Ao contrário da opinião pública, as station wagons são carros com grande potencial entusiástico. Não são apenas carros de mãe que vai buscar os filhos na escola depois de passar no supermercado. As estates, como são chamadas em outras regiões do mundo, podem unir o útil ao agradável.
A praticidade, capacidade de carga e o conforto são pontos importantes para a decisão de compra de um automóvel familiar, ou mesmo para uso individual, caso o comprador seja alguém que carregue muitas tranqueiras para cima e para baixo. Unindo tudo isso a um bom desempenho, fazem delas uma grande opção que possa agradar tanto os práticos como os malucos.
A grande maioria dos fabricantes, principalmente os germânicos, possuem modelos estate de alto desempenho. Podemos dizer que a atual era começou quando a Audi apresentou ao mundo a RS2, a versão Porsche-powered da estate do Audi 80. Com nada menos que 315 cv, tração integral e um câmbio de seis marchas, era um monstro disfarçado de carro familiar. Uma das minhas favoritas neste quesito, ainda mais se for na cor azul Bugatti -- ou azul "Ruffles", como também poderia ser chamada.
Atualmente, o mercado está com grande leque de opções, a Audi possui a RS4 e RS6, a Mercedes com a C63 Estate e a E63 Estate, a BMW com a M5 e logo mais com a M3 e até a americana Chrysler com a 300C Touring HEMI. Até mesmo em competições já tivemos wagons correndo, como aconteceu no Campeonato Inglês de Turismo, com a Volvo 850 T5 Estate da equipe de Tom Walkinshaw. Foi uma grande jogada de marketing da Volvo e um belo trabalho de engenharia para modificar a 850 e deixá-la competitiva.
Estates esportivas são, sim, carros para entusiastas, o que poderia ser mais prático do que ir com o carro cheio de equipamentos até um circuito, andar na frente de Lotus e Porsche, ou uma pista de arrancada, descarregar tudo, fazer o quarto de milha em menos de 13 segundos, carregar tudo de novo e ainda passar no supermercado e fazer umas comprinhas? Way cool.
Alfa 159 Sportwagon. Essa me conquistou pra sempre...
ResponderExcluir[]s
Belli,
ResponderExcluirMarajó!
Quase que perfeitos 50% em cima de cada eixo...aiaiai...
MAO
No Brasil esse “preconceito” com as SW é bem notável. As opções destes modelos nacionais vêm se escasseando mais e mais, ultimamente tivemos a saída da Fielder. Quando comprei uma Elba, muitos torceram o nariz e disseram que era “carro de tiozão” ou “carro de mulher”, estereotipando o modelo... As SW estão sendo estigmatizadas tal como foram as quatro portas em outras épocas. Até hoje o teto solar ainda é mal difundido no país devido ao preconceito criando há anos, uma pena, pois é um interessante equipamento.
ResponderExcluirAh, tem a separação de fluxo causada pelo corte brusco das tampas traseiras das peruas.
ResponderExcluirSerá que tem alguma perua esportiva com uns geradores de vórtice no final do teto? or something like that? hehehe!
A revista Auto esporte se não me encano correu por aqui com uma Marea Turbo.
ResponderExcluirDefinitivamente não tenho nenhum preconceito.
É, eu também me amarro numa perua.
ResponderExcluirSW é legal pacas. Falar nisso, a Palio Weekend ficou muito bonita nessa última modificação. Vi uma agora, ELX, branca, sem barras longitudinais no teto. Se fosse um pouco mais baixa (suspensão) e tivesse um motor mais saudável, seria uma 'peruinha' interessante.
ResponderExcluirTive Parati desde 88, quando meu pai pegou nosso primeiro carro 0km. Uma CL grafite, com o verdadeiro AP600 carburado e a álcool. Carrinho valente, andava MUITO em estrada. Depois veio uma CL 1992, também 0km e também 1.6, mas movida a gasola e uma bosta de motor/desempenho. E outra, depois outra, mais outra...sempre piorando o carro, em geral, até que fui buscar (em 2004) minha GLS '97 Branco Nacar...aí a alegria voltou a reinar. :o)
ResponderExcluirAh, e tenho a miniatura (1:18) dessa 850SW da Volvo guardadinha na caixa (Tamiya) esperando pra ser montada um dia...
ResponderExcluirDeco, fiz uma miniatura dessas para um amigo, mas de rua, igualzinha a 850R preta linda e maravilhosa que ele tem (tinha?).
ResponderExcluirabraços
Falando em perua...
ResponderExcluirhttp://www2.uol.com.br/bestcars/carros/prep3/c-lorinser-3g.jpg
Sou fã incondicional de peruas e carros antigos. Tenho um Caravan 1988 6 cilindros a álcool que não deve nada em desempenho para carros modernos. Faço curvas rápidas com o coitado que até eu assusto de vez em quando, mas a tração traseira permite controle absoluto (só faltou um diferencial autobloqueante para a diversão ficar boa mesmo!)
ResponderExcluirComo não gosto de carros altos, a capota mais comprida das peruas causa uma sensação muito boa aos olhos. Mas, no Brasil, hoje, desespero total: as poucas peruas que restam têm desempenho comedido e a tração na dianteira... (argh!)