Carburador é uma coisa seriamente ultrapassada, um anacronismo em extinção. Tenho que confessar já de cara que os abandonei completamente, e até quando penso em comprar motos, onde carburadores ainda são comuns, já descarto de cara as carburadas. A injeção eletrônica é algo tão bom que não há como não idolatrá-la, principalmente se você, como eu, passou a adolescência e boa parte da vida adulta em meio a épicas batalhas com aquelas traquitanas cheias de furos, válvulas, canetas, dutos, tubos, mangueiras, gasolina, borboletas, boias, alavancas, molas e outros mil componentes estranhos que nem consigo nomear, e perdeu todas elas. Um carburador não é ajustado nunca à perfeição; apenas o ajustador se cansa e aprende a conviver com ele assim mesmo, no melhor que pode fazer. É o pesadelo do perfeccionista.
Essas camicletas incrivelmente complexas e ineficientes atendiam por uma série de nomes estapafúrdios que deslizavam pela ponta de nossas línguas feito evangelho da boca do padre: Brosol 2E, 3E, Solex 40, TLDZ miniprogressivo, Weber 34, Motorcraft bijet, Stromberg-SU de Dojinho.... sem falar naquele que é o nêmeses dos donos de Dodge e Opala 250-S, o temível dispositivo evaporador de gasolina que atende pelo nome de DFV 446. O DFV era famoso por uma série de piadas, como aquela que dizia que jogava mais gasolina para fora do que para dentro do motor. Meu primeiro carro era um Opala 1980 com um 250-S, em que o DFV teimava em travar a bóia da cuba a cada buraco ou irregularidade mais forte, me obrigando a abrir o capô, tirar o panelão do filtro, e destravar a jaca com um martelinho. Não era o fim do mundo, mas extremamente desagradável se você ia a um casamento e estava de fraque, e com uma arrependida namorada, que certamente naquele momento imaginava o porquê de ter escolhido aquele idiota anacrônico e carburado em detrimento ao Mauricinho e seu reluzente e injetado Gol GTI. Outro dia recebi a foto abaixo, apenas com o título: "Os Portões do Inferno". Rolei de rir...
Mas ainda assim, apesar de hoje particularmente preferir me manter a uma distância segura deles, carburadores tem algo de especial. Alguns deles são positivamente afrodisíacos automotivos, coisas tão legais que não podemos deixar de admirar. Principalmente quando funcionam direitinho... Sempre que vejo um motor alimentado por carburador com marcha lenta estável, baixa e suave, e um funcionamento sem buracos ou engasgos em todas as rotações, não consigo deixar de admirar o dono da jaca. Ou acordar do sonho.
Sendo assim, e não sem ajuda de amigos, preparei a listinha embaixo, dos 10 mais legais carburadores já criados. Na verdade, em alguns casos, nomeei um esquema de carburadores em certo motor, porque, sabe-se lá porque, alguns carburadores são irrelevantes sozinhos, mas ficam sensacionais em grupos de dois, três ou quatro, alimentando um particular motor.
1) O Weber duplo
Edoardo Weber pode ter criado a empresa que leva seu nome, e ser um pioneiro em carburadores de corpo duplo progressivo, com diâmetros de borboleta diferentes, onde a borboleta menor abre primeiro e depois abre a maior, para economia e desempenho num pacote único. Mas as obras-primas desta empresa italiana apareceram no pós-guerra, já quando era parte do vasto conglomerado da Fiat. Edoardo, que era fascista durante a guerra, sumiu em 1945, certamente executado por um dos vários grupos políticos extremistas que assassinaram uma série de líderes da indústria italiana ao fim da guerra.
E o carburador que, no pós-guerra, fez a Weber realmente imortal, também não era progressivo. Tem diâmetro de borboleta igual nos seus dois corpos, e estas borboletas se abrem sempre juntas, para desempenho acima de tudo. E é uma coisa linda...
Tanto em versões horizontais como verticais, esses carburadores, além de serem belíssimos (praticamente, dois tubos com um mecanismo pequeno no meio), são de uma simplicidade e facilidade de ajuste tremenda. Sua aplicação em veículos de alto desempenho foi praticamente universal antes do advento da injeção, e até hoje é um equipamento popular entre preparadores. Realmente uma obra-prima.
Decorou os melhores V-12 da Ferrari e da Lamborghini, seis deles em cada V-12. Lotus, Coventry-Climax, Cosworth, Alfa Romeo... Não existe um grande motor europeu que não ficou melhor com os Webers. Até os V-8 americanos, que tradicionalmente preferem os carburadores de corpo quádruplo, ficam exóticos e interessantes com essas coisinhas lindas. Os Ford GT40 que o digam.
Na verdade, os Weber duplos, sejam eles horizontais ou verticais, ficam bons em qualquer lugar, de mundanos Opalas e Chevettes, até exóticos Ferraris e Lamborghinis. Um clássico imortal.
2) SU
O Bob já contou aqui em detalhe aqui o funcionamento deste que é o mais inglês dos carburadores, e um dos mais geniais em seu funcionamento. Equipou praticamente tudo que veio da Inglaterra na era carburada, e mais alguns outros como Volvos e Saab suecos, e alguns japoneses sob licença. O Dodge 1800 brasileiro era equipado com um. Para mim, só o fato de três deles decorarem a lateral do seis em linha do magnificamente magnífico Jaguar E-type, já vale um lugar na lista.
3) Holley four-barrel
O clássico americano. O Holley, em suas várias versões, imitações e evoluções, têm sua casa preferida no meio de um V-8 americano. Ainda popular e produzido em volume, o Holley e o V-8 foram feitos um para o outro, e seja sozinho, em dupla, ou em cima de um gigantesco compressor GMC que atravessa o capô, é tão imortal quanto o Weber, e com ele, um dos únicos a sobreviver em produção na era da injeção, ainda que apenas para o mercado de preparação.
4) Autolite (Ford) de quatro corpos em linha
Agora um treco extremamente raro e legal: junte dois Weber duplos e se tem um Weber de corpo quádruplo, alinhado! Produzido em 1970 para ser usado em Mustangs V-8 nas competições de Trans-Am, pela Autolite, uma das divisões de autopeças do gigante americano. A foto foi tirada por Fran Hernandez, da Ford, para que a SCCA (Sports Car Club of America, promotor da série Trans-Am) acreditasse que a empresa tinha produzido a quantidade necessária para homologação.
5) Stromberg 97´s
O clássico carburador dos Ford V-8 de cabeça chata preparados. Com coletores Offenhauser ou Edelbrock, em cima de flatties tradicionais ou em exóticos Ardun, já faz parte do imaginário coletivo entusiasta mundial.
O número 97 dentro de um círculo, gravado em relevo em todo Stromberg 97, já virou acessório de moda em camisetas mundo afora, apesar de, na vasta maioria das vezes, os jovens que usam estas camisetas não façam ideia do seu significado...
6) Solex H30
Equipamento original do VW Fusca 1300, este Solex francês está aqui por dois motivos: sua simplicidade e sua versatilidade. Quantas vezes um carburador de Fusca já não resolveu insolúveis problemas em carburadores obscuros, simplesmente substituindo-os? Tenho para mim que qualquer coisa funciona razoavelmente bem se você colocar nele um Solex de Fusca... Uma coisa simples e genial.
7) O quarteto de Mikunis
Motocicletas ainda podem ser compradas com carburadores, e portanto tinha que incluir elas na lista. Pensei em colocar os Amal ingleses, umas coisinhas bem legais, mas isso aqui é ainda mais interessante. Os Mikuni monocorpo normalmente são usados em quartetos, bem abaixo da genitália do indivíduo que se aboleta numa japonesa de quatro cilindros em linha refrigerada a ar. Às vezes acompanhados de cornetas cromadas, são lindos e avassaladoramente eficientes.
8) Holley (Chrysler) Six Pack
Um carburador Holley 2300 de corpo duplo não é, sozinho, algo a ser lembrado. Mas junte três deles em um alto coletor de alumínio Edelbrock, empoleirados em cima de um V-8 Chrysler de 440 polegadas cúbicas, e têm-se a real matéria-prima com a qual se constroem as lendas. Mil e duzentos pés cúbicos por minuto de pura ferocidade incontida.
9) Zenith-Solex corpo triplo para Porsche 911
Outra cópia de Weber, mas nesse caso uma cópia alemã (produzido por uma empresa francesa) de três corpos para os primeiros 911. Deliciosamente exótico e incomum, velho fetiche meu. A Weber fez um parecido, e colocou quatro deles em cima do 12 cilindros contraposto dos primeiros Ferrari Berlinetta Boxer.
10) Tripla de DFV 446 em Opala seis cilindros
OK, todo mundo sabe que algo que veio De Ferraz de Vasconcellos (DFV), não devia estar aqui. É algo que só não foi ainda esquecido porque é motivo recorrente de piada, feito a Lucas.
Mas este aqui entra por motivos pessoais. Antes das importações voltarem a ser permitidas, quando os Opalas dominavam as ruas e estradas deste país, e o MAO era um alegre e faceiro jovem facilmente impressionável (em vez deste velho e rabugento indivíduo que vos escreve), pouca coisa era mais legal que uma tripla de DFVs num Opala cupê seis-cilindros. Sim, triplas de Weber eram ainda mais legais, mas eram tão raras e caras, que eram irrelevantes; quem as tinha são os mesmos que hoje compram um Ferrari e acabam com a brincadeira. Eu sei que tinha coisa mais legal, mas nunca tinha visto, não faziam parte do meu mundo. Já o DFV, tinha um deles debaixo do meu capô, e, portanto era íntimo dele, se é que me entendem...
Mas se um DFV sozinho era quase impossível de se fazer funcionar direito, nem dá para imaginar três em conjunto. Ainda assim, certa vez, de novo quando era mais jovem, burro e impressionável, me meti em uma competição clandestina com um cupê 76, quando tinha o meu saudoso cupê 80 250-S original. Não deu nem pro cheiro, o meu pobre Opala. O cara me deixou literalmente engasgando em sua densa poeira. Quase perdi o rumo de casa. Mas o mais impressionante não era a força daquele Opala: era o barulho.
Aquele 76 branco soava liso, mas bravo, ardido, girador, violento. E alto. Muito alto. Não só alto pelo escape, mas alto também pelo lado da aspiração do motor, um barulho como de um dragão tomando fôlego antes de soltar uma coluna de fogo. Era algo irreal, um treco como que saído das profundezas do inferno, medonho, apavorante. Crianças se agarravam na saia da mãe e cachorros fugiam com o rabo entre as pernas, seu latido silenciado debaixo daquela parede sonora. Homens crescidos davam um passo para trás, assustados. Fiquei pensando que se alguma pomba passasse voando por ali, cairia em cima do carro mortinha da silva, fulminada pelo barulho somente.
Quando o dono daquilo abriu o capô e me mostrou o trio de DFV's ali embaixo, bem... A tripla de DFV 446 ficou indelevelmente gravada no meu subconsciente como algo extremamente desejável.
MAO
Belo post, que me lembrou de uma velha dúvida: no caso do Weber, por exemplo, sempre vi montado assim, com os tubos expostos... como o ar é filtrado?
ResponderExcluirO ar nao é filtrado rsrs
ExcluirMAO;
ResponderExcluirCarburadores são chatos, marrentos e cheio de vontades. Mas essas são as suas maiores qualidades. Hoje, com a central Big Brother, não dá nem pra personalizar o tanto que a gente vai gastar de gasolina.
Aprecio toda e qualquer evolução, mas acho que devemos preservar algumas coisas do passado. E faço a minha parte, guardando um Weber 32 na minha garagem. Nada como um acelerador com cabo!
Ué, por que este post ainda não foi pra lista DO MELHOR DO MAO?
ResponderExcluirSensacional, em pensar que tudo que fosse relevante sobre 4 ou 2 rodas, era obrigado a ter um desses.
[ ]s,
MAS
MAO,
ResponderExcluirSensacional cara! Ontem mesmo estava dentro dagua, aqui no paranoá numa volta ao meu passado. Comecei com barcos em 1984, trabalhando em barcos de esqui fabricados em sampa, no bairro de interlagos por um cara legal chamado José Carlos Beu, o carlinhos da esquimar. Ontem, 27 anos depois, estava aqui, onsertando duas lanchas com problemas de carburação. A primeira uma lancha de passeio antiga, com motor ford 292 que tinha um dfv 444, algo tão ruim que faz o 446 parecer o melhor bura do mundo, que foi prontamente trocado por um motorccraft serie 2100. A segunda, uma lancha esquimar, já das modernas, de fibra, com a proa aberta, com um 318 dodge e um holley duplo, serie 2300, de 350 cfm que foi pintado porcamente junto com o motor e estava com alguns defeitos, causados por um reparo ruim, copia nacional mal instalado. Como a bagunça foi longa, paramos para um lanche rápido no barco, com chesburguer e coca cola. Imediatamente fui transportado de volta ao Rio de janeiro, naquele longinquo 1984, para dentro do hangar do clube naval, onde comecei a trabalhar com barcos, em uma lancha muito parecida com aquela. É, carburador por pior que seja, é um troço muito seraimente legal! EFI é lindo, mas não tem nem um décimo do coolness factor de um bom carburador! No meu livro, a marca mais legal que existe é holley. Tenho apenas em todos os meus carros que ainda usam carburdor.
Que texto bom, MAO! Escreves como poucos!
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
Legal o post. Um dos melhores que já li. Faltou só falar dos Dellortos utilizados em motos e karts.
ResponderExcluirMuito bem escrito e ilustrado! Parabéns!!
ResponderExcluirEu era especialista em carburador Mikuni com injetor Ecco de minha saudosa Turuna. Incrível a simplicidade daquilo, e incrível também a porquice com que regulavam ele na concessionária. De tanto passar raiva comecei eu mesmo a fazer a limpeza e regulagem.
ResponderExcluirVinha da oficina fazendo 35 km/l e pretejando a vela, eu deixava fazendo 60 km/l, com a vela queimando marrom e sem nenhuma falha de aceleração.
Já o meu Fusca a álcool com seus Solex 32/34 corroídos, tá complicado.
Meus prediletos:
ResponderExcluir1.- Weber 48 IDA.
2.- Weber 46 IDA triple
3.- Weber 45 DCOE
4.- Weber 44 IDF
5.- Weber 42 DCN
6.- Weber 40 DGN
7.- SK 45 DCOE
Carburador pode ser um troço ultrapassado, mas seu funcionamento é genial!
ResponderExcluirJoão Paulo
Eu sou suspeito de falar, mas sou fã dos DFV 226 usados no Aero Willys. Eles são faceis de limpar, desmontar, regular, e a duplinha em cima do cabeçote dele fica nao so bonita, mas da um som legal tambem
ResponderExcluirisso é que é post de entusuasta , de quem mete a mão na graxa, parabéns , só faltou o rochester , mas tudo bem listas tem de ser subjetivas
ResponderExcluirO Rochester Quadrajet! Carburador inovador que foi muito desprezado.
ExcluirMAO, na minha opinião,o problema é encontrar peças de reposição, como bóias e agulhas originais. Só se encontra no mercado paralelo e de qualidade duvidosa. Meu Monza a gasolina é equipado com carburador Solex 2E7 e ainda consigo uma regulagem perfeita,sem buracos de aceleração e sem excessos. Sou fã de carburadores e ponto final. Tenho outro Chevrolet 1.8 ano 2007 que não me dá a mesma satisfação.
ResponderExcluirAbraço. Gostei muito do post!!!
Agora deu saudade dos meus tempos de oficina... Trabalhei bastante em DFV, Solex, Brosol 2E, 3E, TLDZ miniprogressivo... Quantas vezes abri os Solex da minha Variant I pra limpar...O Corcel I também usava DFV se não me engano.
ResponderExcluirHoje em dia o pessoal tem ojeriza a carburador mas a mecânica daquela época era bem mais simples de se consertar e ficar empenhado era bem mais difícil.
Carburadores hj vão bem para decorar sala de entusiasta....
ResponderExcluirO primeiro (e provavelmente último) carburador que desmontei e montei (várias vezes com peça faltando, logo desfaz e faz de novo...) é o Solex H30PIC do meu Fusca 76. Uma terapia.
ResponderExcluirOs últimos carburadores, que equiparam os carros "nacionais" da década de 90, sairam muito bons quanto ao funcionamento. Também, abusavam na complexidade, de tantos sistemas auxiliares que tinham.
ResponderExcluirCarburadores sao o real significado da expressao ars teknica! E arte steampunk, peca viva!
ResponderExcluirBom, pessoalmente acredito que quem considera o SU complicado devia tentar mexer naquela tranqueira chamada Brosol 2E na sua versão Chevrolet. Não me conformo com o fato de se conseguir fácil regulagem para esse carburador na versão VW e quase impossível na versão GM. Já andei pensando seriamente em trocar o Brosol do meu Monza por uma injeção Rochester do Monza Tubarão.
ResponderExcluirAh, muito boa a foto dos "portões do inferno"!!!!
Olá,
ResponderExcluirFalar de carburador japonês é Mikuni e... Kei Hin. Também não foi mencionado os Dell'Orto. A propósito dos Weber, ultimamente se encontram desses fabricados na China, India e Espanha, porém o comentário é de que a Empi americana comprou todo o ferramental da Weber italiana e levou para China, produzindo toda a linha lá, a um custo de produção muito baixo. Garantem que a qualidade tradicional dos Weber autênmticos se manteve. Para os fãs dos Weber miniprogressivos nacionais, existe um kit de rosetas (engrenagens) na Internet em que as duas borboletas são acionadas simultaneamente. Montei um desses e o resultado ficou muito bom.
luiz borgmann
Olá! Luiz Borgmann,poderia me informar qual site você achou este kit de rosetas. Favor entrar em contato. Corcel e-mail: cht16alc@hotmail.com
ExcluirSobre DFV, talvez seja questão de mecânico mesmo. Tive uma Caravan com o referido carburador e nunca tive maiores problemas com essa peça. Tudo bem que o mecânico que cuidou da barca, hoje aposentado e morando em outro estado, era uruguaio (portanto, especialista em ressuscitar velharias quer queira, quer não), trabalhou em equipe de rali (portanto era obrigado a fazer milagre) e era honestíssimo (portanto, se o DFV tivesse dado problema, ele seria o primeiro a falar).
ResponderExcluirTudo bem que a Caravan em questão não era dos veículos mais econômicos, mas quando a troquei por um Corsinha 1.6, aí sim vi que a barca nem bebia tanto assim para seu tamanho e motor carburado.
e o 2E eletrônico, que quase todos retiravam o "eletrônico"
ResponderExcluirDFV: De Foder a Vida?
ResponderExcluirPodemos dizer que os Weber são peças de performance totalmente democráticas. E já fazem cópia até na China.
Pergunto, porque na NHRA usam carburador ainda nos dragsters? O módulo da IE ou os bicos não aguentam?
Reynaldo,
ResponderExcluirqualquer regulagem meia-boca num 2E7 é melhor do que a calibragem suína que a GM fez na injeçao do 1.8. Curiosamente, o mesmo motor funciona numa perfeiçao admirável nos Fiats.
Abraço
Lucas CRF
http://www.dellorto.com/
ResponderExcluirSem mais...
Carburador... isso me faz lembrar do meu primeiro carro, um Escort Hobby, que a toda pisada feita com um pouquinho a mais de vontade entupia o gigle e ai abrir o capô e ficar soprando... rs Ou então ficar bombando o acelerador ate chegar em casa... hahahahaha
ResponderExcluirEu gosto mais do meu Audi Spotback de injeção direta. Tô cagando, andando e ultrapassando até os injetados, que dirá os carburados...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSpotback é uma luminária para iluminar o rabo?
ExcluirSensacional MAO!
ResponderExcluirÉ um assunto que merece outras análises, especialmente pelo Alexandre Garcia e Arnaldo Keller.
Empolgante!
Anônimo 18:39
ResponderExcluirPega teu "Spotback" (será que é um novo tipo de luminária?) e enfia lá no c#. Apesar de que tu não deve ter nem um Fusca...
Excelente post, digno de integrar o Melhor do Mao.
ResponderExcluirTambém eu sofri um bocado com o DFV original do meu Chevette, que precisava de frequentes limpezas e regulagens. Depois de trocar por um Weber 34/34 (acho que era o ADF, mas não tenho certeza), rodei por mais de vinte anos sem a menor amolação.
Carburadores de verdade são Tillotsons do kart,que mesmo em dupla( para um cilindro) e no álcool, tem regulagem imediata, igual F1.
ResponderExcluirO resto é igual distribuidor com platinado,só fica bom uma vezinha por hora de acerto. Nunca deu saudade não.
Muitooooooooooo mais divertido é brincar no ajuste do módulo de injeção já colhendo o resultado que ficar ajeitando na broca buraquinhos extras de uma caneta que quase nunca é a exata, só se aproxima da pretendida, igualzinho o Distribuidor faz no avanço. .......
Só Bura enterrado (com sete palmos) é bura bom .
Mas o post do MAO foi ótimo. Para a gente dar valor nos sistemas atuais.
Quando a Fórmula 1 deixou de usar Carburador?
O texto da tripla de DF foi demais, tive alguns Opalas e no Chevrolet ele nunca deu errado mas nos dois Darts era uma desgraça, hoje tenho um Opala com 3 italianinhas 45 deitas, aquilo é uma patada de elefante show.
ResponderExcluirMAO, Obrigado!
ResponderExcluirHavia pedido um post assim quando o Bob comentou sobre o SU!
Sobre a lenta regular, aceleração e funcionamento linear sem buracos dignos de injeção...
Minha Parati 89 com duas Weber 44 "deitadas" alimentando o AP 2.1 com comando Engle de 330º, tem lenta regular sem embaralhar!
Não troco por injeção nenhuma!
Forte abraço.
Podem falar o que quiser, mas o carburador é a engenhoca mais sensacional que existe em um motor.
ResponderExcluirDaqui pra frente só vão servir mesmo para adorno, peça de museu, porta-lapis, etc.
Eu adoro essa traquitana, tenho logo dois Solex 40 no meu carro com motor boxer a ar e é muito divertido.
Já apanhei muito de um DFV 446 que tive em um Sta. Matilde, mas sinto saudades dele.
Fazer o que, né?
Que venham as injeções.
Mais eficientes, mas com certeza sem o mesmo charme dos buras.
Romeu.
Tem um Weber 14 mm em casa :-)
ResponderExcluirHJ
É como alguém que já escreveu algo parecido por aqui.. a injeção eletrônica pode ser livre de defeitos mas isso não faz dela uma coisa de autoentusiasta.
ResponderExcluirTexto delicioso...
ResponderExcluirParabéns MAO
MAO
ResponderExcluirNão tenho absoluta certeza(faz tempo, né!) mas o mini-progressivo era o Weber 450 e não o 495(TLDZ).
Outro carburador que os mecânicos não gostavam muito era o Solex BLFA. Minha mãe teve um Gol equipado com esse carburador que, em pouco mais de 90 mil km até ser vendido, nunca deu problema. Equipavam também os Monza S/R.
Apesar de hoje meu carro e minha moto terem injeção eletrônica, ainda tenho vontade de pegar um quarteto de mikunis 42mm e usr em um carro leve e com motor girador. Fica ótimo e o consumo dá pra deixar bem razoável, já que estes são a última linhagem de carburadores.
ResponderExcluirTô me lixando se vai beber mais que a injeção, se vai dar trabalho pra equalizar os 4 pistonetes ou se algum mauricinho metido a besta vai me passar em seu super audi traveco (não sabe se é avant ou hatch). Quero mais é me divertir!
Outro dia dirigi o "novo" carro de casa que usa injeção(vide o primeiro da familia a ter algo eletrônico no motor), algo muito interessante para uma pessoa que só usou carros a "bura". É bom em todas as rotações, não deixa a falta, e blah blah.
ResponderExcluirMas ao dirigir o meu velho voyage 1.8 ap é diferente tem o cabo do acelerador, não é nem dificil nem muito mole o acelerador é de um modo exato a pisada nele.
E quando pego o Opala 4.100 aquilo é mágico o pedal que quando você pisa, realmente sente que estã acelerando um motor.(Sou fãn do GM 4.100).
Carburados são para pessoas que não ligam de perder uma hora da vida limpando,desmontando, regulando,e fazendo uma segunda regulagem até achar o ponto certo, isso é uma terapia.
Para mim mexer em carburador é terapia. E abrir o reparo novinho para instalar no carburador limpinho?
ExcluirMeu pai teve uma C20 com o 4.1 carburado (1992)...quando se arrancava com vontade parecia que ia fazer um buraco no asfalto...que motor.
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirO texto da DFV me arrepiou!
Ainda sou um jovem facilmente impressionável, e me rendo facilmente a carburadores multiplos!
Que Deus os abençoe! eheheh
GiovanniF
MAO ,
ResponderExcluirOtimo post ! Achava que era o unico louco que ainda gostava dos carburadores !
Tenho a felicidade de ter uma Alfa Romeo sport com dois pares de Delloroto 40mm. O barulho do carro de discreto se transforma num esportivo de corrida qdo se retira o filtro de ar , deixando os carburadores livres para respirar a vontade...
Apesar de produzido ha 40 anos e um carro emocionande de se guiar!
Recomendo aos mais jovens , que experimentem dirigir , pelo menos uma vez, um carro carburado ou melhor "bem carburado"!
Quarteto de Mikunis me lembram da VMax... mas, nela, eram 2 pra cada lado, afinal era um V4 infernal... :D
ResponderExcluirFalando da V-MAX , tenho uma ano 94e ela usa 2 pares de MIKUNI de
ResponderExcluir35MM!!
Com o sistema V-boost que entra em funcionamento ( eletronico) a partir de 5500RPM cada cilindro recebe a mistura de dois carburadors pois uma borboleta dentro do coletor abre a passagem entre as duas bancadas de cilindros.Coisa que até hoje ninguém fez...
Não sei por que falam tão mal do DFV 446, Quando comprei meu diplomata 1988 com motor 250S, inventei de desmotnar a famigerada DFV 446, ja tinha baixado um manual de revisão deste carburador (feito pela DFV), desmontei, lavei todas peças com gasolina,comprei um kit de reparo original, conferi a numeração dos gicles, canetas, respiros e demais peças, montei seguindo passo a passo desde manual, montei no diplomata, acertei a quantidade de mistura a rotação de marcha lenta e nunca mais tive problemas, isso faz dois anos, o diplomata fica parado a semana toda, aos sabados ele sai da garagem, é só dar partida e pronto, marcha lenta estável rotação sempre em 700 giros, consumo dentro do aceitável para um carro com 4.1 litros, mesmo com gasolina comum. Mas confesso os eguinte, é raro achar uma DFV acertada e meu sonho vai para as famosas Weber 40, ou um pouco mais adiante nas injeções eletrônicas.
ResponderExcluirInicialmente, meus parabéns pelo post. Maravilhoso.
ResponderExcluirDestes todos, minha intimidade é com as Weber. Dirijo uma Alfa GTV, quase que no dia a dia, com duas 40 DCOE ("deitadas"). Quando bem reguladas, são realmente um arraso.
Não peguei muito essa época dos carros carburados... Mas já que este tópico fala no começo sobre carburadores serem problemáticos, fico pensando: será que a culpa era mesmo dos carburadores, ou era da nossa sempre terrível gasolina?
ResponderExcluirMesmo nos injetados, até o momento só tive carros em que o corpo de borboleta ainda é controlado diretamente pelo cabo. Naquelas injeções mais modernas, em que não há mais essa conexão mecânica, perde-se muito a sensação de controle direto do motor?
Alexandre, você tem toda razão de desconfiar da qualidade da nossa gasolina. A pior do mundo, com certeza. Tenho sérios problemas com os carburadores do meu puma 77, por causa dessa porcaria que chamamos de gasolina; até o cheiro é esquisito. Um horror...
ExcluirSegundo um manual do próprio fabricante, o DFV 446 é uma cópia licenciada do Stromberg WW. Este carburador deve ser fácil de achar nos EUA, já que lá a moda é substituir tudo por Holley quadrijet. Segue link do manual:
ResponderExcluirhttp://www.desenvolvedores.com/roger/manual_dfv446/Weber446-1.pdf
http://www.desenvolvedores.com/roger/manual_dfv446/Weber446-2.pdf
Francisco.
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ResponderExcluirAgora babaquisse tem eco?
ResponderExcluirDiferentes formas de escrever babaquice:
Excluirbabakiçe, babakisse ou babaquisse.
Eu adoro carburadores, meu tesão é levar horas afinando-os e escutando se a aceleração está em ordem, sem buracos, faltas ou excessos.
ResponderExcluirAtualmente tenho um Santana com o terrível 3ECE, chato pra cacete, e um par de Solex 32 na minha Gaiola 1.600 boxer a alcool.
Mas a minha maior vontade é uma Weber 40 no Santana e a famigerada parelha de Solex 40 do Opala na gaiola.
Alexandre
ResponderExcluirNão é só o fato do corpo de borboletas ser controlado eletronicamente que se perde a sensação do controle do motor. A propria injeção eletronica, por mais moderna que seja (e com cabos), tem menas sencibilidade que um solex 30 num fusca.
Sabe por que? O simples fato de carburadores terem bomba de aceleração. E o melhor, com sensibilidade customizavel.
É o luxo no lixo. hahahaha.
Porque os TLDZ são chamados de miniprogressivo?
ResponderExcluirTLDZ não é o miniprogressivo. Esse nome, não oficial, foi dado ao carburador 450 que equipava a linha VW com motor MD-270 e AP 1600. Acho que foi uma forma de diferenciá-lo do modelo 460 e tudo isso antes de inventarem o TLDZ, que passou a equipar a linha VW de 89 em diante.
ResponderExcluirEu gosto mais do meu Audi Sportback de injeção direta. Tô cagando, andando e ultrapassando até os injetados, que dirá os carburados...
ResponderExcluirimagina se arrombar a bomba injetora deste sportback então, a maravilha que nao fica...
ResponderExcluirEU NÃO CONSIGO PARAR DE RIR COM A BRINCADEIRA DOS "PORTÕES DO INFERNO"!!! ÓTIMA MATÉRIA!!!
ResponderExcluirA primeira vez em muito tempo que leio algo sobre coisas de carros, em português, com excelente forma e conteúdo.
ResponderExcluirAh, eu acrescentaria o legendário Carter AFB e o Rochester Quadrajet, que até os alemães copiaram para usar em Mercedes Benz.
ResponderExcluirleni disse,boa noite,voces que gostam de carro como eu devem primeiramente prestar atencao,porque a nossa vida tao boa quanto estes belissimos comentarios, se nao fosse estes belissimo relato eu nao estaria passando o meu tempo aprendendo coisa que nunca imaginei,parabens continui sempre assim .
ResponderExcluirEu ainda gosto de carburadores por não demandarem tantos recursos hi-tech como uma injeção eletrônica e em algumas situações problemáticas não depender de um guincho quando se pode fazer algum reparo emergencial provisório na beira da estrada (ou no meio do mato, se for usado num veículo off-road). A propósito: chega a ser contraditório alguns sujeitos que se dizem "mecânicos" hoje olharem de canto para os carburadores, é como trocar o futebol no campinho de várzea por uma partida de Winning Eleven no Playstation...
ResponderExcluirEste post foi uma retorno a um passado não muito distante, os carburadores deixarão muita saudade naqueles, que como eu, conviveu, adaptou e afinou diversos. Atualmente me "divirto" muito com os infinitos recursos da injeção eletrônica e as vezes me pergunto, como os humanos amantes de motores conseguiram conviver tanto tempo com carburadores e platinados, simples, so se tinha isso a disposição por força de uma ditadura "verde" que nos atrasou uns 50 anos em relação ao resto do mundo.
ResponderExcluirNergi:
ResponderExcluirMaravilha! Como é legal aprender se divertindo tanto. Carburoterapia é, sem dúvida, eficaz no combate à "deprê" Adorei o texto.
PARABÉNS
ResponderExcluirMUITO LEGAL E INFORMATIVA A SUA POSTAGEM. E AOS QUE FALAM MAL DOS CARBURADORES, AO CONTRARIO DO QUE SE PENSA, SÃO SIMPLES DE SE TRABALHAR E DE REGULAR, BASTA ENTENDER DO ASSUNTO E DO SEU PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO, QUE É DOSAR COMBUSTÍVEL NO AR ADMITIDO PELO MOTOR. EU MESMO JA ADAPTEI UM 446 EM UM 4CIL E CHEGOU FAZER 9KM/L NO ALCOOL, NA ESTRADA É CLARO. MAS MUITOS VÃO PENSAR, MAIS ECONOMICO DOQUE UM 40DEIS QUE É SIMPLES, VOLTANDO AO PRINCIPIO DO FUNCIONAMENTO, QUANTO MAIS AR E COMBUSTIVEL, DOSADOS NA MEDIDA CORRETA, O MOTOR TIVER DISPONÍVEL, MAIOR SERÁ SEU APROVEITAMENTO TANTO EM POTÊNCIA E QUANTO EM AUTONOMIA, OU SEJA, UM MOTOR COM MAIS FÔLEGO QUE TRABALHA LIVRE E NÃO "AMARRADO" POR UM CARBURADORZINHO SIMPLES.
NOVAMENTE PARABÉNS AO MAO PELA POSTAGEM.
Muito interessante. Não tenho muita saudade dos carburadores para usar no dia-a-dia, mas em um "brinquedo" de fim de semana eles são altamente desejáveis.
ResponderExcluirSó por curiosidade; a dfv ainda existe, embora seja bem menor do que antigamente. Obviamente carburadores não fazem mais parte da linha, mas ela continua produzindo equipamentos óticos (microscópios e acessórios - os primeiros produtos da dfv na década de 40 eram óticos). Creio que o nome "dfv" veio das iniciais do fundador, Decio Fernandes de Vasconcelos. A empresa fica atualmente em Valença, RJ.
Não estou a fim de conectar um laptop pra descobrir o que está errado com a alimentação de combustível. Sou um dinossauro. Gosto de carburadores. Outro dia, com ajuda de um vacuômetro, regulei um Edelbrock Performer, que é um Carter AFB melhorado. O Chevrolet V8 283 ficou uma seda, lisinho e pegando de primeira.
ResponderExcluirque materia ridicula, so porque um idiota qualquer nao sabe regular um carburador e trabalha vendedo peças sai xingando carburador...pra um burro desse tem q ser injeçao mesmo. fica fazendo propaganda pra todo otario comprar injeçao... injeçao é carro moderno e nao tem nada a ver com carros carburados. esse cara pra mim é um palhaço incompetente
ResponderExcluirCarburador nao é pra qualquer um mesmo nao, quem nao gosta nao pode dizer nem que curte mecanica.. Carburador meu filho, é voce sob controle do carro e nao um robô, voce dosa a potencia que voce quer colocar no carro, porisso carros de competição + injeção eletroncia e duias coisas que nao combinam..
ResponderExcluirEu faço a manutenção dos meus carros. Para mim abrir um reparo novinho de Holley ou Edelbrock Performer e desmontar o carburador, qualquer um deles, limpar, montar e colocar no topo de um Chevrolet V8 small block é um prazer quase sexual. Vem a parte da regulagem, ajustar a mistura com ajuda de um vacuômetro, acertar a marcha lenta. Isso é pra quem mete a mão na massa e gosta.
ResponderExcluirAgora, essas coisas eletrônicas exigem laptops para analisar. É um cipoal de cabos, fios, switches e por aí vai. Até acho que um módulo de transporte com eese tipo de alimentação de combustível, tudo bem. Leva no revendedor para regular, acertar, trocar o chip, o troço eletrônico que pifou, etc. Carro para curtir com romance e emoção tem que ter coisas que atendem por nomes como Weber, Solex, Holley, Rochester, SU, Carter, Edelbrock, Stromberg, DFV, etc.
Tenho um Jaguar 50 com dupla carburação SU. Mandei para a SU na Inglaterra para restaurá-los. O funcionamento é genial mas eles são geniosos para regular. Tem que estudar, são quase peças de relojoeiros, não aceitam enjambrações ou especificações de "entendidos". Tem que seguir à risca o manual. Depois de regulados nunca mais, não perdem regulagem, não dão manutenção, só andar.
ResponderExcluirOs SU pertecem à Liga dos Carburadores Legendários (LCL). O Brasinca 4200 GT, raro carro esporte brasileiro com menos de 80 exemplares produzidos, tinha um motor Chevrolet seis cilindros de 4.200 cc (caminhão e Veraneio) com três SU.
ExcluirMao, Parabéns pelo post, saudades...
ResponderExcluirA DFVasconcellos, cuja foto me traz recordações... foi o meu primeiro emprego, a foto, quase certeza... pois faz 34 anos é na matriz em São Paulo, na av. Indianópolis...era a divisão de optica, a divisão de carburadores era na Av. Interlagos, em frente ao extinto Café Solúvel Dominium...lá trabalhei por 7 anos...tive a oportunidade de ver a linha de montagem dos carburadores 190-ICEV Fiat; 222- VW; 228- Jeep, Opala, Veraneio, Chevette, Corcel, Maverick; 444 - Galaxie, F-100; 446- Dodge, Opala; 450-Mini Progressivo p/ Chevette, Dodge Polara, Chevette, Corcel II, Passat TS e alguns "testes"...fiz alguns cursos de carburação com o mestre "Fernando do Carmo Moreira", esse era o Cara!! Ví o dinamômetro funcionar a todo vapor, em testes madrugada à fora...
os "pilotos de teste" descerem a serra para "testar" novos modelos... bons tempos !!!!! Abraço
Parabéns pelo post e a todos os amigos, fiquei surpreso pelo "amor" ao "senhor" carburador de todos ! Sou Italiano, trabalho aqui no Brasil já faz tempo.....Mesmo assim, contando... o meu primeiro emprego na Itália no período da faculdade foi justamente uma oficina de carros especializada somente em carburadores ! Não sei se é possível dizer com palavras a emoção que me dava aquele trabalho...boas lembranças. A tecnologia automotiva hoje é realmente muito desenvolvida (trabalho com isso), consumo, poluição, funcionamento, segurança. Só que o carburador tem o seu charme, ainda hoje, e algo mais do que isso...Altos regimes de rotação; o carburador ganha contra a injeção, ainda hoje, em certos motores....
ResponderExcluirAlô Giancarlo,
ResponderExcluirCarburadores são romance e Weber é o supra sumo. É o sorriso da Mona Lisa e a Torre de Pisa (de uma letra de Cole Porter - You are the Top).
Ola, me chamo Geovana. Meu pai é torneiro e tem uma lancha, ele usa motor volvo penta, ele esta precisando do manual do carburador rochester, tu saberia me dizer onde eu poderia conseguir na internet?
ResponderExcluirmuito obrigada
Geovana, você sabe qual é o modelo do Rochester da lancha do seu pai?
ExcluirSão básicamente três tipos: simples (um venturi apenas) duplo (dois venturis) e quádruplo (quatro venturis). Esses carburadores pertencem a duas famílias distintas. Por exemplo, os quádruplos são Rochester 4GC (mais antigo) e Rochester Quadrajet (de 1965 a 1981).
CACETADA!!! Não entendo P*** nenhuma de mecânica em geral, mas sou entusiasta de carros. Esse post foi o melhor de todos os tempos!!! Muito bom quando aprendemos sobre aquilo que gostamos. Parabéns!!!
ResponderExcluirAOS QUE IDOLATRAM A INJEÇÃO ELETRÔNICA...
ResponderExcluirINJEÇÃO ELETRÔNICA É ÓTIMA ATÉ DAR UM PROBLEMA. E QUANDO DÁ, A ÚNICA SOLUÇÃO É A FAMOSA PLATAFORMA, O GUINCHO. AGORA IMAGINE-SE RODANDO NUMA "BR" DA VIDA E POR ALGUMA CIRCUNSTÂNCIA SUA INJEÇÃO RESOLVE ENGUIÇAR. IMAGINE AINDA QUE É NOITE. SABE O QUE VOCÊ TEM QUE FAZER? FECHAR O CARRO E PEDIR CARONA. NO DIA SEGUINTE PEÇA PARA UM GUINCHO IR RECOLHER SEU CARRO. DEPENDENDO DO LUGAR, VOCÊ TERÁ QUE ENVIAR SEU VEICULO A CENTENAS E CENTENAS DE QUILÔMETROS, POIS ONDE É QUE VAI ACHAR UMA OFICINA DOTADA DE SCANNER NO FIM DO MUNDO?. AI VOCÊ VAI PENSAR: POXA SE FOSSE O VELHO E MARRENTO CARBURADOR, EU IRIA AOS TRANCOS E BARRANCOS, QUALQUER MECÂNICO MEIA BOCA PELO MENOS IA ASSOPRAR O GIGLEUR, DAR UM TAPA NA BÓIA E LA IRIA EU ATÉ MEU DESTINO. ISTO NÃO É UM CONTO, É EXPERIÊNCIA DE VIDA. FIQUEI COM UMA HILUX COM PANE NO MODULO VENDO OS JACARÉS À BEIRA DA ESTRADA NO PANTANAL. TUDO RESOLVIDO À QUASE 430 QUILOMETROS DALI, EM CAMPO GRANDE.
Olá Marco Antônio, Muito boa a sua matéria!
ResponderExcluirO que seria dos motores sem os carburadores este mecanismo compléxo que nos seduz mesmo antiquado nos dias de hoje. Assim como os platinados cairam de moda, a tecnologia "galopa" na velocidade da luz. Chegara um dia que outras gerações olharão com espanto um auto ou uma moto cheio de fios. A éra da fibra ótica já existe e o que vira depois dela? Para mecânicos ajustar carburadores de motores desgastados pelo uso sempre foi e será um trabalho digno de arte, pois as vezes temos que imaginar estar em cena junto com os seus componentes para entender como eles funcionam!!!
Belo post ! Como sempre ! Quando importei o motor Lotus para instalar no Chevette, pedi carburadores Weber 40 DCOE, mas como não tinham em estoque, mandaram o motor com Dell'Ortos 40 horizontais. Carburadores complicados de regular e ainda bem que havia o Angelo Gonçalves (Envemo) que era representante da Dell'Orto e tinha todos os gicleurs, venturis etc e conseguimos acertar. Mas o que mais gostava dos carbs era o desenho, a fundição do corpo em zamak, a peça mais bonita do motor.
ResponderExcluirAbraço, Luiz Dranger
Putz! Um Chevette Lotus! Muito legal.
ExcluirBela matéria, tb a mencionar que tive um Opala 4c 73 com um motor mexido usando o 446 a álcool,até vender se comportou muito bem,a Caravam 6c 250S que tive tb usava um bicho desse,sem problemas tb,muito importante é o ajuste de pressão da linha, muitas vezes passava de 0,5 bar e não tem estilete que segure isso,eu ajustava afastando a bomba do bloco usando junta mais grossa...um carburador que vi funcionar recentemente numa 147 preparada pelo Casado é o Weber 40DCNVH,era o carburador das Lancias década de 70,muito fácil de fuçar e na Argentina é chamado de Dino Caresa, já pedi um bicho desse para o meu projetinho da 147 de rua,hehehe.....
ResponderExcluirTambém sou um dinossauro que gosta de carburadores...
ResponderExcluirNa minha humilde opinião, a maior fonte de problemas não é o carburador, mas sim a gasolina que usamos. Especialmente em nossos "brinquedos de fim de semana" a mistura de gasolina e álcool parada na cuba do carburador forma uma geleia que entope tudo. Apanhei muito até descobrir a gasolina pódium, da petrobrás, que pelo jeito não forma esta borra. Desde que passei a usá-la em meus brinquedos, nunca mais tive problemas, é bater na partida e o bicho pega. E olha que já cheguei a ficar ruim do joelho direito, de tanto tentar fazer pegar minha XLX 250....
Carlos
Concordo plenamente com o comentário acima. O maior problema com nossos brinquedos antigos é a qualidade da nossa gasolina, certamente a pior do mundo; e, pior que que esse combustível que nos vendem com o título de gasolina, é a omissão dos poderes públicos, em todos os níveis, que não fazem quase nada para coibir a prática da adulteração.
ExcluirJá sofri muito com este problema (e continuo sofrendo, pois sou fã incondicional de carros antigos carburados).
Gasolina podre, a razão dos nossos problemas. A prática criminosa da adulteração, tolerada pelos poderes públicos, é a origem desse drama de falhas em carburadores (e até nas injeções).
ExcluirOs clubes de carros antigos deveriam se unir, e exigir uma qualidade melhor da gasolina, pois se esperarmos uma solução de governo, chegará o dia que em vão adulterar até a energia dos carros elétricos.
Nao ganho nada da Petrobras para escrever isto, mas se você tem algum veículo que roda pouco e fica muito parado, use a gasolina PODIUM da petrobras. É mais barato do que pagar para limpar o carburador.
ExcluirCarlos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTenho um Opala 4400 com 3 x 446 álcool. (Está na revista SuperSpeed 82), Foi acertado como é costume no exagero, queria obter a receita próxima para iniciar o ajuste para uso na rua. O acerto que tá faz 900 m por litro de álcool. Foi medido no dina é tem 337 hp. Na época tive vários 250s com 446 e consegui melhor resultado que com weber 40, tanto no consumo como no rendimento. Não estou conseguindo manual do 446 com detalhes de todos os componentes originais para ter como referência.
ResponderExcluirMiguel e-mail bianchi.miguel@gmail.com
Bacana a matéria. Os carburadores fazem parte da história dos grandes motores de competição, a magia que se perdeu com o tempo. Me lembrou o V8 302 que meu pai fez para um Maverick, no início de 1981, usando 8 carburadores Weber 228. O ronco era inconfundível, um berro.
ResponderExcluirAbs
Sou fã de motores Renaults (Torque e economia) e falando de carburadores só me dei bem com os franceses Solex, nunca tive sorte com Weber... Otimo post, continue assim...
ResponderExcluirsou jeywell do renoceronte.blogspot.com
SENSACIONAL! EXCELENTE POST! EU AMO DFV 446, APESAR DE SER RUIM KKKKKKKKKK
ResponderExcluirTenho um Opalão "6-canecos" com um DFV 446 e o ronco do bicho é lisinho, porém ter que dar um traguinho toda semana, para fazer funcionar, mas o carburador é muito bom e pretendo colocar 3 DFV 446
ResponderExcluirpois tem uns AP turbo se achando e colocando no lado!!! Ah, o post foi sensacional.
Diogo
MAO, parabéns pelo post, quem sabe escrever faz até um carburador ficar lindo!
ResponderExcluirPois o meu 446 está guardado esperando o Opala 4cc sair da oficina de funilaria e ir para a de mecânica (se isso acontecer). Aí sim eu vou poder mostrar para o meu filho um carburador (E ele vai me perguntar onde fica o conector ODB-II).
Fantástica matéria, MAO!!! Tenho uma Caravam 6CC com um Weber 44 IDF, e eh coisa de loko... Gostaria de saber se vc tem informações sobre as canetas e a diferença entre elas (F1, F2, F4, etc) e como trabalhar uma caneta (usinando-a para diminuir diametro externo, etc).. Meu email é albasic@gmail.com,e qualquer ajuda é bem vinda. Obrigado e boa sorte!!!
ResponderExcluiramigo o opala e incrivel aceita tldz ,446,444do dodge ,450chevete,etc.coloca e ele aprova.so falta injecao .obs pra mecanico nao tem diferenca se existe reposicao de peca fica bom,facam cursos,pratiquen.depois de aprender queimen os manuais.
ResponderExcluirTenho para mim que qualquer coisa funciona razoavelmente bem se você colocar nele um Solex de Fusca... Uma coisa simples e genial.
ResponderExcluirpode não ser um exemplo de tecnologia mas dura 30 anos sem manutenção ,e quando dá custa o preço de um pneu de segunda linha
OK amigo gostei de tudo que você contou aqui ate a sua historia
ResponderExcluirtrabalho com isso ai que você tanto fala retificando-os carburadores de todos os modelos comecei por mim mesmo a retifica do famigerado kkkk 446 que desprezamos no trampo porque sei que tem apaixonados pelos seus opalas 250ss que procuram o dito cujo \\\\!!! tem retificas ; que não preparam a base so troca borboleta eu consegui fazer isso aumentado o diâmetro da borboleta pra 37,5 mm ficou ótimo era 35 mm e o dodge 446 v8 fora 2e 3e h34 cht e blfa !!! gostei muito do blog
Qualquer coisa funciona bem com um solex de fusca... eu que o diga! tive problemas com minha DFV 228, da minha Caravan, fiquei 3 dias debruçado no motor tentando fazer o motor permaneçer ligado, até meu cunhado me dar a idéia:´´ Vâmo colocar um solex de fusca! ´´ será que vai prestar? Estou rodando até hoje com o solex, adaptei, na hora que dei na partida já deu lenta, fiquei impressionado. Adoro Opalas, sou fã de buras, torço o nariz pra injeção, e assim que der colocarei de volta outra DFV 228, que é original da minha maquina. Ótimo post, principalmente a parte das DFV´s que são tão íntimos da gente.
ResponderExcluirBom dia amigo. Alguns amigos estão em dúvida com relação ao carburador solex 40 que vinha no Fiat Spazio. Ninguém sabe o que um niple que vem do lado do avanço. Você pode nos ajudar? Veja o post no facebook e nos ajude por favor https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202054362589631&set=o.339399319506429&type=1&theater¬if_t=photo_reply
ResponderExcluirobrigado
No meu chevette 1.4 o meu dfv 228 é só alegria ao pisar no pedal a maioria pensa que é um bura moderno e com motor 1.6
ResponderExcluirE POSSÍVEL V12 EM OPALA 78 4.1?
ResponderExcluirMateus
ResponderExcluirOnde cabe um 6, cabe um V-12, mas é preciso que o ângulo do "V" seja de 60°, por causa da largura do motor.
Querem umn carburador que dá economia?
ResponderExcluirWEBER 460 gasolina...
Querem um carburador que dá potência?
WEBER 42 álcool!
Preciso de ajuda com meu BIJET MOTORCRAFT do motor V8 302 do Maverick. As flautas ou tubos misturadores estão quebrados. Alguém sabe me dizer onde consigo essas flautas pra compra? ALEX.LG@BOL.COM.BR Agradeço muito qualquer ajuda! Alexandre
ResponderExcluiro remédio pra os carburador. e bota um kit gnv ai sim fica muito bom
ResponderExcluirOlá amigos..,queria que tirasse minha duvida, tenho um carburador Weber 450401 mini progressivo álcool está no motor AP 1.8...,gostaria de passar a gasolina, fica bom qual a ciclagem?..,apesar que esses carburador é para motor 1.6 pelo que pesquisei,é que pela tabela não tem 1,8 nesse modelo teria que adaptar..
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnao esiste carburador ruim.......... nao tem profisional que entenda
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