google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 BISCOITOS TOSTINES - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

BISCOITOS TOSTINES


Biscoitos Tostines  vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?

A questão encaixa-se à perfeição aos alemães: eles guiam bem porque não há limite nas Autobahnen, ou não há limite nas Autobahnen porque eles guiam bem?

Sempre  ouço ou leio a justificativa de que no Brasil velocidade é relacionada a acidente, daí os limites baixos que vemos por aqui. Inclusive, a prefeitura de São Paulo "está com a corda toda"  baixando os limites – que já eram baixos – de muitas avenidas e já parte chutando que "os acidentes se reduzirão em 20 por cento". O Departamento de Estradas de Rodagem paulista também está nesse barco e reduziu limites, como de 100 para 90 km/h na rodovia Raposo Tavares e de 110 para 90 km/h na marginal da Via Anchieta.

Só para lembrar: no túnel urbano Zuzu Angel, no Rio de Janeiro, relativamente estreito com apenas duas faixas de rolamento e sem acostamento, a velocidade permitida é 90 km/h. A mesma de uma rodovia paulista de três faixas, a Raposo Tavares.  E mais que num moderno trecho de serra, o da Rodovia dos Imigrantes, inaugurado no século 21 (em novembro de 2002), onde o limite é risível: 80 km/h.

Ou seja, o Brasil torna-se cada vez uma fábrica de idiotas ao volante, combinado com currículo de formação de motoristas orientado nessa direção – olha aí o efeito Tostines abandonado.

E, também, o atual regime de vigilância que tornou o filme "O Grande Irmão" uma comédia faz um bem danado aos cofres de prefeituras e governos estaduais.
.
O grande jornalista José Luiz Vieira é autor de uma frase, dita muitos anos atrás, que é a mais abslouta  verdade: "O brasileiro dirige muito rápido na cidade e lento demais nas estradas".

A idiotice ao volante recebe o inestimável reforço das lombadas, como já falei bastante aqui neste AE. O idiota só utiiliza velocidade compatível com segurança quando tem lombada; quando não tem, acelera. Chegamos ao ponto de haver lombadas nas estradas!

Esse negócio de limite de velocidade em estrada, que não é invenção brasileira, mas inglesa, a Lei da Bandeira Vermelha, de 1865, em que automóveis só podiam trafegar a no máximo 4 milhas por hora (6,4 km/h) nas estradas e 2 milhas por hora nas vias urbanas, tem razões escusas. Pela absurda lei, um tripulante do carro tinha de caminhar 60 jardas (55 metros) à frente do carro agitando uma bandeira vermelha.  Veja-se a cena!


Obviamente, a medida resultou de misoneísmo (medo da novidade), da mesma forma que quando o tênis foi inventado no século 12, em que achavam que a bola poderia matar alguém...Mas depois os espertalhões do governo (dos governos) viram aí uma admirável fonte de renda com a aplicação de multas.

Isso se comprova com os valores de multas por excesso de velocidade num país escandinavo, a Finlândia, em que o valor varia diretamente com a situação econômica do infrator. Há notícia de multas por excesso de velocidade de mais de 100.000 dólares!  A velocidade limitada é um verdadeiro maná para esses bandidos travestidos de autoridade.

O que derruba qualquer argumento dos que acham que velocidade em estrada deve ter limite é o sistema alemão de velocidade máxima em autoestrada recomendada, e não limitada.O viajar adquire outro sentido, perde-se bem menos tempo, fica-se mais alerta, torna-se prazeroso, não se precisa ficar olhando toda hora para o velocímetro ou se conformar em rodar sob ordens do controle automático de velocidade do veículo, caso tenha.


Como contei no post sobre o Maverick do primo, na viagem São Paulo-Rio de Janeiro, viajar em velocidades elevadas naquela época em que 120 km/h só na faixa extrema esquerda da rodovia Castello Branco, o resto sendo 100 km/h, era bastante comum. Raramente se tinha problema de fiscalização, que era na base do cronômetro na mão do policial, assim mesmo mais nas rodovias paulistas, cujos policiais militares rodoviários eram mais "caxias". As placas “Velocidade controlada por radar” eram mais para amedrontar do que qualquer outra coisa. Bons tempos, éramos felizes e não sabíamos.

Os acidentes que se viam eram menos ligados a excesso de velocidade do que ultrapassagens malfeitas, carros em mau estado, derrapagem no molhado, aquaplanagem e também aqueles tendo veículos pesados como protagonistas. E, óbvio, más rodovias combinado com sinalização precária.

Para sarimos dessa situação, só tem um jeito: adotar a primeira hipótese da pergunta do biscoito Tostines.

BS

56 comentários :

  1. No Brasil estão sempre tratando o efeito ao invés da causa, não é apenas nas questões de trânsito.

    A título de exemplo, algo que considero perturbador: Caixas eletrônicos, os primeiros chamados de "24 horas", que deixam de funcionar às 22h, voltando apenas as 6h.

    Fato que o processo de formação e avaliação dos candidatos a motorista é falho, além disso, nos últimos dez anos criam cada vez mais regras para encarecer o processo.

    Isto é Brasil, e não Tostines.

    ResponderExcluir
  2. Apoiadíssimo! Talvez o 'caminhar' para a adoção do modelo alemão faça com que as montadoras parem de produzir carroças inseguras e realizar algo mais decente, pelo mesmo alto preço já cobrado.

    ResponderExcluir
  3. Bob, a ABNT não poderia especificar uma Norma para o assunto?

    ResponderExcluir
  4. Bob,
    Até onde vai minha informação, na Alemanha as rodovias de otima qualidade vieram antes dos bons automoveis e de motoristas concientes e disciplinados (não lerdos), As autoestradas, leia-se governo começaram o processo evolutivo.
    Edmar Fabri

    ResponderExcluir
  5. Aléssio Marinho29/06/2011, 17:06

    O famoso dilema de tostines. rsrsrs

    A formação intelectual do Brasileiro não é a mesma de um Alemão. Fomos paridos pelos lusos, e de forma que aqui inicialmente só vinham os párias ou exploradores de toda a sorte. Portanto, nossa identidade como país foi forjada sob o signo da vantagem, exploração.
    Tanto na nossa cultura, alguém que cumpre todas as regras, leis e não leva vantagem em nada é ridicularizada.
    Tanto que no nosso país, em qualquer lugar (detran, RFB, Sefaz, etc.) SEMPRE tem-se que provar que o contribuinte não é ladrão ou semelhante.
    Portanto palmas aos Alemães que confiam em seus compatriotas, não os tratando como sujeitos acéfalos e prontos a darem um golpe na coletividade.
    Por isso que lá conduzir um auto é levado a sério.

    ResponderExcluir
  6. O senhor viu o contrasenso do limite de 60 km/h em plena descida de 4 faixas da Fernão Dias?

    ResponderExcluir
  7. Concordo com quase tudo.
    Mas não acho que se os limites forem iguais aos da Alemanha, nos tornaremos melhores motoristas. Velocidade baixa não é, por si só, causa de imperícia.
    Cada um é cada um. Eu fui pra SP neste feriado, pela Dutra. Ida e volta com média de 80km/h e 15km/l de consumo (álcool - carro carburado). Ninguém reclamou e quem quis me passar, passou. Lembrei daquela mensagem antiga: "Rodando a 80km/h você economiza combustível e evita acidentes". Às vezes, velhos conceitos ainda podem ser úteis

    ResponderExcluir
  8. Ops: velocidade baixa não é, por si só, prevenção contra imperícia.

    ResponderExcluir
  9. Bob, meu pai falava das peripecias que fazia antigamente ao volante, hoje ele dirige como uma velha. rs Não sei se isso é coisa que veio com a idade, responsabilidade como pai e essas coisas, eu acredito que a formação dos motoristas no Brasil é fraca, tem muita gente ruim de braço e irresponsável andando por ai, batendo, matando gente. Eu gostaria que os limites de velocidade pudessem ser aumentados um pouco, mas uma Autobahnen vai ser uma coisa que só verei indo a Alemanha...

    ResponderExcluir
  10. Alessio Marinho29/06/2011, 17:41

    Bob,

    Quando o limite de velocidade em rodovias foi implantado no Brasil?

    ResponderExcluir
  11. Aléssio Marinho, talvez nossos motoristas n ão sejam acéfalos, mas muitos agem como se fossem.
    Quanto ao Bruno, creio que teu pai deve ter visto muita barbeiragem nas estradas e tenha mudado os seus conceitos. Depois de uma certa idade, também nos vimos obrigados a dar exemplos aos filhos. Se eu continuasse a correr, como faria para orientar meus filhos para que não fizessem o mesmo. E quando o filho ou a filha não correm, nós pais, ficamos mais tranquilos.
    Um abraço para o teu pai.

    ResponderExcluir
  12. Aléssio Marinho, talvez nossos motoristas não sejam acéfalos, mas muitos agem como se fossem.
    Quanto ao Bruno, creio que teu pai deve ter visto muita barbeiragem nas estradas e tenha mudado os seus conceitos. Depois de uma certa idade, também nos vimos obrigados a dar exemplos aos filhos. Se eu continuasse a correr, como faria para orientar meus filhos para que não fizessem o mesmo? E quando o filho ou a filha não correm, nós pais, ficamos mais tranquilos.
    Um abraço para o teu pai.

    29/06/11 18:00

    ResponderExcluir
  13. Pedro Bergamaschi29/06/2011, 18:18

    Amém.

    E o pior de tudo é que aquele que dirige rápido (não rápido demais, apenas rápido) é visto com maus olhos pelos motoristas lentos.


    Eu estou fazendo a minha parte.

    ResponderExcluir
  14. Eu penso que muitos dos grandes problemas que temos são efeitos da educação de base de baixa qualidade que os brasileiros recebem. Tanto que está virando obrigatório o sujeito ter nível superior. E no fim ele vai trabalhar com algo totalmente diferente e foi admitido pq tem nível superior.

    E dirigir é tomar decisões. Entãoformando analfabetos funcionais, não é diminuindo a velocidade que acidentes irão diminuir.

    E tudo bem dirigir devagar, desde que seja no seu lugar, deixando a faixa da esquerda para as ultrapassagens.

    E temos que pensar no outro lado da história tamém porque uma velocidade máxima maior não é economida de tempo. Porque planejando corretamente o horário de saída se economiza mto mais tempo de forma segura.

    ResponderExcluir
  15. Bob,

    Já tive a mesma experiência de dirigir num lugar onde o fluxo de carros determinava a que velocidade se deveria manter e, sem espertinhos costurando a direita e a esquerda, no fim a constatação que fica é que se chega mais rápido assim!

    Quanto ao Tostines, o correto em minha humilde opinião é que ele vende mais por que é fresquinho (ninguém o compraria se fosse murcho, mesmo tendo a marca TOSTINES); já o é fresquinho porque vende mais é consequencia da primeira frase!

    ResponderExcluir
  16. Analisando friamente a situação atual, não há nem haverá mudança nesse panorama: as estradas continuarão num estado de conservação risível, mesmo muitas pedagiadas (que alguns tanto defendem) estão lastimáveis, as cidades lotadas de entulhos como lombadas, valetas e principalmente má qualidade no pavimento, a fiscalização cada vez será mais automatizada, reforçando a figura daquele que é esperto o suficiente para enganar um radar mas maleducado para atrapalhar e agredir a todos.

    E assim caminhamos para o caos.

    ResponderExcluir
  17. Se o Poder Público cobra os impostos e não pode nos oferecer condições minimas de trafegabilidade...então ELE LIMITA A VELOCIDADE.....CAPISCE ?

    ResponderExcluir
  18. Aléssio,
    Não questiono a razão de seus argumentos. Mas a colonização brasileira de modo algum justifica a indigência intelectual de nossas otoridades de trânsito.
    Afinal, era uma vez um certo país situado ao sul do Equador, de dimensões continentais, colonizado para servir não como reduto de párias ou exploradores, mas de coisa pior - criminosos. Uma tal Austrália...

    ResponderExcluir
  19. Aqui em SP, desde que caiu pra 60kmh, não uso mais a Radial Leste a noite. Me sinto um idiota vendo a pista livre, reta, até 4 faixas; e eu ali, capado a 60kmh. Vou sempre pelas marginais: sem semáforo e com limite de 90kmh, ainda. Amém!

    Sério, minha namorada não é nenhuma fã de velocidade e não aguenta os 60kmh da Radial nem sentada no passageiro. É muita lerdeza. Parece que é tudo feito para o radar mesmo (quanto mais baixo o limite, mais multas aplicadas).

    Precisamos de políticos sensatos, pena que os sensatos fogem de estar entre políticos.

    ResponderExcluir
  20. Bob,

    Como você bem sabe, não há como negar uma correlação forte entre velocidade e acidentes/mortalidade no trânsito. Então, o que propõe? Deixar a critério de cada cidadão o limite de velocidade?

    ResponderExcluir
  21. Considero que essa paranoia atual que alguns defendem, de que o número de acidentes é diretamente proporcional à velocidade, é algo infeliz e bastante equivocado!

    Seria o equivalente a começarem a reduzir a tensão elétrica (voltagem) das residências, sob a alegação de reduzir as mortes por choques elétricos...

    Ou seja, a velocidade é um parâmetro do sistema, mas não é a causa do problema. Isso, claro, desde que se respeite a "velocidade natural" das vias.

    Velocidade muito lenta, sobretudo numa rodovia duplicada/triplicada com boa visibilidade, creio que possa piorar as coisas! Pois, pela não-necessidade de dirigir em estado de alerta, as pessoas podem se distrair mais facilmente, ou mesmo ficar sonolentas.

    ResponderExcluir
  22. A culpa é sua Bob, sua e de todos os reaças que voram na porcaria do PSDB/DEM há quaseduas décadas .

    ResponderExcluir
  23. A questão principal é EDUCAÇÃO....em Londres se anda nos 60 km/h e ninguem reclama, aqui corremos para chegar em casa e sentar no sofá para ver a novela, ou o futebol...saímos atrasados para os compromissos, ninguém cumpre horário nesta terra. Temos que pensar mais na vida que numa porra de carro, temos que pensar no direito dos outros de não SEREM TÃO HABILIDOSOS AO VOLANTE....não se dá EDUCAÇÃO SUFICIENTE para que se coloque a maioria dos individuos deste país pilotando um automóvel...temos que mudar os conceitos, os ingleses adoram carros, são tão fanáticos como nós e cumprem as leis à risca....

    ResponderExcluir
  24. Bob, Concordo plenamente, já fiz otimas viagens com total segurança andando acima do limite, basta não beber, andar com a manutenção do carro em dia,ter cautela nas ultrapassagens e outros cuidados .

    ResponderExcluir
  25. Este post é a coisa mais fantástico que li recentemente.O Brasil de fato é uma fábrica de idiotas. Em meu blog, tenho várias cenas filmadas por mim mesmo de barbeiros e motoristas imbecis fazendo burrada em Curitiba. Gostaria de recomendar a quem fica indignado com estes navalhas que trafegam a 50% da velocidade permitida da via (é sério isso), ferrando ainda mais com o trânsito já ruim. http://www.sinalvermelhocuritiba.com/

    ResponderExcluir
  26. "O brasileiro dirige muito rápido na cidade e lento demais nas estradas". Disse tudo.

    Baixar a velocidade nas estradas é ridículo. O limite de 80 km/h imposto nos anos 80 foi uma medida extrema, devido à crise do petróleo, uma medida tão extrema quanto era o fechamento dos postos nos finais de semana.

    Antes disso, havia estradas boas com limites maiores como 100, 120 km/h. E isso numa época em que os carros eram em média muito mais instáveis que os de hoje.

    Portanto, numa estrada que seja ao menos duplicada, e não muito sinuosa, não vejo porque se limitar a velocidade a menos de 110 ou 120 km/h.

    O que mata não é a velocidade, e sim a diferença de velocidade entre os carros, e a falta de distância de segurança entre eles.

    ResponderExcluir
  27. Andar rápido desperdiça combustível, tô fora. Sem falar em outros gastos desnecessários, como pneus, freios, etc.. Não que eu nunca dê uma esticada até a máxima, por curto tempo, mas fazer longas viagens em altas velocidades, mesmo que fosse legal, não o faria. Em geral ando devagar mesmo, mas não a ponto de atrapalhar o transito, é claro.

    ResponderExcluir
  28. Jackie Chan, esse é mais um "paradoxo de Tostines"!

    Andar rápido não compensa porque gasta muito.

    Mas andar rápido gasta muito porque (no Brasil) os carros têm câmbio muito curto.

    E os carros têm câmbio muito curto porque os motoristas não andam rápido.

    ResponderExcluir
  29. Não acho que permitir altas velocidade irá educar os motoristas, porém tenho certeza que limitar a velocidade só irá piorar o motorista, que fica cada vez mais despreparado.
    Noto que ultimamente as pessoas passaram a dirigir cada vez pior, inclusive mostrando total incapacidade de reagir numa situação diferente ou de emergência. Bitoladas mesmo.
    Um exemplo é logo saindo de SP pela bandeirantes, quando tem a (péssima) entrada do Rodoanel. Os caminhões ocupam as duas pistas, e as pessoas literalmente jogam seus carros por cima da zebra saindo na esquerda a menos de 60 por hora...
    Ao mesmo tempo, esta política de rebaixar a velocidae é ridícula, só serve para encher cofre, SP está virando uma corrida de tartarugas. Nas estradas então, é patético.
    E soma-se a isso que a PRF desapareceu e não faz mais seu trabalho.
    O correto, como dito, é termos uma velocidade recomendada por trecho, afinal cada um deve conhecer seu carro, sua perícia e seus limites. É ridículo querer estabelecer o mesmo limite para carros com estabilidade, potência e motoristas completamente diferentes.
    Nesse caso, a fiscalização teria que ser subjetiva, à cargo da PRF, que multaria motoristas imprudentes ou irresponsáveis.

    ResponderExcluir
  30. Algumas coisas q a maioria não deve saber.

    Sabia q até a crise do petróleo dos anos 70, nos EUA o limite de velocidade era liberado p/ ser aplicado individualmente por cada um dos 50 Estados.

    Em Montana NÃO havia limite de velocidade nas estradas.

    Sabem pq os EUA suspenderam essa Lei e criaram limites após a crise do petróleo? Justamente p/ se ECONOMIZAR combustível nas viagens, porisso o limite tão baixo de 55 mp/h.

    Mas aí q tá...essa Lei da década de 70 CAIU recentemente nos EUA, e agora Estados como o Texas praticam limites de velocidade de 85 mph/136km/h ?

    Pois é keridos...até nos EUA vc pode andar a 136 Km/h.

    Maaaaaas....kerem uma dica?

    GPS + Detector de radar...é oq eu uso e recomendo!

    Ando do jeito q kero e não pago multa e ninguém me pega....rss.

    ResponderExcluir
  31. Engraçado que o Brasil cresce, a economia melhora, mas cada vez mais nos parecemos com uma republiqueta da bananas.
    Definitivamente, quem compra carro no Brasil hoje não é autoentusiasta, apenas começa a dirigir porque quer exibir status perante seu circulo social. Claro, transportes públicos precários contribuem para as pessoas preferirem o individual.
    No mais, brasileiro adora um Estado paternalista que meta o bedelho em cada pormenor de suas vidas

    ResponderExcluir
  32. http://www.carrosblog.com/wp-content/uploads/2011/04/Texas-estrada-placa-2.jpg



    Fotos q GOSTARÍAMOS de ver aki...hehehehe

    ResponderExcluir
  33. Aléssio Marinho30/06/2011, 00:50

    Alexandre Zamariolli;

    Sim, a Autrália no início foi uma colônia penal. Mas logo depois chegaram os colonos, e esses puseram ordem na bagaça. Afinal, foram para lá produzir alguma riqueza pelo trabalho.
    Aqui, nossa expansão do território se deu pela busca de riquezas no sertão pelos bandeirantes. A coroa portuguesa retirou tudo o que podia daqui por quase 3 séculos.
    A burocracia arraigada no trato da coisa pública advem do poder que a coroa atribuia aos seus empregados, que longe de Portugal deitavam e rolavam para conseguir vantegens.
    Lembre-se da velha expressão: santo do pau oco. Nada mais que um meio de contrabandear ouro.

    Nossas acéfalas autoridades agem ao sabor da conveniência e da falta de planejamento. Ninguém planeja uma via, obra, ou coreto de praça neste país com o olho no futuro. Afinal, um mandato político tem apenas 4 anos, e é tradição não deixar nada para o sucessor.
    E sai muito mais barato engarrafar o tráfego e colocar a culpa na irresponsabilidade alheia do que fazer o que tem que ser feito (obras).
    Cada povo tem o governo que merece.

    ResponderExcluir
  34. Christian Monteiro30/06/2011, 01:51

    Então fica a polêmica pergunta:

    Porque são tantos os que saem do Brasil e chegam à Alemanha, Itália ou EUA e por lá fazem do jeito certo??

    Critérios que penalizam ou moral em questão perante a cultura elevada?

    O brasileiro sabe sim fazer certo quando quer. E mais ainda quando precisa!

    A outra face: já perceberam o quanto dá uma súbita e imediata vontade de acelerar quando você sai de uma estrada com pouca qualidade, onde sente o carro sofrendo, e entra em um tapete asfáltico?
    Até "la voiture" parece agradecer!
    É uma teoria meio circense, mas pode ser que as estradas ruins como são nos "empurram" a andar assim, dirigir com muito menos preocupação em acertar, para que prospere a falsa ilusão de aproveitar os trechos melhores, uma vez que é certo parecer que não serão longos...

    De novo: Gera polêmica...


    CM

    _______________________________

    ResponderExcluir
  35. O que acontece é que nós andamos tão amarrados por radares, lombadas, motoristas medrosos, "excesso de carros" (na verdade omissão do planejamento urbano), que quando vemos uma pista livre, seja onde for, nosso instinto é esmagar o acelerador para aproveitar, para tirar o atraso, para compensar o tempo perdido.

    Se tivéssemos um mínimo de compatibilidade com a necessidade do motorista, nada disso aconteceria.

    O motorista comum não roda a mais de 30 km/h de velocidade média em sua rotina cotidiana, e no feriado pega uma rodovia com limite de 110 km/h. Óbvio que vai dar merda.

    No último feriado, esse do corpo de cristo, fui de SC a SP e vi cinco acidentes em que o motorista simplesmente bateu ou rodou sozinho. Sozinho. Por imperícia.

    Na volta foram seis. Carros capotados, enfiados no guard rail. Crianças com cara de tédio, com cara de susto porque o imbecil que elas chamam de pai é um cara bem sucedido, que compra um carro zero com 140 cv mas não tem a menor condição de controlar o carro a 80 km/h, muito menos sob chuva.

    Aí vão dizer que a culpa é do excesso de velocidade como se o carro acelerasse sozinho.

    Não costumam dizer que "aviões não caem, mas sim, são derrubados"? Pois é, carros não aceleram nem batem. Carros são acelerados e mal conduzidos.

    ResponderExcluir
  36. O COMPORTAMENTO DO BRASILEIRO AO VOLANTE É TÍPICO DE TERCEIRO MUNDO, OU PAÍS SUBSDESENVOLVIDO. A DIFERENÇA NOSSA E DA ALEMANHA : UNS 500ANOS !! PERTO DELES SOMOS ÍNDIOS AINDA.

    JÁ ESTIVE NO PERU E NO EGITO E DIGO QUE ATÉ QUE SOMOS CIVILIZADOS NO TRÂNSITO ( POR MAIS INCRÍVEL QUE ISSO PAREÇA)

    OBSERVEM COMO SE DIRIGE NA ÍNDIA E CHINA E VEREMOS QUE ESTAMOS EM UM ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO DE DESENVOLVIMENTO E O COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO É REFLEXO DISSO..

    RODOVIAS SEM LIMITE ? QUEM SABE DAQUI A MAIS 500 ANOS ?

    JONES

    ResponderExcluir
  37. Não acho que a causa dos acidentes sejam de motoristas lerdos que, de repente, pisam fundo e se danam. Na maioria das vezes o motorista é o tempo todo apressado e metido a piloto.

    ResponderExcluir
  38. É inegável que certas regras do trânsito tupiniquim são ridículas. Claro que foram criadas por pessoas mais ridículas ainda. Mas a grande diferença entre o motorista alemão e o brasuca é a responsabilidade. Eles, tem; o "mano" daqui que mal sabe falar, não tem.

    ResponderExcluir
  39. Gustavo Cristofolini30/06/2011, 10:13

    Reduzir o limite de velocidade reduz acidentes sim. Se em vez de passar 1000 veiculos por hora, passar 800, voce conseguirá reduzir em 20% os acidentes. De fato, rídiculo o que estão fazendo em São Paulo. Cada pessoa tem um estilo próprio de direção. Somos entusiastas e a maioria aqui gostaria muito de andar mais rápido, tem noção do que é andar a 150, 170 km/h e tenho certeza absoluta de que não causarão mal ou acidente algum. O grande problema é que a maioria dos brasileiros não sabe para que serve a faixa da direita e a faixa da esquerda. O que tem de gente andando a 70, 80 km/h na pista da esquerda aonde o limite é 110 não é brincadeira. Quer andar a 80 por hora? Tudo bem, ande, mas não atrapalhe quem quer andar em cima do limite de velocidade. Ta na hora de começarem a ensinar a acelerar nas auto escolas. Hoje criam-se debeis mentais no volante e o resultado está ai. Transito lento, ninguem respeita a faixa de ultrapassagem, um monte de gente freiando dentro das curvas e as vezes um ou outro roda e vai parar no barranco por causa disso. Ai no final das contas, baixa o limite de velocidade para 60km/h porque a estrada e perigosa. Perigoso é o cara que está dirigindo, não a estrda.

    ResponderExcluir
  40. Mas também pudera, com a onda da ascensão da classe media, como cobrar de um motorista saber dirigir se mal sabe ler . Fica difícil

    ResponderExcluir
  41. O que mais mata aqui são as multas muito baratas. Se aumentasem em 1.000% teríamso uma redução drástica imediata nos acidentes.
    Quanto as rodovias alemãs, muitas vezes ficam com velocidade limitada sim, devido a transito e condições do tempo. E quem quiser que ultrapasse.

    ResponderExcluir
  42. Não acho nada barato as multas aplicadas e os pontos na carteira. Me dói pagar uma multa besta e me dói pagar uma multa merecida.

    Acho que o problema é auto-escola mesmo. Como disseram acima, o que tem de gente que freia em curva e anda a 80 na esquerda é incrível. Pra andar tranquilo na Marginal, as vezes é melhor pela direita - você se torna errado por tabela; porque quem anda a 80 na esquerda também não dá passagem.

    Auto-escola deveria ensinar como conduzir bem um carro, entender a coisa...não apenas como o pôr em movimento e a não encostar o pneu na guia ao estacionar - o ápice do teste prático de hoje.

    Como tudo de um país, educação é o que faz avançar. Motoristas mais conscientes de como dirigir seguramente, respeitosamente e conhecendo os limites e riscos do seu carro, não trarão problemas.

    Eu vejo meu carro como uma lata de sardinha, velho e pouco seguro. Logo, procuro manter distância segura e nunca fazer nada que demande um pouco sorte. Mas o que mais se vê por aí de cara correndo loucamente em carros velhos e populares...

    Meu carrinho custa mil euros no Reino Unido (modelo 03). Só que lá vem com Airbag e o caramba a quatro.

    Quero é que o governo estime o número de pessoas que seriam salvas se nossos populares fossem seguros iguais...e busque essa melhoria.
    Porque atrasar a minha vida não me ajuda.

    ResponderExcluir
  43. Imagine se as ruas tivessem uma marcação identica a um grid de largada com capacidade de mais de 50 carros.Assim que o sinal liberasse todos se deslocasem ao mesmo tempo, não com itençao de ultrapassar mas sim fazer o transito fluir mais rapido.Maior dificuldade para isto é a HABILIDADE do motorista brasileiro, pela má formação.A NASCAR mostra que proximidade entre carros não é motivo para lerdeza,se os caras la andam tão proximo a 300km/h, porque o povo não coseque fazer a 100km/h?Aresposta´mais uma vez é falta de HABILIDADE por mal formação.Sempre andei rapido,gosto de carros sempre procurei me aperfeiçoar.Dirigir para mim é uma ciencia,Sera que o motorista recem formado, ouviu falar em tangencia,atrito,inércia,aderencia lateral,aderencia longitudinal,angulo de deriva entrar,percorrer e sair corretamente de uma curva, centro de gravidade, centro de rolagem, cambagem, caster e muitas outras coisas?Se o motorista não esta seguro do faz é porque não esta preparado.Ésta coisa de aprender com a pratica não pode existir mais.Na minha opinião o transito ruim é culpa da ma formação

    ResponderExcluir
  44. O solução para isso ai tem nome: Revolução !

    ResponderExcluir
  45. A solução para isso tem nome: Revolução !

    ResponderExcluir
  46. Aléssio,
    Reli seus comentários, pensei melhor a respeito e acho que entendi seu ponto de vista. Sob o prisma do Estado explorador, seu raciocínio é imbatível: estamos vivendo uma nova derrama, mas sem o Tiradentes para virar o jogo.
    A fiscalização de trânsito é o exemplo perfeito e acabado disso.
    Para refrescar a memória de quem duvida: quando o Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo começou a anular as multas do rodízio paulistano por falta de sinalização, no final de 2007, o Governo do Estado demitiu sumariamente todos os conselheiros do órgão!

    ResponderExcluir
  47. Agora, aqui em BH, um bando de criminosos, vulgo detran, se aliou com outros bandidos.
    Vários semáforos da capital passam a contar com sensor de avanço, e funcionarão de madrugada.
    Em entrevista, o manda chuva do detran disse que se alguem se sentir ameaçado, que fure o sinal e em seguida registre BO!
    Imagina, você terá que fugir de um possível assalto, e se sair vivo (e certamente multado) terá que prestar BO para não ser roubado!

    Ou seja, se ficar bandido pega, se correr bandido multa!

    Guilherme Costa

    ResponderExcluir
  48. Allan Welson01/07/2011, 03:45

    O semáforo é muito útil como "dispositivo para comutação da preferência de tráfego" (minha definição), que quando bem ajustado ao fluxo das vias controladas (preferencialmente em tempo-real), é bastante eficiente no controle do fluxo de veículos e pedrestres. Porém em pontos semaforizados com baixíssimo fluxo no período da madrugada, geralmente faço uma para para verificação de tráfego, tal qual como faço em pontos com placa de parada obrigatória (também faço em intersecções/cruzamentos não sinalizados e avaliados por mim como perigosos - perigosos por falta de sinalização e/ou desrespeito à convenção de preferência de tráfego da via) e ignoro a sinalização semafórica contrária à manobra por mim executada. Recuso-me a aguardar "uma centena de segundos" (a variar para mais ou para menos conforme local controlado), até mesmo pondo em maior risco a minha integridade física, moral, e patrimonial, e adoto o procedimento de verificação para os cruzamentos de vias "não regidos por estes dispositivos de controle", como estando em via não-preferencial, onde existiria a sinalização de "parada obrigatória" (PARE). Espero não precisar ter que argumentar na "tentativa de convencer" que a atitude fôra correta (embora não pareça), lógica, e que não existe motivo para punição.

    Allan Welson

    ResponderExcluir
  49. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  50. Bob;

    Concordo com seu post! O que mata mesmo é a aquaplanagem, o mal estado dos carros, ultrapassagens mal feitas, etc.

    Esses tempos dirigi num estado do Nordeste do país e confesso que é assustador: A rodovia, mão simples que liga duas capitais é muito bem conservada e cheias de radar. Entretanto PERIGOSSIMA: Pelo fato de ser mão simples gande parte dos motoristas de lá serem verdadeiros ASSASSINOS, promovendo ultrapassagens de qualquer jeito e, azar de quem vem no sentido oposto: Ou bate ou sai para o acostamento. Verdeiramente assustador

    E já que o assunto é Segurança, poponho a seguinte cosia: Por que o governo nao reduz impostos chama o CADE para acabar com a farra dos fabricantes e seus lucros extorsivos e libera a importação de PNEUS NOVOS DE BOA QUALIDADE, além de fazer uma campanha nacional para a troca de pneus e compontentes de suspensão?

    Garanto que acabaria com metade dos acidentes de transito em dias de chuva.

    Com relação ao comentário do Sr. Eduardo Leal, a correlação entre velocidade x numero de acidentes existe sim. mas é uma visão altamente simplista do problema, até porque a correlação depende de quem GERA os dados para a estatistica. Ou alguém aqui realmente acredita que é possivel andar a mais de 100km por hora na maior parte das estradas brasileiras?????

    ResponderExcluir
  51. Infelizmente o brasileiro médio não sabe dirigir. Vários são os culpados: má formação nas auto-escolas, inabilidade e despreparo ao volante, má educação... Estive há pouco nos Estados Unidos e passei uma semana dirigindo: impressionante a fluidez do trânsito e a educação dos motoristas.Não escutei uma buzinada sequer. Nas estradas os carros andam em blocos, sem muita variação de velocidade, todos a 70 milhas/h com picos de 80 apesar das placas mostrarem 65 como limite. É o bom senso, que se perdeu aqui no Brasil. O motorista alemão está acostumado a altas velocidades desde que dormia no banco de trás com o pai dirigindo a 200 por hora, com toda a segurança. O processo de formação do motorista alemão leva um ano, tratado como disciplina já na escola. Não é a velocidade que mata, é a inabilidade, imperícia e más condições mecânicas. Duvido que um carro em boas condições, motorista hábil e estrada decente, andando a 150 por hora seja mais perigoso que um popular com 5 pessoas e bagagem subindo uma serra com o ar ligado e um ignorante ao volante.

    ResponderExcluir
  52. Mauro,
    "O brasileiro médio não sabe dirigir".
    É verdade.
    E, enquanto ele tiver de prestar mais atenção ao velocímetro do que à rua ou estrada, não vai aprender MESMO.

    ResponderExcluir
  53. A legislação desse país deveria mudar radicalmente! Lei fraca causa impunidade e todos irão cometer os mesmos erros de sempre, porque sabem que nunca acontece nada.
    NÃO SERÃO os radares e diminuição de velocidade que solucionará o problema.

    Não tem como comparar esse país com os de primeiro mundo...a começar pela mentalidade da maioria do povo e um governo que não se importa em realmente querer melhorar o país.

    É mais fácil acreditar que o mundo irá acabar em 2012, do que acreditar na mudança de postura do brasileiro.

    ResponderExcluir
  54. Anônimo 02/7-20:54

    Lei tem. O que falta é aplicar corretamente.

    ResponderExcluir
  55. Caro Bob Sharp, entendo sua questão, mas ao dirigir por no minimo 500Km semanais no emprego anterior, lhe digo qual o maior problema do transito brasileiro.
    Hoje os DETRANS aprovam quem tem medo da direção (não é incomum um muleque reprovar mesmo sabendo dirigir desde os 12), o que não justifica o abuso, mas é comum mesmo com velocidade compatível com a via, algum carro em vias transversais entrar na sua frente e não desenvolver velocidade (seja pela falta de intelecto, ou porque quem bate atraz é que está errado, ou mesmo porque a rua também é dele).
    Se todos soubessem no minimo entrar em velocidade compatível, ao entrar na faixa da esquerda nas rodovias faze-lo somente com segurança e não com a intenção de matar que vem ultrapassando em velocidade superior...
    Sei que o post é de alguem que já tomou muitas fechadas, enfrentou situações absurdas (mas isso tudo é pela falta de preparo dos motoristas habilitados "a fazerem cagada" a dirigir...

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.