google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DURABILIDADE DO CATALISADOR E REVISÃO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DURABILIDADE DO CATALISADOR E REVISÃO


Depois que começou a inspeção veicular de emissões para motores ciclo Otto em São Paulo em 2009, volta e meia se lê ou se ouve que o catalisador tem vida útil de 80.000 quilômetros, deve ser trocado e por isso tem gente que está fazendo isso para não ter surpresas no momento da inspeção.

Isso é totalmente falso. O que existe é durabilidade mínima de 80.000 quilômetros ou 5 anos assegurada pelo fabricante do veículo ou do item. Caso o catalisador não atinja um desses mínimos o consumidor tem direito a substituição em garantia desde que a peça não tenha sido danificada por pancada ou submetida a funcionamento não previsto, como mistura ar-combustível fora do padrão ou escorrimento de combustível não queimado, como ao tentar fazer o motor pegar empurrado se este deixou de funcionar devido a problema no sistema de ignição.

Sábado passado, um dos meus carros, fabricado no final de 2001 e com 120.000 km rodados, com catalisador original de fábrica, passou com folga pela inspeção.

Foi lançado no mercado de reposição há cerca de dois anos um modelo de catalisador mais acessível, com metade da carga de metais nobres, por isso garantido para 2 anos e meio ou 40.000 quilômetros, com a devida autorização do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Destina-se a carros mais antigos.

Em qualquer caso, desde 2008 todo catalisador deve ter selo de conformidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Só o selo garante que o catalisador cumpra efetivamente seu papel de reduzir a severidade dos gases ofensivos à saúde e ao meio ambiente.



Uma noção errada a respeito do catalisador é que se trata de item obrigatório. Não é, só que sem ele atualmente nenhum carro hoje atenderia os limites de emissões. Na segunda fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), iniciada em 1° de janeiro de 1992, os Chevrolet, por terem sistema de injeção eletrônica monoponto, enquadravam-se nos limites sem precisar recorrer ao catalisador. Só na terceira fase, em 1° de janeiro de 1997, é que tiveram de ter o item no sistema de escapamento.

Revisão

O assunto revisão e seus custos estão na ordem do dia em razão dos elevados preços impingidos aos proprietários. Tanto que é comum hoje fabricantes e concessionárias informarem o preços das revisões, na tentativa de afastar o fantasma do preço alto.

É preciso separar revisão de reparação. A revisão compreende diversas verificações dos vários sistemas do veículo, existencia de eventual vazamento de óleo ou liquido de arrefecimento, às vezes acompanhada da substituição de determinados itens conforme o fabricante estabelece, por exemplo, velas de ignição, correia dentada do acionamento do comando de válvulas, correia poli-V dos órgãos auxiliares, fluido de freio, liquido de arrefecimento. Esses itens e todos os demais estão claramente especificados na tabela de manutenção periódica.

Já a reparação independe da revisão, embora ambos os serviços possam ser feitos na mesma passagem pela oficina.

É muito importante saber que toda garantia tem condições, e uma das mais importantes é que seja rigorosamente cumprido o plano de manutenção indicado pela fábrica. Em outras palavras, a fábrica se reserva o direito de não conceder garantia caso o veículo não seja submetido à manutenção que ela preconiza.

Exemplo de carros em revisão (foto seguroautofacil.com)

O leitor tem como se defender dos preços abusivos ou de serviços desnecessários, "inventados". O primeiro  a fazer é dar uma boa lida no plano de manutenção que todo manual de proprietário traz, às vezes num livreto separado.

Fique atento quando diz :"substituir" ou "substituir se necessário". No primeiro caso, o (s) item (s) terá (ão) de ser substituído (s), como nos exemplos acima. No segundo, só se o proprietário autorizar de antemão a troca, caso contrário ele pode solicitar que seja informado previamente sobre o problema do item tido como necessário substituir.. Até cerca de 15 anos atrás esse contato com o cliente podia ser difícil, mas hoje, com a telefonia celular móvel, esse problema acabou.

Entre os itens que costumam ser trocados sem necessidade estão os discos e pastilhas de freio. Estas não precisam ser novas para a perfeita atuação do freio. Trocar pastilhas numa revisão de 10.000 km é certeza quase total de ser desnecessário. Nessa questão vale a consciência do mecânico. Pastilhas geralmente têm 10 milímetros de material de atrito. Considerando que se deve trocá-las quando restarem 2 milímetros, como margem de segurança, se, por exemplo, na revisão de 10.000 km gastaram-se 3 milímetros, sobram 5 milímetros, mais do que suficiente para as pastilhas chegarem à próxima revisão, no caso 20.000 km.

Discos têm espessura mínima especificada e não precisam ser trocados antes disso. Retificá-los, só se estiverem muito sulcados.

Ao deixar o veículo para revisão, deixar bem claro para o recepcionista que é para ser feito estritamente o que está especificado para aquela revisão, nem um item ou serviço a mais. Uma boa providência é tirar algumas cópias do plano de manutenção e levar uma no momento de deixar o carro, para conferir com o anotado na ordem de serviço e ao mesmo tempo mostrar que você não é leigo no assunto.


Saiba que não todas as fábricas que determinam verificação do alinhamento de rodas e tampouco balanceamento de rodas por ocasião das revisões. Nesse caso, esses serviços só poderão ser realizados a  seu pedido ou  com sua concordância, se oferecido. Examine bem o manual a esse respeito. Se você não nota nenhuma vibração no carro e/ou no volante de direção, as rodas estão balanceadas, sendo este serviço dispensável.

Recuse taxativamente "sugestões" as mais diversas, em que a criatividade de certas concessionárias e oficinas autorizadas parece ilimitada. Algums dessas sugestões são: descarbonização do motor, limpeza de bicos injetores,  limpeza do corpo da borboleta, lavagem do sistema hidráulico de freios, descontaminação dos dutos do ar-condicionado, troca do fluido da caixa de direção (nunca se troca), limpeza do tanque de combustível, troca do gás refrigerante do sistema de ar-condicionaodo (nunca se troca), troca dos amortecedores "vencidos" com 40.000 km, entre outras "ofertas".

Há também a venda  forçada do "kit limpeza", uma bolsa com produtos como detergente do sistema de lavador de para-brisa, grafite para fechaduras, WD40, usados na revisão. E há também a novidade da "taxa ambiental", que é a referente à coleta do óleo usado do veículo por firmas especializadas.

Para apertar ainda mais a concessionária ou oficina, autorizada no caso, pergunte qual o tempo de fábrica para a revisão em questão e qual a taxa de mão de obra praticada. Multiplicando a taxa pelo tempo têm-se o valor do serviço, fora peças, lubrificantes e líquidos. As operações da revisão devem seguir fielmente o que o plano de manutenção diz.

Saiba que a hora nas tabelas de tempo emitidas pelos fabricantes é centesimal, não a sexagesimal que usamos no nosso dia a dia. Por exemplo, 1 hora e 30 minutos sexagesimal é 1,50 hora centesimal (30 dividido por 0,6). É assim para facilitar o cálculo do valor a ser pago pelo serviço. Se a taxa de mão de obra é, digamos, R$ 120,00 por hora, um serviço de 1 hora e meia custará 120 x 1,5, igual a R$ 180,00.

Caso o recepcionista se recuse a informar o tempo padrão da revisão, telefone para o SAC da fábrica, que sempre tem esse dado à mão.

O importante é você ficar ligado de modo a gastar apenas no que precisa.

BS

63 comentários :

  1. Bob, acabei de fazer a inspeção veicular do meu Marea 2001, com 130 mil km e catalisador original, e passou com muitíssima folga. O curioso é que a meu lado havia um cara todo contente com um Fiorino 2006: conseguiu aprovar o carro na quarta tentativa!

    Diga-se de passagem, nota zero para a Controlar. A fila na unidade Anchieta era longa na manhã deste sábado, e o pior: espertinhos furavam a fila sem que houvesse qualquer funcionário fiscalizando a ordem de chegada...

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  2. O catalisador apesar de benéfico, emite um cheiro horrível, lembo-me quando pequeno no início da década de 90 que reconhecia os carros com catalisador pelo cheiro ruim que exalavam, na época meu pai tinha um gol 1.000 cht 94 zero, o cheiro me lembra ele, bons tempos.

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  3. Bob, tenho um Gol 95 com 162 mil quilômetros rodados, e apesar de ser meu "carro de estimação", muito bem cuidado e na ativa, eu não tenho a menor idéia de como está o catalisador dele.
    Mecânico bom na minha cidade é que nem alienígena, a gente sonha que um dia vai encontrar um dando sopa por aí...ah ah ah.
    Bom, a minha dúvida é a seguinte: Tem alguma maneira da gente reconhecer se o catalisador ainda está em boas condiçães sem recorrer a vistorias técnicas? Que tipo de sinais o carro pode nos dar quando passar de sua vida útil, ou sofrer danos?

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  4. Bob,

    Sabemos que o Conversor Catalítico funciona bem somente a temperaturas elevadas e que é construído como que uma colmeia de cerâmica onde os gases passam por entre os alvéolos desta colmeia.

    Minha dúvida é: Choques térmicos ou impactos sobre o catalisador não podem causar danos físicos ou má eficiência do mesmo, reduzindo a durabilidade do mesmo?

    Outra: com relação às revisões de fábrica, como consigo encontrar a lista de serviços para cada revisão a ser executada? Qual garantia tenho que todos serviços descritos na referida lista foram devidamente executados? Existe algum relatório que fica com o cliente ou somente aquele carimbinho no manual é suficiente?

    Abraços.

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  5. Moro na cidade de São Paulo, e levei todos os quatro carros da família para fazer essa ridícula inspeção veicular. Todos foram aprovados com folga. O interessante é que o melhor resultado foi obtido justamente pelo mais velho desses carros, um Mitsubishi Colt 1995 com mais de 106 mil km rodados.

    A propósito, nunca tive o menor problema de escapamento com esse carro, catalisador incluído. As pastilhas de freio duraram 75 mil km, os amortecedores 90 mil. Só os troquei em caráter preventivo, já que estavam funcionando muito bem.

    Em tempo: não faço revisões nas concessionárias Mitsubishi (caras e ruins, na minha experiência) desde os 30 mil km. De lá para cá, toda a manutenção tem sido feita ad hoc, com base na observação e no bom senso.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Eu nunca ví em oficina alguma, até nos grandes centros automotivos, uma máquina que testa a carga dos amortecedores.

    Alinhamento! Eu nunca fiz um que não exigisse cambagem. Quando vou fazer alinhamento no meu carro já preparo o valor da cambagem. É incrível. O cara coloca a máquina e já diz logo, "olha, vai precisar de uma cambagem".

    Outro dia sofri para arranjar uma oficina que tivesse aquelas máquinas para alinhar faróis. E o cara ainda queria alinhar um igual ao outro. Deixei pra lá e fui embora.

    Paulo Levi, e incrível mesmo como o escape dos carros japoneses são resistentes.

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  8. Eu queria saber mais sobre a durabilidade do catalizador.
    Meu Escort Zetec 97 esta com o catalizador original, já vi a colmeia dele que aparenta estar boa, mas sei lá eu se esta mesmo. Na inspeção o CO passou tranquilo.

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  9. Eu já tive azar com o catalisador de meu Focus 2002... Lá pelos 81.000 km o desempenho começou a piorar, o carro "amarrado" para desenvolver velocidade, mas consumo comedido, até inferior ao normal. Em estrada, a temperatura subia além do usual, mas pisando fundo voltava ao normal. De cara, me pareceu mistura pobre. Após um verdadeiro pente fino nos sistemas de injeção e ignição, sobrou somente o escapamento. Dito e feito: a parte inferior da cerâmica do catalisador quebrou-se e obstruía a passagem dos gases. Ruim foi a "dentada" do catalisador novo, mas o desempenho voltou ao patamar de antes.

    Segundo vários mecânicos com quem conversei, catalisador ruim fica obstruído, mas acredito que seja possível que os metais nobres se acabem após longo tempo. Neste caso, o cheiro característico de gasolina após a queima com certeza irá aparecer, como nos antigos carburados.

    Revisão em autorizadas, somente no período de garantia. Depois, ou faço eu mesmo, ou então levo em mecânico de confiança. A qualidade dos serviços das concessionárias é sofrível e o custo absurdo...

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  10. Road Runner
    Você deu azar mesmo. Um exame com vacuômetro apontaria logo obstrução no escapamento, leitura de vácuo abaixo do normal. Os metais nobres não acabam, não "gastam", como se supõs. O mau cheiro, de gás sulfídrico, popularmente ovo podre, ocorre quando a mistura ar-combustível foge da relação estequiométrica perfeita (lambda = 1), o que ocorria com o carburador ou quando o sistema eletrônico atual tem algum problema, mas sempre acende luz no painel. Sobre concessionária, devia ser o contrário, um porto seguro, mas os caras são incapazes de perceber isso.

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  11. Grechjr
    É claro que o catalisador está perfeito, ou seu Escort não passaria. Catalisador não tem vida útil.

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  12. Blog do Eduardo
    Também nunca vi máquina de teste de amortecedor em oficina, mas deve ter, com certeza. Alinhamento é mesmo um problema, há condições de carregamento do veículo para medição e alinhamento. Se não for tomado esse cuidado, não há carro que não precise "fazer a cambagem". Um dado que tenho, por exemplo, é o Fiat 147. O manual de reparaçào especificava 70 kg em cada lugar e 40 kg no porta-malas, e tanque cheio. Só assim podiam ser enconttrados os ângulos especificados. É muito difícil um carro perder o ângulo de câmber correto. Até me dá vontade de fazer uma ampla matéria a respeito, informando ângulos e carregamento dos principais carros do mercado. Só preciso arranjar tempo.

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  13. Paulo Levi,
    Esse meu carro de 2001 e 120.000 km é um Celta Super, escapamento original. Também faço como você, nada de revisão é concessionária. Serviço, o mínimo possível, com os devidos controles.

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  14. Homem-baile
    A Controlar é zorra mesmo, cheguei 20 minuto antes do meu horário e fui atendido normalmente.

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  15. Tiago Vieira
    Veja, por favor, minha resposta ao comentário do Road Runner para esclarece a questão do cheiro.

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  16. MFThomas
    Choques térmicos não afetam o catalisador, só pancadas. Ele deve durar o que dura o carro. A lista de serviços consta da literatura de bordo do carro, mas não como se ter certeza de que tudo foi feito e nem é fornecido relatório do que foi executado. Aí é confiar.

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  17. Galo Cego
    Não tem como avaliar um catalisador isoladamente. Eventual mau funcionamento aparece num medição de CO em marcha-lenta e a 2.500 rpm. Danos são ruído de coisa solta dentro (já troquei um por isso) e entupimento por quebra do núcleo de cerâmica ou seu derretimento, devido a mau funcionamento do motor.

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  18. Pois é, Bob. Depois que li o post sobre a utilidade do vacuômetro, feito pelo André Dantas, informei esse fato para os dois mecânicos que avaliaram meu carro. Não acreditaram muito na história, dexando de ganhar uma excelente ferramenta de diagnóstico, rápida e barata. Pensei em comprar eu mesmo um vacuômetro, mas desisti, pois ao avaliar o sistema de injeção, não tive a mínima ideia de onde espetar o dito cujo (é mangueirinha de vácuo e sensor pra todo lado!). Preciso fazer um curso sobre injeção eletrônica para me atualizar...

    Eu acredito que a causa do problema com meu catalisador foi "ajudado" por combustível adulterado. Parece brincadeira, mas dois dias depois de abastecer no posto até então de confiança, o mesmo foi lacrado pela ANP! Passados alguns dias, os problemas de desempenho passaram a ocorrer.

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  19. É possível avaliar o funcionamento do catalisador atravéz da medição da temperatura do tubo, na entrada e na saída do mesmo. A temperatura da saída deve ser maior que a da entrada, em cerca de xx graus celsius, não me lembro do valor, com o motor a xxxx rpm, devidamente aquecido. Já quanto à obstrução, pode ser diagnosticado com o vacuômetro, como já foi dito.

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  20. Aqui em casa mora um Civic LX 93' EG8,com catalisador original,e passou com louvor no ControlAR,estranho quando vejo carros quase novos,que ñ passam....

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  21. Olá todos do Autoentusiastas, olá Bob Sharp.


    Estamos vivendo um bumm em consumo de carros e auto peças em nosso país, nunca se vendeu tantos carros como hoje em dia, a facilidade no financiamento e a idéia de que o carro ainda é um objeto de status, tem feito muita gente comprar o seu.

    Nunca as oficinas estiveram tão cheias, nunca se faltou tanta peça de reposição, nunca vi tanto carro porcaria no mercado assim como suas peças descartáveis e de baixa durabilidade.

    Bom, em São Paulo existe a Inspeção Veicular OBRIGATÓRIA a mais tempo no país, o sistema que utilizam para tal é covarde, tem pessoas, que tomam "bomba" na inspeção sem ter nenhum tipo de problema em seus veículos, muitos voltam para nova inspeção e passam sem fazer nenhum tipo de reparo no veículo, mostrando que se o técnico que opera o analisador de gases tivesse mais tranquilidade e esperasse a devida descontaminação do equipamento para nova medição, o resultado seria bem diferente, evitando o tanto de retorno para repetir a inspeção.

    Analisador de gases também falha, muito carro é reprovado sem motivo, mas também temos os "espertos" que alugam catalizadores, alugam sensores, canos de escapamento e até motores inteiros! Assim que passam pela inspeção, devolvem as peças e pagam por seu aluguel.

    Sobre a vida útil de um catalizador, eu como você, divido da mesma opinião, catalizador não tem vida útil definida por quilômetros, afinal, esse componente depende de vários fatores para ter sua vida aumentada ou reduzida. Carros que entram em alagamentos, veículos que rodam com falhas no sistema de injeção ou ignição, todos esses podem reduzir drásticamente a vida útil do catalizador.


    Agora sobre revisão e reparação.

    Sim, as oficinas e proprietários de veículos precisam aprender a separar uma coisa da outra, como o senhor mesmo disse, revisão é uma verificação de vários itens como vazamento, níveis e possível substituição de alguns itens do manual do proprietário.

    Já a reparação independe da revisão, mas nada impede que as duas sejam feitas na mesma visita a oficina.

    Ex: Chegou em minha oficina essa semana, um Fiat Punto ELX 1.4 para a revisão dos 30.000km, além dos itens de revisão normal, tais como: Filtros, óleo motor, velas outras pequenas verificações que o manual manda, o veículo já estava com suas pastilhas no fim, já encostando ferro com ferro, o suporte do primeiro ponto de sustentação do motor também estava quebrado e o fluído de freio contaminado.

    O manual não fala sobre essas peças na revisão de 30.000km mas mesmo assim estavam muito ruins. Uma outra coisa que é falado no tópico é sobre a medida mínima para se trocar uma pastilha de freio, na verdade, isso pode variar de marca para marca, já a marca mais vendida no país, a Fiat, manda trocar assim que o limite fique abaixo de 5mm, ou seja, se na hora da revisão a medida estiver em 5mm, torna-se necessário sim sua substituição.

    Continua..

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  22. O senhor comentou sobre alguns itens oferecidos por algumas oficinas e que não concorda, quero falar sobre o outro lado da moeda.

    Sobre a polêmica limpeza de bicos, ela é sim necessária, mas não do jeito que é oferecida em algumas oficinas, nada que um bom analisador de gases possa identificar.

    Sobre limpeza do corpo de borboleta, prefiro que se alguém quiser mesmo saber o que penso, assista a esse vídeo sobre o assunto:
    http://www.youtube.com/watch?v=lGPgaUM5b_E

    Sobre a troca do fluído de freio, sim, tem que ser feita assim que se nota contaminação no sistema por água, existem ferramentas para ajudar nesse tipo de diagnóstico,. já o procedimento é feito por uma bomba que injeta fluído novo e expulsa o velho. Tem que fazer sim.

    Agora um item interessante e bem polêmico e muitas vezes irresponsável pelo lado da imprensa especializada é o fluído da direção hidráulica.

    O senhor e o Bóris Feldman enchem a boca para falar taxativamente que NUNCA é necessário sua substituição, tenho medo desse tipo de afirmação, já que os senhores são formadores de opinião e falam de um assunto que pode gerar grande prejuízo ao dono de um carro equipado com direção hidráulica.

    Veja bem, a duas semanas atrás, participei da Automec, uma feira sobre mecânica e auto peças ai em São Paulo, feira qual, não cheguei a ver um só jornalista automotivo, parecem que os mesmos ignoram tal assunto ligado aos carros.

    Um dos estandes de grande movimento, inclusive com palestras para os mecânicos, foi o estande da DHB, um dos maiores fabricantes de componentes de direção hidráulica do mundo. Lá, em todas as palestras, eles falaram da IMPORTÂNCIA de se trocar o óleo da direção hidráulica, SIM, muitos manuais de carros não citam o procedimento, mas porque vocês, jornalistas especializados, não procuram saber o que o fabricante do SISTEMA diz?

    Não é só encher a boca falando do manual, afinal, sempre tem um dos jornalistas questionando algumas coisas do manual do proprietário. A opinião de um engenheiro que fabrica o componente não é válida?

    Se alguém quiser saber mais sobre esse assunto, assistam a esse vídeo resposta que fiz logo que voltei da feira:

    http://www.youtube.com/watch?v=i9U0djpDoc0


    Para finalizar esse longo texto, afirmo uma coisa: Nada vai substituir a confiança em seu mecânico ou oficina, se a oficina ou mecânico forem de sua confiança, creio que tudo sempre será tranquilo, essa desconfiança toda é até saudável em um certo ponto, afinal, tem muito picareta no mercado, mas infelizmente, não temos como ficar ao lado do carro na hora da manutenção, pelo menos para a maioria que aqui estão, portanto, a confiança ainda é nossa esperança.

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  23. ADG High Torque;

    Entendo o seu ponto de vista, pois a oficina é um negócio e como tal sobrevive do movimento.
    Mas hoje o que vemos é que o mercado de reparação, compreendendo os fabricantes, distribuidores e oficinas são cobradas por resultados. Sabemos que todos gostam de ganhar dinheiro e isso faz bem a saúde, mas a criatividade da cadeia de reparação no nosso país beira o ridículo.
    Recomendar como necesário certos serviços como limpeza de direção hidráulica é um absurdo. Veja que nenhum fabricante indica, recomenda e ou cita essa necessidade nos seus planos de manutenção. Eles não o fazem pois projetam esse sistema para durar a vida útil do carro.
    Mas como nosso piso é uma desgraça, com certeza que aqui se desgasta muito mais um componente de suspensão ou direção do que no Japão por ex.
    A indústria de autopeças inventa esse tipo de afirmação aproveitando-se da má formação do setor de reparação, por conta da sua credibilidade. O coitado do mecânico, acredita, pois "quem falou foi o fabricante" e ele logo vê que é mais uma oportunidade de aumentar o faturamento a oficina.
    Por isso que vemos tantos serviços absurdos e empurrados ao longo dos anos, como limpeza de bico em carros com 10.000 Km, troca de amortecedores aos 20.000 km e limpeza de direção hidráulica a cada ano.
    Um carro atual é muito mais resistente que um fabricado a 20/30 anos, quando de 2 em 2 meses tinha que regular o carbuardor.
    Enfim, o que o BOB e a imprensa como um todo faz e alertar a quem não conhece mecânica, ou usa o carro como mero meio de transporte a não gastar o nosso pouco e suado dinheiro na oficina. Digo isso pq em em alguns estabelecimentos o atendimento chega a beira de um assalto a mão armada.
    Todos temos o direito de ganhar dinheiro, mas a ganância de alguns prejudica os justos, e acredito que vc faça parte do seleto e escasso grupo dos justos.

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  24. Bob, aguardamos pelo post sobre as medidas de alinhamento. Este assunto "dá pano" quando estamos ao lado do alinhador, com certeza interessa a muitos.

    Como já dito por você e o Paulo, revisões em concessionária para mim acabam no momento em que acaba a garantia.


    Isaac,
    Tem muita gente que nem sabe o que é um vela, acredite.


    ADG,

    A qualidade das peças está ridícula, a impressão é que tudo é feito pro mercado "girar". Nunca vi tanto coxim e rolamento de câmbio ser trocado!

    Freios, quando mando fazer é trocado tudo, pastilhas, discos, fluído, mas espero acabar mesmo, "ferro com ferro"! Melhor esquema pra mim.

    Não posso ver os videos aqui, mas nunca fiz a troca de óleo da DH e nunca tive problemas.

    Abs

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  25. Fábio, o problema na direção geralmente demora, mas quando vem, vem para detonar. É aquele lance de ter que trocar retentores, cromar a cremalheira e por ai vai....

    Uma simples troca de óleo de tempos em tempos que você mesmo pode fazer em casa se quiser, já ajuda a preservar o sistema, sistema que fica cheio de partículas de alumínio e etc...

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  26. Anônimo disse...
    29/04/11 13:10

    Fera, pegue um Palio com 40.000km e compare o fluído hidráulico do mesmo com um novo.
    Melhor, faça como nós que estudamos reparação no Senai, leve o fluído usado para o laboratório de testes e veja a quantidade de partículas de metal em suspensão dentro do mesmo.

    O fluído usado fica preto de sujeira, já sua cor predominante é vermelho.

    Gente, vocês mesmos podem trocar o óleo se quiserem, não precisa dar dinheiro para mecânico, mas prestem atenção a esse componente, porque se não, quem vai ganhar dinheiro é a cada de direção hidráulica como sempre.

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  27. Comentários muito pertinentes do ADG... asempre assisto aos vídeos dele no youtube e ele leva o assunto muito a sério. Concordo com o BOB em alguns aspectos e também com o ADG, já que a "vida real" foge às regras de qualquer manual. E um bom debate sobre o assunto, expondo opiniões de quem entende do assunto, é sempre muito produtivo!

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  28. Fiz um vídeo onde falo sobre a famosa empurroterapia, sou totalmente contra a execução de serviços desnecessários.

    http://www.youtube.com/watch?v=4iMm92IVO_I

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  29. ADG,

    O carro dá sinais da necessidade de troca deste óleo? Ou é "8/80".

    Sds

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  30. Fábio, quando ele ficar escuro, preto mesmo, ai sim, troque por novo.

    Algumas marcas como a GM, quase sempre nem precisa trocar, por usarem caixa de direção em ferro fundido, raramente vc precisa trocar o mesmo, já os Fiat, que usam caixa da TRW Varga em alumínio, ai sim, essas soltam muita partícula e contamina demais o lubrificante, esse, assim que ficar sujo como falei, você pode trocar inclusive você mesmo.

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  31. Sujam muito pouco, parecem muito com as GM.
    A Fiat é que adora sistemas mais frágeis.

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  32. Mais uma entre muitas razões para NÃO se comprar um FIAT.

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  33. Eu quem o diga.
    Um dia quis até criar um blog com o nome Fiatentusiasta, mas hoje, estou decepcionado com a marca.

    Meu novo uno não sai da autorizada, cheio de defeitos.

    Vem ai um novo vídeo bem polêmico, onde vou mostrar tudo de errado desse meu carro.

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  34. Já fui entusiasta VW, mas creio que eles estão se esforçando para acabar com este tipo de sentimento, umas mais que as outras.
    Meu Polo trocou rolamento de câmbio com 13K, fora diversos problemas de montagem.

    Abs

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  35. Fiz esse vídeo agora na correria, espero poder ilustrar o porque eu defendo a troca do mesmo.


    http://www.youtube.com/watch?v=A0Agut18c3c

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  36. Olha,a petulancia do Bob Sharp chega a ser comovente.E os puxa-saco conseguem se superar.Falar que fluidos de maneira geral nao requer troca demonstra total falta de conhecimento,inclusive teorico.
    Injetor não precisa de revisão?!?!?Então vai lá em Hortolândia,na Marelli saber se isso procede.

    Volta p/ a escola e vá a uma Unicamp da vida pra ver os laudos do lab. de mecânica,muitos deles solicitados pelas principais empresas do setor.

    Já que o "dotô" é tão influente,pede p/ alguém da eng. de produto/assitencia técnica da TRW(trabalhei aqui) passar o ensaio termo-químico de um fluido de DH retirado de um carro com 3 anos de uso...Fala essa pérola p/ o instrutor responsável as concessionárias da Mercedes em Campinas!!!E ainda o cidadão se acha na posiçao de alertar...
    Pior que o cara diz ter conhecimento técnico...

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  37. Discordo de todo mundo.
    Cada carro é um carro e não existe essa de Xkm ,Y KM Nem carro de mulher , de garagem. etc e tal.
    Se o carro "roda" sempre transito livre é uma coisa , se em transito congestionado é outra e sobe e desce serra é um coisa e sem anda nas planices e outra e por ai vai.
    Tenho um sobrinho que a "Rota" normal dele é uma reta de 100KM na baixada e pista relativamente boa = 100 para ir 100 para voltar são 200km diarios .
    Quero dizer: É praticamente com se o carro estivesse rodando sobre um esteira.

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  38. ADG High Torque e outros que lhe façam coro: não adianta nada esbravejar. Mecânicos não são os únicos a saber de detalhes técnicos. As únicas instruções de manutenção a observar, e que o cliente deve exigir, é aquela fornecida pelo fabricante do veículo, jamais do fabricante do componente fornecido para produção. Isso vale para toda e qualquer peça, componente e líquido. Não cabe discussão nisso. Assim, repito e enfatizo, deve o proprietário estudar o plano de manutenção do seu carro para que jamais gaste dinheiro com um serviço desnecessário.

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  39. Bem, falei o que sei, mostrei o que sei e que cada um tire sua própria conclusão.

    Contra fatos, não existe argumentos.

    Finalizo minha participação por aqui nesse tópico.

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  40. Orgulho, meu pecado predileto!!!

    Frase do Al Pacino no Advogado do Diabo!

    BOB tô esperando por vc lá embaixo...

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  41. Johnconnor(old rocker)30/04/2011, 12:56

    Aqui aonde moro tem um comentário nas oficinas que á cada 6 ou 8 meses passa um pessoal, ninguém sabe de onde,compramdo pedra de catalisador.Dizem que pagam absurdos pelos catalizadores usados ou só pelas pedras mesmo,tipo R$200,00,R$250,00 o kg.Eu nunca vi,alguém sabe se isso é vero ou é lenda urbana???Se for vero o que fazem com esse material???E ainda, se for vero,isso ajudaria a explicar o porque dessa farra do boi de troca de catalizadores.

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  42. Senhor Johnconnor
    Lhe disseram meia verdade:
    Verdade= existem pessoas que compram as " pedras' de catalizador sim.
    Agora o preço é em torno de 10 a 15reais o kl das "pedra".
    A carcaça propriamente dita nunca ouvi falar.

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  43. No meu gol mi 1,0 98 com mais de 100k kms,desobstrui a colméia do lado da entrada de gases com uma chave de fenda fazendo um furo de aprox. 2cm de diãmetro, e para minha surpresa passou na inspeção.Esse carro nunca passou por nenhuma revisão,nem na primeira obrigatória, pois não vi necessidade.Porém
    só uso óleo sintético ou semi.Troquei as velas uma única vez aos 40k kms,e só uso gasolina aditivada,embora tenha usado alcool também, pois o carro funciona perfeitamente com este combustível,só tendo dificuldade na partida em dias frios.

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  44. Road Runner
    É só engatar o vacuômetro no niple d câmara de vácuo do servofreio.

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  45. Johnconnor e Sabião
    Metais nobres usados nos catalisadores como irídio, paládio, platina. ródio e rutênio têm valor, só não quanto por grama. Daí haver um mercado para eles.

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  46. Mephisto
    Se orgulho for como colesterol, eu sou o colesterol bom, o HDL. Portanto, você vai usar toda a Eternidade e não me receberá. Me desculpe, hein!

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  47. Marcelo
    É o que venho dizendo, os carros requerem cada vez menos manutenção. Houve alguma razão para você ter furado o núcleo do catalisador? Quando abastece com etanol o motor funciona direito? Fora falha, que pelo jeito não houve, o único problema é o ataque químico à bomba de combustível. Seria bom ajustar a folga entre oe eletrodos das velas, devem estar bem abertos. Um dos "segredos" do motor do seu Gol estar em ordem é o uso da gasolina adiivada, tenha certeza.

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  48. ADG High Torque
    Cada vez que leio seu nome (o High Torque) me lembro de um amigo, já falecido, o Amadeu Girão, presidente do Conselho Técnico Desportivo da CBA. Uma vez estava na casa dele, com meu irmão, e ao abrir uma lata de sardinha, quando ainda era com uma chave que vinha junto, os grossos e fortes dedos dele torceram a chave de tal jeito que ficou toda torcida, logicamente inutilizada. Nesse momento meu irmão disse, "high torque". Rimos um bocado!
    Vamos ao assunto. Fiquei surpreso de saber que a Fiat recomenda trocar pastilhas quando chegam a 5.000 km, pois se desgastaram o equivalmente a 62,5% de sua espessura útil de 8 mm, significando que ainda têm 37,5% pela frente. Um bom profissional como você sabe avaliar se o material de atrito restante dá para rodar até a próxima revisão ou, dito de outra forma, quanto ainda dá para rodar. É possível segurança nessa estimativa porque as pastilhas atuais duram muito. Um Celta meu trocou com 54.000 km e outro dia, com 95.000 km, vi a luz do fluido piscar e achei que estava na hora de nova troca. Ao ser retirada, estava com meia vida, 4 mm gastos tendo rodado 42.000 km. Portanto, razão de desgaste 10.500 km/mm, o que permite prever rodar outros 42.000 km até 138.000 km. Isso deixando 2 mm de material de atrito como margem de segunrança. Essa da Fiat não deu para entender.

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  49. IlustrÍssimo Bob Sharp,estou muitíssimo feliz de poder conversar com o Sr.Virei seu admirador depois de ler o seu comentário do livina e mais ainda depois de achar o teste do berlingo no best car em que o Sr. diz que a suspensão deste está no estado da arte(achava impossível aliar maciez com estabilidade), mas só acho que o motor peugeot é bem fraco abaixo de 2k rpm, diferente do motor do livina que é bom em todas as rotações, um pouco pior que o peugeot em alta.Agora surgiu um dúvida:Motor suave têm menos pegada?Exemplos:1.0 fiasa e tuj5p4(acho estes motores suaves mas xoxos).E os motores do livina e at 1.0 mais ásperos mais com mais força.Procede está minha dúvida?
    Agora lhe respondendo,o motivo de ter furado o núcleo,foi que por mera curiosidade tirei o catalizador para observa-lo e colocando-o contra luz vi que havia vários "dutos" entupidos e achei que furando com esse diâmetro os gases teriam a mesma vazão.Nessa época o carro tinha menos de 80k km,
    Com etanol o carro tem comportamento idêntico, só percebo diferença quando troco gasolina pelo alcool,quando o motor fica amarrado só por alguns kms,mas não há falhas nem engasgos.A bomba troquei faz pouco tempo, e quando usava etanol o marcador de combustível vivia travando.Nesse motor é usado originalmente velas com três eletrodos.
    Ficaria muito agradecido se o Sr. tirasse minha dúvida que motor suave é motor mais fraco.
    Um ABRAÇÃO.

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  50. Bob, ai esta a prova de que nem sempre o manual condiz com a verdade absoluta.

    Sou fã do seu trabalho, vejo que o Senhor é um verdadeiro autoentusiasta, mas as vezes, temos que olhar as coisas de uma maneira mais abrangente.

    Sou um entusiasta por carros e mecânica, presto um dos melhores serviços no ramo, não tenho uma só reclamação em 10 anos de graxa.

    Queria muito que o senhor desse um pouco de credibilidade a experiência do dia a dia de uma oficina, sei que apesar de existirem muitos picaretas, existem também aqueles parceiros de verdade de nossos carros.

    No vídeo que fiz sobre o fluído de direção, fica evidenciado o estado do mesmo depois de alguns milhares de quilômetros, já no caso das pastilhas da Fiat, basta entrar em qualquer manual e comprovar a recomendação.

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  51. Alexandre,
    Lembre-se que fora a minta atividade atual, já estive nos dois lados, fábrica e concessionária, ambos na assisttência técnica. Portanto, sou tanto dogmatico quanto pragmático. Não desemereço nenhum profissional da reparação de automóveis, conheço vários, alguns até amigos. Saiba que tudo o que venho dizendo aqui não tem o objetivo de prejudicar ninguém, pelo contrário.

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  52. Marcelo,
    Não há relação entre suavidade e força em baixa. Pode até haver o que você notou, mas esses fatores são mesmo independentes. E obrigado pelas suas palavras.

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  53. Sinto muito profetizar, mas daqui a alguns anos, iremos ficar como os europeus.
    Compram seus carros pelo Leasing (mas em pequenas parcelas) e no fim do contrato, devolvem-no para o banco.
    O banco faz um leilão e os vende a preço de banana, pois economicamente não interessam mais passar pelas rígidas inspeções.
    Acabam na "reciclagem".
    Por isso o conselho: acabou o carnê de 36 prestações, passa pra frente a "bomba" e compra um 0km.
    Sai mais barato e acaba com essa encheção de saco de ir na oficina.

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  54. Bob, Tenho uma Cherokke Sport 98 e o catalisador está com um barulho horrivel, como se estivesse todo solto internamente, entrei em um site da Mopar nos EUA e qual foi minha surpresa o catalisador usado no carro tem três tipos o usado no mercado EUA com custo de UU$ 200,00 o do mercado Canadense por UU$ 300,00 e o que está no meu carro por UU$ 98,00, fiz o pedido e na caixa uma etiqueta informando ao mecanico que aquele item é proibido o uso em carro que irá rodar nos EUA. Acho que o negocio é só cuidar do ar deles não do mundo

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  55. João Cesar Colatrello
    A questão é que cada país tem suas normas de controle da poluição pelos veículo. As americanas são mais rígidas que as nossas. Catalisador é um item caro, contém metais nobres seria desperdício e custaria mais ter um catalisador previsto para limites mais rigidos.

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  56. ADG e outros, não adianta, vocês acham que o Bob vai dar a mão a palmatória para vocês e dizer que está errado no blog dele? nunquinha, é claro que não, eu também não faria, e nem vocês.

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  57. Eu não ligo para essas coisas, se eu falar alguma coisa e alguém me mostrar o outro lado, aprendo e passo a fazer do outro modo.

    O Bob me ensinou a falar o nome correto de uma peça no carro, o que eu chamava de Eixo na verdade era Árvore, agora sempre fico me policiando,rss

    Vide esse vídeo:

    http://www.youtube.com/watch?v=952jirqHCJk

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  58. Ai quero saber se gasolina com oleo diesel colocada em um carro flex afeta o catalisador do carro chegando ao ponto de que troca lo

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  59. Rogerio.

    Meu carro está com um cheiro muito forte de catalisador, já troquei o cano de descarga que estava furado e de nada adiantou. Será que tenho que troca meu catalisador? Meu carro está com 83.000 Km rodado.

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  60. Alguem saberia me dizer se o catalisador obstruido atrapalha na baixa tb?

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  61. Eduardo,
    Sim, atrapalha até a marcha-lenta.

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