carro. O ronco único é uma delas, aquele barulho que lembra motor Diesel em médias rotações, ainda mais que este motor foi usado só neste linha. O motor do Júnior era anêmico pelo peso do carro, tração traseira e a carburação muito pobre, mas as avaliações da época o dão como um bom motor, muito suave, de acordo com o próprio Bob que o testou na revista Oficina Mecânica. O 1,4 nunca dirigi, mas falam que era muito ruidoso e um pouco vibrador em altos rpms. O 1.6/S conheço-o e, pelo que me lembro era um pouco áspero somente em altíssimas rotações. O Fiasa 1500 que falaram nos comentários, em que pese ser derivado do Lampredi, é o primo pobre da linha, pelo curso longo e péssima relação r/l, ou seja, conhecido motor que não gosta de altos giros. Os Coventry-Climax só equiparam os MGs, ou também alguns Mini?

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    1. O motor Fiasa 1.5 não foi desenvolvido para ser girador, ao contrário. Foi desenvolvido para ser um motor visando torque em baixa e médias rotações. Não tem nada de errado nele. Sua durabilidade é enorme. Quanto a girar, eu preparei um Fiasa 1.5 que girava sem dó 7800 RPM, nunca fui além porque o miolo do motor era original e o comando era para entregar potência nessa faixa de rotação. Um motor de Chevette não aguenta isso sem extremamente modificado e com custo absurdo.
      Abraços

      Real Power

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    2. na minha humilde opinião o fiasa 1.5 foi o melhor motor que saiu no Uno: de fácil manutenção, todo mecânico já conhecia, porém não tão manco quanto o 1.0 carburado

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    3. Gostei mais do Sevel argentino 1.5.

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  31. Vou abortar apenas 02 motores, que estiveram presente em carros que dirigi.

    Motor Chevette. Não me agrada em nada. Nunca, em momento algum esse motor conseguiu me agradar. Sempre pensei em Chevette com qualquer outro motor, menos com o dele. Creio que se a GM tivesse colocado outro motor nele, as vendas seriam muito maior. Se tornaria um ícone, por ser pequeno e ter tração traseira. A GM perdeu a chance, infelizmente.

    Motor Willys 6 cilindros. Não merece estar nessa lista. Nem sei quantos Jeep ou Rural eu já dirigi com este motor. E todos estavam com funcionamento perfeito. Quando não, bastava uma certo do platinado. Quando passam por mexanicos que não sabem regular válvulas ou o motor foi mal retificado é outra coisa. Devemos levar em conta a sua aplicação, que no Jeep é a correta, mas no Maverick não. Assim como o motor OHC 2.3, que é um motor muito bom, mas não para ser usado em Jeep ou Maverick. Ou seja, o motor é bom quando corretamente aplicado, caso contrário fica ruim. Eu já até pensei em melhorar um 6 cilindros Willys, usando o 3.0. Colocar nele o cabeçote com admissão para 02 carburadores, aumentar o diâmetro das válvulas, melhorar o duto de escape, usar o coletor com saída dupla original do Aero-Willys, aumentar a cilindrada ainda mais, que é possível com peças de outros motores, aumentar a taxa de compressão, usar sistema de ignição moderno, um comando com mais permanência. Com isso da para dobrar torque e potência. Um amigo que era donos dos Jeep que dirigi já fez algumas dessas modificações em conjunto ou separado, e o resultado era impressionante.

    Abraços

    Real Power

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    1. Vc abortou ou abordou 2 motores??

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    2. Acho que as válvulas laterais criam muito espaço no cilindro, dificultando aumentar a falta de compressão.

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  32. Porque não apareceu nenhum carro atual nesta lista ? Tem pelo menos dez com motores que deixam a desejar em todos os aspectos.

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    1. Cite-os. Seria legal.

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    2. Não posso citar, os editores brigam !!!!!!!!!!

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    3. A. 26/03/14 07:39
      Claro que não; só se for malicioso ou desrespeitoso. Fique à vontade para dar sua opinião.

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    4. Cite seus modelos "ruins" e aceite as críticas de quem não concorda. Simples assim.

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    5. Afff Anônimo 26/03/14 07:39, essa sua foi só pra provocar mesmo eim... Colocação mais inútil e totalmente sem fundamento.....

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    6. Caro anônimo de 26/03 as 15:04, gostaria muito que você tivesse lido a resposta que lhe mandei, mas infelizmente o General Gaddafi bloqueou meu texto.

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  33. Sou fã deste motor do Alfa, motor perfeito, relógio suíço, entusiástico e diferente, extremamente confiável. Outro que está se tornando fã dos motores italianos é nosso amigo AG, que está encantado pelos fivetechs... depois que se conhece motores de verdade igual esses o resto é só resto.

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  34. Lorenzo Frigerio25/03/2014, 16:22

    O motor 2.3 L OHC da Ford que substituiu o 6 cilindros Willys também era bem letárgico. Tinha pouca cilindrada para o Maverick, mas era bem pesado, ou seja, não ajudava em nada. Se tivesse sido instalado no Del Rey, teria sido adequado, mas não cabia, e a dinâmica do carro teria ficado péssima. Já andei num Maverick com esse motor, automático (se não me engano era 4 marchas como o Dodginho). Literalmente uma larva.

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  35. O motor do Chevette, já me disseram ser vítima de uma transmissão superdimensionada e pesada, e acredito que faça sentido, uma vez que o câmbio aguenta motor de Opala numa boa. Meu pai teve um Chevette dos primeiros lotes com "câmbio alemão", e ele não considerava o desempenho ruim.

    Quanto ao motor Willys 6 cilindros, pelo menos o ronco dele acho bem agradável. Um dos seus problemas é o coletor de admissão integrado ao cabeçote, o que deixa pouca margem para melhorias...

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    1. Esse câmbio alemão era muito elogiado mesmo. Será que fazia toda essa diferença?

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  36. Em 1956 já existia um motor (considerado apenas menos ruim do que o outro considerado ruim de fato) de 2 litros e 120 cv. Em pleno 2014 a Volkswagen ainda produz um motor com os mesmos 2 litros e 120 cv! Gosto desse motor da VW e sei que possuem características diferentes, mas a comparação não deixa de ser interessante considerando o desenvolvimento! Até mesmo os modernos motores de 2 litros atuais não são lá grande coisa perto desse de 1956, porque costumam ficar por volta de 150 cv, o que é só 25% mais potência.

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    1. 25% a mais de potência faria você vencer disparado qualquer campeonato, inclusive com um carro pior em curvas/freios

      Os motores a combustão vão chegando no limite cada dia que passa, com as novas normas de emissões realmente não dá para esperar diferenças muito grandes. O VTEC já tem mais de 20 anos e continua sendo um motor impressionante, o que é o exemplo perfeito disso

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    2. Em uma competição os motores tem que seguir restrições, por isso a diferença nunca chega a ser tão grande. Além disso o nível tecnológico entre motores de uma competição é semelhante. Achei que isso fosse de conhecimento geral!
      Ao contrário do que ocorre entre um motor com carburador e platinado de 1953 quando comparado a um motor com comandos de válvula variáveis em tempo e levante, injeção eletrônica, ignição eletrônica sofisticada, sensor de detonação, controle eletrônico de rotação máxima (que permite otimização do motor para a faixa útil de rotação), fora a melhoria em técnicas de usinagem nas peças de 2014.

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    3. Só citei as competições para ilustrar que 25% de diferença em termos de motores é bastante coisa

      Na comparação do motor 1953, tenha em mente que você está comparando ele com um motor que na verdade é de 1970 e alguma coisa. Fora que 120 cavalos fariam dele um expoente e uma exceção em 1953, sendo que o certo seria comparar ele hoje com motores 2.0 na casa dos 180 a 200cv como alguns Hyundais e Hondas (alguns Renault também)

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  37. alguém poderia me ajudar??, motor ap descarregando tuchos durante a noite, quando liga depois de 10 min volta ao normal, já troquei bomba de oleo e ninguém sabe o defeito ap 1.8 270 mil km abraços

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    1. Especificação do óleo está correta? Que tal instalar um manômetro de óleo? No meu parco conhecimento, começaria por aí.

      Lucas CRF

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    2. Acho que só o Padre Quevedo !

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    3. achei interessante esse defeito, se fosse bomba de oleo não encheria, onde fica a valvula de retorno de oleo do ap, e como instala o manometro?

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    4. Tucho, certeza. Tem motor por aí com muito menos quilometragem que já apresenta esse sintoma. Mas se volta ao normal depois de alguns minutos a coisa ainda não está tão grave. Mas vai ficar. Troque-os pois não são tão caros assim, e use somente óleo com especificação do fabricante.

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  38. Quanto ao De Lorean DMC12 , não só o motor era ruim
    Acho que voce deve conhecer pessoalmente o exemplar que esta ha alguns anos aqui o Brasil.
    O carro todo é de chorar....

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    1. O pior é que vi fotos de um bem conservado esses dias e o carro era legal, bem imponente mesmo e realmente para competir com carros esportivos e alguns carros de luxo. O problema é que realmente a parte mecânica parece ser unânimidade que era ruim ou pelo menos muito insuficiente

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    2. É a mais pura verdade, e existem muitos carros assim. O DMC é bacana em termos de estilo, porém o restante é simplesmente uma porcaria. Parece algo feito na base da gambiarra. Quer um exemplo nacional? Alfa 2300. Nada nele atende aos mínimos padrões de qualidade.

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    3. Anônimo25/03/14 22:53
      É a mais pura verdade, DMC nunca foi um carro bacanas muito menos carro de entusiastas
      Só mesmo debilóides e fans de Hollywood gostam desse carro, talvez voce se encaixe nessas duas categorias
      Quanto ao Alfa 2300, e um carro que ja saiu de produção há muitos anos e voce nao tem nem ideia do que foi esse carro!

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    4. Sou o anônimo 21:56, não sou fã do filme do De Lorean e acho o carro bacana. Veja fotos de um deles tiradas com a qualidade disponível hoje de um deles em bom estado. O carro era imponente e com linhas que seguiam os esportivos e luxuosos da época e em geral fazendo um bom tabalho nisso, sem mal gosto

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  39. Campeão da ruindade: Chevette Junior. Tive 6 Chevettes, 2 1.4 e 3 1.6, hatch e sedan. Ainda bem que não tive essa praga que não durou muito no mercado.

    Ah, aqueles Enduras dos primeiros Fiesta e Ka tb eram umas bostas.

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    1. Rafael Ribeiro25/03/2014, 22:03

      João Guilherme, fiquei curioso, você disse ter tido 6 Chevettes:
      2 deles 1.4;
      3 deles 1.6;
      Nenhum 1.0;
      Qual foi o sexto?

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    2. Errei a conta: foram 5. Ia comprar um 4 portas, uma verdadeira raridade, mas fiz um upgrade para um Gol AP. Abração.

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  40. Essa historia do Chevette...parece que o MAO leu exatamente o que eu penso dele. Um Chevette sem motor de Chevette não é Chevette. Chevette tem que fazer barulho de....Chevette, impossivel de ser confundido com qualquer outro motor.
    Mas o motorzinho do Chevette é bem ordinário...ah isso é. Parece que pegaram um motor da década de 40 e colocaram fluxo cruzado e comando no cabeçote para recauchutar o projeto....
    Minha ex Marajó SL 86 (que meu pai comprou zero km) era um desastre em todos os sentidos. Bebia igual um Opala 4 cilindros e andava igual um Gol 1300 a ar. Fazia (naqueles tempos) 4,5km/L na cidade. E olha que eu não pegava transito e andava com o pé leve. O motor, na minha m ão funcionava igual um relógio suiço (válvulas reguladas, carburador novinho em folha que eu comprei certa vez...velas!) e mesmo assim bebia. Eram mais de 55L de álcool para rodar pouco mais de 260km. Na estrada o consumo ficava 100% melhor: Fazia 8km/L andando a 100km/h. Sem carga.
    Um belo dia, com seus 55 mil km rodados, ela resolveu fumar. Resultado: Cabeçote trincado (não sei que jeito - o carro NUNCA ferveu) e junta queimada. Prejuizo de algumas centenas de URV's.
    E a partida a frio? Isso merece um capitulo a parte: Pegava na segunda partida apenas se houvesse gasolina no tanque auxiliar de partida. Se não tivesse ou forçasse a primeira partida para ela pegar "na marra", acabou. Podia arrumar outra bateria (ou soltar o carro morro abaixo) porque as tentativas seriam longas....nem fazendo saravá, reza brava ou fazendo fogueira embaixo do motor fazia o bandido pegar.
    Um dia, a válvula termostática engripou...aberta! O surreal aconteceu. O motor simplesmente não esquentava! Andei uma semana sem ela enquanto não colocava a nova e nesses dias passei em uma inunda ção dessas de São Paulo. Atravessando as ruas cheias de água, muita chuva, tive que parar num semaforo e o motor morreu. Dei a partida novamente, pensando que poderia se tratar de água no distribuidor e para minha supresa o motor pegou mal, funcionando irregularmente. . Olhei para o ponteiro e qual não foi minha supresa em descobrir que o motor morreu porque estava funcionando frio! Puxei o afogador, o motor começou a trabalhar mais suavemente e fui embora. Quando parou a chuva, ele esquentou um pouquinho guardei o afogador e tudo voltou a ser como antes.

    Essas foram minhas historias com um carro bem legal mas com o motor bem ruim!

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    1. tive chevette nessa época (também a alcool, o famoso motor amarelo) e não era bebum... fazia na cidade uns 8km/l sem ficar com dózinha de acelerar. Era manco, concordo (mais por causa do carburador simples, se trocasse por um weber do Escort melhorava significativamente), mas era economico...

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    2. O meu era esse dai mesmo: Motor amarelo!

      O consumo era tenebroso. E os numeros são esses mesmo porque tenho a planilha até hoje salva em meu computador, passados quase 20 anos de dirigia o Chevette (foi feita em Excel 4!!!)

      A durabilidade do "Amarelão" também deixou a desejar. E muito! A Marajó, vendida a um amigo meu, ficou com ele até 2007, tendo chegado aos 170 mil km (eu vendi com 80 mil). Nessa época o motor já fumava e rajava bastante quando ai um conhecido em comum comprou a Marajó com o motor quase fundido e retificou. Enquanto isso, a Belina que usavamos na Fazenda, queimava oleo mas não rajava, mas tinha 300 mil km rodados nas piores condições (poeira, lama, terra óleo que não era trocado - ela quemava tudo antes)

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    3. Trincar cabeçote era um problema clássico do Chevette a Álcool

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    4. Tenho um Chevette 83 a Álcool,e realmente em dias frios,se não injetar gasolina pode esquecer,mais duas injetadas generosas e afogador puxado pega de primeira.
      Quanto ao consumo,o meu com motor retificado e tudo em ordem com carburador simples faz entorno de 6 na cidade e 11/12 rodovia,isso com o pé bem leve.Mesmo com o motor ''novo'' o velho barulho característico de motor de Chevette persiste,não adianta,barulho de motor de Chevette e da porta fechando se reconhece de longe!

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    5. Isso pode ser coisa de fabricação também. Antes era muito comum essas grandes variações entre um mesmo motor porque se cuidava muito menos da precisão nos moldes, usinagem, fundição etc

      De repente o problema de trincas e consumo alto nem era do motor e sim de uma fabricação abaixo da qualidade que deveria ter. Daí que alguns não reclamam e outros odeiam, já que receberam um motor que desde novo tecnicamente já estava fora das medidas e com defeitos só esperando para aparecer

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    6. Na verdade, o motor de Chevette é alérgico ao álcool. Aqui no sul, no inverno, até mesmo a versão a gasolina tem suas próprias vontades, entretanto, faço 12km/l no uso urbano em um 1.6/s de dupla carburação. Ironicamente, alguns colegas de trabalho relatam exatamente o mesmo consumo em seus populares 1,0 litro atuais.

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  41. Dos nacionais, Chevette é unanimidade nessa lista.
    Mas eu incluiria outro fiasco: a primeira versão do Monza, com motor 1.6: o carro chegou com um monte de inovações à época, moderno, luxuoso, mas com um motor que não dava conta do seu peso. Só não foi fracasso porque a GM viu rápido e logo trocou pro 1.8 (ao contrário da Ford com o DelRey...)

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    1. Acho que os grandes fiascos nacionais (deastres?) foram:
      Monza 1.6 - FII
      Gol 1300 a ar
      Gol GII 1000i Plus motor CHT com injeção monoponto
      Fusca 1300 a álcool (só fazia barulho e desregulava)
      Kombi a álcool (apesar de visivelmente mais potente, gasta demais e os cabeçotes não aguentam o tranco)
      Corcel e Escort CHT 1,3L (só existiu entre final de 83 e começo de 84)
      Tempra 2L carburado
      Motor Fiat Fiasa 1,5L e suas injeções eletronicas esquisitas
      Logus CHT
      Chevrolet S-10 motor Maxion HS2.5 de 95cv (sem intercooler - um desastre sobre rodas)
      Mitsubishi L-200 Sport HPE motor 4D56 de 143cv (dura 100 mil km. Depois começa a superaquecer e precisa de retifica)
      VW Santana "bielinha" motor MD470
      Vectra 2,4L (consumo de V8)
      Ford Fiesta/Ka motor Endura 1L, 1,3L e 1,4L

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    2. Existiu Logus CHT??? Deve ser a raridade das raridades, apesar que sendo ele um Escort com outra cara e numa versão mais economica, não deveria ser tão estranho assim. Era injetado?

      Existiu mesmo Endura 1.4? Pelo menos aqui no Brasil esse eu tenho quase certeza que não existiu

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  42. É um motor bem chato de regular. Não é qualquer um que consegue.

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  43. O primeiro caso que vêm à mente realmente é o Chevette........ não custava nada a GM ter colocado o FII 1.6 do Monza nele......... teria vendido muito mais.... o júnior é simplesmente uma lástima....
    O Gol também deveria ter saído de cara com pelo menos o MD 1500.... se tivesse saído com esse motor, ele seria o carro mais vendido do Brasil não só por 27 anos, mas desde 1980, rs.....o 1600 arrefecido à ar até que era bem aceitável, mas o motor barulhento e vibrador não combinava com a modernidade do projeto...
    Escort XR3 com o velho e bom CHT: carrinho bacana que só não tinha motor..

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  44. DISCORDO ! ! !...por favor especificar qual motor do Chevette estão "detonando"...falar mal do 1400 tudo bem.....mas falar mal do 1600, com carburador corpo-duplo original Weber 460, aí não concordo....rodo há 12 anos com o Chevette 1990 gasolina que herdei de minha irmã ......quando peguei foi retificado, com 107500 km.....agora está com 263000 km e ainda muita saúde ! claro que não posso compará-lo em desempenho com minhas Caravans 250-S, mas para sua proposta mais popular é um carro bastante ágil pra cidade, que acelera rápido pela sua massa reduzida....no mínimo é um motor bastante durável.....

    (é mania de brasileiro ligar o veículo e sair fritando....motor de Chevette precisa de um mínimo de aquecimento.....sair de lombada em 1a marcha, etc.....depois reclamam que o produto é ruim.....)

    até parece que não estou lendo uma matéria do AUTO entusiastas, QUE DECEPÇÃO......


    m.n.a.

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    1. Concordo, temos um 1.6 86 à cana na família, o motor já foi retificado 3x, mas porque o carro é usado no talo.

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    2. Sem dúvida o motor do Chevette precisa de uns 6~7 minutos de aquecimento até atingir a temperatura ideal. Tirando o ruído de comando batendo ( precisa regular folga de válvulas a cada 10.000 km ) desconheço motor que aguente mais desaforos do que ele. Nem vamos falar do Câmbio do Chevette para não inflamar demais os corações mais entusiastas !

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  45. .....Marco Antônio Oliveira, desculpe a franqueza, mas não consigo me conformar com sua opinião.....antes detonar o Opala 4 cilindros que o Chevette, por favor ! ! !

    m.n.a.

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    1. Ora, deixe ele ter a opinião dele e fique vc com a sua.

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    2. Discordo que o Opala 4 cilindros deva ser detonado. Ele não tem o desempenho de um 250/250-S, mas está longe de ser um carro lerdo. Lembrando que os Opala/Caravan 4 cilindros têm que ser analisados em seu tempo, não adianta querer comparar com os modernos 4 cilindros atuais, que fazem o peso dos anos caírem sem dó sobre o motor 151.

      Além disso, com preparação de leve para média, é possível fazer um Opala 151 ter desempenho semelhante aos 250 originais, com a vantagem do comportamento em curva do 4 cilindros ser superior, devido ao menor peso do motor 151 frente ao 250.

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    3. Eu achava Opala 4 cilindros a coisa mais ridícula até conhecer melhor a palavra de donos (e não só de "entendidos") e depois andar em alguns. O carro, para o seu tempo, era perfeitamente adequado e não era lento. Mesmo o gasolina deixava o carro com desempenho suficiente para carregar o carro cheio sem muito esforço

      Mas ainda é, comparado ao 6, muito pior e pela diferença de preço/consumo/manutenção o 6 com certeza é muito melhor. Apenas em curvas o 4 tem vantagem, mas curva mal ainda assim. No entanto hoje em dia achar um 6 em bom estado pode ser muito difícil, assim um 4 pode fazer algum sentido

      E nem pense em comparar desempenho do 4 com qualquer carro atual. Apesar do menor esforço devido ao torque, ele perde até de muitos 1.0

      Entre o Chevette e o Opala 4 cilindros, o MAO acertou em colocar o Chevette como pior motor. O Chevette deveria ser muito ágil com seu motor devido ao baixo peso e o motor avançado para a época, mas nunca foi e ainda tinha uma série de problemas

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    4. Anônimo26/03/14 15:40 "Apesar do menor esforço devido ao torque, ele perde até de muitos 1.0"
      Acho que você andou num Opala com algum problema no motor ou na peça atrás do volante ,sem saudosismo,desconheço um 1.0 atual que ande mais que um Opala 4 cilindros a álcool ,andei num SL 92 e o carro anda e puxa bem .

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    5. Quando eu digo andar digo andar no sentido esportivo ou competitivo da coisa. Um Celtinha VHC do lado de um Opala pode não dar a mesma impressão de força nas primeiras marchas (devido ao menor torque) mas vai deixar o Opala muito para trás

      Lembre-se que o Opala 4 cilindros fazia 0-100 na casa dos 16 segundos, muitos 1.0 conseguem fazer em cerca de 14 a 15. Os Opalas que andei eram 4 cilindros gasolina em bom estado, embora não perfeitos. O dono de um deles tinha um outro carro 1.0 e ele mesmo confirmava isso

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    6. anonimo 27/3 13:50
      Isso até o motorista do Celta VHC (carrinho bom e honesto) encontrar com o Opala num subidão de rodovia. Um caso para ilustrar:
      Imagina você indo de São Paulo para Ribeirão Preto, na Anhanguera, à bordo do seu Celtinha girador. A certo ponto do trajeto, finalmente, chega o tal subidão de Cravinhos. Seu Celta começa o aclive, todo pimpão, a 120 por hora e, claro, vai perdendo embalo com certa rapidez. Lá pelo meio do aclive um farol alto pisca na sua traseira, você vai pra direita e espera a passagem. Surpresa! É o seu José, com seus amigos de pescaria e seu inseparável chapéu de palha, tocando seu Opalão 151 de motor verde (gasolina), duas portas, com as pontas das varas saindo pelas janelinhas traseiras. Você fica incrédulo, acredita que algo está errado com seu carro ou o Opala tem parte com o coisa ruim...
      Nada disso, e as curvas de torque e potência podem dar a explicação para isso, mesmo o Opala sendo bem mais pesado.

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    7. Anonimo 16:41, acredito no que você fala sim. Mas apenas se o Celta e o Opala vierem numa tocada normal, mantendo os 120 em última marcha. Estando o Celta na marcha mais curta possível para essa velocidade, assim como o Opala também, continua a vantagem do Celta

      O Opala, pelas curvas de torque e potência, deveria finalmente passar o Celta nessa situação perto da velocidade final. Ai a maior potência máxima do Opala e a relação mais longa falariam mais alto que o Celta girador de marchas curtas e próximas. Mas a aerodinâmica acaba entrando em jogo e o Opala acabaria é jogando as varas na estrada na tentativa :)

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  46. A maioria dos casos são de motores incompatíveis com os carros, não necessariamente ruins. O texto é equivocado, na minha opinião.

    João Paulo

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  47. Mas o post não seria carros legais com motores ruins? o pessoal tá citando carros ruins com motores ruins... S-10 com motor maxion 2.5 e 90 cv, é máximo! Do pior... Motor fraquíssimo e esquentadinho, abre o bico cedo, suspensão de taquara, quebra com uso normal, rebaixamento automático da frente, transmissão 4x4 que também quebra só de usar! Hilux de primaira geração, com motor 3.0 aspirado, horrorosa em todos os sentidos, dispensa maiores comentários. Mitsubishi L200 GL, foi a pior coisa sobre rodas que já dirigi depois do Chevette, conforto zero, desempenho de Mille EP, e consome diesel, como se fosse gasolina. Jipes/Suvs: Chevrolet Tracker, Suzuki Vitara, e Kia Sportage... todos com motor Peugeot Diesel! A Tracker a partir de de 2001, ganhou um motor melhorado, também de origem PSA com injeção commum rail, e 120cv, só que tinha a parte eletrônica bem problemático e vivia dando prego...O jipe do Eike... O JPX! um dos maiores micos sobre rodas que existiu em terras brasileiras, e deu uma grande dor de cabeça para o Exército. (também o mesmo motor Peugeot a Diesel... nada contra, gosto muito dos carros da PSA, um dos melhores carros que eu tive foi um 206 1.4 flex, mas aquele motor a diesel, se não me engano, o mesmo da Pick Up 504... tranqueira total!). voltando aos carros ruins, com motores ruins... merece o primeiro lugar no Ranking LADA! a maior piada da década de 90! carros que se desintegravam com apenas dois anos de uso (curioso, pois vem de um país com a malha viária tão ruim quanto a nossa). Sei que tem muitos entusiastas do jipinho Niva, mas é aquela questão de: "você não vale nada mais eu gosto de você!".

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  48. É "moda" criticar o motor do Chevette 1,4, mas os seus problemas eram menos de mecânica e mais de mecânico...

    1) Na época, lembro-me de ter visto apenas um Chevette - que andava muito bem - com a correia dentada no ponto certo; os demais, invariavelmente, com um "dente atrasado". E não adiantava dizer aos mecânicos que bastava girar a polia do virabrequim até a sua marca ficar para cima (PMS), quando o comando também teria de estar com a marca para cima: segundo o mito então vigente, assim alinhar a correia dentada implicaria empenamento de válvulas...

    2) Os mecânicos esqueciam-se (ou não sabiam) que o avanço do distribuidor não era apenas à vácuo, mas também mecânico: simplesmente tiravam a tampa do distribuidor e chupavam a mangueira do vácuo, vendo a mesa se deslocar. Entretanto, por sujeira e falta de lubrificação, os pesos e contrapesos abaixo da mesa, engripados, não cumpriam seu papel. Bastava colocá-los em ordem para que o comportamento do motor se alterasse profundamente.

    3) Para quem conhece a - injustificada - má fama dos carburadores Zenith e SU, reconheço que o carburador DFV era, de fato, uma tranqueira: aquele injetor por êmbolo estragava-se no primeiro contato com a gasolina (salvo se feito de couro, quando funcionava por poucos meses). Trocar esse carburador por um Solex/Brosol era imperativo.

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    1. O DFV de corpo siples ( 228 ) é infinitamente superior aos Solex/Brosol equivalentes, o que existem são peças paralelas de absurda baixa qualidade, e "mecânicos" preguiçosos. Ainda que todos pareçam um pedaço de lixo metálico frente a qualquer Weber.

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  49. Talvez tenha faltado o Karmann-Ghia, especialmente o 1200.

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  50. Toda vez que vejo um Maverick com este motor 6 cil. 2.6, olho para o motor e grito: "SAI QUE ESTE CORPO NÃO TE PERTENCE!!!"

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  51. Maldade por o Chevette na lista. Trouxe ao Brasil a configuração de motor mais moderna da época, usada até hoje no mundo todo - comando de válvulas sobre o cabeçote, com fluxo cruzado, e isto na década de 70. Mais adequado seria o Opala de 4 cilindros ocupar um lugar na lista. Atinjo feliz os meus 178km/h ( aferido em gps ) com meu 1.6/S totalmente original e ainda prefiro o 1.4 super super-quadrado.

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