A propaganda, dizem, é a alma do negócio, e muito se comenta mundo afora sobre a excelência das autobahnen, as autoestradas alemãs, onde a velocidade é livre, o asfalto impecável, a assistência é imediata e tudo o mais.
Daí que naturalmente elas se tornaram o sonho dos autoentusiastas. Estradas onde se pode pegar um super-esportivo e meter a lenha até cansar. Muitos já foram pra Alemanha exclusivamente pra isso; o turismo dos arredores sendo puramente secundário. Vão, alugam um Porsche, ou Ferrari, ou Lamborghini etc, e saem despinguelando. Normal, uma viagem tipo Disneylândia pra autoentusiasta que pode.
Mas pra mim, não.
Pra começar, não gosto da sensação de ser vigiado, e nas autobahnen o que mais tem é câmera de olho em você. E não gosto de tráfego, por mais organizado que seja, e nas autobahnen tem, sim, tráfego – organizado, com pista da esquerda livre pra quem estiver em maior velocidade, mesmo assim tem um monte de gente dividindo o espaço com você.
O que gosto mesmo é de estrada deserta, e isso, meu amigo, os nossos vizinhos argentinos têm, e estradas boas, ótimas, impecáveis, com retas longas a perder de vista em meio aos desertos ou os verdes Pampas, a curvas de alta, mas alta mesmo, de se fazer entre última e penúltima marcha, nas cercanias dos Andes, sempre entre paisagens deslumbrantes e diferentes do que nós, brasileiros, estamos acostumados.
Em novembro de 2009 fui de Buenos Aires a Bariloche e voltei (1.600 km de um ponto ao outro), de carro, um Toyota Corolla, e não andei a menos de 150 km/h. A tocada média era 160 km/h.
Nota: motor 1,8-litro, câmbio manual, e até agora não entendo porque inventaram de produzi-lo também com o motor 2,0-litros, já que ao 1,8 o que não falta é motor, andava muito bem e gastava pouquíssimo, tipo 11 km/l nesse cacete sem folga.
Pista simples, pouquíssimo tráfego, e na maioria dos trechos tráfego algum. Era só diminuir para uns 60 km/h quando passávamos por um pueblo, reduzir para 3a marcha e acelerar voltando pro batidão de 160 ou 170. Normal, sem drama, sem aflições. Minha mulher, que definitivamente não é uma autoentusiasta, calminha. Ela mesma, quando guiava, ia a 140 ou pouco mais. Fizemos esses 1.600 km em duas pernadas, tanto na ida quanto na volta: uma pernada de 600 km e a outra de 1.000 km, com facilidade, sem cansaço, na boa.
O inevitável foi guiar e ficar imaginando qual seria o carro ideal para essa viagem. Um Ferrari 458? Um Porsche Carrera? Um Corvettão? Um Camaro? Um Challenger? Um Mercedes Asa de Gaivota novo? Um Lotus Exige? Um Jaguar E-type? A condição é que viajasse na boa a uns 200 km/h, acho que é a velocidade cruzeiro ideal para as condições de pista.
Ou uma moto? Uma Triumph Boneville? Uma Ducati Multistrada? Uma BMW das antigas?
Caramba! Até agora não sei a resposta, mas um dia ainda farei essa viagem num trem doido desses, e vou parar no meio do deserto e desligar a máquina e será um silêncio só na imensidão; um silêncio só, somente cortado pelo zumbido do vento nas ramagens secas e pelo clic clic que o motor quente faz ao ser desligado.
AK
Algumas filmagens:
http://www.youtube.com/watch?v=X9fuoPL0iOc
http://www.youtube.com/watch?v=ya1OWAoocNc
http://www.youtube.com/watch?v=Lyd6fKyagGw
AK, compartilho do mesmo gosto por estradas que vc. Outra coisa muito importante numa viagem de carro é que a estrada tem que ter visual. Parar e tirar fotos para mim tbm é essencial numa viagem dessas. Uma coisa que autobhan nenhuma vai proporcionar. Se for para sentar o pé e mais nada, é muito mais divertido ir a um autódromo. E mais barato tbm.
ResponderExcluirAK;
ResponderExcluirRealmente as estradas argentinas são excelentes. Muito bem sinalizadas, com asfalto de qualidade e muito (mais) seguras que as brasileiras. E a paisagem é única mesmo. O ruim é o amanhecer as 10h da manhã...
Agora a minha estradinha da felicidade é a GO-118 e TO-010, que liga Brasília a Palmas-TO. O trecho entre Alto Paraiso, na chapada dos veadeiros até Teresina de Goiás é cheio de curvas de alta, além de ter várias corregos e cachoeiras.
Entre a centenária Arraias (que tem um carnaval muito animado, com o entrudo, tradição centenária) e Natividade as longas retas imperam, onde é possível extrair todo o desempenho do motor com segurança, afinal, é uma estrada praticamente deserta.
Não se incomode com o sol forte e faça uma boa viagem!
Conheço a estrada, é um espetáculo. Outra, lá no sul, muito boa mas não o tempo todo, é a que sai de Rio Gallegos e vai subindo pra Buenos Aires, porém é mais movimentada.
ResponderExcluirAbs Fred.
Bela dica , AK . Tornou meu sonho mais palpável.
ResponderExcluirMaran
Concordo!
ResponderExcluirNão é a toa que gosto de fazer "bate e volta" no mesmo dia até Rivera (1200km), no Uruguai.
Mesmo não tendo a liberdade absoluta das estradas argentinas, singrar pelos pampas a médias de 140 ou 150 horários é quase que um meio de vida. Muito espaço, curvas de alta, movimento bastante reduzido. É lançar o carro e com comando mínimo, aproveitar cada centímetro das longas curvas de ampla visão livre a frente...entrando como se vem, apertando o carro no ápice, e saindo flertando com o limite do acostamento da pista contrária; economizando pneus, mantendo a velocidade e a tocada de veludo.
Esse tipo de condução, livre das amarras tiranas do trânsito, sendo limpa, segura e eficiente...é algo que todo entusiasta deveria experimentar seguidamente. É uma verdadeira comunhão com o carro, o motor que parece dormitar em velocidade, mas que acorda feliz em alguma redução mais quente de marcha, a suspensão cedendo ao comando da mão, como se fosse uma ligação quase orgânica.
É quase um barato a sensação que antecede uma trip dessas, a vontade de cavalgar livre, dizimando solitárias distâncias a velocidades que as tropilhas fantasmas que rondam os pampas, nunca poderiam conceber.
Essas estradas ainda existem, e não estão tão longe de nós...também quisera eu algo com muitos e verozes cilindros, um titã sobre rodas - para ao menos uma vez - percorrer essas estradas, enquanto as mesmas não cedam ao inevitável tsunami de carros das próximas décadas.
Mister Fórmula Finesse
Arnaldo,
ResponderExcluirPara andar com um carro flex (VW 1.6) na Argentina tem que usar que tipo de combustivel (mistura)?
Precisa de alguma documentação especial?
Só não pode esquecer de andar com o farol baixo ligado. Em outubro do ano passado estive na estrada que liga Buenos Aires a Villa Mercedes (quase 900km) de pura reta com um Jetta (o nosso Bora) alugado. Tudo ia bem até que fui parado por um policial que disse que estava trafegando sem o farol baixo aceso. Estava com a luzes de posição, mais não adiantou e fiquei alguns pesos mais pobre. O mais engraçado que junto comigo ele havia parado um falcon em estado lastimável (o tanque de combustível era um galão plástico acima do teto com uma mangueira que entrava dentro do capô) mais esse estava com o farol aceso e não foi multado. O melhor de tudo é que todo mundo anda em bom ritmo nessas estradas e não encontrei nenhuma "barreira móvel" (turma que anda a 60 Km/h numa estrada para andar mais) no caminho. Ótimo passeio.
ResponderExcluirEu quero ir para Ushuaia e depois voltar por Bariloche e San Martin de Los Andes. Não sei se vou ao Chile e retorno até Mendoza ou se vou pela Ruta 40 até Mendoza (sem entrar no Chile). Uma dúvida, da pra descer o cacete sem medo?? Existe algum tipo de fiscalização de velocidade?
ResponderExcluirAK
ResponderExcluirMe deixou com água na boca... se fosse de moto, certamente seria uma Triumph. A Rocket III, é claro.
Agora, vêm cá, pior que ser vigiado é ser vigiado e encabrestado. Me refiro a andar por essas nossas estradas aqui de SP, onde as mesmas permitem velocidades bem maiores que esses limites hipócritas, apenas para fazer rapinagem nos nossos bolsos.
Revoltante.
FVG
Com relação à estradas, também gosto de pouco tráfego, mas não faço questão de retas muito longas. Aprecio estradas serranas, onde temos que trabalhar bastante na caixa de câmbio para manter o carro em velocidade constante - não tão alta, mas constante.
ResponderExcluirPara mim,a melhor estrada é sempre aquela em que nunca andei antes. Meu problema é que aqui perto de casa não tenho mais para onde ir. Só se por o carro na terra, o que poderá ser o caso em breve.
Infelizmente não me sobra tempo para a outra alternativa, que é ir mais longe. Mas aí precisaria de um fim de semana com três dias - o que nos últimos dez anos praticamente não tive.
Lembro de uma vez que fui para o litoral norte de São Paulo. Saí da Dom Pedro para a Carvalho Pinto e resolvi de sopetão evitar a Tamoios. Entrei no acesso para Santa Branca e segui para Salezópolis. De lá caí em Paraibuna, já na boca da serra do mar, faltando uns 20 km para chegar em Caraguatatuba.
Pista deserta com curvas fechadas e copas de árvores fechando o teto sobre a capota arriada do meu Poizé Boxer. Só vi um caminhão e era da Coca-Cola. Enchi os pulmões com cheiro de mato misturado com um resquício de maresia, intercalado com a lenha de fogões caipiras autênticos. Nem parecia São Paulo no século XXI.
Que tesão e que saudade daquela viajem, sem sinal de celular, com a gasolina acabando em sem um posto redentor no acostamento. Mas deu tudo certo, tanto que nem me lembro se a praia estava boa, só queria saber de pegar um caminho diferente na volta.
Àqueles que pretendem viajar de carro pela Argentina, um humilde conselho: usem carros de placas argentinas, pois com placas do Brasil, em cada posto policial que passar será um achaque. Pelo menos nas rutas de Missiones é assim que funciona.
ResponderExcluireu com mais 4 amigos, fizemos uma volta de 8400km recentemente, pelo Uruguai, Argentina e Chile, até o Atacama, e retornando pelo norte da Argentina, sem passar pelo Paraguai.
ResponderExcluiro Brasil é nanico em relação às estradas que os vizinhos possuem. Na Argentina, ida passamos pela RN-7 (BsAs a Mendoza) e na volta, RN-16 pelo famoso Pampa Del Infierno. Só nesse trecho havia asfalto ruim, uns 150km. todo o resto da viagem, tirando a parte brasileira, foi em tapetes. Haja retas, eu como estava com uma "montaria" modesta em termos de velocidade final, fiquei com sono várias vezes. como desejei poder andar a 200 por hora, lá tem muito chão pra isso. Em toda a viagem só nos pararam 2 vezes, na Argentina, uma delas a Policia Caminera nos pediu uma "colaboração" e outra foi a Gendarmeria, muito cordial e correta. Documento imprescindível: Carta Verde.
gostaria de compartilhar um blog com alguns relatos e fotos da viagem:
www.noaltodaplataforma.blogspot.com
P.S. também gostaria de saber como fazer em relação ao combustível, se é que possível, para rodar com um VW EA-111 1.6 flex fora do Brasil.
AK, realmente vc é o Cara!!!
ResponderExcluirEu sempre fico babando lendo os seus textos...
Em duas ocasiões peguei essas estradas portenhas. A 1º com um Omega Diamond 6 cilindros do meu tio e a outra com o meu proprio Mille Flex. O Omega com 4 pessoas e o Mille com 2.
Lógico que no Omegão era bem mais confortável, mas vou dizer uma coisa, me diverti a beça nas duas vezes.
Abs,
Roberto.
Ak, sou um dos seus! Isso tem cheiro, gosto e forma de liberdade!
ResponderExcluirGrande abraço!
Mas se correr muito não chega rápido demais?
ResponderExcluirPode isso Arnaldo?(rsrs)
Acho que faria essa viagem de Fusca com os vidros abertos e Genesis ou Pink Floyd de fundo musical, com uma Kawazaki W800 ou com uma Triumph Bonneville mesmo.
Gosto muito das estradas argentinas, mas ainda prefiro as uruguayas, especialmente a Ruta 9 entre Chuy e Montevideo.
ResponderExcluirMuito bacana, um dia ainda me animo a levar a patroa numa viagem dessas!
ResponderExcluirParabéns!
Marcus e Polara,
ResponderExcluirRealmente não sei se esse VW 1.6 flex aceita a gasolina pura de lá. Sei que os da Renault aceitam na boa. E tem uma dica que é colocar gasolina sem chumbo (plumo), e nem sei porque.
Vou perguntar a quem sabe e em breve respondo. Dêem um tempo, por favor.
Rafael,
Que Afrânio é esse? "Nasceu" quando e que carro é.
Marcus e Polara,
ResponderExcluirRealmente não sei se esse VW 1.6 flex aceita a gasolina pura de lá. Sei que os da Renault aceitam na boa. E tem uma dica que é colocar gasolina sem chumbo (plumo), e nem sei porque.
Vou perguntar a quem sabe e em breve respondo. Dêem um tempo, por favor.
Rafael,
Que Afrânio é esse? "Nasceu" quando e que carro é.
Aun
ResponderExcluirTambém quero saber quem é esse Afrânio.
Não é preciso ir tão longe. Estradas do interior de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Interior da Bahia apresentam as mesmas retas infindáveis, onde já andei muito nos 160/190, com um Escort GL 1.8 álcool, carburador Brosol duplo.
ResponderExcluirCruzava-se por um carro a cada hora, hora e meia. Mas isso foi há muito, muito tempo. Não posso dizer se esse meu comentário ainda é válido para a época atual.
ResponderExcluirHei Aun, tá doidão hein meu filho!!!
ResponderExcluirSobre gasolina, tirando os Renault e o Siena Tetrafuel, os flex brasileiros irão sofrer mesmo que você ponha a melhor gasolina sem chumbo que houver lá fora.
ResponderExcluirNesse ponto, vantagem para os monocombustíveis nacionais. Pelo que já ouvi do pessoal falar, ponha-se gasolina argentina sem chumbo que eles inclusive passam a beber menos do que com a gasolina alcoolizada nacional. E como o peso argentino está barato, dá para completar o tanque com Premium ou mesmo a Podium de exportação.
AK
ResponderExcluirVou te mandar p/ e-mail o paraíso de todo alucinado p/ carros.
Não...não fica em outro país.
Não...não tem radar.
Não...não tem polícia.
Não...não tem buraco.
Foi nessa maravilha q cheguei a 293 Km/h num opala, medidos no GPS.
Uma dica....são básicos DUZENTOS E QUINZE QUILÔMETROS DE RETA SEM FIM!!!
Te passo as coordenadas depois...sai mto + barato doq ir p/ Argentina e é mto + perto doq vc imagina.
Agora 2 dicas p/ amigos q kiserem voar em retas de no mínimo 600 Km na Argentina:
ResponderExcluirRuta Nacional 16 - Corrientes até Taco Pozo
http://es.wikipedia.org/wiki/Ruta_Nacional_16_(Argentina)
Ruta Nacional 81 - Formosa até Coronel Solá
http://es.wikipedia.org/wiki/Ruta_Nacional_81_(Argentina)
Todas no norte da Argentina e pertinho do Brasil.
Kerem saber oq são retas de centenas de KM?
Babem na foto:
http://www.jalopnik.com.br/wp-content/uploads/2011/01/2011-01-06_argentina_00.jpg
Tem essa aki no Paraguai q é legal tbm:
ResponderExcluirhttp://cache.gawker.com/assets/images/comment/12/2011/01/d42712d2b5df119ce56f902c46a48727/original.jpg
554 Km e 4 curvas....rss.
Dicas sobre as Rutas q falei acima:
ResponderExcluirHighway 16 in Argentina is nearly 274 miles of complete straight with almost no bends.
Highway 81 gets over the 300 miles of complete straight mark with less than a dozen bends. Although it has a few intersections.
Agora p/ kem grana sobrando, vá p/ Austrália:
ResponderExcluirEyre Highway is 1041miles (1675km) running east-west with very very little deviation.
Existe uma reta fenomenal entre Istambul e Ankara na Turquia, além disso tbm existem trechos fabulosos na Espanha e no Oriente Médio, mas não me recordo agora de cabeça o país.
ResponderExcluirVou ver aki nas minhas anotações e lhes informo.
Um dos meus Hobbies é catalogar e se possível ir nas maiores retas do mundo....heheheh.
Video da Ruta 16:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=CBaWJQMDPm8
Tá chegando essa época de férias, fico lembrando das boas viagens que fiz pra visitar a cidade dos meus pais, 1400 km, faço em 17 horas, afinal tem familia junto, cornetando qdo vc quer abusar um pouco mais, ando numa media de 130, 140 km/h, gosto principalmente do trecho que tem entre Belo Horizonte e Montes Claros, sertão brabo, mas nesses ultimos anos melhorou muito a qualidade do asfalto graças as obras do PAC, tem uns bons retões, mas é bom mesmo viajar no domingo pq o transito de caminhões e latas velhas do pessoal das fazendas é bem menor.
ResponderExcluirAK, gasolina sem chumbo pois o chumbo destroi o catalizador.
ResponderExcluirEstrada muito reta, dá sono.
Pisca
ResponderExcluirAssim não vale, não. Também quero saber dessa reta dos 293 km/h. E manda a ficha desse Opalão aí.
Pisca,
ResponderExcluirPor acaso essa reta é aquela de Correntina? Onde só tem um posto de combustivel bem no meio?
Pisca,
ResponderExcluirO máximo que consegui medir no meu garmin foi 283 km/h, durante decolagem de um A310. Foi tão rápido, que ele perdeu o sinal...
Em vias terrestres, foi 172, no meu pequeno sedan romeno...
AK
ResponderExcluirÉ de se imaginar rasgando essas estradas a bordo de um Aston Martin DB9, um GT por excelência ou até o Ferrari FF.
Pisca
Deve ser animal cruzar a Austrália num Holden V8... e ouvindo Midnight Oil.
Essas longas retas, que realmente para muitos dá sono mesmo, podem ser monótonas, tudo bem, mas têm que ser pegas ao menos uma vez na vida, pela experiência, pela sensação.
ResponderExcluirSobre a gasolina, já foi bem respondido acima pelo anônimo.
Obrigado. É isso mesmo. Confirmei com outro que sabe.
FVG
ResponderExcluirMe passa seu e-mail q te mando dados da reta. Não vou expor essa maravilha ao público...
Vai q tem polícia ou alguém do Dnit q entre aki no AE...hehehe.
Não vou entregar de mão beijada o último trecho sagrado de reta aki no Brasil p/ esses putos encherem de radares e lombadas!
Qnt ao Opala, segue a ficha não completa:
Motor 292, comando roller, tripla ITB 45mm, câmbio 5 marchas de ômega, porém c/ engrenagens e escalonamento de Stock Car.
Deu 320 WHP + 150 HP de Nitro.
Acho q uns 500 CV no motor...usando etanol de posto!
Aléssio Marinho
ResponderExcluirNão....é outra.
Bem maior e + vazia q a de Correntina.
E o asfalto tbm é mto melhor.
Te mando p/ e-mail os dados.
Joel Gayeski
ResponderExcluirVc sabia q nessas retas australianas os Road Trains andam em média a 130Km/h?
Puxando umas 3 carretas e umas 80 Ton no mínimo...rss.
AK
ResponderExcluirReta longa só dá sono se vc viaja entre 100 e 120 nelas.
Va numa média de 200-220 p/ vc ver se dá sono...rss.
mercury.51@hotmail.com
ResponderExcluirAcompanhei as 1.000 milhas historica (OGGI #58)e no seu trajeto teve longos trechos com retas,serras com uma bela visão da natureza,o asfalto muito bom e tivemos uma média alta eu a 140km/h outros a 200km/h ,gostei tanto que estarei em 2012,fico no aguardo de outros aventureiros .
Uma precaução pra quem quer viajar pela Argentina é andar SEMPRE com os faróis ligados. E levar um bom óculos ray-ban.
ResponderExcluirNos retões em topografia plana (que é o que mais tem por lá), é mais difícil enxergar os veículos que trafegam em sentido contrário do que em estradas como as que estamos acostumados, com aclives e declives. Ou seja: nas ultrapassagens, o tempo de reação é menor. E quando se dirige de frente para o sol a situação piora, já que a superfície reflete a luz como se fosse um espelho.
Me lembro de viagens que fazia para o Mato Grosso, nos anos 80, e de Itumbiara até Rio Verde e Jataí, putz! Andava 15,20 quilômetros e fazia uma curvinha, mais 20, 25 outra curvinha.
ResponderExcluirNa época era bem tranquilo o movimento e com bom asfalto. Já faz vinte anos que não passo por ali, não sei como esta agora.
Pisca
ResponderExcluirEntão anota aí: eng_fvgonzalez@yahoo.com.br
buenas noches.
Mês passado fui de Puerto Iguazu a Alba Posse, num corolla monofuel. Não tive problemas com o combustivel, funcionou bem com a premium (pódium), a 4 pesos o litro. O que bichou foi o "pedágio" que tive que pagar pra policia por estar com faróis apagados (era meio dia com um sol de rachar..., esqueci dos faróis). Por falar em pedágio, paguei um de 1,70 pesos, menos de R$1, enquanto no brasil tem pedagios que beiram os R$ 10 por estradas que nem chegam perto.
ResponderExcluirJesiel
ResponderExcluirEskece as estradas daki...
Anos e anos de governos tucanos acabaram c/ elas.
Só as BRs q cortam o Estado q tem asfalto perfeito.
A. Vieira,
ResponderExcluirvocê por acaso é do Sul e é o dono daquele Mercury que participou e ganhou o rali de Teresópolis há uns 2 anos?
Pois num dia eu estava num BMW e no outro estava num Duetto. Tá lembrado? Tá lembrado da coça que te dei com o Duetto?
Interessante.
ResponderExcluirAcho quequalquer carro que lhe transita bem estar serve :D
Abs
Kiko Molinari
Aun
ResponderExcluirEsse Afrânio é "o cara"! Eita carrão esse Vectra A. Ai, cada vêz que me lembro daquele GSi...
Com todo respeito, mas o seu comentário é de uma impropriedade abissal.
ResponderExcluirPrimeiro que uma autobahn não se compara com nenhuma estradica do mundo.
Não são apenas retas. Vai muito além. Da qualidade do asfalto à preparação da pista que não tem árvores, postes e etc que podem te arriscar se vc sair da estrada.
Além disso, por mais que exista pouca ou nenhuma (?!) fiscalização, toda estrada tem limite de velocidade. A Autobahn não.
Depois que não dá pra comparar os carros a que temos acesso aqui com os veículos disponíveis pra aluguel na Autobahn.
Argentina e Uruguai são lugares divertiddos para dirigir sim. Já coloquei 230 com um Astra 2.0 na estrada de Montevideo para Buenos Aires, mas nada se compara a Autobahn.
Saudações.
fica a dica para usar com policiais argentinos: http://revistanaipe.com/blogs/on-the-road/10-la-policia-boluda
ResponderExcluirA malha rodoviária (e todo o sistema de transportes em geral) da Argentina está pelo menos 50 anos à frente da do Brasil. Aqui, rodovias asfaltadas são privilégio de regiões densamente povoadas, duplicadas então, são raríssimas, quase todas ligando à cidade de São Paulo. Por isso esse monte de acidentes e a lentidão no trânsito, é muito carro para pouca estrada.
ResponderExcluirViu, esse é o pais que todos dizem que brasileiros odeiam. Na verdade é inveja se criticar um lugar desses!
ResponderExcluir