google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 TECNOLOGIA DO LAMBO SESTO ELEMENTO EM RELÓGIOS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

TECNOLOGIA DO LAMBO SESTO ELEMENTO EM RELÓGIOS


A tecnologia do carbono forjado, como foi chamado o material compósito utilizado no conceito da Lamborghini Sesto Elemento, já comentado aqui, também é aplicado em outros objetos refinados, como relógios de pulso.


A técnica de injeção à alta pressão do composto pastoso em um molde fechado permite a criação de formas das mais complexas e precisas, pois a limitação do tecido de fibra de carbono em ser moldado à superfícies irregulares e com muitos cantos é eliminada.

A fabricante Audemars Piguet utiliza este processo na caixa do seu modelo Royal Oak Offshore, mostrado nas fotos do início e nesta abaixo. É possível ver a semelhança da aparência do material com a lateral do monobloco do Lamborghini, que aparenta um aspecto de mármore negro.


Também os relógios da TB BUTI da linha Carbonium utilizam a tecnologia do carbono forjado, e estão entre os modelos mais refinados do catálogo.


Lembrando que em parceria com a Lamborghini estava uma empresa chamada Callaway, que não é o preparador de Corvettes, mas sim um fabricante de tacos de golfe. O desenvolvimento do processo de fabricação do carbono forjado permite diversos usos, não apenas restrito aos automóveis, como os relógios e os tacos.

É uma mera questão de custo para vermos o carbono forjado em mais aplicações, agora que o processo está se difundindo e novas tecnologias estão sendo criadas para expandir a gama de aplicações. Isto é bom para todos, pois quem sabe um dia não chegue ao ponto de aplicação comum em nossos carros convencionais.

MB

11 comentários :

  1. bem interessante, mas por se tratar de uma nova tecnologia, pouco difundida ainda, esses relogios devem custar muito caro, não?

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  2. E pôe caro nisso, Abel... Acho que não se encontra nada da marca por menos de 500 dólares, mesmo lá na terra natal deles, a Suíça.

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  3. Milton Belli, a utilização do carbono em algumas indústrias representa grande vantagem, especialmente quanto ao peso e à resistência ao estiramento e vergamento. No entanto esse material está virando um signo de alta tecnologia e sendo aplicado onde não apresenta nenhuma vantagem. E aí está um exemplo disso. Relógios não são estirados nem vergados e o peso de uma caixa metálica não é nada que incomode. Por outro lado, relógios precisam ser resistentes a choques, característica que o carbono não tem. Portanto, meu caro, um consumidor criterioso passa longe desses gadgets.

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  4. Não uso relógio de pulso desde que colocaram relógio em telefones celulares.

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  5. O termo "forjado" é realmente o processo de obtenção do corpo deste relógio?

    Forjar um metal é aquecer em temperatura próxima ao ponto de fusão e colocar em uma matriz dando golpes até o metal obter a forma da matriz normalmente em uma presa com altissima tonelagem. Este processo é usado em peças sujeitas a grande solicitações mecãnicas por exemplo: terminais desuspensão direção engrenages, arvores de manivelas etc.

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  6. Roberto, necessidade mesmo de resistência um relógio não tem, porém o carbono é sim muito resistente ao impacto, e de baixo peso. A caixa destes relógios deve pesar a mesma coisa que se fossem feitas de plástico comum.

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  7. Anônimo, o termo forjado não representa corretamente o processo, foi uma nomenclatura adotada meramente comercial. Se falassem carbono injetado seria mais próximo da realidade, mas sem o mesmo impacto comercial.

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  8. Belli, você diz que relógios não necessitam de resistência a impactos? Discordo totalmente, não é à toa que tradicionalmente eles têm caixas metálicas e que seus "vidros" vivam precisando de trocas. E a baixa resistência dos compósitos de carbono a impactos é seu calcanhar de aquiles. Da wikipedia, pra não ir mais longe: "Carbon fiber is very strong when stretched or bent, but weak when compressed or exposed to high shock (e.g. a carbon fiber bar is extremely difficult to bend, but will crack easily if hit with a hammer)".

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  9. Roberto, não tem se comparado a resistência do material. Para qualquer metal ou mesmo os plásticos modernos, o impacto antes quebraria seu braço antes de quebrar a caixa.

    O visor sim precisa de boa resistência à abrasão, pois é mais frágil.

    O texto da Wikipedia exposto não pode ser seguido a risca por diversos motivos.

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  10. Acho que o comentário do Juvenal Jorge dá a boa pista. Os fabricantes de relógio estão sendo ameaçados pelos celulares, que são também relógios de algibeira, como diziam nos tempos do Machado de Assis. Daí essas extravagâncias, tentando pegar carona em materiais associados à alta tecnologia.

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  11. Roberto, isso sim no caso de usar relógio apenas para ver hora. Sabemos bem que relógios como esses não são só pra ver hora. Celular nenhum vai substituir.

    Se é racional ou não isso, não é o caso.

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