A primeira vez que vi um Lamborghini Countach foi no estacionamento em frente à Glass House, o prédio todo recoberto de vidro que é o centro da Ford mundial em Dearborn, vizinho a Detroit – mais ou menos o que São Bernardo e São Caetano são em relação a São Paulo. Era 1974, o Countach ainda não havia entrado em produção seriada e o carro até então só havia sido visto publicamente primeiro em Genebra em 1971 e novamente em 1973 no mesmo Salão, quando era chamado de LP400, L de longitudinale, P de posteriore e 400, os 4 litros de cilindrada do motor.
O Lambo Countach sempre chamou atenção adoidada onde quer que aparecesse, naquele tempo ainda mais - e aí estava um sem-número de executivos com as mais curiosas expressões de espanto e incredulidade em seus rostos. Sendo americanos e geralmente preocupados com margens de lucro, só falavam do custo absurdo de um motor V-12 de 48 válvulas e quatro comandos, colocado entre eixos num chassi espacial revestido com uma carroçaria em alumínio.
Pareciam inclusive não perceber que estavam na calçada e o Lambo na rua, uns 10 cm mais abaixo, seu teto na altura aproximada de seus joelhos - e não viam como alguém poderia enfrentar o desconforto de ter de se contorcer o suficiente para entrar nele. Com horário muito apertado e não conseguindo ver direito o Countach de tanta gente a seu redor, tive de ir embora.
Treze anos mais tarde, estava com minha mulher Vera na Itália, perto de Sant’Agata Bolognese. Marcaramos com o chefe de Relações com a Imprensa e fomos conhecer a fábrica, claro, esperando talvez que pudéssemos andar num Countach, mesmo que fosse do lado. Tivemos muita sorte, a fábrica estava tranquila, o diretor de engenharia gostou do papo, o piloto de provas da companhia nos deu dicas do carro e acabamos saindo com o Lambo 5.2 QV para uma autostrada bem ali pertinho. Foi por relativamente pouco tempo, umas quatro horas, mas rodamos o que pudemos e aproveitamos o tempo de colheita de enormes rolos de feno para fazer as fotos.
Todo italiano sabe que os membros da Polizia Stradale têm uma maneira própria de lidar com excesso de velocidade: se o carro visto andando muito forte for algo realmente de sangue azul, deixe pra lá: o cara é rico, deve saber o que está fazendo e, bolas, o carro é uma fábula. Se estiver com um carro pequeno, ou simplesmente muito comum, vá atrás dele e lhe dê uma senhora multa para deixar de ser besta.
Sempre andamos bastante conservadoramente com um carro que não conhecemos, e uma característica do Countach nos deixou inicialmente preocupados: ele passarinha bastante até os 140 (limite rodoviário), 150. Ele é muito largo, as faixas de rolamento não são tanto, e de repente havia uma série de italianos querendo ver o Countach de perto – perto demais. O jeito foi despachar os vizinhos indesejados, pelo menos por um quilômetro ou um pouco mais. Beleza: depois dos 160 ele firma e segue absolutamente reto.
Uns 100 quilômetros depois, já bem acostumados com o carro, aceleramos por um longo aclive e daí para um declive – e lá em baixo, talvez meio quilômetro à frente, ia um Alfa Romeo 90 V-6 da polizia, cruzando provavelmente no limite de 140 da estrada. Tiramos o pé dos 220, 230 e entramos nos freios, mas quase exatamente ao mesmo tempo vimos o policial que dirigia pôr o braço para fora e fazer movimentos para que passássemos. A fumaça saindo do cano de descarga do Alfa mostrava que seu condutor estava de pé em baixo. Eles já sabiam que estávamos em excesso, ordens são ordens, o Countach em quarta quase nos jogou pra dentro do compartimento do motor, chegamos muito perto dos 8.000 giros da faixa vermelha e passamos a quinta por acaso no momento da ultrapassagem, o V-12 Quattrovalvole berrando como ele só.
Foi fantástico: os dois policiais estavam excitadíssimos, o condutor guiando com as duas mãos no volante e seu pé direito obviamente querendo atravessar o painel de piso. Mais fantástico ainda foi o policial da direita, gesticulando com os dois braços.
Mas era hora de voltar, um retorno estava logo à frente, pegamos a autostrada do outro lado devagar e agradecemos com os braços aos policiais que estavam parados no acostamento fazendo a mesma coisa conosco.
Só na Itália.
O Lambo Countach sempre chamou atenção adoidada onde quer que aparecesse, naquele tempo ainda mais - e aí estava um sem-número de executivos com as mais curiosas expressões de espanto e incredulidade em seus rostos. Sendo americanos e geralmente preocupados com margens de lucro, só falavam do custo absurdo de um motor V-12 de 48 válvulas e quatro comandos, colocado entre eixos num chassi espacial revestido com uma carroçaria em alumínio.
Pareciam inclusive não perceber que estavam na calçada e o Lambo na rua, uns 10 cm mais abaixo, seu teto na altura aproximada de seus joelhos - e não viam como alguém poderia enfrentar o desconforto de ter de se contorcer o suficiente para entrar nele. Com horário muito apertado e não conseguindo ver direito o Countach de tanta gente a seu redor, tive de ir embora.
Treze anos mais tarde, estava com minha mulher Vera na Itália, perto de Sant’Agata Bolognese. Marcaramos com o chefe de Relações com a Imprensa e fomos conhecer a fábrica, claro, esperando talvez que pudéssemos andar num Countach, mesmo que fosse do lado. Tivemos muita sorte, a fábrica estava tranquila, o diretor de engenharia gostou do papo, o piloto de provas da companhia nos deu dicas do carro e acabamos saindo com o Lambo 5.2 QV para uma autostrada bem ali pertinho. Foi por relativamente pouco tempo, umas quatro horas, mas rodamos o que pudemos e aproveitamos o tempo de colheita de enormes rolos de feno para fazer as fotos.
Todo italiano sabe que os membros da Polizia Stradale têm uma maneira própria de lidar com excesso de velocidade: se o carro visto andando muito forte for algo realmente de sangue azul, deixe pra lá: o cara é rico, deve saber o que está fazendo e, bolas, o carro é uma fábula. Se estiver com um carro pequeno, ou simplesmente muito comum, vá atrás dele e lhe dê uma senhora multa para deixar de ser besta.
Sempre andamos bastante conservadoramente com um carro que não conhecemos, e uma característica do Countach nos deixou inicialmente preocupados: ele passarinha bastante até os 140 (limite rodoviário), 150. Ele é muito largo, as faixas de rolamento não são tanto, e de repente havia uma série de italianos querendo ver o Countach de perto – perto demais. O jeito foi despachar os vizinhos indesejados, pelo menos por um quilômetro ou um pouco mais. Beleza: depois dos 160 ele firma e segue absolutamente reto.
Uns 100 quilômetros depois, já bem acostumados com o carro, aceleramos por um longo aclive e daí para um declive – e lá em baixo, talvez meio quilômetro à frente, ia um Alfa Romeo 90 V-6 da polizia, cruzando provavelmente no limite de 140 da estrada. Tiramos o pé dos 220, 230 e entramos nos freios, mas quase exatamente ao mesmo tempo vimos o policial que dirigia pôr o braço para fora e fazer movimentos para que passássemos. A fumaça saindo do cano de descarga do Alfa mostrava que seu condutor estava de pé em baixo. Eles já sabiam que estávamos em excesso, ordens são ordens, o Countach em quarta quase nos jogou pra dentro do compartimento do motor, chegamos muito perto dos 8.000 giros da faixa vermelha e passamos a quinta por acaso no momento da ultrapassagem, o V-12 Quattrovalvole berrando como ele só.
Foi fantástico: os dois policiais estavam excitadíssimos, o condutor guiando com as duas mãos no volante e seu pé direito obviamente querendo atravessar o painel de piso. Mais fantástico ainda foi o policial da direita, gesticulando com os dois braços.
Mas era hora de voltar, um retorno estava logo à frente, pegamos a autostrada do outro lado devagar e agradecemos com os braços aos policiais que estavam parados no acostamento fazendo a mesma coisa conosco.
Só na Itália.
José Luiz Vieira
Atualizado às 20h00 de 24 de março de 2010. Adicionadas as fotos de autoria de JLV e Vera Vieira.
Me transportei pra Santa Agata lendo esse texto. Fabuloso.
ResponderExcluirFico imaginando a cara da Polizia, hehehe.
"Só o JLV mesmo."
Não é possível imaginar tal cena em qualquer outro canto do mundo que não na Itália, mandar um veiculo acima do limite ultrapassar, mas quando se está em segurança não existe motivo para não fazer tal ato, carro projetado pra andar rápido deve andar rápido, carro feito pra meio de transporte deve andar devagar, claro que se as condições de pista e trafico o permitirem...
ResponderExcluirO Piloto de provas da companhia Automobili Lamborghini não seria o grande Valentino Balboni?. Existe um belo documentário sobre o Lamborghini Countach, intitulado ''Dream Car Defined''. Deixo o link os amigos para uma melhor ''materialização'' de um sonho! Como seria conduzir uma máquina tão exclusiva pelas estradas dos arredores de Sant´Agata bolognese!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Ezvyb9rzX6Q&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uZyTdPK92V8&feature=related
Lucius,
ResponderExcluirQue vídeos, que delícia! (Bob Sharp)
Ô saudade da Motor 3... Foi pouco, mas suficiente para lembrar como era bom ler essa revista.
ResponderExcluirfantástico!
ResponderExcluiresse texto acelerou meu coração
sem mais
Lucius,
ResponderExcluirÉ o Valentino, mesmo (ou melhor, era, porque ele se aposentou).
Quer mais? A estrada que passa por Sant´Agata Bolognese não tem denominação oficial, mas, se estiver por ali e quiser saber onde é, basta perguntar pela Via Balboni...
Puxavida, JLV é mesmo "o cara". Lendo a história dá quase pra se transportar pra cabine do Lambo e ver tudo isso acontecendo! O Mestre tem estilo único ao unir rigor técnico com a graça de um contador de "causos". Em suma: texto curto mas sensacional.
ResponderExcluirNos EUA o patrulhamento com velocidade está pior do que aqui.
ResponderExcluirE se vc estiver no meio do nada, sem ninguém em ambas as direções e não der seta para entrar, e um patrulheiro a 3 km de distância te ver, vc vai para o tribunal!!! O efeito está virando ao contrário, o pessoal está fazendo tudo no automático, sem saber o porquê, os acidentes estão ficando banais. Muita estupidez
Balboni, cara legal. Andei com ele uma vez na uma pista, Com um Murcielago. No limite, como sempre. Super legal.
ResponderExcluirMas acho que os tempos se mudou um poco até na Italia. Quando imprestei uma Zonda dicen que não posso dirigir na autostrada, so estradas pequenas. mas dar para facer 200 la tambem ;-)
HJ
Segundo o vídeo que o colega postou acima, os Lamborghini são testados em estradas e não em pistas de testes, ou seja, é carro p/ macho!!!
ResponderExcluirEu tive vários Countach!!! Azul, Vermelho e preto, todos de fricção, das Glaslit, alguém lembra desses brinquedos??? hehehehe Quanta saudade...
Ufa!
ResponderExcluirComeçar o dia com esse depoimento é duca!.
Adrenalina nas alturas.
E olhem que não sou alucinado por Lambos.
Muito legal.
Lembrei do anúncio do CC.
Ver a cara da polícia acenando "a favor" não tem preço...
Bela história!
ResponderExcluirO Countach merece!
Maravilhoso APERETIVO (rs) mestre!
ResponderExcluirVida longa ao JLV.
céus....fiquei tão perturbado que espanquei o vernáculo (aperitivo).
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirOnde encontro mais textos seus JLV?
Muito obrigado pela experiência, mesmo! Acredito que todos aqui se sentiram dentro da Lambo.
Agora entendi o tanto que perdi por nunca ter lido uma Motor3...
Vou procurar por uma digitalizada.
Abraço
desculpem-me... eu voltei pra 86 e esqueci que hoje temos o google.
ResponderExcluirMagnifico!
ResponderExcluirParabéns, uma delícia de texto!
ResponderExcluirTive um poster do Countach... Eu lia Motor 3... Até hoje tenho um trauma não resolvido por causa do teste que a revista fez com o Monza S/R. Tinha 12 anos. Algumas coisas marcam nossas vidas. Definitivamente. Sensacional o JLV!
ResponderExcluirMaravilha de texto e experiência JLV. Me lembrei de suas reportagens na Motor 3, a qual eu assinava com prazer.
ResponderExcluirLembro do JLV ter escrito na Motor3 no teste do protótipo Tecno II da VW:
ResponderExcluir"A gente fica velho mas não perde as manias."
E felizmente, também não perde a maestria para escrever, sensacional!
Porca Pipa!!!! Fiquei "aguado só de imaginar a emoção de sequer sentar ao volante de uma Countach. Lembro de um comercial de loterias da Europa em que a senhora descia do Lambo, verificava a altura da lombada, retirava algumas sacolas de compras do veículo e só então passava, bem devagar com a viatura.. Que criação!!!
ResponderExcluirAbraços
Rachei de rir com o texto, só na Itália mesmo. Um país que adoraria conhecer, quem sabe passar o fim de meus dias...
ResponderExcluirGostaria de sugerir uma série de posts, sobre pilotos de teste oficiais. Escravam sobre Valentino Balboni, Walter Rörhl, Stefan Roser e outros.
Abraço
Maravilhoso, eu também tinha um quadro no meu quarto com um Countach vermelho e rodas "discos de telefone".
ResponderExcluirGostei do aperitivo, que venha o artigo prometido! :D
E dizer oque?
ResponderExcluirmeu primeiro foi um desses.. eu tinha 6 anos...
Nossa, o JLV não perdeu o dom da escrita, sempre gostei dos seus textos enormes, cheios de detalhes técnicos. Lembrei da última Motor3 publicada, deles esmiuçando uma Caravelle 4X4 no campo de provas da VW na Alemanha, realmente o primeiro mandamento era se divertir, porque a parte técnica já conheciam de cor e salteado.
ResponderExcluirUma pena que hoje as pessoas não sabem mais ler, não do ponto de vista gramatical, mas de saborear um bom texto, e também faltam quem trate o assunto de forma agradável sem parecer um anúncio de sabonete.
Longa Vida ao José Luiz Vieira e a todos os bom escribas automobilísticos.
André,
Excluirescrever bem é como andar de bicicleta. Nunca se esquece.
Fantástico o texto. Deu para viajar por alguns minutos aqui.
ResponderExcluir[]'s
Sr.José Luiz,
ResponderExcluirVou fazer eco de todo mundo e dizer que está excelente. Mas vou ainda dizer mais: um dos melhores texto sobre automóveis que li há tempos.
Quando entrei num Countach a primeira vez, fiquei apertado (tenho 1.87m) mas não era algo absurdo. Ainda gostei da posição de dirigir e achei mais interessante o martelo que eles tem debaixo do painel para casos de emergência( caso voce capote com o carro e precise quebrar o para brisas para sair).
É um carro que chama muita atenção ainda hoje apesar de ter a aerodinamica de um tijolo, é muito bonito. Mas bonita ainda sem a asa traseira como esse vermelho das fotos.
Grande texto.
Um abraço
Belíssimo texto! O Countach é, na minha opinião, o Lamborghini mais marcante de todos.
ResponderExcluirJosé Luiz,
ResponderExcluiro Countach é um dos carros mais incríveis de todos os tempos, e sua descrição é ótima.
Prazer em tê-lo no AUTOentusiastas.
Volte sempre que quiser.
Saudações.
Li todas as Motor 3, inclusive a nº 0. Lembram-se ?
ResponderExcluirJLV e PCF eram incríveis.
Me emocionei com o texto.
Um espetáculo...!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComplementando:
ResponderExcluir1) Sensacionais as fotos do Countach em meio ao feno. Uma visão idílica!
2) Vocêsprecisam dar um jeito de colocar o JLV como colaborador fixo do site!
Road Runner e Homem-Baile...
ResponderExcluirConcordo plenamente!
Fantásticas estas fotos!
Valeu JLV! Valeu!
Abs
parabens pelo post !após conhecer a Itália, posso dizer que realmente é a terra de grandes esportivos de muito sucesso e qualidade.
ResponderExcluirgrande abraço
Fernando Gennaro
Prefiro Lambos que Ferraris,são muito mais simpáticos que o "cavallino arrog...ops rampante"
ResponderExcluirAdmiro Ferrucio Lamborghini por desafiar a hegemonia do "Il Commendattore"
já foi meu sonho de infancia uma Countach preta como aquela miniatura da Bburago rsrs
Ótimo texto!
Parabéns!
Nossa! Esse com as "rodas de disco telefônico" é o meu preferido! Babei...
ResponderExcluirBelo texto, JLV. Meus parabéns!
PS: Alguma alma caridosa pode me tirar uma dúvida antiga? Qual é a pronúncia correta da palavra "Countach"?
Eis que a Motor 3 ressurge no AUTOentusiastas. Delícia de texto, como nos velhos tempos...
ResponderExcluirGrande Mestre JLV!
Vocês não tem noção de como tenho orgulho de compartilhar este espaço com gente como o Bob e o Arnaldo.
ResponderExcluirAgora com o JLV então, o que dizer?
JLV, espero que seja o primeiro de muitos posts! E obrigado de novo pelo post!
MAO
Vou escrever o que os colegas escreveram, a adrenalina até aumentou, algo como se eu tivesse vendo, quem sabe, vivendo a cena.
ResponderExcluirAs fotos são ótimas mesmo, parece algo da própria fábrica pelo extremo bom gosto da combinação de paisagem rural com tecnologia extrema; como que a lembrar as origens do fabricante.
ResponderExcluirMas é pena também que não se trate do texto definitvo - nos moldes por nós tanto apreciados - que poderia figurar na derradeira edição.
Obrigado por escutar os apelos dos AUTOentusiastas e nos presentear com esta fantástica experiência.
ResponderExcluirComo bem disse o MAO, esperamos que seja o primeiro de muitos posts.
Marcelo R.,
ResponderExcluirPronuncia-se "cun-tásh".
A "Enciclopédia do Automóvel" da Ed. Abril diz que essa palavra, no dialeto do Piemonte (região da Itália onde fica Sant´Agata), significa "maravilha".
Na verdade, não é bem assim: trata-se de uma expressão de espanto, equivalente ao nosso p*** q** p****.
Impressionante!
ResponderExcluirParece mesmo que era a gente, e não JLV, que estava ali, in loco, no exato momento em que, com maestria de relojoeiro suíço, fez a Lamborghini produzir a cena que mudou( para melhor) a história de vida de dois humildes servidores da lei.
Nem eles e agora nem nós esqueceremos a sinfonia toda do processo da troca de marcha do Lambo, janela adentro da Alfa.
Lindas fotos, destacando o belo e aliviado interior, a origem do carro( fabricante de máquinas agrícolas), e aquela excepcional foto externa com todos os compartimentos abertos, digna de catálogo de venda do Matchbox respectivo.
Destaque para a citação do alinhamento Racing mais motor entreixos trazeiro, JLV não disse nada disso, mas que o carro com rédeas puxadas, passarinhava. Tal qual um kart de competição a meio acelerador em reta longa;
8.000 b.p.m
Lindas fotos, obrigado por colocar a maioria em alta resolução para vermos os detalhes que sempre sonhamos poder tocar.
ResponderExcluirO Auto-Entusiastas está cada vêz melhor e a prova são estes textos que há muito não se lêem na imprensa "especializada". E vejam que têm gente do ramo acompanhando e comentando. Me refiro ao Jason Vogel.
ResponderExcluirSó agradeço e babo...
ResponderExcluirImagina um motor desses no meio da minha sala!!
Obrigado pela resposta, Alexandre Zamariolli!
ResponderExcluirQue prazer, após alguns anos, voltar a ler um texto do Mestre JLV!!!!! Acabei sabendo do blog por meio do post da Saab, e eis o que descubro!
ResponderExcluirVou procurar onde estão guardadas após duas mudanças de endereço as minhas revistas Motor 3.
Fantastico texto, nao tive tempo de degustar a Motor3.
ResponderExcluirJLV fixo no AE ja!
JLV,
ResponderExcluirMuito obrigado por nos oferecer esse texto tão legal.
Espero poder dizer o mesmo que dissestes no trecho "a primeira vez que vi uma lambo countach foi na frente" quando eu estiver mais velho sobr eo Porsche Carrera GT.
ResponderExcluirJLV é mestre mesmo. Até hoje lembro de suas detalhadísimas matérias na saudosa Motor3, em particular os testes do VW Scooter, da VW Caravelle/Wanagon Syncro e da incrível, fabulosa matéria feita na Irlanda do Norte quando do lançamento do DeLorean DMC-12.
ResponderExcluirPLR,
ResponderExcluire o que dizer da espetacular matéria sobre o Duesemberg ? ou sobre o Mercedes-Benz 300SL ? inesquecíveis.