Outro dia, levando meus filhos para almoçar no McDonald's, me peguei matutando um assunto que me incomoda muito. E me lembrei disso ao comer um Big Mac.
Não sei quem de vocês já percebeu isso, mas o Big Mac não tem nada de Big mais. Não tenho como provar isso, mas a impressão que passa é que, ao passar dos anos, ele foi ficando cada vez menor e mais pobre.
E isso não é exclusividade da rede americana: o venerando Bob's é pior ainda. Quem, como eu, foi criado no Rio de Janeiro certamente se lembra da montanha de carne e pão macio, recheados de muito, mas muito molho e alface e cebola picados, que era o Big Bob. Comíamos o lanche de pé, mas era tão bom, tão tenro e suculento e grande, que ainda assim a gente adorava. Era bom para CARAMBA, acreditem.
Veja um sanduíche desses hoje: uma lamentável coisinha insossa, pequena e decadente. Pão mal ajambrado, carne sem suco ou gosto, um pouquinho de molho sem graça. Comer um Big Bob era algo que se fazia com coragem e vontade, prestando atenção, porque molho transbordava para todo lado. Era uma delícia, um prazer simples perdido para sempre.
E por que isto aconteceu? Eu tenho uma teoria, and I think it's a Duesy!
Uma empresa, a cada ano que passa, tem que crescer. Não me pergunte por que, mas é regra. Quem não cresce (leia-se aumenta o lucro) a cada ano é exemplo de empresa estagnada, ineficiente, supostamente um local triste onde ninguém lê "VOCÊ S.A". Ninguém quer isso, não, feio, tabu! Mas como aumentar todo ano num mercado que cresce pouco, e seu produto, bem, é o mesmo sempre? Um dia, alguém teve a maravilhosa ideia de tirar 0,05 grama de alface do sanduba, o que equivalia a, sei lá, à milionésima parte de um centavo de economia. Multiplicado pelo mundaréu de Big Mac que se faz por dia nos shopping centers de todo o mundo... Milhões de dinheiros de lucro. E, olha só, nenhum consumidor nem percebeu!
Até aí tudo bem, até que o mesmo procedimento foi usado para o molho especial secreto (maionese com catchup, como sempre), e depois para os dois hambúrgueres, para o queijo, a alface, a cebola e até o pobre picles. Depois, sem mais ingredientes para mutilar, esqueceram-se que já tinham tirado alface uma vez há uns anos atrás, e tiraram mais um pouco. Mas agora, os objetivos de lucro eram bem maiores, e então, além de tirar logo uma grama inteira duma vez, foram lá e decidiram comprar alface de qualidade "B", e deu muito certo, porque de novo ninguém percebeu! As pesquisas de opinião não mostravam ninguém reclamando do peso da alface! E as vendas continuam aumentando, e o lucro sobre elas também, então está tudo certo.
Agora multiplique esse comportamento por 30 anos, e podemos entender por que quando estava na faculdade eu adorava aquela gordurosa e suculenta montanha de carne e pão, e hoje, bem... Tenho que comer aquele ridículo e caro sanduichinho safado para minhas crianças ganharem um boneco de plástico chinês vagabundo do Avatar.
E o que isto tem a ver com carros, diria o impaciente leitor? Tudo! Esta teoria foi formulada porque eu conheço como funcionam os fabricantes de automóvel modernos. Eles têm enormes departamentos cujo objetivo único é fazer "otimização de valor" do produto, o que traduzido para o português significa "sacanear o comprador". A lógica é a mesma explicada acima: seis meses depois do lançamento, depois que todo mundo já conhece e gostou do carro, o cara vai lá e tira um parafuso, um “pqp”, um pedaço de carpete, qualquer coisa. Os caras são como urubus mesmo, procurando uma forma de dar menos ao cliente sem que ele possa perceber, e obviamente sem mudar o preço do carro.
Todo fabricante tem estes departamentos, e eles trabalham com um budget reverso: os objetivos são contabilizados como lucro antes de acontecer, o que aumenta sobremaneira a pressão nos pobres funcionários. É por causa disso que quando você trocou seu carro por outro igual, mais novo, sentiu falta de um “pqp”, de uma soleira de porta de plástico, e percebeu que o tecido dos bancos, antes felpudo e gordo, é no carro mais novo algo que parece ter sido confeccionado a partir de pelo de rato trançado.
Pouco a pouco, a qualidade do produto decai como um todo. Mas como gente continua comprando, e cada caso é analisado separadamente, a empresa não percebe o mal que faz. Re-fraseando: não se importa com o mal que faz. Realmente, não podíamos esperar menos: ganhar dinheiro é só o que importa, e quando a grana vira Deus, o fim e o objetivo supremo, é isto que recebemos em troca. Fazer algo corretamente? Tentar melhorar algo? Para quê? Piorar dá mais dinheiro!!!!
Antigamente, se dizia que se devia esperar um ano para comprar um novo produto, para evitar problemas ainda não resolvidos. Ainda é verdade, mas aos seis meses já se tem os depenadores em ação. O que fazer então? Olha, tenta reclamar com o bispo...
MAO
Não sei quem de vocês já percebeu isso, mas o Big Mac não tem nada de Big mais. Não tenho como provar isso, mas a impressão que passa é que, ao passar dos anos, ele foi ficando cada vez menor e mais pobre.
E isso não é exclusividade da rede americana: o venerando Bob's é pior ainda. Quem, como eu, foi criado no Rio de Janeiro certamente se lembra da montanha de carne e pão macio, recheados de muito, mas muito molho e alface e cebola picados, que era o Big Bob. Comíamos o lanche de pé, mas era tão bom, tão tenro e suculento e grande, que ainda assim a gente adorava. Era bom para CARAMBA, acreditem.
Veja um sanduíche desses hoje: uma lamentável coisinha insossa, pequena e decadente. Pão mal ajambrado, carne sem suco ou gosto, um pouquinho de molho sem graça. Comer um Big Bob era algo que se fazia com coragem e vontade, prestando atenção, porque molho transbordava para todo lado. Era uma delícia, um prazer simples perdido para sempre.
E por que isto aconteceu? Eu tenho uma teoria, and I think it's a Duesy!
Uma empresa, a cada ano que passa, tem que crescer. Não me pergunte por que, mas é regra. Quem não cresce (leia-se aumenta o lucro) a cada ano é exemplo de empresa estagnada, ineficiente, supostamente um local triste onde ninguém lê "VOCÊ S.A". Ninguém quer isso, não, feio, tabu! Mas como aumentar todo ano num mercado que cresce pouco, e seu produto, bem, é o mesmo sempre? Um dia, alguém teve a maravilhosa ideia de tirar 0,05 grama de alface do sanduba, o que equivalia a, sei lá, à milionésima parte de um centavo de economia. Multiplicado pelo mundaréu de Big Mac que se faz por dia nos shopping centers de todo o mundo... Milhões de dinheiros de lucro. E, olha só, nenhum consumidor nem percebeu!
Até aí tudo bem, até que o mesmo procedimento foi usado para o molho especial secreto (maionese com catchup, como sempre), e depois para os dois hambúrgueres, para o queijo, a alface, a cebola e até o pobre picles. Depois, sem mais ingredientes para mutilar, esqueceram-se que já tinham tirado alface uma vez há uns anos atrás, e tiraram mais um pouco. Mas agora, os objetivos de lucro eram bem maiores, e então, além de tirar logo uma grama inteira duma vez, foram lá e decidiram comprar alface de qualidade "B", e deu muito certo, porque de novo ninguém percebeu! As pesquisas de opinião não mostravam ninguém reclamando do peso da alface! E as vendas continuam aumentando, e o lucro sobre elas também, então está tudo certo.
Agora multiplique esse comportamento por 30 anos, e podemos entender por que quando estava na faculdade eu adorava aquela gordurosa e suculenta montanha de carne e pão, e hoje, bem... Tenho que comer aquele ridículo e caro sanduichinho safado para minhas crianças ganharem um boneco de plástico chinês vagabundo do Avatar.
E o que isto tem a ver com carros, diria o impaciente leitor? Tudo! Esta teoria foi formulada porque eu conheço como funcionam os fabricantes de automóvel modernos. Eles têm enormes departamentos cujo objetivo único é fazer "otimização de valor" do produto, o que traduzido para o português significa "sacanear o comprador". A lógica é a mesma explicada acima: seis meses depois do lançamento, depois que todo mundo já conhece e gostou do carro, o cara vai lá e tira um parafuso, um “pqp”, um pedaço de carpete, qualquer coisa. Os caras são como urubus mesmo, procurando uma forma de dar menos ao cliente sem que ele possa perceber, e obviamente sem mudar o preço do carro.
Todo fabricante tem estes departamentos, e eles trabalham com um budget reverso: os objetivos são contabilizados como lucro antes de acontecer, o que aumenta sobremaneira a pressão nos pobres funcionários. É por causa disso que quando você trocou seu carro por outro igual, mais novo, sentiu falta de um “pqp”, de uma soleira de porta de plástico, e percebeu que o tecido dos bancos, antes felpudo e gordo, é no carro mais novo algo que parece ter sido confeccionado a partir de pelo de rato trançado.
Pouco a pouco, a qualidade do produto decai como um todo. Mas como gente continua comprando, e cada caso é analisado separadamente, a empresa não percebe o mal que faz. Re-fraseando: não se importa com o mal que faz. Realmente, não podíamos esperar menos: ganhar dinheiro é só o que importa, e quando a grana vira Deus, o fim e o objetivo supremo, é isto que recebemos em troca. Fazer algo corretamente? Tentar melhorar algo? Para quê? Piorar dá mais dinheiro!!!!
Antigamente, se dizia que se devia esperar um ano para comprar um novo produto, para evitar problemas ainda não resolvidos. Ainda é verdade, mas aos seis meses já se tem os depenadores em ação. O que fazer então? Olha, tenta reclamar com o bispo...
MAO
PS: Um amigo me chamou a atenção de que as reclamações dos compradores de carros novos são ouvidas sim, ficam num banco de dados que é usado como referência para novos projetos. Normalmente, se veta itens que tenham qualquer reclamação de cliente, porque reclamações são na verdade, raras para itens do tipo que coisa que descrevi no post.
Então nada de Bispo; reclamem sim com os fabricantes sempre que perceberem algo deste tipo, seja por e-mail, seja pela pesquisa que é sempre enviada via correio para os compradores. Ajuda e é importante para mudar este nefasto comportamento.
E o amigo CZ lembrou de outra coisa: os japoneses não tem este tipo de departamento em suas empresas. Nisto, são claramente melhores que a indústria mais antiga.
Simples MAO !
ResponderExcluircompra-se carros usados e bem recheados !
Com comida não dá para fazer isso, ams com carro sim.
MAO,
ResponderExcluirComo sou da mesma geração que você sei bem o que está dizendo.
Lembro do Jack in the Box (ainda existe aqui) que era muito bom em 1981, 1982 em SP.
De fato, o Big Mac está uns 40% menor do que era. Muito pequeno.
Eu e minha esposa fomos ao McDonald's ano passado e comentamos a mesma coisa exatamente.
Eles estão surfando a onda da marca.
Bob's lembro quando morei no Brasil, era realmente bom na década de 80 quando era da Nestlè antes de passar para aquele grupo farmaceutico.
Engraçado que o mesmo boneco do Avatar eles dão aqui. Meu filho ganhou um cavalo de 6 patas que parece um vagalume.
Parece que o mesmo está acontecendo com os carros. Muitos esportivos tem sua data de óbito já determinada.
um abraço
Sad but true...
ResponderExcluirÉ deprimente o que fazem com os carros aqui no Brasil, e ainda pagamos cada vez mais caro!
Quanto a comida, alancheria onde sempre como meu "cheese filé-compalha-e-cebola" faz isso quando peço tele-entrega. O "xizinho" vem muito mais magro que qando como lá. Mas ainda é gostoso pelo menos.
Eu preferia o X-Salada de padaria... que eu pedia com o tanto de maionese que eu quisesse... exclusividade!
ResponderExcluirO caso mais gritante no Brasil é o simples papel higiênico... em 15 anos tem 1/3 do comprimento total e por 3x mais caro.
Estas reduções de custo retornam em empresas mais sólidas e forte no Brasil? Não... vão para o hemisfério norte...
Isso aí me fêz lembrar do filme "Um dia de fúria" com Michael Douglas. O cara entra numa dessas "trash-food" e compara a foto do sanduíche com o que lhe é servido, e da-lhe pau. Com relação aos carros, eu apenas gostaria de saber quem são os infelizes que trabalham nesses departamentos da sacanagem. E só pra fazer uma sacanagem, caso eu encontre com um por aí.
ResponderExcluirTive um exemplo gritante dessa depenaçáo com dois omegas que possuí, ambos GLS. Era impressionante como o 94 era mais bem acabado e equipado que o 97. No caso dos alimentos os exemplos sáo varios de como as embalagens estão cada vez menores, sem a carrespondente redução do preço. As bandejas de iogurte eram padronizadas em 720 gramas. Passaram para 600 e hoje já tem um bocado de marcas com 540.
ResponderExcluirAbraço.
Lucas
Mas um dia a casa cai. Pode demorar, mas cai. Lembra do império romano?durou mil anos e desabou como um castelo de cartas no meio de um tornado. Assim será empresas que exageram no corte de qualidade, corte de custos, para alguns.
ResponderExcluirÉ so comprar um carro usado, ou usando a analogia do Big Mac/Big Bob, va ao cachorro quente da esquina, aquele que vc sabe que eh gostoso e barato e aproveite!
ResponderExcluirÈ por essas e outras que cada vez mais os carros estão virando eletrodméscitos altamente descartáveis.
E é por essas e outras que continuo curtindo automóveis antigos ;)
Eu percebi uma dessas depenações feitas "para ninguém" ver num ponto alto de um carro: comando de válvulas.
ResponderExcluirA Honda vende somente no Brasil o motor 1,5 do New Fit/City com o comando manso do 1,35. Com perda de 5 cv (gas) e 6 cv (álc).
Isso também explica essa onda de recalls - carros com motor fundindo aos 5k km, perdendo os freios, rodas soltando, acelerador travando, vidros trincando, acabamento ruim, etc.
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirAssustador o post, pela realidade nua e crua exposta....e a manada passando batido.
Um amigo agricultor foi na VW comprar uma Saveiro 2010. Retornou sem a pick up, alegando ser um crime pagar 30.000 e tantos para se sentar depois em um banco mais desconfortável que o do mais simples trator de suas fazendas.
Eu trabalho em contato com o acabamento interno dos carros e isso é uma verdade. Um Corsa Classic é bem melhor internamente do que um Prisma. O Corolla atual tem menos plástico "fofinho" do que o modelo antigo.
ResponderExcluirCuriosamente o Civic atual é melhor que o antigo em termos de qualidade dos materiais.
No jargão da indústria, esse fenômeno tem até uma palavrinha para descrevê-lo: "decontenting", ou numa tradução aproximativa, desconteudização (argh).
ResponderExcluirMe faz lembrar a fábula do sujeito que tinha um jumento e que descobriu que poderia economizar uns trocados dando um pouco menos de comer ao animal a cada dia. Resultado mais do que óbvio: lá pelas tantas, o jumento esticou as canelas.
Que bom que pelo menos algumas empresas, como a Honda, já se tocaram que esse modus operandi não é sustentável. Como bem disse o Ewerton, um dia a casa cai...
Marco Antonio,
ResponderExcluirRealmente a otimização de valor, redução de custos ou qualquer outro nome que queiram dar acaba sempre prejudicando o comprador. Mas também pode quebrar uma empresa, vejam o caso da Forno de Minas.
Quando a tradicional empresa mineira da Família Mendonça foi vendida em 1999 para a multinacional General Mills tinha uma produção duas vezes maior do que a atual , mas o processo descrito por você foi seguido a risca e acabou levando a uma redução das vendas e a decisão de fechar a empresa.
Na véspera da divulgação do fechamento da fábrica da General Mills, o mesmo advogado que intermediou a venda dez anos antes avisou os antigos proprietários sobre o fechamento. Foi um gesto de cortesia para com a família que praticamente inventou a indústria do pão-de-queijo congelado no País. Resumindo a empresa foi recomprada por um valor menor do que foi vendida em 1999 e Dona Dalva, criadora da receita original e matriarca da família Mendonça, reassumiu o controle de qualidade.
Abraços.
Mc Dó na barrica, Coca chemicos, General Morrivel. Se vocè tem dinheiro para comprar algo melhor, vai longe de empresas assim. A industria de comida acho mais ruim, muito mais ruim, de que a industria automovel. Fica com olhos abertos!
ResponderExcluirGreat!!! Falou Tudo MAO!!! Lembro-me de um projeto onde depois de infinitos cálculo, simulações, testes e ensaios cheguei a um suporte com 3mm de espessura todo nervurado ("ribs") e bacaninha. Ná época um Engº mais velho me disse..."Faça com 6mm. Ano que vem voce faz uma proposta de redução para 5mm, no outro para 4 e finalmente para 3mm!! Pois "eles" vão querer uma redução e o produto enxuto não deixa muita margem!!!"
ResponderExcluirEm outras empresas existem programas de redução com metas utópicas. E quando voce consegue finalmente tirar a água de pedra eles querem leite!!!! E depois Vinho!!! Não há masi espaço para o "State of art"...
É o progresso...
ResponderExcluirPor isso que prefiro o "podrão" lá perto de casa.
Me amarro no McFish e no Bob's Burger mas os chamo de sandubas "de 4 mordidas".
De carros, isso já acontece a um bom tempo. Peguem um Monza Classic 88 e um GLS 96 e vejam a diferença. O Santana GLS 91-96, que tinha até teto solar elétrico em chapa, e o último Santana "chinês".
Polo e Focus são os exemplos mais clássicos atualmente. Como disse o colega aí em cima, vamos aos usados!!!
Cara, eu soube dessa história da Forno de Minas e dei graças a Deus!! Tomara que perca o gosto de plástico dos últimos e volte a ter gosto de queijo minas de antigamente!!
No McDonald's só entro por imposição familiar (os malditos brinquedos chineses), mas em ato de suprema rebeldia, sento sozinho no boteco mais perto para comer um sanduíche de verdade.
ResponderExcluirOs chocolates e mais um monte de produtos também tiveram sua quantidade reduzida ao longo dos anos, quem sabe o combate a obesidade seja a mensagem subliminar que eles querem transmitir.
Nos carros isso fica bem evidente com vários exemplos: O antigo fiesta que já foi todo macio e com aquele esmero no acabamento e qualidade dos plásticos, hoje parece algo feito para ferir mãos mais delicadas com seus ângulos agudos, rebarbas e plásticos que mais parecem capas de filme de locadora. O Focus e seu painel totalmente acanhando em relação ao seu antecessor, botões com borracha tão erradamente macias que apagam os caracteres sobre eles, alavancas das portas vergonhosas....o gol que na terceira geração ostentava veludo claro e macio nos bancos em conjunto com o painel inspirado no golf e o parrudo volante de quatro raios com air bag centralizando a atenção do entusiasta, a Ranger que já foi um feudo de maciez e tranquilidade - quem não lembra da STX? - e agora brinda os ocupantes com acomodações tão macias, claras e amistosas quanto uma masmorra vitoriana...enfim os exemplos são muitos, e tudo isso explica em parte o sucesso dos japoneses no país já que são um pouco mais parcimoniosos nas depenações.
Eu gostava mesmo era do Arby's.
ResponderExcluirAlguém se lembra?
Eu tenho 3 bons exemplos na família... eu tinha um fiesta 2000 GLX 1.6, simples mas bem acabado. Quando pensei em trocar por um fiesta novo la por 2006, fiquei decepcionado com o quanto tinha caído a qualidade do acabamento. Acabei segurandoo fiesta mais um tempo e troquei pelo polo que era do meu pai. Esse é outro exemplo, um polo 2003 com direção eletro hidraulica e um monte de outros mimos. Meu pai foi na VW pensando em trocar por um novo e ficou decepcionado com o tanto de coisa que pioraram no carro, entre elas a maravilhosa direção foi trocada por uma hidraulica comum. No final ele trocou o polo por um fit...
ResponderExcluirPra fechar, minha tia tinha um corsa 1.8 2002, excelente carro e bem acabado... esse ano foi ver um corsa novo e só tinham o 1.4 pra vender e por dentro parecia um celta. Ela voltou dizendo que não era o mesmo carro que ela tinha... resultado: comprou um fit também!
3 exemplos só pra completar o que ja foi dito aqui, parabéns por mais esse belo post MAO.
Tenho que concordar com o MAO,ate o ano passado nunca havia entrado no Mcdonalds pra comer um sanduiche,só comprava o sorvete de casquinha.Em uma viagem de volta de SP para BH estávamos esperando no saguão do aeroporto de Guarulhos e fomos procurar algo pra comer e um colega de trabalho sugeriu adivinha o que? MCCCCdonalds!, de cara torci o nariz,mas estava com fome e não quis ficar discutindo até porque o aeroporto tava cheio.Bem pedi o bendito sanduíche chamado BIG MAC, achei que como o nome ele seria BIG,put's que descepção, quando abri a caixa de pandora vi na verdade algo que chamei de MINI MAC,pois aquilo que diziam que era BIG era menor que um hamburguer da lanchonete perto de minha casa, como disse o Carlos Galto o podrão perto de casa, lá tem um que se chama WILLY RAFA, no mínimo da três MINI MAC'S e custa a metade, não e seco, não tem gosto de plástico e tem aquele caldinho, há!!! e pra quem gosta de sorvete, até isso eles estão piorando, a casquinha não parece ter leite em grande porcentagem e relação ao que deveria e se sente gosto de ÄGUA misturada ao mesmo,no MAC FLURR tome cuidado pois tomei um em São José do Rio Preto ele veio bem cheio de sorvete e bem achocolatado, aqui em Bh fui tomar um no ITAÚ shoping e me serviram um com um vácuo no meio que reduz o volume de sorvete no pote e pra piorar o chocolate da máquina estava no fim e só veio aquele pó de chocolate com uns pedaços duros, o meu patrão me disse que no RJ fizeram semelhante com ele e ele reclamou e o cara disse que era daquele jeito mesmo, me chefe devolveu o sorvete na hora e pegou o dinheiro de volta, com os carros assim esta sendo feito, tenho um UNO BRIO 91, um amigo tem um UNO 2009, a parte de ventilação forçada tem gretas que no 91 não tem! ali passa um dedo tranquilamente, o alinhamento da lataria não e perfeito no 2009, o ponteiro do marcador de combustível cai do manômetro, a bomba de combustível já queimou, como foi dito, os japas vão deitar e rolar quando eles lançarem carros compactos e de qualidade semelhante a Corolla, Civic e ai, basta ver na ultima década o tanto de carros importados nas ruas, carros com preços semelhantes aos nacionais ou mais baratos e com recursos inexistentes nos nacionais!
ResponderExcluirMeu chefe tem o Volvo C-30, um dia ele pediu pra eu buscar o carro na casa dele, gando entrei no carro parecia estar em outro mundo, dei a partida e sai da garagem, fui no modo automático pra me acostumar mais com a direção e freios, simplesmente perfeito, silêncio, ergonomia, suspensão, freio, motor,o acabamento e maravilhoso e até o cheiro do couro da prazer, dali depois desse dia, prometi pra mim que se puder um dia comprar carros de valores iguais sem relutar vai ser um importado e assim será, pois e outro mundo e só se sente isso quando se prova, abraços a todos.
PQP!
ResponderExcluirEntão é assim com os carros?
Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come!
Se comprarmos o de primeiro ano, podemos ser chamados para um recall, mas se esperarmos pelo ano seguinte, eles já virão depenados!
Que inferno!
Disseminemos a revolta e eduquemos nossos filhos para ficarem atentos...
ResponderExcluirÀ propósito, excelente texto, grande MAO. Já devidamente lido por todos aqui no meu trabalho, a revolta está sendo disseminada :-)
ResponderExcluirFla3D,
ResponderExcluirEu estava lendo os comentários e pensando na direção eletro-hidráulica do Polo, agora só presente no GT... Mas estou feliz com o Polo novo, a mecânica melhorou, melhorias no motor e câmbio "mais longo" deixaram o carro mais agradável de se dirigir, principalmente na estrada.
Aquela coisa... eles melhoram a parte em que se pode fazer propaganda sobre... valor agregado só é valor agregado quando é percebido pelo consumidor... complicado! E a Honda não é diferente, eles têm que justificar de alguma forma o preço que eles cobram...
Sobre a Ind. Alimentícia, teve uma época que o negócio ficou ridículo, depois houve uma retomada na qualidade, a Nestle é um bom exemplo deste "movimento" que este mercado teve...
E esta história está presente até na indústria farmâcêutica!!! Fui comprar Claritin (anti-alérgico)estes dias... notei que a embalagem mudou, lembrava que o preço era mais de R$20... enquanto estava no caixa vi o valor no visor R$14, pensei que milagre! o preço caiu? depois em casa que percebi como fui feito de trouxa... simplesmente agora vem a metade dos comprimidos da embalagem anterior!!!
Quanto à lancheria... é raro ir no Mc... quando quero comer um "Xsbá" de verdade... curto o NewDog...
abs
Erlan...
ResponderExcluirjá entrou numa CLC? é produzida no Braza!
A questão aqui não é brasileira... As empresas buscam resultados ($$$), não vejo problema nisso, o consumidor que deve saber comprar! Por exemplo aquele acabamento plástico que vinha cobrindo os motores VW, não sinto falta nenhuma daquilo... e não ter mais aquela cobertura, com certeza, reduziu custos...
Eu gostava daquele acabamento térmico do capô, que tinha no Polo 2004, agora eu não sei se tiraram aquilo porque prejudicava ou não, digo talvez aumentasse a temperatura no cofre ou mais provavelmente foi só corte de custos mesmo...
Eu gostava também do "amortecedor do capô"... mas foi outro detalhe que tiraram... agora é haste mesmo... mas são coisas que a maioria dos consumidores nem notam... só os mecânicos ou frentistas... questão do valor agregado, que só é realmente agregado quando percebido pelo consumidor.
Fabio, realmente, se deixassem o polo como era em 2003 colocassem as melhorias no motor e o cambio longo, ele seria perfeito.
ResponderExcluirMas o GT tem a direção eletro-hidraulica também? Achei que era só o bluemotion... que por sinal é pra mim a versão mais interessante com cambio bem longo e pneu 14 (o meu polo é 14 também, 15 é só pra aumentar o consumo e o preço do pneu na troca), tirando aquela grade bizarra pra ganhar um minimo de aerodinamica. Como o Bob falou na avaliação, eu queria um polo comum com o pneu, a direção e o cambio do bluemotion.
Teve uma época que eu e meus irmãos tinhamos Kadett. 3 ao todo.
ResponderExcluirUm tinha um SL/E 91 o outro um GLS 94 e eu um GLS 98. Na questão da motorização o meu era melhor, o único 2.0 e os outros 1.8.
Mas no acabamento o meu perdia feio pros outros dois. O 91 tinha um carpete felpudo, grosso, com painel acolchoado, puxadores da porta de plástico acolchoado, suspensão traseira a ar, check control, retrovisores elétricos.
O 94 tinha o carpete um pouco mais fino, mas ainda assim grosso, banco de tecido quase igual ao 91 mas era nítido que já era inferior o acabamento.
Agora o meu, 98 dava vergonha lado a lado. Puxadores das portas de plásticos duros com rebarbas, painel mal acabado e o carpete tão ralo que tava mais pra forração do que carpete. Os bancos mais finos e de tecido bem pior e sem luzes direcionais como os dois tinham, apenas uma luz salão no meio do forro do teto. O 91 tinha até iluminação na porta pra iluminar o chão qdo abria, ja o 94 não tinha. Era gritante como um carro mudou tanto em tão pouco tempo.
Agora na questão do McDonald's já fazem anos que não entro em um. Fast Food por Fast Food prefiro muito mais o Burguer King que lá sim o lanche é honesto e mais em contaque o Mc.
abs,
Marcio Musciacchio
Tenho um conhecido que trabalhava com controle de qualidade em uma das fábricas brasileiras. Ele me disse que previa para um certo modelo que não vou nomear, já em linha há uns três anos, reclamações no verão para o funcionamento do ar condicionado. O motivo: para baratear o carro, eles mudaram os vidros por outros mais baratos, que porém não tinham a mesma capacidade de isolamento térmico dos vidros usados nos primeiros anos de fabricação.
ResponderExcluirDeprimente isso em relação aos carros, não se tem o mesmo pensamento que antigamente, de querer fazer sempre o melhor, qualidade em vez de quantidade, hoje em dia só se quer mesmo lucro mesmo que os produtos percam e muito sua qualidade...
ResponderExcluirQuanto aos sanduiches, faz mais de 5 anos que não como em grandes lanchonetes, como sómente em lanchonetes locais onde ainda preferem fazer um lanche de qualidade...
Que venham os carros chineses!
ResponderExcluirA concorrência não precisa se preocupar.
Pelo visto, estará tudo nivelado por baixo.
O Brasil, por sinal, é bem desenvolvido na parte de depenar carros. Décadas atrás, muitos reclamavam que o sistema de ar quente dos Fuscas nacionais não aquecia a cabine tão bem quanto o do alemão. A VWB esqueceu-se de que o pessoal do Sul usa aquecimento interno por necessidade e que ia notar. E mesmo em outros lugares também iriam notar isso, como em Garanhuns e Gravatá, que são no Nordeste mas têm temperaturas dignas de Campos do Jordão.
ResponderExcluirUma coisa é usarem algo mais barato que faz a mesma função de um mais caro com a mesma qualidade e durabilidade. Outra é essa depenação que cada ano-modelo sofre. A primeira é mais que válida, já a segunda é economia porca mesmo.
Acho que não só em acabamento mas até nas partes estruturais eles estão economizando, vou citar alguns; Agile com sua plataforma adaptada do corsa 94; Vectra e Astra com seus motores ala Monza; Gol bx até g4 mudou muito pouco visual e mecanicamente se levarmos em conta o tempo de produção; o Palio mudou os motores, mas o aperto atrás continua depois de 14 anos, todos sofreram mudanças estéticas ou mecânicas que contribuíram para em alguns casos na melhora ou piora mas independente da alegação das montadoras, carro popular e conversa fiada e o governo devia acabar com esse incentivo, talvez assim os valores poderiam cair pois como pode um carro mil com um arzinho, direçãozinha subir e encostar em um 1.6 (talvez)sem ar mas com direção, aros maiores acabamento as vezes melhor, eles usam esse incentivo na verdade para gerar o valor agregado em outros acessórios como ar e direção.
ResponderExcluirFábio a Mercedes CLC não e fabricada no Brasil e sim montada em CKD e olha que se não me engano ela e diferente das que abastecem outros mercados, em comparativos com Audi A3, ela perde em alguns opcionais e em motor, mas como o Volvo C-30 2.4iaspirado a Mercedes e um senhor automóvel e com a vantagem de seu motor, apesar de ter cilindrada inferior ele tem um compressor que deve ajudar bem na retomada e pra mim o principal, tem tração traseira.
Me vê um Big Merd! Ai o sujeito comê aquilo que tem aparência de cocô, vai na patente, caga, e advinhem, o cocô sai igual a foto do Mcdonalds
ResponderExcluirSenti isso na pele, ao comparar meu ex-Tempra 16V 95 com meu atual Stilo 1.8 16V 03. O acabamento do Tempra é muito melhor que o do Stilo. Até o manual do "velhinho" é muito melhor na qualidade do papel, e no fato das maiorias das ilustrações serem fotografias e não simples desenhos em branco e preto...
ResponderExcluirLANCHE NA RUA, SÓ MESMO COMO UNDÉCIMA OPÇÃO. cOMER "AQUILO" QUE SERVEM É UM CONVITE PRA DIARRÉIA, SEM PENSAR EM COISA PIOR.
ResponderExcluirPREFIRO UM BIG FEITO EM CASA, NO CAPRICHO
MELHOR QUE ISO É COMER EM QUALQUER QUILO, TEM QUEM NÃO APRECIA MAS PELO MENOS É "COMIDA".
QUANTO AOS CARROS, TUDO DITO. MEU FIESTA 2008, ENTROU NA LISTA PRA TROCA. FUI OLHAR UM NOVO IGUALZINHO - O CARRO É BOM (AO MENOS O MEU NUNCA DEU PROBLEMA) E DESISTI. EM 2 ANOS PIOROU UNS 25% NUMA ANÁLISE BEM SUPERFICIAL. O VENDEDOR SÓ FALTA ME OFERECER UMA VIAGEM A TOMBUKTU PREU TROCAR.
OS JAPAS VÃO JANTAR TODAS AS MONTADORAS AOS POUQUINHOS.
OBS: DESCULPA AS MAIÚSCULAS. DEU TILT NO TECLADO DO NOTE.
MAO,
ResponderExcluirMuito boas colocações, mas é bom saibam, japas não fazem isso, nem Honda, Toyota menos ainda, não há esses departamentos, engenharia fecha a pasta do projeto recém-lançado e abre a do sucessor.
Quando a Toyota lançar-se nos carros de massa e volume, mantendo suas práticas atuais, terão boa chance de atrair consumidores de outras marcas populares, a exemplo do que fizeram nos sedans médios.
É improvável os japas venham a absorver essas práticas de seus concorrentes, contraria sua filosofia, alguém aposta nisso?
CZ
MAO
ResponderExcluirSem contar o que acaba de produtos aqui. O Bob's (Rio) tinha o Prato Frio: fatias de presunto, de rosbife e salada de batata. Quando eu ia ao Centro almoçava esse prato, digamos, às 13h e só ia ter fome às 19h30 ou 20h00. Acabou, como acabou o ham'n'eggs servido numa frigideira e mais duas torradas. Para finalizar, a partir de janeiro de 2008 não tem mais cachorro-quente no Bob's. Era delicioso, igual até hoje ao servido no primeiro Bob's, o de Copacabana, na Domingos Ferreira, em meados dos anos 50. Ia sempre ao Bob's da Av. dos Bandeirantes, aqui perto de casa. Por falar em acabar, tive que trazer do exterior envelope para mostrar aos filhos que lá continua a haver cola na aba, em que para fechar é só molhar com a saliva. E o clássico mocassin sumiu do Brasil. Só no exterior agora. Acabei de comprar um par em Buenos Aires por R$ 180.
Comprar carro usado não resolve.
ResponderExcluirSe pagamos 2,5x ou 3x o preço que se vê em mercados como o americano, um carro usado aqui preserva muito mais o valor (já foi investimento, lembram?). Um Corolla de 3 anos deve sair aqui umas 5x ou 6x o preço do mesmo carro nos Estados Unidos. Não esquecendo que o financiamento lá é talvez 10x mais barato que aqui.
Depende de como se vê, é ainda pior comprar carro usado!
Como sempre brincamos, somos um país rico, coitado dos americanos que não conseguem pagar mais por automóveis!!
Aqui compramos sempre lotes de 2 carros. Um levamos pra casa e o outro entregamos pra caridade (metade fica pro pobre governo e outra metade pro paupérrimo fabricante).
Gente rica é outra coisa, não gente? E somos altruístas, também, como nosso bilionário Eike!
Que pena eu tenho dos americanos, mexicanos, argentinos, chilenos...
MM
Acreditem ou não, mas aqui em Belém/PA tem um encarte de uma concessionária FIAT alertando pro fim do IPI e aproveitar os ultimos dias. Mille Fire Way pela bagatela de R$31.200,00. ABSURDOOO!!!
ResponderExcluirOlá MAO,
ResponderExcluirAgora temos a possibilidade de uma hecatombe, segundo o pessoal do Argentina Autoblog: BMW's com tração dianteira.
Publiquei no meu blog: http://playrp.blogspot.com/2010/03/bmw-confirma-nova-plataforma-com-tracao.html
Carlos, o fato dos japoneses não depenarem os carros não significa que são melhores. Pelo contrário, alguns de seus produtos são absurdamente caros, só vendendo pelo excesso de cidadãos que se dispoem a pagar quantias absurdas de dinheiro por produtos medianos. Veja o ridículo City, olha quanto ele custa completo. E agora a toyota também entrou de cabeça na palhaçada, ao oferecer um insosso toyota corolla 2.0 a 90 paus. Se tem trouxa que paga, o negócio é arrancar o couro (do peão) mesmo.
ResponderExcluirAbraço
Lucas
Só mais um comentário sobre a parte gastronômica (?) desse post: enquanto no Brasil os Big Macs da vida vão definhando, nos EUA eles estão cada vez mais parrudos e incrementados. E aí, as redes de fast food de lá vão pro banco dos réus como as vilãs da obesidade. Can't win...
ResponderExcluirCarlos Zilveti,
ResponderExcluirOs janoneses não tem está prática? Dê uma lida no que escrevi acima. Os caras depenam coisa muito mais valiosa e invisível ao consumidor!!
Erlan, o carro é demais! Fiquei impressionado no detalhe...
ResponderExcluirLucas, concordo plenamente!
Não tem santo na história não!
E quanto ao domínio japonês no Brasil...
A Fiat já mostrou que não tá pra brincadeira tb!
http://pitstopbrasil.wordpress.com/2010/02/19/segredo-fiat-siena-com-motor-tritec-1-6l-16v-e-flagrado-na-argentina/
VAAAI? 1.8 (148cv) tá bom?
1k2, essa foi de doer heim!
A BMW? putsss...
MAO,excelente post, é mais ou menos o que eu falei no outro post sobre os "maravilhosos carros brasileiros", engraçado é que nhuma revista especializada não reparou no recorte do carpete em volta do trilho dos bancos dianteiros dos Gol novos,até a minha filha faria aquilo melhor,carpete fininho e um recorte pra lá de porco,concordo com o Francisco, viva os antigos,se for Mercedes melhor ainda,hahahahaha,está aqui na oficina revisando uma 300CE 91 preta com o interior caramelo , se pudesse postava fotos dessa nave,super inteira ,o camarada pagou 30 paus e tá montado num automóvel,a vida é curta e adoro usufruir do que ela me oferece de bom,e com certeza não é esses lixos modernos...
ResponderExcluirAgora até eu assustei com essa da BMW,e pra piorar o carro e horrível pior que um popular nacional, convenhamos, beleza também e bem vinda, put´ssssssssssss, se essa moda pegar, quando tiver grana pra comprar um carro melhor vai ter que ser isso!!! á nem.
ResponderExcluirGostei do post. Imaginava que somente eu pensava que os lanches do Bob's e McDonalds estão ficando cada vez mais mixurucas... Muito bem sacado no filme "Um Dia de Fúria" a comparação do lanche real com a foto. Dá vontade mesmo de ter um ataque psicótico só de ver a enorme diferença!
ResponderExcluirTexto explêndido, comentários idem!
ResponderExcluirNão sou habitué do MC. Apenas acho confiável de comer quando em viagens. Tive que fazer uma festa de aniversário lá no fim do ano passado (na verdade, 02, pois foram dois dias diferentes, já que não cabiam todos os convidados e parentes de uma só vez!) Finda a festa, fui comer um "X-podrão" alí perto, simplesmente mais, por menos!
Quanto aos carros: Saveiro 2002 por 19k x 2010 por 33k: Nem as "supercalotas" tem mais!
Vectra '96 x '98: Sumiram espelhos retrovisores térmicos, saída de ar para os bancos de trás...
Dobló Adv 2005 x 2009: Sumiram regulagem elétrica de altura de faróis, regulagem de encosto para o banco do motorista, tampão do porta-malas...
Fui na GM ver o que tinham, nada 1.8 ou 1.6. Só 1.4!
Socorro!
MH
Tópico muito interessante, que tocou num assunto que me aborrece um pouco há muitos anos -- desde o dia, na minha adolescência, em que meu pai comprou um Monza SL/E 92/93 com novos frisos, rodas e estofamento, mas sem computador de bordo, iluminação nas portas, revestimento no capô e outros brinquedos que vinham de série no 92/92.
ResponderExcluirSe os fabricantes fossem menos desonestos, eles lançariam uma versão pé-de-boi dos seus carros sem depenar as demais. Aliás, eles fizeram isso, do legítimo pé-de-boi (Fusca) ao infeliz Omega GL, passando por DKW Pracinha e Willys Teimoso. O resultado? Fracasso, inevitavelmente.
Carro custa caro e convive conosco por bastante tempo. Logo, ninguém quer um carro abaixo do nível de decência. Os fabricantes sabem disso e nos empurram a depenação goela abaixo, mas de forma disfarçada para que só percebamos quando já é tarde. E se o cliente ficar insatisfeito e abandonar a marca? Ora, não interessa. Para o executivo da fábrica, só interessa o lucro hoje, para garantir a promoção amanhã.
Quanto aos japas, eles já nascem depenados. Convenhamos, qualquer Honda, Toyota ou Nissan é beem limitado em termos de ítens de conveniência. E custa caro.
Por fim, o Big Mac: Pode embrulhar um McEstranho para viagem. Vou levar para o Bilbo, o vira-latas lá de casa, para ver se ele gosta (sei não, hein...).
Coreanos e Chineses, sejam bem-vindos !!! Somente com equipamentos e preços baixos, vamos deixar de "engolir" carros pelados e caros das grandes montadoras...
ResponderExcluir(a propósito, aqui no RJ tem uma rede de fast food de massas, chamada Spoleto. Foi uma idéia e tanto que transformou-se em sucesso rapidamente. Porém, um gênio da Engenharia de Produção logo atacou os custos e reduziu bastante a quantidade de massa - que vem previamente embalada em um saquinho - a ser cozida e trocou o recipiente de queijo ralado que ficava à disposição do cliente no final da linha de montagem por um saquinho de umas 10 gramas de queijo. Resultado: o custo x benefício hoje é péssimo. Eles não estavam satisfeitos com o enorme lucro...)
O FCardoso realmente tem razão: os carros japoneses não passam por processo de depenação porque já nascem depenados!
ResponderExcluirRecentemente andei num Civic LXS 2008. Meu Deus!!! Nem pára-sol iluminado o troço tem! Acabamento ruim de fora a fora. Câmbio automático sem modo esportivo, acelerador sem chave de kick-down, pow, não tem NADA!
Sou obrigado a concordar com os autores do AE noutro post: os atuais carros da GM não ficam devendo nada para os nipônicos. São todos absolutamente muito ruins, e muito diferentes de um passado glorioso que tivemos na década de 90.
Galera as montadoras acham que nosso dinheiro e diferente dos europeus, americanos e até asiaticos, leiam neste link do BCWS http://www2.uol.com.br/bestcars/un13/323-segredo-chevrolet-classic.htm o que a GM vai trazer pra substituir o Corsa Classic. O carro já saiu de linha lá China e vão trazer ele pra cá e se bobia ano que vem ele virá carro do ano, kakakakak, e o pior é que nem um consumidor sequer terá andado no carro para poder dizer se ele é bom ou ruim.
ResponderExcluirAno passado vi uma entrevista do presidente da GM do Brasil em que ele dizia que até (creio 2012)fariam uns 10 novos lançamentos e assim a linha seria totalmente renovada? mas só se for em lataria, pois espaço, inovação em ergonomia, segurança, isso nem pensar, tudo em nome da economia.
ResponderExcluirEnquanto tiver consumidor estúpido pra comprar estas bizarrices, as empresas vão continuar vendendo mesmo...
ResponderExcluirPodemos dizer que se aplica o conceito de realimentação nestes caso tb? hehehe
Japonês não depena porque já tem tão pouco para tirar... Imagine um Fit LX depois da depenação. Só se vier sem volante.
ResponderExcluirMas a Honda bem que tirou o coletor variável do Civic ao fazer a versão flex. E cobrou bem por essa depenação, R$ 2.500.