google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 NOTÍCIA: ESTUDO NOS EUA MOSTRA QUE CRESCE O NÚMERO DE FAMÍLIAS SEM CARRO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

NOTÍCIA: ESTUDO NOS EUA MOSTRA QUE CRESCE O NÚMERO DE FAMÍLIAS SEM CARRO

Pesquisa feita pela Universidade de Michigan, nos EUA, sugere que a motorização no país atingiu seu pico. Foi mostrado que a porcentagem de lares sem um veículo aumenta a cada ano desde 2007. Além da pesquisa que revelou americanos possuírem menos carros por família, utiliza-os menos e consomem menos combustível que no passado, Michael Sivak, do Instituto de Pesquisa de Transporte daquela instituição de ensino, examinou tendências recentes (2005-2012) na proporção de lares que não possuem carro, picape, suve ou minivan. 

Ele estudou também variações nessa proporção nas 30 maiores cidades americanas entre 2007 e 2012. Sivak concluiu que 9,2% dos lares dos EUA não tinham carro, contra 8,7% em 2007. Além disso, a proporção desses lares aumentou de 21 para 30 maiores cidades, com 13 delas de maior proporção mostrando aumento nesse período. “A proporção de famílias sem carro é provavelmente influenciada por uma série de fatores”, disse Sivak, que é professor naquela universidade. “Exemplos desses fatores incluem a qualidade do transporte público, configuração da cidade, poder-se caminhar, disponibilidade e custo de estacionamento, renda familiar e preço dos combustíveis”. 

Segundo Sivak, mais da metade (56%) dos lares na cidade de Nova York não tinha carro em 2012 e pelo menos um quarto em sete cidades americanas, também não. Os números são: Washington, D.C. 38%, Boston 37%, Filadélfia 33%, São Francisco 31%, Baltimore 31%, Chicago 28% e Detroit, 26%. (Just-auto/Dave Leggett)

21 comentários :

  1. É muito interessante a ideia de o carro não ter mais vantagem como apenas meio de transporte. Quem tem carro, tem porque quer.
    Por aqui, as coisas não são bem assim...

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    1. No meu caso, até é. Tenho o carro quase que exclusivamente para viajar. Abro mão dele no uso urbano, pois para os lugares que costumo ir, há transporte farto e até com relativo conforto, pode-se dizer, mas para viajar, não abro mão de modo algum de parar onde quero, quantas vezes quero, na hora que quero, não ter um estranho dormindo ao meu lado e tombando para cima de mim, e, fundamental: estar no comando do veículo.

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  2. Qdo li aqui textos (acho que do CMF) sobre aluguel de carros nos EUA, fiquei pensativo de que praticamente não vale a pena ter um carro particular se é tão simples e barato alugar carro lá. Fui procurar me informar como seria por aqui e logo pude desistir, não sendo necessário dar maiores detalhes do por quê. Será q isso não pode estar acontecendo por lá??

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  3. ..."disponibilidade e custo de estacionamento, renda familiar e preço dos combustíveis"...
    Os demais pontos pode-se dizer que sempre existiram e com boa funcionalidade para com seus usuários, e mesmo assim a preferência pelo automóvel era mantida pelos que assim o desejavam. Estas dificuldades, quando tornam-se cada vez mais desprazerosas e caras, certamente nos fazem repensar as nossas escolhas por opções talvez algo mais racionais - e talvez menor irritabilidade. Onde o "transporte coletivo" funciona, seja ele qual for, cada vez mais "na ponta do lápis" a posse de um automóvel (e todos os seus custos) não parece ser justificável - quem gosta de automóvel fique longe deste tipo de contas, pois se colocar a questão financeira no meio, poderá enxergar o que não quer.

    Nos grandes centros, cada vez mais paramos mais longe do nosso local de destino, e se de automóvel, não sem antes passar bons minutos à procura de alguma vaga, talvez terminando por ter que escolher um estacionamento privado (ainda mais caro que o cobrado nas "Zonas de Estacionamento Rotativo"). Os congestionamentos também não podem ser esquecidos. Então, em poder usufruir de transporte público de qualidade (pontualidade e conforto) e preço razoável, talvez seja melhor opção. Ainda mais com a "família moderna", onde a individualidade impera, e nem sempre é possível cada membro ter o seu automóvel, até mesmo por não ter lugar para guardá-los. Como cada vez mais os "destinos" não se combinam, cada vez mais o automóvel é utilizado por somente um indivíduo, aumentando ainda mais as suas "deficiências".
    Para viagens um pouco mais longas então, cada vez mais busca-se apoio no transporte aéreo (e tendo que alugar um automóvel ou utilizar transporte alternativo no destino), não se justifica também a posse do automóvel.

    Bem, ou talvez quando a maré "estiver para peixe" (melhora financeira e um melhor "desafogamento urbano"), os estadounidenses tendam ao seu perfil de consumo "conhecido de outrora", com o lápis mais a assinar compromissos do que a fazer contas.

    Para quem realmente gosta do automóvel, bem, a conversa é outra; supera-se todas as dificuldades.

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  4. É claro que muita tecnologia foi aplicada nos automóveis nas últimas décadas, mas no final é sempre o mesmo do mesmo e faz com que muitos percam o interesse em adquiri-los.

    Cadê os veículos propostos há muitos anos e que seriam extremamente leves e econômicos? Alguns, inclusive, que passariam a utilizar o cânhamo ou outras fibras em sua construção?

    Outro detalhe é o de priorizar a engenharia ante o design. Mas aí entra a questão de que o pequeno ou a não tão bonito não gera status, então, as marcas continuam a inundar o mercado com carros cada vez mais pesados e caros. É só prestar atenção nos últimos lançamentos, onde todo modelo novo custa bem mais que o antecessor e não trás muitas melhorias, pelo menos no que se refere ao peso e a economia.

    E também tem a questão da mobilidade deficiente, mesmo no país dos “Irmãos do Norte”, principalmente em suas metrópoles. Isso é um grande desmotivador para o jovem de hoje.

    Urge mudanças radicais, ou com o tempo virá à estagnação.

    Em minha opinião, tornam-se necessários carros mais simples, leves, econômicos e com motores recambiáveis, como a VW fazia há algum tempo atrás.



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    1. Carros leves, esse é um dos caminhos. Porém além de esbarrar no que você citou, ainda tem o elemento segurança passiva. É só fazer uma enquete aqui no AE perguntando o que acham de veículos como Celta e Mille para ver o que responderão: uma boa parte colocará em pauta a (falta de) segurança passiva. Isso com carros não tão mínimos de tamanho, imagine um Tata Nano ou similares, terão dificuldades em imaginar as estrelas dos xCAP da vida esses carrinhos.

      Mas se ao menos o transporte coletivo fosse de qualidade, a necessidade por carros seria cortada significativamente, no meu ponto de vista.

      Mendes

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  5. As cidades mencionadas são cidades bem grandes. Já tive a oportunidade de passar alguns dias em algumas delas (NY e Chicago por mais tempo, mas também em Washington e San Francisco). Em todas elas, o transporte público é algo que funciona muito bem.
    Chicago, por exemplo, é uma cidade que eu usei carro apenas para viagens para cidades próximas. As integrações de metrô/ônibus sempre serviram muito bem! Acho difícil - pra quase impossível - ter a mesma experiência cá no Brasil.

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  6. Seria interessante que a pesquisa relacionasse o índice de motorização com o índice de pobreza. Algo me diz que a queda na motorização seja devido ao aumento da pobreza, ou pelo menos, tenha forte influência desta.

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  7. Tenho amigos que não possuem carro. A maioria mora na zona sul do Rio, em apartamentos sem garagem. A boa oferta de transporte público na região também facilita. Por não serem entusiastas, vivem bem assim e não pretendem mudar. Ainda contam vantagem por não terem todas as despesas que um carro traz.

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  8. Já ouvi depoimentos de brasileiros que viajaram pros EUA, pra passar mais de 15 dias lá e preferiram comprar um carro usado, super barato, usar ele no período e depois doaram o carro numa Igreja, nem venderam ele ! Saia muito mais barato ainda do que alugar. E não era um ferro velho de carro não !

    Aqui carro é uma necessidade em vista da falta de tudo em termos de infra-estrutura.

    Pros Paulistanos meu conselho é procurar uma cidade com melhor qualidade de vida, chega de acostumar a ser caçado nas ruas pelos bandidos, pelo poder público (multas, impostos escorchantes, radares) e se trancar em casa assistindo TV vendo os bandidos soltos... desculpa o desabafo...

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    1. Uma prima passou uns tempos nos EUA e acaba de voltar. Me disse que desta vez teve um Nissan Altima 1999 inteirão, pelo qual pagou US$ 2.000,00 e a serviu perfeitamente, sem dar problemas. Com o equivalente a US$ 2.000,00 na Bananalândia, se compra uma sucata.

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    2. Xracer,
      quando você que os paulistanos mudem de cidade, você quer dizer todos ? mas aí os bandidos mudam junto !! só lembrar do Exército botando os traficantes covardes prá correr dos morros cariocas. Um monte veio para cá, por isso também que está tão pior agora.
      Muito boa sua idéia. Mas prá mim não serve.

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    3. JJ,

      É só uma sugestão, pois parece que cada vez mais os bandidos tão assaltando uns aos outros agora, de tantos que há em grandes centros urbanos. Eu gostaria mesmo que houvesse menos impunidade e mais justiça e que as pessoas pudessem morar nessa cidade sem medo de sair de casa e não voltar vivo. Sou paulista de nascimento mas moro em outra cidade grande (Goiânia) que era boa até uns 10 anos atrás, hoje está quase insuportável na sensação de insegurança, Parei de assistir TV por só ver crimes e mais crimes. A impressão é horrível... fui assaltado o ano passado e senti que pra essa nova juventude o crime está compensando.

      Queria mesmo que essa estado de guerra civil acabasse, creio que nossas cidades e nosso país só será mudado quando as pessoas, uma a uma forem mudadas.Isso só Deus pode fazer !

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  9. Nos Estados Unidos a juventude via o carro carro como símbolo máximo da sua liberdade, hoje eles encontram essa liberdade com a internet em seus smartphones.

    Já no Brasil é diferente, vejo muita gente preferindo gastar tudo o que tem com produtos que estão mais ao alcance do do seu dinheiro como como Iphones, videogames, roupas, tênis, bonés, etc... E vejo duas razões para isso:
    - A primeira, é que para uns é importante aparecer e parecer que tem estilo de vida melhor do que possui.
    - A segunda é que vivemos numa situação que as pessoas se sentem tão infelizes, deprimidas e tristes que elas não vêem outra saída senão gastar tudo o que tem em diversão como forma de aliviar a sua dor.

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    1. Falou bem. No Brasil as coisas tem status de luxo. Coisa para dar inveja. Principalmente porque é difícil de comprar qualquer coisa, mesmo que básica.

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  10. Pena que o estudo não considera Los Angeles... que tem transporte público nota zero.
    Bom, este estudo é muito óbvio. Se tem transporte público razoável, o trânsito dos veículos é um inferno e o custo de vida apertou (reflexo da crise econômica que começou em 2007/2008) o que é que se poderia esperar? Aumento do número de carros por família?
    VPJ

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  11. E espero que essa tendência chegue logo aqui. Não aguento mais ver político fazendo o que quer com transporte público!

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  12. Eu gostaria que o transporte público fosse seguro, rápido e confortável e que as pessoas pudessem viver sem carro mantendo sua qualidade de vida, e principalmente, que não fossem símbolo de status.
    Com a menor demanda os carros seriam mais baratos, mais voltados para os que realmente gostam e só teria carro quem realmente escolhesse isso.
    Não teríamos barbeiros em todo canto e as pessoas não seriam tão estressadas por fazer algo que não gostam, como dirigir.
    As pessoas que não gostam economizariam e se estressariam menos e nós entusiastas seríamos uma parcela significativa do público alvo das fábricas, teríamos menos trânsito e menos acidentes.

    Aí eu acordei porque o carro na minha frente andou 1 metro no congestionamento e os carros atrás estão buzinando.

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  13. Como todo estudo, deve ser visto com ressalvas.
    Primeiro que pegou um período muito ruim da economia dos EUA, com a crise de 2008, que vez com que muita gente não tivesse mais condição de manter o padrão de vida vigente, inclusive no que se refere ao uso do carro.
    Segundo que a diminuição do número de carros por casa ou por família vem atrelada à diminuição da própria família, já que lá, como também em outros lugares do mundo inclusive aqui, os casais estão tendo cada vez menos filhos.
    Ou seja, essa diminuição não decorre totalmente de uma mudança de paradigma para um mundo sem carro, como querem muitos car haters

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  14. Não sei como os números não são muito maiores por causa da crise económica. O estudo está claramente inquinado e é tendencioso nas conclusões que tira.

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  15. É preciso verificar se houve aumento na oferta de serviços em áreas urbanas. Isto pode causar redução de deslocamento entre bairros e cidades.

    De acordo com a ONU mais de 70% da população mundial viverá em cidades até 2050. Esta mudança deve fortalecer o comércio local e aumentar a quantidade de serviços oferecidos próximos à população. Consequentemente haverá uma redução significativa no volume de deslocamento motorizado.

    O carro vem sendo utilizado basicamente para suprir a falta de acessibilidade a serviços urbanos, tais saúde, educação, segurança e transporte. Na medida em que a população não necessite de transporte motorizado para oferecer ou usar serviços em seu próprio bairro, nosso automóvel será utilizado basicamente como carro de passeio.

    Fonte: http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=44653&Cr=urban&Cr1=#.UuqmJEE-u0y

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