Vemos de vez em quando algum Peugeot 106 nas ruas, normalmente dirigido por
senhoras, que apreciam as dimensões diminutas para uma grande facilidade de
manobrar e estacionar. É um carro pacato e econômico, importado por alguns anos
oficialmente pela PSA, mas que foi negligenciado após o crescimento das vendas
do 206, um pouco maior e fabricado em Porto Real (RJ).
Ficou, portanto, quase esquecido por todos, sendo um
veículo que não desperta desejo em quase nenhum tipo de motorista. Teve aqui
motores 1,4 e 1-litro, esse bem fraquinho. O ano-modelo 2000 foi o último
a ser trazido ao Brasil. Na França, foi produzido até 2004.
Na origem, porém, existiu a versão Rallye, que era
destinada a entusiastas. Não os entusiastas apenas de monstros de potências
enormes, mas sim aquele tipo de entusiasta que aprecia carros pequenos, leves
e simples, sem desprezar uma boa relação
peso-potência. A escola de um carro de
rali, grosseiramente falando. Era o máximo de diversão com o mínimo de preço, lá
na Europa.
Esse modelo não chegou a ser importado oficialmente
para o Brasil, e não sabemos se algum roda por aqui.
Apareceu pela primeira vez em 1993 já como modelo
1994 na Europa, e as diferenças em relação ao 106 normal que foi lançado dois
anos antes justificavam (e ainda o fazem ) sua fama de carro divertido.
A tão importante relação peso-potência era de pouco mais de 8 kg/cv, um pouco melhor que a
de um Focus 2 litros, por exemplo, já que os 810 kg em ordem de marcha dispunham
de 100,6 cv a 7.000 rpm e 11,2 m·kgf a 5.400 rpm para movimentá-los, um motor que era
o mesmo do Citroen AX GT, outro pequeno encapetado, que nessa época (1993 a
1995) ainda não dispunha de injeção eletrônica como o 106 e portanto tinha 5 cv a menos.
O AX surgira antes, em 1986, e tinha deficiências de estrutura provenientes da
idade de projeto que o 106 corrigia, já que dividiam muitos componentes iguais. Nada além da evolução normal de uma carroceria
monobloco, que vai ocorrendo de acordo com as melhorias nos sistemas de
simulações computacionais que todas as fábricas grandes fazem constantemente,
visando reduzir a quantidade de material
empregado na carroceria, resultando em redução de custos e aumento de lucros, o
objetivo máximo das empresas e regra de sobrevivência.
Os 810 kg significavam 10% a menos que a do modelo básico, o XSi, e na suspensão as diferenças se
limitavam a barras estabilizadoras de maior diâmetro. Com massa suspensa
menor, os amortecedores e molas trabalhavam mais folgados, e davam a impressão
de serem diferentes, exclusivos dessa versão, o que não era verdade.
Além disso, o menor peso trazia consumo baixíssimo de 12,6 km/l na cidade e 15,6 km/l
a 112 km/h, pelo padrões europeus de medição, e
ajudava também nas acelerações, com o 0 a 100 km/h em pouco menos de 10
segundos, chegando a uma velocidade
máxima de 190 km/h.
Esses ótimos números advinham de um motor da série
TU de bloco e cabeçote em liga de alumínio, com duas válvulas por cilindro,
taxa de compressão de 10,2 para 1 e cilindrada exata de 1.294 cm³. Simples ao
extremo e robusto.
O comando de válvulas foi projetado para fazer o motor perfeito em alta rotação, por isso, abaixo dos 5.400 rpm onde estava o torque máximo, o carro era realmente fraco. Acima disso, e até a rotação de corte de injeção de gasolina a 7.400 rpm, um pequeno canhão se revelava.
O câmbio é o mesmo do XSi, mas com redução final de 4,54:1, mais curto que nos modelos de motores mais civilizados, permitindo apenas 26,7 km/h a cada 1.000 rpm em quinta marcha.
Como todo tração dianteira, tinha sempre tendência a
sair de frente em curvas quando se abusava, mas no Rallye isso era muito sutil,
graças a rodas e pneus mais largos. Mas o melhor é que o acerto de suspensão
que todas as fábricas sérias buscam, a capacidade de deixar a traseira
desgarrar quando se remove o pé do acelerador em um curva feita a velocidade
alta era bastante pronunciada, rapidamente voltando para dentro ao se acelerar
novamente. O 106 Rallye foi considerado o tração-dianteira de mais fácil ajuste
com o acelerador nos anos em que foi vendido, e isso dito não por franceses
radicais e nacionalistas, mas pelos britânicos da revista Autocar. Diversão pura nesse quesito, mais fácil de ser apreciado em bons pisos,
sejam pavimentados ou não, apesar de o carro ser nitidamente melhor de ser
conduzido com abusos (no bom sentido) no asfalto do que na terra.
O 106 Rallye provém de uma necessidade de
homologação de um carro barato para campeonatos nacionais europeus de rali, nos
grupos N e A, classe 8, acima de 1.150 cm³ e inferior ou igual a 1.300 cm³, categorias levadas a sério como das mais importantes do automobilismo
mundial, servindo de escola para
iniciantes na modalidade. Nessa missão, substituiu o 205 Rallye, antecessor de
muitas vitórias e cuja mais radical expressão, o carro de grupo B venceu o campeonato mundial da modalidade.
Esse 106 já é um pequeno clássico, tendo sido
fabricado de 1993 a 1995 na sua primeira fase, quando custava no Reino Unido 9.000
libras esterlinas , ante as 10.245 do XTi com cinco portas e motor 1,4-litro,
o mais caro da linha mas com motor mais manso que esse 1,3-L do Rallye. Como se
vê, era um tempo em que um esportivo não custava nada mais que o modelo de
topo, sendo até mais barato.
Não era carro para viagens a velocidades de
cruzeiro altas, devido à simplificação de material fonoabsorvente e as altas
rotações necessárias. Estava muito mais a vontade em serras, como instrumento
de diversão, já que o trambulador opera muito precisamente e permite trocas
rápidas, além de freios a disco ventilados na dianteira de bom tamanho (247 mm
de diâmetro), e imunes ao fading (redução da eficiência por aquecimento excessivo).
Na traseira, tambores faziam o trabalho, algo aceitável devido ao peso baixo. A direção com assistência hidráulica, já bastante precisa em todos os modelos pequenos da marca, aqui era ainda mais, devido aos pneus de perfil mais baixo de medida 175/60 HR14, comunicando melhor entre piso e volante.
Na traseira, tambores faziam o trabalho, algo aceitável devido ao peso baixo. A direção com assistência hidráulica, já bastante precisa em todos os modelos pequenos da marca, aqui era ainda mais, devido aos pneus de perfil mais baixo de medida 175/60 HR14, comunicando melhor entre piso e volante.
Mas o estilo desse pequeno carro é o que mais me
chama a atenção desde aquele ano em que o vi pela primeira vez em fotos da
revista Autocar. As rodas de aço estampado pintadas de branco mostram que era
um carro pronto para receber a decoração de patrocinadores e começar a andar em
competições. O tapete e cintos de segurança eram em cores vivas, como vermelho ou azul, e as cores sempre sólidas (e não metálicas),
branco, vermelho e preto, sendo bastante
interessantes para compor um conjunto que dá vontade de dirigir, de preferência
em um asfalto bem liso e com derrapagens controladas.
A decoração de três cores de faixas é a mesma das
equipes de fábrica do grupo PSA, Peugeot-Talbot Sport, seja em provas de pista
quanto em ralis. Na primeira fase,
faixas maiores, na fase 2, com pequenas alterações em faróis e lanternas,
adesivos menores e mais cores, como um belo azul. Para acompanhar essas
alterações estéticas pequenas, o motor passou a ser de 1,6 litro com 103,3 cv a
6.200 rpm e 13 m·kgf a 3.500 rpm.
A versão R2 foi concebida pela Peugeot de Portugal e limitada em 50 unidades. Carregada de itens de competição do catálogo da
fábrica, como rodas Speedline de liga
leve, suspensões alteradas (amortecedores e molas), cintos de competição, além
de gerenciamento de motor com menos preocupações com consumo, coletor de
escapamento 4-em-2-em-1 e escapamento
com menos restrição, subindo a potência para 106 cv, o torque em 10% (11,6
m·kgf) e uma velocidade máxima de 210 km/h.
Um final espetacular para um modelo que nasceu para
transporte barato.
Uma breve matéria do programa TopGear com o Rallye:
No vídeo abaixo, uma "consertada" fenomenal em uma prova de rali. Quem jogava Gran Turismo vai gostar da trilha sonora.
Fotos: 106rallye.co.uk, Evo Magazine, Revista Automotor, pleinecorde.free.fr, autowp.ru, pleyteymotorsports e Peugeot.fr
JJ
Mais uma prova de que os Franceses sabem fazer carro!
ResponderExcluirE também mais uma prova que eles ainda não entenderam todos os consumidores brasileiros.
ExcluirNa época eu pensei em comprar um, mas devido ao seu fraco motor desisti.
Da mesma forma que querem vender o novo 208 1,6 16 v incrementado de acessórios e exageradamente caro, fazendo com que a maioria opte pelo 1,5 que é muito inferior.
E assim a PSA continua a dar prejuízo...
ACho que podemos resumir isso de forma mais simples: quem está atrás tem que oferecer mais por menos. E a Peugeot se limita a oferecer o mesmo ou menos que concorrentes mais estabelecidos. Daí não dá.
ExcluirConheci este PUG enquanto frequentava fóruns portugueses, há mais de 5 anos. A adoração dos amantes de automóveis por esse modelo no continente é realmente absurda, e não duvido que assim o seja pelo handling perfeito que apresenta.
ResponderExcluirSinceramente, gostaria muito de uma volta num brinquedinho desses.
E por incrível que pareça vi a pouco um 106 QuickSilver inteirinho a minha frente, pensando no quão viável seria a continuidade deste carrinho ak no Brasil: econômico, versátil e com desenho mais agradável do que celta e uno.
ResponderExcluirFusca95.
Esse carro é fenomenal. Um colega de trabalho, dos tempos que passei na França, tinha um todo paramentado para track days. O carro era o demônio! Desde que voltei estou com a idéia de fazer uma versão tupiniquim desse carro... mas ainda vai demorar um pouco $$$$
ResponderExcluirTive um 106 por um tempo, era ótimo para cidade e versátil, muito melhor que o modismo atual de que carro pequeno não pode ter 4 portas, como no 500. Hoje revivo esse prazer no pequeno J2, com a diferença que esse agrada bem mais no desempenho.
ResponderExcluirBem que a Fiat poderia fazer uma versão de despedida do Mille dentro desse mesmo conceito. Motor maior existe na prateleira, o resto é fácil de providenciar...
ResponderExcluirAdoraria dar um rolé num bichinho desses. Repararam que o quadro de instrumentos no painel é o mesmo do atual 208, que está sendo lançado agora?
ResponderExcluirTuhu,
ExcluirComo assim? No 208 vê-se o quadro de instrumentos por cima do aro do volante.
Caro Bob, observe apenas os relógios do painel. São praticamente idênticos.
ExcluirTuhu,
ExcluirAh, certo, os instrumentos, não a posição deles. Realmente idênticos.
Muito bem lembrado! Quando vejo um desses por aí, geralmente em uma cor pacata, como azul bebê, circulando de forma tranquila, logo penso em transformá-lo em algo como essa versão Rallye. Lobo em pele de cordeiro.
ResponderExcluirDepois do AX, a partir de 1996 a Citroën fabricou o Saxo, esse sim um equivalente ao 106, dividiam inclusive diversos componentes. Sua versão mais apimentada era a VTS.
Mas em se tratando de pequenos foguetes franceses, o que mais mexe comigo é o Peugeot 205. Não tem como ao vê-lo não lembrar do 205 T16 do Grupo B, seu motor central-traseiro...
Grande abraço
Caio,
ExcluirConheço razoavelmente bem o 106 e o 306, mas sempre falo aos amihos sobre o 205. É mais baixo, mais arisco, e com direção bem mais direta do que os outros. Experimentem andar num 205, mesmo esse modelo XSi 1.4, que foi vendido por aqui. Claro que o 106 me agrada, mas eu também sou pelo 205. Já o 206, sei lá... Perdeu o encanto, o temperamento e a característica dos pequenos franceses.
Caio Cavalcante,
ExcluirNa rua onde moro há um 205 bem judiado que dorme ao relento. Toda vez que passo por ele me lembro do campeão do Grupo B, exatamente como você.
Interessante JJ, não sabia da existência de 106 com motor 1.4 no Brasil (mesmo porque nunca vi um) e nem que tinha sido produzido até 2004. Sabia, isso sim, que o 206 herdou praticamente a mesma mecânica, inclusive o motor 1.4 do atual 207 deriva diretamente do conjunto usado no 106.
ResponderExcluirHoje encontram-se 106 em estado bem razoável de conservação por preços também bastante razoáveis, o que poderia me fazer pensar em adquirir um para servir de base a uma personalização estética interessante: rodas de aço aro 15" do 307 pintadas de branco com os "copos" do Partner; eliminação dos frisos laterais, alguns logotipos coloridos, o carpete vermelho... os alargadores de para-lama poderiam ser confeccionados em fibra... Já estou vendo um brinquedo interessante (só na aparência, porque em termos de potência, o 1.0 deixa a desejar).
Lamentável. Tunning. Se não for para pôr bloco de cilindrada maior, turbocompressor com um bom sistema de resfriamento, redimensionar freios, adaptar suspensão, etc., então não estrague um carro que é muito bonito em sua concepção original.
ExcluirMinha paixão pelos grandes sedãs de luxo não impede que eu seja admirador e fã de carrinhos com vocação urbana, como o Twingo, o Ka (original), o 500, o Up!, e o 106. Quando trazido ao Brasil, uma das coisas que mais me encantavam nele era o caprichado acabamento, capaz de fazer corar os 1.0 nacionais. Deixou saudades, e pena mesmo que não trazem para cá o 107.
ResponderExcluirQual era o 107?
ExcluirChegou a entrar no Brasil ou ficou só na França e Argentina?
Tem um 205 GTI aqui na região,motor 1.9 do Volcane,o que anda e faz de curva é absurdo,imagine essa abelhinha aí, é bem fácil montar um 106 rápido por aqui, motor e cx de 206 1.6 16v num 106 1.0 de 7 mil cruzeiros e temos o 106 GTI.....
ResponderExcluirE aí, "professor" Maluhy? Sabia que você apareceria por aqui com este assunto... hehehe
ExcluirE o seu projeto de botar motor do Xsara ou do Xantia num desses carrinhos, como vai?
Abraços!
Querem uma diversão barata e nacional? Fiesta Street, ou o Zetec Rocam 1.6 de 95cv ou o Zetec 1.4 16v de 88cv....... um chegado preparador tem um amigo que possui um Fiesta espanhol com suspensão e freios preparados + um motor Duratec 2.0 16v aspiradinho de leve, escape feito, etc, etc...... no último track em Interlagos (semana passada), ficou em 11º lugar, deixando Subaru, EVO e alguns outros para trás.....
ResponderExcluirSeria uma bela aposta, o problema é arranjar um inteiro com motor 1.4. Já estão carregando escadas, sacos de cimento e latas de tintas a muito tempo.
ExcluirUm carro que brasileiro que me vem a cabeça quando vejo isso é o Celta. Umas rodas de aço aro 14 do Prisma, pintado de branco, com pneu clássico 185/60 15, cor branca ou vermelha, talvez preta e o motor SPI 1.4, colocar a barra de torção na frente sem mexer na "dureza", uns bancos Recaro ia transformá-lo em um clássico e fazer muito carro caro passar vergolha.
ExcluirContinue nos surpreendendo JJ.
ResponderExcluirEu sei que é clichê, mas o desenho dos anos 90 eram muito bons. Entre o 106 e o 306 contemporâneos, eu prefiro o 306, mas o irmão menor ainda agrada muito, assim como tantos outros modelos da mesma época.
Faz muita falta ralis classe N e A aqui no Brasil, pra sacudir os contadores de tostões.
Bera Silva,
Excluirpode deixar que procurar informações sobre carros incomuns é comigo mesmo !
Obrigado pelo comentário.
Ok Juvenal,
ExcluirEntão está na hora do Divco.
Você já ouviu falar sobre ele?
CCN 1410,
Excluirsim, depois de comprar uma miniatura HotWheels fiquei conhecendo. Lembro dele de vez em quando e qualquer hora escreverei sim.
Obrigado.
Vou aguardar.
ExcluirObrigado!
Pior que não precisa contar tostões para isto.....a minha pergunta é porque não se fabrica coisas assim aqui? o ultimo representante desta categoria foi o KA 1.6 que foi tirado de linha, me pergunto o por que, pois se eu tivesse grana ctz que compraria sem pensar, o mesmo vale para um pug pequeno e com motor decente um celta ou mesmo um mille, entenda-se por motor decente não ser 1.0 e ter um conjunto adequado de freios/suspensão, mas atualmente nem em sonho se fabricaria coisas assim, o que vende carro hj é design, gadgets, e outras coisas que nada acrescentam para que gosta de dirigir e sentir uma máquina pura, os entusiastas estão acabando, hj temos compradores de gadgets que após o furor de um lançamento vendem o carro e compram outro "melhor".
ResponderExcluirEu acredito que haja um "efeito Tostines" entre indústria e mercado.
ExcluirQuantas vezes nós vimos propaganda do Ka 1.6, do antigo Fiesta Sport, do Clio 1.6 16v, etc.? Propaganda que mostrasse os carros andando quente, fazendo curva, subindo serra? Nenhuma! Só se vê propaganda falando sobre conforto, "esportividade", "design", bugigangas, etc. Inclusive, a própria imprensa, de maneira geral, não sabe fazer uma avaliação da dinâmica do carro. Cria-se na cabeça do consumidor uma imagem mental de que o carro tem que ter "design", "linhas robustas", rodas 18, GPS, bluetooth, alarme disso e daquilo, etc. E todo mundo esquece que o "auto" é "móvel".
Corridas de rali das categorias básicas que atraiam público, caem na mira das fábricas que enxergam nesses eventos uma propaganda. Volta a figurar no imaginário popular a idéia de comportamento dinâmico, e os consumidores vão procurar nos produtos do mercado esse tal de comportamento dinâmico, forçando as fábricas a fazerem melhores produtos neste quesito.
Sem ABS, sem air bag e com vidros manuais. Carro 100% voltado ao prazer de dirigir, sem firulas ou penduricalhos desnecessários. Perfeito!
ResponderExcluirTaí outro carrinho que gosto muito! Tenho muita vontade de montar uma cadeirinha elétrica dessas, rsrsrs
ResponderExcluirNa verdade eu gosto mais do Rallye do que do GTI. Já que não dá pra ter um de verdade aqui...acabo me contentando em montar exemplares no video game Gran Turismo...
Lembro de um que fiz...caixa com as mesma relações da original, mas com uma 6ª marcha, turbo e outras coisas...251 cv. Era um barato dar benga nos WRX STI originais, rsrs
Pelo menos dá pra montar um aqui no Brasil com o mesmo espírito esportivo :)
Hum interessante...
ResponderExcluirExistem vários Pugs 106 a venda por um preço em conta. Deu vontade de fazer um engine swap com as especificações da versão Rally. Ou melhor ainda: colocar o motor 1.6 16v do 207 atual, claro, sem esquecer ajustes de câmbio e principalmente suspensão e caixa de direção.
próximo post definitivamente tem que ser sobre o renault 19 16s!!!
ResponderExcluirmosca branca achar um desse inteiro aqui no br!
me arrepiei so de ler 19 16s, eu morava na espanha, e fikav babando vendo um visinho meu saindo com o dele da garagem, esse carro tem um barulho lindo, e anda muito
ExcluirBacana esse brinquadinho ai hein!
ResponderExcluirNão é o mesmo carro, mas a marca arrepia e mostra o que sabe sobre rali. Considero o melhor vídeo de rali já feito. Grande Ari Vatanen.... http://www.youtube.com/watch?v=TKgeCQGu_ug
ResponderExcluirEu tenh um PUG 106 1.0 Selection ano 2001, duas portas, preto. Está comigo há seis meses, já fiz quase dez mil kmts, o carrinho é fantástico de curvas !!! E delicioso pra rodar no dia-a-dia...
ResponderExcluirComprei pra ser o nosso segundo carro, mas a patroa em casa tinha um Fiesta 2009 com AC, e ela não abre mão desse conforto (ainda mais sendo o carro preto..), portanto acabei comprando um Palio Fire com AC e vou vender o meu "brinquedinho".
Sou terceiro dono dele ( o primeiro ficou por dois anos, o segundo por quase dez anos), tenho toda a literatura de bordo e manutenção descrita desde novo enfim, um carrinho fantástico pra quem quer rodar assim ou então partir pro "upgrade" em transformá-lo em um GTi...
JJ, vale pela postagem, o carro é apaixonante mesmo, pena eu não ter garagem pra mantê-lo aqui comigo...
É o tipo de carro que mostra que o prazer em dirigir, com 100cv(ou menos) com certeza se pode ser muito feliz.
ResponderExcluirAlém do 106 Rallye, por lá tiveram outros legais como o Fiesta XR2i, ou já indo mais longe, o Clio Williams e Fiesta RS1800 e RS Turbo.
Por aqui(contando em Reais e sendo humilde) achava interessantes o PUG 205 GTi e o Fiesta com o Zetec-SE, já bem animadinhos. O conjunto favorece, e assim como o Uno, são carros muito ágeis.
KITS DE DESPEDIDA PARA CELTA E UNO MILLE:
ResponderExcluirCELTA: Pneus e rodas R14 do antigo prisma, barra estabilizadora dianteira do Prisma, motor 1.4 do Agile, freios a disco ventilados na dianteira e um acabamento diferenciado (interior preto, com costuras vermelhas). Ultima série do Celta, um verdadeiro foguetinho e para colecionadores. Lembrando que Chevrolet não pode querer tirar o couro na hora de vender. Uns 2000 mil reais a mais tava de bom tamanho...
UNO MILLE: Motor 1.4 fire EVO, kit de espoilers laterais do falecido Uno Turbo, pneus e rodas R15 do Palio, volante do Palio economy e um acabamento diferenciado (cintos vermelhos?). Uma rebaixadinha original de fabrica. Temos outro foguetinho de despedida para brincarmos.
Seriam veículos bastante procurados caso as fabricas não jogassem os preços para o espaço. Verdadeiros brinquedos de gente grande e com pouca grana.
Acho o 106 um tanto superestimado, tem um excelente handling (um dos melhores de carros FF), mas falta motor pra que esse handling seja plenamente aproveitado!
ResponderExcluirO Segredo é pegar a versão 1.6 e partir pra uma preparação aspirada, visando render entre 150~160 hp, aí o bicho fica indescente!
Fiquei bem curioso para experimentar esse carrinho... Se o meu 206 tem um ótimo handling, imagine esse.
ResponderExcluirOutro carrinho bem bacana e que, por acaso, o vi ontem, no estacionamento do shopping Butantã.
ResponderExcluirCitroen C2 VTR.
Deve ser filho único pois num vi um desses por aqui e tampouco soube de sua importação.
Onde lê-se "num vi" leia-se "nunca vi".
ExcluirOlá, não acompanho o blog, então não sei se essa é a forma correta de fazer isso, se não for, me desculpe.
ResponderExcluirMe enviaram o link desse post pelo fato de eu possuir um 106 1.6 16v e já ter utilizado o 1.6 8v no mesmo carro anteriormente.
Encontrei uma série erros, alguns um tanto quanto grosseiros, no texto.
Seguem as dados corretos:
O motor do 106 Rallye S1 (S1 e S2 são os termos para denominar as gerações de 106) não é o mesmo do AX GTI (e falar que um carro com a sigla GTI não tem injeção eletrônica é complicado tb, fora do fato de também ter errado a potência do AX GTI, que tem 100 cv).
O motor do 106 é 1.3 e o código é TU2J2 e o do AX GTI é 1.4 e o código é TU3FJ2.
O XSI não é o modelo básico, o XN é.
Os discos dianteiros tem 247mm e não 274mm, creio que deve ter sido uma falha de digitação.
"...., na fase 2, com pequenas alterações em faróis e lanternas ..." ????????????????????????
As 2 carrocerias são totalmente diferentes, sendo que nenhuma peça de lataria é a mesma para as 2 gerações.
Tem mais alguns erros, mas se o autor quiser pesquisar para corrigir o texto, ele não vai ter problemas para achar as infos corretas.
Bruno Guerreiro,
ExcluirAX GT, já corrigi, obrigado pela lembrança.
Os motores são bem similares, talvez o termo "mesmo" tenha sido exagerado. Irei ter mais atenção a esse tipo de detalhe.
XSi era a base para o Rallye, não quis dizer ser o mais básico da linha 106.
Corrigi também o erro sobre o diâmetro dos discos, erro de digitação mesmo.
Carrocerias diferentes me parece um pouco de exagero, não ? não acredito que todo o assoalho, teto, portas, colunas e mais peças menores sejam diferentes. As tampas e conjunto ótico sim, são diferentes, resultado do pequeno face-lift.
O carro do Bruno Já apareceu no Flatout.
ExcluirÉ lindo o 106 1.6 16v branco todo racer do cara.
Juvenal obrigado Pela atenção dada aos posts e a correção dos dado!
ASS:Rony M. Machado
lendo esse post¿, me deu muita saldade da espanha, destruir os freios num tramo de montanha, leva pau de um monte de carro a 190km/h na autoestrada.
ResponderExcluirir nas nuvens escutando um focus mk2 ST 225cv+chip, acelerando atras de um ibiza cupra boca negra 180cv+reMap (estava com uns 220cv o 1.4tfsi).
fora o 206 RC fuçado dum amigo, 178cv+kit grupo A, passava dos 200cv, dava uns backfire lindos, sem 2step como tem aki no BR, so de tirao o pe do acelerador
tempos muito bons, e com carros pequenos, populares, com versoens de kse 200cv
meu sonho eh um corsa mk4, que ia comprar se nao voltase ao Brasil, OPC Nurbur. Ed. 210cv num carro de kse 1000kg, bancos recaro, suspençao blistem, freios brembo, rodas 18, e diferencial torsen, tudo extras de sere da nurburgrind Ed., fora o "basico" de la
Rapaz,
Excluirduro de entender esses códigos de redes sociais.
Se puder traduzir, a turma agradece.
Voltou pra cá, então aguenta firme e não chora.
ExcluirO último vídeo é de gelar a espinha ! kkk, algo meio paradoxo para um tração dianteira. Pensei em Chevette na hora. Fiquei orgulhoso com a menção honrosa ao Gran Turismo 2, faço até hoje testes e mais testes com o jogo, e eles sempre se confirmam !
ResponderExcluirEu tenho um 106, gosto muito dele, só estou penando para achar algumas peças, ou que faça adaptação delas...
ResponderExcluirEu possuo um Peugeot 106 GTI 81996) já com mais de 193000 Kms. Muito bom mesmo....Anda muitíssimo e curva muito bem e nunca me deu um problema sério. É só mudar óleo e filtro de 10 em 10000 kms.O mal é que agora o pneu de origem 185/55 R14 só se encontra em carros com metade de potência (60/70 cvs). Há uns anos atrás uns Potenza RE 720 faziam maravilhas nesse carro em estradas sinuosas. Um abraço Vitor Santos
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