Lamborghini Veneno |
O Salão de Genebra de 2013, aberto no dia 7 de março e indo até o dia 16, é alvo do
interesse da mídia do mundo automobilístico. A vitrine suíça lançou
oficialmente diversos novos modelos e conceitos em praticamente todos os
ramos do mundo do automóvel, desde os compactos de baixo
custo até os carros milionários.
Curiosamente, a Suíça não tem bons olhos para os
chamados supercarros. São caros demais, poluidores demais, barulhentos
demais e rápidos demais. Mas, por algum motivo de força-maior (leia-se
interesses comerciais, claro), três supercarros
foram os destaques do evento.
Ferrari, Lamborghini e McLaren mostraram seus novos
carros topo de linha, para o deleite da imprensa e dos fãs. Mais
rebuscados, potentes e rápidos que seus antecessores, os novos modelos
contam com tecnologias de ponta para serem, além
de tudo, econômicos e pouco poluentes.
A Ferrari mostrou o modelo sucessor do Enzo,
chamado de LaFerrari, uma escolha de nome bem infeliz, para não dizer
péssima. Fora o nome tosco, o carro como um projeto de engenharia é de
tirar o chapéu. Tecnologias de F-1 foram aplicadas,
na medida do possível, para criar o mais rápido carro de rua da
empresa.
LaFerrari |
O principal destaque tecnológico é o uso do KERS, o
sistema de recuperação de energia, que usa a energia acumulada durante a
frenagem e a devolve para o carro em forma de eletricidade para o
sistema de motorização elétrica.
Na verdade, o sistema usado, chamado de HY-KERS,
além de aumentar o desempenho do carro, reduz o consumo de combustível e
os níveis de emissão de poluentes (CO2). O HY-KERS capta energia tanto da
frenagem como em situações onde o motor está
com capacidade de produção de energia acima da necessidade, ou seja, em
uma curva, o controle de tração “sabe” que não se pode despejar toda a
potência do motor nas rodas, então parte desta potência é convertida em
energia elétrica e acumulada nas baterias.
LaFerrari |
Junto com o HY-KERS, o V-12 de 6,3 litros de
aspiração natural que gera nada menos que 800 cv, soa como uma sinfonia
para os ouvidos. O sistema elétrico adiciona à conta mais 163 cv. No
caso deste Ferrari, o carro não anda apenas com no
modo elétrico, somente com os dois combinados.
O chassi é feito de compósito de fibra de carbono, projetado
para a melhor distribuição de peso possível pelo projeto do carro, com
quase 60% do peso no eixo traseiro. Para se ter uma idéia, os bancos são
fixos no assoalho, e a pedaleira e o volante
que se ajustam à posição de dirigir do condutor.
A aerodinâmica ativa também é um dos grandes
trunfos do carro, otimizando sempre a forma de utilizar o fluxo de ar
que passa pelo carro para gerar o máximo de
downforce com o menor arrasto possível.
Os ingleses da McLaren finalmente mostaram a versão
definitiva do seu modelo P1, o sucessor do grandioso F1 dos anos1990 . O objetivo dos ingleses era bem modesto, criar o melhor carro
do mundo para se dirigir, tanto nas ruas como nas
pistas.
McLaren P1 |
O P1 conta também com toda a tecnologia disponível
de um tradicional fabricante de carros esportivos e equipe de F-1. Como o
próprio Ron Dennis disse, “o McLaren P1 é o fruto de cinqüenta anos de
experiência em corrida e carros de rua”.
O objetivo do carro não é ser o mais veloz do mundo, como o Veyron, mas
sim ser o mais rápido em qualquer circuito em comparação com os outros
carros de rua.
Complexos controles eletrônicos de estabilidade e
tração, e um chassi extremamente bem-desenhado são os pontos fortes do
McLaren para atingir o objetivo principal do carro, ser o melhor. A
capacidade de contorno de curva do P1 foi elaborada
para dar o máximo de prazer e desempenho para quem dirige o carro, mais
ou menos como foi o F1 antigo.
McLaren P1 |
Para que este modesto objetivo fosse alcançado, a
McLaren usou e abusou do composito de fibra de carbono. A motorização do carro, assim
como no Ferrari, é composto de um motor a combustão e um sistema
elétrico, porém, o motor elétrico do P1, fabricado
pela própria McLaren, é acoplado diretamente ao virabrequim do V-8 biturbo
3,8-litros de 735 cv, adicionando 180 cv na brincadeira, enviados todos
para as rodas traseiras.
Também diferentemente do carro italiano, o P1 é
capaz de andar unicamente com o motor elétrico funcionando, ideal para
manobras e baixas velocidades, onde a transmissão e o sistema de
embreagem deste tipo de carro geralmente sofrem.
É possível também plugar o carro na tomada para
carregar a bateria do sistema, em até duas horas, de acordo com as
informações da apresentação do carro. Com isso, é possível que o P1 se
movimente exclusivamente com a energia elétrica após
um tempo parado, mesmo após prolongado uso.
Já os italianos um pouco mais malucos da
Lamborghini (pertencente à Audi AG desde 1998) apresentaram o modelo Veneno, para comemorar os cinqüenta
anos da fábrica. Assim como o Reventón, o novo carro será de produção
extremamente limitada, na verdade, apenas três unidades.
Sim, três unidades, nem dá para chamar de carro de produção.
Lamborghini Veneno |
Usando conceitos desenvolvidos no Sesto Elemento, o
Veneno conta com muito compósito de fibra de carbono para ser mais leve que o atual
Aventador. O conceito de “fibra de carbono forjada” criada com o Sesto
Elemento também foi usado, o que gera peças
mais leves e resistentes, por não usar camadas de tecido, mas sim uma
massa prensada em moldes fechados, não gerando emendas nas peças.
A Lamborghini ainda não partiu para a tecnologia
híbrida usada nos seus concorrentes. O motor é um tradicional V-12
aspirado de 6,5 litros e 760 cv de potência e tração integral. O sistema
motriz é derivado do Aventador, assim como uma
parte do chassi e suspensão.
Lamborghini Veneno |
O Veneno, na verdade, é um laboratório/showroom de
tecnologia e materiais exóticos. O desempenho é superior ao Aventador, o
propósito do carro é dar ao piloto a sensação de um carro de corrida.
Vemos que a Lamborghini na verdade fez um carro-conceito, baseado no modelo atual de produção, sem grandes inovações na
área de motorização, mas focou no chassi e carroceria, bem como na
aerodinâmica.
A dianteira do carro de visual radical, por
incrivel que pareça, foi moldada para usar da melhor forma possível o
fluxo de ar ao redor do carro, gerando bastante downforce e refrigerando
o potente V-12. Vários dutos e passagens canalizam
o ar de forma a melhor atender às necessidades do Veneno.
Mas vamos falar de um assunto que até agora passou
batido nos três carros: o visual. Já estamos cansados de saber que a
antiga discussão do bonito ou feio não leva a lugar nenhum, uma vez que
cada um tem seu gosto, por isso nem vamos entrar
no mérito de “bonito” ou “feio”.
Quando comecei a escrever este artigo, a idéia era
falar sobre o visual dos carros, e como eles estão cada vez mais se
tornando carros com cara de caricatura, ou versões 1:1 dos modelos mais
malucos da Hot Wheels. Mas vendo os carros e
lembrando um pouco de seus antepassados, muitas coisas passam pela
nossa mente, e o que parece um grande e irracional exagero estético,
começa a fazer um pouco de sentido.
McLaren F1 |
Começando pelo McLaren P1, que acaba sendo o carro
com o desing mais comportado dos três, as linhas fluidas e arredondadas
da carroceria remetem a uma evolução do MP4-12C. Faz sentido que o
modelo mais potente e veloz tenha linhas mais
arrojadas, afinal, estamos falando de carros dos sonhos, e eles devem
ser arrojados.
Nos anos 1990, quando os ingleses mostraram ao
mundo o F1, o carro mais rápido do mundo, seu desenho era arrojado. A
posição central de pilotagem, as portas com abertura vertical e o
extenso uso de compósito de fibra de carbono foram marcantes. Claro,
os mais de 380 km/h de velocidade máxima também não eram de se
esquecer.
Assim como o P1, o antigo McLaren nasceu para ser o
melhor, simplesmente o melhor. A aerodinâmica necessária para atingir o
objetivo de velocidade moldou a carroceria do F1, assim como a do atual
P1. Os número de desempenho do P1 ainda
não são claros, mas é de se entender que ele não será tão veloz quanto
seu antepassado, mas será mais rápido em um circuito e aceleração.
O novo Ferrari veio como a evolução do Enzo, que já
tinha um design controverso. Mas para manter a linha de raciocínio,
vamos voltar nos anos 1990, onde o ápice da cadeia hierárquica da
Ferrari era comandado pelo F50.
Ferrari F50 |
Sucessor do genial F40, o F50 não foi um estouro. O
carro era muito desconfortável, o motor estrutural, como em um carro de
corrida, passava vibração demais para o motorista. Não podemos dizer
que ele era um carro ruim ou fraco, pois deve
ser uma experiência muito boa andar com o V-12 gritando alto atrás da
sua nuca.
De qualquer forma, o F50 veio ao mundo com um
design diferente e no mínimo curioso. O enorme aerofólio traseiro
integrado na carroceria, legado do F40, e as grandes saída de ar no capô
já traziam o conceito de carroceria funcional junto
com estética. O carro precisava de saídas de ar para o radiador, e
precisava de uma asa para gerar downforce, então por que não fazê-los
itens de destaque estético?
Mesmo se compararmos com o Porsche Carrera GT de
anos mais adiante, o F50 tem linhas mais arrojadas e curiosas.
Novamente, se é feio ou bonito, não é o que queremos defender aqui.
O Lamborghini Veneno é o extremo do design extremo.
Quem achou que o Sesto Elemento era o mais provocativo que um Lambo
poderia ser, errou feio. O Veneno abusa das linhas retas e das grandes
superfícies, especialmente na dianteira.
A frente toda recortada, com certeza foi feita para
chocar quem olhasse o carro, mas não deixa de ser funcional. Claro que
para ter a mesma funcionalidade, seria possível ter linhas menos
chocantes, mas se a idéia era fazer um showcar caro
e exclusivo, nada melhor que um visual chocante. Não precisa de mais
nada para este ser o próximo Batmóvel.
Mas vamos lembrar do avô no Veneno, o lendário
Diablo. Apresentado no começo dos anos 1990, o Diablo foi o único
modelo comercializado pela Lamborghini por muitos anos.
Seu desenho, assim como sua personalidade, eram
marcantes. Portas que abriam para cima, uma cabine apertada e um enorme
V-12 mau educado definiam o Diablo. Era um carro dos sonhos, assim como
foi o Countach.
Lamborghini Diablo |
Mas vamos pensar no seguinte, hoje nós podemos ver
estes três novos carros com olhos de espanto, dizer que são muito
exagerados, muito radicais. Realmente, podemos, mas assim com o visual,
outros atributos dos carros precisam evoluir ao
longo do tempo.
Ecologicamente falando, o consumo de combustível e a
emissão de poluentes são grandes destaques da evolução destes carros.
Hoje, um destes modelos polui menos que uma pequena frota de carros de
vinte anos atrás.
Além de consumo e poluição reduzidos, atributo que
hoje vale para qualquer carro, independente do preço ou do mercado, o
desempenho precisa aumentar, afinal são carros superesportivos e se o
desempenho fosse igual ao antigo, seriam crucificados.
O desempenho dos carros está ficando também exagerado? Talvez, mas isso
é outro assunto.
Pensando que estes carros são o topo da cadeia,
todos os seus atributos devem ser superlativos. O visual, inclusive. Vinte anos atrás, o McLaren F1, o Ferrari F50 e o Lamborghini Diablo
eram os representantes de mais alto nível do mundo
dos supercarros, e eram visualmente diferenciados.
Ford Fiesta 1997 |
Só para constar e termos um comparativo com o que
mais havia na época, acima temos a foto de um Ford Fiesta 1997. Desenho
simples, sem nada demais, mas era o que tinha na época. Agora vejam o
Fiesta dos dias de hoje.
Ford Fiesta 2013 |
Entendem onde queremos chegar? O design evoluiu para todos, e os mais arrojados só estão mantendo a proporção.
MB
MB
Fotos: McLaren, Lamborghini, Ferrari.
Vocês já sabem: para mim, super-carros e sedãs de alto luxo são sinônimos. Não dou a mínima para esses super-hiper-mega-ultra-baita esportivos, he, he!
ResponderExcluirMr. Car
ExcluirVc andava sumido meu amigo
Saudações e bom retorno
Gosto dos seus comentários!
Abraços
Mr Car,
ExcluirSua opinião pessoal neste tema é relevante para o planeta! Para reforçá-la, sugiro a troca de 5 adjetivos ("super-hiper-mega-ultra-baita") por apenas 1: bólido. Fica mais elegante e combina com seu estilo requintado.
Abraço
Milton, acho que esta frase deve ser re-escrita:
ResponderExcluirHoje, um destes modelos polui menos que uma pequena frota de carros de vinte anos atrás.
HS
Muito bem comparado como versões 1:1 de Hot Wheels, mas também muito bem explicado a evolução dos desenhos.
ResponderExcluirEu gostei dos três! Maravilhosos e inspiradores!
Esse post mais uma vez me lembrou dos meus tempos de criança quando jogava Need For Speed, em especial o High Stakes, e eu simplesmente pirava demais no Diablo, que era um dos acarros "expoentes" do game (que é de 1998 ou 1999 se não me engano).
ResponderExcluirE quanto ao visual, Milton Belli, você tem razão, é muito relativo a beleza. Será muito facil pra muitos aqui taxar o Veneno de "Xuning" ou algo assim, mas o que eu vejo é um carro apenas mais radical em termos de design.
3 carros diferentes, com soluções diferentes, design diferentes mas cujo propósito é entregar desempenho coo nenhum outro pode entregar.
Mendes
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsobre consumo, vi uma foto desse salão, em que ao lado do pagani huayra ou do lambo veneno, tinha uma etiqueta de consumo idêntica à que o inmetro usa aqui no Brasil.
ResponderExcluirVem colada nos eletrodomésticos e agora nos carros cujos fabricantes dispõem para o orgão avaliar.
O carro foi classificado com letra G, ou seja o mais poluente possível. É até cinismo do fabricante ostentar essa etiqueta junto ao supercarro.
Sobre o banco não ter regulagem na Laferrari, acho que tira peso do eixo dianteiro no caso do condutor ser tipo joquei.
Luiz CJ.
Luiz CJ
ResponderExcluirNão se deve confundir poluição com emissões de CO2, que é do que trata a etiqueta. O CO2 não é poluente, apenas (dizem) age como uma capa térmica na troposfera superior que não deixa o calor da Terra se dissipar como esperado, elevando a temperatura do planeta. As emissões de CO2 são diretamente relacionadas com o combustível consumido.
A propósito, Bob, os demais poluentes emitidos são mensurados/divulgados oficialmente em algum lugar?
ExcluirMe preocupa esta superexposição do CO2 (que não é tóxico) em detrimento de outros gases que têm efeito imediato sobre a saúde.
Obrigado, entendi mas queria dizer que letra G é o maior consumidor de combustível possível na classificação. Como nos eletrodomésticos, mede o consumo de energia elétrica para executar tal tarefa.
ExcluirMe expressei mal mas mesmo assim esse tal de politicamente correto me fixa uma etiqueta num show car desses. É muito eco marketing.
Luiz CJ.
Vou ter que discordar justo num detalhe que parece insignificante: Não acho que o desenho do Fiesta atual seja mais ousado que o do Fiesta de 1997!
ResponderExcluirAquela grade, que parece cromada na foto, na verdade, era de acrílico transparente e causou tantas reclamações que ela foi mudada para um plástico mais tradicional antes mesmo do lançamento no Brasil. A ousadia continuava com a repetição do tema oval, mesmo em lugares onde não parece ficar tão bem. O capô absolutamente liso também foi uma ousadia, já que essa chapa sempre teve vincos ou enfeites (embora a Opel usasse chapa lisa em alguns modelos da época, como o Omega, esse uso era mais excessão que regra). No final das contas enquanto todos fabricantes estavam buscando ser uma cópia do estilo "fun to drive", que fazia o carro parecer sorridente, o Fiesta, ao puxar as arestas para baixo fez o único carro daquele tempo que um depressivo poderia comprar para exprimir sua personalidade (o que seria paradoxal: O cara ficaria feliz em achar um carro que mostrasse o quâo deprimido estava? Mas aí ele não teria deixado de ser depressivo?) Acertando ou errando, a Ford ousou muito no seu carrinho nos anos 90.
Já o atual é uma cópia reduzida e mais angulosa dos Aston Martin. Que mérito, que ousadia pode haver nisso, além da obvia propaganda de um modelo que não faz mais parte do grupo Ford? Sem dúvida o Fiesta atual é bonito, e não há dúvidas que ele tenha suas qualidades, mas não podemos acusá-lo de ousadia...
Quanto aos super-super-super esportivos, acho que o esporte que eles representam atualmente são apenas levantamento de ego e o salutar exercício da engenharia. Mas, considerando que você só pode comprar o carro depois que ele foi projetado, e que ele fará tudo sozinho, a parte divertida de um carro desses ficou com a fábrica e com pessoas que precisam MUITO impressionar os vizinhos...
O Lamborghini veneno é um carro da geração passada! Aquelas luzes na traseira são uma palhaça para cantor de rap ver e comprar.
ResponderExcluirEnquanto que Mclaren, Ferrari e Porsche estão lançando verdadeiros hipercarros com tecnologias hibridas, a Lamborghini fica se gabando como se pedaços de fibra de carbono fossem a cereja do bolo.
A Lamborghini está decadente oferecendo um modelo baseado num Gallardo de 10 anos atrás.
Se CO2 for poluente, então uma pessoa ofegante polui mais. rs
ResponderExcluirUé, não é o novo Batmóvel?... parece.
ResponderExcluirParece mais um protótipo executado em chapas planas, por serem mais fáceis de trabalhar... e inculo nesta linha o novo Corvette, com suas linhas retas lembrando um carro tunado à mão....
Não sei, mas acho que linhas fluidas ainda oferecem melhor aerodinâmica.
Mesmo funcionais, entendo que muitas linhas retas e superfícies planas até podem significar melhor aerodinâmica em caças de altíssima velocidade, que voam na estratosfera. Para veículos que rodam na Terra, acho que uma boa linha fluida (como as do Veyron, que não acho bonitas, mas lógicas) ainda são a melhor pedida. Dos supercarros lançados recentemente, o que melhor traduz este raciocínio é o McLaren P1, de linhas fluidas e com bom downforce, sem apelar para linhas radicais. Duvido que os demais tenham um CX próximo do razoavel... como podem oferecer consumo/emissões civilizados, mesmo sendo supercarros?
Não vamos entrar no mérito da questão , ser feio ou bonito, mas que são horriveis isto são !!!!!!
ResponderExcluirMas fazer o que, é o futuro do automovel, eficiente e feio.
Rsss meu filho de 3 anos já me pediu para comprar o hot wheels do Veneno. Achei o visual do Veneno muito radical, já a laFerrari ficou muito interessante. Mais amigos vejam só comparando com a F40 e o Diablo ou o Murciélago, esses modelos recem lançados ficam perdendo em beleza e personalidade, afinal a escola italiana de designe sempre primou por belas linhas e agora vejo até uma certa apelação.
ResponderExcluirNão se lançam mais carros para bolsos menos recheados, eu sou Coronel do Exército, prestes a ser promovido a General de Brigada tenho um soldo(sálario)acima de 95% da população brasileira e não tenho condições de comprar nem 1/5 de um carro como esse aí.
ResponderExcluirCoronel Anônimo
Mas coronel, o senhor compraria uma aberração desta ??????????
ExcluirVeneno, nome curioso, que no Brasil remete a "envenenado". Umas formas muito radicais, é verdade, mas é interessante. A fibra de carbono agora está em todas, antes nos aviões, agora também nos carros.
ResponderExcluirAcredito que em pista os carros preparados para o WRC batem qualquer esportivo.
ResponderExcluirMeu sonho é um "carrinho" desse, sem preferencia por marca.
Olha o que esses carros conseguem mesmo na neve...
Video abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=Y-iNW1rXn-g
beleza em esportivos,hoje em dia, so aston martin
ResponderExcluirCoisa de pobres de espirito...um 911 Turbo acelera de 0 a 160 no mesmo tempo e vai no mercado, etc...não gosto desses hiper-mega-ultra carros.
ResponderExcluirPrimeiro, se estes supostos super-hiper-mega-ultra carros fossem realmente super, entrariam na clássica e lógica categoria do supercarro de Gary Anderson ou faria todos os truques dos batmóveis ou dos carangos do Bond .
ResponderExcluirHoje o problema não é a tecnologia, mas uma visão conservadora tosca e inútil que diz que um suposto supercarro tem que acelerar como um foguete, mas ficar preso no trânsito em São Paulo como um velho Gol 1980!!! Enquanto outros obtusos helicópteros projetados há 40 anos passam pela sua cabeça; e o seu velho Gol de luxo, um suposto super que só tem aceleraçao; e custa tanto quanto um velho Robinson R 44 ou R 22!