Temos falado bastante sobre carros
elétricos aqui no AE. Em maio de 2011 escrevi o post “Low
Battery”, quase o mesmo título deste agora, falando dos vários aspectos dos carros com esse tipo de propulsão.
Tenho experiência com alguns e, sem exceção, são muito agradáveis de andar. Dirigi
o Renault Fluence Z.E. e gostei. O mesmo com Chevrolet
Volt e o Toyota
Prius, embora esses sejam híbridos, mas são carros de sucesso,
especialmente o japonês.
Temos dado atenção aos elétricos no AE, o Josias falou esses dias no Fiat 500e, há o caso de sucesso do americano Tesla, a BMW acabou de apresentar o i3. O Marco Aurélio Strassen escreveu um oportuno post sobre o futuro dos carros elétricos.
Não há a menor dúvida de que o motor elétrico é superior ao térmico, tanto por suas características de funcionamento quanto por eficiência, o quanto ele transforma a energia fornecida em energia mecânica, algo em torno de 80%, contra parcos 30% a 35% do motor a gasolina e perto de 40% dos melhores Diesel. Além disso, nada de peças de movimento recíproco no motor elétrico, só rotativo, a porta natural para suavidade de funcionamento.
Suavidade essa que era apregoada para o Chrysler Turbine, do qual foi falado bastante neste post do André. Sabe-se, dos aviões, que os motores a reação são incomparavelmente mais suaves que os a pistão.
Motor elétrico não tem óleo lubrificante e nem filtro de ar para trocar. Não tem válvulas, correntes ou correias de comando de válvulas, velas, injetores, motor de partida, não tem tanque e bomba de combustível e dispensa caixa de mudanças e embreagem ou conversor de torque. Sua durabilidade é muito maior que a dos motores térmicos. Com esse elenco de vantagens seria o motor ideal para o nosso automóvel de cada dia, certo? Não.
O motor elétrico, para uso no automóvel, tem contra ele o problema de como obter a energia. Mesmo levando-a a bordo, em forma de bateria, a autonomia resultante é pequena ou insuficiente para percursos maiores. Tudo bem que possa ser recarregada e se prosseguir até o destino, só que não é bem assim, demora. Quatro horas com corrente elétrica de 240 volts, o dobro se esta for de 120 volts. Fala-se em meia hora a 240 V para carregar 80% do máximo, mas assim mesmo meia hora é muito tempo – isso se não for preciso esperar que o outro carro saia da estação de carga. Fora que 80% de uma autonomia curta com carga parcial não é nada animador.
A Renault tentou resolver esse problema de demora de recarga por meio de uma sistemática de trocar a bateria em estações especiais para isso, tendo o Renault Fluence Z.E. sido projetado com essa idéia em mente. Seria possível trocar uma bateria descarregada por outra "cheia" em cinco minutos, retirando a descarregada por baixo, mediante um robô, e colocando a “nova”. Mas a empresa que se propunha a criar a rede de estações com o equipamento, a Better Place, com base na Califórnia e em Israel, faliu há dois meses.
A americana Tesla, de Freemont,
Califórnia, é a mais afamada fabricante de carros elétricos. Começou em 2008
com o Tesla Roadster, baseado no Lotus Elise, e agora começa a produzir o S, um
elegante sedã-cupê que com a bateria de 85 kW·h – para comparação, a do Volt é
de 16 kW·h – permite autonomia de até 480 km. Tanto o Roadster quanto o S são carros
de alto desempenho. A gigantesca bateria é plana e ocupa todo o assoalho do
carro. O motor é de 367 cv com torque de 61,3 m·kgf, com aceleração 0-100 km/h em torno de 4,5
s.A Tesla promete um sistema de troca da bateria semelhante ao da Better Place
capaz de realizar a troca em 90 segundos. O sedã S é caro, varia de 58.570 a 106.570 dólares e
o empreendimento ainda está longe do lucro, o que pode ameaçar a fabricante. Além
disso, o BMW Gran Coupé 650i 4,4 V-8 custa 88.400 dólares e sua autonomia é de 750 km (tanque de 70 litros), a aceleração
0-100 km/h
é igual à do Tesla S – e não se precisa ficar procurando estação de recarga sob
“ansiedade de autonomia”.
É irrefutável: automóvel foi feito
para usar combustível líquido. Nem o gasoso é tão prático quanto o líquido,
dado o conteúdo de energia por volume bem menor no gás do que na gasolina ou
diesel e por isso exigir grandes reservatórios cilíndricos de gás que
roubam muito espaço útil. O formato cilíndrico deve-se a ser o que melhor
suporta altas pressões, já que o gás é fornecido para o cilindro a uma pressão
de 200 bars. Para se ter uma idéia de quão alta é esta pressão, nos botijões de
gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo) a pressão é de 30 bars.
Portanto, o carro elétrico a bateria está longe de ser prático.
A única viabilidade do motor elétrico que vejo é o carro ser dotado de pilha a combustível, por meio da membrana trocadora de prótons (PEM, a sigla em Inglês) que gera eletricidade a partir do hidrogênio. Andei num carro com o recurso, o Volkswagen Tiguan HyMotion e vai muito bem. A autonomia é pequena, 230 km, mas teoricamente seria entrar num posto e reabastecer com hidrogênio, incomparavelmente mais rápido do recarregar uma bateria de tração. O problema é que teria de haver uma rede de distribuição de hidrogênio, o que não é fácil (nem gás natural se acha em todo lugar, o que dirá hidrogênio). Além disso, a tecnologia ainda é extremamente cara, ainda não é viável, embora se esteja trabalhando para barateá-la.
Para se ter uma idéia da inviabilidade, o Honda FCX Clarity de pilha a combustível, arrendando para algumas pessoas nos EUA, custa "apenas" 1 milhão de dólares.
Seria possível entender a racionalidade do carro elétrico diante de cenários como o exaurimento das reservas mundiais de petróleo ou a inviabilidade de produzir álcool nos volumes mundiais necessários caso este viesse a substituir os derivados de petróleo. Atualmente o mundo consome 85 milhões de barris de petróleo por dia, enquanto a produção de álcool nos EUA e Brasil produzem, juntos, 440 milhões de barris (70 bilhões de litros) por ano. Mas notícias recentes de produção gigantesca de gás de xisto nos EUA, do qual se pode obter gasolina, mudam completamente o cenário de abastecimento de combustível. Não faltará combustível de carbono, acabou o fantasma.
Outro cenário que favorece o carro elétrico é a "poluição", nome que recebeu o dióxido de carbono (CO2), um gás inofensivo aos seres vivos – é o gás dos refrigerantes e o ar que exalamos na respiração – mas é tido com o "grande causador" do efeito estufa (greenhouse effect) ao ir para a estratosfera e criar uma capa térmica que impede a dissipação, no espaço, do calor gerado pela atividade na Terra.
Mas como o petróleo não vai acabar
tão cedo e toda essa história do dióxido de carbono/aquecimento global já começa
a ser contestada por alguns cientistas, além do fato dos veículos de motor térmico hoje emitirem
um nível irrisório de emissões prejudiciais (monóxido de carbono, hidrocarbonetos,
óxidos de nitrogênio e material particulado). Emitem tão pouco que não se morre mais numa garagem fechada com o motor funcionando, o combustível acaba antes.
A única justificativa, de fato, para o carro elétrico seria o custo da energia para o veículo rodar. Aos preços da energia elétrica de hoje, 75% menor quando comparado com a gasolina. Atraente, não? Mas não é bem assim.
Estaria tudo muito bem não fosse um detalhe muito importante: o carro elétrico é caro. O Nissan Note, de 14.000 dólares, custa menos da metade do elétrico Leaf de mesmo porte, 28.800 dólares. Suponhamos que os donos desses Nissans rodem 20.000 km (12.500 milhas) por ano. O dono no Note, de consumo médio 35 milhas por galão, vai consumir 357 galões, que a US$ 4/galão resulta em 1.428 dólares. Já o proprietário do elétrico Leaf vai gastar 25% disso, US$ 357 (número igual ao de galões por pura coincidência) para percorrer a mesma distância e, portanto, vai economizar 1.071 dólares por ano. Só que ele desembolsou 14.800 dólares "para não poluir", para ser "bonzinho", "responsável" com o meio ambiente, e por isso serão necessários 13,8 anos para a diferença ser amortizada ou ligeiramente menos que isso, porque carro elétrico não troca óleo. "Big deal", como os americanos gostam de ironizar.
E nessas 13,8 anos o dono do Leaf enfrentará a inconveniência de toda hora ter de pegar o cabo e conectar o carro a uma tomada. Caso precise rodar mais que 120 km terá que alterar seus planos, pois é o quanto o Leaf alcança, no máximo, com a carga da bateria.
Como o nome de uma peça de Shakespeare, é "Muito rolo por nada" (Too much ado about nothing), ao qual me permito acrescentar "e ficar no prejuízo por mais de dez anos".
O carro elétrico a bateria só é viável no caso de frotas de transporte urbano de mercadorias, que não rodam muito, e à noite, recolhidos às suas garagens, têm a oportunidade de terem a bateria recarregada. Caso, por exemplo, do furgão Renault Kangoo Z.E.
Há outra questão nisso tudo, o custo das baterias de íons de lítio, que podem chegar a trinta ou mais por cento do preço do veículo, fora a questão de temperatura de funcionamento elevada, que encerra um certo risco, ou, no outro extremo, perderem eficiência em temperatura ambiente muito baixa, de 0 °C para baixo.
Há ainda, a questão dos incentivos de governos pró-carro elétrico, o que numa certa medida é imoral em si mesma, já que são os contribuintes que estão pagando para alguns andarem de carro elétrico.
Mas essa mesma indústria automobilística, é justo salientar, não ficou dormindo na área dos motores térmicos e a cada dia surge uma novidade em termos de mais potência com menos consumo. Esse é um dos fatores que pode estar levando os consumidores a pensar duas vezes antes de partir para o carro elétrico ou mesmo híbrido, o que, aliás, começa-se a notar no mercado americano.
O carro elétrico, todavia, conta com um forte aliado para ajudá-lo a lograr êxito: os ecochatos. De cada lado do Atlântico, governos (Europa) e governo (EUA) estão criando dificuldades para o carro de motor térmico e facilidades para os "emissão zero" justamente naquilo que mais ofende o automobilista: restrição para rodar livremente. Coisas do tipo "a partir desse ponto, só carros elétricos podem entrar sem pagar", como já existe em Londres, o seu famigerado "imposto de congestionamento" (não é só aqui a sofreguidão para meter a mão no bolso dos motoristas). Nos EUA, o governo Obama quer que os carros rodem 21 km com 1 litro em 2025 – ou que sejam elétricos. Na Califórnia já existe a frescura de só elétricos ou híbridos poderem circular nas faixas de transporte solidário (car pool lanes) só com o motorista.
Houve medida "à ecochato" semelhante no Brasil, quando só carros a álcool podiam ser abastecidos aos sábados, domingos feriados. Alegria para dono de carro a gasolina, só quando havia campanha de vacinação contra a paralisia infantil: aí estava liberado o abastecimento nesses dias – "Moro/Num país tropical/Abençoado por Deus..."
Ter um carro que não pode ir muito longe, que toda hora precisa ser conectado a uma tomada, e que custa bem mais que um carro "normal", é mesmo uma compra exclusivamente emocional. Nada há de racional nela.
Além do nada racional, insensata, caso dos dois táxis Nissan Leaf em São Paulo, caso contado pelo Marco Aurélio Strassen no post citado no começo; e mais insensata ainda, os dois Leaf para a Polícia Militar do Rio de Janeiro a título de "experiência". Carro de polícia elétrico, não dá nem para imaginar.
Agora, que deve ser a pior coisa do mundo estar dirigindo e ver indicador de carga da bateria informar "low battery". Acho que disso ninguém dúvida..
BS
(Algumas fotos adicionadas 20 minutos após publicação)
Temos dado atenção aos elétricos no AE, o Josias falou esses dias no Fiat 500e, há o caso de sucesso do americano Tesla, a BMW acabou de apresentar o i3. O Marco Aurélio Strassen escreveu um oportuno post sobre o futuro dos carros elétricos.
Não há a menor dúvida de que o motor elétrico é superior ao térmico, tanto por suas características de funcionamento quanto por eficiência, o quanto ele transforma a energia fornecida em energia mecânica, algo em torno de 80%, contra parcos 30% a 35% do motor a gasolina e perto de 40% dos melhores Diesel. Além disso, nada de peças de movimento recíproco no motor elétrico, só rotativo, a porta natural para suavidade de funcionamento.
Suavidade essa que era apregoada para o Chrysler Turbine, do qual foi falado bastante neste post do André. Sabe-se, dos aviões, que os motores a reação são incomparavelmente mais suaves que os a pistão.
A turbina do Chrysler Turbine (hemmings.com) |
Motor elétrico não tem óleo lubrificante e nem filtro de ar para trocar. Não tem válvulas, correntes ou correias de comando de válvulas, velas, injetores, motor de partida, não tem tanque e bomba de combustível e dispensa caixa de mudanças e embreagem ou conversor de torque. Sua durabilidade é muito maior que a dos motores térmicos. Com esse elenco de vantagens seria o motor ideal para o nosso automóvel de cada dia, certo? Não.
O motor elétrico, para uso no automóvel, tem contra ele o problema de como obter a energia. Mesmo levando-a a bordo, em forma de bateria, a autonomia resultante é pequena ou insuficiente para percursos maiores. Tudo bem que possa ser recarregada e se prosseguir até o destino, só que não é bem assim, demora. Quatro horas com corrente elétrica de 240 volts, o dobro se esta for de 120 volts. Fala-se em meia hora a 240 V para carregar 80% do máximo, mas assim mesmo meia hora é muito tempo – isso se não for preciso esperar que o outro carro saia da estação de carga. Fora que 80% de uma autonomia curta com carga parcial não é nada animador.
A Renault tentou resolver esse problema de demora de recarga por meio de uma sistemática de trocar a bateria em estações especiais para isso, tendo o Renault Fluence Z.E. sido projetado com essa idéia em mente. Seria possível trocar uma bateria descarregada por outra "cheia" em cinco minutos, retirando a descarregada por baixo, mediante um robô, e colocando a “nova”. Mas a empresa que se propunha a criar a rede de estações com o equipamento, a Better Place, com base na Califórnia e em Israel, faliu há dois meses.
Sistema da Better Place, trocar a bateria em cinco minutos (zerauto.nl) |
Demonstração da Tesla, comparando com o reabastecimento de um carro a gasolina (reviews.cnet.com) |
Portanto, o carro elétrico a bateria está longe de ser prático.
A única viabilidade do motor elétrico que vejo é o carro ser dotado de pilha a combustível, por meio da membrana trocadora de prótons (PEM, a sigla em Inglês) que gera eletricidade a partir do hidrogênio. Andei num carro com o recurso, o Volkswagen Tiguan HyMotion e vai muito bem. A autonomia é pequena, 230 km, mas teoricamente seria entrar num posto e reabastecer com hidrogênio, incomparavelmente mais rápido do recarregar uma bateria de tração. O problema é que teria de haver uma rede de distribuição de hidrogênio, o que não é fácil (nem gás natural se acha em todo lugar, o que dirá hidrogênio). Além disso, a tecnologia ainda é extremamente cara, ainda não é viável, embora se esteja trabalhando para barateá-la.
Volkswagen Tiguan HyMotion (autoblog.com) |
Honda FCX Clarity (foto wikipedia) |
Seria possível entender a racionalidade do carro elétrico diante de cenários como o exaurimento das reservas mundiais de petróleo ou a inviabilidade de produzir álcool nos volumes mundiais necessários caso este viesse a substituir os derivados de petróleo. Atualmente o mundo consome 85 milhões de barris de petróleo por dia, enquanto a produção de álcool nos EUA e Brasil produzem, juntos, 440 milhões de barris (70 bilhões de litros) por ano. Mas notícias recentes de produção gigantesca de gás de xisto nos EUA, do qual se pode obter gasolina, mudam completamente o cenário de abastecimento de combustível. Não faltará combustível de carbono, acabou o fantasma.
Outro cenário que favorece o carro elétrico é a "poluição", nome que recebeu o dióxido de carbono (CO2), um gás inofensivo aos seres vivos – é o gás dos refrigerantes e o ar que exalamos na respiração – mas é tido com o "grande causador" do efeito estufa (greenhouse effect) ao ir para a estratosfera e criar uma capa térmica que impede a dissipação, no espaço, do calor gerado pela atividade na Terra.
Ilustração do efeito estufa (gov.pe.ca) |
A única justificativa, de fato, para o carro elétrico seria o custo da energia para o veículo rodar. Aos preços da energia elétrica de hoje, 75% menor quando comparado com a gasolina. Atraente, não? Mas não é bem assim.
Estaria tudo muito bem não fosse um detalhe muito importante: o carro elétrico é caro. O Nissan Note, de 14.000 dólares, custa menos da metade do elétrico Leaf de mesmo porte, 28.800 dólares. Suponhamos que os donos desses Nissans rodem 20.000 km (12.500 milhas) por ano. O dono no Note, de consumo médio 35 milhas por galão, vai consumir 357 galões, que a US$ 4/galão resulta em 1.428 dólares. Já o proprietário do elétrico Leaf vai gastar 25% disso, US$ 357 (número igual ao de galões por pura coincidência) para percorrer a mesma distância e, portanto, vai economizar 1.071 dólares por ano. Só que ele desembolsou 14.800 dólares "para não poluir", para ser "bonzinho", "responsável" com o meio ambiente, e por isso serão necessários 13,8 anos para a diferença ser amortizada ou ligeiramente menos que isso, porque carro elétrico não troca óleo. "Big deal", como os americanos gostam de ironizar.
E nessas 13,8 anos o dono do Leaf enfrentará a inconveniência de toda hora ter de pegar o cabo e conectar o carro a uma tomada. Caso precise rodar mais que 120 km terá que alterar seus planos, pois é o quanto o Leaf alcança, no máximo, com a carga da bateria.
Como o nome de uma peça de Shakespeare, é "Muito rolo por nada" (Too much ado about nothing), ao qual me permito acrescentar "e ficar no prejuízo por mais de dez anos".
O carro elétrico a bateria só é viável no caso de frotas de transporte urbano de mercadorias, que não rodam muito, e à noite, recolhidos às suas garagens, têm a oportunidade de terem a bateria recarregada. Caso, por exemplo, do furgão Renault Kangoo Z.E.
Renault Kangoo Z.E. (carscoops.com) |
Há outra questão nisso tudo, o custo das baterias de íons de lítio, que podem chegar a trinta ou mais por cento do preço do veículo, fora a questão de temperatura de funcionamento elevada, que encerra um certo risco, ou, no outro extremo, perderem eficiência em temperatura ambiente muito baixa, de 0 °C para baixo.
Até entendo a ânsia da indústria
automobilística em procurar se antecipar e oferecer carros que o mercado poderá
vir a exigir, mas acho também que houve um pouco do fator "se ela (a marca x)
tem, vou ter também".
Mas os sinais de que a coisa não anda boa para o lado do carro elétrico são bem claros. A Nissan teve de baixar preço do Leaf, de 32 mil para quase 29 mil dólares. O Fisker Karma, um luxuoso sedã-cupê elétrico, está em sérias dificuldades, com a produção paralisada. O próprio Volt não tem compradores suficientes, tanto que a GM anunciou hoje (6/8) redução de R$ 5.000 no preço do carro, que baixou para US$ 35.000.
Mas os sinais de que a coisa não anda boa para o lado do carro elétrico são bem claros. A Nissan teve de baixar preço do Leaf, de 32 mil para quase 29 mil dólares. O Fisker Karma, um luxuoso sedã-cupê elétrico, está em sérias dificuldades, com a produção paralisada. O próprio Volt não tem compradores suficientes, tanto que a GM anunciou hoje (6/8) redução de R$ 5.000 no preço do carro, que baixou para US$ 35.000.
Há ainda, a questão dos incentivos de governos pró-carro elétrico, o que numa certa medida é imoral em si mesma, já que são os contribuintes que estão pagando para alguns andarem de carro elétrico.
Mas essa mesma indústria automobilística, é justo salientar, não ficou dormindo na área dos motores térmicos e a cada dia surge uma novidade em termos de mais potência com menos consumo. Esse é um dos fatores que pode estar levando os consumidores a pensar duas vezes antes de partir para o carro elétrico ou mesmo híbrido, o que, aliás, começa-se a notar no mercado americano.
O carro elétrico, todavia, conta com um forte aliado para ajudá-lo a lograr êxito: os ecochatos. De cada lado do Atlântico, governos (Europa) e governo (EUA) estão criando dificuldades para o carro de motor térmico e facilidades para os "emissão zero" justamente naquilo que mais ofende o automobilista: restrição para rodar livremente. Coisas do tipo "a partir desse ponto, só carros elétricos podem entrar sem pagar", como já existe em Londres, o seu famigerado "imposto de congestionamento" (não é só aqui a sofreguidão para meter a mão no bolso dos motoristas). Nos EUA, o governo Obama quer que os carros rodem 21 km com 1 litro em 2025 – ou que sejam elétricos. Na Califórnia já existe a frescura de só elétricos ou híbridos poderem circular nas faixas de transporte solidário (car pool lanes) só com o motorista.
Houve medida "à ecochato" semelhante no Brasil, quando só carros a álcool podiam ser abastecidos aos sábados, domingos feriados. Alegria para dono de carro a gasolina, só quando havia campanha de vacinação contra a paralisia infantil: aí estava liberado o abastecimento nesses dias – "Moro/Num país tropical/Abençoado por Deus..."
Ter um carro que não pode ir muito longe, que toda hora precisa ser conectado a uma tomada, e que custa bem mais que um carro "normal", é mesmo uma compra exclusivamente emocional. Nada há de racional nela.
Além do nada racional, insensata, caso dos dois táxis Nissan Leaf em São Paulo, caso contado pelo Marco Aurélio Strassen no post citado no começo; e mais insensata ainda, os dois Leaf para a Polícia Militar do Rio de Janeiro a título de "experiência". Carro de polícia elétrico, não dá nem para imaginar.
O Nissan Leaf da PM do Rio de Janeiro (folhasp.uol) |
Agora, que deve ser a pior coisa do mundo estar dirigindo e ver indicador de carga da bateria informar "low battery". Acho que disso ninguém dúvida..
BS
(Algumas fotos adicionadas 20 minutos após publicação)
Bob, como eu já disse antes, carro elétrico para mim, só no dia que usarem uma pequena pilha com alta capacidade de armazenamento de energia e grande durabilidade (autonomia), e que ao acabar, se possa comprar outra até numa banca de jornal e facilmente substituir, como fazemos hoje com pilhas de rádios portáteis. Como não vou ver chegar esse dia, nem perco meu tempo pensando em carros que usem outra coisa que não a velha e boa gasolina mesmo, já que nem álcool uso, apesar do meu carro ser (infelizmente) gambiarraflex.
ResponderExcluirAbraço.
E isso ai Mr. Car o Bob tem razão em todos os seus posts sobre carros elétricos e afins,os caras em vez de investir bilhões em projetos de carros elétricos inviaveis a maioria da população,deveriam estar investindo em novas fontes de combustível liquido com o gás de xisto ao qual o bob se referiu acima,seria muito mais vantajoso e barato do que ficar inventando moda pra "ecochatos" ! Pergunta pro EUA grande poluidor por que nao assinam o protocolo de kioto ja que querem tanto assim reduzir a poluição,o negócio e encher o tanque de gasosa mesmo e sentir o ronco do motor subindo o giro como deve ser !
ExcluirAh, Bob, esqueci: e se já me incomodo em ver o ponteiro (no caso, as barrinhas) do marcador de combustível lá embaixo (tanto que nunca deixo ficar assim), imagina um aviso piscando "LOW BATTERY" nas minhas fuças: eu ia surtar, he, he, he!
ResponderExcluirAbraço.
Compadre
ExcluirSe isso acontecer.. solta na banguela que vai!
Jorjao
Fantástico Bob!, Postagem de extrema lucidez.
ResponderExcluirAs vantagens do veículo elétrico são muitas,porém o seu preço de aquisição simplesmente acaba com qualquer racionalidade de se obter o mesmo (ou até mesmo um híbrido). Nada contra quem venda ou compre um carro desses, porém como você mesmo falou, não é algo nada racional como os eco(chato)lógicos pensam.
Mendes
Bob, bela matéria, até acrescento um pensamento que já tinha comentado com amigos, o carro elétrico pode ser legal na Europa (como city- car)devido a curtas distancias, mas no Brasil...
ResponderExcluirMoro em Brasília e frequentemente vou a BH onde mora minha família, como eu faria esta viagem se só existissem carros elétricos? Levaria uns 3 dias para percorrer 750km pela sua baixa autonomia.
O quero dize é que os carros elétricos são estudados para serem usados somente na cidade, e para distancias maiores seriam utilizados transportes de massa (trem, ônibus, avião). Mas como seria aqui no Brasil, se bem sabemos nunca teremos um transporte de qualidade e preços como nos países desenvolvidos?
Concordo com você Bob, essa tecnologia tem que avançar demais ainda.
ResponderExcluirFora que não importa o tipo de "combustivel" que o automovel usa, alguma matéria prima ele vai consumir, portanto aumenta de demanda aumenta preço e blablabla...
Se ja tem muita gente escrava de carga de bateria de celular não quero nem pensar em ficar escravo de tomada pra andar de carro!
Parece-me que os modelos puramente elétricos foram feitos para as áreas centrais das grandes metrópoles, nas quais a instalação de pontos, ou módulos, de recarga seja economicamente viável.
ResponderExcluirNum país de dimensões continentais como o Brasil, no qual em muitos locais mais retirados do interior nem provisões regulares de gasolina têm, esses modelos estariam fadados ao fracasso.
Tive a oportunidade de ver um Turbine funcionando num encontro de carros antigos na Califórnia, há alguns anos. É sensacional!
Mas aí entra uma questão em que eu também não entendo a lógica: Se você é um ecochato e tem disponível uma área no centro de uma grande cidade, por que não planta uma po##a duma árvore lá? Não encheria o saco de ninguém, daria um lugar para passear, melhoraria a qualidade do ar, reduziria a erosão do asfalto (um dos fatores que faz o piso parecer um aglomerado de buracos...), ajudaria a combater as enchentes e tornaria o clima da região mais agradável, além de capturar o todo poderoso vilão do CO2.
ExcluirBrauliostafora,
ExcluirPerfeito seu comentário, existem maneiras muito mais simples, baratas e inteligentes de melhorar a qualidade do ar, se esse é o maior problema dos dias atuais. Sem contar que uma parte da energia elétrica para abastecer os veículos será gerada a partir da queima de combustível fóssil...
Essa lógica do Brauliostafora pode ser aplicada em ambientes para fumantes, ou seja, colocar vasinhos de plantas em restaurantes fechados para capturar a fumaça do cigarro. Rsrsrs!
ExcluirEu acredito que em mais alguns bons pares de anos chegaremos la com essa tecnologia do hidrogenio!
ResponderExcluirMas ha de se ter paciencia... será um processo longo e gradual.
Nesse meio tempo acho que os carros hibridos (motor a combustao + eletrico) serao os protagonistas nesse cenario "shakespeariano" que vivemos.
Eu venho fazendo minha parte utilizando bicicleta e trasnporte coletivo.
Mas dizia o poeta...: "Uma andorinha so nao faz verao"!
Assim convido a todos utilizarem transporte coletivo e deixar seus carros em casa e (VAMOS LÁ GENTE! CHEGA DE PREGUIÇA !) sair de bicicleta.
Evitarao a emissao de carbono e estarao fazendo um bem danado para o planeta e para a voces mesmos!
Esse planeta ainda tem solucao , e so depende de nos...
Vamos la gente: SAUDE ! ENERGIA!!
Opa! mais um dos eco-chatos, atos... atos.... atos... que repetem etem... etem... etem..., etem como Eco .... eco.... eco.....
Excluiras mesmas coisas, oisas... oisas... oisas... oisas.
Jorjao
Um ecochato no pedaço e ainda por cima chamando aos outros de preguiçosos. Peraí, andorinha, só porque você gosta de torrar as nádegas na sela de uma bicicleta, não quer dizer que esteja fazendo algo melhor pelo planeta, pois afinal, você também consome e tudo que consome é industrializado, e gasta energia elétrica, ou fóssil, ou seja lá o que for para ser produzido e chegar até você, inclusive essa sua bicicleta chata, que você esqueceu de chamar de "bike".
ExcluirSalve-se a si mesmo, o planeta vai bem obrigado
ExcluirO transporte coletivo e muito ruim no Brasil e bicicleta muito perigoso nos grandes centros urbanos
ExcluirAinda fico com meu carrinho velho
Taí um coitado que engoliu o discursinho oficial e se mata andando de "bike"...
ExcluirO problema não é a preguiça. É uma soma de fatores:
Excluir1) motoristas mal-educados que, ao verem um ciclista, fazem questão de jogar o carro em cima;
2) falta de ciclovias;
3) falta de bicicletários e vestiários nos prédios de escritórios e órgãos públicos (porque deve ser muito legal você andar X km de bicicleta pro trabalho, chegar todo suado e não poder nem trocar de roupa)
4) ciclistas folgados que acham que estão acima das leis de trânsito;
Dentre outros que não lembro agora...
Uso bicicleta para praticar exercício, não ta bom?
ExcluirEu moro no DF, pedalar 3 horas pra chegar no trabalho está fora de cogitação, ir trabalhar nessas coisas que eles chamam de ônibus e deixar o carro em casa é uma coisa que eu só vou fazer se o carro tiver algum defeito cabuloso.
Uma boa parte do meu lazer é sair dirigindo por aí em um dia calmo ou de madrugada, como vou dirigir sem carro?
E digo mais, como vou ver burnouts sem carro? Como vou presenciar monstros bebedores de gasolina e cuspidores de fogo? Como vou ouvir o ronco grosso de um V8 ou o grito desesperado de um honda girando a 9000 rpm? Como vou ser um AutoEntusiasta?
(Esse último parágrafo foi mais um desabafo aos que consideram os carros os vilões da sociedade, não necessariamente direcionado a você.)
A minha parte deixo pra vc, anônimo. Pedale e se aperte no coletivo 2x por mim, que vou de carro mesmo, com ar condicionado, música baixinha e ainda por cima sentado num confortável banco estofado.
ExcluirQuando quero suar, vou pra academia. De carro.
Você não imagina a encrenca que é trabalhar com Hidrogênio gasoso armazenado em tanques de alta pressão. Sem contar que já li por aí que, para obter-se o Hidrogênio, gasta-se mais energia do que o mesmo tem para fornecer. Ponha aí na conta também a energia que será necessária para produzir os tanques de alta pressão para armazenar o dito cujo e teremos uma desagradável surpresa, a conta não fecha...
ExcluirEsse anonimo me lembrou o Paulo Cintura, da Escolinha do Professor Raimundo... Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa...
ExcluirManhães
Bob, tenho lido em alguns sítios na internet, mais especificamente este, www.inovacaotecnologica.com.br, sobre o desenvolvimento de baterias mais baratas e eficientes, tanto no que tange a quantia de energia armazenada quanto na velocidade de recarga. Eu acredito que o carro elétrico será viável, superando os de combustível líquido, mas não antes de uns 10 ou 20 anos.
ResponderExcluirAcho que é o problema desse texto, passa a impressão que para o Bob a tecnologia de baterias é uma porcaria e irá continuar sendo uma porcaria eternamente. Só que a tecnologia evolui e acredito que em mais alguns anos a questão da autonomia dos carros elétricos será equacionada.
ExcluirOs coreanos, por exemplo, já testam uma bateria de magnésio-ar que possibilita uma autonomia de 800km, mostrada neste vídeo (infelizmente só em inglês):
http://www.youtube.com/watch?v=bWiXse-0D3I
Agora revolução mesmo virá com os supercacitores de grafeno, armazenam ao menos tanta energia quanto as baterias atuais, mas capazes de serem carregados muito rapidamente e com grande vida útil. Vale assistir o vídeo (legendas em português):
http://www.youtube.com/watch?v=RVUf7-tTLXo
Gostem ou não, leve mais ou menos tempo, o carro elétrico é o futuro.
Fmonteiro
Sabe, Bob, eu sempre achei que seria muito mais consciente, ambientalmente falando, se as autoridades e a industria incentivassem a utilização de seus veículos por um longo tempo, com manutenção criteriosa e inteligente, assim como é feito com os aviões.
ResponderExcluirCarros antigos não deveriam ser tratado como porcaria só porque são usados, e isto, por si mesmo, já seria capaz de aliviar a situação caótica do trânsito e do lixo acumulado nos pátios deste mundão de Deus!
Não é uma ideia de todo ruim, mas muito menos de todo boa. Mas com todo o respeito, acho que sua comparação com aviões não cabe. Um avião é um bem de investimento bem mais elevado do que um carro utilizável no dia a dia (não inclua aí um Lamborghini ou um Rolls-Royce, por favor).
ExcluirO problema é o alto custo de manutenção para modelos em que a qualidade das peças é cada vez mais baixa; a disponibilidade dessas peças a longo prazo (tenho um modelo ano 2008 que não é mais fabricado há 3 anos e via de regra, peças originais de acabamento só são conseguidas com muita reza) e a falta de hábito do brasileiro de fazer manutenção preventiva.
E as inspeções ambientais, que tendem a se tornar cada dia mais rigorosas, como tratarão os carros anciãos? E para quem as fábricas vão produzir modelos novos se "ninguém" (deixo o ninguém entre aspas por motivos óbvios) quiser comprá-los?
Assino embaixo!
ExcluirExcelente matéria, muito boa mesmo, dá gosto de ler.
ResponderExcluirSe fosse viável gostaria de ter um carro pequeno tipo Smart só para pequenos deslocamentos urbanos. Poderia até ser elétrico, teoricamente recarregar baterias em estacionamentos em casa e no trabalho não seria problema. Mas também não tenho direito a vaga no escritório da empresa, estacionamento fora é caro, então deixa pra lá.
Já dirigi um Smart em Roma e achei interessante. Mas se quase todo mundo tivesse um também seria uma praga e tanto.
abs. Roberto Mazza
Excelentes argumentos, a começar pela carga da bateria, que assim como qualquer fonte de energia(inclusive o combustível líquido) depende das condições. Para subir uma serra por exemplo, com um motor a combustão já terá um consumo muito maior do que a média, o que não será diferente no caso da bateria; só que aí não tem para onde correr.
ResponderExcluirNo caso dessa corrida para fugir do petróleo, há também de considerar que ele ainda está nas mãos de quem não agrada muito a quem é grande consumidor... e mesmo ao Brasil, que de auto-suficiente em petróleo também é coisa eleitoreira(pré-sal? só na loluscolândia) até que o álcool se torna uma saída, a primeira real vantagem que vi dos flex, em meio à crise de abastecimento do ano passado.
Outra coisa é o fator desgaste, que se o motor elétrico tem vida útil mais longa, ainda assim não é eterno, e tem seus custos de manutenção ainda desconhecidos para o grande público. O mesmo da bateria, que pelo menos em outros equipamentos, custa mesmo 30% ou mais do valor do equipamento novo - e se considerar a depreciação, e às vezes o valor da bateria pode chegar ou passar dos 50% do valor total do bem, este com mais de 5 anos de uso. Até hoje, nos mais variados equipamentos, baterias não tem vida útil muito longa, e inclusive durante a vida útil dela, a tendência é que ela vá perdendo eficiência. Se novo o carro terá autonomia de digamos 100km, tenho a curiosidade de ver quanto será ela, quando ele tiver 2 anos que seja.
Legal o texto.
ResponderExcluirO maior problema é que a imensa maioria acha que o carro elétrico tem que SUBSTITUIR o carro a combustão. Devem ser os mesmos que achavam que o cinema ia substituir o teatro, ou a internet substituir a TV, e por aí vai.
Acho que o ideal seria ter a oferta de carro à gasolina, à diesel, híbrido, elétrico, etc, cada um apto a atender, com suas peculiaridades, uma necessidade diferente. Precisa de um carro urbano para rodar menos de 30km por dia? Um elétrico cumpre isso sem problemas.
Enfim, as pesquisas ocntinuam, incluíndo aí os promissores híbridos.
Essa é justamente a vantagem do elétrico. Cumprir pequenas distâncias com baixíssimo custo e pouca manutenção. Os híbridos são a opção para viajar longas distâncias.
ExcluirDo mesmo modo que você falou, eu citei lá no fim dos comentários que devemos ter uma igualdade entre os tipos de propulsores a venda. Todos tem que ter o mesmo direito de competirem entre si, e não um se valer sobre os demais. Eu acredito nisso e espero que as pesquisas e investimentos possa propiciar de forma viável mais opções para se escolher um veículo de transporte.
É muito fácil para o governo viabilizar os elétricos, é só aumentar bastante os impostos sobre combustível ou IPVA.
ResponderExcluirNão fazem isso porque o povão está de carro e isso dá muitos votos pros safados.
McQueen
putz, vc ta de brincadeira né?
ExcluirMais impostos?????
Cada um q aparece aqui....
Opinião impensada, inconsequente e tola! E ainda por cima, no anonimato, no qual tambem fico, só prá chatear esse anônimo das 13:39!
ExcluirNão acho que a autonomia da bateria vá aumentar por causa disso.
ExcluirAumentar IPVA e combustível? Jogar um modelo de matriz energética contra outro? Enfiar guela abaixo do povo outro modelo?
ExcluirSeu pensamento é o mesmo adotado por governos há anos.
Constroem uma estrada boa, enchem-na de pedágio e a outra ao lado, largam abandonada;
Mercantilizam o ensino e a saúde, em contrapartida à proliferação de clínicas e escolas particulares;
Abrem estradas e abandonam estradas de ferro.
Faça-me o favor!
João Paulo
Bob,
ResponderExcluirSua posição neste texto é extremamente lúcida e realista. De fato o panorama atual não é favorável aos carros elétricos. Além dos fatores econômicos, a sociedade passou um século se desenvolvendo levando em conta motores à combustão para o transporte. Cidades, redes de distribuição, moradia, tudo evoluiu conjuntamente com os carros. No Brasil por exemplo, o mesmo carro precisa tanto servir como transporte individual no dia a dia como transportar a família e sua bagagem em longas viagens. Para os elétricos se integrarem de forma satisfatória à vida das pessoas, é necessário repensar dezenas de aspectos, até de comportamento. Com certeza não se faz isso em uma década, há a resistência cultural também. A engenharia progride, mas nesse aspecto sou crítico: acho que deveríamos abandonar inclusive a tentativa de desenvolver carros elétricos parecidos com carros movidos por motores à combustão. Talvez apagar tudo, começar do zero, como um livro de ficção científica, funcionasse melhor.
Alguns também esquecem que se toda a matriz de transporte passasse a depender da energia elétrica, com certeza essa encareceria. Oferta e demanda, princípio básico. No mínimo, no início seriam necessários investimentos maciços para aumentar a oferta de energia e também aumentar e adequar a rede de distribuição. Novamente, se o governo financiar esta empreitada, todos os contribuintes estarão arcando com uma proposta irracional para poucos.
A questão dos elétricos não poluírem é muito relativa. A energia elétrica não é produzida de forma necessariamente "limpa", lembremos que na maior parte do mundo ela advém de usinas nucleares. Mesmo as limpas hidrelétricas demandam um alto custo ambiental em sua instalação. Com uma frota majoritariamente de elétricos, a demanda por essa energia vai aumentar muito, aumentando logicamente os riscos de sua produção. Isso sem falar nos componentes altamente tóxicos das baterias e o problema ambiental que seu descarte representa, além do risco desses elementos vazarem no ambiente em qualquer batidinha de trânsito.
ResponderExcluirde novo o mesmo rame-rame de que Itaipu vai secar se as pessoas passasem a usar carros elétricos.
ExcluirNem vou me alongar muito, basta dizer que os próprios engenheiros da usina de Itaipu disseram que caso 10% da frota seja elétrica, o impacto na demanda não vai ser nem de 3%.
Mas se quem se sentir responsável pelo colapso do sistema elétrico nacional, pesquise sobre microgeração distribuída, gere energia elétrica em casa e ainda ganhe os excedentes para abater na conta de luz dos meses seguintes.
Ah, e se até hoje existem cavalos e charretes empregadas no transporte de pessoas e cargas, o fato dos carros migrarem para o motor elétrico não vai fazer sumir os carros com motor a combustão Interna.
Bob tenho ouvido muita gritaria atraves da producao de energia atraves do gas de xisto. Poderia recomendar alguma materia boa (ou nos escrever) a respeito disso? Obrigado.
ResponderExcluirBob, você só esqueceu de duas coisas aí. Se existir a demanda de energia elétrica por conta do carro elétrico, com certeza, o preço da energia elétrica irá subir. Aí, todos iriam pagar, mesmo quem não têm carro elétrico. Outra, será que a bateria dos carros elétricos duram 13 anos? Caso não e por tudo isso, o carro elétrico nunca se paga.
ResponderExcluirH
Lembrei-me dos idos de 95, quando precisei comprar uma picape nova; minha escolha recaiu na recém-lançada S10, a gasolina, motor 2.2, ou diesel, motor 2.5; ponderadas as vantagens e desvantagens de uma ou outra, a escolha foi decidida a favor da gasolina, com base nas projeções de consumo, manutenção e custo de aquisição; a diferença ficou tão gritante a favor da gasolina que para que houvesse pelo menos empate técnico, eu teria que rodar aproximadamente 300 mil quilômetros a mais na S10 diesel. A propósito, nunca me arrependi da escolha. Guardadas as proporções devidas, acho que o comprador de um carro elétrico que viesse a analisar com frieza sua compra, jamais decidiria por fazê-la, a não ser que estivesse rasgando dinheiro, e nesse caso, com certeza mereceria rápido internamento em um manicômio, pois estaria, como dizem os ecochatopoliticamentecorretos, desprovido momentaneamente das suas faculdades mentais!
ResponderExcluirBob, belo artigo, extremamente esclarecedor. Lembro-me dos ônibus elétricos de São Paulo, que eram silenciosos, mas toda hora paravam, quando as antenas que os conectavam à rede elétrica se soltavam.
ResponderExcluirSobre o xisto, soube que há reservas enormes também no Reino Unido, onde já começam as campanhas contra o "fracking" (processo de retirada do gás das rochas).
Bob,
ResponderExcluirAcho o conceito do Volt bastante interessante. Em relação a posts anteriores, ainda tenho uma dúvida levantada por AE. O Volt quando com bateria descarregada fica muito lento ou consegue acompanhar o fluxo rápido na estrada?
Quanto a esse post, concordo plenamente. A viabilidade da implantação de carros movidos a baterias precisa ser avaliada num contexto bem maior do que alardado pelos defensores. Há muita coisa a ser mensurada, como perda entre geração a distribuíção, percentual de energias renováveis na matriz energética, energia consumida na fabricação ou reciclagem das baterias que duram no máximo 5 anos, custo do investimento em geração e distribuíção(O consumo de combustíveis ainda é bem maior que o de eletricidade) etc... Os defensores só falam da eficiência na ponta.
Por último, lembro que o Gurgel já tinha a proposta da troca de baterias para seus elétricos.
Rômulo
Não sou o Bob, mas vou responder:
ExcluirO Volt nunca fica com bateria descarregada. A partir do momento em que a bateria atinge um nível de 30% ou 40% (talvez seja outra proporção) da carga total, o motor à combustão é ligado pelo computador de bordo para servir de gerador de energia, ou seja, ele produz movimento que não é passado para as rodas, mas sim utilizado por um alternador para gerar energia para recarregar as baterias.
O único momento em que o motor a combustão atua diretamente no movimento das rodas ocorre quando do acionamento do "mountain mode", justamente porque o computador de bordo calcula que é mais econômico que os dois motores trabalhem em conjunto do que o elétrico sozinho, pois se estivesse sozinho, o elétrico gastaria mais energia, como no caso de subir estradas muito inclinadas.
Aí o Volt fica algo parecido com o toyota Prius, carro híbrido no qual os dois motores elétrico e combustão sempre trabalham juntos (Sinergy Drive).
Perfeita a explicação, Anônimo
ExcluirAcho o conceito interessante e penso que seria bastante útil haver um modo de seleção para viagens longas, onde a carga da bateria fosse mantida em níveis mais altos. Conservaria boa reserva de potência sem comprometer o consumo, acho.
Mas, continuo curioso quanto a questão levantada aqui, por alguns editores, entre eles o Bob Sharp. Pois como o carro é muito pesado(1715 kg) e o motor a combustão é bem menos potente(85 CV) que o elétrico(160 CV) suspeitavam que o Volt poderia ficar muito lento na estrada, comprometendo a segurança ativa.
Depois no post "VOLT, PORTA DE ENTRADA PARA O FUTURO" Arnaldo, Bob e o MAO testaram o carro na estrada. E, apesar de ler o post, continuei com a curiosidade sobre a percepção deles de como é o desempenho do carro em comparação aos demais veículos(com motor só a combustão)quando o volt estivesse com nível mínimo de carga.
O Fusion Hybrid sei que é bem rápido, dá trabalho para ser acompanhado ma estrada. Mas, este é outra concepção, que resulta n)um carro mais leve(~1530 kg) e mais potente(~160 CV do motor de combustão)que o Volt.
Valeu, obrigado
Rômulo
Bob
ResponderExcluirA tua crítica ao carro elétrico é muito parecida com a do programa britânico Top Gear. Eles criticam os elétricos justamente por causa das baterias. Entretanto, o carro a hidrogênio Honda FCX Clarity foi testado por eles e gostaram bastante. Sobre a questão da extração do hidrogênio embora considerem difícil, viram com otimismo porque consideraram que também era impossível extrair petróleo do subsolo
É lógico que eles gostam de carro a hidrogênio, afinal são patrocinados pela British Petroleum.
ExcluirPor melhor que seja o hidrogênio, os desafios técnicos para viabilizar o uso dele em carros é muito maior do que as baterias, que já são viáveis para certos usos, seja para urbano exclusivo, ou em associação com motores a combustão em carros híbridos, e que e com o tempo melhorarão para ganhar mais autonomia, menor custo e peso.
Voltando ao hidrogênio, ele um elemento muito volátil, os tanques de armazenamento em carros devem ser altamente resistentes, feitos de fibra de carbono, as mangueiras e condutos devem ser de nível de segurança máximo, conforme muito bem explicitado por uma outra mensagem neste mesmo tópico.
Além disso, o custo do hidrogênio ainda é alto. Talvez fosse viabilizado no caso de produção de energia elétrica das ondas, dos ventos e do sol em plataformas maritimas, e para transportar essa energia, ela fosse usada para fazer eletrolise da água, com posterior extração do hidrogênio e transporte para o consumo em terra. Mas isso ainda é muito "projeto de feira de ciências"
Porém, o transporte e armazenamento do hidrogênio requer cuidados que a infra-estrutura atual de tanques, oleodutos e gasodutos não pode proporcionar, então seriam necessárias novas instalações, que não seriam nada baratas.
Nos lugares onde há carros com células de hidrogênio de U$1.000.000,00 estão sendo usados hoje existe essa infraestrutura de armazenamento e distribuição, mas é muito localizada em certos pontos, e expandí-la em nível iria custar muito mais caro do que dar incentivos para usar carros elétricos que usam a rede elétrica já existente. Ou mesmo dar incentivos para as pessoas produzirem parte de sua energia em casa (microgeração distribuída).
Enquanto isso, a rede elétrica já está aí, prontinha. Antes que digam que ela ficariam sobrecarregada para abastecer os carro elétricos, lembrem-se que as recargas de baterias tendem a ser feitas de madrugada, ainda mais se for estabelecida a tarifa diferenciada por horário. Sem falar em microgeração distribuída, sistema que a ANEEL estabeleceu que permite a cada família ou estabelecimento comercial/industrial gerar parte da energia que consome - muito mais fácil que fazer e estocar hidrogênio puro em casa. Sem falar que um aquecedor solar de água já diminui bem o consumo de eletricidade, e já são muito populares, com preços acessíveis e dão retorno do investimento em pouquíssimo tempo.
No final das cotas, o carro com célula de hidrogênio, que no final das contas é um carro com motor elétrico, mas com bateria muito menor e uma célula para gerar energia, não passa de manobra diversionista para dizer: esqueçam de elétricos e híbridos, o bom é carro à hidrogênio, que chegará daqui a dez anos...
ExcluirMas já faz 10, 15, 20 anos que falam que carro à hidrogênio "vai chegar daqui a 10 anos". E nada. Não em nível comercial pleno.
Se a pessoa acha interessante um carro à hidrogênio, deveria ficar com o GM Volt logo de uma vez.
O conceito deles é rigorosamente o mesmo. Motor principal elétrico. Bateria pequena para autonomia curta, suficiente para trecho urbano. Só que o Volt usa um motor a gasolina para fazer as vezes de gerador para recarregar a bateria, enquanto no FX Clarity essa função é feita pela célula de hidrogênio, que só é encontrado em poucos lugares.
O Volt usa eletricidade encontrada em qualquer lugar com tomada ligada na rede elétrica, ou então gasolina em qualquer posto.
O FX Clarity depende de uma rede de abastecimento de hidrogênio que existe em pouquíssimos lugares.
Do custo nem se fala.
Bob;
ResponderExcluirUm post bastante lúcido e fundamentado, isento de paixões e sectarismos que tanto cerca o assunto "carro elétrico" e "meio ambiente" e "questão energética".
Muito bom mesmo!
Vou replicar aqui, com algumas alterações, o mesmo que eu respondi no post do MAS:
ResponderExcluir"Da minha casa até o meu trabalho, são uns 40 km de distância. Ida e volta do trabalho perfazem, aproximadamente, 80 km rodados por dia. Um Leaf? "Tô fora"! Corro o sério risco de ficar sem carga pelo caminho... Um Prius, ou um Volt? Também "tô fora"! Além do preço muito maior que o de um carro comum, fico imaginando o que vai acontecer quando as baterias disserem adeus... Até onde eu sei, só há UMA empresa NO MUNDO INTEIRO capaz de reciclar as baterias de íons de lítio que eles usam. Fora o fato do valor absurdo que deve ser a reposição delas, quando necessário. Ainda mais levando-se em consideração a desvalorização do carro, nesse momento. Esquecer a troca das baterias e rodar só com o motor a gasolina? Como será que um motor 1,8 L de 99 cv e 14,5 mkgf de torque se comportará "puxando" 1.490 kg (caso do Prius), sem o auxílio da tração elétrica? O Volt sairá do lugar quando as baterias não conseguirem mais segurar carga?? Eu prefiro continuar com meu carro á gasolina, mesmo.
Não sou contra a evolução, desde que ela realmente seja uma evolução e não uma fonte futura de problemas..."
Um abraço!
òtimo. continue com o carro que lhe agrada mais e atende suas necessidades.
ExcluirMas não fiquem tentando (não me refiro especificamente a ti) impedir outras pessoas de usar carro elétrico.
Se cavalos, carroças e charretes foram usadas por milênios e existem até hoje, porque seria diferente a coexistência de carros elétricos, híbridos e motores a combustão por muito tempo, permitindo que cada um escolha o que achar melhor para si?
Ah, sem querer contrariar, mas só para esclarecer, no caso do Nissan Leaf, você disse que corre o risco de ficar parado na estrada por falta de carga de bateria no trecho casa-trabalho-casa, que diz se de 40 km para ir e 40 km para voltar.
Ora, a autonomia do Leaf é de 120 km com carga completa. Casa -> trabalho 40 km; volta, outros 40 km, daria no total 80 km, menos que o autonomia total.
Sem falar que seria possível recarregar as baterias no estacionamento do seu local de trabalho, ou até mesmo em estacionamento rotativo (dependendo do que você tem a disposição). E antes que diga que seria fácil pegar energia de graça, é plenamente possível pagar pelo consumo de energia consumida na recarga parcial.
Depois de cumprida a jornada de trabalho, a bateria estaria recarregada. A energia roubada ou de graça? Lógico que não, você pagaria pelos kWh necessários para recarregar parcialmente a bateria (autonomia total 120 km; 40 km de percurso seriam cerca de um terço da carga da bateria, que tem 25 kWh - 1/3 de 25 kWh = algo entre 8 kWh ou 9 kWh).
Na tarifa das distribuidoras, isso seria uns R$2,70, R$3,00 para arredondar. Como medir isso? Talvez o próprio carregador da bateria do carro tenha um medidor, mas o dono do estacionamento ou você mesmo possa usar um medidor portátil de consumo, disponível nos mercadolivre ou ebay da vida...
Se não lhe interessa, tudo bem, escolha o veículo que melhor lhe atende, seja gasolina, flex, diesel.
Mas apenas para esclarecer que seu ponto de vista está incorreto no que diz respeito a "ficar parado na estrada" em um trecho de 40 km.
Belo texto, Bob!
ResponderExcluirE tem mais coisas que os ecochatos não levam em conta sobre o carro elétrico, como o custo de produção mais alto, assim como o consumo de energia para fabricá-lo.
De onde virá tanta eletricidade para recarregar esses carros?
E as baterias quando chegarem ao fim da vida útil? Onde e como descartá-las? Podem ser recicladas?
Ao final, parece que os únicos veículos que funcionam bem com eletricidade são trens, bondes e ônibus desde que fiquem constantemente ligados à fiação.
Itaipu já disse: se 10% da frota brasileira fossem de carros elétricos, o aumento da demanda do sistema nacional elétrico seria de apenas 3%. Ou seja, nada que faça o reservatório da usina secar.
ExcluirVocê com certeza não aprova o carro elétrico, mas quem quiser um certamente vai aproveitar e instalar (ou até já tem instalado) um sistema de aquecimento solar de água, que proporciona uma bela economia de energia, liberando uns kWh a mais para o carro elétrico dele.
Sem falar na microgeração distribuída. Procure se informar a respeito.
Sem stress, só para esclarecer, e neutralizar esse argumento "anti carro elétrico" que é sempre repetido, mas não tem fundamento.
Quanto ao descarte das baterias, será um problema que deve ser solucinado da mesma forma que os vazamentos de petróleo, incêndios em refinarias, usinas de etanol em postos de gasolina, etc - regulamentação rígida, fiscalização e execução séria, seja por empresas terceirizadas ou pelo próprio governo.
ExcluirO governo deve impor aos fabricantes a "logística reversa", ou seja eles devem se responsabilizar pelo descarte das mercadorias que produziram após o fim da vida útil deles.
Da mesma forma, pelo "princípio da logística reversa" todas as montadoras de veículos atuais deveriam ser responsáveis pelo descarte e encaminhamento dos veículos a combustão abandonados que estão por aí em pátios do Detran, em depósitos de ferro velho,em entulhões etc
O problema da recarga demorada é superado pela troca de todo o conjunto de baterias, como no projeto da Renault. Basta imaginar que a mesma rede de postos de combustíveis atuais teria, além dos combustíveis líquidos, um estoque de baterias carregadas. Assim a bateria descarregada do veículo seria retirada e trocada por uma carregada, esta ficando à disposição do posto para recarga e nova troca. O desenho das baterias nesse caso deveria ser padronizado para todos os veículos, para que fossem intercambiáveis. Não parece um processo difícil (embora obviamente não seja algo fácil de se implementar) nem muito diferente de um reabastecimento com gasolina para o usuário final. Mas este tema envolvendo energia, petróleo, é sempre envolto em tantas teorias da conspiração que é difícil julgar o que é mentira e o que é verdade. Acredito que o maior entrave atualmente seja de fato o custo de produção e durabilidade das baterias.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirO gás de xisto está muito longe de ser uma salvação. Várias empresas que apostaram bilhões de dólares na panaceia já faliram ou estão largando o negócio. O grande problema do gás de xisto é que a produção dos poços não se mantem! Após um ano de produção, 90% dos poços estão produzindo 30% do que produziam no início. Eles se esgotam de maneira extremamente rápida. Logo o investimento não é recuperado frente a produção.
Como sou um "Gasolineiro/Gasolinista" convicto, continuo acreditando na teoria abiótica (abiogênese) do petróleo. Meus bisnetos irão morrer e ainda estaremos usando a gasolina. :D
A possibilidade atual é criar gasolina através da captura do carbono (CO2 e afins) por um processo que utiliza a energia obtida em usinas solares para unir as moléculas de carbono em cadeias de hidrocarbonetos. Quando um certo tamanho for atingido, esse composto é a gasolina que utilizamos.
ExcluirCarro de polícia elétrico...
ResponderExcluirQual será a autonomia disso correndo com sirene e giroflex ligados?
Além do "low battery", que tal voce está numa BR a 100 km/h e vê no painel do seu híbrido piscar: "virus dettected"; você só acorda do pesadelo quando surge a mensagem: "você cometeu uma operação ilegal e o sistema será desligado"
ResponderExcluirAh eu vou querer o meu híbrido rodando Linux..... heaheha
Excluiruau cara, como se não houvessem carros com motores à combustão (pelos nos mercados relevantes, no Brasil só importados em poucas unidades) recheados de eletrônica, que não dá para fazer nada se o computador de bordo deixar. Nada a ver dizer que "basta ser carro elétrico para o computador tomar conta de tudo".
ExcluirBob,
ResponderExcluirSe no verão ficamos próximos da capacidade máxima de geração/transmissão de energia elétrica no Brasil, imagine como essa capacidade teria que ser aumentada para "abastecer" os carros? Quando há apagões, a desculpa é que "nessa época estamos no pico de consumo", "os reservatórios estão vazios, não choveu nas cabeceiras dos rios" e por aí vai... Já sei o que passará pelas cabeças do poder público: cria-se um imposto a mais, para financiar essa expansão...
Outra dúvida, existe matéria prima suficiente para a fabricação de tantas baterias por tempo prolongado? E qual seria o impacto sobre o meio ambiente na fabricação e, principalmente, no descarte delas?
microgeração distribuída.
ExcluirBob, é isso mesmo.
ResponderExcluirExistem 2 problemas críticos no carro elétrico:
- origem da energia;
- autonomia das baterias.
No hemisfério norte, a energia elétrica é quase toda obtida com a queima de petróleo, gás e carvão. No Brasil, temos as hidrelétricas (teoricamente "energia limpa), com forte impacto ambiental. É só ver a confusão com Belo Monte.
Em resumo, o carro elétrico não é ecológico nem prático.
É isso aí... não adianta andar de carro elétrico com energia obtida através da queima de combustível fóssil.
ExcluirBob,perfeito seu comentário,mas fico na dúvida:não seria mais lógico se os veículos elétricos dispusessem de algo que recarregasse continuamente as baterias,aproveitando (pura suposição) o movimento das rodas,por exemplo?
ResponderExcluirOutra questão seria que a autonomia desses carros seria variável de acordo com os itens que o mesmo teria,seja de fábrica ou colocados posteriormente pelo proprietário,sendo que neste último caso o dono deveria ser informado pr a não ter uma surpresa. Fora que haveria a hipótese de a bateria estar baixa e o dono pegar um congestionamento,e teria de ver a carga caindo sem poder sair do lugar,o que já é preocupante em veículos a combustão.
Por fim,algo que os eco-chatos ainda não perceberam é como serão descartadas as baterias ao fim de suas vidas úteis,uma vez que é sabido que usam materiais nocivos ao meio ambiente.
Bob tenho um vizinho que possui um Ford Fusion hibrido no qual tive oportunidade de dar umas voltas. O carro é muito gostoso de guiar, compraria um sem duvida (se fosse mais barato é claro) mas independente do carro ser ótimo vc acha que carros hibridos ou elétricos por melhores que sejam tem alguma chance contra o lobby do petróleo. Lembra do que fizeram com o GM EV-1? Acho que essa questão do carro elétrico é um problema mais político do que de engenharia.
ResponderExcluirParabéns, Bob! Concordo totalmente com suas posições. Acredito que o uso da energia elétrica para mover automóveis só se viabiliza mesmo em veículos híbridos, pois para carros 100% elétricos a conta não fecha. E ainda que muitos “ecochatos” acreditem que mesmo diante de todo o exposto vale a pela pelos benefícios ambientais, acredito que nem por esse aspecto se justifique. Carregar esse universo de bateria que existiram se a matriz energética mudasse totalmente demandaria muito mais investimentos para ampliar i fornecimento de energia elétrica e sabemos que gerar energia de forma limpa ou pelo menos com menor impacto ambiental é outro tema de discussão acalorado. Além do mais fabricar e descartar baterias em escala gigantesca também teria impactos ambientais a resolver. No fim das contas acho que o melhor é a união que a tecnologia híbrida proporciona e a evolução do motor a combustão ainda tem um longo caminho pela frente. Sem contar que sempre vai divertir mais os autoentusiastas do que um carro elétrico (hehe).
ResponderExcluirCláudio
Para que o carro elétrico seja bem-sucedido, será necessário aumentar, e muito, a eficiência das baterias ou abrir mão da velocidade máxima desejada, reduzir tamanho e peso do carro elétrico, sem comprometer a segurança e conforto desse tipo de veículo. Acredito que fabricantes pretendem investir em eficiência energética e manter comportamento e características atuais do carro. Se vai dar certo não sei, mas acho que deve haver algum trunfo na manga. Vamos aguardar.
ResponderExcluirA máxima já é reduzida e o peso de um elétrico é maior por causa das baterias.
ExcluirTalvez a solução seja emagrecer o carro e o motorista para compensar o excesso de peso causado das baterias. Por exemplo, se carros tivessem forros e bancos de carona removíveis, seria possível perder alguns quilos. Além disto, um motorista de 110 quilos pode tranquilamente perder 30 quilos e, consequentemente, aumentar a eficiência de seu carro elétrico.
ExcluirOutra solução para economizar energia seria substituir vidros traseiro e laterais por acrílico removíveis, para reduzir o peso do carro. Tudo isto é possível, mas a redução de peso de um carro pode comprometer o conforto e a segurança do veículo.
Adilson suas ideias tem fundamento e em carros de corrida se encontram aplicadas, mas as baterias pesam muito mais que 100 quilos a menos no total. O jeito seriam materiais leves como fibra de carbono, que fariam o custo explodir.
ExcluirEmagrecer ajuda em tudo, mas isso se chama extremismo seletivista em nome do meio ambiente (que nem se sabe se precisa mesmo dessas medidas). Excluir e reprimir gordos e deficientes se tornou inaceitavel em nossa sociedade por muitos motivos (certos e errados, mas mais certos do que errados) e agora com essa histeria do verde querem justificar exatamente isso. Na India queriam que os mais gordos pagassem mais nas passagens de aeronave dando essa desculpa.
Muito falam (ecochatos) de efeito estufa e tals....
ResponderExcluirMas se a grande maioria das pessoas resolvessem aderir ao carro elétrico?
Se as empresas de energia muitas vezes tem dificuldade de fornecer um serviço competente para a demanda existente (que realmente não é baixa), imagina a dificuldade em fornecer muito mais energia elétrica para tantos automóveis........
O Observador
esse é um grande problema. no brasil teriamos que aumentar cerca de 5mil megawatts/ano pra atender ao crescimento economico, e a pressão esta subindo. existe um atenuante no caso do brasil. nos possuimos os melhores ventos da Terra na costa leste do NE entre a paraiba e o piaui, e possuimos os melhores indices solarimetricos da Terra (perdendo somente pro SAARA) no sertão nordestino (no centro da região), então temos de onde tirar energia pra diversificar nossa matriz energetica (e com isso parar as termicas e economizar agua das hidreletricas) o problema é que o modelo do setor eletrico sofreu graves danos na gestao tucana, e hoje ainda temos defcit não resolvido (hidreletricas de: belo monte, jirau, santo antonio, dentre outras) fora a falta de vontade politica em energia solar (nem que fosse aquecimento d'agua pra reduzir o consumo de um grande vilão: o chuveiro eletrico), e eólica (que começou um dia desses e já foram leiloados mais de 11mil megawatts ate onde eu sei, pode ser mais ou bem mais que isso. a outra coisa é que a geração termica de eletricidade, com todos os seus defeitos, ainda é mais eficiente que o motor a combustão interna, que na ponta do eixo entrega 28% do combustivel, contra uma estimativa de uns 40 a 50% de uma termica ciclo combinado + perdas de transmissão ate a tomada.
Excluirdiscordo do bob no que concerne ao aquecimento global. os oceanos estão subindo, as geleiras estão derretendo em todo planeta. isso é largamente estudado desde a primeira sonda atmosferica na decada de 1950. e os niveis de CO2 tem subido em sincronismo com a temperatura do planeta, incluindo na sazonalidade (estações do ano) por causa dos solticios de verão/inverno nos hemisferios norte ou sul do planeta. infelizmente, isso impacta nos veiculos automotores, o CO2 precisa ser reduzido a niveis "fisiologicos"... não adianta tentar salvar o amado carro e fazer de conta que o aquecimento global é ficção por causa disso, existem interesses economicos em ambos os lados, nos que querem que o aquecimento seja verdade e o que quer que seja mentira... mas de onde vem mesmo a agua que eleva o nivel dos oceanos? por fim não se preocupem, contestando ou não o aquecimento global, o mundo não vai acabar. se o "global warming" for verdadeiro, o mundo irá se adaptar e nós sofreremos as consequencias, e sobreviver será um criterio de seleção natural, assim como ocorreu com todas as formas de vida na Terra: onde se diz que os mais fortes sobreviverão, motorizados ou não.
ResponderExcluirUma vez vi um video que rebatia essa teoria de que o co2 aumenta a temperatura da terra. ele dizia que o aumento da temperatura da terra é que aumentava os niveis de co2, pois com a temperatura da terra maior, a probabilidade de queimadas em florestas aumenta, gerando mais co2.
ExcluirNo final, não há unanimidade pois um mesmo fato pode ser interpretado de varias formas.
O que eu acho é que essa historia de aquecimento global é exagerada. Visto que as geleiras dos polos ja derreteram varias e varias vezes e a terra nunca inundou, nem os ursos polares foram extintos.
Se algo ocorrer, não será algo catastrofico como nos filmes, e será tão lenta e gradualmente que a adaptação das pessoas será muito mais facil do que se imagina.
O problema, caro Marcelo, é que a produção de um carro híbrido ou elétrico requer mais energia e polui mais que a produção de um carro pequeno convencional, que no final das contas consome o mesmo tanto de energia para andar. Por exemplo: um Toyota Prius polui mais que um Volkswagen Up (92 contra 70 gramas de CO2 por km rodado).
Excluiranonimo 19h49, voce está comparando um carro maior com outro menor e usando a matriz energetica predominantemente termica como comparativo, essa realidade é diferente no nosso pais, ainda tem o fator que o prius possui mais peso que o up!, e menor peso significa menor emissão relativa ao peso. se voce comparar o prius com um carro convencional do porte dele, vai ver que o prius emite menos... se comparar com um carro de motor jurassico (como o meu) que consome 200g de CO2 por km rodado (e é do porte do prius) a diferença e grande.
Excluiranonimo 19h13 as probabilidades de queimadas representam quantos % da emissão mundial de CO2 desde a industrialização, ao ponto de aumentar a temperatura do planeta? veja que o termo probabilidade já indica que não é 100%, ou seja, é "se" ou "quando" acontece uma queimada. já não podemos falar o mesmo das emissões industriais e de transportes, que com certeza (e não provavelmente) cresceram muito neste ultimo século. é simples: é só comparar quantas toneladas de petroleo e derivados é queimada (e o Carbono que é liberado de dentro desse petroleo) com a quantidade de carbono liberada pela madeira/vegetação queimada nas queimadas.
Excluirmarcelo (jmvieira)06/08/13 17:37
ExcluirEsse negócio do aquecimento global é algo tão polêmico que mesmo os primeiros defensores hoje já estão voltando atrás. Aquecimento global é uma questão muito mais política do que cientifica. Convêm acreditarmos no aquecimento global.
Mudanças climáticas sem duvida estão ocorrendo, entretanto pelo que vejo, elas são muito mais uma consequência humana do desmatamento do que da queima de combustiveis fosseis, ou de qualquer coisa que seja.
E há quem diga que o aquecimento global é uma questão sazonal, ele vêm, ele vai embora. Recentemente li um artigo que o entrevistado, um ex. defensor do aquecimento global, convidava o leitor a analisar as roupas com as quais os antigos gregos e romanos eram representados em textos e desenhos. Tais vestimentas sugerem uma Roma muito mais quente do que a que observamos hoje.
Por isso vejo (com muitas ressalvas) a questão do aquecimento global que tem como único e exclusivo vilão o Petróleo. É mais cômodo culpar o petróleo do que o desmatamento desenfreado, as queimadas, a etirada da camada florestal da borda de rios, etc. etc. etc.
marcelo, além do xenon você acredita nessa ainda? Se o gelo derretesse, o nivel do mar NÃO SUBIRIA como demonstra qualquer experiência. Além disso os últimos anos tem tido verões fracos e invernos fortes e ainda assim nos falam que a temperatura média bate record ano após ano.
ExcluirAlém de tudo, nos meios cientificos as más linguas dizem que o aquecimento seria na verdade por vapor de água, só que isso não interessa pra ninguém. Vapor de água quem cria é o sol, que não temos controle e ninguém ia acreditar que água polui.
Cabe sempre lembrar que segundo os mesmos cientistas e a ONU, já no ano que estamos deveriam estar acontecendo todas as catastrofes previstas porque 2010 seria o máximo que a terra aguentaria com esses níveis de C02.
Aguarde pela próxima mentira que o mundo vai acabar e nós somos os culpados e temos que pagar por isso dando mais poder e dinheiro para gente podre, essa já não cola mais nem pra eles.
anonimo 00h13 voce assistiu o documentário de al gore? creio que não, lá ele explica essa do gelo, é simples de entender. assista. e xenon sim eu acredito porque eu uso e funciona muito bem obrigado, mas como voce não viu nenhum dos dois...
ExcluirCaro Marcelo, sou o anonimo das 19:13, tudo que disse foi de forma simplificada, logo não carreguei os dados que estas questionando. Porem, não pude deixar de notar neste seu ultimo comentário, a citação ao filme do Al Gore. Acredito que devemos absorver o máximo de informação para termos uma opinião bem fundamentada, logo indico que vejas também, um filme feitos por pessoas que tem opinião contraria do "ex-futuro-presidente dos EUA" (Como ele brinca em seu filme) o filme encontra-se na integra no youtube, e chama-se "A grande farsa do aquecimento global", não deixe o titulo um tanto forçado lhe criar uma falsa impressão, dentro deste filme há informação comprova por cientistas e embasada por grandes especialistas.
ExcluirEstou longe de querer mudar sua opinião, apenas gostaria de lhe oferecer algo mais para que possas questionar e fundamentar melhor tua posição.
PS: Creio que dentro deste documentário encontrará todos os dados que me questiona.
Al Gore? O cara mente pra dedeu e tem uma casa na beira do mar, casa que torra energia pra dedeu e que afundaria em poucos anos se o mar estivesse subindo mesmo.
ExcluirAcredito na experiencia que qualquer um pode fazer de derreter gelo num copo e ver o nivel ficar igual. Alem disso as geleiras vem AUMENTANDO nos ultimos anos, por isso pararam de lavagem cerebral com a gente usando a mesma imagem de sempre.
ele pode ter a casa na beira do mar, a maré não vai subir da noite pro dia né? eu disse que teriamos que correr para as montanhas?
Excluirfalando do gelo: e se o gelo estiver FORA DO COPO, e voce colocar NO COPO, o nivel da água SOBE? existem geleiras nas montanhas! eita, também existem geleiras sobre Continentes inteiros! existe leito rochoso suportando geleiras monumentais que estão ACIMA da agua, porem NÃO estão BOIANDO na água, compreende? e coloque o link das pesquisas do aumento das geleiras pra eu ler sobre isso (com olhar prescrutador, e sem ser facilmente convencido, é claro)
mas vejam bem. se o al gore mente, a nasa mente... pra mim faz muito sentido eu convencer a população que al gor mentiu, que a NASA mente... se eu sou uma industria automobilistica e de consumo baseada em petroleo e afins, ou uma corporação baseada em petroleo e afins, e tenho toda uma população que quer continuar a viver como se nada estivesse acontecendo, disposta a acreditar em quem diz que "não vai acontecer nada", tais como os amantes de carros! então, fica fácil convencer um queimador de gasolina que o mundo está esfriando. é só dizer: al gore mente, a NASA mente, os cientistas que falam que a temperatura está subindo, mentem... financio pesquisas que refutem de alguma forma o aquecimento global, e bingo, planeta Terra salvo e problema resolvido.
http://www.apolo11.com/clima.php?titulo=Aquecimento_Global_Nasa_confirma_aumento_da_temperatura_da_Terra&posic=dat_20130116-103740.inc
http://www.youtube.com/watch?v=u7LBPHtOBnk
http://hypescience.com/130-anos-de-temperatura-superficial-da-terra/
http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv/%7BC437DCD9-DE8B-41FB-A97C-AF2D71601D33%7D_O%20efeito%20estufa%20e%20a%20temperatura%20da%20Terra.pdf
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-04/aumento-da-temperatura-media-do-planeta-pode-afetar-nao-so-clima-mas-biodiversidade-de-uma-regiao
http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/agosto-de-2012-foi-o-segundo-mais-quente-na-terra-desde-1880,81790665632da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.htm
Segundo eles sim, o nivel deveria ter subido em 2010 e hoje deveriamos estar no abismo. As geleiras e topos de montanha que iam derreter em alguns casos AUMENTOU e isso foi motivo de vazamento de documentos que revelaram que usavam dados falsos, modelos pessimistas demais e exstia um conchavo enorme entre os cientistas envolvidos que aprovavam qualquer novo estudo se esse fosse em favor dessa teoria.
ExcluirA coisa pega mais embaixo, para a industria automobilistica, petroleira e muitos outros setores essa teoria foi uma mina de ouro. Muitos trocaram de carro e outras posses por modelos mais economicos, que ainda contavam com maiores lucros e menos impostos. Os governos adoraram, criando mais um monte de impostos em alguns paises para o CO2, dinheiro que foi usado em tudo menos para essa mentira.
Antes do carro eletrico tem um petroleiro que ama ver a gasolina a 5 dolares o litro como acontece hoje na europa. Isso infla o valor do barril mesmo onde esses impostos e multas ainda inexistem.
Pra terminar, agosto de 2012 foi o segundo mais quente da terra onde? Na europa, EUA e Asia foi ameno e no hemisferio sul fez muito frio, como nesse ano. Num posso mentir pra mim mesmo, acreditar nesses artigos quando abro a janela e sinto um frio que nunca senti na minha terra e nem em outros lugares serio o atestado de loucura. As pessoas mentem, o governo mente, entendeu? Afirmam que um mes FRIO PRA BURRO foi o mais quente de todos os tempos.
Bem observado, Caio. De onde virá a energia para todos esses carros elétricos que substituiriam os a gasolina/álcool? Se com consumo doméstico e industrial já temos iminência de apagões a cada verão, imagine se digamos 10% da frota nacional fosse elétrica, carregando toda noite (quando o consumo é maior)? Uma vez perguntaram a crianças em uma apresentação sobre eletricidade: de onde vem a energia elétrica? Da tomada, responderam todas. É mais complexo que isso, e perdemos mais de um século de desenvolvimento em carros elétricos puros quando optamos pelo combustível fóssil.
ResponderExcluirMauro
Esta preocupação em excesso com o aquecimento global e a caça as bruxas tem apenas um sentido: Muita gente fingida tentando vender soluções mágicas e punindo aqueles que não as tem...Em países como o nosso, com uma massa ignara repetindo tudo o que escuta apenas para parecer "ligado" as tendências, fornece um cipoal infinito de novas regras, leis ,taxações e punições...perfeito para aqueles que nada fazem parecerem que fazem alguma coisa enquanto se locupletam... O planeta não vai desaparecer, o ser humano sim! E não pelo efeito estufa, dióxido de carbono e outros blá,blá,blás mas pela superpopulação, excesso de consumo e geração de lixo, proliferação de todas as doenças possíveis cujo contágio é inerente a aglomeração humana sem controle, higiene e seus péssimos hábitos...E tudo isto porque um monte de oportunistas não tem coragem de falar a verdade e admitir que falta o principal: planejamento demográfico! Me perdoem os que discordam, mas os fatos estão aí para confirmar. A hipocrisia não faz mudanças, apenas torna o mundo muito chato para se viver...
ResponderExcluirA principal fonte de energia do motor à explosão não é a gasolina, mas o oxigênio abundante em toda a atmosfera terrestre. Um carro com motor elétrico depende somente de componentes químicos confinados em baterias. Isto é muito pouco para empurrar um objeto que pesa mais de uma tonelada contra o vento e ladeira acima.
ResponderExcluirIsso Adilson, os carros estão acabando com o oxigênio! Já tem com essa parada um novo aquecimento global, fim do mundo, fim da água pra ser feita lavagem cerebral na gente. O oxigênio vai acabar!
ExcluirE nada com mais de 1 tonelada deve ser usada, é muito peso! Não ande de ônibus nem more em casa!
Mas você tem razão, as baterias são sim muito pouco para movimentar qualquer coisa maior que um computador.
Olá Anônimo 07/08/13 00:04!
ExcluirA proporção de gasolina para o oxigênio é de cerca de 1:14, ou seja, para cada grama de gasolina queimada, o motor precisa de cerca de 14 gramas de oxigênio (Fonte: HowStuffWorks). Para a nossa sorte, o motor à explosão utiliza oxigênio disponível na atmosfera da Terra, portanto não é necessário transportar esse peso morto no próprio carro, ou seria tão ineficiente quanto o carro elétrico, que ainda depende somente de componentes químicos confinados em baterias.
Certo, mas o oxigenio usado volta para a atmosfera (por isso mesmo se livra desse peso)
ExcluirCarro de polícia elétrico, kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirImagina só, o bandido passa em frente ao policial, ele tem de sair em perseguição, e de repente o indicador "LOW BATTERY" pisca no painel (em algumas perseguições, o policial tem de conduzir de forma vigorosa por tempo considerável). Talvez o governo do RJ queira matar os bandidos de tanto rir.
Excelente texto, apresenta o carro elétrico como ele verdadeiramente é nos dias atuais: um veículo de nicho, o segundo carro da casa.
ResponderExcluirNão acredito na viabilidade do uso de células PEM para obter a energia elétrica a partir do Hidrogênio. Como comentei mais acima, o Hidrogênio é muitíssimo perigoso para ser usado em automóveis, pois vaza com facilidade impressionante e pega fogo muito facilmente. Trabalho com gás Hidrogênio há mais de 15 anos e sei bem a encrenca que representa o uso desse gás. Por exemplo, o teste de estanqueidade dos cilindros e linhas de Hidrogênio é feito com gás Hélio, o gás de menor tamanho molecular depois do Hidrogênio gasoso (H2). Se a montagem das conexões não for perfeita e o teste de estanqueidade não for feito de forma bastante criteriosa, o Hélio não irá vazar por nenhuma conexão durante o teste, mas o Hidrogênio sim. Normalmente envelopa-se todas a conexões com papel celofane, pressuriza-se o sistema com gás Hélio, aguarda-se alguns minutos e então faz-se o teste de estanqueidade em todas as conexões, uma por vez. E em instalações externas (e estacionárias), já vi acontecer várias vezes, após alguns anos de uso e as linhas expostas ao ciclo de frio e calor do dia/noite, aparecerem vazamentos em várias conexões. Imagine transferir toda essa traquitana para um automóvel, que torce e retorce, chacoalha e está sujeito a colisões no dia-a-dia...
Acho engraçada essa fixação dos ecologistas pelo automóvel elétrico! Se toda frota de ônibus urbano fosse eletrificada,(sem a necessidade de baterias, é claro), teríamos um impacto muito mais efetivo no índice de poluição das cidades que, pela concentração de veículos, é o cenário mais afetado. isso sem falar no conforto para os passageiros, que ficariam livres dos trancos e solavancos a cada troca de marchas. A mim, parece mais uma questão puramente ideológica, onde o usuário de automóvel é "o animal a ser abatido".
ResponderExcluirEu já acho engraçada essa fixação dos ecochatos pelas bikes!
ExcluirO que será que custa mais caro: tratar as centenas de feridos anuais em acidentes cicloviários (não venha me dizer que eles não acontecem) ou investir em soluções viárias de longo prazo?
Na primeira vez que estive em Montevideo, faz uns 25 anos, chamaram-me a atenção aqueles "trólebus" que circulavam por lá. Ecológico, mas nada prático. Volta e meia um deles parava no meio do tráfego para reposicionar os pantógrafos.
Concordo. Ônibus elétricos e metrôs são muito eficientes e têm uma durabilidade longa. Esses sim ajudariam muito.
ExcluirRômulo
Exatamente isso, Anônimo. Se tivéssemos um serviço de transporte público elétrico (abastecido diretamente pela rede, sem baterias) eficiente, as pessoas deixariam os carros em casa e os utilizariam, reduzindo grandemente a poluição. Os carros seriam utilizados nos passeios de fim de semana.
ExcluirDe fato, Rômulo.
ExcluirBasta ver o exemplo das locomotivas elétricas, que podem rodar vários milhões de quilômetros com pouquíssima manutenção nos componentes elétricos.
A conta do carro elétrico não fecha. Simples assim.
ResponderExcluirE aquela roda de Copenhague? Não dava para adaptar em carros? JBE
ResponderExcluirBob, primeiramente parabenizo-o pelo excelente texto abordando uma temática muito importante. Seus argumentos e descrição foram muito bem realizados. Ao fim do texto, chego a concordar quase 90% com você. Entretanto, tenho uns pontos a citar sobre o texto.
ResponderExcluir1) É hipocrisia mesmo facilitar a vida dos elétricos com proibições quando seria muito mais útil e justo que elétrico e térmicos sejam tratados igualmente(tributos como ipi), ambos tenham condições de competir entre si de forma saudável.
2) O uso de elétricos é, obviamente, de alcance restrito. Só que maioria usa o carro 90% de seu tempo na cidade cobrindo pequenas distâncias. Logo um elétrico atenderia muito bem essas pessoas. Quem pode ter dois carros, terá um para uso urbano e outro para viajar. Quem não pode ter, poderia adquirir um híbrido diesel-elétrico ou gasolina-elétrico para uso urbano e cobrir grandes distâncias.
3) Não me parece muito justo que a população tenha de arcar ainda mais para que poucos possam desfrutar. Contudo, esta é uma opção que busca reduzir a emissão de poluentes nos grandes centros urbanos pelos automóveis, que ao contrário do CO2 de efeito estufa, causa graves problemas de saúde para a população. A decisão da Carb (Comitê da California, EUA) ao exigir a produção de veículos de emissão zero nos anos 90 foi baseada nesta consideração.
4) Ainda é inviável a aquisição de um híbrido ou elétrico. Mas sua manutenção é razoavelmente fácil e barata, e rápida e promete dar bem menos dores de cabeça aos proprietários. Pra muitos já seria um custo que pode ser aceitável. O problema maior é o tempo de vida das baterias e seu preço. Enquanto a tecnologia não permitir barateamento e maior densidade energética, essa questão persistirá.
...
5) O caso em (4) implica que o elétrico deva ser projetado de forma que haja majoritária universalização de componentes e que futuros sistemas sejam capazes de atualizar veículos antigos. Ainda depende do avanço de tecnologia e acordos comerciais entre várias empresas e associações.
ResponderExcluir6) A energia que suprirá os elétricos se supõe que virá de fontes "limpas" (de baixo impacto ambiental). Mas ainda que venham de fontes poluidoras, a eficiência do elétrico pode compensar essa falha. Uma solução poderia ser uma pequena matriz geradora residencial, baseada em energia eólica ou solar. Ou o governo melhorar sua matriz energética objetivando maior sustentabilidade. O Brasil tem uma matriz majoritariamente hídrica (70%) com uma pequena parcela de termelétricas, biomassa, eólica e nuclear. Assim, boa parte da energia gerada é considerada limpa.
7) Com o advento das smart grids (redes inteligentes) que serão empregadas no setor elétrico para transmissão e distribuição de energia elétrica e sistemas de comunicações em um futuro próximo, os carros elétricos entram como componente capaz de fornecer energia em horário de grande demanda e jogá-la na rede de forma a contribuir com um sistema elétrico muito mais eficiente e com custo pouco expressivo de investimentos das entidades que lidam com o setor de energia. Ele poderá ser recarregado no horário de menor demanda e menor custo do kWh.
8) Células a combustível seria uma ótima alternativa as baterias, só que além dos perigos de se lidar com hidrogênio e armazená-lo, como citou nosso colega Road Runner, não há muitas maneiras "limpas" de extraí-lo em quantidades abundantes (a não ser que se consiga um passe para a Lua). Como as baterias de longa capacidade, esta é uma tecnologia bem futurista.
9) Como Mr. Car citou no início, elétricos só seriam mais interessantes para o consumidor se pilhas de energia pudessem ser vendidas em vários locais e que fosse possível conectá-las ao carro sem muita complicação e perda de tempo. Pois não duvido que algo assim apareça em breve, já que a linha de pesquisa para se melhorar a matriz energética dos países é a concentração de energia em pequenas porções ou unidade. Algo semelhante à pilha comum.
...
Por fim,
ResponderExcluirQuero ressaltar que estas são considerações de meu ponto de vista, baseadas tanto em suposições teóricas quanto de informações que obtive em apresentações, estudos e pesquisas. Sou defensor dos veículos elétricos (e híbridos) como opção de mobilidade e não como solução final de um problema gigantesco de mobilidade, eficiência energética e impactos ambientais e etc.
Essa é uma temática muito importante que tem de ser debatida continuamente. Um texto somente não é capaz de convencer uma multidão, mas pode ajudar na reflexão. E é isso que o AE se propõe a fazer. Cabe a cada um de nós formar seus próprios argumentos, confrontá-los com a realidade, refiná-los e compartilhá-los para que possamos, então, ter condições de buscar uma boa solução para a equação.
Assim como a gasolina livre de álcool em sua composição, este seria mais um caso de liberdade de escolha para o consumidor/cidadão. E que está sendo mal interpretado devido ao fanatismo exacerbado.
KzR.
Essa sensação do “ansiedade de autonomia” é uma desgraça. Meu New Fit sofre disso mesmo não sendo elétrico, gasta bem andando muito rápido, somado ao tanque de 42 litros. Saí no início da Ayrton Senna com tanque na boca de álcool, fui até o primeiro retorno no término da Carvalho Pinto, e, bem antes da entrada do Rodoanel Leste já estava com indicador de reserva aceso. Sendo que o marcador de autonomia marca tudo errado, não serve pra nada. Ansiedade de autonomia realmente é muito chato.
ResponderExcluiro amor ao carro de voces é tão grande que chega a ser engraçado ler as piadas que voces fazem, não pela piada em si, mas porque fica perceptivel que a ironia é feita sem sequer ter feito uma pesquisa sobre global warming no google... eu prefiro um humor com mais conteúdo, porque entender somente de carros e refutar todo o resto que "possa" ir contra isso pra mim é meio limitado (na minha humilde opinião). e ficar dizendo (de várias formas diferentes) que o carro a combustão é o máximo e o aquecimento global é uma falácia soa tão "piegas" que voces parecem crianças que estão ameaçadas de perderem os briquedinhos e ficam mentindo pra si mesmos e pros ""pais"" não colocarem voces de castigo... mas o consolo é que eu também já fui assim.
ResponderExcluirGlobal warming e o mundo esfriando, tanto que mudaram o nome para CAMBIOS CLIMATICOS (clima que muda, ou seja, pode esfriar ou esquentar, o que for conveniente). Mesmo que fosse verdade, carros nem chegam a 10% do que se emite de CO2, portanto disseste muita baboseira
Excluirestou ficando preocupado... ou o espaço amostral aqui está viciado, ou quem gosta de carro não aprende outra coisa além do que é conveniente para gostar de carro?
Excluiranonimo 18:47 o mundo está ESFRIANDO? a Nasa não está dizendo isso no relatorio que ela emitiu em janeiro deste ano, leia no link abaixo.
Excluirhttp://www.apolo11.com/clima.php?titulo=Aquecimento_Global_Nasa_confirma_aumento_da_temperatura_da_Terra&posic=dat_20130116-103740.inc
no ano 2000, o setor de automobilistico já representava 12% das emissões de CO2. e as emissões totais vem crescendo 3,5% ao ano, quando o esperado era 2,7% a.a.
deixe de gostar só de carros e dê uma pesquisadinha, ai voce vem criticar as minhas baboseiras combinado? pela sua atenção, obrigado.
Todos os transportes num passam de 25%, se o setor automotivo ocupasse 20% seria impossivel, os transportes estariam chegando a 40% (lembre que navios e aernautica poluem MUITO). Se a energia tem quase 70% do CO2, a conta num fecha como nunca fecha a conta dessa historinha de mundo que vai acabar e nunca acaba.
ExcluirNasa? A agencia espacial que parou todos os programas espaciais OFICIALMENTE pra falar apenas de aquecimento global? Mais uma no esquema e bem paga pra mostrar dados que inexistem. Se a temperatura bate recordes de baixa fazem anos em todo o mundo e nos tempos mais quentes anda mais baixo que o normal, a temperatura sobe como? Mentindo.
Deixe de militar e pegar dados que foram manipulados, pesquise sobre o vazamento de documentos de 2010. Agora espere pelo proximo fim do mundo, acho que dessa vez vai ser a comida que vai acabar e TEMOS que comer insetos PELO BEM DO PLANETA. Vai acreditar nessa? Falta comida no mundo?
material para apreciação:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=u7LBPHtOBnk
http://hypescience.com/130-anos-de-temperatura-superficial-da-terra/
http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv/%7BC437DCD9-DE8B-41FB-A97C-AF2D71601D33%7D_O%20efeito%20estufa%20e%20a%20temperatura%20da%20Terra.pdf
http://www.apolo11.com/clima.php?titulo=Aquecimento_Global_Nasa_confirma_aumento_da_temperatura_da_Terra&posic=dat_20130116-103740.inc
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-04/aumento-da-temperatura-media-do-planeta-pode-afetar-nao-so-clima-mas-biodiversidade-de-uma-regiao
http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/agosto-de-2012-foi-o-segundo-mais-quente-na-terra-desde-1880,81790665632da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
o interessante é que os documentários que assisti sobre a farsa do aquecimento global pecam em descredibilizar a ONU e mostram eventos especificos como correlatos, enquanto o Al Gore mostrou que os cientistas que estudam o aquecimento global pegaram os isotopos do carbono 14 armazenados nas geleiras em lingotes que possuiam carbono dos ultimos 10mil invernos árticos (10mil anos). ou seja, eles vem modelando a correlação entre temperatura e CO2 passando inclusive pelas eras glaciais... o documentario de Al gore é MUITO elucidativo, e a moral da historia é: acreditando ou não, assistam. Informação não faz mal.
Bob, sensacional!
ResponderExcluirEssa você pegou 'na veia', como se diz no futebol, o grande erro que vejo de tudo que foi feito até agora, salvo Tesla e BMW, foi eletrificar carros atuais, não há o que oferecer ao consumidor de atrativo, pensar verde ficou na hipocrisia, mesmo nos países em que se compra um carro só para ir trabalhar, outro para passear, outro para veranear, etc., a coisa não vem bem. O consumidor sempre irá esperr na liberdade de escolha e pagar duas vezes mais para recuperar em 14 anos...
Tenho boas expectativas do i3, vamos ver o que o mercado diz
Bem, eu discordo em partes sobre o texto o Sr. Bob Sharp.
ResponderExcluirAcredito que sim precisamos de novas tecnologias, o motor a combustão é uma inovação, caso contrário todos ainda andariamos de charretes.
Como toda inovação tecnológica é necessário um tempo para amadurecimento, vide as baterias dos celulares, no passado não duravam um dia e hj temos aparelhos mais sofisticados e com uma autonomia muito melhor e o mesmo vale para pilhas alcalinas (minha infância com carrinhos a controle remote que o diga).
É fato que motores elétricos são muito mais eficientes que motores a combustão, veja bem, não estou falando em valer a pena financeiramente, estou simplesmente dizendo que eles usam a energia a eles dada (não importando a fonte, sendo gasolina, hidrogênio, elétrica, etc..) de uma melhor forma, com menos perdas.
Sobre o problema de autonomia, acredito que quando fizerem baterias de expansão já poderiamos ter uma situação mais confortável, como fazemos com garrafas de cerveja 600mls, você devolve uma vazia e leva uma cheia, mas infelizmente ainda não é possível devido ao peso, as baterias do Nissan pesam 300kg, no entando deixo claro que não estou falando em substituição, é para funcionar em paralelo, ou seja esta acabando vc para no posto pega uma extra, porem menor para tentar chegar ao destino, mas ainda com relação ao peso, com a técnologia da Nissan, proporcionalmente uma bateria de 30kg dariam apenas mais 10% de autonomia oq ainda não seria suficiente.
Enfim, acho que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas é fato que o caminho é esse.
Sobre motores a combustão, ainda os adoro, tenho o meu em casa que foge aos convencionais e pretendo guarda-lo para meu filho, mas isso não impede de que eu pense no futuro não somente pela parte ecológica, mas sim por um motor mais potente/eficiente.
Ainda o mesmo anônimo.
ExcluirPrimeiramente peço desculpas pelos erros ortográficos, digitar em telas ão é um de meus dons.
Minha intenção em responder é somente para adicionar mas um detalhe na questão autonomia, o Kers da F1 esta ai para mostrar isso, a pouco tempo não seria possível imaginar tal possibilidade.
Mias uma vez na contramão do tópico do Bob eu acredito q em um futuro não muito distante a autonomia de caros elétricos será infinita, isso pq haverão tantos sistemas de recuperação de energia q não será necessário o reabasecimento, tudo isso apenas dependendo de produção em larga escala para tornar os custos viáveis, imaginem q será possível recuperar energia até do calor emitido pelo corpo humano.
Para os incrédulos e curiosos, basta dar uma olhada no google patentes para ver o quão grandes são as possibilidades.
Diego Franco
mais informação:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=_uf7szRnE64
Como se alguém sempre esperasse o tanque esvaziar para completar, nenhum motorista de carro elétrico vai esperar a bateria esvaziar plenamente para depois recarregá-la. O motorista vai andar os seus 10, 15, 20 km de percurso urbano, parar no local de trabalho, shopping, escola etc e recarregar parcialmente. Como num carro como o Leaf isso é cerca de 10% ou 15% da Carga, ou num carro como o Tesla S, não é nem 5% da capacidade total, a recarga parcial é feita rapidamente.
ResponderExcluirLembrem-se que as várias horas, 4 horas, 6 horas é para recarregar a bateria INTEIRA. As recargas parciais feitas em cada parada serão muito mais rápidas, e o melhor, custarão centavos
A carga plena de nissan Leaf é de 25 kWh, que custa R$7,50. Uma recarga de 20% dela não custaria mais do R$1,50 , com o preço de kWh de R$0,30 da Eletropaulo.
Concordo que o problema são viagens de longa duração e distância, mas o Tesla S já é uma boa resposta, e a tecnologia não para de avançar, e preço/peso/tempo de recargas das baterias estão sempre diminuindo.
No caso de viagem com um Tesla para um cidade mais distante, maior que a autonomia, sempre haverá a oportunidade de paradas para recargas parciais para ir ao banheiro e tomar café, até porque viajar 400 km por dia não é fácil sem parar nenhuma vez.
E com um Tesla S com 400 de autonomia para uso urbano, é perfeitamente viável só recarregar quando chegar em casa. No momento é um carro caro, mas suas inovações, inclusive na bateria, algum dia não muito distante vão estar disponíveis em modelos mais simples, inclusive uma bateria mais barata.
Caso não se queira depender de recargas de bateria, mesmo sabendo-se que a autonomia dela aguentar um dia a dia urbano básico (ida-volta de trabalho, escola, compras)
sempre há a opçao dos híbridos e elétricos com extensão de autonomia. Prius, Volt, Fusion Hybrid, e vários outros modelos. Cada vez mais baratos no exterior, mas ainda caros no Brasil devido à política tributária insana que privilegia carros flex pouco eficientes e tributa sem fundamento com 25% de IPI carros maiores e mais confortáveis (como o Prius e Fusion Hybrid) que gastam menos que um Uno Mille flex.
No mais, o mercado de eletricos/híbridos inexiste no Brasil, principalmente graças à política tributária insana do governo. A falta de estímulos na compra nem é de se considerar, pois a supertributação de IPI, II, ICMS etc na compra sobre elétricos e híbridos afasta qualquer intenção do consumidor. Não adianta dar incentivos e manter a tributação alta, como ocorre no Brasil.
Então, para quê tantos artigos aqui nesse Blog, tão veementes contra um tecnologia da qual o autor já decretou ser inviável, se ela não oferece perigo para o mercado dominante no Brasil, dos avançadíssimos flex??
Porque então chutar algo considerado algo inviável, projeto de feira de ciências um verdadeiro cachorro morto, se ela nem de longe ameaça a indústria nacional, nem de longe ameaça o predomínio dos conchavos entre usineiros, Petrobrás, governo que fatura horrores na tributação da fabricação, venda, e abastecimento das nossas econômicas carroças flex???
gostei da pertinencia das suas indagações: pra que chutarem o que já é considerado cachorro morto por eles? a verdade é que eles ate acham que o cachorro está vivo, e pensam que está se fingindo de morto, então pra garantir, estão, literalmente, chutando. pelo menos foi o que eu percebi ao comentarem sobre o aquecimento global, que até parece uma "disputa de penaltis". porem eu creio que infelizmente o preço da tarifa (kWh) subiria para lucrar em cima desse novo mercado. tem que ver se existe drastica redução da vida util das baterias fazendo ciclos de carga e descarga incompletos (porem existem baterias de "alguma coisa" de sódio, não me lembro o nome... mas que não possuem esse problema)
ResponderExcluirBob Sharp, o que você acha dos motores magnéticos?
ResponderExcluirMaciel
ExcluirPerfeitos – para propulsionar aeromodelos...
Pelo que já li, principalmente neste blog
ResponderExcluirhttp://automoveiseletricos.blogspot.com.br/
que é menos recomendável para as baterias modernas, inclusive as de lítio, esvaziá-las plenamente para depois recarregá-las por completo. O ideal é sempre fazer recargas parciais, quando a carga diminui uns 25% ou 30%. E no fim do dia, programar as baterias para serem recarregadas de madrugada para completar o nível.
Sem falar que além das baterias, os supercapacitores já são seriamente estudados para servirem de acumuladores de energia nos carros, seja em associação com baterias, seja até mesmo isoladamente ou em associação com motores à combustão que servirão geradores portáteis embarcados.
Quem sabe um motor boxer moderno, compacto com dois cilindros, sobrealimentado, girando sempre em rotação ótima, sendo de forma bem mais simplicado que um MCI atual com seus controles e injeções eletrônicas, correias etc com o mínimo de ruído e emissões, ligado a um alternador para manter carregados os capacitores e baterias de um veículo. E para agradar ao gosto nacional, poderia até ser flex ou de etanol puro com alta taxa de compressão.
Ou seja, em termos de motorização o carro elétrico já é claramente superior, e em breve o seu ponto fraco, que é a acumulação da energia será cada vez mais sanado.
Isso no quer dizer que quero obrigar todo mundo a usar carro elétrico.
Mas é muito frustrante ver pessoas que querem impedir ou quem sabe atrasar e obstaculizar o surgimento e implementação de novas tecnologias, devido ao medo irracional de perder os carros com a tecnologia atual.
Carros com motor a combustão estarão presente por várias décadas ainda, e penso que nesse tempo todos poderão escolher o carro que mais lhe agradar, seja com MCI, híbrido ou elétrico. Não é necessário desdenhar, sabotar e fazer manobras políticas para impedir as iniciativas do carro elétrico.
Quanto ao aumento do preço da energia, falta de energia, a solução já está sendo desenhada: Faça você mesmo sua energia elétrica.
ResponderExcluirProcure saber microgeração distribuída e minigeração, já aprovadas por normas da ANEEL.
Cada residência, estabelecimento comercial e até mesmo industrial pode gerar energia elétrica dentro de determinados limites, seja por meios eólicos, fotovoltaicos e outros como biogás etc...
A pessoa ou empresa pode gerar energia. Se for insuficiente, o restante do consumo é feito pela própria rede de distribuição (em residências, o consumo mínimo é de 100 kWh / mês)
Se por outro lado a produção de energia for superior ao consumo, o excedente é contabilizado como crédito pela distribuidora, válido por 36 meses e que pode ser usado para abater das contas de energia futuras.
Não vai ser uma solução, mas já é bom caminho de gerar energia para não só diminiuir as despesas em casa, como até atender parte da demanda do carro elétrico.
Mas já foram feitos estudos pelos engenheiros de Itaipu no sentido de que se 10% frota fossem elétricos (coisa que demoraria uns 15 20 anos para se efetivar), o aumento de demanda não seria nem de 3% sobre o sistema elétrico nacional.
Sem falar que um simples aquecedor solar de água já proporciona economia de uns 120, 130 kWh na conta de luz ou até mais. Isso eu posso afirmar, pois tenho aquecedor solar em casa e recomendo fortemente. Nesses meses de inverno seco de agosto, com céu azul anil sem nuvens, não tive que acionar o chuveiro elétrico nenhuma vez, e água vem pelando de quente, tenho até que usar misturador.
e para quem diz que carro elétrico é caro, e que barato é usar gasolina, que carro elétrico requer muito subsídio, e que os carros à combustão não requerem ajuda governamental para continuar rodando
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1323834-deficit-de-petroleo-e-o-maior-da-historia-e-castiga-balanca-comercial-do-brasil.shtml
09/08/2013 - 03h00
Deficit de petróleo bate recorde e castiga balança comercial do Brasil
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
Produção menor, consumo maior e um atraso no registro de importações realizadas no ano passado pela Petrobras levaram a balança comercial de petróleo e derivados para o maior deficit da história.
De janeiro a julho, o rombo na conta do petróleo atingiu US$ 15,4 bilhões -quatro vezes mais que em igual período de 2012. Mantida a tendência, o petróleo levará a balança brasileira ao pior saldo em mais de uma década.
O motivo: está sobrando menos óleo para a exportação. No acumulado do ano, a receita com os embarques de petróleo cru caiu 49%.
A queda na produção brasileira, provocada por paradas programadas em plataformas da Petrobras, explica parcialmente o resultado.
O volume de barris produzidos no país caiu 6% no primeiro semestre, mas o impacto dessa retração sobre o excedente exportável foi muito maior, segundo Walter De Vitto, analista da Tendências.
Com o aumento do consumo de gasolina e diesel -estimulado pelo crescimento da frota de veículos e pelos seus baixos preços-, as refinarias da Petrobras estão operando em plena capacidade para aumentar a oferta de derivados. Para isso, a estatal precisa de mais petróleo no país.
O aumento no processamento de óleo também tem o objetivo de reduzir a importação de derivados, que no ano passado provocou prejuízos à Petrobras -a empresa divulga hoje o balanço referente ao segundo trimestre.
Como os preços dos combustíveis nas refinarias do país são, na maior parte do tempo, menores que os do exterior, a empresa perde dinheiro ao importar diesel ou gasolina para vender aqui.
Apesar dos esforços, as importações de combustíveis e lubrificantes subiram 20% até julho. "Isso é fruto da política de incentivo ao consumo de derivados, por meio de preços baixos. E não há perspectiva de melhora no curto prazo", afirma Adriano Pires, diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura).
A necessidade de importação de combustíveis só vai cair em cinco anos, quando as novas refinarias que estão sendo construídas pela Petrobras entrarem em operação, lembra Rodrigo Branco, economista da Funcex.
Neste ano, a balança comercial ainda sofreu com dois fatores extraordinários.
O primeiro é contábil. Dos US$ 27 bilhões importados em óleo e derivados até julho, US$ 4,6 bilhões referem-se a compras realizadas pela Petrobras no final de 2012, mas só registradas neste ano.
A permissão para o atraso no registro, concedida em 2012, acabou elevando os números de importação em 2013.
O outro fator inesperado diz respeito à demanda. O despacho das usinas termelétricas, necessário para evitar um apagão de energia, aumentou a demanda por óleo e gás no primeiro semestre.
No período, as importações de gás natural aumentaram 44%, enquanto as exportações de óleo combustível e lubrificante caíram 26%.
Ué, o molusco nove-dedos não disse que o Brasil entraria para a Opep, de tanto petróleo que havia sido descoberto? Mas, independente dessa baboseira, verdadeiro engana-trouxa, o Japão não tem um gota de petróleo e, pelo que se sabe, está muito bem de balança comercial. Não me venha justificar carro elétrico devido unicamente à nossa incompetência para lidar com assuntos de petróleo.
ResponderExcluirMas é o japão justamente um dos países onde mais se incentiva carros elétricos, híbridos e até key-cars com motores de combustão menores que um litro. Lá cada gota de petróleo economizada é ganha. Exatamente por questões de balança comercial. Prius, Leaf, Insight e várias outros. No Japão opção de elétrico/híbrido não falta.
ExcluirAqui no Brasil somos ricos, e nos damos ao luxo de importar gasolina refinada e até mesmo etanol para atender ao consumo dos "eficientíssimos" flex que vicejam nessas bandas...
Não se propõe eliminar de vez os carros gasolina, flex, diesel para dar lugar aos carros elétricos. E sim eliminar as barreiras comerciais e tributárias sem sentido para a implantação gradual de carros elétricos no Brasil, principalmente para usos urbanos, e a medida que avançar a tecnologia, para usos com autonomia mais extensa.
Dado que carros com motor a combustão sofrem com o uso severo caracterizado pelo anda-e-para do trânsito urbano, que a lubrificação dos motores não é plenamente adequada no percurso de distâncias relativamente pequenas e em velocidades menores; Que rodar, estacionar, e rodar de volta para casa é mais prejudicial para o motor à combustão do que rodar distâncias contínuas maiores em velocidade dos trechos rodoviários, temos que usar um carro elétrico na cidade e deixar o carro à combustão para viagens rodoviárias é muito interessante, até mesmo para minimizar o desgaste do veículo com MCI, que poderia durar muito mais tempo na mão do mesmo usuário, diminuindo inclusive os custos de manutenção deste motor, e diminuir inclusive a necessidade de trocas de carro muito frequentes.
O mesmo carro à combustão poderia atender ao mesmo dono por vários anos a mais do que atualmente, já que o chamado uso severo caberia ao carro elétrico. O motorista só trocaria de carros mais vezes por questão de gosto, status etc etc
Lógico que no começo somente que tem mais recursos poderia manter dois carros, um elétrico para trecho urbano e outro MCI para usos rodoviários. Mas toda inovação, até mesmo os próprios carros, só foram adotados por uma minoria, até se espalharem aos poucos.
O problema é que a maioria aqui já chega dizendo "É inviável, não serve, não presta, bateria muito ruim com baixa autonomia, a rede elétrica vai entrar em colapso, os reservatórios das usinas vão secar, as termoelétricas vão ter que poluir mais, minha liberdade vai ser comprometida!!!
Os alarmistas esquecem que a rede elétrica não vai entrar em colapso, pois a adoção dos carro elétricos será gradual, como está sendo em qualquer lugar do mundo. Além disso, o consumo de energia por outras atividades também vai requerer que a geração e distribuição de energia seja ampliada. Os engenheiro de Itaipu já estimaram que, em caso de eletrificação de 10% frota atual para elétricos no prazo de 10 anos, a demanda energética aumentaria em 3%. (otimistas eles, pois regime tributário comercial atual no Brasil, nem em 60 anos a frota elétrica chegaria a 10% do total).
Se esquecem que a microgeração distribuída já está aí, aprovada pela ANEEL e sendo seguida pelas empresas distribuidoras. Com o preço de painéis fotovoltaicos e sistemas eólicos residenciais baixando cada vez mais, os sistemas grid-tie alcançarão cada vez mais famílias, residências e até mesmo comércios e indústrias, de forma que não vai ser do carro elétrico a culpa pelos apagões e apocalipses elétricos que os ludistas anti-carro-elétrico adoram apregoar.
Portanto, critiquem o carro elétrico pelo ÚNICO ponto fraco que ele tem hoje, e sempre teve, desde que foi criado no fim do século XX. As baterias. Elas estão evoluindo, e hoje já são viáveis para pequenos trechos urbanos, pelo menos na capacidade, carecendo ainda de redução de custos e peso.
A tecnologia de baterias tracionárias para veículos foi relegada por muito tempo, foi necessário que a indústria eletrônica, informática e telecomunições se voltasse para a mobilidade para a tecnologia de baterias evoluir aos poucos a partir dos anos 80.
Se dependesse da indústria de velas, a lâmpada elétrica nunca teria sido inventada
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