Trombada em segurança: nota zero para
Clio e Agile
A divulgação da terceira rodada de
provas de choque contra barreiras fixas pela Latin NCAP, entidade supranacional
e supraoficial que analisa segurança de veículos, criou caso e motivou
contestação de maneira cruzada. Pelos testes, Renault Clio e Chevrolet Agile
tiveram nota zero.
Em termos de estratégia de comunicação
social a posição das fabricantes é de omissão. Apenas no Brasil, Luiz Moan,
presidente da Anfavea, a associação das fabricantes, tomou iniciativa
institucional, deu a cara a bater, contestando os conceitos. A Adefa, grêmio
argentino, ignorou, apesar de os carros serem feitos no vizinho.
Na contestação a Anfavea questiona a
metodologia própria da Latin NCAP, discrepando das normas estadunidenses e
européias. Alega pontualmente, os carros testados não portavam bolsas de ar,
apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos
utiliza estes equipamentos e ABS.
Em números e conceitos, os testes da
Latin NCAP são de colisão frontal a 64 km/h contra barreira deformável
descentrada em relação ao automóvel. Nos EUA, 48 km/h para colisão frontal
contra barreira fixa não deformável, e na Europa o impacto se dá a 56 km/h
contra colisão frontal descentrada, em barreira deformável. A metodologia
européia difere da adotada pelo Latin NCAP em 8 km/h, uma enormidade em diferença
e resultados.
Independentemente do pé firme da entidade brasileira, que marca posição mas não gerará mudanças, o desgaste deve ser imposto aos órgãos oficiais da Argentina e do Brasil pela leniência com que tratam o assunto segurança em automóveis e seus prejuízos à sociedade. As fabricantes de lá e daqui seguem a lei – mas a lei é lenta, atrasada, e não acompanha a expansão da frota, da circulação, do aumento de velocidade. Aqui, os Ministros da Previdência e da Fazenda deveriam ir ao Gabinete Civil da Presidência apresentando os dados das perdas de vidas, materiais, gastos com reparos e absenteísmo por acidentes, clamando por legislação para deter esta sangria – a imagem é válida.
Independentemente do pé firme da entidade brasileira, que marca posição mas não gerará mudanças, o desgaste deve ser imposto aos órgãos oficiais da Argentina e do Brasil pela leniência com que tratam o assunto segurança em automóveis e seus prejuízos à sociedade. As fabricantes de lá e daqui seguem a lei – mas a lei é lenta, atrasada, e não acompanha a expansão da frota, da circulação, do aumento de velocidade. Aqui, os Ministros da Previdência e da Fazenda deveriam ir ao Gabinete Civil da Presidência apresentando os dados das perdas de vidas, materiais, gastos com reparos e absenteísmo por acidentes, clamando por legislação para deter esta sangria – a imagem é válida.
Internet
Curiosidade no setor, como GM e Renault
não se manifestaram, lá e cá, logo alguém aproveitou a oportunidade, criando
falso Community Manager respondendo, como se fosse a GM, com
direito a logomarca e aparência, as questões endereçadas à marca na Argentina.
Coisa irônica, exibida pelo Autoblog.ar, onde o interessado pergunta e a falsa
GM responde que segurança não importa pois as pessoas compram os carros com
tecnologia superada em 20 anos ... ; que segurança não preocupa pois o
importante é vender.
Agile, sem bolsas de ar, no teste do Latin NCAP |
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Muita calma nesta hora
A Mercedes aliviou a pressão no
acelerador em seu projeto de voltar a produzir automóveis no país. Grupo de
trabalho entre Brasil e Alemanha definiu o produto, a nova família Classe A,
iniciando pelo sedã, o CLA e permitindo expansão em versões como o utilitário
esportivo GLA. A principal faina é tabular cidades, aferir facilidades de
logística para fornecedores, comparar incentivos e apoios – do tipo a
municipalidade escolhida doar o terreno, fazer toda a infraestrutura, ligações
rodoviárias, eventuais obras de arte, terraplanagem, ligações, estação elétrica
e de recuperação d’água, coisas caras, além da isenção de IPTU.
Implantar fábrica de automóveis é
tecer com enorme quantidade de dados atuais e sua projeção para o futuro, uma
aposta no país e no mercado.
Para a decisão de onde localizá-la, na
listagem processada algumas possibilidades iniciais foram desconsideradas, a
começar pelas soluções domésticas, com adaptações nas instalações que a empresa
possui em São Bernardo do Campo, SP, ou aproveitamento da antiga e desativada
fábrica de ônibus Mercedes em Campinas, SP, e também a criação de novos espaços
na antiga fábrica onde fez os antigos Classe A e C em Juiz de Fora, MG. Esta instalação foi recentemente modificada e transformada para a produção de caminhões,
como faz.
Possibilidade industrial e comercial
consequente à realização de acordo com a Renault-Nissan. Seria utilizar
mão de obra da fábrica que erige em Resende, RJ, onde a Nissan produzirá, a
partir do ano próximo, o March, o Versa e o Go, e comprar os serviços para a fabricação de um Mercedes sob teto Nissan. Outra vertente seria a locação de espaços para
que a Mercedes fizesse seus carros na nova instalação franco-japonesa.
Entretanto, fonte ligada ao grupo descarta ambas as possibilidades.
A busca continua e tanto São Paulo, por
sua magnitude, facilidades quanto a fornecedores e fretes menores para
distribuir os automóveis prontos aos dois maiores mercados do país – a Capital
e o Estado –, quanto estados ao Sul, pelas facilidades portuárias e ligações
com a Argentina maior parceiro no Mercosul, continuam considerados.
Não é novela, é projeto pessoal do
presidente mundial, fazer da Mercedes a alemã líder em vendas de automóveis em
todas as faixas. Decisão deve sair em 90 dias.
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Pé na porta. Mercedes compra 5% da
Aston Martin
Comunicado hígido, franciscano em
dados, diz, a divisão AMG da Mercedes e a inglesa Aston Martin fizeram acordo
tecnológico: estudarão motores V-8, farão integração em eletrônica, e a alemã
compra 5% das ações.
Palavras são apenas palavras. Na
prática da porca e do parafuso significa, negócio expectativo: a Aston,
conviverá com a AMG – 100% controlada pela Daimler, dona da marca Mercedes.
Manterá, inicialmente, o uso da motorização Ford com quem recentemente assinou
prorrogação de fornecimento pelos próximos cinco anos. Entretanto já deve ter
enviado carros para a AMG em Affalterbach, pequeno burgo perto de Stuttgart,
sede da matriz Mercedes. Lá, estudos de parte a parte. Os ingleses querendo
conhecer mais dos motores, e os alemães a respeito da peculiar construção
Aston, com elevada dose de manufatura.
A parte negocial pode ser projetada: a
Aston, ajeitada e vendida pela Ford com largo prejuízo, quase quebrou
após. A Dar, grupo investidor do Kuwait, sem o T grande automobilístico, comprou-a. O
italiano InvestIndustrial assumiu 37,5% de ações. Há grandes aditivos
favoráveis à expansão da Mercedes a custo contido: a situação atual exibe sinal
vermelho: declínio de vendas; de valor para a empresa. Situação que ultrapassou
as cercas, e para efeitos mundiais é rotulada pelo agência Moody’s como B3 de
não-investimento.
Com este cenário, pelo fato de ser a
última produtora de esportivos luxuosos não pertencente a marca poderosa, tudo
indica a AMG botou o pé na porta. Além de querer entender o carro, usar os
direitos dos 5% das ações para assistir às assembléias e reuniões de
acionistas, abrir todos os armários da Aston para ver se há algum esqueleto
escondido para, com a queda de valor e a falta de sangue automobilístico de
seus controladores, assumi-la. A Daimler não tem marca esportiva de prestígio,
e a dignidade dos Aston fará bem.
Quanto a motorização, questão menor. O
contrato com a Ford é negociável e a Mercedes tem três famílias de motores: 12, 8
e 4 cilindros. Esta permite, até, fazer um Aston menor e mais barato, de
entrada.
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Roda-a-Roda
Surpresa – Estudo divulgado pela J.D. Power,
tradicional agência de pesquisa sobre automóveis, deu ao novo Land Rover Ranger
Rover Vogue título inédito para a marca, resultado de pesquisa entre 83 mil
proprietários de marcas diversas para aferir o índice de desempenho,
dirigibilidade e design. O
Vogue foi lançado em outubro do ano passado e possui inovadora estrutura em
alumínio para reduzir peso.
Range Rover Vogue. Prêmio |
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Fora – Um recall de 114 mil veículos Chevrolet Tavera
na Índia provocou demissão de 10 técnicos e de Sam Winegarden, vice-presidente
mundial de motores na GM. Razão, emissões fora de padrão, provocando a
suspensão de vendas de dois modelos populares da marca. Além da redução de
faturamento, dos custos para as modificações em garantia, os lucros caíram 64%.
A GM diz, fez as demissões por violação de políticas da empresa. Winegarden foi
engenheiro-chefe da marca, supervisionando o desenvolvimento de motores desde
2004.
Base – A Fiat enfrenta nova dificuldade.
Nada em produto, processos, faturamento e lucros, mas de caráter
institucional-afetivo, pela possibilidade de deixar a sede e base histórica da
Fiat em Turim, registrando na Holanda a empresa produto de fusão com a
Chrysler. Fez isto com a CNH Industrial, junção da Fiat Industrial com a de
tratores CNH.
? - As dúvidas estão na emotiva reação dos
italianos em perder a base da empresa. Quanto à Chrysler, sem problemas: já é
italiana, seus operários querem o emprego, e a municipalidade de Detroit está
mais preocupada em administrar sua falência.
Negócio – A Fiat detém 68,5% da Chrysler e
precisa 75% para controlá-la totalmente. O restante está com o VEBA, fundo de seus
operários e para a compra falta apenas a corte de Delaware arbitrar o valor das
ações.
Onde? - Há outra vertente. Presidente e executivo-chefe da Fiat tem criação e
formação acadêmica estadunidense. Daí a crença que, se é para comprar briga em
Turim e na Itália, que a sede seja em Nova York, com bolsa de valores
referencial, exigência para quem ampliou sua base de negócios, e quer atuação
mundial.
Demora – Embora constando da recente
arrancada publicitária da GM, o mexicano Chevrolet Tracker, utilitário
esportivo pequeno, sobre a base de Cobalt, Onix, Spin e Sonic, chegará ao
mercado em outubro a projetados R$ 55 mil para a versão de entrada.
Outro - Nada a ver com o homônimo
anteriormente vendido aqui, Suzuki Vitara argentinizado e com maiores capacidades, como tração nas 4 rodas. Será mais fashion, menos disposto –
e menor, em torno de 4 m, tamanho de um Fusca, quase 30 cm menor que o Ford
EcoSport, líder do segmento.
Melhor – Chegam às revendas as versões do Fiat Freemont com
implemento no uso, câmbio automático revisto para seis marchas. Há muito ganho operacional, melhores reações, menor consumo. R$ 95
mil.
Da vez – Seis marchas em caixa automática é, final e atrasadamente no Brasil, a bola da vez. Além do Freemont,
a Peugeot inicia aplicá-lo em seu modelo 408. Última semana de agosto.
Cultura – Números preocupam a indústria
automobilística dos EUA: 40% dos jovens com 18 anos não têm carteira de
motorista: 20% entre os 20 e os 24 anos, idem, o dobro do registrado em 30
anos. A quilometragem média anual também caiu e equipamentos tecnológicos
substituíram os carros como objetos de desejo.
Causas – Tempo e dificuldade de deslocamento,
ausência ou falta de colaboração das fabricantes com as autoridades para
viabilizar projetos de mobilidade a quem não tem ou não quer usar automóvel,
perda de identidade dos carros, hoje quase todos iguais, são parte das causas
do desinteresse.
Muda? - Quererá a
indústria participar deste novo ciclo? Fará carros elétricos? Auxiliará
governos em projetos de mobilidade? Fará carros para uso compartido? Difícil
mudar as cabeças, mas há tempo para instigar as discussões. Ainda há muita
gente, como maciças quantidades de chineses, indianos, querendo iniciar conviver
com o automóvel. Nos EUA tal convívio está na quarta geração.
Interessante – Campanha do JAC J3 nas redes
sociais. Gira em torno do tema Só
falta voar, e é curioso, lúdico, bem feito, sobre a idéia de aplicar uma
turbina no teto do carro.
Já vimos – Anúncio na TV tipo Rubinho
Barrichello contra os alemães. Usa o novo Volvo S40 e disputa no autódromo
gaúcho de Velopark com pilotos em carros alemães sem caracterização. Bem feito
pelo clima de boxes e disputa, mas não explica o por quê da indigestão alemã de
Rubinho. Inspira-se em edição recente, lançando o Ford Fusion, no mesmo
autódromo, na disputa, para valer, reeditando rusga antiga e conhecida, entre
Nigel Mansell e Nélson Piquet. Desgastante para o Rubinho, camarada da melhor
qualidade.
Aliás – Oswaldo Ramos, da Ford, não quer
mandar consertar nem destruir os Fusion empregados no filme com Piquet e
Mansell. Pensa leiloá-los revertendo fundos a entidades pias. Mais útil.
Tradição – Castrol botou pilha em sua linha
GTX, talvez a mais lembrada pelo pioneirismo, na década de 60, 70, por informar
conter tungstênio líquido, garantindo maior lubrificação. Constatando que as
frotas usadas de Fiat e GM são metade do mercado, implementou a linha
oferecendo na gradação 15W-40, API da classificação SL. Incluiu na fórmula um
antiborra. Para motores mais usados, ou de projetos mais antigos, com maiores
folgas entre componentes, há o 25W-60, mais espesso, vedando melhor, reduzindo o
consumo de lubrificante.
Enfim – Demorou, mas surgiu um curso de direção segura para
motoristas de carro blindado. Não apenas entender a mudança de comportamento
pela adição de equipamentos, saber mantê-lo e, principalmente, conduzir de
maneira a proteger os passageiros, incluindo conduzir o automóvel para fuga.
Mais? Escola de Pilotagem Interlagos (11)
5667-5233.
Homenagem – Revista Autosport listou os 50 mais importantes pilotos do mundo que não
se motivaram a ir para a Fórmula 1. No Brasil, Bird Clemente, ex-piloto das
equipes Vemag e Willys, primeiro piloto profissional do país, está na relação.
Merecido. Como outros estelares com A. J. Foyt, várias vezes vencedor da 500
Milhas de Indianápolis ou Valentino Rossi, oito vezes campeão mundial em motos.
Antigos – Prefeitura de Caçapava – Via Dutra,
a 110 km de S Paulo –, fará, de 2 a 4 de agosto, a Expo Roberto Lee Classic. Mais
que evento para mostrar a quantas anda o processo de salvação do acervo de
carros antes integrando o Museu fundado por este colecionador, será uma
homenagem, ocorrendo em torno da data de seu nascimento.
...
2 - A
Prefeitura recebeu da herdeira o fundo do Museu, coleção subtraída em unidades,
outras saqueadas, toda a decoração furtada. Tenta, na medida do possível da
municipalidade e com os esforços de Marcelo Belatto, funcionário da Prefeitura,
deter o processo de degradação, funcionar os carros, mantê-los como base a
iniciante museu.
Programação em www.cacapava.sp.gov.br.
História – A Dana, fabricante de autopeças,
deu belo passo institucional. Em vez de patrocinar atividades distantes de seu
objeto, como usual e inexplicavelmente ocorre, focou na recuperação de 23
documentários feitos pelo articulado francês Jean Manzon.
.....
2 Relatam cenas
memoráveis da implantação da indústria automobilística no Brasil, indo de 1952,
sobre a Cidade FNM –
a transformação de pântano carioca na pioneira fábrica de caminhões –, até 1974
com reformulação industrial da velha fábrica de Taubaté, SP, onde a Willys
vazou o primeiro motor a gasolina, para fazer os novos 2.3 OHC, para Mavericks,
Rural, Jeep e exportações. Vai projetá-los durante o evento. Podendo, vá.
Ou veja-os em www.dana.com.br/historia.
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Picape Fiat, pioneirismo com resultado
Picape Fiat, pioneirismo com resultado
Insólito, curioso e até de sucesso
improvável. Assim era o picape Fiat construído sobre a plataforma do pioneiro
147 nos fins de 1978. Na prática, a versão furgão seccionada e, por isto, ficava
patente ser balão de ensaio pela pequena plataforma de carga e sua tampa, uma
porta com abertura lateral. Era o primeiro dos picapes construídos no Brasil
sobre a plataforma de automóveis de passeio. O Fiat, como menor dos nacionais,
parecia inteiramente inadequado à nova função, e a Fiat com dois anos de Brasil
parecia nada conhecer do país e seu mercado.
Ironizado ou não, as vendas começaram
a ascender e logo apareceu a versão City, com maior caçamba e tampa traseira
basculante, com melhor retorno ao trabalho. Fazer picapes sobre automóveis
pequenos não era criatividade nacional, nesta época à solta na Fiat, criando
soluções pioneiras – de motores que funcionavam alimentados por biogás até o
pioneirismo no uso do etanol. Coisa antiga, a própria Fiat no pós-guerra criou
picapes sobre seu modelo 1100.
Ficou solta no mercado e somente em 1982 outras fabricantes seguiram o caminho. Enquanto isto, adequava o
veículo, com reforços estruturais e a mudança da suspensão traseira para
enfrentar trabalho, com um eixo rígido dito Omega, com elevação no centro, permitindo
maior área livre e o feixe de molas deixando de ser transversal, passando a ser
duas monofolhas longitudinais.
Restante da história é conhecido.
Melhorá-lo em estética e comportamento, dar-lhe o nome de Strada e trato de
automóvel em decoração, pintura metálica, desenvolvimento de suspensão para
manter a estabilidade mesmo com maior altura, alavancou as vendas. Logo, o
oferecimento de cabine alongada fez decolar, aumentando a distância para os
concorrentes. O desdobramento chegou à cabine dupla, à colocação do sistema de
bloqueio elétrico na tração, aumentando sua valentia, e redecoração externa,
aumento de bitolas, oferecendo noção de maior tamanho, variedade de motores e o câmbio Dualogic para conforto em trânsito das cidades.
Parecia encerrada a capacidade de
criar novidades, mas a Fiat terá outra opção: Cabine Dupla com três portas,
facilitando entrada e saída.
Até o momento a Fiat produziu mais de
1 milhão e 250 mil unidades da insólita e curiosa proposta que deu certo. Muito
certo e líder no segmento.
Fiat 147 picape. Tudo para dar errado, deu certo |
RN
Está esquisita essa alegação de que um dos veículos a ser fabricado pela Nissan em Resende seria o recém-lançado Go. Ainda que ele seja feito sobre a mesma plataforma V dos March e Versa que já conhecemos, ele redunda em dimensões com o March (inclusive largura) e, se pensarmos que um March já vem a um preço quase de Celta e Uno, não consigo imaginar que um Go conseguisse ser mais em conta ainda que isso. Haveria também o peso de ter de se promover uma nova marca por aqui, no caso a Datsun, pois não me parece que fossem vender o carro aqui como Nissan.
ResponderExcluirAcho mais plausível que se faça por aqui o Note, pois este também é feito sobre a mesma V e poderia substituir não só o Tiida (como ocorre nos EUA) como também a Livina, liberando assim as instalações de São José dos Pinhais. Outro veículo fabricável sobre a V é o Juke, que poderia fazer a Nissan ter um concorrente forte para EcoSport e Duster, em que pesem as linhas bem esquisitas.
Do Go, as coisas mais interessantes dele são o banco dianteiro inteiriço bipartido com reclinação dos encostos (ainda que não dê para levar seis pessoas por causa da pouca largura interna dianteira) e, devido a essa solução, os posicionamentos de alavanca de marchas e freio de estacionamento no painel, liberando um bom espaço para os joelhos que apontarem para a parte de dentro (fora melhoria ergonômica no acionamento desses comandos).
Em pleno 2013 grande parte de nossa frota não tem air bags. Sugiro a qualquer pessoa (representante de categoria/indústria ou não) que questione tais resultados, ou minimize sua validade; que visite qualquer grande hospital público brasileiro na área de trauma, durante um plantão qualquer. Depois visite um centro de reabilitação (sugiro um hospital da rede SARAH). Converse por alguns minutos apenas com médicos e fisioterapeutas que atendem acidentados do trânsito. Depois podem ir para casa, talvez a bordo de um carro importado dotado de air bags desde os anos 90, e encostar a cabeça no travesseiro e dormir... se puderem.
ResponderExcluirQue saudade das picape fiat 147!hoje quase não se encontra mais por ai ,tá mais fácil achar um Lemure.
ResponderExcluir" os carros testados não portavam bolsas de ar, apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos utiliza estes equipamentos e ABS". Isto é uma inverdade. Há tempos quero comprar um Clio mas ele não dispõe, nem como opcional, de airbag e ABS. Existe a estranha situação de estarem vendendo o modelo 2013/2014 e quando questionados sobre a ausência respondem que a lei obriga a partir de janeiro de 2014....
ResponderExcluirEuro NCAP: Frontal impact test is based on that developed by European Enhanced Vehicle-safety Committee as basis for legislation, but impact speed has been increased by 8 km/h.Frontal impact takes place at 64kph (40mph), car strikes deformable barrier that is offset.
ResponderExcluirIIHS: In the moderate overlap frontal test, a vehicle travels at 40 mph toward a barrier with a deformable face made of aluminum honeycomb.
Finalmente a Peugeot vai abandonar a malfadada AL4 (travestida de AT8, embora tenha ficado melhor) e adotar a AT6 usada nos THP - caixa essa feita pela Aisin, que é da Toyota, e conhecida por ser robusta. Pena que é só nos 408 ainda. Espero que aja logo e adote nos 308 e 208 também.
ResponderExcluirSe bem que dizem que a AT6 não cabe no cofre do motor do 208...
Pergunto-me até que ponto os airbags podem operar "milagres" nesses modelos projetados nos anos 90 (Clio e Agile, este derivado do velho Corsa), cuja segurança passiva é extremamente deficitária.
ResponderExcluirQuero externar minha gratidão à Dana por patrocinar a recuperação dos documentários do Jean Manzon. É "alguém" fazendo alguma coisa pela memória neste país. E caras, vou lhes dizer: que MARAVILHAS esses documentários! Não deixem de ver.
ResponderExcluirSempre que vejo essa reprovação homérica de carros em impactos frontais, me pergunto até onde vai essa escalada por velocidade. Começou em 48 km/h, passou-se a 56 km/h e agora já empregam 64 km/h. Com certeza, quando a maioria dos carros passar com louvor nessa última velocidade, o teste será tornado novamente mais agressivo, indo a provavelmente 72 km/h. Com isso, teremos carros cada vez mais paquidérmicos por conta dos reforços estruturais, que têm um limite coerente para serem empregados. Como sempre digo, é impossível ter-se um carro 100% seguro e, nesta terrinha, o que mais mata no trânsito é imprudência, principalmente em estradas.
ResponderExcluirSobre essa nobre iniciativa da Dana em recuperar mais alguns filmes históricos, só resta mesmo aplaudir de pé. Por outro lado, dói na alma saber que uma importante coleção de automóveis está sendo degradada por absurda falta de cultura nesta terrinha...
Essa escalada de velocidades tem um objetivo claro: Fazer com que as pessoas sintam que seus carros (que antes tinham nota alta) agora são inseguros, e comprem carros novos... pura obsolescência programada.
ExcluirOlá...
ResponderExcluirPrimeiramente, excelente blog, parabéns pelo trabalho, um blog excelente para apaixonados por automóveis.
bom... estamos montando um portal, o projeto ainda esta em faze de analise e pesquisa, porém já estamos em busca de blogs que estejam interessados em participar de uma parceria, seu blog se encaixa no tema "autos" gostaríamos de convidar vocês para participar do portal, iremos exibir resumos de conteúdo deste blog com links para cá em nossa pagina inicial, para leitores interessados neste tema serem direcionados para cá, este blog também terá espaço na equipe de editores para postar conteúdo direto no portal quando quiser, e divulgar seu trabalho aqui, utilizando da tecnologia Blogger da Google ( a mesma utilizada neste blog), qualquer dúvida estaremos prontos a responder.
Caso esteja interessada em participar de nosso portal, entre em contato conosco pelo email:
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Seria muito bom para nossa equipe ter este blog com parceiro do nosso portal...
aguardamos sua resposta de email