A Nissan inaugurou esta esta semana seu Complexo Industrial no Brasil, em Resende, estado do Rio de Janeiro; no Vale do Paraíba, após apenas dois anos desde o início das obras, e resultado de um investimento de R$ 2,6 bilhões de reais. O complexo destina-se a executar o ciclo completo de produção, com estamparia, armação, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção. No complexo fica também a fábrica de motores e, à volta, fabricantes de autopeças. A capacidade de produção inicial é de 200.000 veículos por ano em três turnos, com igual número de motores.
Inicialmente será produzido o hatchback March 1,6-l, que será denominado New March — nada foi falado ainda de suas novas características —, e o sedã Versa, este mais para o fim do ano e que continuará a vir do México, da fábrica Nissan em Aguascalientes, juntamente com o March 1,0 de motor Renault brasileiro. Não foi revelado quando os motores 1,0 Renault "viajarão" de São José dos Pinhais, PR, para Resende, para se iniciar a produção do March brasileiro de 1 litro, mas não deverá demorar.
Momentos antes de começar a cerimônia |
O presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, que é brasileiro, disse no evento que a Nissan objetiva passar dos atuais 2% de participação no mercado brasileiro para 5% até 2016 — tarefa árdua, seus pares japoneses Toyota e Honda detêm 5,1% e 4,1%, respectivamente (março). Por isso a nova fábrica não poderá ficar restrita ao New March e (New?)Versa, terá de produzir mais modelos em Resende, que poderá ser o monovolume Note e até mesmo o Sentra.
Carlos Ghosn em seu discurso exibido também em telões |
A fábrica já emprega 1.500 pessoas e em pouco tempo chegará a 2.000. A participação feminina é de 15%, porcentual bem acima da média da indústria, diz a Nissan.
A picape Frontier e os monovolumes Livina e Grand Livina continuam sendo produzidos no Complexo Ayrton Senna, da Renault, em São José dos Pinhais, e a Nissan informou que não haverá mudanças nesse sentido.
Ae
Espero que a Nissan também invista nas vendas e pós-vendas. Um atendimento impecável ao consumidor é o óbvio ululante que parece que não se quer ou não se consegue trabalhar. Compra-se um carro que sempre é caro (independente de qualquer comparação ou justificativa é caro) e se fica na mão. Apesar de achar fora de noção os preços da Toyota para seus veículos, é fácil entender o motivo por venderem tanto quanto puderem fabricar... não é o produto em si, mas o pacote que vem junto: venda, revisões, pós-vendas, valorização do usado na hora da troca... Hoje já não possuem mais clientes, mas verdadeiros fãs. Não tenho nenhuma experiência com a Nissan, mas com a Renault não foi das melhores, eles têm de melhorar muito para realmente cativar o cliente.
ResponderExcluirEm particular não acho que o simples fato de fabricarem no Brasil ser suficiente como argumento de compra. O pacote todo tem de ser adequado.
Outra coisa que ajudaria a Nissan a alcançar o market share desejado seria melhorar a estética de seus carros. Melhor um visual sem graça que um polêmico e desproporcional. O face-lift do Versa deixou-o ainda pior, enquanto o novo Sentra ficou bem melhor, na minha opinião.
ExcluirA Nissan precisa mudar seu esquema de manutenção programada. Atualmente é feita com intervalos de 6 meses ou 10.000 km, eu por exemplo não rodo essa quilometragem nesse intervalo de tempo, então fica totalmente desregulada a manutenção. Por exemplo, o carro tem um ano e 10.000 km, a revisão é pra ser feita quando o carro tem 20.000km, sendo assim forçado a trocar peças desnecessárias.
ResponderExcluirA da Honda é muito melhor pois os intervalos são 1 ano ou 10.000 km.
As revisões na NIssan já são de 1 ano ou 10 mil Km a quase um ano.
ExcluirParabéns à Nissan por investir no Brasil, gerando empregos e tendo um compromisso de fabricar aqui esses e espero outros automóveis ! Como disse o anônimo acima, que eles aprendam com a Honda e Toyota e saibam cativar seus clientes mostrando respeito e profissionalismo, acima da sede de lucros desmesurada que arruínam qualquer tentativa de ganhar seguidores e não meros compradores.
ResponderExcluirSe não melhorar o pós-venda digno de chinesa que tem vai continuar patinando. Tenho dois exemplos dentro da família (prima e tio) que compraram veículos Nissan (Tiida hatch e Sentra, respectivamente) e ambos são categóricos quando dizem "Nissan nunca mais". Eu mesmo, envenenado por eles, jamais compraria um hoje em dia. Nesse quesito Toyota e Honda são impecáveis e fica realmente difícil alguém que teve um carro dessas duas marcas gostar do pós-venda das outras.
ResponderExcluirA partir de 11/2012 a Nissan alterou o esquema para também 1 ano ou 10.000 km.
ResponderExcluirPra mim nissan nunca mais. Em menos de um ano rodei 36mkm numa frontier que visitou a ccs pelo menos 15x para resolver problemas de fabricação: acabamentos internos, alinhamento de pecas, problemas de suspensão e o crônico defeito de sensores de turbina.
ResponderExcluirFusca95.
Espero que os burros que falam "montadora" agora tenham aprendido o que é uma fábrica.
ResponderExcluirMcQueen
Será que posso ter esperanças de carros menos caros ou vai se juntar ao cartel dos preços abusivos mais altos do mundo.
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