O Arnaldo Keller nos mostrou pouco mais de um ano atrás uma volta rápida com
um Mustang Boss em São Paulo e agora tive a chance de experimentar
esse ótimo Ford em sua terra de origem.
Havíamos publicado há alguns
dias texto sobre o Challenger do meu amigo Fábio e ficou mais uma vez muito
claro, pelos comentários dos leitores, que carros de verdade têm muitos adeptos no AUTOentusiastas. Pena que a maioria dos compradores de carros não seja
assim, preferindo enfeites móveis a carros que sejam bons de dirigir e de
olhar.
Para completar o pacote do que pude experimentar nas minhas férias, embarquei num pony car novo, moderno, da única marca que nunca os deixou de produzir, em que pese a escorregada da época da primeira crise do petróleo, quando foi infantilizado justamente por uma casa de estilo da melhor categoria, a italiana Ghia, algo inexplicável a meu ver. Basta ver a foto abaixo para entender o que a Ford fez com o Mustang de 1974 a 1978. Pelas golas da camisa do rapaz e da blusa da moça na foto dá para notar que essa não foi uma fase muito feliz do desenho de moda também, não apenas de carros.
Em 1978, nada emocionante (themustangsource.com) |
Depois de alguns
anos, porém, consertaram o erro e voltaram a pleno vapor, notadamente a partir de
1995, com um bom produto dominador das vendas da categoria que, junto a outros
fatores, culminaria com a interrupção da produção do Camaro em 2002, e
sem ser ameaçado por Challenger e Barracuda, que não eram fabricados desde
1974.
Voltando ao objetivo desse texto, meu amigo Fábio conseguiu se fazer usuário de um Mustang que seria inicialmente GT, mas ao recalcular valores de leasing, descobriu que o que tinha disponível lhe permitia optar pela versão Boss 302. Antes de mais nada, bom lembrar que esse modelo foi considerado o melhor Mustang de todos os tempos.
O nome Boss (chefe) é
uma reutilização do termo já usado em 1969 e 1970. Conta a história que o carro
foi feito por determinação expressa de Semon Emil Knudsen, apelidado de
“Bunkie”, que foi presidente da Ford por curto período, cerca de um ano, vindo
da General Motors.
Pelo que se relata, não era uma pessoa fácil, muitas vezes sendo duro ao extremo, um chefe no sentido de "mandão" mesmo. Knudsen sempre priorizou
programas que gerassem carros com tendência esportiva e participações em
corridas, e batia de frente com o comitê diretivo e com o próprio Henry Ford
II, outro notório teimoso.
O irônico é que, tendo
sido o articulador de um Mustang maior e mais pesado, pelo que foi duramente
criticado, ordenou a versão Boss com motor 429, com o qual o campeonato da
categoria Trans-Am de 1970 foi vencido, após sua demissão ocorrida em
setembro de 1969. A idéia do chefe se provava correta, depois de sua saída.
Sempre é difícil falar
de desenho ou estilo de carros, pois preferências são sempre pessoais e destoam
muito entre uma e outra pessoa. Acho que o Mustang tem a mais bela dianteira dos pony cars
do mercado, gosto muito da forma geral, mas não aprecio a janela lateral
traseira, muito “solta” da superfície e longe demais do vidro da porta, bem
como o balanço traseiro, muito comprido a meu ver. Nada com que eu não conviveria,
claro, são apenas detalhes. O balanço longo, afinal, colabora para uma maior capacidade
de porta-malas, algo fundamental e que aprecio muito. Sempre há o lado positivo dos problemas.
No interior, quase nada
de enfeites inúteis ou devaneios de arquitetos domésticos, daqueles que criam
coisas boas apenas de se olhar, mas de praticidade nula. Domina a
funcionalidade de engenheiros, com poucas concessões de estilo moderno, como os
acabamentos brilhantes ou o revestimento dianteiro do painel, muito bonito e
parecendo de metal verdadeiro com acabamento virolado. Nâo é, claro, já que as
normas de impacto não permitiriam. É tudo plástico mesmo, mas de boa qualidade. Para quem gosta, há o sistema
de multimídia e entretenimento desenvolvido com a Microsoft, o SYNC. Dizem ser muito bom, mas sinceramente, não perdi meu tempo mexendo nele, já que não
faz parte da essência de um automóvel, principalmente desse rosnante V-8.
Os bancos são bonitos e
ótimos em conforto, posicionamento dos ocupantes e retenção do corpo para
curvas. A visibilidade é muito boa, nesse ponto nota 10 em relação ao seu maior
concorrente, o Camaro, que é um pouco cavernoso com seus vidros pequenos.
O booster (cadeirinha) para crianças não vem com o carro |
Como a sorte anda junto
com a oportunidade, principalmente para quem tem amigos que inclusive nos
hospedam em sua casa, depois do Challenger experimentado foi a vez de passar ao
pony car moderno, um verdadeiro salto no tempo.
Tudo que nos mantém alertas no Challenger, como os freios e os balanços da carroceria, naturais para carros criados há meio século, são exatamente o oposto nesse Mustang. A dinâmica do chassis é muito melhor, notável para um carro de 1.648 kg em ordem de marcha, coincidentemente pesos muito semelhantes, já que o Challenger apresenta 1.610 kg nas mesmas condições. Em suma, carros antigos e atuais são incomparáveis na facilidade e tranqüilidade de uso.
O Boss é
violento e civilizado ao mesmo tempo. Tem um motor e um câmbio que tive vontade de
trazer na mala, tão bem que funcionam. Nada de engasgos ou buracos de
entrega de potência. É algo viciante acelerar a fundo progressivamente no
acesso às estradas, ou ao entrar em uma rua vazia. Aquela colada de corpo no
banco e o som do motor subindo de giro sem parar é de querer repetir
infinitamente. Aliás, o 5-litros sobe de rotação como se fosse um
motor menor, não como um motor grande com bastante massa de peças móveis,
principalmente os pistões forjados e as bielas de maior resistência. Grande parte disso vem do tremendo trabalho
de admissão de ar e sua mistura com gasolina feito pela divisão Ford Racing.
O cabeçote é derivado
do GT normal, mas com duas horas e meia a mais de trabalho de usinagem para
refino dimensional e acomodação das válvulas, que são maiores, com suas molas mais
fortes, o comando de válvulas, apoiado em mancais com especificações de corrida, as levanta mais. O coletor de
admissão é totalmente novo, permitindo maior fluxo. Um radiador de óleo melhora a constância da
temperatura do lubrificante. Tudo para permitir maior vazão e melhor qualidade
de combustão, além de movimentos mais livres, com conseqüente potência de 32 cv
a mais que o Mustang GT. Resultado: um
belo V-8 americano que gira rápido a até
7500 rpm e produz 90 cv por litro. Simplesmente ótimo.
Os números mágicos são os 450 cv a 7.400 rpm e 52 m·kgf de torque a 4.500 rpm. Consome frugais 6,3 km/l na cidade e 11 km/l na estrada, padrões de medição americanos. Há carros nacionais com quatro cilindros a menos que gastam mais que isso.
Para auxiliar a
refrigeração, saídas de ar funcionais no capô, algo que todo carro deveria ter,
independente de potência ou preço. Não que precisasse ser algo
chamativo como no Boss, mas mesmo pequenas aberturas nos pára-lamas já
ajudariam muito a não exagerar nas temperaturas dentro do cofre, e aliviar o aquecimento da cabine.
Detalhe das grelhas de saída de ar do cofre do motor |
Para casos de uso em
temperaturas muito altas, e também em pistas, nos já famosos track days, ou
para quem comprou o carro para participar de campeonatos, as duas tampas
circulares na grade podem ser removidas facilmente. Assim como se um carro for
preparado para corridas noturnas e de longa duração, dois faróis de longo
alcance podem ser montados ali, sem prejudicar a aerodinâmica.
Um defletor (spoiler) na borda inferior do pára-choque auxilia na captação de ar para a grade do radiador de água e de óleo, e dá uma aparência de carro muito bravo. Em ruas com valetas, não iria durar muito no lugar.
Defletores dianteiros nessa e nas três fotos a seguir |
Nem mesmo o pedal de embreagem,
que seria normalmente pesado em um carro com motor grande, incomoda. Força bem moderada para acioná-lo, qualquer
moça consegue, e veja que sou bem chato nesse ponto, mesmo não sendo uma moça.
O câmbio é um seis-marchas magnífico, de
engates leves, movimentos curtos e
justos, e o carro mesmo não sendo novo, não apresenta nenhum sinal de desgaste
nesse sistema. Não há marchas com relações erradas, o carro está sempre rodando em rotação correta, mesmo que se queira andar tranqüilo. O pomo da alavanca é a melhor forma para a mão humana manusear:
uma esfera.
O escapamento é
interessante. São quatro tubos, dois saindo na traseira e dois nas laterais. Há
uma placa para fechar essas saídas laterais, de forma a atender a legislação federal de
ruídos, mas que podem ser removidas facilmente pelo dono para
aproveitar o som próximo da janela. Tudo dentro da lei. No carro do Fábio as saídas
laterais já vieram funcionando, tendo sido removidas as tampas já no concessionário,
antes da entrega, tudo dentro da lei.
Por baixo, as quatro saídas visíveis (mustangsdaily.com) |
Freios Brembo, perfeitos, discos de 355 mm de
diâmetro na frente, com ABS de série, lógico, controle de tração e de
estabilidade, algo que ajuda bem na chuva os menos acostumados com muita potência, ou os mais distraídos, ou os com pés pesados ou pouco educados, que
aceleram mais que o necessário. Freio
bom é aquele que você não precisa pensar no que ele vai aprontar se precisar
dele de verdade, e em algumas freadas mais fortes provocadas o Boss diminui de
velocidade muito bem comportadamente.
Claro que os pneus ajudam muito
aqui. Quando o carro foi lançado, jornalistas andaram na pista de Laguna Seca,
na Califórnia. Ninguém reclamou nem notou qualquer sinal de fading nesse
conjunto.
Segundo a Ford, durante o desenvolvimento os carros foram usados nessa pista por dois dias inteiros em ritmo rápido, e não seria uma apresentação a jornalistas que iria trazer problemas. A Brembo é um fornecedor de primeira categoria, sem dúvida.
Os amortecedores dianteiros e traseiros são ajustáveis,
dando mais ou menos carga, em busca de comportamentos melhores tanto em ruas
quanto en estradas. Mesmo em posição de conforto, a primeira das cinco possíveis, o rodar
ainda é um pouco duro, mas nada que incomode de verdade em bom piso. Usa-se uma
chave de fenda para esse ajuste. A barra estabilizadora traseira é mais atuante,
com maior diâmetro. As molas são mais duras (a constante K) em relação ao
GT de base, buchas são mais firmes para melhor sensação de movimentos justos, sem movimentos parasitas, e as rodas são de 9x19 na frente e 9,5x19, atrás,
com pneus Pirelli
PZero 255/40ZR19 e 285/35 ZR19, respectivamente.
O resultado é um equilíbrio bem grande entre
estabilidade e potência. Ambas conversam bastante e falam a mesma língua o
tempo todo. Dá para abusar do acelerador sem sentir que se vai entrar numa fria
em seguida. Sinceramente, não consegui notar nem um pouco das saídas de
traseira, que segundo os testes de revistas, ocorrem em limites muito altos. Minha
experiência não chegou a tanto, ficando apenas na certeza que é possível andar
mais rápido que todo mundo na estrada sem se meter em problemas de controle do
carro. Como a Car and Driver escreveu,
“a aderência do Boss quase sempre excede a coragem do motorista”.
O carro é muito bem colado ao solo, e só mesmo um
piso ruim deve ser possível fazê-lo
perder a compostura. Não acontecem movimentos desagradáveis andando
normalmente, nem mesmo abusando um pouco. O Fábio já andou um ano com o carro,
cerca de 10.000 milhas, nas mais variadas condições. Contou-me que às vezes
algumas curvas saem meio “quadradas”, mas eu desconfio que isso ocorra em
velocidades que ele preferiu não dizer pois sua esposa estava perto, ou que não
deu tempo de olhar o velocímetro. Eu acelerei bem, e não vi nada de mal. Só
para constar, a aceleração lateral máxima obtida é de 1,02 G, mostrando que até
mesmo um carro com eixo rígido na traseira pode funcionar bem, desde que se dê
verba aos engenheiros.
Diferencial aletado para dissipar calor; barra de grande diâmetro |
Pelo que lemos na imprensa internacional, problemas desse tipo ocorrem com o Shelby GT500, que foi de 557 cv em 2012 para 671 cv em 2013. Também por isso o Boss 302 é considerado o mais equilibrado e homogêneo Mustang jamais feito.
É um pacote coeso, sem falhas de
sensibilidade em comandos de chassis, notadamente direção, um sistema que a
Ford aprendeu a desenvolver tão bem que qualquer outra marca de carros normais
não consegue nem chegar perto. Precisa ser alguma marca de carros que custe bem
mais caro – sangue azul mesmo – para ser tão bom quanto, e mesmo que a
maioria das pessoas prefira direções mais leves, lembremos que isso está
errado, já que a maioria não é entusiasta. Quando lhe disserem “ Olha que
maravilha de direção leve!” deixe claro que você privilegia o prazer de
conduzir um carro sentindo como ele se comporta. Faça uma cara de asco e diga
um palavrão bem dito.
Um
sistema de direção precisa passar informação de onde estão as rodas, não pular
na mão em irregularidades pequenas do asfalto, não ser lenta nem rápida demais,
não ser ridiculamente leve como na maioria dos carros, em que qualquer mínima
coceira no cotovelo significa uma balançada, e nem mudar de peso em curvas de
forma artificial ou exagerada. Em suma, e de forma subjetiva, já que não é algo
fácil de se avaliar, precisa conectar carro ao motorista e ambos ao piso.
Nesse
quesito, os Ford são superiores à média
da indústria, até os de tração dianteira, claramente mais complicados nesse
sentido. Trabalho que nasceu na Inglaterra e foi aplicado a todas as
engenharias da empresa.
No
Mustang, simplesmente perfeita, mesmo tendo assistência elétrica, um sistema
que era horrível quando surgiu há alguns anos, mas que evoluiu. Há três regulagens
de esforço possíveis, normal, esportiva ou confortável. Melhor não mexer nisso e deixar na normal, que
já funciona muito bem.
Alguns números de avaliações de revistas como
Road & Track e Car and Driver são bem interessantes. As 60 milhas por hora (96,5 km/h) chegam em 4,3
segundos, 0,3 s mais rápido que o Mustang GT e Camaro SS. Outras publicações e
revistas virtuais conseguiram números tão baixos como 4 segundos cravados,
normal em variações de produção, local do teste, tipo de piso, motorista, cronômetro
etc.
Numa medição tipicamente americana, carro vindo bem
lento e enfiando o pé no fundo, medido de 5 a 60 mph, o tempo é o mesmo do GT500 ano 2012 que tinha 101 cv a mais (o 2013
passou a 671 cv, lembre-se), e apenas um décimo de segundo mais lento que um BMW
M3. Na medição do quarto de milha, 402,25 metros, são 12,3 segundos, que
significam 0,9 s mais rápido que o
GT, e apenas uma milha por hora atrás do potente M3. Mas note que isso
tudo que o Boss consegue é com câmbio manual, onde se gasta tempo nas trocas.
Não é um robô alemão fazendo tudo por você mais rápido que o pensamento.
Mérito, então, do tradicional Mustang aqui, sem desmerecer o mítico BMW,
lógico, que foi usado como benchmarking
(referência) no desenvolvimento do Boss.
Mas, detalhe para alguns, um M3 custa mais de US$
60.000 e o Boss, quase US$ 20 mil a menos. Claro que são carros diferentes, escolas
diferentes. Para mim, fechou. Com 20 mil cédulas da grana boa se faz muita
coisa legal na terra do Tio Sam.
Depois do Fábio já estar com o carro em casa, chegou via
correio um pacote da Ford, com uma carta agradecendo pela escolha do carro,
mostrando a data em que ele foi fabricado e seu número seqüencial, assinada
pelo presidente executivo da Ford e da Ford Racing, um chaveiro com o número do motor, um
convite para um treinamento em pista, um DVD e um livro da editora Motorbooks
com a história do Mustang Boss. Totalmente “bacana demais de bom”.
É mesmo um carro muito exclusivo, e uma peça de
coleção já hoje. São apenas 4.016 unidades do modelo 2012 e 4.273 do 2013,
incluindo a versão Laguna Seca, mais radical ainda, com alterações de suspensão
e aerodinâmica, além do mais incrível de tudo: uma segunda chave de ignição com
um transponder que aciona um programa secundário da calibração da ECM do motor,
para ser usado em pista ou se o motorista quiser o carro ainda mais nervoso. Foram
cerca de 750 unidades desse em cada ano. Um clássico.
Claro que há rumores que para 2014 o carro poderá
continuar a ser produzido, dados os resultados positivos diante de imprensa e
mercado.
Na noite anterior a deixar a casa dos meus amigos, tive
vontade de sair sorrateiramente e me mandar com o Boss, deixando o Tahoe
alugado para o Fábio e família. Seria ótimo para carregar as crianças, e a
esposa dele havia gostado bastante do Chevrolezão. Preço por preço, estaria
empatado, sem prejuízo para eles.
Pena que não caberiam as minhas malas, e a
responsabilidade adulta falou mais alto. Coloquei a cabeça no travesseiro e
lembrei, com um sorriso, do rosnado sinistro do Ford que dormia bem embaixo de
meu quarto.
Belíssimo carro, sonho de consumo de qualquer mortal. Parabens AK pelo seu bom gosto e competencia automobilística.
ResponderExcluirCLICK NO LINK abaixo e faça sua inscrição para quem sabe um dia você possa comprar um FORD MUSTANG:
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O anônimo avoado, é o Juvenal Jorge, seu tonto!
ExcluirDesculpa aí Juvenal Jorge, houve um errinho da pessoa, mas a competência é a mesma.
ExcluirAnônimo,
Excluirsem problema, obrigado.
Juvenal, o trabalho extra de 2,5 horas nesse motor vem por maquina ou por processo manual?
ExcluirEu sou suspeito pra falar, o Mustang é meu carro favorito desde quando eu me entendo por gente. Se fosse pra escolher um carro pro resto da vida, seria um bom Fastback 69, carro que eu acho simplesmente espetacular! Sobre a atual geração, por tudo que já li (infelizmente não tive o prazer de pilotar um), o considero um carro fantástico, não conseguiria em mente acrescentar nada a ele que pudesse melhorá-lo. Dizem que talvez a próxima geração irá aposentar o eixo rígido na traseira e terá um 4 cilindros Ecoboost na versão de entrada, no lugar da V6. Eu acho isso uma HERESIA INSANA! De todas as matérias que eu li, nenhuma colocou uma vírgula sequer no comportamento da suspensão traseira, é bem como você disse JJ, dê dinheiro para os engenheiros que eles farão um belo trabalho com o eixo rígido. Já essa história do 4 cilindros, por mais que as legislações atuais forcem cada vez mais que os motores consumam menos e emitam menos carbono, um Mustang que não tenha um bom motor em V, para mim, não é um Mustang. Tomara que esse futuro não chegue para o Mustang e que ele continue sendo esse carro sem frescuras e apaixonante que ele é!
ResponderExcluirEnricof18,
Excluirquatro cilindros nos pony-cars é mais ou menos certo, pelo que se lê por aí. Inclusive no Camaro.
JJ, com certeza será o futuro dos pony-cars. Se não já nessa década, na próxima. Mas pra mim é triste ver carro desses com um motor que não seja um V6 ou V8.
ExcluirDireção CBN, comunica bem kkkk
ResponderExcluirNão tem jeito, Juvenal: por mais superlativo que seja um Mustang de hoje, nenhum me é tão desejável quanto um conversível 1964, he, he! Não tem nenhum amigo com um, para fazer uma matéria?
ResponderExcluirAbraço.
Mr. Car,
Excluirnão sou tão bem relacionado entre os antigos, mas ficaremos de olho.
JJ,
ResponderExcluirNunca tinha reparado no balanço traseiro exagerado do Mustang, agora eu olho para a lateral do carro e só vejo isso... Mas nada que diminua nem um pouco minha admiração por esse carro.
Quanto ao comentário sobre o pomo da alavanca, sempre me pergunto por que diabos fazem pomos em formatos horríveis! O pior que já experimentei recentemente foi o da Fiat Strada 2012. O melhor do Honda Fit de minha mulher,uma "bolinha de golf", perfeita.
Por último, com um amigo desses, eu viajaria todo ano para os EUA, nem que tivesse que usar a mesma cueca o ano inteiro para economizar...
Rafael Ribeiro,
Excluireu gostaria de poder viajar ao exterior todo ano, várias vezes por ano, inclusive. Torça por mim que eu estou torcendo por você !
Abraço.
O melhor carro esporte americano e um dos melhores do mundo na minha opinião.
ResponderExcluirEssa altura do carro nas fotos esta na regulagem mais baixa?
A direção dos Ford são realmente muito bem acertadas assim como a suspensão. Mas em solo brasileiro pesa contra a durabilidade do conjunto. A firmeza da suspensão e ajuste da direção vivem sacrificando os extensores da barra estabilizadora do meu Focus; principalmente em curvas.
A direção dos Ford realmente são muito boas. Desde os Del Rey e primeiros Fiesta sinto isso. Meu Focus atual é irrepreensível nesse quesito, mas apresenta barulho ao fazer curvas em piso irregular. Pode ser mesmo os extensores, as populares "bieletas".
ExcluirA concessionária disse que não tinha problema de segurança e queria que eu deixasse lá para eles avaliarem melhor. Como eles não conseguiram nem arriscar um palpite, qualquer dia passo num especialista em suspensão e resolvo. Já soube de casos que eles trocaram até a caixa de direção e o barulho continuou...
Sempre elas Mineirim! nas curvas fica mais audivel e da pra sentir no volante as bieletas batendo. Ja vem do Escort zetec essa pane.
ExcluirMineirim,
Excluirnosso amigo MAO teve um problema com caixa de direção ruidosa em seu Focus 2009, novinho. Foi trocada em garantia na época.
Thiago,
Excluira altura não pode ser alterada, apenas a carga dos amortecedores. O carro é baixo assim mesmo.
MARAVILHOSO para se ler após o almoço de sábado.
ResponderExcluirAlgumas considerações.
Três ótimos posts em uma mesma semana, não que os outros, inclusive sobre chineses sejam ruins, longe disso, mas nessa semana tivemos tivemos Megane (sem acento) RS e dois posts "americanos" de tirar o fôlego, e veja que sou um apaixonado pela "escola germânica" (M, Schnitzer, AMG, Oettinger, ABT, Brabus, Alpina, G-Power, OPC).
Obrigado por dividir conosco a parte automobilística de sua viagem à "américa".
O que mas gostei nesses posts foi a menção ao PEDAL DE EMBREAGEM e à alavanca de câmbio em H, algo, embora nunca tenha ido in the coutry the Uncle Sam, acredito que não seja muito comum por aquelas bandas.
Sobre a parte em que menciona que o seu amigo Fábio recebeu livro, DVD, livro assinado por executivo da "montadora", chaveiro com o número do motor e a "certidão de nascimento" do brinquedo achei DEMAAAAAAIS e vi o quanto o consumidor é tratado de forma diferente aqui (o que foi muito bem retratado em um post de sua autoria sobre as locadoras aqui e em países civilizados) a respeito no país que é citado na música do Jorge Benjor, contestada pelo Bob.
Um último ponto, a cor dos carros mostrados nos três posts dessa semana aqui no AE ~são todas cores MICADAS na visão daqueles que usam carros apenas como um objeto que os leva do ponto "A" ao ponto "B", mas que enchem os nosso olhos.
O AE está ótimo, antigos, modernos, carros do dia a dia, causos do Bob e do AK, Automobilismo, história das marcas e modelos, segurança no trânsito e relatos de viagens.
Espero ainda por um relato, dos editores ou de colegas leitores/comentaristas a sobre uma experiência vivida em Nürburgring, de preferência com umas fotos da Sabine Schmitz, pois spu um Zé gasolina.
Michael Schumacher
Michael Schumacher,
Excluiro propósito do AE é mesmo a variedade.
Nada adianta sonhar alto se não nos sintonizarmos com a realidade, não é mesmo ?
O design dos anos 70, tanto para os carros, quanto para a moda, e também para outros objetos, apesar de realmente não ter sido dos mais felizes, primou pela diversidade. Após uma década de 1960 cheia de inconformismos - foi a década das revoluções, dos golpes de estado, dos ativismos sociais - veio uma década de 70 que buscava a liberdade de estilos, a diversidade de crenças. Foi a época das subculturas: a época dos punks, dos hippies, dos glitters. Note que o Mustang da foto, de meados ou fins da década de 70, mistura um pouco de tudo: teto de vinil com rodas raiadas, frisos cromados com banda branca, pintura "agressiva" preta mesclada com a calma pintura bege. Era o auge da exclusividade.
ResponderExcluirNo campo da moda, tudo era permitido: quanto menos tradicional, melhor. Era uma busca explícita pela consolidação das desigualdades. Eram os primórdios do "eu", pelo individualismo que impera até hoje.
Ak seus textos me deixa arrepiado! Obrigado por compartilhar com nós suas experiências.
ResponderExcluirSpeed boy,
Excluiro texto desse post é do JJ. O do AK é o que está linkado, com o filme.
JJ, foi seguindo as dicas do blog que aluguei um Mustang conversível nos EUA, 3,7 l V6 mesmo, que muito me agradou. Porém uma mensagem sob o capô me chamou a atenção: "not for sale in states with California emissions stardards". Tirei até foto, que posso enviar.
ResponderExcluirFiquei curioso. Sabe o que se sucede com a confusa legislação americana?
P.S.: apesar do meu comentário em seu último post, confesso que não tiro da cabeça a ideia de fazer como seu amigo Fabio: rumar pra lá e conseguir comprar bons carros a preços decentes, dentre outros motivos. Qual foi a estratégia dele?
Gustavo,
Excluirmeu amigo está nos EUA a trabalho, tendo sido transferido. Coisas boas de se trabalhar para multinacionais.
Depois das belas experiências com a Tahoe, o asfalto estadunidiense e o Challenger 1970, não tinha como ficar melhor. O JJ se superou. O relato do BOSS foi tão inspirador quanto o do Dodge.
ResponderExcluirConcordo que o Mustang é o pony (muscle) car mais agressivo da atualidade, só perdendo em praticidade para o Challenger atual. Mas o Boss é a cereja do bolo dos Mustangs. Não é tão bruto quanto o Shelby, mas tem uma refinamento dinâmico que encosta na de uma bimmer M3, que é um padrão para mim.
Excelente matéria, mais uma vez parabéns JJ. Obrigado por apresentar o Mustang Boss nos mínimos detalhes. Se um Mustang normal já dá água na boca, imagina esse. Se pudesse ter somente UM muscle car, escolheria o Boss. V8 de 450cv e um câmbio manual de pomo bola de bilhar estão mais que perfeitos! Branca inveja dos sortudos donos dessas máquinas.
KzR,
Excluirgrato pelas palavras de elogio, e você entendeu perfeitamente o Boss. Muitas melhorias em relação ao GT, sem a estupidez dos Shelby. Um conjunto balanceado, mostrando que na prática, o meio termo é sempre a melhor opção.
O grande mérito da Ford em relação aos outros fabricantes americanos foi não ter medo de fazer motores V8 com comando no cabeçote em toda linha. Só lamento mesmo que a Ford nunca deixa de ser a Ford... esse negócio de eixo traseiro rígido já era coisa de museu mo século passado. É só o que falta enterrar para libertar de vez esse Mustang... imaginem só um belo sistema traseiro como o do Camaro. M3 que se cuide.
ResponderExcluiracho que no mustang essa mecanica chegou num ajuste fino. Conjunto robusto. Pra acelerar em qualquer asfalto. Especialmente os de autodromo bem abrasivos.
ExcluirLorenzo,
Excluirnão se sente estar em um carro com eixo traseiro rígido, pode ter certeza.
Lorenzo,
ExcluirMustang sem eixo rígido, não é Mustang! Você pode buscar informação em qualquer revista especializada que já tenha testado essa atual geração do Mustang e não encontrará nenhum comentário negativo sobre existência do eixo traseiro rígido. Aliás, todos se surpreendem com o refinamento do funcionamento desse eixo no Mustang. É CLARO que uma suspensão independente na traseira seria melhor. Mas a questão não é essa. Ver a Ford ano após ano melhorando ainda mais o funcionamento do eixo rígido no Mustang é lindo, de encher os olhos!
ola JJ mais um post premiado pra fechar a semana,esses carros do seu amigo Fabio são demais e acabei vendo no best cars outros carros dele como corsa e porsche ! Cara esse carros são um tapa na cara dos tupiniquins aqui não ha sequer um esportivo de verdade como os americanos,fico imaginando um carro desses com a gasolina 100% que você mencionou no ultimo post,e mais uma vez repito esse seu amigo Fabio e um afortunado por poder levar a vida que leva e ter os carros que tem aposto que cada leitor do blog fique imaginando como deve ser bom um lugar onde se anda de v8,gasolina pura,boas estradas etc. Parabéns pela matéria sensacional ...
ResponderExcluirFabiano Araújo,
Excluirobrigado pelo elogio.
O Mustang tem admiradores não só nos EUA, como em todo o mundo. Mesmo lá na "América", em que o carro foi produzido e logo existe aos montes, existe um verdadeiro culto ao carro. O modelo de 1ª geração (1964-1967 antes da mudança) é o carro mais restaurado da terra do Tio Sam, tanto que uma empresa de lá comprou o projeto e produz carrocerias com toda a originalidade para o proprietário "montar" o seu Mustang modelo 64, com uma carroceria novinha com manufatura e aço atual (http://www.dynacornclassicbodies.com/ford_models2.html). Dos Pony atuais, é na minha opinião o mais belo e mais forte. Uma pena a Ford brasileira não importar oficialmente o brinquedo, que com certeza iria perfumar as nossas ruas com cheio de gasolina e pneus queimados e nos brindar com sua bela aparência. Para mim, existe um divisor de águas entre "Ford" e "Ford Brasil". Seus produtos eram sem graça e ultrapassados por aqui durante muito tempo (principalmente nos anos 80 e 90), e a fizeram amargar a lanterna de vendas do "big four" nacional por anos. Hoje, lendo sobre Ford's americanos e europeus, vejo o quanto a marca do oval azul é competente com seus produtos, e inclusive, seu porrifólio atual enche meus olhos com o New Fiesta, Focus e Fusion. Quem sabe agora, meu próximo carro não pode ser um Ford? Parabéns pelo blog, e parabéns pela viagem e pelo texto JJ. Tahoe, Challenger 70 e Mustang Boss, experiências únicas em uma só viajem!!
ResponderExcluirDaniel Libardi
Daniel VanKindeser,
Excluirgrato pelo elogio, e eu também não entendo a falta de importação oficial do Mustang aqui no Brasil.
É impressionante mesmo.
Reza a lenda que a Mustang ia credenciar a ForesTrade de SP para ser importadora oficial e vender o Mustang como marca própria, com lojas independentes. Pleo jeito a idéia morreu no papel e nunca mais soube de nada.
ExcluirA Bolívia recebe a importação oficial do Mustang e aqui nada. O mercado brasileiro é muito maior que o boliviano e eles receberem o Mustang e a gente não, é algo que alguém poderia passar o dia todo tentando me explicar e eu não conseguiria entender.
ExcluirO mesmo serve para a F150, não só a Raptor, mas toda a família. Seria sucesso com certeza!
Deixe assim, que a ford não traga o mustang pro Brasil, senão vai virar carro de pagodeiro e cantor sertanejo, igual o camaro. Mustangs continuaram como sempre exclusivos.
ExcluirAbs
Simplesmente virei fã desse Boss 302 desde o primeiro dia que o vi. Um carro esporte honestíssimo, a um custo bem acessível (nos EUA, claro...), capaz de andar forte quando necessário ou te levar ao trabalho numa boa, como se fosse um mundano carro comum. E a Dona Ford brasileira dormindo a sono solto, nem pensa em trazer o Mustang oficialmente para o Brasil...
ResponderExcluirRoad Runner,
Excluirquem sabe alguém na Ford Brasil leia esse post e que ele sirva de inspiração.
Estou torcendo com força !
JJ, tem um boato que a Ford poderia trazer tanto o Mustang quanto o Focus RS para o Brasil em 2015.
Excluir
ResponderExcluirJuvenal Jorge,
Ontem quando entrei no blog e vi esse belo carro, rapidamente eu olhei as fotos e exclamei um palavrão, algo que não tenho o hábito de fazer, mas que não pude me conter.
Também senti algo ruim dentro de mim, talvez inveja, não sei ao certo, de quem tem uma maravilha dessas.
Deixei para ler hoje depois do almoço e o fiz demoradamente, desfrutando ao máximo, linha após linha.
Já tive a oportunidade de ver e ouvir um Mustang V8 na estrada. Não era um Boss, mas mesmo assim foi muito emocionante. Mesmo depois de um ano desse encontro, ainda lembro perfeitamente o seu ronco gostoso e inconfundível.
Infelizmente não é um carro para qualquer mortal e acredito que nunca terei o prazer de possuir um, mas a partir de hoje, ele é o meu eleito.
Quem sabe um dia...
Se tem uma coisa que a Ford sabe fazer, é RONCO de motor V8. Qualquer motor "flathead", inclusive o Aquilon, já dá show!
ResponderExcluirLorenzo,
Excluira Ford sabe fazer carros magníficos, não apenas motores e escapamentos. O desse post é um deles, sem contar aquele que venceu LeMans 4 vezes em seguida.
JJ, se não for muito abuso, gostaria que você esclarecesse a minha ignorância:
ResponderExcluir- manter um carro desses nos EUA custa caro, em termos de impostos?
- o americano paga estacionamento em shoppings?
- as vagas de estacionamento são proporcionais ao tamanho dos carros?
- a malha viária nas cidades é adequada, pelo menos nos lugares normais (Manhattan a parte)?
Anônimo,
ResponderExcluirnada de abuso. Bom para eu pesquisar mais.
O Boss, com valor zero km de US$ 43.000, paga esse ano US$ 702,60 de imposto anual. Menos de 2%.
Esse imposto também varia por estado, como aqui no Brasil.
Estacionamento em Shoppings só em cidades com muitos carros e muita gente. Mas em áreas onde há muitos turistas, nunca vi. Há estacionamentos públicos em centros de cidade, edifícios garagem, que podem ou não serem pagos, dependendo do dia e horário. En Savannah, na Georgia, parei na hora do almoço, andei pelo centro histórico e voltei para pegar o carro depois de umas 3 horas. Dia de semana. Valor pago: dois dólares.
Vagas são via de regra enormes, para carros grandes. Mas já via algumas mais apertadas um pouco, mas nada parecido com o absurdo brasileiro
Malha viária é ótima, muito dificil encontrar algum lugar abandonado, mal cuidado ou feito ás pressas.
Em resumo, tudo é mais fácil por lá.
Se interessar, procure pelo Google os sites dos DMV (Department of Motor Vehicles) de cada estado para ver algumas regras, valores de taxas, etc. Na California, por exemplo, renovar a licença anual é grátis pelo site.
Ótima matéria Juvenal, como sempre! E os USA é isto mesmo que vc falou. Os caras fazem um shopping e colocam 1 zilhão de vagas grátis. E se ficar apertado, fazem outro "shop" 10 km a frente e colocam mais um zilhão e pronto que ninguém lá está ligando a mínima para gasolina ou distância. Carro pequeno lá é V6 e quatro cilindros é minoria. País rico, civilizado, ótima malha, asfalto liso, sem radar na rua, pode-se tudo! Não fossem os compromissos ( sempre eles!!!) já teria me mudado para lá, comprado uma casa de 400 m2 com o preço de um apto de 100 m2 aqui no Rio, "cidade maravilhosa" e colocaria uns 10 carros na garagem pelo preço de uns dois dos cinco que tenho aqui!
ExcluirAndei muito perto de comprar essa fera! Só três míseros numeros me impediram de ir correndo buscar o meu; uma hora dessas dá certo, chuto o pau da barraca, a barraca, o cachorro e as canelas de quem estiver perto, monto num cavalo desses e vou voar pelas estradas, dormir nos puteiros, ser alegre, louco e moleque e pode ser que assim ainda tenha tempo de salvar minha alma, presa nessa vidinha insossa!
ResponderExcluirTem diversão mais barata, meu caro!
ExcluirVelho rabugento,
Excluirestou rolando de rir aqui com sua poesia !
Boa rabugento!! Tamos mesmo precisando fazer isto! E danem-se as chatas das nossas mulheres que elas jamais deixam de ir a salão e nunca param de reclamar da gente!
ExcluirBelíssimo post. É de deixar qualquer entusiasta com água na boca.
ResponderExcluirCuriosidade: É bem estranho a Ford, que vem adotando óleos viscosos com água (esses 5w20 presente em praticamente todos os modelos, inclusive o Mustang 5.0 convencional) usar 5w50 no Boss.
Ou seja, carro pensando para andar de pé embaixo MESMO.
Gostei muito de ler o seu post, a descrição que você fez do carro é perfeita! Mas, se você me permitir, vou acrescentar alguma informações. O comprador recebe pelo correio um kit chamado BOSS OWNER'S KIT onde está o chaveiro, o DVD, o livro, alguns posters e o convite para o BTA (Boss Track Attack) que é um treinamento realizado no Miller Motorsports Park em Salt Lake City - Utah. Existe um acessório que se compra depois de retirar o carro da concessionária chamado TRACKEY, é um software que se instala no carro (de série no Laguna Seca) que altera mais de 200 parâmetros eletrônicos do motor. O carro literalmente vira outro!!! Se o seu amigo não tem esse acessório instalado fale para ele comprar, tem o sugestivo preço de US$302,00.
ResponderExcluirAbraços.
Anônimo,
Excluirboa informações, obrigado. Já informei o Fábio do TRACKEY.
Mais alguns detalhes para quem estiver curioso sobre o assunto:
ExcluirBOSS 302 TracKey
http://fordracingparts.com/trackey/
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FORD TracKey NOW AVAILABLE FOR BOSS 302 AND LAGUNA SECA OWNERS
Ford announces at SEMA the highly-anticipated TracKey goes on sale Nov. 1, 2011.
TracKey, available for 2012 - 2013 Mustang Boss 302 and Laguna Seca owners through Ford and Lincoln dealers, adds powertrain control software to the car for track use, providing full race calibration and launch control in addition to the stock calibration, without compromising factory warranty.
TracKey aftermarket calibration is 50-state emissions legal.
The industry-first TracKey software is installed after the vehicle is purchased; accessed by a specially programmed vehicle key, new code coexists with stock Boss software, allowing drivers to choose between street or track use simply by selecting a key.
No permanent modifications are made when TracKey is used, allowing owners to return to the stock setting by starting the car with a regular key.
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Alguns vídeos além dos oferecidos no website da Ford Racing:
2013 Mustang BOSS 302 TracKey Lopey Idle (By Larry Williams on YouTube)
Boss 302 Trackey Launch Control (By Larry Williams on YouTube)
Cara: gosto é gosto mas as rodas vermelhas que vc colocou na sua personalização ficaram um escândalo, hein? Vc chamaria mais atenção que um trio elétrico a todo volume aí na paulista!!!!
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