Estranho e com um primo da pesada |
Até bem pouco tempo se
podia comprar uma Kombi nova. Ainda deve haver algumas nas concessionárias, e
vão aparecer várias à venda por aí, algumas nas mãos de investidores. Alguns anos
atrás, ainda se comprava Fusca zero-quilômetro no México.
Volkswagen todos conhecemos e estamos familiarizados, mas que tal algo quase tão antigo em conceito, mas com motor V-8?
Uma marca
muito menos conhecida dos brasileiros e do mundo todo também fez até não tanto tempo assim, 1998, um
carro com suas origens em 1934, antes da Segunda Guerra Mundial, de Hitler mudar
o panorama do mundo com sua raiva e com a ordem de se construir o Fusca, e com
motor traseiro arrefecido a ar. É o Tatra T700, a última versão do carro da
ex-Checoslováquia, atual República Checa, com origem conceitual na pena mágica
de Hans Ledwinka, com o modelo T77.
A Tatra é um dos primeiros fabricantes do mundo na
ativa com veículos motorizados desde 1897, com o nome de Nesselsdorfer Wagenbau-Fabriksgesellschaft. O
carro era o Präsident (com trema no "A" mesmo). Mudou
de nome mais uma vez depois desse, mas só em 1919 passou a ser conhecida como Tatra,
claramente para atender a necessidade de um nome fácil de falar e de ser mais
facilmente divulgado e lembrado em outros lugares do mundo. Poderia se chamar
NWF, mas seria mais uma marca de siglas, coisa comum. Tatra é um nome bastante mais simples e sonoro, e é a cadeia de montanhas entre a
República Checa e a Eslováquia.
Capô longo, mas sem motor debaixo |
Em plena atividade hoje,
a Tatra faz caminhões de vários portes para diversos usos, com a robustez
necessária para países sem muita urbanização e com muitas estradas sem
calçamento. Competem regularmente no rali Dakar, ex-Paris-Dakar, desde 1980 e
já venceram seis vezes, sempre com o piloto Karel Loprais, que faz aniversário no mesmo dia que eu, e sua equipe de co-piloto e mecânico. Dentro da gama atual, ainda há modelos equipados com
motor arrefecido a ar, e com suspensão típica da Tatra, independente por semieixos
oscilantes. Vale uma boa olhada no site, principalmente para quem gosta de
pesados.
Caminhão que desce até escada, imagem do rali Dakar |
Karel Loprais pilotando, seis vitórias para a marca |
O T700 e seus
antecessores de tamanho grande, como o 613 e o 603, sempre tiveram como maior
cliente os órgãos governamentais, com o carro sendo feito e vendido com
prejuízo, mas subsidiado pelas vendas dos caminhões.
Infelizmente o T700
durou pouco, já que foi lançado em 1996, como um face-lift do T613 de 1973, e que veio sendo modificado
ao longo do tempo, com sufixos depois do modelo, T613 a T613-5, para deixar claras as
atualizações. Sempre teve mínima produção, para um país de poucos habitantes e
menos gente ainda com condições de comprar o carro mais caro lá fabricado. Foi
descontinuado em julho de 1998. Deixou de ser feito após a compra da Tatra pela
empresa americana SDC International , atualmente sendo propriedade parcial do
grupo Paccar.
Carro grande no comprimento, 5.135 mm, largura de
1.800 mm medido na carroceria, não nos espelhos, altura normal de 1.480 mm e o
enorme entreeixos de 3.130 mm. Pesa 1.840 kg em ordem de marcha. O espaço no
banco traseiro é algo muito difícil de se ver em qualquer outro carro. Nem mesmo Mercedes Classe S tinha tanto
espaço quando o T700 foi apresentado.
Dá para viajar de pernas cruzadas |
Vinte milímetros mais longo que o carro alemão |
Os mais afeitos a
história do automóvel, dizem que lembra um pouco o VW EA218, o que não é de se
estranhar, já que pesquisar e entender a história deveria ser obrigação de todo
engenheiro, quiçá de todas as pessoas do mundo. Isso evitaria repetição de
erros em praticamente todos os campos do conhecimento, na política
principalmente.
O carro nasceu com o austríaco Hans
Ledwinka (1868-1967), não menos. Muito influente nos anos pré-Segunda Guerra Mundial, ele
colocou em prática nos Tatra sua criação de chassis com espinha dorsal em forma
de túnel, travessas de reforço e suspensões de semi-eixos oscilantes. Esse conceito geral ajudou muito a formar a base da idéia do carro do povo alemão, já que Adolf Hitler, na prisão, quando não estava escrevendo Mein Kampf, lia
revistas de automóveis e se fascinava com a simplicidade e engenhosidade de
Hans Ledwinka.
Depois de liberto e já
administrando a Alemanha, estava sempre visitando vários salões de automóveis pela
Europa e sempre se detinha no estande da Tatra. No Salão de Berlim de 1933
vira de perto o V570, que viria a influenciar muito o projeto de Ferdinand
Porsche e equipe para o KdF-Wagen, o Fusca.
Parece o Boris Casoy, mas é o Hans Ledwinka |
No ano seguinte, 1934,
veio o T 77, sem vidro traseiro, grande, com estilo aerodinâmico e coeficiente
de arrasto abaixo de 0,30, melhor que o da enorme maioria dos carros de
hoje, oitenta anos depois. Foi o primeiro Tatra com um V-8 na traseira, localizado
para trás do eixo, diferente do que
viria a ser no T613 e T700. Para se ter uma idéia do comportamento complicado do
T77 em curvas, os oficiais alemães foram proibidos de tomar para si e dirigir
esses carros após a invasão da Checoslováquia em 1938, já que vários morreram ou
se feriram em acidentes. Foi só na base de ordem do Führer que a coisa foi
resolvida, pois os militares não queriam andar em outro carro, devido ao
incrível desempenho para a época.
Hitler, com Ledwinka ao centro, lhe explicando o T77 |
Bem mais à frente, e com o mundo já completamente diferente, a marca foi privatizada após o fim do comunismo do Leste Europeu, e o americano Gerry Greenwald,
ex-Chrysler, tomava conta do negócio. Desistiu após verificar o marasmo e
apatia causados pela falta de treino profissional que os anos de vida debaixo
da asa de um governo comunista provocara, além da corrupção galopante que
travava o fluxo de um trabalho lógico na empresa.
Em 1994, com a Tatra já
livre de muito do comportamento profissionalmente ruim, veio Tim Bishop,
engenheiro inglês com a missão de modernizar o 613, substituindo o carburador
pela injeção no motor, visando atender
normas da Europa Ocidental e comandar o face-lift que se tornaria o T700.
Sua empresa foi batizada de Tatra Motive Power, e tinha Mark Berry e o ex-estilista da Saab, Geoff Wardle para ajudar.
O desenho original do
carro vem do T613, originário do estúdio italiano Vignale, mas foi retrabalhado
por Wardle. A dianteira é interessante, mas as portas e seus vidros denunciam
algo do início da década de 70, como de fato é.
Tatra 613 em atitude típica de curva rápida, traseira escapando |
O T613, de onde o T700 derivou |
Não há como julgar moderno |
Porta traseira grande, sem recortes da caixa de roda |
Lanternas baixas denunciam idade do desenho |
O sistema de injeção era dos mais
sofisticados à época, multiponto, seqüencial e com capacidade de aprender o
estilo de uso do acelerador pelo motorista, buscando o melhor mapa de
funcionamento. Mesmo com o trabalho dos britânicos e a divulgação
que isso gerou na Grã-Bretanha as vendas não aumentaram por lá, justamente onde
mais seria possível que uma melhoria de número de vendas gerasse receita para a
Tatra. O preço acima de 35 mil libras esterlinas não ajudava.
A ventoinha do motor era desligada via sensor
quando se acelerava ao máximo, fazendo a potência de pico chegar por
breves momentos a 223 cv, mais do
que os 3,4 litros Jaguar, 3,5 Mercedes e 3,5 BMW.
O câmbio era manual de cinco marchas, com a opção de automático, muito pouco produzida. Freios com
discos ventilados nas quatro rodas, suspensão McPherson na dianteira e braços
semi-arrastados na traseira.
Muito grande por fora,
apesar de bem disfarçado, e por dentro, a traseira tem espaço de limusine. Veja que a porta traseira acaba antes
da caixa de roda, algo raro, e desce reto para a soleira, mas raro ainda. E as
portas são largas, nada de estreitamento para acesso. Curiosamente, esses dois detalhes de desenho haviam sido adotados pela Citroën no DS19 de 1955, até o entreeixos de 3.130 mm era igual.
Acesso magnífico ao banco traseiro; note o ângulo da porta |
Não sendo barato, tinha que ter muitos
luxos, como opção até de computador com monitor colorido, fax e telefone móvel.
Os depoimentos de quem
dirigiu o T700 dão conta que, manuseando o volante Momo, o motorista sente logo
na primeira curva a massa do motor sobre o eixo traseiro, não inspirando
confiança de imediato, piorado ainda pelo fato da direção ser leve e rápida
demais. A distribuição de massas informada pela Tatra é de 45% na frente e 55% atrás, mas a rolagem da carroceria e a dificuldade de estabilidade
direcional sugerem que isso pode ser pior. A flecha sempre precisa ter a parte
mais pesada na frente, lembrem-se, exceto se houver magos com formação técnica
de engenheiros lidando com esse problema, como lá em Stuttgart/Zuffenhausen.
A
arquitetura geral do carro mostrava o motor numa posição interessante, com o
motor sobre o eixo traseiro, com 4 cilindros para frente e 4 para trás do eixo,
como pode ser visto no desenho a seguir. O câmbio fica à frente do motor,
alojado praticamente debaixo do banco traseiro, com o diferencial ao lado do
cárter do motor, sendo necessário um
túnel no cárter para passagem da semi-árvore. Tanque de gasolina fica na
posição quase universal, debaixo do banco traseiro.
Na dianteira, um porta-malas de bom tamanho, mas insuficiente para uma família.
Estepe absorve energia de impacto na dianteira |
São cinco marchas, com
a primeira perna-de-cachorro, oposta à ré. O comando não é justo, e dá um pouco de
trabalho para não se errar as marchas. Máxima de 190 km/h.
Os pneus 215/65R16 da
Michelin tentam heroicamente dar conta do recado da traseira não muito
comportada. O som do motor é mesmo uma
mistura de borbulhar de V-8 com ventilador de Fusca, algo notável.
Se na última evolução
do 613 a potência chegara a 167 cv, o 700 com injeção eletrônica batia nos 202 cv a 5.750 rpm, e 22,5 m·kgf de torque máximo a 4,000 rpm, extraídos do V-8 de 3,5 litros.
A massa de 1.840 kg vai a 100 km/h em 10,8 segundos, nada mau para um projeto
antigo. Melhor ainda é a velocidade máxima, 230 km/h. Havia a opção de motor
maior, de 4,3 litros e 240 cv, segundo os raros testes encontrados, fazendo de 0 a 100 km/h
em pouco mais de 8,5 segundos.
Consumo ao redor de 8 km/l na cidade, 11,5 km/l a 90 km/h e 9,6 km/l a 120 km/h.
Motor, transeixo e silenciador |
Acesso não é lá muito fácil |
Dentro, couro, madeira
real e camurça, com desenho um pouco bagunçado, sem coordenação de
cores e materiais. Exclusivo, sem dúvida alguma, mas com uma aparência não muito feliz no interior principalmente, mesmo com os bancos Recaro elétricos e todo o espaço disponível.
Volante Momo, mas não parece algo instalado numa fábrica |
Houve também a versão de duas portas,
pouco produzida, com a interessante característica de pesar 300 kg a menos, pelo menor entreeixos e ausência de portas. Batizado de 700 GT, era bem rápido, tendo sido usado em provas de carros de turismo em países como a Polônia e República Checa.
O GT, bastante interessante |
Um ano antes de deixar
de ser produzido, em 1997, apenas 22 foram feitos, contra os 2.592 caminhões no
mesmo período, algo de muito maior sucesso para a Tatra. No ano anterior, foram 69. Em 1993 haviam sido apenas 249. Nada justificava
continuar com a fabricação em ritmo tão lento, e nem mesmo um galpão próprio
havia para o T700, pois ele já vinha sendo feito dentro de uma edificação onde
os caminhões eram montados. Jogado para escanteio, como se diz por aí.
Em 1998, cem anos de produção de carros Tatra terminava, e o mundo perdia mais uma marca interessante que deixou um belo
legado.
Para mais sobre a Tatra
e seus carros, veja esse post do Paulo Keller, quando ele esteve frente a frente
com alguns modelos magníficos, imaculadamente conservados em um museu em Tampa,
na Flórida.
Fotos: tatra-register.co.uk; auto.pravda.sk; carthrottle.com; fantasycars.com; tatraportal.sk, Autocar
Muito legal essa história! O carro até tem visual interessante. Mas essa traseira...
ResponderExcluirFico me perguntando se esse projeto tivesse caído nas mãos do pessoal da Valmet Automotive, que alterações eles fariam no T770. Afinal, esses caras projetaram uma versão de alta qualidade do Lada Samara.
Visu interessante e diferente
ExcluirBom para domingueiras !
Jorjao
O espaço do banco traseiro lembra o Versa.
ResponderExcluirAh! E ainda tem gente que admira o comunismo, hehehe...
JJ, parabéns atrasado! E é no mesmo dia da minha filha!
ResponderExcluirBob, o de Petrópolis,
Excluirmuito obrigado.
Carrão interessante. Olhando a foto traseira, não tem como não lembrar do Alfa Romeo 2300 TI.
ResponderExcluirMas minha dúvida maior é em relação ao motor: com um desenho e arquitetura que pouco favorece o arrefecimento, como este motor não superaqueciam? Tudo bem que essa configuração foi usada no Porsche 911 por muitos e muitos anos, mas o desenho da traseira favorecia a refrigeração, tendo várias saídas de ar e assoalho com fluxo desenhado para jogar o ar para o motor. Em países tropicais, este Tatra seria um pesadelo...
Fábio Vicente,
Excluirna Europa de Leste os verões são bem quentes, veja por exemplo, os trajes da turma no GP da Hungria, mesma região da Republica Checa. Não acredito que refrigere mal esse V-8.
Muito parecido com os Saab 900 e 9000. Quando li o nome Geoff Wardle entendi porque.
ResponderExcluirCarro bem diferente e interessante, desde seu design à sua mecânica.
ResponderExcluirO leste europeu como um todo produziu carros bem diferentes dos demais.
Deve ser bem marcante guiar um V8 traseiro arrefecido a ar.
Diferente ou um total pesadelo?
ExcluirEstudar história. Só isso já valeu o post.
ResponderExcluirAinda mais em época de eleição.
Marcos Alvarenga,
Excluirexato ! obrigadão.
Inigualável é o estilo do Tatra 603, começando com aquela frente com 3, e depois 4 faróis em posição sui generis, as tomadas de ar laterais, e até o split window traseiro (será que influenciou Larry Shinoda no projeto do Corvette '63?).
ResponderExcluirSensacional!
Ainda não achei uma miniatura escala 1:64 do Tatra 603, para minha coleção, mas eu tenho paciência...
Não me recordo de ter visto algum outro sedã cuja porta traseira além de ser maior que a dianteira, ainda por cima não é recortada pela caixa de rodas. Parece ter sido desenhado por uma criança de 8 anos. Faltam proporções e equilíbrio.
ResponderExcluirTudo isso faz dele, porém, um modelo interessantíssimo, mas, com o perdão da brincadeira com a expressão inglesa, poderia muito bem se chamar WTF...
Só depois de olhar todas as fotos é que entendi se tratar de um modelo com motor traseiro.
A frente lembra vagamente aquele modelo Emme Lotus. O restante do carro tem toques de vários modelos: Alfa Ti4, BMW série 7 dos anos 80, Brasília (comparação óbvia demais) e, certamente, mantém o mesmo conceito dos antigos Tatraplan, inclusive a ventoinha estilo Gol BX.
Eu acho que lembra o Passat antigo importado (frente sem grade) e o horroroso Audi 100
ExcluirQuanta informação técnica! post show de bola! ,quando abri o post confesso que achei que era algum carro da Fiat por causa do simbolo vermelho no carro, e essa do Boris Casoy foi boa he he .... .
ResponderExcluirSpeedster,
Excluirobrigado pelos elogios, e como não posso deixar de rir, coloco o que acho engraçado também. Ledwinka era a cara do Boris ! Separados no nascimento.
Essa marca teria sido muito gloriosa se a história não tivesse sido tão dura com os tchecos. Após a quase destruição na II Guerra Mundial, ao invés de ter recebido recursos do Plano Marshall como os países ocidentais, ainda teve de pagar pesadas reparações à URSS.
ResponderExcluirHistória muito legal, JJ! Carro inusitado. Realmente uma limusine no entre-eixos.
ResponderExcluirNão sei se me perdi no texto, mas não entendi a razão da Tatra escolher essa configuração motor traseiro arrefecido a ar num sedã com mais de 5 metros.
Abraço
Mineirim,
Excluirfoi apenas por manterem o conceito antigo criado por Ledwinka.
Olha isso! V8 arrefecido a ar, sem as complicações de um sistema de arrefecimento líquido. E o motorzão até que tem uma boa potência específica. A propósito, pesquisei sobre os caminhões e me deparei com um gigantesco motor V12 a diesel...também arrefecido a ar! Muito interessante. O T-77 foi um carro excepcional para época, e graças a excelente aerodinâmica, chegava a velocidades consideradas altíssimas, na década de 30. Era um carro luxuoso, espaçoso mas sua comparação com comparação com o Carro do povo alemão é inevitável: ambos seguem o conceito streamline, que gerou verdadeiras obras de artes sobre rodas, como o Crysler Airflow, Delahaye... (Uma coisa que eu nunca entendi, é porque a aerodinâmica do T-77 é ótima e a do Fusca péssima, se eles tem o mesmo formato de carroceria... A forma aerodinâmica mais perfeita é de uma gota, então o que há de errado com o Fusquinha?) Como foi dito. somente os magos de Stuttgart fizeram o 911, de mesmo conceito, andar em trilhos virtuais. (tudo se resolve com um pouco de magia kkkk). As linhas do T700 são estranhas, mas o cupê, é bem legal.
ResponderExcluirVou dar uns chutes altos mas que podem explicar a diferença na aerodinâmica:
Excluir1º - O Tatra não tem o para-lama traseiro saliente do VW, inclisive as rodas do eixo traseiro são parcialmente cobertas;
2º - O para-brisa do Tatra é mais inclinado que no VW;
3º - A traseira do Fusca tem uma queda mais brusca enquanto no Tatra ela tem queda bem suave [mesmo], chegando a ser pontura.
Até o oara-choque dianteiro do Tatra tem um formato mais arredondado que no Fusca.
Paulo Freire
ExcluirVoce e muito inteligente
Muito bem notados esses pontos
Parabéns
JJ
ResponderExcluirQue tal uma matéria com o luxuoso Zil ?
Anônimo,
Excluirtenho interesse em escrever sobre o Zil, mas vao demorar. Não sei nada sobre ele.
Carro fantástico, ainda mais se considerarmos que foi projetado exclusivamente para um pequeno grupo de privilegiados "mais iguais que os outros". Parabéns ao JJ por mais um artigo sensacional!
ResponderExcluirEurico Jr.
Excluirobrigado.
Quando criança, um vizinho nosso tinha dois Tatras 1948 (?) pareciam um fusca enorme, um até tinha barbatana na trazeira, chamavamos de "os carros do espaço"
ResponderExcluirÒia êle aquí
ResponderExcluirhttp://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.mzv.cz%2Fpublic%2Fd4%2F0%2F33%2F627557_537914_T87pic1.JPG&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.mzv.cz%2Fwashington%2Fen%2Feconomy_trade%2Fnews%2Ftatra_auto_show.html&h=960&w=1280&tbnid=ff1x99BFaYe0yM%3A&zoom=1&docid=QeABfooNQL6LLM&ei=bkxHU8qaJMnf0QHosYDoBw&tbm=isch&ved=0CGkQhBwwBw&iact=rc&dur=10860&page=1&start=0&ndsp=35
Amauri.dr,
Excluircarro incrível, não ?
Já leram mais essa?
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1438818-governo-avalia-aumentar-novamente-percentual-de-alcool-na-gasolina.shtml
Considero a carroceria original mais bonita:
ResponderExcluirhttp://www.classicandperformancecar.com/front_website/octane_interact/modelpicture.php?id=9742
Sempre imaginei que o T615 é o que o VW Brasilia deveria ter sido. Afinal o nome da capital do país combinaria mais com um sedan luxuoso.
Aliás, este carro quase existiu, foi o EA 128, que já foi reportado aqui no AE:
Excluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/12/vw-ea-128-e-se-o-corvair-fosse-um.html
Show de postagem, carro interessantíssimo, muitas fotos e muitos dados técnicos, bacana rever os Tatras.
ResponderExcluirMFF