Os quadranes do seletor de marchas, Dualogic (esquerda) e Easytronic (direita) |
A tecnologia dos câmbios com trocas de marcha automatizadas está se expandindo para o mercado dos carros de grande produção, já com volumes de vendas representativos. A vantagem do sistema ser cerca de 40 por cento mais barato que uma caixa automática favorece bem a imagem do sistema.
O sistema é simples em teoria. No lugar da alavanca de trocas de marcha e dos cabos de acionamento, há um sistema controlado por computador que aciona as hastes de engate e seleção das marchas. no interior do câmbio. A caixa é a mesma de um sistema manual convencional, com o mesmo tipo de engrenagens, garfos, seus eixos e sincronizadores. A embreagem existe, e no lugar do pedal acionar mecânica ou hidraulicamente o atuador, outro sistema computadorizado faz este papel.
Os computadores monitoram as condições de funcionamento do motor, velocidade do veículo, posição do acelerador e os confrontam com equações matemáticas e mapas da memória do sistema, para assim "saber" qual é a melhor marcha, a melhor forma e tempo de troca, e a melhor condição de controle da embreagem.
Como o comportamento do sistema é totalmente controlado pela programação eletrônica, é possível criar a interface e as reações que se desejar pelo fabricante, alterando entre dois mundos a sensação de se dirigir. Como exemplo, o Fiat Idea e o Chevrolet Meriva, dois veículos do mesmo segmento, com o mesmo público alvo e o mesmo motor 1.8-litro GM de família 1 (em julho de 2010 o motor do Idea passou a ser o E.totQ 1,8).
Começando pelo Idea e o sistema Dualogic, fornecido pela Magneti Marelli e de atuação eletrohidráulica, deixa o motorista a vontade com os comandos simples. A alavanca de seleção tem as opções Neutro, Ré e Drive, com as opções do modo automático e manual, com trocas pela alavanca, para frente (reduzir) e para trás (subir marcha). Como em um automático convencional, a mudança da posição da alavanca deve ser feita com o freio acionado, caso contrário um aviso sonoro indica que a operação não foi realizada.
Com o carro em Drive, ao soltar o freio, o carro continua parado, por definição da Fiat. Para iniciar o movimento, é preciso acelerar, assim a embreagem é liberada gradativamente até que seja totalmente acoplada.
O Dualogic transmite a sensação de se estar andando em um veículo com caixa manual. As trocas ocorrem em função da posição do pedal do acelerador, a rotação do motor para a troca é muito similar ao que seria em um carro manual. O sistema mantém a marcha que deixa o carro próximo da faixa de torque do motor, e apenas se a velocidade estiver constante sem variação no acelerador, o sistema passa para uma marcha mais alta, mas sempre sem deixar a rotação cair muito.
Nas frenagens, o sistema reduz as marchas gradativamente para não deixar o carro muito "solto". Como é possível mudar as marchas pela alavanca mesmo no modo automático, é uma boa opção ajudar um pouco o sistema nas frenagens, reduzindo as marchas antecipadamente ao sistema.
Já no Meriva, o sistema Easytronic fabricado pela LuK, possui acionamento por atuadores elétricos. Este fato, em relação ao Dualogic, não influencia significativamente na percepção do motorista, pois o conjunto tem seu comportamento definido pela programação eletrônica.
O Easytronic deixa o Meriva com jeito de carro automático. A alavanca é muito similar a do Idea, mas ao selecionar a posição Drive e soltar o freio, o carro movimenta-se lentamente, por definição da GM, como ocorre em um carro automático tradicional. É o chamado avanço lento, creeping em inglês. Este é o primeiro indício do caráter do Easytronic.
Em condução normal, o sistema prevalece para a sensação de um carro automático. As marchas são mais exigidas (o famoso "esticar a marcha"), e a embreagem comandada pelo computador patina mais que no Idea, como se fosse o conversor de torque trabalhando. Após uma aceleração, o Meriva está sempre com a rotação baixa, ou seja, em marchas mais altas. É comum circular com o carro em trajeto urbano na faixa de 1.500 a 1.800 rpm.
Esta característica mais voltada aos carros com caixa automática às vezes interfere um pouco quando se quer um ganho de velocidade sem ter que reduzir, pois o motor está trabalhando fora da faixa de torque ideal. Neste caso, uma pisada no acelerador e o carro reduz. Em contrapartida, o consumo de combustível pode ser melhor no caso de circulação por vias mais livres onde a velocidade é mais constante.
Nas frenagens, o Easytronic também reduz as marchas, mas como a faixa de rotação de trabalho normal é mais baixa, o carro fica mais solto. A redução manual também pode ser feita, mas neste caso, se a alavanca for acionada (para frente, ao contrário do Dualogic), o sistema entra no modo Manual, e depois é necessário retornar ao modo Automático pela ação do condutor.
Os dois sistemas são bons, cada um com sua característica, o Idea comporta-se como um carro manual, e o Meriva comporta-se como um automático, ambos cumprindo bem suas funções neste nosso trânsito cada dia pior.
Fotos: divulgação, zap
MB
O sistema é simples em teoria. No lugar da alavanca de trocas de marcha e dos cabos de acionamento, há um sistema controlado por computador que aciona as hastes de engate e seleção das marchas. no interior do câmbio. A caixa é a mesma de um sistema manual convencional, com o mesmo tipo de engrenagens, garfos, seus eixos e sincronizadores. A embreagem existe, e no lugar do pedal acionar mecânica ou hidraulicamente o atuador, outro sistema computadorizado faz este papel.
Os computadores monitoram as condições de funcionamento do motor, velocidade do veículo, posição do acelerador e os confrontam com equações matemáticas e mapas da memória do sistema, para assim "saber" qual é a melhor marcha, a melhor forma e tempo de troca, e a melhor condição de controle da embreagem.
Como o comportamento do sistema é totalmente controlado pela programação eletrônica, é possível criar a interface e as reações que se desejar pelo fabricante, alterando entre dois mundos a sensação de se dirigir. Como exemplo, o Fiat Idea e o Chevrolet Meriva, dois veículos do mesmo segmento, com o mesmo público alvo e o mesmo motor 1.8-litro GM de família 1 (em julho de 2010 o motor do Idea passou a ser o E.totQ 1,8).
Começando pelo Idea e o sistema Dualogic, fornecido pela Magneti Marelli e de atuação eletrohidráulica, deixa o motorista a vontade com os comandos simples. A alavanca de seleção tem as opções Neutro, Ré e Drive, com as opções do modo automático e manual, com trocas pela alavanca, para frente (reduzir) e para trás (subir marcha). Como em um automático convencional, a mudança da posição da alavanca deve ser feita com o freio acionado, caso contrário um aviso sonoro indica que a operação não foi realizada.
Com o carro em Drive, ao soltar o freio, o carro continua parado, por definição da Fiat. Para iniciar o movimento, é preciso acelerar, assim a embreagem é liberada gradativamente até que seja totalmente acoplada.
O Dualogic transmite a sensação de se estar andando em um veículo com caixa manual. As trocas ocorrem em função da posição do pedal do acelerador, a rotação do motor para a troca é muito similar ao que seria em um carro manual. O sistema mantém a marcha que deixa o carro próximo da faixa de torque do motor, e apenas se a velocidade estiver constante sem variação no acelerador, o sistema passa para uma marcha mais alta, mas sempre sem deixar a rotação cair muito.
Nas frenagens, o sistema reduz as marchas gradativamente para não deixar o carro muito "solto". Como é possível mudar as marchas pela alavanca mesmo no modo automático, é uma boa opção ajudar um pouco o sistema nas frenagens, reduzindo as marchas antecipadamente ao sistema.
Já no Meriva, o sistema Easytronic fabricado pela LuK, possui acionamento por atuadores elétricos. Este fato, em relação ao Dualogic, não influencia significativamente na percepção do motorista, pois o conjunto tem seu comportamento definido pela programação eletrônica.
O Easytronic deixa o Meriva com jeito de carro automático. A alavanca é muito similar a do Idea, mas ao selecionar a posição Drive e soltar o freio, o carro movimenta-se lentamente, por definição da GM, como ocorre em um carro automático tradicional. É o chamado avanço lento, creeping em inglês. Este é o primeiro indício do caráter do Easytronic.
Em condução normal, o sistema prevalece para a sensação de um carro automático. As marchas são mais exigidas (o famoso "esticar a marcha"), e a embreagem comandada pelo computador patina mais que no Idea, como se fosse o conversor de torque trabalhando. Após uma aceleração, o Meriva está sempre com a rotação baixa, ou seja, em marchas mais altas. É comum circular com o carro em trajeto urbano na faixa de 1.500 a 1.800 rpm.
Esta característica mais voltada aos carros com caixa automática às vezes interfere um pouco quando se quer um ganho de velocidade sem ter que reduzir, pois o motor está trabalhando fora da faixa de torque ideal. Neste caso, uma pisada no acelerador e o carro reduz. Em contrapartida, o consumo de combustível pode ser melhor no caso de circulação por vias mais livres onde a velocidade é mais constante.
Nas frenagens, o Easytronic também reduz as marchas, mas como a faixa de rotação de trabalho normal é mais baixa, o carro fica mais solto. A redução manual também pode ser feita, mas neste caso, se a alavanca for acionada (para frente, ao contrário do Dualogic), o sistema entra no modo Manual, e depois é necessário retornar ao modo Automático pela ação do condutor.
Os dois sistemas são bons, cada um com sua característica, o Idea comporta-se como um carro manual, e o Meriva comporta-se como um automático, ambos cumprindo bem suas funções neste nosso trânsito cada dia pior.
Fotos: divulgação, zap
MB
Por mais que eu goste de cambio manual, do jeito que anda o trânsito de BH eu já decidi que meu próximo carro terá cambio automatizado.
ResponderExcluirMilton, qual dos dois faz trocas com menos "cabeçeadas"?
ResponderExcluirHouve alguma mudança no sistema da Meriva? Porque até onde eu sei ela era a "Easy-tranco". Reclamavam muito e por isso mesmo o sistema não expandiu para outros carros, como no caso da Fiat.
ResponderExcluirMilton,
ResponderExcluirComo ficaria o gerenciamento da caixa, caso alguém fizesse um remapeamento da ECU do motor? Será que a ECU da caixa e embreagem não irão pirar com um motor mais potente?
E quanto as subidas, o cambio automatizado segura o carro na subida? e sim, como? gastando a embreagem?
ResponderExcluirSIM GASTANDO A EMBREAGEM; QUANDO ISSO ACONTECE, O GERENCIAMENTO DO CAMBIO EMITE UM "BIP" NO PAINEL QUE INDICA QUE NAO SE PODE SEGURAR POR MUITO TEMPO, AO MENOS AJUDA NÉ
ExcluirComo se comportaria um sistema desses em um carro preparado? (turbo, embreagem de cerâmica, volante aliviado...)
ResponderExcluirAnyone, pelo menos no Dualogic e no Imotion, o comportamento é igual ao manual... Soltou o freio, o carro desce. O Bravo é que tem um sistema que segura os freios por uns 2 segundos depois que você solta.
ResponderExcluirMB,
ResponderExcluirA patroa anda num Meriva Easytronic, que compramos justamente para ter mais comodidade. Eu guiava no modo automático e a patroa no manual, pois ela ainda não havia se rendido ao funcionamento do cambio. Depois de uma aula e mostrar os benefícios, ela viu que realmente era melhor usá-la no automático.
O que mais me incomoda no Easytronic é que ele não "avisa" a troca de marcha sob forte aceleração e o resultado é vc tirar o pé antes por causa do tráfego e ela subir 2 marchas, ou então o giro vai ao limite para fazer a troca.
Estranha no começo mais depois acostuma.
Outra coisa: o sistema entende que deve desacoplar a embreagem se a luz do freio está acessa ou se o freio de mão está acionado. No sinal, sempre puxo o freio de mão o suficiente para a luz-espia do painel acender, pois cansa ficar o tempo todo com o pé no freio.
Fiquei fã do automatizado. Espero o dia que cheguem aos 1000, e na linha Renault.
Eu acho essa tecnologia interessante, porém ainda é algo muito novo por aqui, de manutenção cara e restrita as concessionárias. Mas quem sabe no futuro quando esta tecnologia estiver mais amadurecida...
ResponderExcluirSem ofender ninguém, mas isso é uma gambiarra.
ResponderExcluirSe fosse tão bom, esses automatizados tirariam os automáticos "puros" de linha.
Aliás, tem cabimento a Fiat oferecer o Linea com essa gambiarra contra Focus, Corolla e Civic que tem câmbios automáticos de verdade?
Ricardo
Gambiarra que ferrari, porsche, audi e bugatti usam?
ResponderExcluirJá viajei no stilo duaulogic e o cambio e na minha preferência e melhor do que o automático.
ResponderExcluirDeveriam colocar os engates das marchas direto nas engrenagens, ficaria mais rápido do que manter seleção e engate. Mas viraria outra caixa, não seria mais um plug and play.
ResponderExcluirNa europa onde cada centavo de combustível vale muito, elas pegaram. É um "automático pra mendigo". Prefiro um automático convencional. Automatizado deveria ser todos como na Meriva, priorizar o modo AUTO. Comprar um automático pra ficar trocando marcha não faz sentido.
Respeito a opinião de todos e entendo que haja cada vez mais mercado para isto, mas pessoalmente nao gosto e nao pretendo ter um carro com cambio automatizado, robotizado ou seja lá que outro nome derem.
ResponderExcluirAo se colocar a embreagem para fazer o papel do conversor de torque, não ocorre um desgaste muito acelerado da mesma?
ResponderExcluirFazer "creeping" na embreagem, ou segurar o carro parado na subida com a embreagem, no caso de transmissão manual, seriam exatamente duas coisas a não se fazer!
Gostaria de um dia experimentar um carro que fosse exatamente o contrário, como o lendário "fusca automático": mudança de marchas manual, mas substituindo a embreagem por um conversor de torque.
Automático pra mim, só se for CVT. O resto, é resto . . .
ResponderExcluirArnaldo, o do Idea antigo é mais suave que esse novo com motor 16v. Mas entre os dois citados no texto, são muito parecidos, mas o Meriva é levemente mais suave pelo fato da embreagem patinar um pouco mais.
ResponderExcluirRodrigo, eu conheci o sistema apenas em um modelo 2011, já me falaram que melhorou muito dos primeiros.
ResponderExcluirMFThomas, no caso de um remapeamento tipo "chipado" para aumentar potência, acredito que o sistema pode não conversar bem com a transmissão, pois hoje em dia é um sistema tão integrado e correlacionado que uma alteração em um lugar altera o carro todo.
ResponderExcluirEm teoria, o sistema deveria se adaptar às condições do motor, mas por estas interligações é possível que dê problema.
abs,
Anyone, exatamente com o Thales disse. O Dualogic do Idea não segura o carro na subida. O Easytronic ao soltar o freio, a embreagem é levemente acoplada e o carro começa a andar, mas em uma subida mais íngreme, mesmo patinando a embreagem o carro desce.
ResponderExcluirRicardo e Marcelo Augusto,
ResponderExcluirO propósito do automatizado é que o sistema é mais barato que uma caixa automática tradicional, teoricamente de manutenção mais simples e barata.
A caixa trabalha da mesma forma como uma caixa manual, até com menos solicitação pois as trocas são feitas sempre de forma "controlada", sem sobreesforço ou chance de erro, ou seja, nunca vai "arranhar a marcha".
Alexandre, eu não consegui saber qual o nível de desgaste da embreagem, mas acredito que no caso do Easytronic deve ser um pouco mais elevado que no Dualogic.
ResponderExcluirTenho ouvido sobre problemas frequentes no cambio Easytronic GM. Procede?
ResponderExcluirpelo que soube com os motoristas de praça aqui do RJ, o Easytranco deu muito defeito.
ResponderExcluirCambio ideal para mim é o CVT, a despeito da suposta falta de emoção. é o mais Racional e inteligente.
Automatizado só é bom a montadora. Na primeira troca de embreagem a vantagem financeira vai pro brejo, pois custa 2.000 reais e só é possível trocar na CCS, pois é preciso de um computador para zerar o sistema.
ResponderExcluirFerrari, Audi etc usam dupla embreagem, sem trancos, mas também com a embreagem caríssima.
Cambio automático convencional tem durabilidade a perder de vista.
Pergunte aos taxistas o que eles acham desse sistema da GM.
ResponderExcluirUm monte de problemas, troca prematura da embreagem... um verdadeiro inferno.
Melhor ter o bom e velho conversor de torque mesmo.
Tipo de cambio meia boca para pegar trouxas. Tudo a favor de lucrar muito com o povo burro como o nosso.
ResponderExcluirMinimo é cvt, pelo amor de deus !
Olha, quem busca comodidade e não se aventura em comprar um modelo com transmissão CVT (0Km) tem a salutar alternativa de um Corolla 2004/05 AT entre R$ 27 e 29k
ResponderExcluirUm sistema automático com controle computadorizado seria o melhor de dois mundos. Ainda assim, são dois mundos ruins. Não gosto de automáticos, nem de automatizados, menos ainda de ficar apertando botão feito num videogame para fingir que troco de marcha. Quero uma boa alavanca, de preferência leve e precisa por que o cambio foi bem projetado e não por maquigem eletronica, e um pedal de embreagem que seja curto. Sei que um dia pararão de fabricar carros assim, mas e daí? Melhor um antigo que agrade ao ser conduzido que um zero que te conduza.
ResponderExcluirPenso como o amigo Brauliostafora.
ResponderExcluirSalvem os cambios manuais,onde vc. comanda todo o processo.
Repararam q. as tecnologias dos automáticos, automatizados, eletrificados, eletrocutados e etc.
só apresentam vantagens qdo. estamos em congestionamentos? Ora bolas, o que tem que evoluir não são os câmbios e, sim, o trânsito. E podem me chamar de retrógado, mas não abro mão de ser o senhor das minhas ações ao volante, ertas ou erradas.
Falei e disse...
Cambio Automatizado é tudo uma furada!!! E incluo também os de dupla embreagem.
ResponderExcluirA BMW começou a usar cambio de dupla embreagem em seus carros e viu que não compensava, pois o sistema não é tão confiável e tinha um custo muito maior que o sistema automático tradicional. A BMW, então, já avisou que seus próximos veículos virão com cambio automático de 8 marchas no melhor estilo com conversor de torque.Deixará os de dupla embreagem apenas para os esportivos, onde velocidade de troca é a "unica" coisa que importa.
Como disse um amigo aí em cima, sou mais um bom cambio manual, como uma alavanca de trocas bem projetada do que um cambio eletrônico que tira toda a identificação do motorista com o carro. E cambio eletrônico só com o bom e velho conversor de torque, que hoje em dia é tão rápido e bem mais confiável que esses sistemas novos que oferecem aí.
Abraços
Hermes Legal
ResponderExcluirDepende do ponto de vista. Primeiro, chamo(e muitos chamam) esses câmbios de manuais robotizados. Isso quer dizer que o movimento de engate de marchas não parte da alavanca, mas de atuadores eletro-hidraúlicos (Dualogic) ou elétricos (Easytronic)acoplados ao câmbio manual de construção absolutamente normal Para passar marchas não se movimenta a alavanca no tradicional esquema de "H", mas para frente/trás apenas, como se fosse um botão, portanto bem mais fácil e cômodo. Ao câmbio robotizado associou-se embreagem comum monodisco a seco de funcionamento automático. Esse mesmo tipo de embreagem já existiu no Mercedes Classe A, no Corsa Autoclutch e no Palio Citymatic, além de no DKW-Vemag nos anos 1960. Nesses passava-se as marchas normalmente, só não havia pedal de embreagem. Associou-se também ao câmbio manual robotizado um comando automático, de maneira que as marchas sejam trocadas automatiamente, sem intervenção do motorista. Essa função não me agrada e considero-a marginal, uso-a em determinadas condições com tráfego anda e para. Desse modo, utilizo o câmbio robotizado trocando eu mesmo as marchas pelos toques na alavanca e sem me preocupar em usar embreagem, o que é ótimo. Dá para tocar tão rápido quanto com um câmbio manual comum, com duas vantagens. Uma, não é preciso dar a acelerada intermédiária nas reduções, que para ser feita caso se estaja freando requer fazer o punta-tacco. O motor faz isso sozinho e com total precisão. A segunda vantagem é ao chegar a um semáforo e parar o câmbio já estar em primeira, só esperando que você acelere para reiniciar a marcha. Concordo com você: quem busca carro com câmbio automático, nada substitui o tipo epicíclico com conversor de torque ou então o Hondamatic, de engrenagens cilíndricas helicoidais com embreagens individuais para cada par de engrenagens e conversor de torque.
Bob,
ResponderExcluirO DKW tinha embreagem automatica? Essa eu nao conhecia. Que legal, como ela funciona ?
Olá Bob,
ResponderExcluirque bom que temos pontos de vista semelhantes em muitas coisas.
Na verdade a minha crítica se fez mais em razão do sistema automatizado em si (como o dualogic, easytronic, etc).
Ou seja, o tal cambio servo assistido e tals e que eu acho que não é muito bom.
Hoje em dia existem os câmbios automáticos tradicionais com o sistema tiptronic, onde é possível fazer as trocas de modo manual e com muito mais suavidade que os robotizados.
Além disso, o sistema automático tradicional se mostra muito mais confiável que o automatizado, vide os varios e varios taxistas do Rio de Janeiro que mandaram tirar o sistema automatizado do seus merivas easytronic e instalaram a alavanca tradicional, tamanha dor de cabeça que esses sistemas causaram.
Ou seja, o Custo X Beneficio X confiabilidade desse sistema, na minha opinião, não compensa.
Além disso, hoje em dia os cambios automáticos de 8 marchas são quase tão rápidos quanto os de dupla embreagem, mas custam menos, são mais confiáveis, e mais suaves...só isso!!!
Abraços
Só mais um adendo: Um dos poucos excelentes automatizados do mercado é o Volvo I-shift. Esse sim é um exemplo a ser seguido de confiabilidade e durabilidade!!! Caixa seca com 12 marchas com trocas excelentes e rapidas, foi um revolução no mercado de veículos pesados, e ainda reduz em torno de 7 % o consumo de combustivel.
ResponderExcluirAbraço
Nos EUA a caixa dupla embreagem dos Fiestas e Focus 2012 custa apenas 1.070 dólares. O fabricante que não aplica em seus carros é por outras razões, pois alegar custo e durabilidade é conversa mole.
ResponderExcluirE discordo do Bob, os automatizados dupla embreagem ( e até os de única da Luk nos Opels) podem ser usados em modo D sem desconforto e/ou ineficiência.
Marcelo Augusto
ResponderExcluirO acoplamento das embreagens do manuais robotizados é mais ríspido porque os automáticos epicíclicos contam com o conversor de torque para amortecer o acoplamento das embreagens dos trens epicicloidais. Por isso o conforto é maior.
Para mim tb, cambio automático é só CVT!!!
ResponderExcluirMas como eu sou pobre, só posso comprar um golzinho 84, hihihi.