google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 A RENAULT E SEU QUARTETO ELÉTRICO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

A RENAULT E SEU QUARTETO ELÉTRICO

Fotos: Divulgação Renault e autor
Da esq. para a dir.: Twizy, Zoe, Fluence e Kangoo, todos elétricos


A Renault trouxe ao Brasil a sua família de carros elétricos com a finalidade de mostrar como são e como andam, embora não haja previsão de vendê-los no Brasil. Para isso reuniu-os no Velopark, o majestoso parque automobilístico localizado na região da Grande Porto Alegre, a 30 quilômetros a noroeste da capital gaúcha, que inclui três kartódromo, um autódromo e uma pista de arrancada quarto-de-milha. A fabricante francesa, em aliança com a japonesa Nissan desde 2002, aposta firme na eletrificação do automóvel, tem quatro modelos em produção e já investiu € 4 bilhões em seu programa de veículos de emissão zero. Além do furgão Kangoo Z.E. (sufixo que significa zero emission) e do Fluence Z.E., vieram o sedã compacto Zoe e o microcarro Twizy, ambos bem recentes. A Renault aproveitou a ocasião para mostrar o Clio agora dotado de indicador de troca de marcha, tanto ascendente quanto redução, visando máxima economia de combustível.

Novidade no Clio: indicador de troca de marcha tanto ascendente quanto redução
Aproveitou também para complementar a informação de consumo de combustível oficial que consta no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Conpet. No post do novo Clio em 18/12/2012 os números de consumo se referiam ao veículo equipado com ar-condicionado e direção assistida hidráulica. Sem esses dois itens o novo Clio roda, na cidade e com gasolina, 14,3 km, e na estrada, 15,8 km (7 l/100 km e 6,3 l/100 km); com álcool, 9,5 km e 10,7 km, respectivamente (10,5 l/100 km e 9,3 l/100 km). No encontro soubemos também que a correção aplicada aos números obtidos no rolo dinamométrico e seguindo a tradicional norma NBR 7024, é 22% para o ciclo urbano e 29% para o ciclo rodoviário, mais preciso que o valor médio de 24% que havíamos informado no citado post de novembro. Essa correção, repetindo, destina-se a aproximar o consumo obtido em laboratório com aquele que se consegue no mundo real.

A aposta da Renault-Nissan no carro elétrico é de tal ordem que a aliança detém 70% de todos os elétricos no mundo – 100.000, segundo o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murget –, sendo que a Nissan responde sozinha por 50%.

O Zoe

Renault Zoe


O Zoe (acrônimo de zero emission) já nasceu para ser elétrico, é um hatchback de quatro lugares/quatro portas e segundo a Renault sua autonomia chega a 210 quilômetros, já tendo sido vendidas 6.000 unidades desde agosto do ano passado na Europa. O motor é de 88 cv e 22,4 m·kgf. A bateria de íons de lítio é de 400 volts, mas não foi informada sua capacidade em quilowatts·hora. Acelera de 0 a 100 km/h em 13,5 segundos e atinge 135 km/h, velocidade limitada como todos os carros elétricos para não sacrificar a autonomia.

A arquitetura é de motor transversal com tração dianteira, sem câmbio. Mede 4.080/1.780/1.540 mm (comprimento/largura sem espelhos/altura) com 2.590 mm entre eixos. Pesa 1.392 kg e o porta-malas acomoda 388 litros. Suspensão, McPherson e eixo de torção, freios disco/tambor com ABS e pneus 185/65R15.

Dirigi-lo, com em todo carro elétrico, é uma experiência curiosa, dado o silêncio e suavidade e também o efeito frenante da regeneração de energia que dispensa em grande parte o uso dos freios para diminuir velocidade. Tudo o que se escuta é um leve zunido da transmissão.

Seu preço, aproximadamente € 20.000 na França (R$ 62 mil) sem bateria, que precisa ser arrendada (leasing0 por € 80 mensais.sob contrato de três anos.

O Twizy

O curioso Twizy

Carro urbano por excelência, já vendeu mais de 11.000 unidades desde que foi lançado no início do ano passado. É um carro só para motorista, podendo um passageiro se acomodar no banco traseiro com as pernas esticadas ao lado do motorista, mais para emergência, portanto. A portas abrem em faca para frente. É só para uso em cidade mesmo, pois só atinge 80 km/h, embora acelere até esse limite em 6,1 segundos. Sua autonomia é de apenas 100 quilômetros.

Suas dimensões de 2.700/1.190/1.460 mm (comprimento/largura sem espelhos/altura) com 2.320 mm entre eixos atestam a vocação urbana, especialmente o diâmetro mínimo de curva 6,9 metros. "Urbano" também o porta-malas de 31 litros. Os pára-lamas são solidários às rodas.

O motor (17 cv e 7,14 m·kgf, bateria de íons de lítio) e a tração são traseiros, com suspensão independente nas quatro rodas McPherson na frente e atrás. Pneus, 135/80R13M na frente e 145/80R13M (M = 130 km/h), e freios disco/tambor com ABS. Pesa apenas 445 kg.


O simplório interior do Twizy

Perante as regras brasileiras é um quadriciclo e não pode circular nas vias públicas. Mas dirigindo-o no kartódromo do Velopark, faz curva como gente grande. Curioso é haver um segundo cinto de dois pontos na vertical para o lado direito do corpo, além do normal de três pontos. Certamente uma segurança adicional devido à carroceria tão estreita. Muito boa a posição de dirigir, como a de qualquer automóvel bom.

Custa na França cerca de € 12.000 ( R$ 37.200) e também exige o arrendamento da bateria.

Fluence Z.E e Kangoo Z.E.

Esses já estão há mais tempo à venda na Europa, desde meados de 2011.


Renault Fluence Z.E.

O Fluence é praticamente o que conhecemos, tendo sido apenas alongado em 100 mm na traseira para que a bateria possa ser retirada por baixo. A bateria roubou espaço do porta-malas, que passou de 530 para 317 litros, uma perda de 40%  Seu motor é 95 cv e 23,1 m·kgf e sua autonomia chega a 160 quilômetros. Acelera de 0 a 100 km/h em 13,7 segundos e atinge 135 km/h, também velocidade limitada. A bateria pode ser carregada em 8 horas/110 V e 4 horas/220 V. Custa € 23.000 e € 80/mês de arrendamento da bateria. Seu peso, 1.535 kg.

O furgão Kangoo Z.E.

O furgão Kangoo, de aproximadamente € 18.000, tem a bateria no assoalho, proporcionando um amplo e desimpedido espaço de carga de 3 m³, com capacidade de 650 kg, igual à da versão de motor a combustão, e seu  peso é 1.410 kg. O motor é de 60 cv porém com o mesmo torque do Fluence. Acelera de 0 a 100 km/h em 20,3 segundos e atinge 130 km/h, com autonomia máxima de 170 quilômetros. Diz a Renault, apropriadamente, tratar-se de veículo ideal para serviço urbano de trajetos curtos, por empresas de entregas rápidas, em que à noite são recolhidos à garagem e podem ter a bateria recarregada no período noturno.

BS


(Atualizado em 2/09/13 às 14h15, inclusão de foto do painel do Twizy, e ás 17h30, correção das medidas externas do mesmo carro)

39 comentários :

  1. Não que carros elétricos não sejam interessantes, mas acho que ainda temos um longo caminho pela frente até que tais modelos se tornem mais viáveis para o uso cotidiano. Isso sem falar que o motor a combustão ainda tem muito a evoluir no que se refere à consumo e emissões, como foi visto no recém lançado Fox 3 clindros. Vale a pena ficar de olho nesses novos modelos, de qualquer jeito.

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  2. Ao invés de "a 30 quilômetros ao sul da capital gaúcha" um pequeno adendo, o correto é a noroeste da capital.
    Ótimo post. Twizy é o mais curioso, sem dúvidas.
    Roberto Mazza

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    1. Roberto Mazza
      Está certo, foi erro primário de "navegação" meu, de manhã cedo o sol estava baixo à minha direita...só poderia ser rumo básico norte! (a rigor é nor-noroeste, vi no mapa agora). Já corrigi, noroeste, obrigado pelo toque.

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  3. Desses, de longe o Twizy é o mais interessante, até porque é carro elétrico projetado do zero e sem usar parâmetros construtivos de carro a combustão. Havia dois deles no Salão do Automóvel do ano passado e deu para notar que é um modelo bem espaçoso para suas dimensões ridiculamente pequenas. Com certeza é mais seguro andar em um Twizy do que em um scooter da vida, fora que no máximo ocupa o espaço de dois deles lado a lado.

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  4. Interessante e tal, mas quando eu morrer, o grosso dos carros ainda será movido por combustível fóssil e/ou vegetal. Ainda bem, a menos que como eu já disse antes, os elétricos já tivessem alcançado um estágio de desenvolvimento que permitisse autonomia bem próxima das que temos hoje com carros comuns, e a praticidade de se comprar e trocar bateria(s) (supercompactas e com grande capacidade de armazenamento de energia) como fazemos hoje com pilhas de rádios, ou então que a simples recarga fosse tão rápida quanto o ato de encher um tanque. Quanto à autonomia do Clio, Bob, não vejo nada de excepcional, que justifique tanta festa da Renault. Esses 15,8Km/l com gasolina, estão extremamente próximos da média (eu disse média, portanto supero isto em determinados trechos) que consigo com meu Logan 1.6 8v (92cv), e usando o ar. Acho meio bobagem esse negócio de etiquetagem, pois inúmeros fatores incidem sobre o resultado final de consumo, e dependendo deles, pode-se obter um consumo muito além do indicado na etiqueta. O "pézinho" do cidadão, a suavidade na direção, é uma das principais. Sempre consegui marcas excelentes de consumo com qualquer carro, inclusive com o 2.0 do Monza, e sua fama de "bebedor" inveterado.
    Abraço.

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    1. Correção: onde escrevi "quanto à autonomia do Clio", leia-se "quanto ao consumo do Clio".

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    2. Mr. Car,
      Também acho uma tremenda bobagem essa história de etiquetagem, é muito rolo por nada. Tinha é que ser obrigatório todo fabricante informar consumo, porém em bases realistas, como está sendo feito agora. Serviria não só para informar melhor, dar o consumo no mundo real, com também para evitar que juízes dessem ganho de causa a proprietários vivaldinos que apelam para a Justiça clamando consumo maior do que o informado pela fábrica, caso do uso puro e simples da norma NBR 7024 quando ainda não se aplicavam as correções mencionadas, tampouco o consumo do veículo na sua configuração real, tipo com e sem ar-condicionado. Para piorar, a adesão da fabricante ao Programa de Etiquetagem é voluntária.

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    3. Mr.Car
      Espero que voce viva bastante para se deliciar com os carros eletricos. A brincadeira esta apenas comecando. Acho que em no maximo 20 anos os eletricos serao realidade e a maioria em nossas ruas. Nada mais de fumaca, barulho e encrencas mecanicas. Vai ser bem melhor , vamos nos acostumar a essa nova realidade. Carros movidos a combustivel fossil serao minoria , pagarao altissimos impostos e seus donos serao vistos com desaprovacao pela sociedade.
      Vida longa a voce Mr.Car!

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    4. Anônimo
      A própria Renault diz que em 2050 60% da frota mundial será constituída de motores a combustão.

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    5. Agradeço os votos de longa vida: vou precisar mesmo, para ver a eletricidade como matriz energética da imensa maioria dos veículos hoje à combustão. Suas previsões neste sentido estão muito otimistas, he, he!
      Abraço.

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    6. "Nada mais de fumaca, barulho e encrencas mecanicas. Vai ser bem melhor , vamos nos acostumar a essa nova realidade. Carros movidos a combustivel fossil serao minoria , pagarao altissimos impostos e seus donos serao vistos com desaprovacao pela sociedade."

      Não se vê mais fumaça saindo dos escapes há muito tempo. Motores de combustão interna modernos, especialmente os que seguem os rígidos padrões europeus, são tão limpos que suas emissões chegam a ser desprezíveis.
      Barulho também é coisa mitigada, tanto que muitos carros esporte modernos tem saído de fábrica com dispositivos que emulam, através do sistema de som, o barulho do motor. São tão silenciosos que precisam de "amplificação" em sua voz. Certos barulhos, como o do rodado em contato com o asfalto, do arrasto aerodinâmico e das pequenas vibrações transmitidas a carroceria e que vez ou outra reverberam (e que preponderam nos habitáculos e nas cercanias de um carro "normal" em trânsito) são comuns a automóveis de propulsão elétrica ou a combustão interna.
      Encrencas mecânicas hoje são raras em qualquer automóvel bem mantido, ainda mais com o elastecimento das revisões e da durabilidade dos componentes, o que permite que problemas mecânicos sejam verdadeiro fantasma do passado. É possível rodar tranquilamente com um carro 50 mkm, 80 mkm ou até muito mais do que isso sem que se fique na rua por qualquer eventualidade, respeitadas as devidas manutenções.
      Não sei de que época se refere este seu comparativo. Talvez dos anos '60 ou um pouco antes disso, pois hoje os motores a combustão interna estão se mostrando aptos a uma quantidade muito proveitosa de evolução técnica, e continuam em sua caminhada ao constante e progressivo refinamento.
      O que precisa é acabar esta hipocrisia de que carro elétrico é algo 100% limpo e "amigo" do meio ambiente. Não são. São apenas uma alternativa que também polui, também apresenta problemas e também precisa de refinamento tanto quanto motores queimadores de combustíveis fósseis.
      Aliás, maioria dos países ainda utilizam fontes não renováveis de energia para suprir sua produção de eletricidade, lítio ainda representa um processo altamente estressante do ponto de vista ambiental para sua extração e a produção de um elétrico na linha de montagem continua causando impactos ao meio ambiente tal qual um carro tradicional.
      O dia em que as baterias tiverem durabilidade e custo condizentes, que possam armazenar carga de maneira eficiente e que não sejam mais um contratempo do que uma vantagem, inclusive gerando custos astronômicos de aquisição, então talvez se possa dizer com alguma segurança que o carro elétrico é uma evolução.
      Atualmente é mais marketing do que qualquer outra coisa.
      E não nos esqueçamos que o carro elétrico tenta "pegar no breu" desde os primórdios do automóvel.

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    7. Outra correção: onde escrevi "motores à combustão", leia-se motores a combustão.

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    8. Charles,
      Tenho a mesma opinião a respeito dos elétricos. No momento, são carros de nicho apenas.

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    9. Parabéns, Charles! Excelente sua colocação!

      Abraço

      Lucas CRF

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  5. Imagino quanto seria o leasing da bateria por aqui bob tendo em vista o superfaturamento de tudo aqui no brasil daria pra abastecer o carro a gasosa e andar o mês inteiro 80 euros a R$ 3.11 que esta cotado hoje daria R$248.80 se for abastecer com a gasolina a R$ 3.00 daria 83 litros com uma carro popular na média de 12,5 lt teríamos uma autonomia de mais de mil kilometros,enquanto o governo não incentivar o uso de elétricos por aqui ta difícil dessa moda pegar !

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    1. Fabiano,

      sua conta nem incluiu o custo da energia, só das baterias.
      Apesar da nossa abundância de recursos naturais, água inclusive, temos abundância de incopetência e mau-caratismo, portanto a energia é uma das mais caras do mundo.
      Se tiver paciência, refaça a conta com os kW/h das recargas.

      Acho que dá pra andar de Camaro o mês inteiro pelo mesmo custo...

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    2. Camareiro,

      Pelo que observei de amigos que tem Camaro, em termos de gastos com combustível seus custos são mais comedidos do que muito médio 1.8 e 2.0.
      Isto porque é um "V8 beberrão de mais de 6 litros".

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  6. Esse Twizy é um barato. Eu sonhava em vê-lo andando por nossas ruas, mas o Bob acaba de jogar um balde de água fria no carrinho. Quem sabe o PLA muda isso

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  7. Eu acho engraçado...
    procuram outro tipo de combustível porque o Petróleo é caro, polui e tem limite. Aí então, na busca de outro combustível eles partem para a Energia Elétrica que: É CARA, VEM EM 90% DE BARRAGENS (LEIA-SE INUNDAÇÃO) E TEM TAMBÉM LIMITE. Sei lá...eu acho tudo isso muito estranho!!!! o Sol está aí e é gratuito!!! enfim...

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    1. Valdek,

      menos... hidrelétricas tem impacto ambiental, claro, mas menos eco-ativismo. Impacta na implantacao da usina e depois não mais. Perde só pro gás natural em "menor impacto".
      Procure se informar, a energia eletrica mundialmente vem 41% de carvão, 21% gás natural, 16% hidrelétrica e 13% nuclear (afinal o carro elétrico não foi feito pra resolver um problema brasileiro).
      Mas varia muito, nos EUA é parecido com a média mundial, na França é 78% nuclear.
      E a energia elétrica não é cara (só no Brasil, mas aqui tudo é caro)e agora com o petróleo extraído do xisto, toda a matriz energética mundial pode mudar.
      O Sol é ainda insignificante e tem mais nos Trópicos (os países desenvolvidos não tem a nossa abundância de luz solar).

      Vamos discutir, mas vamos procurar mais informação antes.
      Espero contribuir com a discussão.

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    2. Valdek,

      Você está sendo ou generoso ou regionalista. Lá fora, boa parte desta energia vem da queima de carvão mineral ou de usinas nucleares mesmo. Mas o carbono destas chaminés ou o lixo nuclear destes reatores não sai pelo escape dos "ecochatos", então tá tudo bem.
      O que os olhos não veem, o Greenpeace não sente.

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    3. Já existem substitutos para todos os subprodutos do petróleo. Não trocam porque ainda é barato extrair petróleo. E com a história do xisto nos EUA vai ficar mais barato ainda.

      O problema é que polui... Vc está "soltando" todo o CO2 sequestrado no subsolo durante milhões de anos...

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  8. O Twizy foi feito a partir de laterais de Smart, para-lamas de Caterham Super 7 e frente do Fiat Multipla, três modelos para lá de interessantes no mundo do automóvel. E ainda aproveitou parte do nome do Twingo.
    Só ficou devendo uma foto do interior.

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    1. CSS
      De fato, faltou foto do interior do Twizy. Acabei de colocar, veja lá.

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  9. Aléssio Marinho02/09/2013, 15:23

    A Renault afirmou semana passada que vendeu algumas unidades de Zoe, Fluence e Kangoo elétricos à CPFL Energia, sendo esta a primeira venda de veículos elétricos da marca no Brasil. Fico pensando se a Renault planeja lançar a nova geração do Kangoo no mercosul, pois a atual já tem um bom tempo de estrada.
    Essa venda pode ser um indicativo de que isso pode acontecer logo.

    Não deixo de lembrar do pioneirismo do Gurgel a mais de 30 anos com os Itaipu e E-400 elétricos. Mesmo com 11 Cv, cumpriram sua missão. Mereceriam um post.

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  10. Excelente reportagem, Bob. Que mostra, mais uma vez a baixa autonomia dos elétricos. E esse negócio de arrendamento de bateria sai caro ao cabo de um ano, hein? Mas deve ser realmente agradável dirigir uma desses elétricos.

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  11. Bob, verifique as dimensões do Twizy no texto pois o entre eixos está maior que o comprimento total.

    abraço, Rafael.

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    1. Rafael,
      Está assim na ficha técnica fornecida pela Renault, certamente está invertido. Na hora (na correria para entrar ao meio-dia) transcrevi os dados e nem percebi. Vou corrigir assumindo que houve inversão na ficha (não cabe deixar como está), mas vou procurar o dado oficial. Agradeço o seu alerta.

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  12. Será que esses carros permitirão alterações para melhorar seu desempenho? Haverá uma geração de eletroentusiastas? Tirar o limitador acho que é possível.

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  13. O que acho curioso é que a capacidade da bateria, um item básico para nos dar idéia da real autonomia do carro, não é divulgada.
    Não só aqui, no caso da Renault, mas já vi muita suposta "ficha técnica" de elétricos onde se fala de quantos quilômetros o carro é capaz de percorrer, mas que se cala quanto aos dados técnicos (capacidade, voltagem, etc) da bateria.
    Isto mostra o quanto a tecnologia é desconhecida pelo público e imprensa, e escondida pela montadora.

    PS: Aproveitando a deixa, é comum, e a meu ver inaceitável, é a mania de conceituadas revistas automotivas não informarem o peso dos veículos testados.
    Será esta uma informação assim tão irrelevante para o público leitor??

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    1. BlueGopher
      Você tem toda razão nisso, eu mesmo estranhei não trazer a capacidade da bateria nas fichas técnicas, já que é um dado fundamental num carro elétrico. Quanto ao peso, a revista Carro, da qual sou editor técnico, sempre informa o dado dos carros testados. Neste post, por lapso meu, pelo qual me desculpo, não coloquei os pesos do Twizy, do Fluence e do Kangoo, o que acabei de fazer.

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  14. Gostei do Twizy o caçulinha da turma
    Jorjao

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  15. Eu acredito ser mais plausível o uso de carros a combustão de tamanho reduzido como os Kei Car japoneses e os Aixam-Mega franceses, do que esses elétricos de pequena autonomia.
    E depois alguém já descobriu o que fazer com as baterias utilizadas depois que seus líquidos começarem a vazar?
    Eu não acredito nos carros elétricos em um futuro muito próximo.

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  16. O bom é que dá pra recorrer das multas (Excelência, mesmo que eu PRECISASSE, não conseguiria ir acima dos 20% do limite da rodovia!) e o seguro (mesmo que roubassem, o carrinho não iria parar muito longe...). De todos, acho que o mais próximo de algo útil é o kangoo. Numa empresa com frota grande, que conseguisse mantê-lo sempre na tomada, e usasse para entregas rápidas, como uma entregadora, poderia ser. Desde que o raio de ação fosse uns 60 km.
    O Twizy é bonito, mas não é tão prático quanto uma scooter elétrica, que, por sua vez apresenta sérias desvantagens em relação à sua similar à gasolina. Não passa de um briquedo à pilha em que se entra dentro.
    Fluence e Zoe só têm o inconveniente de que QUALQUER carro é mais eficiente e prático. Sem contar que, dependendo de alguns fatores, o modelo à gasolina pode ser até uma opção mais "verde" do ponto de vista da emissão e toxicidade dos poluentes (principalmente considerando-se poluição na fabricação e na geração de energia...)

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  17. Antônimo do anônimo02/09/2013, 23:05

    Não consigo ver utilidade nesse indicador de marchas "pra cima e pra baixo" no clio que já tem não só a faixa verde pintada no conta-giros, mas também computador de bordo com função de consumo instantâneo...

    Poderiam ter usado a "verba" de tais luzes pra repor os repetidores de seta que foram retirados dos pára-lamas...

    No modelo anterior em que os repetidores eram presentes, acabavam nem sendo tão necessários, visto que pela posição das luzes de seta, na extremidade superior e exterior do farol, eram visíveis da lateral do veículo.
    Já na atual reestilização elas foram inexplicávelmente para o centro dos faróis, tornando necessários os repetidores de seta, agora ausentes...
    Ou isso, ou recolocar os cintos traseiros retráteis, já que os atuais não só fazem ruído estando soltos sobre o banco, como desestimulam o uso, visto a dificuldade/demora na regulagem.
    Enfim, tantas pequenas falhas fácilmente corrigíveis (e que não existiam na versão até 2012, diga-se de passagem...) e eles foram colocar algo redundante a não um, mas DOIS itens já existentes... a Renault as vezes chega a passar a impressão que realmente não quer vender...

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  18. Porque razão o simpático carrinho é enquadrado aqui nomo quadriciclo? Tem VOLANTE , cintos de segurança e parabrisa/teto dispensando uso de capacetes? Podem me ajudar a entender? Obrigado

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  19. Segundo a USP apenas 30% de itaipu seria necessário para substituir toda a frota nacional, mas isso não ocorreria do dia pra noite, levaria décadas, mas no futuro acredito que os elétricos serão carregados por energia solar pois ela já é competitiva em alguns estados e vem baixando seus preços dia após dia. Outra coisa, já existem carregadores rápidos que carregam os elétricos em apenas 30mim, que é o tempo de um almoço.

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  20. A RENAULT poderia baixar o preço do Zoe lançando uma versão a combustível fóssil, tornando sua produção menos onerosa, pela economia de escala.
    Imaginem um CLIO nacional, usando a mesma carroceria, mas com a mecânica tradicional. Ia vender muito, em diversos país especialmente no Brasil, cujo CLIO é para lá de feio.
    Aproveitando que a NISSAN faz parte do mesmo grupo e substituído o MARCH, que também é feio que dói...
    Assim, com a economia de escala, o preço do produto ficaria em patamares aceitáveis.

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