Hyundai Tiburon (Hyundai Coupé no Brasil) |
Dia desses, uma notícia no Automotive News Online me chamou a atenção. A notícia tinha a ver com algo que sempre comento aqui, que na segurança veicular a peça mais importante é o(a) motorista, contrariando a opinião de muitos leitores que prezam as estrelas dos NCAP e fazem coro com a opinião generalizada de que os carros fabricados aqui são inseguros. A reportagem fala da condenação cível da Hyundai por lesões cerebrais em um motorista que se acidentou quando dirigia um Tiburon (Hyundai Coupé no Brasil).
Gostaria que o leitor lesse a matéria, no final teço alguns comentários.
"HYUNDAI CONDENADA A PAGAR US$ 14 MILHÕES POR TRIBUNAL DA VIRGÍNIA
Cenário do acidente e o estado em que ficou o Tiburon (foto gentilmente enviada pelo leitor Lucas Genz) |
Um júri americano condenou a
Hyundai Motor Co. a pagar US$ 14 milhões a um homem de Virgínia que sofreu danos cerebrais traumáticos num acidente de carro (foto acima) em que as bolsas infláveis laterais
de seu cupê Hyundai Tiburon não abriram quando deveriam.
Um porta-voz da Hyundai disse que a
fabricante pretende apelar.
Os jurados do condado de Pulaski, Virgínia, discutiram o caso por mais de oito horas antes de concluírem, nesta sexta-feira, que um defeito no projeto da bolsa inflável do carro foi responsável pelos ferimentos sofridos por Zachary Duncan no acidente em 2010, de acordo com registros da corte e com o advogado de Duncan.
Duncan e seus pais processaram a
Hyundai depois que ele sofreu danos cerebrais graves quando o Hyundai
Tiburon que dirigia saiu da estrada e bateu numa árvore com o lado do motorista,
de acordo com uma cópia de peça de acusação de 2010. Ainda que o carro
estivesse equipado com bolsas infláveis laterais, elas não abriram, dizia a
reclamação.
Os advogados de Duncan disseram no
processo que as bolsas não abriram porque a Hyundai colocou os sensores
das bolsas no lugar errado, sob o banco do motorista, em vez de mais em direção
à parte externa do carro. A Hyundai havia feito estudos e sabia dos riscos
potenciais com a localização do sensor, alegou a ação.
O Roanoke Times, jornal local, disse que Duncan – que tinha 16 anos
na época do acidente – havia ultrapassado o carro de um amigo e continuou em
alta velocidade até o acidente. Os amigos de Duncan acionaram o 911 (N.d.T.: socorro) mas
deixaram a cena do acidente antes que ambulância chegasse, segundo
o jornal, citando os argumentos finais do julgamento.
O jornal também noticiou que um
passageiro no carro de Duncan não se feriu.
Um porta-voz da Hyundai, Jim
Trainor, disse numa declaração que a fabricante discorda do veredicto e está
confiante de que a decisão mude com a apelação.
'Ao mesmo tempo em que sentimos o
que aconteceu com este jovem e sua família, os fatos são que o carro de (Zachary) Duncan entrou
de teto na árvore. O teto foi amassado pela árvore e atingiu sua cabeça,' disse
Trainor. 'Nenhuma bolsa inflável lateral no mundo teria evitado esta lesão.'
Trainor também observou que o Tiburon
2008 excedeu as normas de segurança federais e recebeu quatro estrelas nos
testes de impacto lateral.
Um primeiro julgamento contra a
Hyundai terminou em 2012 com empate dos jurados. O segundo começou em 17 de
junho e durou duas semanas, de acordo com advogado de Duncan, Ari Casper.
'Esta foi uma vitória importante
para nosso cliente e para a segurança do público,' disse Casper. 'Espero que
isso leve os fabricantes de automóveis tenham certeza de estarem colocando
veículos seguros nas ruas.'
Casper disse que o mesmo sensor de
bolsa inflável no caso de Duncan equipava também os Tiburon de anos-modelos 2003 a 2008. A Hyundai
descontinuou o Tiburon no final de 2008."
Automotive News, 1/07/13
Alguns comentários. Primeiro, essa perseguição à indústria automobilística que teve origem com o advogado Ralph Nader no início dos anos 1960, que acusou a GM de produzir um "carro inseguro", o Chevrolet Corvair. Ficou provado anos depois que o Corvair não era menos seguro que os demais carros fabricados no seu tempo.
Essa "caça às bruxas" na indústria automobilística, como se esta fosse integrada por irresponsáveis, é totalmente descabida e, mais do que nada, serve sobretudo de bela fonte de faturamento para advogados.
Segundo, argumentar que as lesões se deveram à bolsa inflável que não abriu é de uma infantilidade inominável, levando jurados, provavelmente leigos em técnica automobilística, a considerar uma tese insubsistente dessas. É como se a bolsa inflável fosse a diferença entre a vida e a morte.
Terceiro, o jovem Zachary Duncan aparentemente estava indo rápido e a pouca experiência que sua idade sugere com toda certeza contribuiu para que saísse da estrada e acabasse atingindo uma árvore da maneira descrita pelo porta-voz da Hyundai. O outro carro e seus ocupantes terem abandonado o local do acidente antes da chegada do socorro muito provavelmente foi para evitar complicações com a polícia por eles e Zachary estarem eventualmente fazendo um pega.
Para encerrar, ninguém, absolutamente ninguém, está a salvo num acidente mesmo bem retido pelo cinto, com bolsas infláveis por todo lado e dentro de células de segurança indestrutíveis. Corroborando o que eu disse no post sobre segurança preventiva, todo acidente é terrível e evitá-lo deve ser a primeira preocupação de todo(a) motorista.
Estrelas são lindas de serem admiradas, mas não salvam vidas.
BS
(Atualizado em 8/07/13 às 14h35, inclusão de foto do carro acidentado)
O condado de Pulasky, Virgínia
ResponderExcluirteria que decidir se :
1) o condado receberia uma injeção de dólares miliardária dos coreanos ou,
2) a juventude do condado receberia uma lição que guiar perigosamente pode matar e lesar pessoas
Optaram 1
Alexei
ExcluirPerfeito!
Perfeito mesmo... de uma simplicidade chocante....
ExcluirIsso lembrou-me do acidente que ocorreu a alguns dias no Rio de janeiro, só que a velocidade era maior e os dois jovens ocupantes do EVO faleceram no local.
ResponderExcluirEstou enganado ou no EEUU funciona mesmo uma grande indústria de indenizações milionárias?
A "industria das indenizações" americana conseguiu matar a industria aeronautica leve nos anos 80 e ela nunca mais recuperou a sua pujança observada do final dos anos 40 até o inicio dos anos 80.
ExcluirFunciona, sim, Sergio S. Tenho um grande amigo que é professor de artes marciais e dono de uma academia de lutas nos Estados Unidos, e aconteceu um pequeno incidente com um mulher que fazia um primeiro treino de experiência... Resultado: para ele não ser processado e perder tudo o que havia conquistado, eu e outras pessoas mandamos dinheiro para ele pagar essa senhora, para convencê-la a não processar a academia... Havia riscos de ela conseguir vencer e cobrar milhões de dólares da academia...
ExcluirDefeito todo mundo tem, em qual país um motorista tem mais medo de matar alguém por ser irresponsável? Em qual país as indústrias vendem melhores produtos?
ExcluirOs absurdos que acontecem lá são menos piores do que os que acontecem aqui, infelizmente é isso
No que se refere a processos e indenizações, pra mim Brasil e EUA são dois exemplos opostos, o 8 e o 80, do que não deve ser seguido.
ExcluirSe por um lado os EUA possuem uma indústria milionária de processos, que concordo que muitas vezes seja exagerada, no Brasil o conceito de "enriquecimento sem causa" foi criado apenas para proteger os ricos e grandes corporações, atribuindo indenizações absurdas (por não fazerem nem cócegas nos condenados), e juízes demonstram um total desrespeito a dignidade e vida humanas sem o menor pudor - atribuindo valores como 5 mil reais a um membro perdido e 50 mil reais a uma vida perdida.
É algo que precisava ser revisto urgentemente, acredito que em muitos casos no Brasil caberiam indenizações milionárias sim - se existe a preocupação que o "enriquecimento sem causa" gere uma indústria de processos, poderia ser feito de modo que a vítima só tenha direito a 10% ou 5% do valor e o restante fosse doado a instituições de caridade, hospitais, etc.
Perfeito Adriano
ExcluirSim, comentário perfeito. Concordo plenamente com você Adriano.
ExcluirA Hyundai que deveria processar essa garoto por ter destruído esse belo coupé.
ResponderExcluirConcordo!
ExcluirSempre que vejo o Tiburon, penso no Need for Speed Underground 2 e no quão infernal esse carro, quando preparado direitinho, é na prova de arrancada.
ExcluirBob, concordo com você, a justiça é de uma imperícia sem tamanho, como se o air bag fosse a pílula da vida.
ResponderExcluirMais atenção e prudência.
[EB]
A função dos airbags não é a de tornar o motorista "inexpugnável" contra sua própria imperícia ao volante, ou seu mau uso de um automóvel. Por essa mesma razão, as "estrelas" são atribuídas a automóveis quando estes são dirigidos dentro das leis de trânsito, por pessoas de boa fé e devidamente habilitadas. Em condições normais de uso, sob sinistro um veículo não pode, por exemplo, sofrer uma falha estrutural que ocasione, por si só, o óbito do ocupante. Gostem ou não de Ralph Nader, a melhora da segurança veicular nas últimas décadas, e até a criação dessa metodologia de avaliação, que são essas estrelas, devem-se à sua militância pioneira.
ResponderExcluirQuem deu publicidade ao Ralph Nader foi a propria GM que começou a persegui-lo incessantemente e por consequência, atraiu os holofotes da mídia para ele, e claro, ele soube capitanear a fama para si. Se não fosse isso, ele seria um ilustre desconhecido.
ExcluirE pelo que sei, a unica coisa de útil que ele fez foi para os Republicanos, quando ele dividiu os votos dos delegados entre ele e o Al Gore, garantindo a eleição de George W Bush. Dizem que se ele não tivesse se candidatado, teria sido eleito o Al Gore.
Não confio em nenhum "Paladino de qualquer coisa"
Discordo totalmente, e concordo plenamente com o Bob.
ExcluirEssa falsa sensação de segurança e imortalidade trazida pela moderna Engenharia faz as pessoas perderem completamente o respeito pelas máquinas.
Quando as pessoas voltarem a respeitar as máquinas (como era aqui na década de 70), certamente os índices de acidentes diminuirão.
Lorenzo
ExcluirQuem disse que as estrelas são atribuídas a automóveis quando estes são dirigidos dentro das leis de trânsito etc.? E a que sinistro você se refere? A que velocidade e contra o quê? Não vá me dizer que os sinistros são só aqueles padronizados dos testes das estrelinhas...
Lorenzo
ExcluirTalvez voce desconheca, mas nada muda as leis da física.
Elas ainda sao maiorais . Independente em que carro estejamos dirigindo ou a que velocidade.
"Estrelas são lindas de serem admiradas, mas não salvam vidas."
ResponderExcluirPerfeito.
Bob;
ResponderExcluirPerfeita sua afirmação "Estrelas são lindas de serem admiradas, mas não salvam vidas."
Infelizmente a imprensa e o senso comum julgam o NCAP e suas estrelas como um grande mérito ignorando a responsabilidade do motorista e também do próprio Estado. De que adianta termos infinitas estrelas do NCAP se temos verdadeiros assassinos ao volante, bem como verdadeiros caminhos que costumam ser chamadas de rodovias.
O grande problema é que pessoas sem preparo e conhecimento adequado são comumente incumbidas de tomar decisões que muitas vezes podem afetar toda a coletividade.
ResponderExcluirDaí surgem não só resultados sem muita lógica como o acima citado, mas também as tão comuns ações duvidosas tomadas por nossos legisladores e pelo serviço público em geral.
É um dos males da democracia tal como ela é estruturada hoje, e é muito bem aproveitada em benefício próprio dos espertinhos de plantão.
Nada a acrescentar Bob, comentários perfeitos de sua parte.
ResponderExcluirSe for para escolher eu prefiro andar de carona num celtinha "monoestrela" dirigido por um ótimo motorista do que num Cruze "multiestrelas" conduzido por um imperito e negligente.
Mais uma vez reforçando que quem faz a segurança do veículo é o motorista, e não centenas quilos de reforços e elementos passivos agregados no veículo.
Mendes
E você, caro anônimo, prefere dirigir um Celtinha "monoestrela" ou um Cruze "multiestrelas"??? Se tivesse invariavelmente de pegar com esse seu amigo "bração" preferiria que ele estivesse guiando um Celtinha "monoestrela" ou um Cruze "multiestrelas"??? Ora, não se deve pecar pelo extremo, seja de um lado, seja de outro. É óbvio que airbags por si sós não salvam vidas, mas é também óbvio que motoristas prudentes também se envolvem em acidentes, e a prudência ao volante, por si só, também não salva vidas. Sou partidário daqueles que acham que os veículos fabricados no Brasil são inseguros. Alguém duvida disso??? Porém, isto não significa que quem pensa assim acha que as tais bolsas infláveis fazem milagres. Daí eu pergunto: será que o desejável não seria termos as duas coisas, ou seja, carros seguros e motoristas pudententes???
ExcluirFernando
Fernando
ExcluirEu sou um dos que não acha que os carros fabricados no Brasil sejam inseguros como se propala. Uma coisa são os testes NCAP, outra coisa é o mundo real.
O ideal seriam carros tanto seguros quanto baratos, econômicos, enfim...
ExcluirPorém não é todo o mundo que de fato necessita de toda essa parafernália. Se o cara quer comprar um carro multiestrelas, tudo bem, afinal o dinheiro é dele e cada um tem suas preferências (das quais respeito totalmente). Porém não é todo o mundo que sempre pega estrada, a 120 por hora e sempre com a família toda. Pra quem anda na cidade (de interior, por exemplo) e é pudente, pouquíssima diferença faz de fato a segurança passiva além do próprio bolso.
Não falo que nossos carros são super bem projetados, só o que eu to falando é que nenhum carro atual é tão inseguro a ponto de ser o principal vilão em um acidente (a menos que necessite de um recall, mas ai é outra história).
Mas realmente uma coisa e dou razão: já que mudar o comportamento médio do motorista é uma tarefa das mais complicadas, a princípio, então que as empresas busquem ao menos padrões mínimos de segurança, afinal é injusto os bons pagarem pelos ruins. Porém é o que eu falei: dependendo do condutor, do seu ambiente predominante e outros fatores, há uma necessidade ou não de segurança passiva e, se eu quero comprar e não faço questão desse item, então que eu tenha uma opção mais em conta.
Agora qual eu prefiro dirigir, eu ainda não sei, já que ainda não guiei nenhum dos 2 para saber.
Mendes
Eu acho que uma coisa é o mundo real e outra é a opinião do Bob, mas só acho.
ExcluirOs NCAPs não são mundo real mas são um teste padrão que faz uma simulação REPETITÍVEL e usando PARAMETROS IGUAIS AOS DE ACIDENTES REAIS que dão para MEDIR COM PRECISÃO. Até por ser padrão se a fabricante não consegue nem maquear o carro para ir + ou - nesse teste significa que é ruim mesmo.
Sem ser um teste padrão, repetitivo e simulando uma batida comum fica tudo na conversa de comadres. Fulaninho diz que tal carro é seguro porque bateu no poste e ele só quebrou 5 dentes, mas a batida pode ter sido numa velocidade baixa e num angulo que ajudou. Ciclaninho diz que tal carro é ruim porque só relou num guardrail e já desmontou, só que não conta que estava dando final e pegou de quina.
Mais do que claro que o teste não significa estar seguro contra tudo e que no mundo real você pode ter batidas muito piores ou muito melhores, mas o teste serve para COMPARAR EM IGUAIS CONDIÇÕES os carros usando padrões e metodologia que não são perfeitos mas são muito bem aceitos como sendo bons PELA PRÓPRIA INDÚSTRIA (que só reclama desses testes nos países de 3º mundo por razões óbvias).
O problema dos carros brasileiros é que alguns não conseguem nem 1 estrela, uma nota muito fácil de conseguir, e apresentam falhas que mesmo no caso de atingir 1 estrela fazem de qualquer acidente risco de morte (como por apresentar ferragens mesmo nas baixas velocidades dos testes). Alguns passam já com risco por testes como os do Brasil, em velocidade muito baixa e parametros fáceis e que não tem nada a ver com a vida real como bater perfeitamente de frente com um muro.
Vamos usar a cabeça, se num teste fácil e em condições perfeitas como no brasileiro o carro vai mal não vai ser na tal da "vida real" que o carro vai ser seguro, a não ser que na vida real os acidentes mais graves e comuns sejam bater a no máximo 20 KM/h e ainda pegando sempre a frente inteira (nunca de quina e jamais na lateral).
Se a vida real fosse como o Bob está dando a compreender nem cinto de segurança seria preciso.
Por isso, acho mais vantagem investir em um curso de pilotagem a me preocupar com estrelas atribuídas a um carro...
ResponderExcluirHoje em dia as coisas fazem cada vez menos sentido...
ResponderExcluirAs pessoas têm que ser responsáveis por seus atos. É como alguém que assassina uma pessoa a facadas e depois processa o fabricante de facas. Isso é ridículo.
É ao contrário Anônimo;
ExcluirAtualmente as pessoas em posição mais fraca e/ou desfavorável estão sendo tratadas cada vez mais como irresponsáveis e não capazes de distinguir e julgar seus hábitos e costumes do que antigamente.
Exemplo: Nunca é culpa do pedestre que atravessa fora da faixa. A culpa é do carro que veio em velocidade regulamentar e atropelou. Nunca é culpa do consumidor que faz mal uso do produto. É culpa do fabricante que não pensou nas consequências. A justiça não julga o merito, os fatos. Julga qual a parte mais fraca e desfavorável.
Por isso que existe a industria da indenização, a industria da reclamação trabalhista, a industria do golpe do seguro, a industria dos caloteiros profissionais, etc. etc. etc.
Bem isso, Daniel
ExcluirO conceito de responsabilidade parece ter sido deixado de lado nos últimos dias. Se um sujeito bate o carro a culpa é do fabricante, se um sujeito comete um crime a culpa é da sociedade e da falta de oportunidade, se um sujeito vai à falência a culpa é da crise econômica, e por aí vai...
"Estrelas são lindas de serem admiradas, mas não salvam vidas."
ResponderExcluirMe desculpe, mas foi uma frase infeliz.
Carro seguro e certificado pelas autoridades salvam vidas, sim.
Se o Airbag tivesse funcionado neste caso, a pessoa talvez não teria sofrido dano cerebral, por mais errada que ela estivesse.
Agora imagina se esta pessoa ao invés de bater em uma árvore, tivesse batido em outro carro e este último não tivesse Airbag.
Gosto do Blog, mas às vezes acho BS conservador demais às mudanças...
Dentro de seu raciocínio, todos deveriam de capacetes, coletes air-bags(como os já existentes para motociclistas), e assim ninguém sofreria danos físicos num acidente. Ah, os carros também deveria ter air-bags no teto e os conversíveis deveriam ser banidos...
ExcluirCaro é para ser dirigido com consciência, não por bossais ou inexperientes.
E seguindo o raciocínio de vocês, não deveriam existir cintos de segurança, EPIs, travas de armas de fogo, bainhas de facas e outras lâminas, guarda-corpos e corrimãos de escadas e diversos outros dispositivos de segurança. Afinal de contas, é só ser consciente, cuidadoso e bom de serviço que nada de errado há de acontecer, certo?
ExcluirO que vejo na verdade é um narcisismo tão grande que se acham tão bons de serviço que nada vai acontecer. Tsc, se nem o maior piloto de todos os tempos conseguiu evitar sua morte em um acidente, acham que vocês é que vão?
Você deu o melhor exemplo para o que eu digo. O chassi dos F-1 – nada mais que o habitáculo feito de compósito de fibra de carbono – tem níveis de absorção da energia dos impactos inimagináveis até pouco tempo. Senna teria saído incólume da batida na curva Tamburello (210 km/h no momento do impacto) não fosse a haste da mola dianteira do lado direito ter-se rompido-se com o impacto, perfurado o capacete e causado lesão cerebral gravíssima no nosso tricampeão, a causa da morte. Com toda a segurança aplicada o carro, não foi possível evitar o que aconteceu e ninguém poderia prever isso. Fora que você citou o extremo do uso do automóvel, as corridas, que não tem nada a ver com o uso normal nas vias públicas.
ExcluirMas o tal do air bag era pra funcionar naquele acidente ou não? acho que é isto que está sendo discutido. Se eu compro um equipamento que é pra funcionar em uma determina situação e o mesmo não funciona, e pior, fazendo que a lesão que sofri seja pior devido esta falha, a empresa que me vendeu algo que não funciona não deve ser responsabilizada???
ExcluirE agora José, o que ocorreu???? as pessoas ficaram mais resistentes??? explica aí Bob!
ExcluirMatheus
ExcluirNesse caso a bolsa não ter aberto é irrelevante, pois mesmo se o tivesse não evitaria a lesão. Além disso, sensores de bolsa lateral medem desaceleração horizontal, não vertical. Lembre-se, bolas infláveis são dispositivos de retenção suplementar (ao cinto de segurança).
Bob, se não for incomôdo, é possível publicar as fotos do Tiburon acidentado, que mostram o teto afundado e a lateral praticamente íntegra?
ResponderExcluirEis o link da reportagem, com duas fotos:
http://www.roanoke.com/news/nrv/2042486-12/jury-awards-radford-family-14-million-in-case.html
Pelo (aparentemente) pouco afundamento do teto, parece-me que o garoto estaria sem o cinto de segurança afivelado...
Não consigo salvar as fotos para inseri-las no post, devem estar protegidas. Mas quem quiser pode acessar o site pelo endereço que você informou. E obrigado.
ExcluirA lógica foi a maior vítima dessa decisão. Não se pode afirmar logicamente que a causa de algo foi uma que não aconteceu. Ou seja, a causa do dano cerebral não pode ser as bolsas laterais não se abrirem. Qualquer criança sabe dizer que a causa foi o impacto contra a árvore. E mais, não se pode sequer argumentar omissão ou negligência, pois a Hyundai não tinha de pressionar nenhum botão para as bolsas se inflarem. Qualquer criança sabe dizer que o autor do acidente, o próprio motorista, foi o responsável por sua tragédia.
ResponderExcluirPS: este tipo de processo é iniciado por advogados caçadores de ambulância que tipicamente ficam com 30 a 50% da compensação à vítima.
Augustine
ExcluirGostei da expressão "advogados caçadores de ambulância", perfeita!
Vem da expressão em inglês "ambulance chaser". Antes fosse apenas figurativa. Há advogados que literalmente perseguem ambulâncias saindo de acidentes.
ExcluirTem advogado caçador de tudo. Depois de 1 ano que saí de uma empresa, ligou um escritório de advocacia tentando me convencer que eu tinha que protestar meus direitos, sendo que a empresa pagou tudo que certinho.
ExcluirNão foi nesse país que um homem recebeu uma indenização milionária por ter se acidentado ao ligar o piloto automático do seu trailer e deixado a cabine para ir tomar um café?
ResponderExcluirNada é impossível nesse sentido lá. Como a história do ladrão que pisou num skate e rolou escada abaixo, se quebrando todo. Processou o dono da casa e ganhou a ação.
ExcluirPara Bob... me recuso a acreditar nisso...
ExcluirBom, considerando que foi lá que uma mulher processou o McDonald's por ter se queimado com café quente, alegando NÃO SABER QUE O MALDITO CAFÉ ESTAVA QUENTE!!! ¬¬
ExcluirClaro, porque você vai comprar um café recém-feito e ele vai vir frio!!
Por causa disso, o McDonald's se viu obrigado a colocar um aviso bem grande nos copos de café escrito "CUIDADO: CONTEÚDO QUENTE" ou coisa assim.
Outro caso: uma mulher processou uma marca de microondas porque ela colocou seu gato para se secar dentro do aparelho e ligou, e claro, o animal acabou morrendo... ela ganhou, afinal, não havia no manual de instruções nada que dissesse que colocar animais para se secarem no microondas era proibido e que causaria a morte do bicho.
ExcluirTem a da mulher que comprou um Civic híbrido e processou a Honda porque não conseguia atingir o consumo propagandeado. Detalhe, o consumo é medido e divulgado pela EPA, órgão do governo. Pelo menos nesse caso, a mulher se deu mal, não conseguiu a indenização pedida.
ExcluirEssa mulher do Civic tinha a causa mais certa de todas, mas mexeu com o que não podia mexer, se a EPA perde o governo perde a credibilidade
ExcluirNão, a mulher do Civic não tinha qualquer mérito em sua reclamação.
ExcluirOs números de consumo do EPA são obtidos segundo um ciclo padrão. Portanto, sua reclamação só teria mérito se ela tivesse reproduzido o ciclo EPA e seus resultados fossem diferentes.
O ciclo EPA, ou qualquer típico ciclo padrão, especifica que o carro tem de acelerar até certa velocidade em tanto tempo e permanecer nela por tanto tempo, em geral sem ar-condicionado ligado. Não exatamente o que muitos proprietários experimentam em seu dia a dia.
Mas, não, ela reclamou que o consumo com ela dirigindo em seu trajeto era diferente. Oras, imaginem se motoristas de táxi fossem processar os fabricantes porque o consumo do ciclo urbano do EPA não correspondesse ao consumo deles, cuja única coisa em comum com aquele é que é em vias urbanas.
E mais, o famoso rótulo do EPA contém o aviso que "seu consumo varia de acordo como se dirige e se mantém o veículo" (v. http://bit.ly/150tZZC ). Totalmente sem mérito, mas desde quando falta de mérito impediu alguém atrás de dinheiro fácil?
Mas o EPA faz essas contas errando muito se comparado ao consumo real de proposito, para beneficiar o governo e as fabricantes. Por isso acho que essa mulher tem o caso menos absurdo entre todos
ExcluirO EPA nao faz conta nenhuma, apenas determina o ciclo e obriga os fabricantes a realizarem o teste e audita o resultado. Portanto, o consumo obtido pela Honda no ciclo do EPA foi confirmado pela mesma agencia. Se ela nao obteve aqueles valores e porque ela dirige como... mulher. :-)
ExcluirA proposito, o EPA muita coisa, menos amigo dos fabricantes.
O que mais me assusta são as pessoas que se sentem confiantes por estarem dentro de um carro cheio de babás e estrelinhas. Ouvi, em um certo site que começa com "J" e termina com "alopnik", mas não vou dizer o nome, um comentário em uma matéria sobre estas babás, ele dizia, "Meu carro velho tem tudo isso, e posso garantir que muda totalmente no cotidiano de um motorista comum." e depois "Uma aquaplanagem que é corrigida, uma frenagem que poderia ser desastrosa e sai perfeita.". Mudar o modo como se dirige por confiar nestas coisas é como colocar um capacete em uma obra e ficar atirando tijolo para cima...
ResponderExcluirRafael,
ExcluirInsanidade total.
Olha, diria que um auto-entusiasta não cairia nesse erro de entregar cegamente o controle às ajudas eletrônicas.
ExcluirPor exemplo, vindo muito mais rápido que outros carros na faixa adjacente, numa curva uma picape - trastes que ensebam o tráfego! - entrou em minha faixa de repente e tive de frear forte. Com a atenção fixa em evitar o traste a minha frente, não percebi que a freada tinha desestabilizado o carro na curva - afinal, sou entusiasta, mas não piloto. Então, percebi um movimento do carro para dentro da curva: tinha sido o ESP corrigindo a trajetória e me salvando da parede do lado de fora da curva.
Não contava com o ESP para fazer uma curva tranqüila, mas fiquei contente por ele ter me corrigido num imprevisto.
E olha que esse site é bom, tem matérias de qualidade. Pior o outro que tem as siglas N.A.
ExcluirUm motorista experiente como o Bob (por exemplo) sabe que é imprudente passar *muito* mais rápido que os veículos da faixa à direita em uma curva, na certeza cega de que todos estão cientes da sua aproximação. Direção defensiva é o que diferencia motoristas que muito raramente se envolvem em acidentes, do resto.
ExcluirLuiz AG, realmente as matérias do Jalop são boas. O problemas são aqueles que comentam elas. Tenho a impressão que, ou são inconseqüêntes, ou são crianças que acham que dirigir é igual a jogar videogame.
ExcluirNo Jalop tem comentaristas muito bons e sensatos, mas como em qualquer site, tem os imbecis, os que arrotam "conhecimento" sem saber fazer um O com um copo, e os que estão lá pela pura e simples "trollagem". Mas as matérias de lá são, em sua maioria, sensacionais, principalmente as de teor mais técnico.
ExcluirNo geral, em todos os blogs da rede Gawker Media / F451 (Jalop, Gizmodo, Kotaku, etc), as seções de comentários são deprimentes. Evito lê-los pois sempre acabo saindo com vontade de desinfetar meu cérebro. E olha que o Jalopnik é o "menos pior" deles, no Gizmodo ler os comentários chega a ser nostálgico, pois o nível intelectual e os argumentos me lembram as conversas do recreio no ensino fundamental.
ExcluirObviamente isso não é culpa dos blogs em si, que tem um conteúdo muito bom - me parece que o principal problema é a faixa etária dos comentaristas, muitos se não a maioria entre 15 a 20 anos de idade. Ou seja, falta de maturidade mesmo.
Fiz um comentário indicando a charge abaixo, será que vcs não estão recebendo?
ResponderExcluirhttp://www.arionaurocartuns.com.br/charge76.shtml
Essa foi o primeiro comentário seu. Boa charge mesmo!
ResponderExcluir"Estrelas são lindas de serem admiradas, mas não salvam vidas."
ResponderExcluirDizer que estar em carro com 1 estrela e um bom motorista é melhor que estar em um 5 estrelas com um maluco é cair no óbvio sem acrescentar nada a discussão.
Se estamos avaliando as estrelas e nada mais, temos que manter todas as outras condições constantes (coeteris paribus).
Mantendo o mesmo motorista, a mesma estrada, o mesmo país, o mesmo tudo. É melhor estar em um carro 5 estrelas que em um com 1 estrela só. Alguém consegue discordar disso?
Não, ninguém discorda. O problema é, se com um carro 5 estrelas o motorista (que é o mesmo), não mudaria sua forma de dirigir, se expondo mais por excesso de confiança no carro.
ExcluirOlga, vou te responder, pois vi que você fez uma menção ao meu comentário.
ExcluirClaro que um 5 estrelas é melhor (numa análise coeteris paribus, é claro), porém se minha citação não acrescentou em nada, imagino que sua pergunta menos ainda.
Meu parágrafo foi apenas para reforçar que segurança não se faz apenas com reforços estruturais, bolsas infláveis e eletrônica embarcada.
Vejo muitas pessoas reclamando que nossos carros são como "caixas de papelão", e mais alguns simplesmente descartando carros com excelente potencial simplesmente pelo fato de "faltarem estrelas" no quesito segurança (passiva, a medida pela LatinNCAP, EuroNcap e afins).
Entendo que o consumidor deva ter o direito de ter um carro bem estruturado, com bons itens e tal, mas um carro X não será necessariamente melhor que o carro Y por causa de quantidade de bolsas infláveis e "corretores eletrônicos de direção".
Sem contar que muita coisa na vida é difícil mensurar apenas fazendo "coeteres paribus", ainda que dê pára se ter uma ideia aproximada. Um Cruze por exemplo é um carro de boa segurança passiva, porém agrega mais material (mesmo sendo um carro médio pesa 1400kg) e esse peso a mais cobra obrigatoriamente um motor mais potente para lidar bem com o carro apresentando alguma desenvoltura. Não estou falando mal do desempenho do Cruze (longe de mim, fazer isso), mas se ele fosse mais leve, idealmente poderia usar um motor de menos potência e de quebra poderia ser um pouco mais econômico em combustível e, com um motorista ótimo no comando, sequer faria diferença a diminuição da segurança passiva. Isso é só um exemplo para ilustrar.
Mendes
O principal item de segurança de qualquer carro deve sempre ser o MOTORISTA.
ExcluirOlga
ResponderExcluirDuas coisas. O melhor é estar num carro e não se acidentar, pois acidentes sempre são terríveis. Além de ser tolice escolher carro pela estrelinhas, "obedecendo" ao marketing das fabricantes.
"Além de ser tolice escolher carro pela estrelinhas, "obedecendo" ao marketing das fabricantes" << Teoria da conspiração? Porque os carros quando sujeitos ao crash test, são filmados e isto está disponível para qualquer pessoa que tenha acesso a internet e ao YT.
ExcluirOu seja, o velho "mata a cobra e mostra o pau". Outra, bolsa inflável é sim a diferença entre a vida e a morte, ou você prefere um volante abrindo o seu torax, Bob? Afora o fato de que as estrelas são uma avaliação não só dos Air Bags, mas também da estrutura do carro em si, se ela aguenta ou não o tranco.
Não ganha mais estrelas aquele com mais Air Bags, mas sim aquele que consegue garantir melhor proteção aos seus ocupantes. Por isso os chineses mesmo com Air Bags levam pau no Latin NCAP, e o Polo, ainda que de base antiga, conseguiu com louvor 4 estrelas.
As estrelinhas, assim como as normas anti-emissões cada vez mais restritivas, são(além da função óbvia) instrumentos dos países líderes para separar o joio do trigo, produtos de países em desenvolvimento (eufemismo para terceiro mundo) de produtos de países desenvolvidos.
ExcluirComo se os fabricantes de carro nunca tivessem se utilizado de marketing para vender carros antes, né? Afinal é absolutamente necessário um carro com motor V8 de 300 cv para ir ao supermercado e levar as crianças na escola.
ExcluirEu não discordo de que exista uma sobrevalorização da segurança hoje, como já existiu em outros tempo sobre potência, sobre aerodinâmica e por aí vai. Só não concordo com essa posição de achar que todos que se preocupam com a segurança sejam idiotas e manipulados como se somente aqueles aqui fossem seres iluminados, preocupados apenas com a esportividade e o prazer de dirigir.
Paulo Freire,
ExcluirPerfeito seu comentário, parabéns. Lucido e sem preconceitos.
Acidente, o nome já diz. Não da pra prever, então prefiro estar num carro mais seguro(mais estrelas). Quanto ao marketing, não é dos fabricantes, pq se dependesse deles, não teríamos segurança alguma.O marketing vem de quem se importa ou parece se importar com a vida, coisa q brasileiro tem pouco.
ExcluirZito
Zito
ExcluirVocê nunca viu fabricante clamar que um determinado modelo seu obteve tantas estrelas no EuroNCAP? Se isso não é marketing, é o quê?
Paulo Freire
ExcluirCarro de corrida tem bolsa inflável?
Carro de corrida tem gaiola e cinto fixo. O comentario do anonimo das 11 esta perfeito, o resto constitui conversa de comadre e logica furada. Logica furada foi o usado nesse julgamento e deu nesse absurdo, se todos parassem de usa-la o mundo seria bem melhor.
ExcluirBob,
ExcluirNão, mas carros de rua tem cintos de 6 pontos, gaiola de proteção e precisam de capacete e trava de pescoço para serem dirigidos? Também não vejo pneus e barreiras nos muros dos prédios.
Sim, mas só depois que vira lei(exemplo melhor de descaso, os fabricantes locais que fingiram que nem aconteceu o teste,salvo toyota). Já que tiveram o custo elevado por imposição tentam aproveitar os resultados com propaganda. O que eu quis dizer é que se dependesse apenas deles, nada fariam para proteção das pessoas. Acho que só a volvo e falecida saab se preocupam(vam) de fato com segurança.
ExcluirZito
Senhores, tudo isso é muito bom, esses itens de segurança são importantes, mas eles de nada servem se atrás do volante estiver um irresponsável, ignorante, boçal despreparado e que extrapole todos os limites do carro ou da via onde ele estiver andando. Tudo o que é engenhado é pensado (deveria ser, pelo menos) para atuar dentro de certos limites. Quando se ignora esses limites, só por milagre....
ExcluirOlga,
ResponderExcluirSe um cidadão com um carro de apenas uma estrela me oferecer carona e que sei ser um exímio motorista, é claro que rejeitarei a carona de um péssimo motorista com um carro "estrelado". É óbvio! Principalmente por saber que muitas pessoas pensam o contrário.
http://www.roanoke.com/news/nrv/2042486-12/jury-awards-radford-family-14-million-in-case.html
ResponderExcluirSó um milagre de Deus para alguém sair de uma batida dessas sem seqüelas...
Acho perigoso o duplo-sentido que o Bob e outros têm dado à afirmação genérica de que "estrelinhas não salvam vidas". Isso parece que está sendo feito para justificar supostas "técnicas econômicas" de fabricação de automóveis, e quiçá a má pontuação, nesses testes, dos automóveis brasileiros quando comparados a modelos idênticos fabricados nas matrizes, um assunto que tem dado muito o que falar em outros sites. É óbvio que seguro é o motorista em primeiro lugar, mas todos os demais fatores sendo idênticos, as "estrelas" são uma tentativa educada de metodologia criada para se avaliar o impacto de colisões "típicas" sobre veículos, e seus passageiros, sendo conduzidos sob condições "típicas" - para dar um exemplo bem primário, a 40, não a 140 km/h. Os testes são melhores que puro "achismo" e um bom auxílio para quem releva essa questão na hora de comprar seu próximo automóvel.
ResponderExcluirJá o caso específico que foi abordado nos parece mais um caso de litigância de má fé, que não tem absolutamente nada a ver com crash-tests. Isso já foi comentado aí em cima, mas vamos lá:
Virgínia, estado "confederado", terra de caipiras e "rednecks". Um rapaz sai para tirar um "racha" com um carro cujo seguro não cobria a sua pessoa como motorista. A natureza gravíssima de seus ferimentos e seqüelas implicou uma conta de hospital capaz de falir o Onassis. Quem vai pagar por isso? Ora quem, a Hyundai, senhores! Ela é uma multinacional riquíssima e as despesas não lhe farão nem cócegas! Basicamente, juntam-se alguns adEvogados americanos de porta de cadeia capazes de achar pelo em ovo, um all-american clean boy como vítima, um bando de juízes "rednecks" e a coisa está resolvida! Naturalmente, a Hyundai irá até a Suprema Corte se puder, mas para empresas desse porte operando nos EUA, isso são despesas calculadas.
Aí acontece o imponderável, um defeito mecânico, um animal na pista, ou algo do tipo e pronto, o motorista perfeito dirigindo bem e seguro morre porque acha as "estrelinhas" ( aliás, para que usar o diminutivo? Se tem tanta certeza de estar certo, pra que tentar depreciar o oponente?) bobagem.
ExcluirSó que seus argumentos tem uma grande falha: a segurança ativa e a passiva são complementares, não competidoras, e sua soma aumenta e muito a segurança automotiva.
Fiz questão de comprar um carro com o maior número de itens de segurança, mas não passei a me arriscar por isso. Tolo é aquele que arrisca sua e a vida de terceiros porque pensa que é um asno volante
ResponderExcluirExatamente, é como se contratasse seguro para o carro e passasse a ser desleixado e imprudente por conta disso.
ExcluirOlá Bob
ResponderExcluirNão sei se você conhece esse vídeo, mas veja um crash test do Toyota Prius:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OoN8bSKMHog
Além do airbag lateral abrir no momento errado, passa a impressão que o dispositivo empurra a cabeça do "dummy" para frente.
Agora inventaram essa colisão frontal com pequeno deslocamento, coisa de 20%, antes era 40%. Está mais do que evidente que esses "institutos de segurança" cada vez mais criam e garantem mercado para eles. No vídeo nota-se que pelo tipo de batida a coluna de direção saiu do ângulo reto com o painel e desviou a bolsa do rosto do motorista. E a cortina, sim, empurrou a cabeça para frente, como você observou. Agora, fazer carro para bater de frente, de frente deslocado 40° e 20°, de lado por outro carro, de lado contra um poste e de traseira, e conceder estrelinhas, é o contra-senso do nosso tempo.
ExcluirO melhor equipamento de segurança está entre o banco e o volante: O cérebro.
ResponderExcluirQuando a cabeça não pensa, o corpo padece.
Eu tinha uma QR antiga que falava sobre equipamentos de segurança passiva. Na época da revista, só os importados se eram bem equipados. Lembro que tinha um gordão na reportagem com uma Bmw e que dizia que carro pra ele só com air bags, pois eles já tinham salvado a vida dele duas vezes... Ou seja, o cara já tinha acabado com dois carros! Pra mim isso não é imprevisto, é imperícia. Para esses as estrelas fazem toda a diferença. Lógico que os carros mais básicos no nosso país precisam de uma melhora estrutural, afinal se um Etios consegue, outros também deveriam conseguir. Mas as estrelas não podem fazer milagres sempre.
ResponderExcluirCreio que o ponto principal da decisão não foi a culpa pelo acidente, mas a suposta inoperância do air bag pela colocação do sensor debaixo do banco.
ResponderExcluirO sensor para abertura da bolsa mede desaceleração lateral, não o impacto em si. O lugar está certo.
ExcluirAs estrelinhas, assim como as normas anti-emissões cada vez mais restritivas, são(além da função óbvia) instrumentos dos países líderes para separar o joio do trigo, produtos de países em desenvolvimento (eufemismo para terceiro mundo) de produtos de países desenvolvidos.:)
ResponderExcluirA questão toda é que:
ResponderExcluir. sim, provavelmente o motorista estava dirigindo de forma irresponsável
. sim, ele não estava numa pista de corridas
. sim, ele era jovem e nessa idade a gente faz muita besteira
porém o julgamento não é sobre isso e sim sobre
. o fato do airbag não ter funcionado
simples assim. Se o airbag tivesse funcionado e o garoto mesmo assim tivesse lesões, acontece. Agora fica o "e se", pois ele comprou (e pagou bem) por um equipamento que não funcionou.
Apesar de não parecer justo, foi feita justiça no âmbito do protesto feito.
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Se você tem um problema com seu vizinho, que é ruidoso, e tenta um processo contra ele emitir ruídos, então é comprovado que ele o faz apenas em horário aceitável, você perde. Se você o processa por estar desrespeitando alguma norma de condomínio (por exemplo reformas sem avisar, usar a casa como escritório ao público, entre outras que podem vir a existir), aí você pode conseguir o desejado, que é vencer e torrar as paciências do vizinho. Tudo é questão de ponto de vista.
Hugo
ExcluirHá inúmeros casos do meu conhecimento de a bolsa não abrir e o sujeito ficar indignado ("eu paguei, tinha que abrir"), mesmo que não tenha se machucado. No caso do garoto, dizer que a lesão se deveu à bolsa não abrir cheira a fraude judicial. É como se a bolsa fosse a linha divisória entre a incolumidade e o ferimento.
O "airbag" não tinha a "obrigação" de funcionar. O carro se encontrava fora da garantia. Além do mais, todo mundo aqui parece concordar que esses dispositivos não estão lá para que possamos simplesmente "contar com eles" e sair dirigindo por aí em total libertinagem. A eficácia de um airbag é tão grande quanto o de um crash-test: ou seja, "estatística".
Excluir"O "airbag" não tinha a "obrigação" de funcionar. O carro se encontrava fora da garantia."
ExcluirA Toyota deveria contratá-lo como advogado, ao invés de ficar convocando recall de carros de quase dez anos de idade e há muito tempo fora de linha...
Na questão segurança:
ResponderExcluirEu acredito que o ideal é ter um carro com todos os dispositivos de segurança ativos e passivos disponíveis, mas dirigi-lo como se não os tivesse.
ABRAÇOS.
Sergio S.
ResponderExcluirSegurança ativa, perfeito, ela por si só, associada ao dirigir bem e seguro, dispensa totalmente as estrelinhas da vida...
Eu discordo, e acho fundamental que os carros sejam capazes de cumprir minimos critérios de seguranca em relacao a choques e colisoes.
ExcluirEmbora eu concorde que bastaria dirigir bem e com seguranca, e que essa seja a condicao mais basica e fundamental, o transito definitivamente nao e composto por pessoas que dirigem dessa forma.
Assunto polêmico... pra mim, todos os carros fabricados atualmente são bons... eu estou muito bem com um J3, mas para minha mulher, no mínimo, o mais indicado seria um Volvo V40 ha ha!
ResponderExcluirMas fico pensando.. eu sei dirigir bem.. evito, sei sair de acidentes.. mas se porventura não tiver como escapar e baterem em mim?
Está aí um bom exemplo do marketing de segurança, você citar o Volvo V40 para sua esposa.
ExcluirAnonimo,
ExcluirExatamente, por mais responsável, zeloso e prudente que eu seja como motorista, e por mais itens de segurança ativa que meu carro possua, no trânsito nossa segurança não depende apenas de nós. Muitas vezes o acidente pode ser inevitável - por exemplo, podemos estar parados aguardando o sinal em um cruzamento e um veículo desgovernado avançar em nossa direção.
Por isso, nesse caso discordo do Bob - quanto mais estrelinhas, melhor, elas podem representar a diferença entre sair do carro ileso ou ficar incapacitado por um bom tempo (ou coisa pior).
É este o xis da questão, é o que as estrelinhas prometem, mas não podem garantir, o que leva a uma sensação de segurança falsa.
ExcluirEsse é um dos problemas dos motoristas contaminados com o mote da segurança passiva: e se baterem em mim. Com direção defensiva dá pra evitar a imensa maioria dessas ocorrencias.
ExcluirSe isso fosse efetivo pilotos nunca bateriam entre si pelas suas habilidades e por correr num ambiente fechado, ou bateriam pouco, o complexo de Airton Senna no Brasil ainda existe (e com a maioria dirigindo mal ainda assim pensam o contrario)
ExcluirO problema e que tudo envolve o dinheiro a ganancia de certos advogados da familia e no fundo uma certa inveja dos americanos em relação aos carros coreanos e japoneses pelo sucesso alcançado tanto de publico como de critica em terras americanas.
ResponderExcluirOBS: Caro Bob vendo um video no site do warmap do Flavio Gomes deparei-me com
um formula um ou dois, o video e de 1980, que tinha o seu nome no aerofolio dianteiro.Será que estou enganado.
Abraço, Marco Anronio
Mayc
ExcluirCertamente é o meu xará, piloto ligado historicamente à marca Datsun/Nissan nos EUA. Tem uns 75 anos, 5 mais que eu. É pai do Scott Sharp, que corre na Indy.
"...certa inveja dos americanos em relação aos carros coreanos e japoneses ..."
ExcluirNão procede, fabricantes norte-americanos também foram obrigados a pagarem indenizações e multas milionárias no passado. Ford por exemplo. Além do que, boa parte da Hyundai Motors (e todas grandes empresas coreanas) é possuída por empresas e investidores americanos, segundo algumas fontes próximo de 50%. Prejudicá-las seria dar tiro no próprio pé.
Desculpe o comentário fora do contexto, mas que carro bonito! Ao ver a imagem quando entrei no blog pensei que seria uma avaliação dele... Seria uma ótima opção de compra aqui no Brasil... carros desse estilo e com preços não proibitivos..
ResponderExcluirE sobre a segurança, escrevo a mesma frase que uso para arma de fogo:
"é melhor ter e não usar do que precisar e não ter"
PS: sou policial e após tomar posse do cargo, nunca saí de casa desarmado e já tive a vida salva por isso. Quando fui trocar meu carro esse ano, fiz questão de comprar um com ESP, comprei um Fiat 500 Cult manual.
O meu último teste na revista Autoesporte antes de deixá-la para ingressar na GM, em maio de 1997, foi justamente o do Tiburon. Adorei o carro, tipo do carro de autoentusiasta.
ResponderExcluirQuanto ao carro que você comprou, teria comprado se não tivesse ESP?
Sou o anônimo das 11:50.
ResponderExcluirBob Sharp, a resposta é sim. Comprei-o por ele ser praticamente o mesmo carro vendido nos EUA e ter ESP. Se a Fiat não vendesse o 500 aqui, nem tenho ideia de qual carro compraria.
O blog AE é excelente!
Abraço.
Bob, decisões judiciais devem ser baseadas em quesitos técnicos, e não passionais.
ResponderExcluirE eu leio você aqui no AS justamente por você ser passional.
Isso o credita exemplarmente para debater e discutir sobre automóvel, não sobre questões judiciais.
Siga um dogma que deveria ser seguido por qualquer jornalista: NÃO ESCREVA SOBRE DECISÕES JUDICIAIS SEM LER OS AUTOS.
Pergunta, que lhe peço que responda com extrema sinceridade: Você escreveu sobre assunto ao ler somente o que um outro jornalista escreveu sobre o assunto?
Falou o professor...
ExcluirO judiciário existe para por fim num conflito de interesses e/ou dar paz social. Fazer justiça pode acontecer ou não, sobretudo nos EUA, onde julga-se quase tudo por juri popular, onde a decisão pode ser até contrária à prova dos autos.
ExcluirNão existem "quesitos técnicos". Isso é xaveco de adEvogado. É tudo resolvido no "achismo", de acordo com interesses do Estado ou impactos institucionais futuros, e encontra-se, na selva de leis e jurisprudência, uma "casca" técnica para "vestir" a decisão. Se não fosse assim, as coisas, lá no Supremo, não seriam resolvidas no voto, visto que cada um dos ministros tem notório saber.
ExcluirÉ o contrário do que vc pensa Lorenzo. Se fosse no Brasil - claro que ia levar mais tempo, embora não fosse chegar no Supremo por ser questão de fato e não de direito - mas a Hyundai ganhava essa ação na boa, justamente por não ser júri popular e a decisão ter que se ater na prova dos autos.
ExcluirLuís Santos
ResponderExcluirO primeiro parágrafo diz claramente por que escrevi o post, creio não haver dúvida. Inclusive, transcrevi a matéria publicada traduzida, naturalmente. No final, faço comentários. Acha mesmo que eu iria me dar ao trabalho de ler os autos do processo? É claro que não.
Carro bacana!
ResponderExcluirÉ, no mínimo, uma INSANIDADE entregar um esportivo desses na mão de um guri de 16 anos!
Tomara que nunca inventem isso no Brasil.
Em 2000 morreram na Alemanha cerca 7000 em acidentes de trânsito, em 2010 caiu para 4000. Em 1990 foram cerca de 12000 quando juntaram as Alemanhas, mas na DDR não tinha muito trânsito. A maior mudança foram as estrelinhas.
ResponderExcluirOu você teria uma explicação melhor para em 20 anos o número de mortes na Alemanha cair para um terço?
Na década de 70 houve o pico de mais de 20000 só na BRD. Em 40 anos o número de mortos caiu 5 vezes!
Cabral
ExcluirCaiu o número de mortos nos acidentes ou caíram os acidentes?
Conferindo aqui: O número de acidentes registrados pela polícia se mantém mais ou menos estável desde 1990, cerca de 2,35 milhões, com pico de 2,4 milhões em 1999.
ExcluirEm 1970 ainda eram menos de 1,5 milhões!
Está tudo aqui: http://www.adac.de/infotestrat/ratgeber-verkehr/statistiken/default.aspx
Cabral
ExcluirO EuroNCAP só começou a funcionar em 1997 e as modificações nos carros não ocorreram da noite para o dia. .E preciso analisar melhor as estatísticas. O site do ADAC não tem versão em inglês.
Da noite pro dia? Foi de 90 a 97, nesse tempo os carros melhoraram muito nessa parte na europa
ExcluirBob,
ResponderExcluirEssas ditas instituições de segurança automotiva são tão idiotas que não testam o comportamento dinâmico dos carros, que é muito mais importante para a segurança do que a avaliação de batidas.
Douglas
ExcluirBem-lembrado!
Cada qual com seu cada qual, o que elas testam eh a parte passiva, mas hoje testam estabilidade sim (uma parte mas testam)
ExcluirPor isso dou Graças a Deus de ser advogado no Brasil, no sentido de que aqui o juri só funciona nos crimes dolosos contra a vida. Tenho certeza de que a opinião popular deve ser considerada para a construção do bem estar social, mas colocar pessoas leigas para decidirem com base na emoção, sem técnica automotiva, tampouco técnica jurídica é o pior dos pesadelos. Imagina VOCÊ ser acusado injustamente de algo, e simplesmente não conseguir se defender porque DENTRO do tribunal têm um bando de leigos altamente influenciáveis pelo programa da Oprah ou pelo Domingão do Faustão...
ResponderExcluirE mais: dirijo com entusiasmo um gol 2007 1 litro e não me sinto menos confiante do que se estivesse num Golf. Num Golf eu estaria mais entusiasmado, não mais confiante, hehe...
Caio Azevedo.
Caio,
ExcluirPerfeito!
Outra frase sobre porte de arma que cabe muito bem nesse assunto:
ResponderExcluir"posso não estar totalmente protegido, mas não estou totalmente desprotegido"
Pra mim não há problema algum a marca usar as estrelas ganhas como marketing de seu produto... e pra mim pouco importa também as análises e seus respectivos resultados obtidos por essas entidades, gerando porcentagem de dano...
a questão é que colocaram os carros para bater contra algum obstáculo e deu para perceber como se saíram... alguns bem, outros bem mal...
como dá para interpretar na frase que citei, não podemos dizer que estaremos totalmente seguros em um Volvo, que estar em um Volvo significa imortalidade, todavia, com toda certeza, é muito mais provável sair vivo de um carro produzido e vendido nos Estados Unidos e Europa do que em um carro fabricado e vendido no Brasil...
Esse é o ponto, achar que se está "desprotegido" na razão inversa do número de estrelas obtidas em testes-padrão que não representam necessariamente os acidentes no mundo real, a começar pela velocidade adotada nesses testes. Se numa estrada de mão dupla um caminhão em sentido contrário atingir a sua pista, nem num tanque de guerra você escapa, quanto mais num 5-estrelas.
ResponderExcluirCerta vez fui a uma reunião da associação medica de acidentes de trânsito, os caras junto ao governos do estado tentando bolar um programa para diminuir os acidentes, pense em um bla bla bla, sem noção, e após longas duas semanas de 8 horas diárias, chegou-se a uma conclusão, um projeto de milhões para educar os motoristas e motociclistas, 1 ano e houve diminuição de 5%, as pressas outra reunião com todos para avaliar o porquê, 1 ano e 5% apenas, e ninguém chegou ao veredito, eu, que estava lá só de metido, disse, "sabem porquê não conseguiram nada?" todos me olhando perguntando quem era, e porque estava me metendo, então disse logo, "vcs médicos são especialistas nas consequências dos acidentes, estão tratando as consequências dos acidentes" "Todos esquecem que para cada acidentado em um leito de hospital, saem das autoescolas outros 1000 mal formados motoristas e motociclistas a cada mês, somente no detran de São Paulo capital, são 800 carteiras de habilitação, colocando no trânsito potencias e despreparados acidentáveis, já pensaram nisso?" " A educação e a conscientização começa na infância, passa na adolescência, para ser vivida na vida adulta" portanto Sr. Governador, ao contrário do que aqui se formou, deveriam estar reunidos educadores, e não médicos". "os educadores estariam tratando da causa dos acidentes, que é a má formação educacional e moral das pessoas" nunca mais fui chamado para as reuniões.
ResponderExcluirSou advogado há 25 anos. Decisões judiciais não são e jamais serão absolutamente técnicas. Sempre haverá o componente cultural e político a influenciar.
ResponderExcluirDa mesma forma, carros absolutamente seguros são apenas ficções. Nada é absolutamente seguro. Estrelas são para astrônomos; viva aquela peça que fica entre o banco e o volante!
TOTALMENTE CORRETO O PONTO DE VISTA, DE NADA ADIANTA AQUELA SOPA DE LETRAS (ABS, EBD, AB2...ETC), SE A PEÇA ENTRE O VOLANTE E O BANCO NÃO AJUDAR.
ResponderExcluirPOR OUTRO LADO, TAMBÉM ACREDITO QUE SE UM BOM MOTORISTA SE ENVOLVER EM UM ACIDENTE (CAUSADO POR TERCEIRO POR EX.), ESTARÁ MAIS SEGURO EM UMA CARRO COM UMA BOA CONSTRUÇÃO (ESTRUTURA), OU SEJA, UM CARRO QUE NÃO SE TRANSFORME EM UMA "SANFONA" AO MÍNIMO IMPACTO.
Lembrei de um fato que me chamou muito a atenção:
ExcluirHá alguns dias vi estacionado por aí um Volvo S40 que estava com os dois pneus traseiros quase completamente lisos e os dianteiros também não muito longe do fim. O mais irônico é ver isso num Volvo, carro de marca que é ligada à seguraná. Apesar de ter mais de dez anos, ele ainda é um carro bem moderno e seria também bastante seguro, se não fossem aqueles...e imagina o resto então...
O grande problema é que as pessoas estão cada dia mais infantilizadas.
ResponderExcluirEsperneiam, gritam, choram, como se o resto do mundo fosse responsável pelas suas atitudes imbecis. Outro problema é que atualmente a maioria dos indivíduos não querem ter responsabilidade nenhuma, não querem assumir nada, e isso não apenas no campo automobilístico, mas em todos os setores.
Fulano te dá uma fechada, você acerta a lateral dele: "Ah, mas eu dei seta..." (a culpa é sua ou da seta)
Sicrano bate o carro, a culpa sempre é do carro, do airbag que não abriu, do freio que não funcionou como o idiota acha que deveria funcionar...enfim, todos são culpados, exceto ele mesmo.
Tenha dó, né? Como dizia o autor desconhecido:
"Errar é humano, e colocar a culpa no outro é mais humano ainda"
Já ouvi dizer que houve um caso nos EUA em que uma mulher foi pedir conselhos ao padre sobre seu casamento que não ia bem. Mesmo depois de seguir as orientações do padre, acabou se separando. Processou o padre e ganhou.
ArkAngel
ResponderExcluirEsse caso de processar o padre é típico de lá.