google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIVE LA FRANCE! - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

VIVE LA FRANCE!

 Tive a sorte de me ser oferecido um Renault Grand Scénic para o período de Festas dois dias antes do Natal. Caiu do céu a oferta, pois a família havia planejado ir ao Rio no dia 26 e isso incluía o neto de cinco meses, quatro adultos e toda a tralha que se leva ao viajar com um bebê.


É um veículo de sete lugares e não cinco, como o Scénic normal, sendo os dois bancos traseiros escamoteáveis, o que deixa um espaço para bagagem de 550 litros até o nível dos encostos dos três bancos (individuais) intermediários. Detalhe: até os dois bancos da terceira fileira contam com cintos retráteis de três pontos. Esses bancos foram usados no Rio quando se precisou ir a um casamento, o que sempre é de grande conveniência nesses casos. Portanto, só vantagem.


O mais notável é a agilidade e a estabilidade do Grand Scénic. Mesmo com 2.736 mm entre os eixos, o diâmetro mínimo de curva é 10,8 m, o mesmo do Omega nacional, que tem o mesmo entreeixos mas a tração é traseira. Isto, mais o comprimento de 4.498 mm e a altura de 1.636 mm, com 1.810 mm de largura excluindo espelhos, o torna bom de tráfego. Mesmo pesando 1.645 kg, o motor 2-litros de 138 cv a 5.500 rpm dá conta do recado muito bem, como se percebe e o dado de fábrica para aceleração de 0 a 100 km/h indica: 12,1 segundos. A velocidade máxima de 190 km/h deixa-o ágil na faixa 120~140 km/h.




Os pneus 205/60-16 proporcionam "patas" adequadas para o porte do Grand Scénic e o perfil escolhido assegura boa flexibilidade e conforto. Constante de molas e carga dos amortecedores mostram escolha acertada, longe da dureza excessiva que vem ocorrendo com os carros nacionais mais recentes e, ao mesmo tempo, permitindo abusar sem receio. Freios, a disco nas quatro e um conveniente tanque de 60 litros. Na portinhola do bocal, indicação de gasolina sem chumbo: 91, 95 e 98 octanas RON. Quero ver os brazucas acharam essas gasolinas em terra de Índice Antidetonante 87, 91 e 93...

Curiosidade: em contraposição ao estilo da traseira que não é dos mais atraentes, não existe ponto de depressão ali. Resultado: o vidro do vigia não se suja, comprovado na viagem de volta toda sob chuva. Aliás, o limpador de pára-brisa é ótimo, com uma articulação sui-generis do braço direito provendo área de varredura perfeita. E os faróis são bixenônio.

O câmbio automático é de apenas quatro marchas e não se sente falta de mais. Permite operação manual sequencial que, na minha ótica, serve para usar marcha mais baixa e obter freio-motor, como foi usado na descida da Serra das Araras. As trocas ascendentes são para frente e reduções, para trás, como minha lógica determina. Em automático, a lógica de trocas está de acordo com meu jeito de dirigir: ou calmamente, ou usando potência.

De resto, é tudo o que me agrada, como velocímetro digital no centro do painel, conta-giros LCD, computador de bordo, controle e limitador de velocidade, ar-condicionado de controle digital e dois grandes espelhos externos asféricos. E, claro, o interruptor de ignição por cartão de inserção e botão de partida de sequência automática. Ah, tem bate-pé no carpete do motorista, é evidente.

Nota 10 para o teto solar elétrico e o teto de vidro sobre a fileira intermediária de bancos, ambos com cortina pára-sol, esta também em cada vidro de porta traseira (o neto agradeceu...).

Quanto, tudo isso? R$ 84.790. Mesmo não sendo apreciador desse tipo de veículo, o Grand Scénic entrou para a minha lista de desejo nesta fase da vida de avô...

BS

5 comentários :

  1. Um belo carro pra quem tem uma familia numerosa, mas esse "quebra vento" falso da Scénic, na minha opinião, ainda destao bastante do conjunto, acho muito esquisito.

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  2. Só não concordo com a operação da alavanca... Subir marcha é coisa que se faz acelerando, portanto você tende a ser empurrado pra trás e é mais fácil trazer a alavanca para trás para subir marcha. Já a redução é feita em momentos de desaceleração, portanto seu corpo tende a ir para a frente assim como deveria ir a alavanca.

    Tudo bem que num carro que acelera devagar e freia pouco isso não faz tanto sentido, mas a lógica é inversa à sua preferência...

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  3. A Renault disponibilizou outras cores além do conhecido trio preto-prata-cinza?

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  4. Também não gosto de vans, minivans e afins, mas ao menos a Renault fez um belo projeto com a Grand Scénic. Ponto positivo para os bons 550 litros disponíveis para bagagens, mesmo contando com sete passageiros a bordo. Já que é para ser van, que leve então mais passageiros e bagagem que um automóvel comum, com o conforto e a segurança que todos merecem...

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  5. Wagons rules, minivans sucks!
    Mas valeu pelo relato!

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