google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): carro de corrida
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Uma das formas mais puras de competição automobilística é o rali. Terreno sem preparação e carros não muito diferentes do que encontramos nas concessionárias e que podemos comprar formam uma ótima combinação para um evento sensacional.

Quando falamos de rali, existem diversos tipos. Um dos mais conhecidos é o de regularidade. Ao longo de um traçado determinado, alguns pontos de controle são posicionados e os carros devem passar por eles em um tempo/horário determinado. Nem antes, nem depois, o fator determinante de vitória é a regularidade. Particularmente, não acho muito interessante, mas requer uma grande habilidade e raciocínio rápido em contas.

Já o rali de velocidade, em que o fator determinante de vitória é a a própria velocidade, este sim, é um espetáculo à parte. Nada além de “corra o mais possível”. Volto a dizer, nada contra o rali de regularidade, que também é um esporte muito interessante, apenas não é o que mais me agrada.

Desde os primórdios, estradas vazias tanto de asfalto quanto de terra, ou mesmo cobertas de neve, são usadas como palco para as mais emocionantes e desafiadoras corridas de automóvel. Desde os anos 1930, muitos ralis de velocidade são disputados em todos os cantos do mundo, onde quer que haja pilotos dispostos a desafiar os limites do carro e de suas habilidades.


Vamos direto ao ponto. Acho ótima a idéia de uma categoria de corrida de carros elétricos, e um carro tipo fórmula foi uma excelente escolha para o primeiro campeonato oficial da FIA. Mas fizeram uma besteira enorme no regulamento desportivo e ficou parecendo uma gincana.

Com a enorme quantidade de carros elétricos urbanos no mercado global, inclusive esportivos, como o Tesla Roadster, o novo Mercedes-Benz SLS Electric Drive e versões convertidas do genial Ariel Atom, era de se esperar que uma categoria de competição surgisse. Era uma questão de tempo.

A velha discussão sobre o que será do automóvel no futuro não pára, e nem vai parar. Fato é que dificilmente os carros serão todos elétricos em um curto espaço de tempo. O carro que queima combustível deve continuar existindo, em paralelo com os elétricos. E assim deve ser o automobilismo.

Os carros de corrida mais avançados que existem hoje em dia já são híbridos. Fórmula-1, como falamos recentemente aqui e os protótipos da categoria P1 de Le Mans são híbridos. O caminho dos motores elétricos, sendo como fonte auxiliar ou principal de propulsão, já está traçado e não voltará atrás tão cedo. Então nada mais lógico que uma categoria com carros 100% elétricos. Um dos principais pontos deste campeonato é manter o baixo custo. Diversas limitações de quantidade de testes e até jogos de pneu por corrida vão forçar as equipes a ter gastos mais controlados.

O maior de todos os Ferrari
Recentemente o programa britânico Top Gear mostrou uma matéria sobre o novíssimo Ferrari F12, uma maravilha tecnológica que literalmente voa pelas estradas.

O inolvidável Jeremy Clarkson mostrou detalhes interessantes e que fazem salivar os entusiastas das novidades. Magnífica é a cobertura que se abre no pára-choque dianteiro para aumentar a área de passagem de ar para os freios, comandada pela informação de sensores de temperatura, apenas um exemplo de alta tecnologia empregada no modelo. Há tanta coisa na máquina italiana que nem dá para lembrar. É necessário consultar ficha técnica e mais um descritivo do carro para entender o conteúdo. 

Mas Clarkson, após muito explorar a potência e agilidade do carro, disse que há dois problemas. Uma direção rápida e leve demais, que não dá tranquilidade ao motorista, e excesso de potência. Pela primeira vez na vida ele reclamou de excesso de potência. Foi realmente cômico escutar isso de Clarkson, e mais ainda os comentários de seus colegas de apresentação do viciante programa da BBC.

Como é possível um carro tão magnífico, feito por uma empresa com uma história tão significativa, conceber um produto que gere comentários negativos sobre dois dos sistemas que são dos mais importantes em carros de grande desempenho, direção e trem de força?

E eu, mais uma vez, me vi pensando no F40, meu Ferrari preferido.

Ùnico exemplar azul de fábrica
O F40 veio em uma era em que o mundo já estava ficando muito complicado, e ele mesmo tem ao menos um sistema bem sofisticado, que é sua injeção de combustível.

Mesmo assim, é um carro bem simples comparado ao conteúdo elétrico, hidráulico e eletrônico que se tem hoje em Ferraris e mesmo em muitos carros mais normais, ao ponto de ter apenas um item de conforto, o indispensável ar-condicionado. O carro todo é apenas funcional, sendo considerado mais um veículo de corrida do que de rua. Notando isso, chegamos à origem da marca, que seguramente é a mais conhecida do mundo no que se refere a carros, mais que a Ford com o modelo T, ou a Volkswagen com o Fusca.


Toyota MR-2

No meu post sobre o Chrysler CCV publiquei uma foto do motor, onde se vê o capô dianteiro aberto. Acesso fácil, de alto a baixo. E mais uma vez fiquei pensando por que nenhuma fábrica pensa seriamente em fazer algo assim para grande produção. 

Ao menos para carros simples e baratos, destinados principalmente a frotistas, em que um fácil acesso mecânico se traduz em menor custo de manutenção e menos tempo com carros parados.

Basta ver por exemplo os capôs de caminhões com cofre separado da cabine, ou nos “cara-chata”, cuja cabine bascula para frente. Isso se tornou quase padrão na indústria dos pesados, mas ainda não chegou aos carros.
 
No extremo oposto da acessibilidade mecânica estão os carros com motor entre cabine e eixo traseiro, adorados por muita gente e considerados a única verdadeira configuração de um carro esportivo de verdade, puro. Poderíamos falar de inacessibilidade mecânica no caso deles. Basta ver a foto de abertura do post, ou essa aqui abaixo de um Audi R8. Em regra, é preciso remover algumas coisas do caminho, exceto se o carro tiver estrutura tubular e coberturas articuladas grandes, como no Ford RS200, por exemplo.

Audi A8: removendo o pára-choque fica mais fácil