Embora o ABS (sistema de freio antitravamento) seja útil no automóvel para a grande maioria dos motoristas, por isso tendo-se tornado obrigatório na Europa, Estados Unidos, Japão e agora no Brasil em todo carro comercializado a partir de 2014, na motocicleta não é útil, mas imprescindível. Ao contrário do automóvel, a motocicleta depende da geração de força lateral para se manter na posição de rodagem, ou seja, vertical nas retas e inclinada nas curvas.
É sabido que o pneu só consegue gerar essa força se estiver em atrito estático, se estiver girando. No momento em que uma roda trava, esse atrito passa a ser dinâmico e não gera mais força laeral. Se a moto estiver inclinada, não existe praticamente força lateral alguma que se oponha à decomposição do peso. O resultado nem é preciso dizer: tombo. E se for a roda dianteira a primeira a sair, é um dos eventos mais perigosos, pois o motociclista tem grande chance de atingir o solo com a cabeça.
Na chuva, mesmo que as rodas estejam girando, a força lateral gerada é menor do que no seco, mas mesmo assim suficiente para permitir alguma inclinação ao curvar. Nas motocicletas de competição, graças à composição extremamente grudenta dos pneus de chuva, registram-se inclinações que a vista não acredita.
Mas nas nossas motos de todo dia não contamos com esses pneus e nesse caso é preciso contar com a maior força lateral possível. O pressuposto para obtê-la é as rodas não travarem nunca.
O importante é ter em mente que além de roda não travada em frenagem significar paradas em menor espaço, na motocicleta (também no automóvel, porém menos) é preciso considerar curvatura do perfil da pista, pois se numa freada as rodas travarem sobre a faixa que tenha curvatura, mesmo que pequena, é tombo líquido e certo.
Quem mora em São Paulo conhece as marginais dos rios Pinheiros e Tietê. Nesta última há trechos de expressiva curvatura nas faixas das extremidades mesmo na reta, um erro de construção inadmissível. A curvatura é essencial para escoamento de água da chuva, mas ela tem de ser apenas mínima, há normas de construção de ruas e estradas para isso, obviamente não observada em muitos casos.
A Bosch convidou a imprensa esta semana para, na sua fábrica de Campinas, SP, falar sobre o ABS em motocicletas e demonstrar seu funcionamento na pista de testes em condições conttroladas, como na foto de abertura deste post, utilizando uma motocicleta com rodas de apoio para evitar queda, mas suficiente para se ver com clareza o efeito de ter ou não as rodas girando sob frenagem. A diferença impressiona realmente. Fosse uma moto sem as rodas de apoio seria tombo sem nenhuma dúvida.
O vídeo abaixo mostra bem o efeito do ABS num veículo de duas rodas. Note-se que a pista é sem curvatura, por isso tendo-se idéia do que acontece quando tem, conforme explicado mais acima. O vídeo infelizmente é narrado em inglês, mas creio ser de fácil compreensão para todos.
É sabido que o pneu só consegue gerar essa força se estiver em atrito estático, se estiver girando. No momento em que uma roda trava, esse atrito passa a ser dinâmico e não gera mais força laeral. Se a moto estiver inclinada, não existe praticamente força lateral alguma que se oponha à decomposição do peso. O resultado nem é preciso dizer: tombo. E se for a roda dianteira a primeira a sair, é um dos eventos mais perigosos, pois o motociclista tem grande chance de atingir o solo com a cabeça.
Na chuva, mesmo que as rodas estejam girando, a força lateral gerada é menor do que no seco, mas mesmo assim suficiente para permitir alguma inclinação ao curvar. Nas motocicletas de competição, graças à composição extremamente grudenta dos pneus de chuva, registram-se inclinações que a vista não acredita.
Nem parece que o piso está molhada, graças aos pneus especiais (fitchfx.com) |
Mas nas nossas motos de todo dia não contamos com esses pneus e nesse caso é preciso contar com a maior força lateral possível. O pressuposto para obtê-la é as rodas não travarem nunca.
O importante é ter em mente que além de roda não travada em frenagem significar paradas em menor espaço, na motocicleta (também no automóvel, porém menos) é preciso considerar curvatura do perfil da pista, pois se numa freada as rodas travarem sobre a faixa que tenha curvatura, mesmo que pequena, é tombo líquido e certo.
Quem mora em São Paulo conhece as marginais dos rios Pinheiros e Tietê. Nesta última há trechos de expressiva curvatura nas faixas das extremidades mesmo na reta, um erro de construção inadmissível. A curvatura é essencial para escoamento de água da chuva, mas ela tem de ser apenas mínima, há normas de construção de ruas e estradas para isso, obviamente não observada em muitos casos.
A Bosch convidou a imprensa esta semana para, na sua fábrica de Campinas, SP, falar sobre o ABS em motocicletas e demonstrar seu funcionamento na pista de testes em condições conttroladas, como na foto de abertura deste post, utilizando uma motocicleta com rodas de apoio para evitar queda, mas suficiente para se ver com clareza o efeito de ter ou não as rodas girando sob frenagem. A diferença impressiona realmente. Fosse uma moto sem as rodas de apoio seria tombo sem nenhuma dúvida.
O vídeo abaixo mostra bem o efeito do ABS num veículo de duas rodas. Note-se que a pista é sem curvatura, por isso tendo-se idéia do que acontece quando tem, conforme explicado mais acima. O vídeo infelizmente é narrado em inglês, mas creio ser de fácil compreensão para todos.
A aplicação do ABS na indústria brasileira em motos abaixo de 250 cm³ ainda não existe e apenas 1% das motocicletas vendidas atualemente têm o sisterma.. A Bosch prevê que até 2020 40% das motos fabricadas no Brasil tenham ABS. Para atender a demanda das indústrias automobilistica e motociclística, uma nova linha de produção de ABS na fábrica de Campinas entrará em operação em dezembro.
O ABS em motocicletas será obrigatório na União Européia em 2017. A
decisão seguiu-se a um estudo conduzido pela Comissão Européia apontando
que nos 'próximos 10 anos mais de 5.000 vidas podem ser salvas com o ABS
obrigatório. Várias fabricantes já o itilizam, como BMW, Ducati, KTM e
Kawasaki. Em 2010 a Bosch introduziu o ABS de 9ª geração para motos,
cuja unidade de menor tamanho tem maior capcidade de processamento (2
MB), possibilitando até 25 ciclos por segundo de atuação alivia/dá
pressão.
ABS 9 para motocicletas |
Na Alemanha se concluiu que ¼ dos acidentes dos
acidentes de moto são evitados pelo uso do ABS. O sistema foi criado
pela Bosch em 1978 e desde 2006 é fabricado no Brasil, Desde então
já foram produzidos aqui mais de 1 milhão de conjuntos para automóveis e
comerciais leves.
É torcer para que a indústria de motocicletas no Brasil aplique o ABS em grande escala, para certeza de grande redução do número de acidentes com mortes e feridos, muitos com seqüelas.
BS
"O sistema foi criado pela Bosch em 1978 ..."
ResponderExcluirDá a entender que a Bosch foi a pioneira, o que não é verdade. Já existiam versões de produção nos EUA e Japão desde os primeiros anos da década de 70.
Anônimo 26/712 12:14
ExcluirAté antes, como o Dunlop Maxarret usado no Ferguson FF inglês em 1966, mas não com arquitetura eletrônica.
Com arquitetura eletrônica, desde os primeiros anos da década de 1970, nos EUA e Japão.
ExcluirABS não surgiu em 1955 para ser utilizados em aviões?
ExcluirMas tem que ver que o reporter ganhou a viagem e os comes e bebes, então tem que puxar a sardinha...
ExcluirA Bosch inventou o ABS sim. O acrônimo ABS. Pois antes, os sistemas da Bendix, Mullard, GM, Nissan, etc., tinham outros nomes. E sim, eram sistemas com controle eletrônico também.
ExcluirE além de mais informado que você, ele é mais bem alimentado.
ExcluirAnônimo 26/07/12 13:11
ExcluirÉ por essas e outras que o AE possivelmente modifique a sistemática de comentários, para evitar os como esse seu, completamente imbecil e ofensivo. Essa ida a Campinas foi às minhas expensas e almoço, no restaurante da fábrica, tipo bandejão.
Anônimo 26/7/12 13:21
ExcluirABS não é acrônimo, mas sigla. Acrônimo é quando não se resume às iniciais, como em Feira Nacional da Indústria Têxtil, Fenit e não FNIT.
Correto, Bob, erro meu, é sigla ABS. Mas, a Bosch foi pioneira somente na sigla, no sistema não.
ExcluirAliás que eu saiba o Metrô Paulistano possui um sistemas de freio anti-blocante desde sua fundação e início de testes, em 1972.
ExcluirTambém possui suspensão ativa, que equaliza o vagão com a plataforma.
E se tivesse sido pago pela Bosch, qual o problema? A qualidade dos textos já indicam que o que prevalece aqui é a técnica. Quem não conseguiu enxergar isso ainda?
ExcluirTextos em inglês usam "acronym" para tudo. Talvez venham daí a dúvida das pessoas.
ExcluirBob, você poderia ter criticado a BMW ao colocar em lançamento oficial da marca alguns veículos com "sacos de lixo" nos vidros.
ExcluirPaulo Roberto
ExcluirEm inglês existe sim a diferença entre acronym e initialism ("sigla"). Não é mesmo muito popular, mas pode conferir...
Anônimo 26/7/12 16:12
ExcluirMas você é burro mesmo, dá até pena. Já que não tem o que fazer, por que não vai ver estou na esquina? Outra dessa, exclusão imediata, imbecil.
O ABS citado na matéria foi criado sim em 1978 pela Bosch, com o nome de "Antiblockiersystem", daí a sigla (apesar de sempre adotada a forma inglesa).
ExcluirOs outros sistemas inclusive da Dunlop eram muito primitivos e sua eficácia e aplicabilidade não chegam nem perto do criado pela Bosch.
Bob, não liga, é que tem muito troll por aqui, que não inventa nada, não pesquisa e gosta mesmo é de criticar.
Veja: em nenhum momento, ainda que anônimo, agredi o senhor, apenas questionei. É uma dúvida que tenho. Peço desculpas antecipadas, mas de maneira nenhuma quis lhe ofender ou desrespeitá-lo.
ExcluirNão seja sonso, foi pergunta para me provocar, para se fazer de engraçado. O pior é que agora desconfio quem é você é, pelo português perfeito, o que é mais lamentável ainda, pois você, que não mora em São Paulo, sabe o penso dos sacos de lixo.
ExcluirVML?
ExcluirHugo, a Bosch pode ter criado o ABS (com este nome) em 1978, mas sistemas de freio com controle eletrônico anti-travamento, em carros de produção e perfeitamente funcionais, existem desde 1970, como o anônimo inicial bem citou.
ExcluirCCN
ExcluirNão...
"quis lhe ofender..."; "português perfeito"...?
ExcluirExiste sim a diferença, eu quis dizer que nunca é usada. Sempre aparece acronym.
Excluir"É por essas e outras que o AE possivelmente modifique a sistemática de comentários..."
ExcluirPoxa Bob, faz tempo que deu a hora de alterar a sistemática dos comentários. É só notar a qualidade e variedade dos comentaristas dos artigos mais antigos (reviro o conteúdo do blog de vez em quando) e compará-la com os atuais, mais escassos e comedidos por conta da baixaria que corre solta. Quando começa a baderna, os bons se mandam e com isso quem perde é o AE e os leitores sérios.
No caso, a Bosch merece menção honrosa por ter sido a primeira a produzir o sistema em larga escala, possibilitando a aplicação em carros mais baratos, a partir da década de 80.
ExcluirÉ similar ao caso dos motores multi-válvulas, em que cabe menção honrosa aos fabricantes japoneses por terem tornado-os padrão em carros baratos de produção em larga escala. Antes só era aplicado em carros caros e de baixa produção.
CCN não me phode né? Faz tempo que estou quieto, não tenho nada a ver com estas babaquices dos anônimos.
ExcluirQuando era pra polemizar, fazia isso com os babacas que criticam políticos específicos, se "esquecendo" que são todos farinha do mesmo saco...
Já eu não polemizo e nem critico só os políticos específicos, mas outras hipocrisias além da farinha e do saco.
Excluir"É torcer para que a indústria de motocicletas no Brasil aplique o ABS em grande escala"
ResponderExcluirVai sonhando... nos carros só veio com canetada, pq nas motos seria diferente?
infelizmente só vi ser disponibilizado abs em todas as motos da mesma maneira que foi feito com os automóveis. obrigando os fabricantes.
ResponderExcluirjá já vem a turma que se acha no guidão dizendo que ABS é pra quem não manja
ResponderExcluirE realmente é pra quem não manja. Quem tem a sensibilidade de perceber que a roda travará e consegue modular a frenagem para que isso não ocorra não precisa do ABS. A questão é: Quantas pessoas "manjam"? Se fosse chutar, diria que uns 95% dos motociclistas não...
ExcluirMesmo os "que manjam" tem dor de cabeça, ficam doente ou brigam com a namorada e acaba que não necessariamente estão pilotando na melhor forma (a que conseguiria prever e reagir). É irreal imaginar (e cobrar) que todos pilotem somente quando estão 100% e é justamente quando estamos mais "bobos" é que fazemos as besteiras, então o ABS é sim um grande auxiliar, se você é ruim ele ajuda, se você é bom ele protege.
ExcluirIndependente de manjar ou não manjar, quero ver o camarada parar a moto em menor espaço que o duendezinho eletrônico. E mais, em curva, onde o piloto tem mais coisas pra lidar no momento, é que o bixo pega. Você tem que prestar atenção na inclinação, na qualidade da pista a sua frente, em acelerador, pedaleira, distribuição de peso e além de tudo na modulagem do freio.
ExcluirSou muito a favor do abs em motocicletas. Ajuda muito nas fechadas do dia-dia e demais frenagens de emergência.
Augusto Filho
Augusto Filho
ExcluirComo escrevi, o utilidade do ABS se destaca nas motocicletas e nas frenagens em curva ou em pista com caimento'. Comentário correto.
O que o nosso país precisa, é de motoristas e motociclistas totalmente aptos para conduzir seus veículos, o que não ocorre com a grande maioria.
ResponderExcluirMas, enquanto existir essa facilidade em obter a habilitação, que sejam adotadas essas novas tecnologias "salvadoras".
"tem grande de atingir o solo com a cabeça." Faltou um "chance" depois de "grande".
ResponderExcluirÓtimo texto! Sempre imagino um motoboy em sua 125cm3 na chuva tendo que realizar uma frenagem de emergência!
Motoboy não freia, sobe na calçada e passa no vermelho...simples, fácil e aprovado pela Policia Militar mais próxima
ExcluirRafafel
ExcluirE não é que faltou mesmo? Já coloquei, obrigado pelo toque.
Rafael, devido a pouca experiência teória dos motoboys, eles freiam muito com o freio traseiro, pois isso que seus "colegas" e a auto-escola ensinaram que é certo. Ou seja, naturalmente já freiam errado.
ExcluirA forma correta de se frear uma moto é aplicar a mesma força no manete dianteiro e no pedal traseiro pressionando a embreagem.
Eu acho que na moto dos motoboys não tem freio ,eles usam só o freio motor ,coisa de louco ,já vi fazerem coisas que se conta ninguém acredita,mas a culpa não é deles não é do "tempo curto" ,bom isso já é outra coisa .
ExcluirSó esclarecendo ,falei tempo curto mas não foi com ironia .
ExcluirÉ deles sim, cérebro é para ser usado.
ExcluirPaulo Roberto, eles usam o cérebro. Como coadjuvante no tingimento de pinturas abstratas no asfalto...
ExcluirABS tanto em carros como em motos...obrigatório!
ResponderExcluir(Claro que nas trails "com placa", principalmente as mais leves, deveria ter opção de ativar e desativar o recurso, para quem manja brincar nas frenagens com menos atrito)
MFF
MFF
ExcluirAté hoje só vi um carro com interruptor para desligar o ABS, o Ferrari 355 que dirigi na pista de Fiorano, teste para a revista Autoesporte. Mas o problema é que desligando o ABS cessa a disbribuição das forças de frenagem, podendo haver travamento fácil das rodas traseiras. Repito o que já disse: ABS para carro só em regiões onde neve e se forma gelo na pista. E, de novo, os manuais dos carros advertem que em algumas condições o ABS pode fazer aumentar a distância de parada.
MFF, possuo uma BMW G 650 GS e a mesma possui botão para desligar o ABS. É útil em terrenos acidentados.
ExcluirFrear com ela forte em paralelepípedo é uma emoção que não gostaria de ter outra vez.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBob,
ExcluirO Audi S2/RS2 (até 1992) também possui botão para desligar o ABS. A partir de 1993 essa função foi retirada.
http://www.s2forum.com/forum/showthread.php?t=41392
É Bob, com a obrigação esta é uma luta que você perdeu! Eu já li todos (acho) seus artigos criticando o ABS, mas não consigo ser convencido! Já vi minha mãe bater (de leve) na chuva por falta de ABS. Já fui atingido, de moto na traseira por uma senhora que freiou em cima, na chuva, sem ABS. Acho altamente improvável que o número de acidentes causados pelo BS será maior que o número de acidentes evitados.
ExcluirCarlos Eduardo
ExcluirObrigado pela informação, eu não sabia.
Olisses,
ExcluirEu concordo com o Bob pois o ABS, no meu ponto de vista, apenas serve para emburrecer o motorista que, sem prática e nem interesse em melhorar e/ou aprender, passa a simplesmente atolar o pé no freio achando que é o melhor a fazer e que ele (ABS) faz milagres sempre.
O meu carro tem ABS sim, mas eu sempre achei desde que o adquirí que eu faria melhor na esmagadora maioria das vezes.
Vcs não acham que o problema é a falta de capacitação dos condutores de qualquer tipo de veículo, e não da falta de ABS?
ExcluirEu teria o sistema nos meus carros e na moto, se estivessem disponíveis, agora, quem quer ser do contra, que seja e arque com as consequências de sua teimosia.
VML
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAs motos deveriam ser obrigadas a sair com ABS de fábrica antes dos carros na minha opinião ,muitas mortes seriam evitadas ,e como o demorou para ser produzido carro com ABS no brasil, nosso velho guerreiro Santana.
ResponderExcluirPrimeiro carro com ABS, por questão de umas poucas horas foi o Fiat Tipo. O segundo foi o Vectra. Santana só bem mais tarde, e só em versões especiais...
ExcluirAcredito que o primeiro carro com ABS foi o Santana, sim. O Fiat Tipo foi o primeiro a sair com Airbag...
ExcluirBraulio tem certeza? eu falei de veículos produzidos no Brasil ,mas a Fiat foi pioneira no Brasil em varias coisas,abraço .
ExcluirO primeiro carro nacional a ter ABs foi o Santana, em 1991.
ExcluirO Fiat Tipo e o Vectra foram os primeiros nacionais a sair com Air bag, em 1996, por questão de dias, quando na nacionalização do Tipo MPI e o lançamento do Vectra de segunda geração.
Até porque o Fiat Tipo só começou a ser produzido no Brasil em 1996, antes ele era importado aos montes.
ExcluirO ABS foi concebido originalmente para uso em aeronaves,onde uma travada de pneu pode ter consqüências muito sérias. O primeiro sistema bem sucedido (Maxaret) foi desenvolvido pela Dunlop e era totalmente mecânico, de uma engenhosidade e simplicidade encantadoras. Foi usado,claro, em aviões,em carretas rodoviarias e no esportivo Jensen FF(o sósia inglês do nosso Brasinca/Uirapuru),q., alem do ABS,tinha tração integral e controle de tração - em 1965!
ResponderExcluirA BMW foi pioneira na aplicação do sistema ABS eletro-hidraulico em motocicletas de série,em 1981,se bem q.a Royal Enfield tenha experimentado o Maxaret anos antes.
Acho pessoalmente q. os condutores,tanto de carros,como de motocicletas deveriam ser instruidos e treinados no uso do ABS,por causa do susto que geralmente sofrem na primeira freagem pânica com a pulsação do pedal, que quase sempre os leva a aliviar o pé e assim desabilitando o sistema
abs a todos
gaboola, como condutor de uma BMW com ABS tenho a dizer que o maior susto não é o pedal Pulsando. Isso se acustuma rápido e a sensação é a mesma de uma marcha que não entrou direito (de moto, fique bem claro). O que assusta é frear em terrenos acidentados e o ABS atuar aumentando em muito a distância de frenagem.
ExcluirJá quase atravessei cruzamento por causa de costelas de vaca. A sensação de pressionar o freio e a moto não frear é horrível. Semelhante quando acaba o fluído de freio, para quem já teve experiência com carro.
Já li que o ABS tinha sido inventado para trens. Alguém sabe a respeito?
ExcluirFábio, também já tinha lido sobre isso, mas parece que o primeiro sistema, mecânico, foi desenvolvido por Gabriel Voisin, que era um construtor de aeronaves, no começo do século passado. Nos trens, o que eu consegui ver foi um sistema pneumático de 1869 (sistema Westinghouse) que, apenas em certas circunstâncias reduziria a pressão caso as rodas do vagão travassem antes do resto trem parar. Royal Einfield (fabricante de motos, portanto devo crer que desenvolveu pensando em aplicar em motos) e Chrysler/Bendix (para carros e caminhões) também desenvolveram sistemas antitravamento em 1958 e 1971, respectivamente. O uso em larga escala para aeronaves, já com sensores eletrônicos, começou em 1960, e deu origem ao sistema Bosch de 1978, que, ao contrário dos antecessores, tinha microprocessadores e memória programável, podendo ser desenvolvido de modo independente do carro.
ExcluirFoi isso que consegui pesquisar...
Luiz AG
ExcluirRepare q.falei da PRIMEIRA freagem pânica na vida de um condutor q.só sabe do ABS o preço q. pagou por ele. Ainda defendo a necessidade de informação e treinamento do pilotp/motorista novato - vai poupá-lo de varios sustos (e equimoses!),pode crer...
Braulio
A Royal ENfield experimentou o sistema Maxaret num modelo 350cc,mas não passou da experiência.Só como curiosidade: esse mesmo modelo(sem o ABS,claro...)é até hoje fabricado na India,nas versões de 350 e 500cc cc
Caro Bob Sharp, nos carros temos quatro rodas sendo duas rodas por eixo e ai fica mais fácil comparar uma com a outra para o circuito eletrônico do ABS atuar, e nas motos? so tem duas rodas, como o sensor faz ?
ResponderExcluirJoão Ferraz
ExcluirAcredito que seja feito pela leitura da tendência de queda abrupta de rotação da roda.
Queda abrupta e diferença de rotação.
ExcluirAliás, desculpem estar comentando muito, mas é um assunto que domino por andar diariamente com uma moto com ABS.
Excluir[]'s
Luiz AG, Moto BMW = Moto no Guincho = Não precisa de ABS... rsrsrsrs
ExcluirQuanto ao ABS, dizem que a geração aplicada nas XRE e CB 300 são bem superiores aos da BMW, inclusive na questão da sensibilidade em terrenos acidentados e na terra evitando esse aumento da distância de frenagem.
e ABS na bike?
ResponderExcluirVou de bike!
ExcluirQue eu saiba, já existe.
É possível colocar ABS em uma moto que não o tenha originalmente?
ResponderExcluirmardruck
ExcluirTeoricamente, sim.
O que tornaria proibitivo seria o custo? Também a programação do ABS?
Excluirmardruck
ExcluirNão creio que fossem proibitivos o preço do hardware, software e calibração, mas acho dificil encontrar quem faça isso da maneira correta.
Possuo uma moto com ABS. Uma BMW G 650 GS. Te digo: Já me salvou a vida quando viaja a noite na chuva e um carro tentou mudar de faixa me fechando. Freei e senti o ABS da Roda Traseira travar.
ResponderExcluirO problema que o Sistema da BMW é antigo, tem até botão para desligar o ABS em condições de terrenos irregulares, onde já tive experiência de frear e o susto foi grande, quase atravessando o semáforo em uma descida onde os ônibus costumam frear e surge as "costelas de vaca".
Parece que a Honda desenvolveu um sistema que "lê" o terreno irregular e o ABS atua corretamente. Até porque as 300 da Honda não possuem botão para desligar o ABS.
Pelo que sei de amigos, a linha 300 da Honda, com o famigerado ABS, freia muito bem em terrenos acidentados. Com a XRE 300, mais adequada ao assunto, o cabôco pode apertar o freio com vontade e ela faz o resto, inclusive freiando retinho, sem sair da trajetória. Dona Honda por incrível que pareça caprichou nisso daí.
ExcluirComplementando o comentário anterior: A XRE freia bem inclusive no cascalho.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBob, num carro com pneus gastos (careca rsrsrs... )você sabe como o sistema ABS se comporta? redigi certo a pergunta agora ,abraço.
ResponderExcluirFabio Basco
ExcluirNada muda. continua a atuação do ABS no limiar do travamento, independente da condição dos pneus.
Valeu Bob, o ABS é algo incrível mesmo .
ExcluirEra isso que eu ia comentar!!!
ExcluirJá andei num carro com ABS e com pneus carecas. O ABS entrava toda a vez que o carro ia parando na sinaleira. Perigo total!!
Foi justamente por causa do ABS que o dono do carro não se ligava em trocar os pneus. Ele era leigo e não dava bola para a tremedeira no pedal do freio já que o carro "parecia" parar normalmente.
Essa é uma conseqüência séria, o ABS vai acabar fazendo o pessoal a trocar ainda menos os pneus dos carros.
Tenho um certo receio de "perder o controle" em condições onde seja preciso deixar a traseira escapar, como no caso de um caminhão cruzar à nossa frente. Na moto com ABS, penso não ser possível jogar a traseira, deixando a moto cair pra gente não bater de frente (quando a porrada for inevitável, claro).
ResponderExcluirNuma situação dessas, me parece ser melhor travar e jogar a moto fora do que bater em cima dela... Só mais um argumento pra debate, não tenho opinião formada sobre isso.
Junior ,no caso das motos acredito que o ideal seria um botão liga desliga no ABS que os amigos falaram lá em cima em outro comentário .
ExcluirAndo de moto há 27 anos (sem acidentes, graças a Deus), e posso afirmar categoricamente que a frenagem de emergência numa motocicleta é a coisa mais apavorante que existe na vida.
ResponderExcluirDosar corretamente a frenagem sem deixar travar, decidir uma rota de fuga e rezar, tudo ao mesmo tempo e em pentelhésimos de segundo é demais pras nossas cuecas.
Se com a produção em larga escala o preço do equipamento realmente baratear (no Brasil eu duvido de tudo), será uma benção.
Concordo 100%, não tem nada pior do que uma frenagem de emergência em moto. As (graças a Deus) poucas situações que passei - uma delas em chuva - foram medonhas e para mim um sistema de abs é muito bem vindo em motos.
ExcluirE BS, excelente post.
Concordo, em dia de chuva e numa emergência o motorista tem que ser igual ou melhor que um Ayrton Senna disputando o final do campeonato, senão é melhor deixar para a eletrônica.
ExcluirAté hoje só precisei frear uma vez emergencialmente na vida. Estava andando numa velocidade alta no meio da cidade (melhor parar com isso) e um ônibus avançou o pare com toda sua vagareza pois achou que fosse dar tempo. Assumo que o errado era eu, mas que seja: Travei a roda traseira e sinto que poderia ter aplicado mais freio na dianteira, e em poucas palavras digo que não me acidentei mas não fui muito competente para frear. Depois disso fui numas ruas de um bairro novo e bem calmo e pratiquei freadas, espero estar melhor nisso. Só sei que se pudesse contar com ABS, "alicataria" os dois freio sem dó.
ExcluirTodo equipamento ou sistema que deixa a condução de carro e motocicleta com menos controle humano é muito bem vinda. Perfeito será o dia em que os veículos se locomoverão de maneira automática pelas ruas, não expondo as pessoas aos absurdos cometidos por motoristas e motociclistas que usam seus veículos como armas.
ResponderExcluirSó pode estar de brincadeira...
Excluiranônimo, 26/07/12, 16:06
ExcluirFale apenas por você. Eu, hein!
Anonimo das 16:06, se esse dia chegar também que proíbam as bicicletas, que os donos andam como bem entendem (na contra mão e nas calçadas matando pedestres) e que seu emprego também seja tomado por um robo
ExcluirEsse anônimo das 16:06...
ExcluirJustifica a frase de que "a criança prodígio de hoje, é o ejaculador precoce de amanhã".
Os condutores de bicicleta que andam como querem por onde não devem precisam ser combatidos também.
ExcluirBob ,desculpe minha incompreensão ,mas entendi em um comentário acima que você é a favor do ABS em carros em poucas situações , você já deve ter falado em algum post mas eu não li ,é isto mesmo ?
ResponderExcluirdesde já obrigado por responder .
Fabio Basco
ResponderExcluirNão temos índice remissivo de posts, mas entre com ABS no campo de procura, em cima à esquerda da página e você verá vários posts sobre ABS.
Ok Bob valeu ,com certeza vou procurar.
ExcluirVeio a calhar a matéria! Como já escrevi aqui, tenho uma bros pelada, q comprei errado pela pressa, pois deveria ter comprado a Lander, um pouco mais caro mas com muito mais benefícios,como freio a disco nas duas rodas. O freio a tambor em motos deveria ser proibido ontem, c ñ antes, pelo fato d simplesmente ñ parar.Inclusive já escapei d acidente dando um cavalo da pau, pq ñ pararia c ñ fosse dessa forma. Compreendo o custo etc na quastão relativa ao ABS, mas as autoridades poderiam proibir, ao menos, o freio a tambor na dianteira q, com certeza, iria poupar algumas vidas. C prestarem atenção no trânsito, a maioria dos motociclistas ñ sabem freiar, usando mais o freio traseiro do q o dianteiro, q é o q para. Também os catras andam freaindo e acelerando ao mesmo tempo.
ResponderExcluiròtima matéria!
Tazio Nuvolari
Nuvolari
ExcluirConcordo, freio a disco obrigatório, mas acho aó com motor acima de 50 cm³.
Excelente artigo Bob Sharp! As pessoas tendem a achar que a necessidade do ABS se resume a situações "ideais", como tempo bom, asfalto limpo, e em uma reta, sem obstáculos. Nunca consideram uma chuva, uma curva, uma freada abrupta de um carro a sua frente, um obstáculo a sua frente, ou alguma situação em que, tão fundamental quanto reduzir a velocidade, é ter o controle da moto.
ResponderExcluirTambém é engraçado como as vezes as pessoas são arrogantes, ao ponto de afirmarem com toda a certeza que "motos abaixo de 600cc não precisam de ABS". Ou então arrogantes ao ponto de afirmarem que "eu freio bem sem ABS".
Enfim, a Europa, com anos-luz de legislação de trânsito de distância do Brasil, tornou obrigatório em 2017. Então será que "é besteira"? Não é algo que você vai usar sempre, basta somente UMA situação de trânsito "fora do ideal", em 3, 5, 10 anos que venha a ter a moto, que o ABS pode salvar a sua vida, ou então evitar uma queda, cujo conserto provavelmente ficará mais caro que o custo de aquisição do ABS.
Detalhe também para o ABS da XRE 300, conforme notícias durante o lançamento: "A mudança fica por conta do “setting” específico aplicado ao sistema C-ABS da XRE 300, com tempo de pressurização mais rápido, uma vez que o ciclo de atuação do ABS em motocicletas de uso misto é mais curto. Tais características permitem que se mantenha o controle direcional da motocicleta mesmo em pisos de menor aderência. Este sistema é o primeiro desenvolvido pela Honda mundial exclusivamente para modelos on-off e passa a ser referência no segmento."
Realmente, já coloquei o ABS a prova em terrenos acidentados, e é incrível como se mantém o controle da moto ao mesmo tempo em que efetivamente ocorre a frenagem.
Excelente matéria. Seria interessante escrever sobre a possibilidade de uso do KERS em motocicletas.
ResponderExcluirExcelente post!!
ResponderExcluirSe pudesse, eu colocava ABS até no meus chinelos! rs
abs!
Bob,
ResponderExcluirPassei na banca hoje e comprei uma edição especial da revista Motociclismo, com técnicas de pilotagem, onde procurava maiores informações sobre como melhorar a frenagem numa moto. Ainda não terminei de ler, mas o conteúdo é muitíssimo bom.
Adicionei à minha CNH a categoria de moto este ano e pretendo comprar uma daqui a um tempo.
Pena que somente a Honda ofereça este equipamento como opcional na CB 300 e ao custo de 3 mil dilmas, valor consideravel para este tipo de veículo, mas de grande valia como descrito em seu post.
Aléssio Marinho
ExcluirTrês mil dilmas pelo ABS numa motocicleta? É absurdamente caro, um despropósito.
Sim, perguntei num concessionário Honda a uns 5 meses.
ExcluirEntrei agora no sítio da Honda e o valor baixou para 1700, preço sugerido para SP.
Para nós que moramos no Norte, tudo é mais caro...
Pode ser caro, mas qualquer tombinho de moto custa muito caro, mesmo que os danos sejam só materiais.
ExcluirSergio S.
Caro Sr. Bob, saudações.
ResponderExcluirÓtimo post! Parabéns! Em 2006 sofri um acidente por frear abruptamente, à noite, em piso de paralelepípedo úmido para desviar de uma linha de pipa que cruzava, do muro de um imóvel a um poste, a via (que por sinal, tinha um perfil semi-elíptico muito pronunciado). A roda dianteira da moto travou e fui ao chão. Por estar em torno dos 50km/h, sofri apenas um extenso hematoma na coxa esquerda. Todavia foi o suficiente para destruir farol, pisca, retrovisor e painel (além do guidom empenado) na moto. Ficou uma grande lição de cuidado para as ruas de paralelepípedos, além do pensamento de que, com ABS, eu teria contornado a linha, e não passado sob ela me machucando. Ah, o dia em que eu for a São Paulo, quero te conhecer (quem sabe autografar alguma das minhas velhas QRs).
Cordialmente,
Mibson Lopes Fuly.
O fato de aumentar a distância de imobilização em certos tipos de piso me parece indicar a imaturidade do ABS para motos. Afinal, "sentir" o relevo do piso e ajustar a frenagem de acordo, eventualmente até desligando automaticamente o ABS, teria que ser tarefa do equipamento, não do condutor.
ResponderExcluirQuanto à proporção de frenagem em cada roda, em motos sem ABS, parece não haver uma regra, tipo 50/50. Os autores de manuais de condução segura são enfáticos: de vez em quando, vá para uma pista pouco usada e TREINE freadas de emergência.
Pois é, em motos é imprescindível treinar frenagens de emergência, faz toda a diferença na hora do aperto!!
ExcluirMuitos aqui se esquecem ou não sabem, que dependendo do tipo de moto, é imprescindível usar o freio traseiro com "vontade", juntamente com o dianteiro...
ExcluirAs Harley-Davidson e suas genéricas, que tem grande massa na parte traseira são ótimos exemplos.
Quando estiver com fôlego ($$$) trocarei minha Dyna 2008 por uma HD após 2011 que já vem com ABS de série.
Deveria ser obrigatório antes em motos do que em carros.
ResponderExcluirCom o ganho em escala e algum incentivo do governo seria possível termos em todas as motos.
Acho que o uso de equipamentos eletrônicos de segurança são realmente úteis, mas andei me perguntando durante a leitura do post se o ABS nas motos realmente apresentaria uma queda significativa dos acidentes aqui no Brasil.
ResponderExcluirPelo menos aqui no RJ todos os acidentes que já ouvi de moto aconteceram por causa de desrespeito às leis de trânsito (vulgo barbeiragem) ou desconhecimento de técnicas para realização de curvas.
Acho que no caso da motocicleta seria mais eficaz um treinamento decente nas moto-escolas do que a obrigatoriedade do abs, mas sei que o segundo será visto primeiro pq dá menos trabalho para nossos queridos governantes.
Pedro Maia;
ExcluirDepois do ineficiente treinamento que recebi na moto escola, onde me ensinaram apenas a passar na prova, visto que só me ensinaram a fazer o percurso sem cometer faltas, será um sonho numa noite de verão o dia que ensino de trânsito no Brasil será levado a sério.
Concordo, comigo também foi assim. O que realmente me ensinou a andar de moto foi a minha velha CB400 1982, que inclusive comprei antes de tirar a cnh e rodei na ilegalidade mesmo.
ExcluirEu recomendo fazer um curso de pilotagem defensiva, ajuda pracas. Te dá a oportunidade de testar os limites da sua própria moto em um ambiente controlado, vale muito a pena mesmo.
ExcluirPelo menos aqui em SP há algumas boas opções, com preços variados.
Eu fiz com o Carlos Amaral, aqui no ABC: amaralinstrutor.blogspot.com.br. Me ajudou muito a pilotar com mais segurança e conforto.
E a partir daí, é prática mesmo, no dia a dia.
Pela dinâmica e pela derrapada fugidia do texto (e de seu contexto), acho que alguns dos missivistas acima não possuem ABS nos teclados de seus computadores. Acho que é isso...
ResponderExcluirVeja só, Bob: ano passado comprei uma Hornet, zero km. A grana já tava muito curta, e peguei a versão sem ABS. A diferença era um pouco menos de 3000 reais. Mas qual foi a minha surpresa ao vende-la a poucos meses que todos interessados que ligavam queriam a versão com ABS! Não sei se por consciencia de um item importante ou por querer levar vantagem no negócio. Acredito mais na segunda opção. Mas já é um começo as pessoas quererem uma evolução.
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
Aqui no Rio de Janeiro também há essa febre de curvatura acentuada nas faixas de rolamento. A prefeitura chama de "Operação asfalto liso", mas deveria ser "operação montanha na rua".
ResponderExcluirJá até comentei aqui que em muitos casos, no meu bairro inclusive, o meio da rua está vários centímetros acima das calçadas, sem contar que, devido aos vários recapeamentos, o asfalto simplesmente ficou nivelado com o meio-fio, o que, a meu ver, pode aumentar o número de vítimas em um acidente de trânsito.
Um lugar famoso aqui no Rio que retrata bem o que relato é o belo trecho da Av. General Justo/Infante Dom Henrique/Av. das Nações Unidas/Av. Pasteur - o Aterro do Flamengo, onde em quase todas as curvas as faixas externas têm inclinação contrária à lógica/física/racionalidade!
Talles
Bob, esquecendo o valor, qual exatamente a desvantagem prática do ABS para as motos?
ResponderExcluirÉ possível um motociclista experiente frear melhor uma moto sem ABS do que uma com? Na minha cabeça só vejo o ABS entrando quando a roda travar. E se chegou nesse ponto o ABS salva, não atrapalha. Correto?
ATD
ExcluirFrear melhor, não, igual. Note que, no vídeo, a Bosch teve o cuidado de falar em "motociclista médio", que constitui a maioria. O ABS sempre cumpre seu papel de evitar o travamento de roda. Seu único problema é atuar quando não deveria, caso de frear sobre ondulações, quando ele é "enganado" pela condição do piso. Mas isso vai depender da calibração do ABS e da capacidade de processamento de dados. No post http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/problema-resolvido.html eu conto uma experiência que tive ano passado no campo de provas da Bosch em Boxberg, Alemanha, em que solicitei dirigir um Citroën C4 numa das pistas do complexo com ondulação severa e constatei que o ABS de 9ª geração permitiu frear com total eficiência naquela condição crítica. Mas como escrevi, considero o ABS imprescindível na motocicleta uma vez que roda travada, mais do aumentar a distância de parada, é o caminho certo para o tombo.
além do abs daqui a pouco vão me obrigar a usar o coletinho air bag.
ResponderExcluirdeixa eu morrer em paz pô. sei dos riscos, amo todos.
o governo quer me matar irregular pra não pagar.
Excluirnão são os acessórios, são as vias, daqui a pouco tem + moto que carro, adaptem as ruas, e olha que eu amo carro e tenho os meu brinquedos, mas não posso perder tempo, no dia-a-dia tem que ser a moto
Gosta dos riscos? Então quando levar um tombo seja homem e assuma os prejuízos seus e dos envolvidos, no lugar de ser como esses covardes corajosos que gostam de risco em moto e quando caem já saem querendo que os outros paguem pelas suas besteiras, inclusive ameaçando
ExcluirEu já cai de moto a alguns anos atrás justamente por não ter habilidade no freiar a roda dianteira que travou e derrapou, sempre bati nessa tecla, milhares de acidentes poderiam ter sido evitados se todas as motos fosse equipadas com ABS.
ResponderExcluirÉ ISSO AI BOB, PAU NA LEGISLAÇÃO QUE NÃO OBRIGA MOTO COM ABS,ANTONIO .
ResponderExcluirAi Santa!
ExcluirIsso de meter o pau é com o Plutônio, o gostosão!
Ronaldo
Anônimo/Antonio
ResponderExcluirEu e, tenho certeza, muitos estávamos sentindo sua falta. Bem-vindo!
Bob, o ABS é muito importante em carros, imagine em motos então. Me sentiria muito seguro se a minha tivesse mas não tem. Quando sair da quarto de litro que tenho e pular para uma 600 vou dar preferência para este equipamento, mas porque é tão caro Bob? Feito em larga escala e para uma moto, não deveria ser bem mais barato?
ResponderExcluirps: Quando digo caro, é por sempre ver que a diferença entre uma moto com ABS e uma sem ABS oscila entre R$2.000,00 a R$3.000,00 é demais não é?
ExcluirRenan
ExcluirSegundo a Bosch, o custo para um fabricante de moto não chega a 900 reais. Cobrar para o consumidor mais que R$ 1.800 tem nome: ganância.
Repassam essa tecnologia que é consagrada mas não é novidade, como se fosse o melhor diferencial de todos. Não é diferencial, é item de segurança. Ganância mesmo Bob.
ExcluirCaramba, Bob, 900 Dilmas? Só?! Poxa, que esses canalhas cobrassem os R$ 1000... 1200, então. Fosse um luxo, eu aceitava. Mas num item de segurança é ganância desmedida.
ExcluirAugusto Filho
Alguns chamam de ganância, outros de lucro. Lembramos que o consumidor não é obrigado a adquirir. Compra quem quer e pode.
ExcluirAnônimo 31/07/12 14:00
ExcluirLucro excessivo é ganância e o item em questão não é luxo.
Mas ninguém é obrigado a comprar. Se a pessoa não pode, não tem que ter. Simples assim.
ExcluirPrezado Bob, conheci o blog essa semana e já coloquei nos meus favoritos. Ótimas matérias. Sugiro aceitar comentários aqui somente de pessoas que se identifiquem, tipo facebook e não seguindo regras, tem que ser excluido. Se não vira bagunça, igual as comunidades do Orkut, muitos fakes...
ResponderExcluirSr. Janduir,
ExcluirÉ meu blog favorito. Confesso que fiquei espantado com o que ocorre nos comentários. Quase todos os posts têm este problema (até neste!). Acho que deveria haver identificação de todos os que comentam.
Sr. Bob,
Por que aparece 'Unknown' quando comento com login da conta do Google?
Atenciosamente,
Mibson Lopes Fuly.
Mibson
ExcluirNão deveria. Por favor, informe-me sua conta do Google para o endereço autoentusiastas@gmail.com
Até hoje só precisei frear uma vez emergencialmente na vida. Estava andando numa velocidade alta no meio da cidade (melhor parar com isso) e um ônibus avançou o pare com toda sua vagareza pois achou que fosse dar tempo. Assumo que o errado era eu, mas que seja: Travei a roda traseira e sinto que poderia ter aplicado mais freio na dianteira, e em poucas palavras digo que não me acidentei mas não fui muito competente para frear. Depois disso fui numas ruas de um bairro novo e bem calmo e pratiquei freadas, espero estar melhor nisso. Só sei que se pudesse contar com ABS, "alicataria" os dois freio sem dó.
ResponderExcluirNunca precisei frear forte com moto, já que ando muito pouco sobre duas rodas. Porém, só de pensar que se a roda travar o tombo é praticamente certo (para quem não tem prática, como eu), ao contrário do que penso a respeito dos carros, nas motos todos os duendes eletrônicos me são bem vindos...
ResponderExcluirÓtimo post!
ResponderExcluirEu concordo totalmente que o ABS nas motos é imprescindível e também que já deveria ser obrigatório.
Tenho moto com ABS desde 2008 e mesmo nunca tendo notado sua atuação eu não abro mais mão dele, até porque já caí com outras motos por não terem ABS. Me sinto muito mais seguro, principalmente quando ando em pista mlhada.
Eu falo sempre para os meus amigos e conhecidos:
Pode até ser caro, mas qualquer tombinho de moto custa muito caro, mesmo que os danos sejam apena materiais.
ABRAÇOS
Sergio S.
Alguem pode explicar este trecho para mim: "É sabido que o pneu só consegue gerar essa força se estiver em atrito estático, se estiver girando. No momento em que uma roda trava, esse atrito passa a ser dinâmico e não gera mais força laeral".
ResponderExcluirAnônimo 20/01/13 12:06
ResponderExcluirAo se fazer uma curva com a moto ela inclina. Ela assim fica porque os pneus exercem uma força lateral. Se uma das rodas travar, usando o freio, essa força deixa de ser gerada e o resultado é a roda escorregar e ocorrer o tombo na certa.
Tenho uma cb300 c/ abs, pretendo passar agora para uma 600 c/abs. Na Europa sera obrigatorio os freios abs a partir de 2016, se não me engano. No Brasil tb deveria ser, muitos acidentes teriam sido evitados.
ResponderExcluirParabéns pela matéria.
Fui mecânico da FAB e trabalhei com um jato HS-125, já desativado. São peças de Museu e foram fabricados na década de 60. Pois os HS já possuíam o sistema Maxaret, anti-travamento das rodas, durantes os pousos (especialmente em pistas molhadas nas épocas de chuvas). Davam muita pane e era comum a perda de pneus. Mas que o sistema é antigo, isto é sim. Porém, não eram eletrônicos como o ABS, mas a finalidade era a mesma.
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