google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DE CARRO POR AÍ - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DE CARRO POR AÍ




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Coluna 3113  31.julho.2013

Trombada em segurança: nota zero para Clio e Agile
A divulgação da terceira rodada de provas de choque contra barreiras fixas pela Latin NCAP, entidade supranacional e supraoficial que analisa segurança de veículos, criou caso e motivou contestação de maneira cruzada. Pelos testes, Renault Clio e Chevrolet Agile tiveram nota zero.
Em termos de estratégia de comunicação social a posição das fabricantes é de omissão. Apenas no Brasil, Luiz Moan, presidente da Anfavea, a associação das fabricantes, tomou iniciativa institucional, deu a cara a bater, contestando os conceitos. A Adefa, grêmio argentino, ignorou, apesar de os carros serem feitos no vizinho.
Na contestação a Anfavea questiona a metodologia própria da Latin NCAP, discrepando das normas estadunidenses e européias. Alega pontualmente, os carros testados não portavam bolsas de ar, apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos utiliza estes equipamentos e ABS.
Em números e conceitos, os testes da Latin NCAP são de colisão frontal a 64 km/h contra barreira deformável descentrada em relação ao automóvel. Nos EUA, 48 km/h para colisão frontal contra barreira fixa não deformável, e na Europa o impacto se dá a 56 km/h contra colisão frontal descentrada, em barreira deformável. A metodologia européia difere da adotada pelo Latin NCAP em 8 km/h, uma enormidade em diferença e resultados.

Independentemente do pé firme da entidade brasileira, que marca posição mas não gerará mudanças, o desgaste deve ser imposto aos órgãos oficiais da Argentina e do Brasil pela leniência com que tratam o assunto segurança em automóveis e seus prejuízos à sociedade. As fabricantes de lá e daqui seguem a lei – mas a lei é lenta, atrasada, e não acompanha a expansão da frota, da circulação, do aumento de velocidade. Aqui, os Ministros da Previdência e da Fazenda deveriam ir ao Gabinete Civil da Presidência apresentando os dados das perdas de vidas, materiais, gastos com reparos e absenteísmo por acidentes, clamando por legislação para deter esta sangria – a imagem é válida.
Internet
Curiosidade no setor, como GM e Renault não se manifestaram, lá e cá, logo alguém aproveitou a oportunidade, criando falso Community Manager respondendo, como se fosse a GM, com direito a logomarca e aparência, as questões endereçadas à marca na Argentina. Coisa irônica, exibida pelo Autoblog.ar, onde o interessado pergunta e a falsa GM responde que segurança não importa pois as pessoas compram os carros com tecnologia superada em 20 anos ... ; que segurança não preocupa pois o importante é vender.

Agile, sem bolsas de ar, no teste do Latin NCAP
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Muita calma nesta hora
A Mercedes aliviou a pressão no acelerador em seu projeto de voltar a produzir automóveis no país. Grupo de trabalho entre Brasil e Alemanha definiu o produto, a nova família Classe A, iniciando pelo sedã, o CLA e permitindo expansão em versões como o utilitário esportivo GLA. A principal faina é tabular cidades, aferir facilidades de logística para fornecedores, comparar incentivos e apoios – do tipo a municipalidade escolhida doar o terreno, fazer toda a infraestrutura, ligações rodoviárias, eventuais obras de arte, terraplanagem, ligações, estação elétrica e de recuperação d’água, coisas caras, além da isenção de IPTU.
Implantar fábrica de automóveis é tecer com enorme quantidade de dados atuais e sua projeção para o futuro, uma aposta no país e no mercado.
Para a decisão de onde localizá-la, na listagem processada algumas possibilidades iniciais foram desconsideradas, a começar pelas soluções domésticas, com adaptações nas instalações que a empresa possui em São Bernardo do Campo, SP, ou aproveitamento da antiga e desativada fábrica de ônibus Mercedes em Campinas, SP, e também a criação de novos espaços na antiga fábrica onde fez os antigos Classe A e C em Juiz de Fora, MG. Esta instalação foi recentemente modificada e transformada para a produção de caminhões, como faz.
Possibilidade industrial e comercial consequente à realização de acordo com a Renault-Nissan.  Seria utilizar mão de obra da fábrica que erige em Resende, RJ, onde a Nissan produzirá, a partir do ano próximo, o March, o Versa e o Go, e comprar os serviços para a fabricação de um Mercedes sob teto Nissan. Outra vertente seria a locação de espaços para que a Mercedes fizesse seus carros na nova instalação franco-japonesa. Entretanto, fonte ligada ao grupo descarta ambas as possibilidades.
A busca continua e tanto São Paulo, por sua magnitude, facilidades quanto a fornecedores e fretes menores para distribuir os automóveis prontos aos dois maiores mercados do país – a Capital e o Estado –, quanto estados ao Sul, pelas facilidades portuárias e ligações com a Argentina maior parceiro no Mercosul, continuam considerados. 
Não é novela, é projeto pessoal do presidente mundial, fazer da Mercedes a alemã líder em vendas de automóveis em todas as faixas. Decisão deve sair em 90 dias.
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Pé na porta. Mercedes compra 5% da Aston Martin
Comunicado hígido, franciscano em dados, diz, a divisão AMG da Mercedes e a inglesa Aston Martin fizeram acordo tecnológico: estudarão motores V-8, farão integração em eletrônica, e a alemã compra 5% das ações.
Palavras são apenas palavras. Na prática da porca e do parafuso significa, negócio expectativo: a Aston, conviverá com a AMG – 100% controlada pela Daimler, dona da marca Mercedes. Manterá, inicialmente, o uso da motorização Ford com quem recentemente assinou prorrogação de fornecimento pelos próximos cinco anos. Entretanto já deve ter enviado carros para a AMG em Affalterbach, pequeno burgo perto de Stuttgart, sede da matriz Mercedes. Lá, estudos de parte a parte. Os ingleses querendo conhecer mais dos motores, e os alemães a respeito da peculiar construção Aston, com elevada dose de manufatura.
A parte negocial pode ser projetada: a Aston, ajeitada e vendida pela Ford com largo prejuízo, quase quebrou após.  A Dar, grupo investidor do Kuwait, sem o T grande automobilístico, comprou-a. O italiano InvestIndustrial assumiu 37,5% de ações. Há grandes aditivos favoráveis à expansão da Mercedes a custo contido: a situação atual exibe sinal vermelho: declínio de vendas; de valor para a empresa. Situação que ultrapassou as cercas, e para efeitos mundiais é rotulada pelo agência Moody’s como B3 de não-investimento.
Com este cenário, pelo fato de ser a última produtora de esportivos luxuosos não pertencente a marca poderosa, tudo indica a AMG botou o pé na porta. Além de querer entender o carro, usar os direitos dos 5% das ações para assistir às assembléias e reuniões de acionistas, abrir todos os armários da Aston para ver se há algum esqueleto escondido para, com a queda de valor e a falta de sangue automobilístico de seus controladores, assumi-la. A Daimler não tem marca esportiva de prestígio, e a dignidade dos Aston fará bem.
Quanto a motorização, questão menor. O contrato com a Ford é negociável e a Mercedes tem três famílias de motores: 12, 8 e 4 cilindros. Esta permite, até, fazer um Aston menor e mais barato, de entrada.
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Roda-a-Roda
Surpresa – Estudo divulgado pela J.D. Power, tradicional agência de pesquisa sobre automóveis, deu ao novo Land Rover Ranger Rover Vogue título inédito para a marca, resultado de pesquisa entre 83 mil proprietários de marcas diversas para aferir o índice de desempenho, dirigibilidade e design. O Vogue foi lançado em outubro do ano passado e possui inovadora estrutura em alumínio para reduzir peso.

Range Rover Vogue. Prêmio
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Fora – Um recall de 114 mil veículos Chevrolet Tavera na Índia provocou demissão de 10 técnicos e de Sam Winegarden, vice-presidente mundial de motores na GM. Razão, emissões fora de padrão, provocando a suspensão de vendas de dois modelos populares da marca. Além da redução de faturamento, dos custos para as modificações em garantia, os lucros caíram 64%. A GM diz, fez as demissões por violação de políticas da empresa. Winegarden foi engenheiro-chefe da marca, supervisionando o desenvolvimento de motores desde 2004.
Base – A Fiat enfrenta nova dificuldade. Nada em produto, processos, faturamento e lucros, mas de caráter institucional-afetivo, pela possibilidade de deixar a sede e base histórica da Fiat em Turim, registrando na Holanda a empresa produto de fusão com a Chrysler. Fez isto com a CNH Industrial, junção da Fiat Industrial com a de tratores CNH.
? - As dúvidas estão na emotiva reação dos italianos em perder a base da empresa. Quanto à Chrysler, sem problemas: já é italiana, seus operários querem o emprego, e a municipalidade de Detroit está mais preocupada em administrar sua falência.
Negócio – A Fiat detém 68,5% da Chrysler e precisa 75% para controlá-la totalmente. O restante está com o VEBA, fundo de seus operários e para a compra falta apenas a corte de Delaware arbitrar o valor das ações.
Onde? - Há outra vertente. Presidente e executivo-chefe da Fiat tem criação e formação acadêmica estadunidense. Daí a crença que, se é para comprar briga em Turim e na Itália, que a sede seja em Nova York, com bolsa de valores referencial, exigência para quem ampliou sua base de negócios, e quer atuação mundial.
Demora – Embora constando da recente arrancada publicitária da GM, o mexicano Chevrolet Tracker, utilitário esportivo pequeno, sobre a base de Cobalt, Onix, Spin e Sonic, chegará ao mercado em outubro a projetados R$ 55 mil para a versão de entrada. 
Outro - Nada a ver com o homônimo anteriormente vendido aqui, Suzuki Vitara argentinizado e com maiores capacidades, como tração nas 4 rodas. Será mais fashion, menos disposto – e menor, em torno de 4 m, tamanho de um Fusca, quase 30 cm menor que o Ford EcoSport, líder do segmento.
Melhor – Chegam às revendas as versões do Fiat Freemont com implemento no uso, câmbio automático revisto para seis marchas. Há muito ganho operacional, melhores reações, menor consumo. R$ 95 mil.
Da vez – Seis marchas em caixa automática é, final e atrasadamente no Brasil, a bola da vez. Além do Freemont, a Peugeot inicia aplicá-lo em seu modelo 408. Última semana de agosto.
Cultura – Números preocupam a indústria automobilística dos EUA: 40% dos jovens com 18 anos não têm carteira de motorista: 20% entre os 20 e os 24 anos, idem, o dobro do registrado em 30 anos. A quilometragem média anual também caiu e equipamentos tecnológicos substituíram os carros como objetos de desejo.
Causas – Tempo e dificuldade de deslocamento, ausência ou falta de colaboração das fabricantes com as autoridades para viabilizar projetos de mobilidade a quem não tem ou não quer usar automóvel, perda de identidade dos carros, hoje quase todos iguais, são parte das causas do desinteresse. 
Muda? -  Quererá a indústria participar deste novo ciclo? Fará carros elétricos? Auxiliará governos em projetos de mobilidade? Fará carros para uso compartido? Difícil mudar as cabeças, mas há tempo para instigar as discussões. Ainda há muita gente, como maciças quantidades de chineses, indianos, querendo iniciar conviver com o automóvel. Nos EUA tal convívio está na quarta geração.
Interessante – Campanha do JAC J3 nas redes sociais. Gira em torno do tema Só falta voar, e é curioso, lúdico, bem feito, sobre a idéia de aplicar uma turbina no teto do carro.
Já vimos – Anúncio na TV tipo Rubinho Barrichello contra os alemães. Usa o novo Volvo S40 e disputa no autódromo gaúcho de Velopark com pilotos em carros alemães sem caracterização. Bem feito pelo clima de boxes e disputa, mas não explica o por quê da indigestão alemã de Rubinho. Inspira-se em edição recente, lançando o Ford Fusion, no mesmo autódromo, na disputa, para valer, reeditando rusga antiga e conhecida, entre Nigel Mansell e Nélson Piquet. Desgastante para o Rubinho, camarada da melhor qualidade.
Aliás – Oswaldo Ramos, da Ford, não quer mandar consertar nem destruir os Fusion empregados no filme com Piquet e Mansell. Pensa leiloá-los revertendo fundos a entidades pias. Mais útil.
Tradição – Castrol botou pilha em sua linha GTX, talvez a mais lembrada pelo pioneirismo, na década de 60, 70, por informar conter tungstênio líquido, garantindo maior lubrificação. Constatando que as frotas usadas de Fiat e GM são metade do mercado, implementou a linha oferecendo na gradação 15W-40, API da classificação SL. Incluiu na fórmula um antiborra. Para motores mais usados, ou de projetos mais antigos, com maiores folgas entre componentes, há o 25W-60, mais espesso, vedando melhor, reduzindo o consumo de lubrificante.
Enfim – Demorou, mas surgiu um curso de direção segura para motoristas de carro blindado. Não apenas entender a mudança de comportamento pela adição de equipamentos, saber mantê-lo e, principalmente, conduzir de maneira a proteger os passageiros, incluindo conduzir o automóvel para fuga. Mais? Escola de Pilotagem Interlagos (11) 5667-5233.
Homenagem – Revista Autosport listou os 50 mais importantes pilotos do mundo que não se motivaram a ir para a Fórmula 1. No Brasil, Bird Clemente, ex-piloto das equipes Vemag e Willys, primeiro piloto profissional do país, está na relação. Merecido. Como outros estelares com A. J. Foyt, várias vezes vencedor da 500 Milhas de Indianápolis ou Valentino Rossi, oito vezes campeão mundial em motos.
Antigos – Prefeitura de Caçapava – Via Dutra, a 110 km de S Paulo –, fará, de 2 a 4 de agosto, a Expo Roberto Lee Classic. Mais que evento para mostrar a quantas anda o processo de salvação do acervo de carros antes integrando o Museu fundado por este colecionador, será uma homenagem, ocorrendo em torno da data de seu nascimento. 
... 2 -  A Prefeitura recebeu da herdeira o fundo do Museu, coleção subtraída em unidades, outras saqueadas, toda a decoração furtada. Tenta, na medida do possível da municipalidade e com os esforços de Marcelo Belatto, funcionário da Prefeitura, deter o processo de degradação, funcionar os carros, mantê-los como base a iniciante museu.
Programação em  www.cacapava.sp.gov.br.
História – A Dana, fabricante de autopeças, deu belo passo institucional. Em vez de patrocinar atividades distantes de seu objeto, como usual e inexplicavelmente ocorre, focou na recuperação de 23 documentários feitos pelo articulado francês Jean Manzon. 
..... 2 Relatam cenas memoráveis da implantação da indústria automobilística no Brasil, indo de 1952, sobre a Cidade FNM – a transformação de pântano carioca na pioneira fábrica de caminhões –, até 1974 com reformulação industrial da velha fábrica de Taubaté, SP, onde a Willys vazou o primeiro motor a gasolina, para fazer os novos 2.3 OHC, para Mavericks, Rural, Jeep e exportações. Vai projetá-los durante o evento. Podendo, vá.
Ou veja-os em www.dana.com.br/historia
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Picape Fiat, pioneirismo com resultado
Insólito, curioso e até de sucesso improvável. Assim era o picape Fiat construído sobre a plataforma do pioneiro 147 nos fins de 1978. Na prática, a versão furgão seccionada e, por isto, ficava patente ser balão de ensaio pela pequena plataforma de carga e sua tampa, uma porta com abertura lateral. Era o primeiro dos picapes construídos no Brasil sobre a plataforma de automóveis de passeio. O Fiat, como menor dos nacionais, parecia inteiramente inadequado à nova função, e a Fiat com dois anos de Brasil parecia nada conhecer do país e seu mercado.
Ironizado ou não, as vendas começaram a ascender e logo apareceu a versão City, com maior caçamba e tampa traseira basculante, com melhor retorno ao trabalho. Fazer picapes sobre automóveis pequenos não era criatividade nacional, nesta época à solta na Fiat, criando soluções pioneiras – de motores que funcionavam alimentados por biogás até o pioneirismo no uso do etanol. Coisa antiga, a própria Fiat no pós-guerra criou picapes sobre seu modelo 1100.
Ficou solta no mercado e somente em 1982 outras fabricantes seguiram o caminho. Enquanto isto, adequava o veículo, com reforços estruturais e a mudança da suspensão traseira para enfrentar trabalho, com um eixo rígido dito Omega, com elevação no centro, permitindo maior área livre e o feixe de molas deixando de ser transversal, passando a ser duas monofolhas longitudinais.
Restante da história é conhecido. Melhorá-lo em estética e comportamento, dar-lhe o nome de Strada e trato de automóvel em decoração, pintura metálica, desenvolvimento de suspensão para manter a estabilidade mesmo com maior altura, alavancou as vendas. Logo, o oferecimento de cabine alongada fez decolar, aumentando a distância para os concorrentes. O desdobramento chegou à cabine dupla, à colocação do sistema de bloqueio elétrico na tração, aumentando sua valentia, e redecoração externa, aumento de bitolas, oferecendo noção de maior tamanho, variedade de motores e o câmbio Dualogic para conforto em trânsito das cidades.
Parecia encerrada a capacidade de criar novidades, mas a Fiat terá outra opção: Cabine Dupla com três portas, facilitando entrada e saída.
Até o momento a Fiat produziu mais de 1 milhão e 250 mil unidades da insólita e curiosa proposta que deu certo. Muito certo e líder no segmento.

Fiat 147 picape. Tudo para dar errado, deu certo

RN

A coluna "De Carro por Aí" é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.

11 comentários :

  1. Está esquisita essa alegação de que um dos veículos a ser fabricado pela Nissan em Resende seria o recém-lançado Go. Ainda que ele seja feito sobre a mesma plataforma V dos March e Versa que já conhecemos, ele redunda em dimensões com o March (inclusive largura) e, se pensarmos que um March já vem a um preço quase de Celta e Uno, não consigo imaginar que um Go conseguisse ser mais em conta ainda que isso. Haveria também o peso de ter de se promover uma nova marca por aqui, no caso a Datsun, pois não me parece que fossem vender o carro aqui como Nissan.
    Acho mais plausível que se faça por aqui o Note, pois este também é feito sobre a mesma V e poderia substituir não só o Tiida (como ocorre nos EUA) como também a Livina, liberando assim as instalações de São José dos Pinhais. Outro veículo fabricável sobre a V é o Juke, que poderia fazer a Nissan ter um concorrente forte para EcoSport e Duster, em que pesem as linhas bem esquisitas.

    Do Go, as coisas mais interessantes dele são o banco dianteiro inteiriço bipartido com reclinação dos encostos (ainda que não dê para levar seis pessoas por causa da pouca largura interna dianteira) e, devido a essa solução, os posicionamentos de alavanca de marchas e freio de estacionamento no painel, liberando um bom espaço para os joelhos que apontarem para a parte de dentro (fora melhoria ergonômica no acionamento desses comandos).

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  2. Em pleno 2013 grande parte de nossa frota não tem air bags. Sugiro a qualquer pessoa (representante de categoria/indústria ou não) que questione tais resultados, ou minimize sua validade; que visite qualquer grande hospital público brasileiro na área de trauma, durante um plantão qualquer. Depois visite um centro de reabilitação (sugiro um hospital da rede SARAH). Converse por alguns minutos apenas com médicos e fisioterapeutas que atendem acidentados do trânsito. Depois podem ir para casa, talvez a bordo de um carro importado dotado de air bags desde os anos 90, e encostar a cabeça no travesseiro e dormir... se puderem.

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  3. Que saudade das picape fiat 147!hoje quase não se encontra mais por ai ,tá mais fácil achar um Lemure.

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  4. Antonio Mattos02/08/2013, 11:50

    " os carros testados não portavam bolsas de ar, apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos utiliza estes equipamentos e ABS". Isto é uma inverdade. Há tempos quero comprar um Clio mas ele não dispõe, nem como opcional, de airbag e ABS. Existe a estranha situação de estarem vendendo o modelo 2013/2014 e quando questionados sobre a ausência respondem que a lei obriga a partir de janeiro de 2014....

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  5. Euro NCAP: Frontal impact test is based on that developed by European Enhanced Vehicle-safety Committee as basis for legislation, but impact speed has been increased by 8 km/h.Frontal impact takes place at 64kph (40mph), car strikes deformable barrier that is offset.

    IIHS: In the moderate overlap frontal test, a vehicle travels at 40 mph toward a barrier with a deformable face made of aluminum honeycomb.

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  6. Finalmente a Peugeot vai abandonar a malfadada AL4 (travestida de AT8, embora tenha ficado melhor) e adotar a AT6 usada nos THP - caixa essa feita pela Aisin, que é da Toyota, e conhecida por ser robusta. Pena que é só nos 408 ainda. Espero que aja logo e adote nos 308 e 208 também.

    Se bem que dizem que a AT6 não cabe no cofre do motor do 208...

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  7. Pergunto-me até que ponto os airbags podem operar "milagres" nesses modelos projetados nos anos 90 (Clio e Agile, este derivado do velho Corsa), cuja segurança passiva é extremamente deficitária.

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  8. Quero externar minha gratidão à Dana por patrocinar a recuperação dos documentários do Jean Manzon. É "alguém" fazendo alguma coisa pela memória neste país. E caras, vou lhes dizer: que MARAVILHAS esses documentários! Não deixem de ver.

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  9. Sempre que vejo essa reprovação homérica de carros em impactos frontais, me pergunto até onde vai essa escalada por velocidade. Começou em 48 km/h, passou-se a 56 km/h e agora já empregam 64 km/h. Com certeza, quando a maioria dos carros passar com louvor nessa última velocidade, o teste será tornado novamente mais agressivo, indo a provavelmente 72 km/h. Com isso, teremos carros cada vez mais paquidérmicos por conta dos reforços estruturais, que têm um limite coerente para serem empregados. Como sempre digo, é impossível ter-se um carro 100% seguro e, nesta terrinha, o que mais mata no trânsito é imprudência, principalmente em estradas.

    Sobre essa nobre iniciativa da Dana em recuperar mais alguns filmes históricos, só resta mesmo aplaudir de pé. Por outro lado, dói na alma saber que uma importante coleção de automóveis está sendo degradada por absurda falta de cultura nesta terrinha...

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    1. Essa escalada de velocidades tem um objetivo claro: Fazer com que as pessoas sintam que seus carros (que antes tinham nota alta) agora são inseguros, e comprem carros novos... pura obsolescência programada.

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  10. Olá...
    Primeiramente, excelente blog, parabéns pelo trabalho, um blog excelente para apaixonados por automóveis.
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