Fui na terça passada à Fazenda Capuava conhecer e dirigir a nova VW Jetta Variant. Eu já conhecia o local, estive lá com o Arnaldo Keller, apenas acompanhando-o, quando ele foi fazer uma matéria para a revista Quatro Rodas, para quem trabalhava então. A matéria era com o Ford GT40 (Mk3, se não me engano) e o Alcides, o dono da fazenda, estava lá (faleceria em junho de 2006).
O notável da fazenda é existir lá uma pista de quase 3 km a volta, que hoje a família aluga para eventos como esse.
Nessa vez e nas ocasiões posteriores em que fui até, lá -- o lugar fica próximo do Aeroporto de Viracopos -- saí da Rodovia dos Bandeirantes logo após o segundo pedágio, no km 75 e tomei a estrada SP-324, rodovia Miguel Melhado Campos, onde fica a fazenda, lá chegando em poucos minutos. Veja, na foto, a marcação da saída em vermelho.
Para voltar é que não dava -- é uma característica de São Paulo, vai-se por um lugar e volta-se por outro, reparem -- pois não havia acesso da pequena estrada para a Bandeirantes. É preciso seguir em frente até chegar à Rodovia Anhanguera e daí para São Paulo. Ou então sair da fazenda e continuar pela SP-324, passar por um povoado horroroso, acho que se chama Jardim Campo Belo (?), cheio de lombadas, até chegar a SP-75 e de lá, para a Bandeirantes.
Na ida até lá ontem passei o segundo o pedágio e não vi a tal saída. Seria mais para frente do que eu imaginara? -- pensei. Havia estado lá mais ou menos um ano e meio (novo Honda Fit) e poderia ter-me esquecido do ponto. Andei mais e vi a placa para Campinas. "Perdemos a saída", disse para o Fernando Calmon, que estava pegando uma carona comigo. E tivemos que passar pelo povoado horroroso para chegar à fazenda...
A VW sugeriu ir com a Jetta Variant pelo estrada SP-324 até à Rodovia dos Bandeirantes e voltar. Fui, e ao chegar lá fui ver a saída, para me certificar de que não estava ficando doido (ou esclerosado...) e vi que ela não existia mais. A concessionária Autoban simplesmente acabou com a saída ali.
Não vou perder meu tempo indo atrás do motivo, para não me aborrecer. Mas uma coisa é certa, o negócio dessa gente chata é a atrapalhar em vez de ajudar.
Esse foi só mais um exemplo.
BS
(Atualizado em 30/03/10, correção do nome do dono da Fazenda Capuava, que era Alcides e não Abílio).
(Atualizado em 30/03/10, correção do nome do dono da Fazenda Capuava, que era Alcides e não Abílio).
Prezado Bob,
ResponderExcluircertamente cercam as possibilidades de se usar o trecho sem pagar tarifa
Deve ser mais uma tentativa de impedir o corte de pedágio sem levar em consideração o trânsito local e os moradores que são prejudicados. Mas como dinheiro é tudo e nosso querido estado dá de ombros com o abuso das concessionárias, dá nisso.
ResponderExcluirBob, isso é um tapa na cara do paulistano típico, aquele que se orgulha da Bandeirantes, da Anhanguera, da Castelo Branco, da Carvalho Pinto... E se esquece do roubo que são as tarifas de pedágio!
ResponderExcluirContinuem votando no PSDB e no PT, essas merdas que só atrasam o país! Que fique bem claro que odeio todos, petistas, odeio Lula, Dilma e bandidos afins, Mário Covas jaz no inferno, Geraldo Alckmin jaz inelegível (alguem duvida???) e José Serra ainda não jaz, mas há de jazer.
Odeio o PSDB por ter feito uma privatização de mentira. E odeio o PT por ter dito que o PSDB fazia uma privatização de verdade. E volto a odiar o PSBD por não contestar as alegações do PT, o que leva esse país a ser ainda mais ignorante.
Esses espertos sabem muito bem que privatização no Brasil não transfere à iniciativa privada a propriedade nem a autonomia sobre seu negócio. As empresas não são proprietárias das rodovias que operam.
Além de não terem direito de propriedade sobre aquilo que só tem valor por fruto de seu trabalho, as concessionárias ainda trabalham sob intervenção permanente. Preços, produtos, investimentos – tudo é controlado pelo governo, mesmo que indiretamente.
O sistema de concessão e regulamentação não é um sistema liberal, nem privado. É um sistema que mantém a iniciativa nas mãos do governo, as empresas apenas operam com eficiência o modelo que lhes é imposto. Não é preciso ser nenhum gênio da economia para entender porque um sistema de concessão e regulamentação é muito diferente do livre mercado.
Em primeiro lugar, o sistema de concessões compromete o principal incentivo para a melhoria de qualidade e redução de preços – o risco da entrada de novos concorrentes. No sistema de concessões as empresas estabelecidas podem manter um nível de preço elevado e serviços medíocres, SEM RISCO DE ATRAIR NOVOS CONCORRENTES. Não há incentivo para que concorram fortemente entre si.
Segundo, a concessão é um FAVOR POLÍTICO!!!! É concedida por um processo político e pode ser revogada por critérios políticos. Cada etapa do processo é uma oportunidade de corrupção. Pode-se corromper o político para ganhar a concessão, para evitar que um concorrente ganhe, para gerar facilidades para si ou dificuldades para outros.
O sistema de concessões é acompanhado de contratos detalhados, que determinam minuciosamente o que as empresas operadoras devem fazer, e de um pesado aparato de regulamentação.
A necessidade de regulamentação surge do fato de que as empresas não são proprietárias, mas apenas operadoras de seus negócios. Mas a regulamentação piora os problemas causados pelas concessões.
É preciso regular os preços porque no sistema de concessões não há concorrência de novos entrantes. É preciso regular as características dos produtos porque, sem concorrência e com preços determinados, a tendência é REDUZIR A QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO PARA GANHAR LUCRATIVIDADE (a Rodovia Dom Pedro que o diga!).
É preciso regular os investimentos porque como a empresa não é dona daquilo que usa, a tendência é investir o mínimo possível em manutenção e melhoria da infra-estrutura.
Como se pode ver, a necessidade de regulamentação é conseqüência do próprio modelo de concessão. O efeito conjunto do sistema de concessão e da pesada regulamentação que o acompanha é a ruptura quase completa do sistema de incentivos presente na livre iniciativa.
Todos estes controles ainda exacerbam o problema da corrupção, pois cada regra é uma oportunidade de criar facilidades para si ou dificuldades para os concorrentes através da ação de políticos. Regulamentação gera corrupção!!!
ResponderExcluirEm vez de investir em seu negócio visando o sucesso no longo prazo, praticar preços baixos para ganhar mercado e evitar dar oportunidade para novos concorrentes e buscar sempre a melhoria do produto e a inovação, o sistema de concessão e regulamentação força a empresa a fazer praticamente o contrário.
A empresa precisa investir o mínimo possível, pois ao fim de sua concessão nada daquilo lhe pertence. Como não tem autonomia para definir preços e qualidade, a empresa simplesmente pratica o maior preço permitido para o serviço estipulado em seu contrato. Como os níveis de serviço são regulamentados, a empresa não investe em desenvolvimento de novos produtos. Seu negócio é GANHAR O MÁXIMO DE DINHEIRO POSSÍVEL, no prazo de sua concessão.
O resultado é o que vemos hoje nos segmentos “privatizados”. As empresas praticam rigorosamente o mínimo que seus contratos permitem, resultando em uma crônica falta de investimentos, e o lobby para forçá-las a fazer mais, ou para defendê-las, movimenta fortunas.
Uma verdadeira privatização inverteria imediatamente estes incentivos. A reação imediata da maioria dos brasileiros, criados em uma cultura profundamente anti-capitalista, é achar que empresas, se libertadas, imediatamente aumentariam os preços e piorariam os serviços – afinal estariam livres da ANATEL e de todas as suas regras. A verdade é que o aparato de concessões e regulamentos faz é protegê-las em sua mediocridade (que não deixa de ser muito melhor que a absoluta incompetência das estatais).
Existem dezenas de empresas de telefonia no mundo, com centenas de bilhões de dólares em capital para investir – se o mercado brasileiro fosse aberto, uma situação de preços altos e serviço ruim seria um ímã irresistível para novos concorrentes. Ao contrário do que acontece hoje, oferecer o melhor preço e serviço seria a única forma de se manter no mercado.
O mesmo vale para rigorosamente todas as indústrias hoje subjugadas ao controle governamental: energia elétrica, óleo e gás, estradas, ferrovias, portos, aeroportos, empresas aéreas, telefonia, rádio e televisão, água e esgoto, quase tudo o que é importante para a vida das pessoas.
A crônica deficiência de infra-estrutura no Brasil é conseqüência da ilusão de que o governo sabe melhor que o empresário como satisfazer ao cliente ou que tem maior incentivo para fazê-lo. Há ainda quem acredite que o governo investe com mais critério o dinheiro que arrecada à força do que o empresário investe o dinheiro ganho com trabalho duro e correndo riscos.
A desestatização no governo Fernando Henrique Cardoso trouxe benefícios enormes para rigorosamente todos os brasileiros, mas ainda passa longe de ser uma verdadeira privatização. Ainda não vimos os verdadeiros benefícios de uma economia livre.
Pensem nisso! FORA PT, FORA PSDB, PRIVATIZAÇÃO JÁ!
ô Juargenu.
ResponderExcluiro que você está propondo é uma "anarquia", pois quer detonar com todas as regras.
Mesmo privatizando tudo, tem que ter regra senão o dinheiro, como você observa no seu discurso, fala mais alto e esculhamba com o cliente, ou cidadão, o que couber mais adequadamente.
Aproveitando que citaste a Anatel, vamos supor que ela não existisse. Para ficar no mais óbvio, por exemplo, cidadão que não recarrega pré-pago continuaria tendo a linha cancelada após certo prazo, celulares continuariam sendo vendidos bloqueados e não haveria portabilidade. Indo mais para o lado técnico, como funcionariam empresas concorrentes? qual vai funcionar em que freqüência? O estado tem que normatizar, regulamentar e fiscalizar. escolher o modelo correto é a garantia de que não haverão distorções como essas das concessionárias letárgicas de rodovia.
Primeiro, a vale do rio doce foi vendida somente pelo valor do imobilizado, não levando em consideração o valor das jazidas, seu maior ativo.
ResponderExcluirPor que a COPEL teve que entrar em uma ação contra o governo de São Paulo para poder participar em licitaçoes de linhões. A COPEL é uma empresa pública sem competitividade nenhuma. Tanto que entrou nas licitações e levou em algumas, tem a energia mais barata do Brasil e ainda da lucro.
O que é um problema são empresas estatais má administradas ou administradas com má fé de modo a transparecer que são ineficientes e forjar preuízo de modo que a opinião pública julgue a necessidade de privtização.
Segundo, alguém já ficou no hotel Ibis, próximo ao aeroporto de Viracopos, na rodovia santos dumont, se não me engano. Não tem como fazer retorno para ir ao hotel sem pagar pedágio. Pra dormir no hotel, vindo de Campinas e continuando até Sorocaba ou a Castelo que seja, tem que pagar somente 2 pedágios a mais. Isto eu acho um roubo. Pergutei para o pessoal do hotel porque nãos se movimentaram contra isso e nada me falaram. Este é o Brasil.
Que privatizem tudo e continuemos pagando os mesmos impostos.
Sds,
Cristiano.
Acabaram de "inaugurar" a marginal , sem pinturas das faixas e sem placas de sinalização, amanhâ será o trecho sul do rodoanel, da mesma forma sem pinturas e placas de sinalização, é a "jestão tucana" no comando de sp,em tempo segundo o jornal FSP,do dia 25/12/2009 a arrecadaçao de pedágios nas rodovias paulistas ,foi de R$4,55 bilhões o equivalente ao custo de construção do trecho sul do rodoanel, isso em apenas um ano!!!!!!!
ResponderExcluirNa rodovia dos Bandeirantes, antes da instalação dos pedágios no sentido sul, havia um retorno imediatamente antes do primeiro pedágio no sentido norte.
ResponderExcluirEste retorno permitia que, quem pegou caminho errado (ou rodovia errada), pudesse retornar sem pagar pedágio algum, o que é algo muito justo.
Atualmente, quem entra na rodovia dos Bandeirantes saindo de SP, não tem como fazer absolutamente nenhum retorno sem passar pelo último pedágio do trecho sul. Isto é, do começo até o primeiro pedágio (trecho norte), o único retorno que existe é este logo antes do primeiro pedágio, que nos leva à entrada do último pedágio do trecho sul.
Alguém poderia recomendar que o retorno fosse feito via rodoanel. Não resolve, agora todas as saídas do rodoanel são pedagiadas. Ou seja, nos roubam descaradamente.
Bob.
ResponderExcluirVocê falou Abílio. Não seria Alcides?
E as fotos que vcs fizeram na Fazenda Capuava, não vão postar? :(
ResponderExcluirJuargenu, acho que PSDB E PT tem mais diferenças que semelhanças - tanto mais quanto a pedágios e privatizações. Relativamente a pedágios, compare preços praticados nas estradas federais do Lula (exemplo: SP-BH) e estaduais de Ovas-Alckmin-Serra. De SP a BH são quase 600 km, a menos de R$10. De Santos a SP são menos de 60 km de rodovia, a quase R$20. Tudo isso por conta das "luvas" que o governo estadual de São Paulo exige perla concessão. A empresa que vence a concorrência deve, além de assumir a estrada, pagar um valor inicial altíssimo ao governo do Estado. resultado: tarifas das mais escorchantes do mundo.
ResponderExcluirQuanto às privatizações das telecomunicações, acho que existe muita distorção no que se fala por aí, e - sejamos francos - os tucanos meteram os pés pelas mãos no assunto. Em primeiro lugar: se não fossem as empresas estatais de telecom, o Brasil não teria sido integrado. Até os anos 60 as concessões estavam nas mãos dos gringos, para fazer interurbano ligava-se para a telefonista e com sorte a ligação saía em menos de meia hora (quando saía). As estatais criadas pelos militares - em especial a Embratel - ligaram o país por microondas, criou-se DDD, DDI, etc. Claro que conseguir um telefone continuou difícil -lembram do mercado paralelo de linhas? - mas existe uma explicação: optou-se pela prática de tarifas sociais, o que minou o poder de investimento dessas estatais. Antes de FHC "privatizar" essas empresas (privatizar entre aspas, pois foi quase doação: o BNDES financiou tudo com juros camaradas e ainda por cima se aceitaram títulos "podres" como pagamento), a assinatura de uma conta telefônica, com direito a 90 pulsos, custava menos de um real ao mês!!! Hoje, paga-se na forma de assinatura a cada dois ou três anos o custo de uma linha no antigo "mercado paralelo". Houve universalização? Sim, houve, mas tudo por conta do tarifaço aplicado por FHC ao desestatizar essas empresa. Ora, com as tarifas atuais, as antigas Telesp, Telerj, Telemig, Telebras fariam melhor que Telefonica, Oi e afins!
Por isso, eu digo: se dependêssemos do capital privado (como dependíamos nos anos 60), não teríamos nem DDD nem DDI nem celular. Tudo o que existe hoje em telecom teve origem nas estatais criadas sob o governo militar. Por isso, acho uma besteira muito grande achar que estatal de telecomunicações é uma coisa necessariamente ruim. Aliás, o único jeito de se regular esse mercado seria com a criação de uma estatal de telecom que, a nível nacional, oferecesse concorrência a essas empresas chinfrims que tão mal nos servem. Precisaria ser uma empresa séria, rentável, eficiente, e poderia ser de economia mista - algo como uma Petrobrás das telecom. Quem sabe no próximo governo não inventam algo assim, aproveitando como ponto de partida a volta da Telebras como gerenciadora da remanescente rede de fibras óticas?
Em tempo, Joargenu: não posso concordar jamais com sua afirmação de que - abre aspas - "a desestatização no governo Fernando Henrique Cardoso trouxe benefícios enormes para rigorosamente todos os brasileiros (...)" A meu ver, foi uma das maiores burradas presidenciais de todos os tempos, se não a maior. Quanto aos "verdadeiros benefícios de uma economia livre" - ou, o que presumo pelo seu ponto de vista, estado mínimo e máxima desregulamentação, acho que a melhor resposta é a crise global de 2008. Essa história de que a mão do mercado regula tudo é bobagem comprovada pelos fatos de dois anos atrás. E por fim o seu "FORA PT, FORA PSDB, PRIVATIZAÇÃO JÁ!", implica em alguma escolha política indecifrável para mim ante a nossa realidade, sem contar que a revisão das privatizações malfeitas, a essa altura do campeonato, pode gerar mais ônus que bônus ao país, por conta da quera de contratos. Acho que só o PSOL e a Heloísa Helena venderiam esse peixe, mas mesmo com ela na cadeira presidencial eu DU-VI-DO que se mexeria num vespeiro desses.
ResponderExcluirHomem-Leva-Baile, além de Fieteiro, parece que és vermelho de carteirinha, realmente não há nada que seja tão ruim que não possa ser piorado
ResponderExcluirserá que eu li mesmo, alguém defendendo práticas do governo militar?
ResponderExcluirmeu amigo... enquanto aqui disputávamos a tapa linhas telefônicas analógicas a preços exorbitantes, lá fora já tinha telefonia digital, telefonia móvel e fibra óptica... cuidado ao defender certos mitos, informação é sempre bom....
Nossa, sempre me admiro em ler tamanhas besteiras nos comentários de uma notícia tão simples quanto a que o Bob expõs. O pessoal até comenta sobre teles...
ResponderExcluirVoltando ao assunto, me pergunto como é possível rodar a BR-116 Régis Bittencourt até Curitiba pagando pouco mais de R$1,00 a tarifa de pedágios e ter pago mais de R$10,00 pra ir de Campinas a São Paulo, menos de 100km...
Não entendo mesmo... acho que o asfalto da Autoban é de ouro e eu não sabia. Vou lá cavar e pegar um pouco pra vender.
Outra dúvida... sempre perguntei nunca ninguém respondeu... não é obrigatório por lei os radares fixos serem visíveis? Pq na Autoban eles são escondidos atrás de placas e pontes?
Engraçado... Um reclama de eu defender "os vermelhos", outro de eu defender os militares... Mas vamos lá.
ResponderExcluir123 de Oliveira 4, falando as bobagens que você fala e sendo mal educado com os outros como você foi comigo, não me admiro de usares um apelido tão debilóide. Você concluiu que sou "vermelho de carteirinha", que gosto de Fiats e que por isso sou uma pessoa pior? Bah, não mererce nem resposta! Ainda assim, se quiser conversar em cima de fatos e argumentos a gente volta a se falar, ok? Seu comentário imbecil e deselegante em nada contribuiu para o debate.
Brasileiro escaldado, o fato de o governo militar ter sido uma ditadura não significa que TUDO o que foi feito seja necessariamente ruim. Do mesmo modo que gosto do Lula, nem por isso acho que tudo o que ele faz seja correto. Mesmo o fato de FHC ter sido a meu ver um dos piores de toda a República não significa que tudo o que ele fez tenha sido ruim. De todo modo, não sou iconoclasta de carteirinha a ponto de achar que nada presta nos milicos ou em FHC.
Assim, Brasileiro, em se tratando de gerenciamento das telecom,é bom vasculhar um pouco os livros de história para saber o que se está falando. Vide o panorama das telecom nos anos 60; é lógico que defendo os militares!!! Ou você queria que eu defendesse os canadenses da Companhia Telefônica Brasileira, que ofereciam um péssimo serviço?
FHC poderia simplesmente ter aplicado o tarifaço que aplicou sem privatizar as telecom. Então, essas estatais do dia para a noite estariam superavitárias e com caixa cheio para implementar as necessárias melhorias. Mas não; FHC preferiu entregar as empresas a preço de banana e também aplicar o tarifaço. Resultado: serviço melhorou um pouco e preços subiram muito. Nem mesmo o mais empedernido defensor dessas companhias pode alegar que temos serviço e tarifa compatíveis com os padrões internacionais. Nossas conexões com internet são lentas e caríssimas, por exemplo.
Você falou em mitos. Pois bem, se exite algum mito a ser derrubado, é o de que estatal é necessariamente ruim e que companhia privada é necessariamente boa. Como eu já disse antes, faça as contas: a cada dois ou três anos, por conta das assinaturas exorbitantes, "compramos" uma linha no mercado paralelo.
A solução que eu vejo é a criação de uma estatal competitiva, que vise o lucro e que atue como reguladora de mercado, ao forçar essas multinacionais a melhorarem o serviço e os preços dos produtos oferecidos aos brasileiros. Dentro da mesma linha, basta observar que o Banco do Brasil que supriu o crédito subitamente cortado pelos bancos privados na crise de 2008 e fez com que nossa economia não sofresse ainda mais os efeitos da crise; e o mais interessante é que o BB, por conta da correta atuação, tiveram lucros recórde e ampliarama a participação de mercado.
Homem-Baile, em nenhum momento defendi privatização, estatal, FHC, ou quem for.
ResponderExcluireu só cito que não concordo com sua opinião em relação ao que a ditadura fez pela Telecom.
nada a ver com o post, mas, tudo bem, anos 60 deram o pontapé... e não fizeram mais nada!! virou um defunto nos anos 80!
Esclarecida a divergência, brasileiro... Eu apenas queria deixar claro que sou e sempre fui favorável a democracia. Se algum militar quiser o poder, que passe pelas urnas!
ResponderExcluirAbs!
blog político? que chato isso...
ResponderExcluirA privatização vai contra os INTERÉÉÉSSES do povo brasileiro
ResponderExcluirEssa discussão política já está descambando. Alô, alô, moderador: Cadê o filtro?
ResponderExcluirConcordo com o Léo e também acho um saco falar de política num blog como esse, mas parece que isso é quase inevitável ao se abordar questões como pedágios, indústria de multas, gerenciamento de trânsito, etc... Fazer o que, né?
ResponderExcluirO livre mercado é ruim por causa da crise?! Pelo amor de Deus...A ultima crise nos EUA aconteceu em 1929... 80 anos depois aparece uma outra crise que já estão se reerguendo... Continuam muito mais ricos do que nós com um poder de compra MUITO maior. Será que isso ninguém vê?! Vão cair no discurso vermelhinho de que a crise é motivo para não adotarmos o modelo economico liberal? E continuar pagando MUITO MAIS por serviços que custam MUITO MENOS na iniciativa privada e que oferecem melhor qualidade?
ResponderExcluirBob, esses dias viajei pela bandeirantes, ao chegar em SP, cadê a saída para o parque são domingos? FECHADA! AS DUAS!!!
ResponderExcluirTive que ir fazer o retorno na ponte jaguaré!!!! 40 minutos de viagem, mais 20min aqui dentro para fazer um retorno. as 2 horas da manhã!!!!
Não havia uma maldita placa avisando do retorno fechado... um lixo!!!
Caio, o discurso do estado mínimo está caindo por terra no mundo todo, e constatar isso não significa ser vermelhinho. O estado precisa ser regulador, e apenas eventualmente fornecedor de produtos e serviços. Aliás, nos EUA, a crise de 2008 aconteceu em boa parte por falta de presença do estado como agente regulador das instituições financeiras, que pintaram, fraudaram e bordaram.
ResponderExcluirOlha só: liberalismo é relativo mesmo nos EUA - vide a mão pesada do governo para salvar as mastodônticas e ineficientes GM e Chrysler. Sendo um liberal, você acha que o governo deveria ter deixados as automobilísticas falirem? Ou nesses casos você acha melhor que os prejuízos sejam socializados?
Depois de 30 anos de liberalismo, o vento está soprando um pouco para o outro lado - vide a recém aprovada universalização da saúde nos EUA ou a busca de alternativas para superar fracasso da privatização da previdência ocorrida no tão badalado Chile.
Prezado Bob,
ResponderExcluirCerta vez indaguei Uma pessoa ligada a Autoban sobre tão poucos acessos.
A resposta foi que para aumentar a segurança dos usuários, haveria apenas um acesso por município (???).
Na verdade todos sabemos que é para dificultar a utilização da rodovia sem pagar pedágio.
Abraço,
Robinson Garcia
Prezado Bob,
ResponderExcluirCerta vez indaguei Uma pessoa ligada a Autoban sobre tão poucos acessos.
A resposta foi que para aumentar a segurança dos usuários, haveria apenas um acesso por município (???).
Na verdade todos sabemos que é para dificultar a utilização da rodovia sem pagar pedágio.
Abraço,
Robinson Garcia
Prezado Bob,
ResponderExcluirCerta vez indaguei Uma pessoa ligada a Autoban sobre tão poucos acessos.
A resposta foi que para aumentar a segurança dos usuários, haveria apenas um acesso por município (???).
Na verdade todos sabemos que é para dificultar a utilização da rodovia sem pagar pedágio.
Abraço,
Robinson Garcia
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDebater política com o Homem-Baile não é fácil, na última vez que topei o embate, ficamos durante dias respondendo às contestações (eu contra o PT/Lula e ele a favor)
ResponderExcluirEntão não falte com a verdade Homem-Baile... (rs*)
"Concordo com o Léo e também acho um saco falar de política num blog como esse..."
Você aproveita este espaço, frequentado por muitos formadores de opinião, para levantar a bandeira do PT.
O Homem-Baile não tem um coração, ele tem uma estrela no peito... hehehe... e o homem tem muita munição heim... (entenda munição como informação).
Eu não topo outra não... mas valeu o exercício.
Pô aê... até o CQC parece que tá mais amiguinho do Lula, dizae?
Não que eu esteja... mas também não levanto bandeira nenhuma.
Juargenu e a tréplica?
Sandoval, Anarquia é o que os nossos "representantes" têm feito ultimamente!
Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! 4x
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! 8x
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi! 4x
Caio, eu, cidadão brasileiro, não quero o modelo americano aplicado no Brasil. Apenas minha vontade.
Quanto à Autoban...
ResponderExcluirAlguém aqui já foi para Campo Limpo Paulista (saindo de São Paulo)?
Se escolher a Autoban, você terá que ir até Jundiaí (fazer uma baita volta!), sendo que a Rod. Edgard Máximo Zambotto (estradinha mão dupla perigosa do CA*****! cheia de caminhoneiros desgraçados!) passa por baixo da Bandeirantes.
E de quebra é caminho para um presídio... imaginou a vibe?
É... fiquei uns 3 meses indo pra lá direto... prestação de serviço para a ThyssenKrupp. Uma dilícia!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPôxa, Fábio! Imagina o que não debateríamos com umas cervejinhas do lado, ahahahahah!
ResponderExcluirEu sei que você não vai acreditar, mas não sou petista e - mais incrível de todas - não sou mais fiatmaníaco...
Fábio, você que andou por Campo Limpo, me diga: é tranquilo ir de SP até Campinas pela estrada velha? Será que rolam umas paisagens para fotos, ou mesmo se a estrada é boa pra brincar com o carro?
Homem-Baile,
ResponderExcluirNa época pensei nesta possibilidade, cheguei até a conversar com um primo que mora em Jundiaí sobre isso (fazer o percurso pela estrada velha), mas como eu estava num projeto "paulera"... cronograma atrasado e talz... acabei descartando a idéia...
Vou tentar contatá-lo para saber como está agora, na época estava em obras e a fama era de roubo de cargas... talvez agora esteja boa.
Olhando o Google Maps, o trajeto para Campinas parece simples... Tenho curiosidade pra saber se é uma estrada entusiástica... Aliás, é uma pena que o Caminho do Mar esteja fechado ao tráfego no trecho de serra, pois a estrada é linda!
ResponderExcluirPor que tiraram meu comentário? Seus falsos moralistas! Falsos profetas! eu falei algum palavrão? Rabo é palavrão? O meu nome não é osso pra andar na boca de cachorro! Bandido bom é bandido morto! Na bandeira do meu país não tem vermelho, TÁÁ!!!
ResponderExcluirBob
ResponderExcluirEu moro pertinho da pista. Quando vier por aqui me avise e almoçamos juntos.
abraços
Fernando Gennaro