Toyota MR-2 |
No meu post sobre o Chrysler CCV publiquei uma foto
do motor, onde se vê o capô dianteiro aberto. Acesso fácil, de alto a baixo. E
mais uma vez fiquei pensando por que nenhuma
fábrica pensa seriamente em fazer algo assim para grande produção.
Ao menos
para carros simples e baratos, destinados principalmente a frotistas, em que um fácil
acesso mecânico se traduz em menor custo de manutenção e menos tempo com carros
parados.
Basta ver por exemplo os capôs de caminhões com cofre separado da
cabine, ou nos “cara-chata”, cuja cabine bascula para frente. Isso se tornou
quase padrão na indústria dos pesados, mas ainda não chegou aos carros.
No extremo oposto da acessibilidade mecânica estão
os carros com motor entre cabine e eixo traseiro, adorados por muita gente e
considerados a única verdadeira configuração de um carro esportivo de verdade,
puro. Poderíamos falar de inacessibilidade mecânica no caso deles. Basta ver a foto de abertura do post, ou essa aqui abaixo de um Audi R8. Em regra, é preciso remover algumas coisas do caminho, exceto se o carro tiver estrutura tubular e coberturas articuladas grandes, como no Ford RS200, por exemplo.
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Audi A8: removendo o pára-choque fica mais fácil |