A notícia saiu no portal G1 pela RBS, do Rio Grande do Sul. O fato aconteceu na cidade gaúcha de Lajeado.
Criador de minicarro elétrico, o inventor aposentado, cujo nome não foi revelado e tampouco há detalhes do carro, estacionou dentro da área demarcada para tanto, porém perpendicularmente ao meio-fio em vez de paralelamente. Resultado, multa, infração média, 5 pontos na CNH e R$ 85,13. Poderia até ser guinchado, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, mas não foi.
Depois de alertado pelos fiscais, o inventor, cujas iniciais de seu nome são JAD, reposicionou o carro para ficar "legal".
Estacionado "corretamente"... |
“Foi a terceira vez que ele foi abordado com o veículo na mesma posição. Ele quer demonstrar que o carro é menor do que uma moto. Porém, nosso código não permite. Se os fiscais não multarem estariam prevaricando. São profissionais que precisam fazer a lei ser cumprida”, explicou ao G1 o diretor do departamento, Euclides Rodrigues.
Esse pessoal do Trânsito de Laejado precisa saber o que se passa do mundo, e não ficar só assistindo o Big Bosta Brasil. Não custa dar uma olhada na internet e ver como os smart estacionam em Paris, mesmo que ultrapassando ligeiramente a largura da vaga demarcada.
smart estacionado numa rua de Paris (foto parisweekly.wordpress.com) |
Temos mesmo um longo caminho pela frente até chegarmos ao mundo civilizado!
Ae
O link da notícia nos foi enviado por Hubert Melin, do Rio de Janeiro, e pelo nosso editor Josias Silveira.
Ae
O link da notícia nos foi enviado por Hubert Melin, do Rio de Janeiro, e pelo nosso editor Josias Silveira.
Se apertar um pouquinho cabem uns cinco desses ai em uma só vaga.
ResponderExcluirEsperar o que de um país tão alienado que até as escolas marcam provas para o dia da copa do mundo.....
ExcluirTem uma matéria na Quatro Rodas deste mês a respeito deste carro e de seu fabricante.
ResponderExcluirBrasil. Não é culpa dos fiscais, eles apenas estão fazendo o trabalho deles...a culpa é do nosso Legislativo, que devia reformar nosso código de trânsito, que é risível. O carrinho elétrico é bem interessante, por sinal. Meus parabéns ao AE por disponibilizar a nós leitores tantos artigos e notícias de qualidade.
ResponderExcluirAcontece que, lá na França, e, se não me engano, na Alemanha, o Código de Trânsito prevê esta forma de estacionamento.
ResponderExcluirNo Brasil, precisaria mudar o Código de Trânsito. Infelizmente, é assim que funciona.
Não duvido que este motorista tenha feito isto de propósito, para ganhar visibilidade. Afinal de contas, ele é o criador do carro, e fabrica para quem quiser comprar um.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2014/01/conheca-o-carro-eletrico-made-in-rs-4406791.html
Pagou uma multa de R$ 85,13 e ganhou uma visibilidade que vale dezenas de milhares de reais. Valeu a pena?
Na mosca!!!!
ExcluirVeja isso http://goo.gl/maps/Cjrsy Esse tipo de estacionamento é regulamentado pelo CTB?? É regulamentado lá pela prefeitura de Cerro Largo/RS.....
ExcluirCom certeza foi de caso pensado. Vejam lá a primeira foto, bem na hora em que os guardinhas estão preenchendo o talonário. Baita coincidência, né não?
Excluirque cabeça em ... até pode ser.. mas quem tirou as fotos foi outra pessoa que tão pouco conhece o inventor..... mas ta valendo...
ExcluirPrevaricando.... pode até ser que estariam mesmo, à luz do "pé da letra", mas quem iria lhes encher o saco por causa desse caso???? Quantas outras situações muito mais graves que a gente vê as autoridades "fechando os olhos" e nunca são acusados de prevaricar??? Se o problema alí é prevaricar, meuDeusdocéu, deve ser o crime mais cometido e deixado impune nesse país....
ResponderExcluirTambém não é o caso de querer defender o "jeitinho brasileiro", que eu particularmente abomino. Absurdo e lamentável é a lei e os regulamentos viários dos municípios não preverem esse tipo de situação e acabarem "obrigando" o agente de trânsito a fazer o que fizeram....
Lembro que quando do lançamento do Smart no Brasil foi comentado que a Mercedes-Benz chegou a tratar do assunto da estacionamento perpendicular com o Contran ou outro órgão "competente", mas não foi autorizado. Imagino que os municípios poderiam regulamentar esse estacionamento, pois podem, por exemplo, reservar vagas para motos, criar vagas diagonais, idosos, cadeirantes, para carros elétricos, etc. Ou será que há proibição específica no CTB?
ResponderExcluirCristiano
O que circula em alguns meios é que não é dado nenhum incentivo aos carros menores de 3 metros no Brasil (especialmente os de baixo custo) porque o governo não quer uma massificação tão grande do uso do carro. Coisa dos ecochatos e dos militantes treinados que estão no poder
ExcluirUma burrice tremenda, afinal esses mini carros são muito mais seguros que uma moto, poluem menos (por serem elétricos ou terem que cumprir a legislação para um carro, bem mais rígida) e ocupam quase o mesmo espaço. Se houvessem leis melhores para eles e até mesmo incentivo, muita coisa iria melhorar na vida das pessoas e no trânsito
Mas a moda agora é o tal do coletivo. Já tá uma obsessão com isso que até grupos de pessoas são chamadas de coletivo. Nada mais que transferência de renda e de poder para as empresas amigas do governo (construtoras, empresas de transporte e de infra estrutura)
É, portanto, de pouca ou de nenhuma valia tentar fundar proposta que insinue competência aos Municípios para legislar sobre matéria de trânsito por considerá-la de interesse local. Seguramente, os serviços de trânsito representam atividade relativa à ordem pública, cuja competência legislativa cabe à União e aos Estados-membros conforme se vê no artigo 144, da Lei Maior.
Excluirfonte: http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/revista3/rev10.htm
Portanto não é interesse da União veículos que rendem menos impostos.
Bom, todos nós sabemos que as prefeituras estão buscando toda e qualquer oportunidade de arrecadação conforme aumenta a incompetência e inaptidão dos que lá estão...
ResponderExcluirPor isso que digo que este país é administrado para permanecer num estado de "país colônia". A lei e seus cumpridores (na maioria das vezes) não permitem que iniciativas independentes ganhem incentivo. Pode um país se tornar competitivo em todas as áreas, principalmente no campo tecnológico, se o Estado controla tudo? Estamos avançando sim, mas a passos largos para uma economia socialista bolivariana...
Prevaricação esta acima do bom senso e lógica? zil zil
ResponderExcluirEstá.
ExcluirQue coisa ridícula... Cadê esses projetos de guardas municipais quando tem um filho de uma santa ocupando duas vagas?
ResponderExcluirEu tenho um Smart aqui em Londres e eu estaciono perpendicularmente sem o menor problema.
ResponderExcluirConcordo, temos longo caminho pela frente, tem gente que pensa que somos 1º mundo, no que seríamos? Longe, muito longe , ainda.
ResponderExcluirNa única vez que eu fui para os EUA descobri na prática que existe uma coisa chamada bom senso e que ela é praticada por todas as pessoas, inclusive um oficial de polícia.
ResponderExcluirJá aqui no Brasil é como um jogo de futebol, a regra é clara mas só vale quando o juiz vê. Se ele não vê então pode tudo por mais imoral que seja.
É uma diferença do sistema de interpretação legal. No Brasil, a Lei prevalece acima de tudo, nos EUA e no Reino Unido há a chamada "lei comum" que está acima da lei escrita.
ExcluirPor exemplo: se você está numa estrada sem movimento algum levando uma pessoa ferida a um hospital, você aqui no Brasil ainda deve obedecer ao limite de velocidade. Nos EUA o limite nesses casos vai para o espaço.
É por essas coisas que eu acho que tem que ter menos advogado e mais engenheiro no mundo.
ResponderExcluirDiscordo. É graças ao advogado que se força a interpretação razoável da lei. Se ficar na mão destes técnicos, vai sempre prevalecer a interpretação literal.
Excluir“Foi a terceira vez que ele foi abordado com o veículo na mesma posição. Ele quer demonstrar que o carro é menor do que uma moto. Porém, nosso código não permite. Se os fiscais não multarem estariam prevaricando. São profissionais que precisam fazer a lei ser cumprida”
ExcluirO bom senso diz que ele deve colocar o carro a 90 graus. A lei diz que não. Embora ele esteja a favor do bom senso e contra a lei, não vai conseguir evitar o prejuízo irracional se recorrer. Quem fez a lei? Advogado. Quem fez o carro? Engenheiro.
Eu já concordo com o anônimo 11:43, que me desculpem os bons advogados. Menos legalismo e mais o que interessa. A técnica, desde que pura e sem politicagem, é que deve servir de base para a lei e não o contrário. E, caso a técnica esteja certa, a interpretação tem mais é que ser literal mesmo, o que evita também as discussões inúteis em decisões legais que todos sabemos que funciona é para fazer aqueles com acesso a "melhores" advogados a conseguir descumprir a lei
ExcluirA técnica determinaria nesse caso que não há problema nenhum em estacionar um carro do jeito que mostra a foto e que deveria a lei permitir isso. O legalismo vai passar 10 anos discutindo com base em muita política e pouca utilidade para chegar a alguma conclusão com grande risco de ser esdrúxula
Esse Smart estacionado perpendicularmente torna problemático para o carro "normal" estacionado ao lado sair da vaga.
ResponderExcluirIsso e também quem quer que esteja passando principalmente de bicicleta. O negócio é reclamar.
ExcluirE uma moto também não traria o mesmo problema?
ExcluirNunca vi moto causando o mesmo problema, a menos que seja uma do tipo touring ou custom, que tem comprimento maior que o normal.
ExcluirOlha, nessa estou à favor dos policiais. Quem tem que ter bom senso e discutir os problemas modernos é o legislativo.
ResponderExcluirEssa discussão vai na contramão do que muitos concordam aqui. Deixar passar essa infração porque é irrelevante é tão nocivo quanto deixar passar outras infrações menores - como o papelzinho pela janela do carro ou o moleque cheirando cola. Se isso aí acontecesse em um país que respeita os órgãos públicos, estaríamos aqui dizendo que no Brasil pode tudo e que nos outros países as coisas são sérias.
Este senhor poderia ter evitado esse problema (caso tenha sido, porque de qualquer forma ele se promoveu) estacionando regularmente - com muita facilidade aliás, porque o carro é todo pequeno.
Eduardo
Muito incoerente sua analogia. Jogar "papelzinho" pela janela do carro suja a via, entope bueiros, facilita a proliferação de ratos e outras pragas, enfim, causa danos a todos.
ExcluirEstacionar da forma que aquele senhor estacionou não causa nenhum problema a terceiros e ainda permite que mais veículos possam ocupar o estacionamento.
E além disso, se o simples fato de alguém escrever algo num papel torna aquilo moral, então torça para que os que as escrevem não abusem do seu poder...
Como disse Thomas Jefferson: "Se uma lei é injusta, não é apenas correto desobedecê-la, é um dever fá-lo!"
"Papelzinho pela janela do carro ou o moleque cheirando cola" estão claramente prejudicando alguém. Estacionando o carrinho a 90º ele não faz mal nenhum a ninguém, pelo contrário, está liberando mais uma vaga para um carro pequeno.
ExcluirClaro que faltou o bom senso, mas os guardinhas preferiram não perder a oportunidade para alcançar suas cotas de multas.
Onde está a incoerência? Não estou falando de "bom senso", estou falando de lei.
ExcluirAo policial não é requerido bom senso quando a infração é flagrante. Em algumas ruas há sinalização para estacionar em 45º, quando não há, a lei é clara. Se formos pedir bom senso aos policiais nesse caso, estaremos dando a eles o poder de julgar a validade da lei em cada ação, é não é isso que eu, como cidadão espero de um país sério. Para isso existe o judiciário.
Não levar as leias a sério é um dos piores defeito desse país. E aqui está a prova, reclamam quando a lei é aplicada e reclamam quando não é.
Só porque consegue não quer dizer que pode. Minha moto não tem placa dianteira, isso me habilita a passar em qualquer velocidade pelos radares que só fotografam a frente?
Para quem não conseguiu interpretar o que escrevi: não sou a contra o proprietário estacionar o carro na vertical, sou contra a infração.
Eduardo
A incoerência está em justificar uma lei imoral, sem nexo comparando-a com exemplos de leis coerentes que servem para coibir ações que prejudicam outras pessoas. Afinal toda lei deve ser cumprida, mesmo que seja absurda e prejudique pessoas de bem que não estão incomodando ninguém. Esse tipo de pensamento só serve para dar força aos tiranos que nos tolhem a liberdade, ferram a economia e atrasam o nosso progresso.
ExcluirOk Eduardo,
ExcluirVamos supor que numa via simples de mão dupla choveu e alagou meia pista, ou um caminhão quebrou bloqueando o tráfego num sentido.
Aos olhos cegos da lei todo mundo que cruzar a faixa e desviar pela pista de sentido contrário deve ser multado, mesmo tomando o máximo cuidado na manobra? Afinal estão transitando na contramão, não é mesmo?
O mesmo código de trânsito dá autonomia aos agentes de trânsito de se sobrepor à sinalização fixa e indicar o contrário quando preciso.
O ser humano precisa ter discernimento entre certo e o errado, entre o prejudicial ou não... enfim, capacidade de julgamento e bom senso. E acredito que os agentes de trânsito estejam nessa categoria. De robôs já bastam os radares.
Ok, Arruda e demais.
ExcluirEstá no código que o agente de trânsito tem prioridade sobre a sinalização, então ele pode, inclusive, decidir que se pode estacionar onde não se pode em situações normais? (o seu exemplo não é o de uma situação normal, é uma exceção). Nem mesmo os agentes da lei podem estacionar sobre as calçadas. Estacionam? Sim. Podem? NÃO.
Vamos supor que o Sr. João Alfredo, criador do carro, ao sair da vaga sem visibilidade da via porque uma Kombi com carroceria de madeira parou próximo à sua porta (pode trocar o exemplo se quiser), fosse abalroado por um automóvel causando dano físico em um terceiro ou em si próprio. De quem seria a culpa? Do carro que vinha em sua faixa? Se ele tivesse parado paralelamente à guia ele simplesmente veria no retrovisor a aproximação do carro. O motociclista, também citado aqui, pode projetar o corpo para a frente e olhar o trânsito. O Sr. João Alfredo não pode, ele tem que sair com o carro sem ver.
O que quero dizer (e já sei que ninguém ganha uma discussão porque nenhum argumento é levado em conta pelo "desafiante") é que a lei, para ser alterada, necessita de estudo. Não sou advogado, sou analista de sistemas, e meu dia-a-dia trata disso: quando um usuário diz que quer mudar uma regra do sistema ele não pensa nas consequências em outras partes do sistema, cabe ao analista estudar a alteração, pensar em todos os cenários, testar e então colocar em prática (ou em vigor, que é o caso da lei).
Até ontem, para a maioria aqui, a lei de "estacionar paralelamente à calçada" não era uma aberração, hoje, por causa de UM inventor (a quem respeito) a lei que funcionava passou a ser absurda.
Isso não parece histeria?
A. 4/04.14 00:08
ExcluirComo assim, sair da vaga sem ver? Viu o tamanho do carro? E no caso de vagas perpendiculares, não se pode sair com segurança então?
Não sei se dá para ver, Bob. Como disse, trabalho com simulações e testes, esse carro tem bico. Quero crer que em lugares onde o estacionamento é perpendicular algum estudo foi feito para que ele funcionasse assim.
ExcluirNenhuma discussão é inútil, aprendi aqui que sempre que não concordarmos com uma lei devemos infringi-la sistematicamente para melhorar a convivência. Mesmo que agir dentro da lei fosse tão (ou mais) fácil.
Eduardo
Se esse pessoal multasse apenas 10% das "picaponas" e dos grandes "suves" que estacionam utilizando duas vagas, nosso país seria no mínimo 10% melhor.
ResponderExcluirPara mim isso é falta do que fazer.
Mas é aquela velha história de sempre. Para os amigos tudo, mas para os inimigos, os rigores da lei.
O inventor do carro elétrico artezanal é o Sr. João Alfredo Dresh, tem uma reportagem na 4 Rodas de Abril 2014.
ResponderExcluirMarco Antonio
Desculpa bem esfarrapada, pois quando é de seu interesse, o poder público faz vistas grossas para coisas bem piores que isso.
ResponderExcluirVerdade. Mas o erro está em fazer "vistas grossas para coisas bem piores que isso", não em cumprir a lei. O problema alí é claramente a legislação.
ExcluirAliás, alguém do meio jurídico aqui presente poderia me explicar se seria possível, caso a lei permitisse, que a uma autoridade de trânsito (ou mesmo autoridade qualquer) fosse facultada a prerrogativa de autuar alguém apenas se a infração em questão estivesse prejudicando alguém?? Por exemplo, no caso de estacionamento irregular, caso alguém se sentisse prejudicado, essa pessoa poderia solicitar a um fiscal que aplicasse a multa ao dono do carro. Caso ninguém reclamasse poderia ficar como está. Será que algo assim poderia ser possível??
Na 2ª foto, esse carrinho fez o Classe A parecer uma ML.
ResponderExcluirAqui há uma frescureba danada. Na europa estaciona-se com bem menos espaço sobrando entre os pára-choques. Tudo por medinho de riscar o parachoquinho do bibelô do "apaixonado por carros". Vá tomar banho!
ResponderExcluirO que você está esperando para fazer as malas e se mudar para lá então??
ExcluirPois quando estacionei por lá e alguem ficou batendo para choques fiz questão de olhar feio e se fosse meu carro iria reclamar. Lá simplesmente se usa o bom senso de legalizar o estacionamento de carros pequenos desse jeito e também se fazem manobras mais apertadas pela falta de espaço
ExcluirMas os folgados que ficam batendo para choques não são bem vistos não. Em geral, apenas alguns franceses fazem isso. São aqueles franceses bem do estereótipo do francês que se acha dono do mundo. Vive falando em justiça e o kct a quatro, mas ele pode tudo por algum motivo divino
Tudo é questão de educação, outras pessoas também precisam estacionar, otimizar a vaga faz bem. E ainda temos a prega do engate para "colocar respeito no seu pára-choque"... O Brasil precisa nascer de novo.
ExcluirBosley, já vi que vc se encaixou na descrição.
ExcluirBosley, desculpa se encaixou na descrição.
ExcluirAinda não fez as malas?? Aproveita que o fim de semana tá chegando!!!
ExcluirPrevaricação não, pois aplicar o deixar de aplicar a lei deve ser levado em conta os fins sociais a que ela se destina (art.5º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro).
ResponderExcluirAdemais, cadê e a razoabilidade, proporcionalidade, ou em português claro, o BOM SENSO?
Michael Schumacher.
Questão de bom senso. Nenhuma lei pode prever todos os acontecimentos ou variação destes. O mundo é mais rápido que os legisladores.
ResponderExcluirPor outro lado, quem são os fiscais, senão os menores peixes da cadeia alimentar que por qualquer motivo, por mínimo que seja, são exemplarmente punidos? Os fiscais nascem e crescem querendo ter esta profissão ou se sujeitam para ganhar um mísero salário? Desculpem, mas eu, no lugar deles, também agiria estritamente dentro da lei, sem qualquer espaço para interpretação ou bom senso.
O buraco é muito mais abaixo do que a situação faz supor.
"O Brrasil não é para principiantes..." (Tom Jobim)
ResponderExcluirRealmente. Prá beber a quantidade de whisky que esse expoente da cultura brasileira entornava garganta abaixo diariamente, tinha que ser um profissional e tanto!
ExcluirNão entendi o que tem haver o hábito de bebida alcolica do Tom Jobim com o fato de ele ter dito uma enorme verdade sobre o Brasil.
ExcluirÉ cada coisa que sou obrigado a ler!
Certo dia, um "agente de trânsito" já multou veículo de "propriedade familiar" por estar estacionado em frente de estabelecimento comercial com guia rebaixada - é rebaixado em toda a fronte. Detalhe: o estabelecimento comercial pertence ao proprietário do veículo, e o automóvel estava em local que não obstruía saída de veículos do pequeno estacionamento local (deixara cuidadosamente o devido espaço).
ResponderExcluirMesmo com comprovação verbal (do mesmo e de testemunhas) sobre a posse do imóvel, o agente apresentou o código e com leve sorriso, não sei se por simpatia ou deboche, disse que estava cumprindo o que estava escrito: CTB Art.181 IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos (notem que não foi o X - impedindo a movimentação de outro veículo). E completou, informando que poderia tentar recorrer da multa.
Bem "literal", pois não!? Para este tipo de trabalho um computador talvez faria melhor trabalho que o "humano" e seu "juízo de valor".
Os outros automóveis em situação semelhante (em frente a guia - cobre toda a frente do imóvel por este ter a frente em um vão único com o imóvel recuado em relação a este) não foram multados, nem mesmo um que estava em cima da calçada, por ser de turista (era época de "festas"). O turista "meteu" o carro em local que, após lotação das vagas, só conseguiria retirar "facilmente" - ainda era possível com algumas manobras - se "aquele automóvel em estacionamento regular" não estivesse ali, "aquele mesmo" que fora multado). Vingança do agente? O justo pagou pelo pecador? Pior que o justo (?) tinha aconselhado ao turista para não estacionar na calçada (estava presente no momento).
Onde estava a justiça divina? "Quando a justiça tardia, em verdade, injustiça" (RB)
Naquele dia "desmaiou" mais uma vez a esperança. Em seu lugar crescia certo desapego e desconfiança ao Criador, aquela antipatia pela falta de empatia Deste com aquela causa (e outras tantas). Ainda restou um fio de curiosidade, aquele suspiro de esperança a tentar entender algum dia - se isto lhe for concedido - por quais linhas tortas fora traçado o destino daquele que fora ferido em sua moral e decência, por ação daquela suposta "prova" em diante, ou até mesmo aquilo servira como uma das etapas para esfriar aquele coração, protegendo-o de feridas muito piores. Ou talvez, para desespero, apenas nada; simples falta de empatia a somar com tantas outras deste ser que lhe parece insignificante.
Mas a lei obriga o estacionamento paralelo à guia ou apenas exige que o veículo esteja dentro da área delimitada?
ResponderExcluirVendo esta imagem me lembrei de uma propaganda do Romi Isetta em que um deles chegava numa vaga bem estreita e estacionava de frente. Assim a porta do carro abria para a calçada... tentei achar no youtube mas não encontrei.
Claro que nesse caso a lei é inimiga do bom senso ... mas olhando o Smart, parece que a frente meio que invadiu a pista de rolamento. Não sei num veículo com estas medidas o estacionar na perpendicular é o mais adequado.
ResponderExcluirE um sinal de esperança: acho que ano que vem não teremos mais BBB. Este ano a audiência foi pífia!
Pior que vai assim. Apesar da audiência pífia, foi o programa que mais rendeu à globo, com as ações de marketing. Vai entender.
ExcluirEstá tudo bem... Se é a lei, é a lei! E têm que valer para todos o que está escrito no papel, incluso, políticos e seus carros com placas frias disfarçadas de oficiais à cometer os mais diversos delitos no trânsito.
ResponderExcluirEssa estória de prevaricação é pura balela! Estou cansado de ver motocicleta "estacionada" perpendicularmente à faixa de rolamento e ninguém multa, ao que me consta, para o CTB motocicleta é tão veículo quanto automóvel e deveria seguir as mesmas regras...
ResponderExcluirVamos nos informar antes de escrever. Nesse caso aí o motociclista seria multado:
ExcluirArtigo 48 do CTB:
"Os veículos motorizados de duas rodas, indicados pelo § 2º, são as motocicletas, as motonetas e os ciclomotores; dos quais se exige a posição perpendicular em relação à guia da calçada, não se discriminando, entretanto, qual é a roda que deve permanecer junto à guia, se a roda traseira ou a dianteira; portanto, qualquer das duas posições estará correta."
Eduardo
No caso desse carro feito pelo Gaúcho, acho justo poder estacionar assim, mas esses Smarts lá do primeiro mundo... ahhh, vamos parar de pagar pau pros estrangeiros até quando eles fazem errado. Isso é ridículo, daquele modo o carro atrapalha o trânsito, torna o risco de acidente e até aumenta a dificuldade de quem está atrás manobrar para sair da vaga... se algum Smart estaciona desse jeito aqui no Brasil eu acharia muito errado não ser multado mesmo!
ResponderExcluirLá se tiver menos de 3 metros pode estacionar assim, então segundo a lei não está errado os Smarts. Em algumas vagas fica meio estanho mesmo, mas em muitas ruas fica sem problemas
ExcluirSei que está na lei, mas o que contesto é justamente a lei em si. Se a própria marcação da via não tem os 3 metros, então como podem deixar um carro com essa medida estacionar assim? Mas muitos acham isso certo porque é na Europa, se fosse a mesma coisa aqui, criticariam.
ExcluirSe estacionar como aquele Smart em Paris é pertencer ao mundo civilizado, prefiro continuar vivendo aqui no Brasil. Não seria muito mais lógico criar alguns bolsões de estacionamento onde esse tipo de carro pudesse estacionar dessa maneira e deixar as vagas padrão para os carros maiores?
ResponderExcluirPrecisamos parar de babar os ovos dessa turma de franceses, alemães e norte-americanos, que aliás, são mais parecidos com nós do que parece ser a primeira vista.
Agora até num ambiente mais "comedido" esse discursinho de militante já está tomando conta. Tudo que é comparado com lá fora agora é babação de ovo, basta um único comentário assim para os "patriotas" aparecerem e nem é babação de ovo às vezes
ExcluirFilhão, eles não têm bolsão de estacionamento nem para carro normal lá. Falta espaço. Moto, carro e micro carro estaciona tudo na rua e tudo junto. As leis simplesmente são melhor pensadas nesse aspecto, permitindo maior facilidade e não ilegalizando práticas que beneficiam a todos (economizam espaço e dão liberdade ao motorista)
Se você prefere viver num país com mais espaço, isso é bom. Mas se prefere guardinhas de transito multando um cidadão com carro todo regularizado, tentanto economizar espaço e não atrapalhando ninguém, parabéns pelo seu grande "patriotismo". Enquanto isso o mesmo agente de trânsito deve ter deixado passar várias infrações graves acontecendo nas suas fuças, porque já cumpriu a cota de multas ou porque dá muito trabalho tentar anotar a placa
E sim, as "pessoas de primeiro mundo" têm muito em comum com nós. Inclusive, quando visitam o Brasil ou países como o nosso, a primeira coisa que muitos fazem é entrar na farra, desrespeitar leis, fazer turismo sexual, ser mal educado e tudo mais. O problema e a diferença é que quando eles voltam, bate aquela hipocrisia saudável que o brasileiro não tem. Tanto pelas leis rígidas e fiscalizadas como pela pressão social de ser uma pessoa "de primeiro mundo" eles deixão de fazer muita coisa que teriam vontade de fazer
O Brasil é uma sociedade que cada vez mais abandona a hipocrisia, mas isso tem seu lado ruim também. Junto com a nossa cultura do faça o que bem entender e do se dar bem (que muitos outros países mantém trancada à sete chaves) isso dá numa libertinagem total. A mulher brasileira, por exemplo, é uma das poucas no mundo que já não tem pudor nenhum. Uma americana média chega a ser tão promíscua quanto, mas procura mesmo que hipócritamente ser mais discreta e isso tem suas vantagens
Isso é só um exemplo, mas dá para entender
O do Brasil eu não multaria, já o da França, caneta nele. Para mim, tendo o poder de aplicar ou não aplicar, prevaleceria a lei do bom senso. E o da França está atrapalhando, sim.
ResponderExcluirTudo é relativo. Se ao lado do Smart estivesse estacionado um Hudson ou outra barca americana dos anos 50 o carrinho não estaria atrapalhando, não.
ExcluirInteressante saber que o carrinho já roda emplacado. Li uma matéria sobre ele há um tempo atrás e vi que ele havia sido apreendido por não estar de acordo com as leis brasileiras de trânsito.
ResponderExcluirTotal falta de discernimento do agente de trânsito.
ResponderExcluirOras, se o carro sequer chega ao limite da vaga! Estará atrapalhando quem? Como já foi dito, se for assim deixem pra computadores a tomada de decisão "binária" somente certo ou errado... no Brasil atualmente é impressionante como falta bom senso a TODOS que tem alguma "autoridade" sobre o trânsito... sejam agentes estúpidos e robotizados como estes, sejam governantes caneteando absurdos para estragar o trânsito e dar prioridade ao "transporte coletivo", o qual não tem a menor qualidade.
Absurdo, absolutamente lamentável.
Bob,
ResponderExcluirAqui vale a letra da lei, não a intenção da lei...
As pessoas não pensam, acham que o que é certo ou errado é o escrito, não importa a estupidez que esteja escrita.
MAO