Desta vez não foi o AE, mas o próprio governo paulista, conforme publicado no Diário Oficial do Estado quarta-feira passada. A reportagem da capa dizia "Mais ciclistas, mais acidentes", recomendando não andar de bicicleta nas movimentadas ruas da capital. Uma atitude de total lucidez do governo Geraldo Alckmin, que certamente não teve aprovação dos que insistem em achar que num trânsito pesado como o de São Paulo cabe usar bicicleta como meio de transporte no dia a dia. Não cabe, não adianta fazer de conta que São Paulo é Amsterdã ou Maastricht, duas cidades holandesas, ou mais vidas serão perdidas inultimente.
Vida e tráfego tranqüilos em Maastricht, Holanda |
Vidas como a da bióloga e pesquisadora do Hospital Sírio-Libanês, Juliana Dias, de apenas 33 anos, que teve a infelicidade de cair em meio a ônbus na Av. Paulista no dia 2 de março último. Que desperdício em nome de uma insistência sem sentido. Uma jovem talentosa e útil à sociedade que tinha pela frente anos de trabalho e realizações. Que pena!
Juliana Dias, uma vida desperdiçada por não entender que São Paulo é uma cidade inóspita para a bicicleta (catracalivre.folha.uol.com.br) |
E fica a Prefeitura de Gilberto Kassab querendo fazer média com os ciclistas, promovendo uma série de confusões em Moema, bairro da zona sul de São Paulo que cresceu exponencialmente – para cima porque a Prefeitura deixou, obviamente, com toda certeza de olho no IPTU – e ganhou grande e inevitável volume de tráfego.
Confusão aprontada pela admiistração do trânsito da capital, como fazer os carros estacionados ficarem no meio da rua (já corrigiram a besteira) e permitir o estacionamento pago (Zona Azul) de dia mas não à noite (essa não corrigiram). Fora pintar ciclofaixas inúteis que não levam a lugar nenhum e, pior, de repente terminam. Quem tiver pedalando para o trabalho que volte, ora...
Cicloativista é, talvez, o grupo mais egoísta que existe. Há alguns meses, na esteira do acidente com a bióloga Juliana, houve um debate no UOL, que assisti, entre o jornalista Fernando Calmon e Thiago Benicchio, diretor geral da Ciclocidade, entidade que representa os ciclistas urbanos de São Paulo. Entre outros absurdos, Benicchio falou em reduzir a velocidade máxina nas vias da capital "para os carros não andarem mais rápido do que as bicicletas". Acreditem se quiserem.
Argumentou ele que o Código de Ttânsito Brasileiro estabelece os limites de velocidade (Art. 61 §1º Incisos I e II) e que estes não são cumpridos na Capital – desconhecendo que são apenas limites quando não houver sinalização, podendo a autoridade de trânsito sobre a via adotar limites acima ou abaixo daqueles, desde que devidamente sinalizado (idem, §2º).
A medida mais sensata seria proibir o tráfego de bicicletas nas avenidas, até placa de trânsito existe para isso, a R-12 (ao lado). Não proíbem caminhões em certos eixos/vias expressas por determinado período do dia? Não proíbem motocicleta na pista expressa da marginal do Tietê? A autoridade de trânsito tem esse poder e pode agir em nome do interesse público ou, no caso, em nome da segurança do cidadão. Aliás, não pode, deve, é sua obrigação.
Não adianta agora chorar o leite derramado e querer impor a bicicleta como meio de transporte e tampouco tumultuar (ainda mais) o trânsito com ciclofaixas 24-horas e aos domingos e feriados, com toda a confusão de alterar o tráfego fechando ruas e acessos e limitando a velocidade das avenidas a 40 km/h das 7 às 14 horas.
Tivéssemos ciclovias poder-se-ia andar de bicicleta para lazer ou trabalho e cenas como a mostrada na foto abaixo, também em Maastricht, Holanda, talvez fossem comuns. Mas, de novo, não há como misturar bicicleta com veículos rápidos e/ou pesados. Por isso, os parabéns do AE à recomendação do governo paulista. Agora é a vez da Prefeitura agir.
Estacionamento de bicicletas em Maastricht |
BS
A placa R-12 é ridiculamente ignorada até onde ela existe. Não faltam ciclistas com shorts de Lycra em algumas rotatórias da USP (CUASO) na hora do almoço...
ResponderExcluirA Prefeitura deveria impedir a circulação de pessoas estranhas à universidade de circularem pelo Campus.
ExcluirAlgo que eu comentei no FB de uma amiga uns tempos atrás:
ResponderExcluirEu acho que alguns ciclistas não estão preparados para andar em SP.
Pedalei em SP no último domingo e fui muito mega-hiper-respeitado:
Eu estava de capacete, luvas e etc...
Mesmo sendo dia, eu utilizava iluminação traseira.
E eu co...nsigo pedalar em um ritmo de cerca de 25 a 30 km/h no transito, então, não estou tão mais lento que os carros...
O problema é que não tem gente preparada para andar de bicicleta e nem para dirigir nas ruas...
E eu concordo que alguns pontos de SP não comportam bicicletas, como a Av. Paulista... (que tem ruas paralelas que comportam devido a menor velocidade).
Rafael Palacio
Tudo na vida deve ser feito com bom senso. Às vezes, por não respeitá-lo, perde-se a vida.
ExcluirComo sempre direto no ponto Bob! Parabéns ao governo de SP...
ResponderExcluirE espere, daqui a pouco o post vai estar cheio de cicloativista sem-noção tumultuando, infelizmente.
Um abraço.
A coerência deve ser o tom de qualquer política publica!
ResponderExcluirCulpar ciclistas pelos acidentes de trânsito é ser conivente com a imprudência de alguns motoristas que não respeitam o Código de Trânsito Brasileiro. É atribuição dos governantes garantir segurança aos motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres.
ResponderExcluirExatamente por ser atribuição dos governantes garantir a segurança dos ciclistas deveria ser proibido o trânsito de bicicletas em determinadas vias. Esta proibição não é contra os ciclistas, mas sim a favor de sua segurança.
ExcluirA maioria dos motoristas dirigem com atenção e respeitam os outros, mas há aqueles que precisam aprender a praticar direitos e deveres de cidadão, descritos no Código de Transito Brasileiro.
ExcluirAssim como tem aqueles ciclistas, a maioria infelizmente, que tem de usar o celebro para pensar que, em se metendo em situações de risco com carro, ônibus e caminhões, quem vai levar a pior é eles, estando certos ou errados.
ExcluirAndar no meio do trafego achando que são motos como fazem é pedir para se envolver em acidentes.
Eu diria que quase 100% dos ciclistas não respeitam porcaria nenhuma, inclusive suas próprias vidas. Umas bestas.
ExcluirAdilson, o código de trânsito se aplica às bicicletas também, se você não sabe...Proporcionalmente há muito mais ciclistas infringindo o CTB do que motoristas. Ou andar na calçada não tem problema pra você (vejo todo dia pelo menos uns 3-4 ciclistas), cruzar a faixa de pedestre(aproximadamente o mesmo número), andar sem equipamento adequado(~90%). Tá tudo bem, né?
ExcluirNa sua cabeça alienada faz todo sentido do mundo...Concordo plenamente com Anonimo 14:16.
E tem mais uma coisa, alienados estúpidos com você tem muito mais exposição não porque têm melhores argumentos, mas porque gritam sempre a mesma ladainha sem fundamentos, enquantos que as pessoas sensatas preferem se abster.
#ecochato
Também concordo que há ciclistas imprudentes causando acidentes de trânsito, mas não é motivo para proibir o uso do carro, vítimas da imprudência de alguns ciclistas.
ExcluirAdilson, o fato é que as ruas atuais não são um lugar seguro para se andar de bicicleta. Não enxergar isso é simplesmente ser cabeça-dura. Mudar isso significaria mexer na estrutura da cidade, algo impensável num futuro próximo.
ExcluirUltimamente tenho andando bastanta pelo centro de minha cidade (Curitiba) e por aqui temos até que um número considerável de cicloativistas pelas ruas e avenidas.
ResponderExcluirConcordo com o dito no texto: Egoísmo os define bem; a atitude dos mesmos quanto ao dito "ativismo" se presta a exalar ódio contra todo e qualquer motorista, independente de quanto você respeite o direito dos mesmos de andar por aí de bicicleta.
Se julgam completamente injustiçados, e agem como se estivessem em uma guerra, onde qualquer coisa com mais de duas rodas ou um motor é automaticamente um inimigo.
Lembro de um comentarista que mencionou a tolerância repressiva de Herbert Marcuse para explicar como certas minorias atingem uma "legitimidade" para reprimir uma maioria sem que esta incorra de fato em qualquer tipo de repressão contra os minoritários. É bem o caso, realmente.
Ainda bem que existe ainda alguma lucidez racional na atitude de alguns entes públicos em reconhecer algo que, despido de qualquer ideologia, é o óbvio: A cidade não foi projetada para comportar este tipo de meio de transporte de forma segura.
Que Curitiba que nada, pode falr que és de Campinas restart. Ou de Pelotas
ExcluirEntão que se reprojete a cidade. Não é trabalho para um mandato só, mas tem que ter um começo.
ExcluirAi,
ResponderExcluirEu quero é empinar minha bundinha no selim da bicicletinha!!!!
Pedalando pelas ruas...
Ai Plutônio cadê você, meu nego, metendo aquele pau gostoso????
Louca da Bicicleta Rosa
Safadinha...
ExcluirPedalando pedalando pedalando com a Caloi!
ResponderExcluirPedalando pedalando pedalando
A poupança nunca dóóóóóoíiiiii!!
Didi, Dedé, Mussum e Zacarias
Se tem Mussum na jogada, então o correto é: Pedalandis com a Calois!
Excluiraaaaiiiii DIDIIII ahuhuhuhauhuhuhuhu
ExcluirNão considero motocicletas seguras ,bicicletas menos ainda ,bicicletas devem ser usadas em lugares com pouco trafego somente para o lazer,acho meio maluquice andar lado a lado com veículos com a roda do tamanho de sua bicicleta, e o governo incentiva essas loucuras ! .Abracs ,Fabio .
ResponderExcluirLugar de ciclista não é na rua e muito menos na calçada atropelando os pedestres, mas nas ciclovias feitas exclusivamente para eles.
ResponderExcluirPor outro lado, sou à favor da diminuição de vagas para veículos nas vias mais estreitas caso fosse possível proporcionar um espaço para uma ciclovia.
Perneta,
ExcluirVocê não acha que uma via mais estreita, geralmente, possui menor fluxo de automóveis e também menor velocidade média entre eles, proporcionando naturalmente um lugar mais seguro para bicicletas?
O problema maior, que mais mata, é o ciclista rodando em avenidas de alta velocidade e fluxo, "dividindo" espaço com carros e ônibus.
Não é necessário diminuir vagas de estacionamento em ruas mais estreitas, pois nessas ruas é bem mais seguro pedalar. O ciclista precisa apenas prestar atenção em abertura de portas de automóveis estacionados. Aliás, ciclista experiente adora ruas com carros estacionados do lado direito da via, são chamadas de ciclo rotas.
ExcluirIsso! Alguém foi certeiro no X da questão. Diria que nenhuma grande cidade brasileira é segura para ciclistas. Aqui em Bumbumritiba ainda tem algumas ciclovias, mas são muito localizadas, atende pouquíssima gente. Enquanto não houver infra-estrutura adequada, é burrice tentar dividir espaço com um bólido que pesa 1T a mais que você, andando 2 ou 3 vezes a sua velocidade.
ResponderExcluirEu sou um que deixaria meu possante em casa e iria de bike para o trabalho numa boa, são só 6 km, sussa para pedalar. Mas não acho nem um pouco seguro. Tenho muito apreço pelo meu couro, para ver ele esfolado pelo rodado do Inter II.
E isso aí Chicao!
ExcluirPreserve teu couro pois o cabelo não da mais
Te cuida meu velho
Jorjao
Bob,
ResponderExcluirSó erraram na manchete sensacionalista.
Leva a entender que ciclistas causam mortes, quando não se trata disso à priori.
Como sempre, jornalismo que deseduca quando quer chocar, e de choque em choque vão se criando factóides como "excesso de veículos", termo por você mesmo combatido.
Gosto de pedalar, mas tenho total consciência que lugar de bicicleta não é nas ruas junto a outros carros; lugar de bicicleta é na ciclovia ou nas estradas de interior para fazer um cicloturismo básico.
ResponderExcluirO resto é discussão inútil e contagem de mortos e feridos!
MFF
Bob,
ResponderExcluirEste final de semana me deparei com um ciclista em plena pista central da Rodovia Raposo Tavares.
Bicicleta sim. Insanidade não. Ativismo político não faz das pessoas super-homens.
Era justamente o que ia dizer. Aqui na Raposo Tavares é extremamente comum os caras andando na faixa central, junto com os carros e caminhões, pura insanidade!! Vejo isso diariamente indo para o trabalho. Se pra motocicleta não tá fácil, que dirá para a bicicleta.
ExcluirBob,
ResponderExcluirsó quero ver a prefeitura de São Paulo agir. Difícil.
Há poucas semanas das eleições? Esqueça... A bichona do Kassab já está com outras coisas em mente.
Excluir"Don't ask what your country can do for you, but what you can do for your country"
Excluir-J.F. Kennedy
Tá ruim? Quer uma bolsa-família também, Juvenal? O que você faz para cobrar da prefeitura?
Esse comportamento passivo-agressivo deveria ser chamado de "Síndrome de brasileiro"
Juan Caesso
JFK, belo exemplo... quem realmente conheceu ou estudou sua história bem sabe o tremendo picareta que foi. Eu me recusaria a citá-lo para o que quer que fosse. Não me leve a mal, Juan Caesso, mas eu só consigo lembrar de coisas ruins quando o nome desse cara aparece.
ExcluirPor essa lógica pagar tributos é filantropia e seguir as leis é conformismo.
ExcluirExistem obrigações e obrigação direcionadas ao cidadão, mas entre elas não se encontra o poder-dever, figura típica do Estado e ferramenta legítima para controlar situações tais quais a legislação sobre trânsito e as proibições de determinadas atitudes em face do meio social.
É uma atribuição da prefeitura sim, coibir a circulação de bicicletas e fiscalizar o cumprimento de tal proibição, enquanto que aos cidadãos cabe respeitar as leis vigentes e zelar pela integridade mútua. Se a convivência entre automóveis e bicicletas é incompatível, se o próprio Estado reconhece esta incompatibilidade natural devido a ausência de características urbanas que possibilitem a convivência segura destes dois meios de transporte, não será o cidadão comum que deverá sobrestar o poder de polícia estatal para tomar atitudes.
É muito bonitinho declamar citações famosas enquanto se caga para o contexto, mas equilíbrio e análise são necessários para atribuir a cada um sua devida competência e responsabilidade para a resolução de um problema.
Atitude passivo-agressiva seria não cumprir sequer suas obrigações como cidadão e contribuinte e ao mesmo tempo cobrar do poder público a prática de suas obrigações constitucionais.
Anônimo16/07/12 15:18,
ExcluirRespeito a sua opinião, por desconhecer a história completa do citado, não podendo, portanto, fazer qualquer juízo de valor do mesmo.
No entanto, faço uso da frase como exemplo de proatividade. Valor que uso como filosofia de vida. Finalmente, não tenho qualquer admiração por JFK, mas acho que a idéia vale mais do que o homem.
Grande abraço!
Juan Caesso
Charles, então quer dizer que, seguindo a sua lógica, deve-se pagar todos os impostos e esperar que caiam no colo soluções salvadoras de nossos políticos, sem que haja participação e cobrança do cidadão?
ExcluirNão acho que devo desobrigar o Estado de seus deveres, mas também não troco o bom senso de minhas atitudes pela espera de soluções mirabolantes.
Não quero ser atropelado, portanto não ando de bicicleta na Av. Paulista, dou sempre prefêrencia às vias secundária, e por mais incrível que pareça, consigo chegar aonde quero. Estou ciente dos riscos que estaria exposto utilizando as grandes avenidas, pois sou ciclista e motorista, conheço os dois lados da história. Enquanto não houver lugares seguros apropriados para eu usar minha bike, vou garantindo o meu aqui, ando nos lugares seguros. Não vou sair de peito aberto rezando para o Kassab cumprir com a sua função
Juan Caesso
"Charles, então quer dizer que, seguindo a sua lógica, deve-se pagar todos os impostos e esperar que caiam no colo soluções salvadoras de nossos políticos, sem que haja participação e cobrança do cidadão?"
ExcluirDeve-se sim pagar os tributos e cumprir seu dever como cidadão para poder exigir do Estado suas contraprestações. Então temos que o cidadão delega seu poder natural ao Estado e este, por sua vez, cumpre determinadas funções que lhe são próprias, inclusive, com o poder de polícia. Acho que você já entendeu em qual iluminista essa premissa vai chegar...
O que não podemos é deixar que o Estado delegue todas as suas atribuições ao cidadão e mantenha-se inerte, inoperante. Veja bem, cobrar é uma coisa, fazer no lugar é outra muito diferente. É ridículo termos hoje que pagar por saúde, segurança e educação particulares, assim como é ridículo que nossa malha viária permaneça tão incompatível com o que temos hoje a nível de tráfego e meios de transporte.
A questão diferencial aqui é que temos um problema localizado do qual a administração pública já tem ciência e, dentro de suas competências, cabe a ela resolver. A menos que o Juvenal seja funcionário de qualquer órgão ou autarquia responsável pela organização do trânsito, não há nada que ele possa fazer de forma direta para contornar o problema.
Enfim, estou falando do ponto de vista legal e acerca da administração vigente. Veja bem, eu também não estou fazendo nada prático para resolver esse problema, aposto que você também não e 99% dos outros leitores idem. Mas não se pode chamar de injusto esperar que os representantes municipais, na função que lhes é atribuida, não possam por nós ser cobrados e que deles se espere soluções. É a função da administração, é a função do Estado e é para tanto que pagamos tributos. Se para tal função não servem, hora de substituir esse Estado.
Não vou nem entrar no mérito de urnas e escrutínio porque primeiro nem concordo com a "democracia" que aqui se aplica, mas isso já é assunto para outro boteco...
Compreendo completamente o seu ponto de vista, e concordo.
ExcluirApenas espero que você compreenda, que assim como eu disse e faço, mais do que cobrar e esperar por mundanças, certas atitudes devem ser tomadas visando a proteção individual. Não se expor a situações de risco.
Será que a morte da Juliana poderia ser evitada se ela não estivesse trafegando em uma via que tem tantos ônibus. Imagino a dificuldade de dirigir um veículo tão grande, com tantos pontos-cegos, e por isso mantenho a maior distância possível dos mesmos. Procuro ser visto, sinalizo, e preferencialmente os evito, não quero virar estatística.
Os acidentes de motos por exemplo, hoje são um problema de saúde pública. Quantos trabalhadores estão hospitalizados, incapacitados ou mortos pelo uso indevido das motos. O que eu vejo aqui em São Paulo é que a CET fecha os olhos para as imprudências cometidas pelos motociclistas, mas ao mesmo tempo, o quanto é responsável pelo seu acidente alguém que roda a velocidade de 70-80km/h, em um corredor virtual, entre duas faixas de carros que estão paradas, ou movimentando-se lentamente. A margem de erro é próxima de zero. Culpa apenas do órgão regulador de trânsito? Em parte sim, mas culpa da imprudência também.
Quero que entenda que não defendo aqui o governo, apenas acho que cada pessoa fazendo sua parte, as engrenagens da sociedade giram um pouco melhor.
Abraço!
Juan Caesso
Juan Caesso
ExcluirDe pleno acordo, cada um precisa fazer sua parte para a coisa andar bem.
Juan, concordo. O problema foi considerarmos de formas distintas a mesma coisa. Esse dever de cuidado que você descreve foi justamente englobado pelo dever do cidadão que mencionei.
ExcluirAbraço!
Um grupo de cientistas pede um encontro com as lideranças políticas do país para discutir a introdução de uma nova invenção. Os cientistas explicam que os benefícios da tecnologia são incontestáveis, e que a invenção aumentará a eficiência e tornará a vida de todos mais fácil. O único lado negativo, eles alertam, é que para ela funcionar, 40 mil pessoas inocentes terão que morrer a cada ano. Os políticos decidiriam adotar ou não a nova invenção?
ResponderExcluirOs alunos estavam prestes a dizer que uma tal proposição seria completamente rejeitada de imediato, quando ele despreocupadamente observou: “Nós já a temos: o automóvel”.
Fonte: Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído.
Daí os cientistas inventaram um novo método para matar bichnhas ativistas que se acham o must, colocando-as no meio do transito. Chama-se bicicleta.
ExcluirAdilson, me diga, uma, uma só invenção humana que não tenha trago uma só morte, seja intencional ou acidental, em sua utilização. Uma só.
ExcluirAliás, quantas pessoas morrem por ano andando de bicicleta mesmo?
Seu comentário é hipócrit ae tendencioso, como sempre o são o de qualquer "ativista".
Adilson
ExcluirO próprio nome do título já remete à algo duvidoso e, porque não, tendencioso. Lixo.
Nenhuma novidade aí, é a mesma estória do sapo e a panela.
ExcluirAcho que qualquer coisa pode ser bem utilizada ou mal utilizada ,os aviões foram criados para transportar pessoas, mas são usados para a guerra também, e acho que eles também poluem ,os carros que se envolvem acidentes são maioria por imprudência do condutor .
ExcluirConcordo com o Fabio Basco, a maioria dos acidentes é causada por imprudência de apenas alguns motoristas. Cabe ressaltar que a maioria dos motoristas dirige com cautela.
ExcluirHá diversas soluções para este problema, como por exemplo promover a segregação proibindo o uso de bicicletas em vias urbanas ao invés de investir em educação de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Em relação ao número de mortes inocentes causadas por automóveis, temos de pensar nessas mortes em comparação àquelas causadas por animais de tração. Cavalos, jumentos e bois dão coices suficientemente fortes para estraçalhar os órgãos internos de uma pessoa, fora pensarmos no risco de alguém ser esmagado por uma carroça.
ExcluirNão tenho dados sobre o Brasil, mas já li uma vez que em Nova York o número de pessoas mortas por ano devido a automóveis é muito menor que o de pessoas que eram mortas por animais de tração e os veículos que eles rebocavam. E isso tanto em termos numéricos como proporcionais, uma vez que há mais carros hoje em dia do que o maior número de carroças e cavalos em seu auge, bem como a mesma NY de hoje tem mais gente do que quando tinha carroças.
Menos acidentes também significam que cada acidente que houver irá se tornar mais vistoso, por ser evento que ocorre em intervalo maior. E nossa mente só considera como notícia aquilo que for mais chamativo. Exemplo simples disso: um assassinato de uma mulher toma conta das páginas de jornal, mas os nove assassinatos de homens que ocorrem para cada assassinato de mulher (qualquer dúvida, é só consultar o Mapa da Violência do IBGE) no máximo serão vistos como estatística.
Alguns irão lembrar que acidentes fatais de carro acontecem todo dia. Sim, é verdade, mas temos de lembrar também que há mais carros na rua do que houve de cavalos e carroças, o que significa que há um número maior de pessoas com capacidade de serem agentes ativos de uma tragédia, ainda mais que falamos de um país com população na casa da centena de milhão de pessoas. A conta a ser feita, neste caso, é a de quantos acidentes ocorrem por mil (ou 100 mil) carros nas ruas.
Alguns também se esquecem que a popularização do automóvel liberou mais terras agricultáveis, que outrora forneciam pastagem para animais de tração. Mesmo se pensarmos no etanol aqui usado, ainda assim temos mais terras livres para o cultivo de alimentos. Mais alimentos geram mais saúde, que por sua vez geram mais pessoas que chegam vivas à idade adulta, que por sua vez geram mais população, uma vez que menor é o risco de alguém morrer de fome. Mais população apta em idade adulta, por sua vez, gera mais gente que compra automóveis e mais gente com potencial de ser morta por um. Porém, novamente, que se veja quantas pessoas são mortas por mil automóveis (ou 100 mil) e que se trabalhe em cima desse número para que haja mais precisão em política de redução de acidentes.
Riscos, meus caros, há em todas as atividades humanas. Mesmo fora de uso como meio de transporte de massa, ainda hoje mundialmente mais pessoas são mortas por ataques de jumentos e mulas do que aquelas que morrem em acidentes aéreos. E isso ninguém noticia fora a estatística.
Adilson, você sabe qual o esporte mais perigoso quando se trata em mortes durante a sua prática?
ExcluirÉ o ciclismo.
Bob, parbéns pelo texto. Assino embaixo.
ExcluirAdilson, trabalho na Paulista. Algumas histórias que participei:
1) Saindo da banca de jornal, uma bike passou zumbindo de tão rápido e tão perto que passou da minha cabeça.
2) Atravessando a Campinas, ia começar a travessia depois da passagem do último carro quando ouvi um assobio. Parei; era uma bike de entrega de água em garrafão, na contramão. Reclamei com o cara se ele não conhecia o CTB; ele largou a bike e me chamou pro pau...
3) Perdi as contas de quantas vezes eu vi bike furando o sinal de pedestres que atravessam na faixa.
4) Também perdi as contas do número de bikes andando na faixa do meio, de noite, sem equipamento de segurança ou iluminação.
Agora: que culpa temos se ciclistas boçais inventam de pedalar em plena faixa exclusiva de ônibus na Paulista? Não é meio óbvio que um negócio desses só pode dar caca?
Eu acho seus argumentos tolos. Pelo que você falou sobre a mortandade causada pelos carros, imagino que você não ande de avião, pois volta e meia cai um e todo mundo morre. Aliás, você nem deveria andar de bicicleta, pois vez por outra uns ciclistas morrem também.
Na boa? Quando morre um ciclista na faixa de ônibus, eu não ligo, pois trata-se apenas de um suicida que atingiu seu intento. Agora, quando um ciclista passa voando aqui na calçada, chega pela contramão ou fura o sinal de pedestres, a minha intenção é pegar o cara e dar uns petelecos pra aprender o que é civilidade!
Poxa, "a maioria das mortes de ciclistas é provocada pela imprudência de motoristas". Caraca, vc que morrer pela imprudência dos outros? Ficou maluco?
ExcluirDica: não acredite em livros sensacionalistas como esse.
ExcluirCom todo respeito à tua história, tuas matérias e teu amor aos motorizados que também tenho, negar o espaço à bicicleta na cidade de SP é uma estupidez tão grande quanto a incompetência das autoridades em adaptar, orientar, regulamentar, enfim.. modernizar esta cidade parada no tempo.
ResponderExcluirVoce é ótimo, Bob e estou com voce na maioria dos temas, mas neste voce erra feio. Sinceramente.
Projetos devem ser bem feitos. Não devem ser empíricos exclusivamente, com tanta coisa dando errado. Do jeito que está, é de fato insustentável em SP.
ExcluirNem quando era um moleque sem noção, como muitos da minha geração e de anteriores também, e fazia minhas loucuras de bicicleta pelas ruas da periferia, nunca me arrisquei a andar nas grandes avenidas de São Paulo junto de corredores de ônibus. E nem a molecada de hoje, por mais habilidosa que seja não faz isso.
ExcluirMas tem uma galera de hoje, que é ativista, que o faz.... acha que está salvando o mundo sozinho por causa disso. E isso sem ter a habilidade e a destreza da molecada das periferias. Perigoso e petulante isso...
Aliás, por falar em periferia: ao invés de tomarem espaço de vias urbanas para fazerem ciclovias para meia dúzia de bacanas pedalarem poucos quilômetros entre casa e trabalho, esse espaço tem é de ser utilizado para ampliarem corredores de ônibus, o transporte público em geral, pra galera da periferia - que tem que se deslocar muitos quilômetros - chegar até os seus trabalhos. Isso sim é importante, e vai favorecer uma maioria.
O Bob não está negando espaço aos ciclistas, se você leu bem o post(mas está claro que não leu...).
ExcluirEle pede cautela, evitar expor-se a riscos desnecessários.
Nunca vi nenhum cicloativista dar orientações que possam mudar as atitudes de quem usa bicicleta, só sabem reclamar e esperar mudanças do governo.
Caro Anonimo das 14:17. O "espaço" a que me refiro é da bicicleta no contexto Urbano, não de "manifestaçóes ou opinião", ok?? Quem não leu direito foi você. Não creio que Bob negaria espaço (opiniões) nenhum aqui. Quem tem o poder de mudar fisicamente uma cidade é o poder publico. Experimente fechar uma rua ou colocar uma placa por conta própria. Blá, blá blá seu..
ExcluirPatrix, sua burrice me surpreende...
ExcluirNa falta de argumentos apela-se..
ExcluirCom voce meu assunto está encerrado.
Realmente, não dá pra argumentar com vc Patrix, ainda bem que vc encerrou o assunto, hahahaha
ExcluirVale aqui uma pequena nota (ao Bob, principalmente). Em relação à minha crítica, acrescento que o texto acima é responsável, preocupado, belo (pq não?) e bastante consistente nos argumentos. Apenas completo que ainda acredito em uma São Paulo COM bicicletas. As restrições (circulação)são necessárias, equipamentos urbanos e educação/fiscalização idem. Já fui atropelado em frente ao HC e continuo andando com mais critérios. Ando de Moto, carro, bicicleta, skate e a pé. Me assusta a molecada voltando de skate pra casa sem visibilidade nenhuma pelas ruas, mas odeio a ideia de proibir a circulação em locais seguros, como os recortes na via que fizeram na praça Horacio Sabino (dos skates) por interesses outros de moradores locais. Mais fácil proibir que trabalhar duro por uma cidade mais humanizada.
ExcluirPatrix
ExcluirAlgumas coisas são óbvias. Construir facilidades, sim, mas enquanto nào são construídas providências de segurança têm que ser tomadas. Proibir circulação de bicicleta é uma delas. Inclusive em rodovias, mesmo pelo acostamento. um local extremamente perigoso para se usar ou estar. Serve para emergência somente.
Em algumas rodovias concordo plenamente, obrigatório. Em outras acho bem possível (ex Bandeirantes trecho2, passo sempre por lá). Não adianta.. vou defender o veículo porque gosto dele..
Excluir"Não adianta.. Vou defender o veículo porque gosto dele..", bom, com essa frase você mostra sua parcialidade sobre o tema e, assim, diminui muito sua credibilidade...
ExcluirAtualmente, morando no Rio de Janeiro, mesmo gostando muito de carro, não tenho nenhum aqui, e não faço questão de ter. Mato minha vontade de acelerar nos karts indoor próximos ao meu trabalho (ambiente seguro e controlado), e procuro meios mais eficazes de me locomover, sem atrapalhar a coletividade ou lesar alguém.
Concordo Thales, com a iumpressão que fica da minha frase, mas quis dizer "isto daria uma longa discussão.." Eu, acreditando na bicicleta, vou ter minha parcialidade sim, assim como os que não acreditam terão as suas.
ExcluirAcho que existem soluções inteligentes para o caso.
Voce encontrou SUA solução. Taxi em SP é bem mais caro que no Rio. Minha profissão não me permite ficar sem carro hoje em dia, mas vou de metrô, a pé ou de bike qdo posso.
Thales Sobral16/07/12 20:04 Ok !todos somos livres ,então pare de encher o saco de quem precisa ,gosta e utiliza automóveis ,e se você consegue se locomover com conforto com o transporte publico , parabéns ! pelo menos eu até hoje não consegui e não acho ,a não ser para longas distancias meio mais eficaz do que o automóvel .
ExcluirEssa reportagem deu o que falar, inclusive houve uma crítica no estadão, dizendo que procurou o governo estadual, que já tirou o corpo fora, já que a opinião dada foi de um médico entrevistado, e não propriamente do governo.
ResponderExcluirRealmente não foi uma opinião oficial do governo, mas eles não vão querer se indispor com os cicloativistas.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,diario-oficial-de-sp-recomenda-que-ciclistas-nao-devem-pedalar-na-capital,898860,0.htm
Isso pra ver como os governos são tremendamente vaselinas. Falta gente de coragem e pulso para tomar decisões e dar às coisas o nome que deve ser dado. Infelizmente os políticos apenas pensam e agem do modo que lhes tragam o mínimo prejuízo eleitoral.
ExcluirO governo sente em sua própria pele o efeito da tolerância repressiva (conceito de Herbert Marcuse). Uma opinião minoritária deve sempre ser levada em conta, mas isso tem de ser feito dando-lhe o correto dimensionamento, de maneira a evitar que uma minoria barulhenta e organizada na prática paute a vida de uma maioria silenciosa e desorganizada (uma vez que um número maior de almas possui naturalmente interesses e prioridades mais diversos). Pior ainda é quando a minoria que pauta essa maioria não é eleita por processos democráticos, o que significa que sequer há um reflexo minimamente fiel do povo e algum grau de consentimento entre população e classe governante.
ExcluirExemplos de minoria pautando a vida de uma maioria que não consentiu com aquilo: apartheid, nomenklaturas comunistas (vide restrições de viagem dentro do próprio país, etnia obrigatória em documentos oficiais, restrição à livre iniciativa, censura, genocídios e "reeducação" compulsória para quem fosse homossexual, religioso ou exibisse algo que fosse visto como "burguês") e regimes totalitários de diversos outros matizes.
Anônimo 16/10 14:00
ExcluirSaiu no Diário Oficial do Estado (de São Paulo), é opinião do governo do estado.
Bob, sou o anônimo em questão. Não estou defendendo o governo não, concordo com você. Apenas relatei o que eles declararam na reportagem.
ExcluirAnonimo 16/07/12 17:43
ExcluirEntendido agora, obrigado.
Bob, embora a notícia tenha sido publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, o assunto não reflete a opinião dos governantes de SP, pelo menos é o que informa um documento oficial publicado pelo Governo de São Paulo.
ExcluirFonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/07/apos-criticas-texto-do-diario-oficial-governo-diz-ser-favoravel-bicicletas.html
Adilson
ExcluirO goverono do estado apenas saiu pela tangente (voto é mais imporante que qualquer coisa), pois diario oficial é diário oficial. Em ponto algum fala em usar bicicleta genericamente, apenas apóia o veículo e está constuindo vias exclusivas para elas.
Bob
ExcluirTambém acredito que o governo do estado apenas saiu pela tangente, mas ao perceber que proibir o uso bicicletas, significa não cumprir o CTB, ser conivente com a imprudência no trânsito. Além de ignorar a Lei da Mobilidade Urbana.
Os governos estaduais sabem que precisam adaptar-se a Lei da Mobilidade Urbana, em vigor desde abril/2012. A Lei da Mobilidade Urbana prioriza o transporte público coletivo e os meios não motorizados de transporte, como a bicicleta, integrando-a com os modos de transporte coletivo.
Fonte: http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1517:entra-em-vigor-a-lei-de-mobilidade-urbana&catid=37:destaques&Itemid=62
Moro em São Paulo, por várias vezes me deparei com alguns grupos de ciclistas noturnos e quase sempre estavam fechando um cruzamento com semáforo até que todo o grupo passasse, independentemente se a preferência era minha ou deles, desrepeitando completamente a sinalização.
ResponderExcluirVai tentar discutir com algum destes ciclistas sobre isso...Em um minuto mudam de ativistas para terroristas. Ameaçam sua integridade física e podem até lesar sua propriedade, no caso o carro.
Moro em Brasília, e aqui, no centro da cidade, terças e quintas é dia do pedal noturno. E acontece exatamente o que o Anônimo das 14:08 escreveu. Na hora que os "bicicleteros" tem que respeitar as leis de trânsito, eles não respeitam. andam com seus apitinhos, e em uma via preferencial em relação às outras, você tem que "obedecer" os apitinhos dos caras e dar preferência a eles.
ExcluirNão acho que as Biciletas são inúteis ou bestiais, só que devem ser usadas com inteligência. Querer utiliza-las numa via com ônibus e caminhões e depois vir chamar os motoristas de gladiadores do asfalto é burrice.
E ao contrário do que o Adilson anda pregando em seus comentários que a maioria dos motoristas dirige com cautela eu discordo. Temos hoje com a popularização do automóvel uma infinidade de pessoas que dirigem à duras penas, e eu em meu carro, com minha armadura de lata não sei distingui-las quanto mais um "bicicleteiro" no alto do seu celim.
Ainda mais aqui em Brasília, quer andar de bicileta? Tem um parque com 10 km de pista no centro da cidade. Temos até vias bem pouco movimentadas dentro dos bairros que podem servir para isso. Mas os caras tem que andar é onde o trânsito é mais pesado. Parece que é mania de querer ser a minoria e o pobre coitado. Isso aí é a teoria da tolerância repressiva de Herbert Marcuse. è igual as cotas de universidade para: índios, negros, homossexuais, ex detentos, filhos de jogadores de futebol, ai sobram 10% para os outros...
É isso ai o mundo tem que girar ao redor da minorias mesmo...
Se quer resolver o problema de trânsito, criem um transporte público de qualidade.
metrô de londres 400 km
metrô de ny: 369 km
metrô de 213 km
metrô de moscou 305 km
metrô de tokio 292 km
Agora no Brasilsão de Meu Deus:
SP - 74,3 km
Rio - 40,3 km
Brasília - 42,3km
BH - 28 km
Então antes de falar do transporte ecologicamente correto de poucos, fale do transporte ecologicamente correto para muitos.
caraca e eu achei a que a malha metroviária do rj fosse maior do que a de brasilia...
Excluirmeu deussss...
O idiota do GAF logo logo vai aparecer com as bobagens de sempre. Aguardem.
ResponderExcluirConheço bem como são as ciclovias na Holanda, pois já fui bastante para lá, a serviço. Na Holanda existem ciclovias por todos os lados, é praticamente possível atravessar o país de leste a oeste ou de norte a sul de bicicleta, com toda a segurança do mundo. Cenas como essa, do estacionamento para bicicletas de Maastricht, são mais comuns do que se imagina. Toda estação de trem possui estacionamentos enormes para bicicletas. A cultura da bicicleta é muito forte por lá, motivo pelo qual o país inteiro está adequado a elas.
ResponderExcluirAqui no Brasil, ao invés dos cicloativistas exigirem a construção de ciclovias, ficam querendo defender uma convivência pacífica entre os veículos maiores e as "magrelas". É utopia querer agir dessa maneira, jamais as bicicletas e os veículos maiores poderão conviver em segurança em qualquer lugar, a começar pela velocidade muito menor de uma bicicleta em relaçãos aos veículos motorizados. Mesmo em trânsito intenso, com velocidades médias baixíssimas, a bicicleta representa um risco para o ciclista. Basta uma queda na frente de um veículo maior para a tragédia acontecer.
Aqui em Sorocaba-SP, onde moro, a prefeitura está criando várias ciclovias para permitir o uso das bicicletas de maneira segura. Existem algumas prezepadas, claro, como seria de se esperar em se tratando de Brasil, mas ao menos em 80% do casos as ciclovias foram bem pensadas. Ainda há muito a ser feito, mas ao menos o início já foi dado.
Na cidade de São Paulo ocorre um “acidente” a cada 3,2 minutos. Mais de 700 mil pessoas morreram em “acidentes” de trânsito de 1960 a 2000 no Brasil. Já não é novidade que temos no Brasil em média uma “guerra do Vietnã” de mortos pelo trânsito por ano. De cada dez leitos hospitalares, cinco são ocupados por “acidentados” no trânsito. “Acidentes” de carro e atropelamento matam mais crianças de 1 a 14 anos do que doenças. Os “acidentes” de trânsito no Brasil são o segundo problema de saúde pública, só perdendo para a desnutrição, e são a terceira causa mortis do país. Além disso, o nível de monóxido de carbono nas grandes cidades já está acima do tolerado pelo ser humano.
ResponderExcluirFonte: Apocalipse Motorizado
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirCagando regra aqui no AE...
ExcluirAdilson, o rei do CTRL C+ CTRL V.
Desculpe ter violado regras. Favor ignorar o texto.
ExcluirNascer é a maior causa mortis da história da humanidade. Segundo estatísticas, 100% das pessas que nascem, morreram ou morrerão um dia.
ExcluirDados soltos são apenas dados, não constituem informação. Coloque também o número de acidentes com bicicletas, o número de viagens dos dois modais, a porcentagens de acidentes por número de viagens e de óbtos por acidentes. Vamos falar da coisa com seriedade, não jogar dados no ar para fazer ativismo xiita.
ExcluirAdílson, quem protege os pedestres contra ciclistas que em sua maioria CAGAM pro CTB e passam voando nas calçadas, nos sinais verdes para pedestres, e ainda andam pela contramão????
ExcluirAqui no Rio o retardado de pai e mãe que ocupa a cadeira de prefeito também pensa que a cidade é Amsterdã. E os ciclo-chatos podem ter o piti que quiserem: a própria dinâmica do trânsito das grandes metrópoles e a fragilidade das bicicletas tornam inviável a convivência em uma mesma via onde circulam veículos como carros, ônibus e caminhões.
ResponderExcluirTambém com uma população "funkeira", você queria que o prefeito fosse o que além de retardado?
ExcluirAnônimo16/07/12 17:18
ExcluirEssa aqui vai p/ vc:
Nada mal p/ um boçal, retardado mental infeliz.
Tanto quis ser o tal, conhecido entre os mais imbecis.
Tudo bem, vc tem, o talento que faz de vc.
Tão proeminente panaca, dos q não são comuns de se ver.
nossa, virou poeta agora...
ExcluirIsso é melhor que poesia, é Matanza!
ExcluirMas Bob, como a gente faz para multar ciclistas? Já viu algum deles ser condenado por danos ao colidir com automóvel?
ResponderExcluirRamazzotti
ExcluirAinda me lembro de bicicletas com placas na traseira. É só voltar à sistemática e aplicar o procedimento de autuação e multa usado para veículos automotores.
Cicloativismo é coisa de playboyzinho chato e desocupado. Em vez do cretino ir fazer passeata pelo fim da corrupção lá no congresso, fica preocupado em por sua bermudinha de lycra e atazanar a vida do trabalhador paulistano (ou curitibano, carioca, tanto faz).
ResponderExcluirANÔNIMO SEM NOME
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ExcluirAnônimo16/07/12 17:32
ExcluirPreconceito BABACA hein fião?
Ker dizer q tds os candangos são ladrões, tds os gaúchos são viados e tds os nortistas são índios?
Pelamor...
Pisca
ExcluirConcordo, preconeito não é admitido no AE. Foi removido.
Exato, e os goianos cornos. Por isso Goiás é o celeiro da música sertaneja brasileira.
Excluireita cornaiada...mas eles andam de cavalo, não de bike
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
ExcluirAnônimo16/07/12 22:45 - Anônimo17/07/12 00:09 e Anônimo17/07/12 00:52
ExcluirEssa é p/ vcs:
Blefa demais, fala demais, mas na real não diz merda nenhuma.
Só fica aí, cheio de si, mas não resolve as cagadas q arruma.
Enquanto vc fica aí arrumando tumulto.
Eu vou me aprimorando na arte do insulto.
OFF-TOPIC:
ResponderExcluirBob, o blog precisa fazer também um post sobre o pedágio urbano que será combrado na cidade de SP, conforme está sendo veiculado hoje pela mídia.
Bem lembrado anônimo. Todo apoio ao pedágio urbano.
ExcluirAnônimo 16/07/12 14:52,
ExcluirObrigado. Será providenciado.
Obrigado pelo retorno Bobi Charpy!
ExcluirAnônimo de 16/07/12 14:52
Para mim esses “cicloativistas” tem algum transtorno bipolar... os caras apoiam ciclovias inúteis e usam como mártires ciclistas que morreram por imprudência. Aqui em Curitiba tem muito ciclista que prefere usar a canaleta do biarticulado, ao invés de usar uma das ruas de sentido único que existe de cada lado da canaleta, essa foto representa bem o que eu vejo todos os dias http://img390.imageshack.us/img390/7066/pict0211d.jpg
ResponderExcluirAndar na canaleta do ônibus é suicídio, esses ônibus geram muita turbulência no ar e tem muito ciclista que vira carne moída por perder o equilíbrio. A canaleta é tão apertada que para desviar dos “bikeiros” os motoristas invadem a contra mão, então dá merda quando tem um biarticulado indo, outro vindo e um ciclista... Os motoristas não tem para aonde desviar e nem como frear a tempo e muitas vezes os ciclistas nem percebem a situação de risco...
Todo ciclista que morre na canaleta vira mártir, um coitadinho que não tinha lugar melhor para andar, vitima da falta de ciclovias, então fazem protestos para homenagear o cara, nos protestos pedem para que os ônibus estão andando muito rápido...
O caso da canaleta para mim é um resumo do que acontece em toda parte, o ciclista prefere se arriscar andando em uma via perigosa sendo que existe uma alternativa muito mais segura ao lado, mesmo assim quando acontece um acidente a culpa é sempre do motorista do veiculo e não do cidadão que estava andando em local inadequado...
Ess foto e o registro incontestável da burrice e arrogância dos "cicloativista". Aí quando um infeliz deste morre, vem um idiota como esse tal de Adilson Teixeira vomitar bobagens.
ExcluirEu não sei de onde esse brincalhão (adilson teixeira) apareceu...
Excluirdeve ser troll...
Sou democrático. Quando alguem aparece me falando de bike, ciclovias, etc, já mando tnc!
ResponderExcluirNeste caso, quem apareceu falando de bike, ciclovias, etc, foi o Bob Sharp.
ExcluirSensacional sua observação Adilson.
ExcluirBando de javalis de casaca.
ResponderExcluirO problema dos cicloativistas é que eles ignoram a realidade da especulação imobiliária, ignoram que o pobre mora longe do trabalho (e pedalar 50 km por dia não é pra qualquer um). Isso por que são geralmente filhotes da classe média alta brasileira, alienada pelo consumismo e por se achar mais letrada e culta que a maioria da população ignorante. Sentem-se seres superiores incapazes de avaliar um todo, pois têm a visão curta como suas convições pré-fabricadas por ideologias lançadas por uma indústria de consumo.
ResponderExcluirNossa, soei como um comunista.
Ah, sim. Eles são estes tipinhos estranhos que habitam Pinheiros, Moema...
Excluire no rj esses tipinhos habitam a zona sul em geral (copacabana, botafogo, ipanema, flamengo, glória...)
ExcluirBob, lembrei-me de você ontem à noite, enquanto subia a Imigrantes sob chuva e um pouco de neblina. Seguinte: Do alto da serra (km 40) até o pedágio (km 33), são 4 faixas de rolamento e uma de acostamento. Nesse trecho, vi as inacreditáveis placas: "Sob luz amarela piscante, permitido o tráfego no acostamento", acompanhado da plaqueta de 90 km/h. Deus do céu, sob quais condições os imbecis da Ecovias liberam o tráfego no acostamento a 90 km/h? Só existem idiotas e incompetentes gerindo nosso trânsito???
ResponderExcluirO tráfego no acostamento é permitido quando a Imigrantes está na chamada "operação Subida", em que as duas pistas operam no sentido Capital. A razão é o inevitável afunilamento que ocorre naquele trecho, logo depois do fim da subida, pois as 6 faixas passam a apenas 4. Para amenizar os congestionamentos, o acostamento é liberado, ficando assim disponíveis 5 "faixas".
ExcluirNão é só na Imigrantes que isto é feito. Na Regis Bittencourt, na Tamoios, na Mogi-Bertioga e certamente mais algumas rodovias, esta praxe já existe.
O único "detalhe" é que o trecho fica sem acostamento e, portanto, sem lugar para uma eventual parada de emergência, que é a finalidade precípua do acostamento, afinal...
Fábio.
Bem lembrado Mr-X, já vi este absurdo na Imigrantes. Um veículo que sofre pane e todo o esquema vai por água abaixo - já presenciei isto também. Já identificaram o afunilamento, ótimo, agora toca a adicionar pistas e criar uma solução definitiva. Eu sou totalmente contra essas soluções quebra-galho, particularmente esta que oficiliza o acostamento como pista, pensamento que já polui a cabeça de diversos motoristas. E têm aqueles que além de trafegar no acostamento o fazem em alta velocidade, como não existe fiscalização a bagunça anda rolando a vontade.
ExcluirOu seja, uma solução tosca, encontrada por gente incompetente para amenizar um problema criado por políticos desinteressados e despreparados que não investiram numa rodovia que comportasse seu tráfego sem a ecessidade de tais gambiarras.
ExcluirNão é absurdo. É dentro do esperado. Mas se o transito brasileiro fosse gerido por doninhas insanas no cio estaria em melhores mãos...
Bob
ResponderExcluirO problema dos cicloativistas é que eles querem uma liberdade que nem mesmo os pedestres têm no trânsito! Querem a calçada livre, quando o passeio é compartilhado, querem o bordo da rua livre quando andam ali, querem que os carros prevejam seus desvios ágeis e súbitos, mesmo onde a sinalização indica que não deveria haver mudança de direção (faixa contínua), isso por que eles não querem obedecer à sinalização.
Querem mesmo é caminho livre. Sem pedestres pra desviar, sem carros para atrapalhar.
Eu sei andar de bicicleta. Andei dos 7 aos 22 anos diariamente, mais de 15 km. Nunca atropelei, nunca fui atropelado. Não tem segredo, basta respeitar as condições. Em calçadas, ande devagar. Nas ruas, não tente competir com os carros. Comunique-se com eles. Seja cordial, pois respeito é recíproco. Avise que vai precisar de espaço que o cara alivia o acelerador. Ele não quer matar ninguém.
De tudo que li aqui esta e a mais sensata. Os ciclistas nao sabem andar de bicicleta, e mortes na Paulista principalmente acontecem pq os ciclistas nao sabem andar.A Obedicencia às leis, a cordialidade e a sinalização fazem com que nao aconteçam acidentes estuopidos como tem acontecido.
ExcluirE obviamente o respeito por parte do smotoristas também. E campanhas de concientização continuas são impiortantes.
Detalhe: dá pra ver a tal placa no google maps... Tem uma no sentido Santos-SP, um pouquinho antes da Imigrantes passar por cima de uma vicinal chamada Estrada do Capivari...
ResponderExcluirEu ainda acho que os incentivos à bicicleta é apenas uma desculpa da prefeitura não só de São Paulo para a incompetência em solucionar os engarrafamentos. Ao invés de solucionar o problema, criando transporte público, vias expressas e mesmo ciclovias decentes, empurra-o para o cidadão dizendo que ele é o culpado porque anda de carro, ele deveria andar de bicicleta.
ResponderExcluirIgualzinho Maria Antonieta quando o povo francês passava fome: "Não têm pão? Comam brioche!". A cabeça dela caiu alguns anos depois, e graças à isso ninguém morre de fome na França hoje.
{curtir}
ExcluirEu como AutoEntusiasta que sou acho de uma imbecilidade sem tamanho o uso de bicicletas e motocicletas na cidade. Nós sabemos muito bem que tais equipamentos são destinados apenas ao lazer. Mas imbecis insistem em tumultuar a vida dos que trabalham honestamente com estas idiotices.
ResponderExcluirAnônimo 16/07 - 17:08 - Você mora aonde? Em São Paulo, se vc retirar todas as motocicletas, aí pode esquecer seu 'autoentusiasmo', porque vc não irá conseguir tirar o carro da garagem.
ExcluirO problema é que ninguém se enxerga como uma parte do 'sistema' viário. O cara que curte só carro, acha que bicicleta e motocicleta é uma imbecilidade e acha que tem que ser banidas das ruas. O cara que só curte bicicleta, acha que carros e motos devem ser banidos das ruas e o cara que só curte moto o mesmo...
Talvez quando o pessoal começar a entender que seja de carro, moto, bicicleta ou a pé, todos fazem parte de um sistema uno e, por isso, devem aprender a conviver respeitando cada qual a fragilidade do próximo.
Faltou o complemento...
ExcluirTalvez quando o pessoal começar a entender que seja de carro, moto, bicicleta ou a pé, todos fazem parte de um sistema uno e, por isso, devem aprender a conviver respeitando cada qual a fragilidade do próximo, possamos ter um trânsito com menos acidentes e mortes.
Imbecilidade e o que o Anonimo disse. Bicicleta nao foi feita so pra lazer. E tambem para transporte, e esporte.E imbecis existem de moto de bicicleta, a pé e DE CARRO.
ExcluirTem muita gente descobrindo que pedalar no trânsito urbano é muito mais emocionante que dirigir, embora seja imensamente perigoso devido a imprudências cometidas por alguns ciclistas e alguns motoristas.
ResponderExcluirRiscos existem, mas é possível pedalar com segurança se o ciclista entender a lógica do trânsito, as leis da física e ter consciência do risco morte eminente. Para lidar eficientemente com essas variáveis é necessário praticar intensamente, corrigir frequentemente as pequenas falhas cometidas diariamente e principalmente ter consciência de sua fragilidade em relação aos motoristas.
Nada disso garante uma pedalada urbana 100% segura, mas é um ótimo, saudável e emocionante desafio que a cada dia atrai um número maior de adeptos. Na medida em que aumenta o número ciclistas urbanos, aumenta o número de motoristas que também são ciclistas ciclistas e, consequentemente, aumenta a segurança no trânsito.
É sério isso cara?
ExcluirVocê tem noção do que você escreveu?
Parou para ler o que você escreveu?
Rsrsrs. Sim, claro que tenho noção. Escolhi cuidadosamente cada palavra do texto acima.
ExcluirPedalar no trânsito pode parecer assustador para alguns, mas é tão seguro quanto de paraquedas, se você avalia os riscos antes de saltar do avião ou executar uma manobra na bike. Infelizmente, muitos ciclistas abusam da sorte e nem sempre, uma manobra arriscada pode ser bem-sucedida.
desculpa parceiro, mas com um argumento tão ilógico desses não tem a menor condição de continuar conversando contigo....
Excluircomparar paraquedas com bicicleta?
ah vá....
publicar seus comentários no cicloentusiastas...
Rsrsrs
ExcluirSeus argumentos são ótimos!
ExcluirE se vc pegar o texto acima e subsituir o termo "pedalar" por "fazer roleta russa" vai dar praticamente no mesmo!
Bob,
ResponderExcluirConcordo em termos. De fato, deveria mesmo ser proibido andar de bicicleta em vias como a Av 23 de Maio, Marginais, Eng Rebouças, etc, não só em São Paulo, mas em todo o país. O motivo é um só, e científico: fatalidades acontecem e, no caso destas vias, a diferença de massa e velocidade (o momento linear da quantidade de movimento) entre um carro e uma bicicleta é enorme e os prejuízos são incalculáveis, mas infelizmente podem ser deduzidos. Quando eu morava em SP, anos 90, usava moto diariamente, deixando o carro em casa. Nunca andei de moto pela Av Paulista em horário de trânsito pesado, só de madrugada. Quando ia sentido Paraíso, utilizava a Al Santos, na volta, a São Carlos do Pinhal (acho que era este o nome). Não havia placas, ou sinalizações: o motivo era um só, bom senso, de saber que, em caso de colisão, o motociclista sairia perdendo.
Na verdade, a discussão é desvirtuada de ambos os lados. O que se pede é que o CTB seja cumprido, no sentido do pedestre ter prioridade sobre a bicicleta, esta sobre a moto, esta sobre os carros, etc. Na Al Santos citada, por exemplo, poderia haver uma ciclofaixa ou ciclovia. Via com trânsito de baixa velocidade, seria mais facilmente compartilhada por bicicletas e carros e cumpriria o mesmo sentido de deslocamento de quem usa a Av Paulista. Este é o ponto, que é exatamente não visto pelas autoridades ou por aqueles que nunca tentaram andar de bicicleta, nem que seja para comprar pão na esquina, compartilhando uma via com carros. É o mesmo que levar a sério os que "detonam" alguns modelos de carros aqui sem nunca terem dirigido algo além de um 1.0, falar sem conhecimento de causa. A internet tornou-se um veículo aberto para todo o tipo de idiotice. Lembro que a pessoa escolher ir trabalhar de carro, ônibus, bicicleta ou patins é um direito assegurado pela Constituição Federal. Assim, vai do poder público prover vias adequadas para carros, transporte público de qualidade, além de alternativas seguras para quem vai de bicicleta, patinete ou a pé. Ponto final. Não cabe argumento sobre isto. Ciclofaixa na Paulista? Um luxo dispensável, pode ser feito nas vias paralelas que citei acima. Alternativa para se deslocar de bike da Rebouças/Consolação até o Paraíso? TEM QUE TER. A sociedade tem que cobrar isto e, enquanto não chega, respeitar uns aos outros. Agora, em uma sociedade na qual para se respeitar faixas de pedestres só na canetada mesmo, é demais de minha parte cobrar racionalidade e bom senso.
Abraços
Marcos Vinícius
PS: Bob, a Juliana não "caiu por infelicidade em meio a ônibus". Segundo testemunhos no inquérito policial (nada de um amigo da minha prima do meu cunhado ouviu falar) ela foi intencionalmente (criminosamente?) fechada por um ônibus. A questão é: ela deveria estar ali? Eu acho que não, já citei a Al Santos. Mas, uma vez ali, não merecia morrer por suposta imperícia ou sei lá o quê mais de um motorista de ônibus. Era um ser humano. A CET deveria orientá-la a não estar ali. Mas, uma vez ali, morrer e ninguém sabe ninguém viu... Tristes tempos.
Marcos Vinícius
ExcluirSeria ideal, encher a cidade de ciclovias, mas é impossível. Não foi previsto espaço para isso. Erro de administrações passadas.
Ok, só acho que não devemos ficar sentados em erros de administrações passadas. Encher a cidade inteira de ciclovias é impossível e desnecessário, já que as vias secundárias, de menor tráfego e velocidade, são seguras para o uso de bicicletas e afins. Mas criar eixos de mobilidade para quem quer se deslocar não dependendo de veículo automotor, na maioria dos casos, é possível sim. Basta ter gente qualificada e criativa nos setores de planejamento urbano e de trânsito. Mas aí já é pedir demais do poder público...
ExcluirMV
Amigo ,o que foi noticiado é que primeiro ela foi fechada pelo ônibus e depois foi reclamar com o motorista que a fechou,em seguida veio outro ônibus que o motorista relatou que não conseguiu se desviar e a atropelou .
ExcluirFabio,
ExcluirInfelizmente não foi isto que pude ler em veículos sérios. Ela reclamou com o ônibus da fechada, que, por uma atitude "revanchista" a teria fechado, com isso ela teria caído e sido atropelada pelo outro ônibus.
Anônimo16/07/12 17:43,
ExcluirA questão da preferência dos ciclistas pela Av. Paulista ao invés da Al. Santos, pelo menos para mim, é a diferença de 'altimetria', enquanto a Paulista é plana, a Al. Santos tem trechos com subidas e decidas.
"Infelizmente não foi isto que pude ler em veículos sérios."
ExcluirPode citar quais as fontes "sérias"?
PS: não vale jornaleco ciclo-ativista.
Ai em são paulo, por que não se fazem ciclovias subterraneas concomitantemente ao metro?
ResponderExcluirCiclovia subterrânea: tá de brincadeira ou tá doidão? Acho bom trocar o fornecedor da tua erva mardita. A propósito: o custo da obra vai ser por sua conta?
ExcluirHá mais de dez anos, quando estava a sair do dentista, fui atropelado por um ciclista em alta velocidade, no passeio.
ResponderExcluirFoi tudo tão rápido, que só percebi quando já estava caído.
Foram luxações por todo o corpo, meia hora sentado na guia a beber água, tonto e com cara de tolo.
De danos materiais, o relógio ficou arranhado e os óculos imprestáveis.
É claro que o sujeito fugiu.
Eu ando de bicicleta quase todos os dias. Devagar e consciente do que faço, mas a maioria desses babacas, são chatos e irresponsáveis.
CCN
ExcluirQue absurdo. Na calçada e atropelado. Fim da picada.
Picada? Mas não é trilha, é calçada.
ExcluirSerá que estamos vendo alguém com alguma sanidade em relação aos problemas de trânsito? Deveriam proibir inclusive o transito conjuntos de motocicletas com carros. Quem não conhece alguém que já teve o carro abalroado por uma bicicleta?
ResponderExcluirSão veículos de características totalmente diferentes que exigem vias totalmente exclusivas.Não adianta tapar o sol com a peneira.Carros, pessoas,bicicletas e motocicletas não podem circular na mesma via.
Alguém já cruzou o Atlântico de caiaque ou jangada?
ResponderExcluirAlguém já chegou saiu daqui e chegou na Europa de planador ou Jet Pack?
Amir Klink.
ExcluirÉ o que eu falo brincando: Se o argumento para andar de bicicleta em vias de tráfego pesado é que "bicicleta é meio de transporte e pode andar em qualquer via", eu quero andar de lancha na Rebouças e de avião na 23 de maio.
ExcluirA conclusão do Governo do Estado é óbvia: Bicicleta em vias de tráfego pesado e acima de 60km/h é perigoso demais. Tem que estudar, criar ciclovia onde for possível, regulamentar e aí sim dividir o espaço. Mas com inteligência e sem egoísmo.
Vamodoido, tartarugas cruzam o Atlântico há milhões de anos, sem caiaque ou jangada. Infelizmente, somos pessimistas e acreditamos ser impossível ir à pé ou de bike à padaria da esquina.
ExcluirTartarugas cruzam, bem lembrado. Agora vai nadando atrás delas e me conta como foi, então... rs
ExcluirRsrsrs!
ExcluirThales, posso tentar, mas acho que não vai dar certo, pois não temos a resistência física das tartarugas. Somos apenas seres humanos sedentários, de musculatura flácida e dependentes da cadeira de rodas motorizada, o carro.
Vai lá que aí a gente aproveita e se livra desse teu monte de comentario inútil em futuros posts, tá sem o que fazer pelo jeito né?
ExcluirRsrsrs
ExcluirEste Adilson tem que ser um troll!
ExcluirPq se ele está falando isso seriamente, meu Deus... Vc dá um exemplo e ele me sai com este papo de tartaruga!
Perfeito, Bob. Dessa vez concordo 100% contigo. Chega de hipocrisia! Pra mudar qualquer realidade é preciso, antes, aceitá-la. O dia que tivermos um transporte coletivo que consiga atender a demanda e uma população que veja o carro como uma opção e não como extensão do corpo, aí sim a gente conversa sobre bicicleta.
ResponderExcluirJoão paulo
Muito raro ver alguém na bicicleta com total conhecimento de seus deveres na pista. bikes na faixa da esquerda , contra-mão, sem atentar para o tráfego, bêbados, etc...
ResponderExcluirE nisso vai velhos novos, ricos , pobres, trabalhadores, hobbystas. Quer melhorar ?
Faz uma carteirinha de fácil acesso necessária para a circulação com bikes. Distribuam cartilhas pela rua, façam palestras para os analfabetos, provas teóricas e orais ( para os analfabetos).A partir disso será dada uma carteirinha e placa obrigatório. Como sua obtenção será fácil, não haverá motivo para negar seu uso, os ciclistas sem ela poderão ter suas bikes apreendidas depois de um prazo. Pronto, ficou fácil educar , identificar e punir a comunidade cilista.
Abraço.
Ah, pára... Minha bike tem 18 marchas! Quantas o carro de vocês tem?
ExcluirAndo na pista da esquerda do anel rodoviário de BH fácil!
Bike na faixa da esquerda? Uau! Só faltou dizer que ela pedia passagem para algum Celta...
ExcluirTem é que proibir trânsito de carros. Imagina que beleza? Tráfego limpo, ar limpo, e exercícios físicos diários. Matam-se três coelhos com uma caixa d'água só.
ResponderExcluirOpa, não só isso. Estaríamos livres de assassinos a bordo de Porsches, Range Rovers, Camaros...
ExcluirMora no Atacama ,lá não tem carro rsrsrs...
ExcluirFalando sério ,tente levar sua esposa e seu filho juntos na sua bicicleta num dia de chuva ,ou sua mãe doente no hospital ,e não venha falar em transporte publico ,cada dia que passa aparece uma nova ideologia tosca e vazia .
ExcluirMotorista e motociclistas passam por exame médico, psicológico, teórico, prático e estudam o CTB para isso, são identificados e consequentemente responsabilizados pelos seus atos. E ciclistas precisam do que para andar por ai?
ResponderExcluirHabilidade para se equilibrar em duas rodas.
ExcluirEu estou lendo certo ou esse maluco aí de cima está dizendo que os exames de habilitação no Brasil deixaram de ser uma piada?
ExcluirPiada ou não, o fato é que os motoristas e motociclistas saem com um mínimo de noção do que é o trânsito, são sempre identificados quando ocorre algo, diferentemente dos ciclistas que só pagam seus 300 reais na bike do supermercado e saem pedalando sem noção nenhuma de convivência no trânsito.
Excluir"Motorista e motociclistas passam por exame médico, psicológico, teórico, prático e estudam o CTB para isso (...)" Pois é. Motoristas passam por tudo isso, e ainda assim ultrapassam os limites de velocidade, furam sinal vermelho, param sobre a faixa de pedestres, bebem antes de dirigir, falam ao celular enquanto dirigem, estacionam em local proibido... algumas madames fazem maquiagem usando o retrovisor, entre uma infinidade de outras infrações. Sobre a outra parte do comentário, o tal do "são identificados e consequentemente responsabilizados pelos seus atos", bah... nem sempre, hein?
ExcluirSou MUITO a favor de que essa história de pedalar seja devidamente regulamentada, com ciclistas tendo de passar pelos MESMOS exames pelos quais passam os motoristas e, vou além, acredito que deveríamos ter turmas mistas, motoristas, motociclistas e ciclistas em uma mesma turma assistindo aulas de civilidade, respeito, cidadania. É tacanha demais a mentalidade de seres humanos que pensam que segregar os demais é zelar por sua segurança. Vou fazer uma analogia tão medíocre como o pensamento de alguns aqui: os gays estão sendo agredidos em São Paulo, portanto, façamos o seguinte: vamos impedi-los de saírem de casa, assim não serão agredidos. Claro que essa determinação será pelo bem desses tantos de orientação sexual diferente da nossa. Fácil assim.
É por esse pensamento retrógrado e miseravelmente isento de bom senso, respeito ao próximo, noção de civilidade e coletividade que o país está dessa forma. É um cada um por si e dane-se o resto, desde que eu me dê bem. Isso vale para motoristas, ciclistas, motociclistas, pedestres, ricos, pobres...
Vocês tem é que experimentar pedalar com o óleo. Uma delicia, até o tio Jo soares gostou.
ResponderExcluirrespeitem os ciclistas, seus capitalistas fedidos
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ExcluirVou é botar óleo SAE90 no seu rabo, bichona fascista.
ExcluirOil ,você é o retrato de como são a maioria dos ciclistas , anárquicos sem inteligência .
Excluirmuito em breve, todos voces capitalistas suarentos e mal-cheirosos amantes das suas latas sobre rodas, vão ficar parados horas e horas num congestionamento geral e eu vou ultrapassar todos vocês na boléia da minha bicicleta, protegido do frio com meu óleo exclusivo e sem esquecer de mandar cada um às favas e aquele lugar de 3 letras conhecido como P.Q.P.
ExcluirIsso até macaco faz.
ResponderExcluirComunistinha imbecil metido a verde tem que se ferrar mesmo. Ah, e o PT não vai levar desta vez.. de novo!
ResponderExcluirMcQueen
A solução em minha visão é essa:
ResponderExcluir- Melhorar (e MUITO) o transporte público
- APÓS isso, ativar políticas para a diminuição do uso do transporte individual (carros) em favor do uso do (nesse momento, melhorado) transporte público
- Com a diminuição do fluxo de carros, abre-se espaço para a construção de ciclovias em boa parte das principais avenidas das grandes cidades
- Assim equilibraria os fluxos de pessoas que utilizam carros, motos, transporte público, bicicletas e afins.
Dá até um livro ,o titulo :"Um Sonho Inviável e uma Utopia ".
ExcluirÉ engraçado... adoro carros, mas tbm adoro bicicletas, e, honestamente, não consigo entender as argumentações ilógicas de alguns aqui...
ResponderExcluirTambém é óbvio que é perigoso pedalar em vias com tráfego intenso e pesado, por outro lado, a Constituição assegura o direito de ir e vir de qualquer pessoa, da forma como melhor lhe convier.
Então, nessas circunstâncias, temos um impasse, na prática motivado pela incompetência de gestores que preferem dar prioridade absoluta ao automóvel em detrimento de outros transportes, especialmente o público. Ora senhores, ofender que não compartilha de nossas ideias não me parece nem um pouco inteligente, a discussão tem que girar em torno da melhor maneira para equacionar isso.
Obrigar o sujeito da bicicleta a usar somente vias vicinais não é correto, também não é inteligente pedalar em meio a carretas de 18 rodas... então parece que já está na hora de começar a exigir solução sérias para o problema.
ahhh... e Bob, dizer que não há como solucionar isso é bobagem, só que exige esforço, determinação e investimento...
p.s.: McQueen, o "comunismo" soviético já acabou a alguns anos... as pálidas figuras de cubanos e chineses sequer passam perto do efetivo comunismo... então, não diga bobagens meu caro....
abs,
Romeo
Acho q não precisa d lei nem placa nem regulamentação nem p***a nenhuma, as unicas coisas q precisam é bom senso e senso critico para os ciclistas.Não é por q é permitido ou como alguns dizem "é meu direito" q eu vou me enfiar d bicicleta num transito pesado. O povo em geral tem q aprender a pensar por si e não adotar idéias prontas, tem q avaliar se "dá pé", se tem segurança, e não ir entrando na onda. Nem sempre (quase nunca) o q foi aprovado pelos politicos foi estudado e tem o aval tecnico de quem realmente entende do assunto. Por isso gente, pensem por si próprios, observem, avaliem, não vão simplismente se enfiando no trafego pesado de bike por q ali não tem premio nenhum pro vencedor e o perdedor pode perder a vida.
ResponderExcluirO Problema caro Jonhny, é que o bom senso não existe em uma escala que se possa ser encontrada em todos os imbecis. Mas o medo sim, o medo de um sistema eficiente( que não temos) faz o cara temer se vale a pena ou não fazer algo estúpido. Mas em um país sem lei, o bom senso fica em casa , infelizmente.
ExcluirAbraço.
Eu tenho carro. Mas, só o uso em último caso.
ResponderExcluirO trajeto da minha casa até o meu trabalho tem, aproximadamente, 40 km que são percorridos diariamente a bordo do transporte público (ônibus/trem/metrô), e isso sai muito mais barato que colocar gasolina no tanque para fazer o mesmo trajeto. Se quero um pãozinho, ou qualquer coisa do mercado que não seja a compra do mês, vou a pé. Assim como tem muitos trajetos, de 6/7/8 km ou mais, que também faço tranquilamente a pé.
Na década de 1980 (época de minha infância/adolescência), eu andei muito de bicicleta. Mas, nunca fiz a idiotice de querer andar em uma avenida como a Paulista ou a Ricardo Jafet, em cima da "magrela". Eu sempre tive amor a minha vida...rsrs
Vi o debate do Calmon e daquele cicloativista, que o Bob mencionou, e acredito que esse tipo de pessoa não consegue enxergar o problema como um todo. São Paulo não foi pensada nem para os carros, ela simplesmente "aconteceu". As pessoas foram morando cada vez mais longe, novas quadras de casas e ruas foram criadas sem planejamento, ruas foram sendo asfaltadas, o trânsito se espreme onde dá, com muita gente despreparada no comando dos veículos em geral, e o resultado disso tudo, e de muitos outros problemas sociais e culturais, é o que estamos colhendo hoje. Tem muita minoria só olhando para o próprio umbigo, e se esquecendo do coletivo...
Na minha opinião, bicicleta só em ciclovia ou em tranquilas ruas de bairro, praticamente sem tráfego de veículos, como eu aproveitei muito no passado. Mas, como bem disse o Bob, só derrubando a cidade inteira, e a reconstruindo com planejamento, para que se possa tê-las.
Aliás, eu tenho uma dúvida: Se a bicicleta é um meio de transporte tão maravilhoso, porquê será que a maioria dos chineses, hoje, abandonaram as magrelas e estão andando de carro??
Educação, bom senso: Bom senso, educação! Enquanto fingirmos que ensinamos depois de fingirmos que aprendemos será sempre isto aí...
Excluir"Aliás, eu tenho uma dúvida: Se a bicicleta é um meio de transporte tão maravilhoso, porquê será que a maioria dos chineses, hoje, abandonaram as magrelas e estão andando de carro??"
ExcluirA resposta é simples: está sendo criada uma nova cultura baseada na realidade estúpida que a China pretende alcançar. Para alguns tolos, como aqui em Curitiba, o prefeito Luciano Ducci, "ter carro é sinônimo da melhora do padrão de vida". Para um governo tapado, dar subsídio para que as montadoras se instalem e reduzir o IPI dos veículos é forma mais simples de enganar uma população com educação deficiente. "Cultura" de país emergente, porém com mentalidade subdesenvolvida. Carros e mais carros, inadimplência cada dia maior (financiar um carro em 60 meses sem planejar os outros gastos advindos dessa aquisição é de uma estupidez que parece governar a cabeça do brasileiro médio), cidades sem estrutura para comportar todo esse volume de veículos e, para mim, o pior de tudo, pessoas SEM condições de conduzir um automóvel. O desrespeito às leis, ao próximo, o descaso pela vida alheia e até mesmo pela própria vida são reflexos claros desse pensamento de terceiro mundo.
Houve até um excelente administrador público que, durante sua visita ao Brasil, emendou: "A cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público". Coitado do Enrique Peñalosa. Por aqui, no Brasil, ouvi dizerem que ele não sabe de nada e que não venha dar conselhos no país dos outros, porque não precisamos deles.
Tá aí de novo a tal mentalidade subdesenvoldida. Sim, subdesenvolvida, mas com 4 rodas.
Caius Marcellus
Anônimo16/07/12 22:22
ResponderExcluir"Motorista e motociclistas passam por exame médico, psicológico, teórico, prático e estudam o CTB para isso (...)" Pois é. Motoristas passam por tudo isso, e ainda assim ultrapassam os limites de velocidade, furam sinal vermelho, param sobre a faixa de pedestres, bebem antes de dirigir, falam ao celular enquanto dirigem, estacionam em local proibido... algumas madames fazem maquiagem usando o retrovisor, entre uma infinidade de outras infrações. Sobre a outra parte do comentário, o tal do "são identificados e consequentemente responsabilizados pelos seus atos", bah... nem sempre, hein?
Sou MUITO a favor de que essa história de pedalar seja devidamente regulamentada, com ciclistas tendo de passar pelos MESMOS exames pelos quais passam os motoristas e, vou além, acredito que deveríamos ter turmas mistas, motoristas, motociclistas e ciclistas em uma mesma turma assistindo aulas de civilidade, respeito, cidadania. É tacanha demais a mentalidade de seres humanos que pensam que segregar os demais é zelar por sua segurança. Vou fazer uma analogia tão medíocre como o pensamento de alguns aqui: os gays estão sendo agredidos em São Paulo, portanto, façamos o seguinte: vamos impedi-los de saírem de casa, assim não serão agredidos. Claro que essa determinação será pelo bem desses tantos de orientação sexual diferente da nossa. Fácil assim.
É por esse pensamento retrógrado e miseravelmente isento de bom senso, respeito ao próximo, noção de civilidade e coletividade que o país está dessa forma. É um cada um por si e dane-se o resto, desde que eu me dê bem. Isso vale para motoristas, ciclistas, motociclistas, pedestres, ricos, pobres...
Essa discussão é uma idiotice.
ResponderExcluirJá encheu o saco esse negócio de ciclista
pedalandinho com sua bikezinha no meio de ônibus
e caminhões. Eu tenho que me pendurar no
freio de um carro que pesa 1,5 tonelada pra
que um idiota desses não vire patê, porque
ele é ciclista e pode fazer qualquer
coisa em qualquer lugar.
Raça chata dukaray!
Um carro que pesa 1,5 tonelada carregando um pessoa que deve pesar no máximo 100 quilos. Está faltando a eficiência energética da magrela, que pode pesar apenas nove quilos, suporta até 100 quilos e pode ser mais rápida que um carro em distâncias de até 10km, no trânsito urbano.
ExcluirCaso tenha dúvidas sobre o surpreendente desempenho de uma bike no transito urbano, leia reportagem no link abaixo.
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/bicicleta-vence-desafio-intermodal-em-sp
Encheu o saco mesmo. Do mesmo jeito que já encheu o saco motorista ficar choramingando por causa de congestionamento. Reclama do engarrafamento? So sorry, mas você aí, reclamão bunda mole, é nada mais do que parte do problema.
ExcluirPelo jeito o bunda-mole é você. Abaixa a cabeça e levanta o traseiro para administradores ineptos. Vai caçar sapo, mané!
Excluiré muito simples explicar a bronca que o trânsito tem com os ciclistas. vocês querem ter direitos de pedestre e automotor ao mesmo tempo. não respeitam regra nenhuma. por que não respeitam sinal vermelho se estão pedalando na rua? respeitar a faixa de pedestre, dar preferência? e ainda tem alguns mais revoltados, ou ignorantes, que insistem em pedalar na contramão. que tal empurrar a bicicleta quando nas calçadas? querem só saber de direitos e nada de deveres, assim vamos bem no trânsito.
ResponderExcluirE pq alguns motoristas não respeitam os sinais vermelhos? Pq excedem o limite de velocidade? Pq bebem antes de dirigir? Pq n usam a porra da seta? Pq param sobre a faixa de pedestres? Pq bloqueiam os cruzamentos? Pq falam ao celular enquanto dirigem? Pq fazem conversões perigosas? Pq estacionam em locais não permitidos? Custa tanto assim seguir as leis? E ainda tem uns mais revoltados, ignorantes, que insistem em buzinar, mostrar o dedo, gesticular escandalosamente, gritar... Será que custa perceberem que é possível que as pessoas ocupem as mesmas vias, desde que sejam colocadas em prática coisas simples como bom senso, respeito ao próximo, civilidade? Porra meu, tô seriamente pensando em deixar o carro em casa, comprar uma magrela e fazer côro junto a esse pessoal aí das duas rodas. Tem tanto idiota, tanto acéfalo dirigindo que tem dia que me dá vergonha de ser motorista.
ResponderExcluirMatéria do The Times. Alguns motoristas podiam fazer uma forcinha e dar uma lida. Tá em inglês, mas é só deixar a preguiça de lado que é possível. http://www.thetimes.co.uk/tto/public/cyclesafety/article3448897.ece
ResponderExcluirÓtima matéria, parabéns ao The Times. Na minha opinião, um dos principais benefícios do uso da bicicleta é o combate eficiente à obesidade, talvez causada pelo uso intenso do automóvel.
Excluir1) não é de hoje que o governo paulista se tornou amador, esta matéria mal redigida mostra o descaso total do governo de SP por qualquer coisa que não seja pedágio ou imposto.
ResponderExcluir2) Andar de bicicleta em SP é perigoso sim, mas tornar isso mais seguro é dever de todos.
3) BIcicleta em SP é moda, aliás moda de elite, veja que quando a bióloga morreu fecharam a Paulista e fazem escarcéu, uns dias depois um pedreiro de bicicleta foi atropelado por ônibus no fim da zona leste e ninguém se revoltou...
Eu tenho carro, carta e dirijo a muitos anos ! Graças a Deus nunca sofri um acidente sequer em São Paulo, mesmo com este transito caótico, porém dirijo por nescessidade, pois eu curto muito mais andar de bicicleta, e se tivessemos uma malha viaria exelente para bicicletas, com ciclovias cortando toda a cidade, meu carro MOFARIA na garagem!
ResponderExcluirNinguém é SANTO e nem PERFEITO, assim como existem as ANTAS ao volante, existem as Antas de Moto, Onibus, Caminhão, Taxi, Bicicleta e aquelas a pé também!
Dá para andar perfeitamente de Bicicleta em São Paulo, basta ter bom senso, traçar uma rota alternativa e segura é uma delas, para que pegar uma avenida movimentada e perigosa se dá para pegar uma rua paralela com pouco transito? Na falta de uma rua tranquila, basta subir na calçada, se não tiver pedestre pedala, se tiver desce da bicicleta e empurra, mas ai vem alguém aqui e diz CALÇADA É PARA OS PEDESTRES, e EU RESPONDO,CICLOVIA É PARA BICICLETA E MESMO ASSIM OS PEDESTRES INVADEM, PARA FAZER CAMINHADA, ANDAR DE PATINS, DE SKATE ETC.
Então nada mais do que justo compartilharmos a calçada também, quando não existe trechos e ruas alternativas para o ciclista andar com segurança,agora quando dá beleza é rua e pedal, Sempre que estou dirigindo e vejo um ciclista procuro passar a 1,5 mts de distancia como manda a lei, isto não me atrapalha em nada, e não custa nada o motorista deixar de ser ignorante e estressado na maioria das vezes, e ter paciencia com o ciclista!
Bom é isto, tem espaço para todo mundo, basta todos quando sairem de casa seja de carro, de bike ou a pé, lembrarem de uma coisinha só: RESPEITO PELO PRÓXIMO
Pode ter certeza que quando todo mundo assimilar isto ou pelo menos grande parte da maioria, discussões como estas não serão mais nescessárias!
Amanhã quando você for dirigir seu carro, lembre-se de que não está sózinho no mundo, e que também ele não foi feito só para você !
Colocação impecável.
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