A Fiat Doblò Essence é melhor do que eu esperava. Já estava “na cara” que espaço não lhe falta e a dúvida ficava em saber se ela era boa de guiar, se era estável, confortável, prática, boa para viajar etc. Gostei muito. Gostei porque também gosto de carro que leva tudo, tipo vagão. Além da minha instintiva paixão pela velocidade, tenho cá “um lado B” que é manso feito uma cabra velha; um pacato pai de uma família cheia de mulheres cheias de razão e coisas p'ra carregar. Pacato e cansado, um sujeito já avesso a ter que dar uma de juiz que tem que estabelecer qual a bagagem que vai e a que não vai na viagem.
Facilidade para entrar e sair, carregar e descarregar |
Por esse motivo é que tínhamos uma Renault Scénic, 1,6 de 16 válvulas (115 cv quando com álcool), que hoje passou para uma das filhas. Mas a Scénic já não é mais fabricada e a que mais se assemelha a ela me parece ser a Doblò. Depois de uma semana com a versão Essence, motor 1,8 E.torQ, constatei que ela suplanta a Scénic em quase tudo, só perdendo em consumo de combustível. A Doblò tem uma versão com motor 1,4, mais barata e econômica, mas essa, apesar de não tê-la testado, imagino que devido à pouca potência, 86 cv, e ao fraco torque, 12,5 m·kgf, quando com álcool, não me parece satisfatória para viagens em família, carregada. Essa serve bem como espaçoso e confortável transporte urbano.
Arejada e com ótima visibilidade |
Já a Doblò por nós testada, o seu motor 1,8 E.torQ (132 cv a 5.250 rpm, com álcool) dá conta do recado e sobra. Pouco sente a carga e viaja que é uma beleza. O câmbio é bem escalonado e o motor é parrudo, macho, torcudo (18,9 m·kgf a 4.500 rpm, álcool). Basta meter a marcha certa que a acelerada vem forte, seja lá o peso que estiver levando. O câmbio manual tem 5 marchas e a 120 km/h (no velocímetro) o giro vai a 3.400 rpm. A alavanca é pequena, bem próxima ao volante, e o trambulador é dos melhores. O pedal da embreagem é leve e todos eles estão muito bem posicionados. O punta-tacco sai fácil, com naturalidade, como todo carro italiano que se preze. Sendo assim, trocar marchas se torna uma manobra prazerosa.
Comandos simples e tudo bem resolvido |
Outra coisa que surpreende é a estabilidade, tando direcional quanto em curvas. Voltando vazio da viagem, só com minha esposa e pouca bagagem a bordo, achei interessnate verificar até que ponto a Doblò se manteria tão perfeitamente estável como vinha sendo, e num pequeno trecho vazio logo chegamos a 170 km/h (a Fiat divulga 175 km/h reais de máxima), e ela foi retinha, dando para sentir que não fosse o tráfego e as leis poderíamos seguir tranqüilamente nessa toada. Estabilidade direcional, portanto, sobra, o que é um bom fator de segurança e conforto para o motorista.
E nas curvas ela também surpreende favoravelmente. Bem equilibrada, pouco rola, segue firme no trilho; e lá me vi mandando uma lenha divertida num veículo que não tem pinta nenhuma de que vá oferecer prazer na tocada. Cheguei a me lembrar da picape Volkswagen Amarok, que é outra que não tem pinta de ser boa de curva, mas que também é. Digo que me surpreendi porque a aerodinâmica da Doblò se assemelha a de uma caixa de sapatos, com grande área chapada lateral, e isso nos induz a pensar que ela sofreria bastante com ventos laterais, nos obrigando a constantes correções, mas não foi o que aconteceu.
E também vamos olhá-la por baixo e lá vemos uma suspensão McPherson na dianteira, com barra estabilizadora, e na traseira um eixo rígido com feixes de molas semi-elípticas e também barra estabilizadora; e isso também nos faz achar que essa não é a solução ideal para se fazer um carro bom nas curvas. Mas acontece que, seja lá o que fez a Fiat, ela está de parabéns, pois o fato é que a Doblò tem uma dinâmica realmente muito boa, o que a torna uma perua segura e boa de viajar.
O mostrador do velocímetro bem que poderia informar com maior clareza, ser menos rebuscado |
Por essas e outras, daqui por diante já não falo mais nada a respeito do comportamento de um carro sem que antes o tenha dirigido, pois já dirigi carros com suspensão traseira independente etc, com tudo o que seria bom para ser bom de curva e com boa estabilidade direcional, mas que é ruim em ambos, e com o teste desta Doblò aqui, somou mais um que já dirigi com nada que indicasse seu bom comportamento, mas que na prática eram muito bons. O que manda, portanto, é o acerto, e isso a Fiat está fazendo realmente muito bem.
Também não falo mais nada a respeito de fluidez aerodinâmica só por ter olhado as linhas de um carro. Essa é outra coisa que engana. Cx é só medindo, mesmo.
Carro-vagão, a solução para quem não quer discussão |
E sua suspensão é macia; nem dá bola para buracos e é bem isolada de ruídos. Muito bem adaptada às nossas condições, que estão longe do tal "Padrão Fifa". E bons freios; discos ventilados na dianteira e a tambor na traseira, com ABS. Freia bem e se mantém firme. Como eu disse e me permito repetir, a Doblò tem boa dinâmica. Melhor que a Scénic? Sim, muito melhor; muito melhor em todos os aspectos.
Gostei também dos pneus: simples, bons e baratos Pirelli 175/70R14H. Na hora de ter que trocar pneus, a conta de um aro 14 é bem mais leve que pneus aro 16, 17, 18...
O consumo na estrada é que ficou acima do esperado: entre 7,5 e 8 km/l de álcool, viajando em velocidade constante de 120 km/h e com ar-condicionado ligado. Esse gasto elevado na estrada certamente vem de sua má penetração aerodinâmica, já que sua área frontal é enorme (tem perto de 2 metros de altura, 1.897 mm). Na cidade fez ao redor de 6,5 km/l, ambos segundo o computador de bordo. Como a taxa de compressão do motor é de 11,2:1, o que é considerada um pouco baixa para o poder antidetonante do álcool, provavelmente seja o caso de nesse motor se usar gasolina regularmente. O tanque (60 litros) veio cheio de álcool, portanto, segui assim. Não a testei com gasolina, mas com ela a diferença de potência é muito pequena, 2 cv a menos, e isso é sintoma de que o motor é mais eficiente com gasolina que com álcool.
Os bancos para quem vai adiante são bons, anatômicos, mas senti falta de uma regulagem de altura para o banco do motorista. Senti falta também de uma regulagem de distância para o volante, que só altera sua altura. Para os passageiros de trás seria bom que houvesse a possibilidade de regular a inclinação do encosto, um conforto que, por exemplo, o Nissan Tiida oferece.
O Doblò 2013 conta com cinco versões: Attractive 1,4, com o motor 1,4 Flex que está presente também na versão Cargo 1,4, e a versão Essence 1,8, com o mesmo motor 1.8 E.torQ das versões Adventure Xingu 1,8 e Cargo 1,8.
E até que vai bem o solitário passageiro que vai no banco do porta-malas. Dá para ir um adulto lá, sim. Escolha o mais chato e o isole lá.
O Doblò testado custa R$ 58.320,00.
O Doblò testado custa R$ 58.320,00.
Vídeo:
FICHA TÉCNICA
Motor: E.torQ 1.8 16V flex, 4 cilindros transversais em linha
Comando de válvulas: um, no cabeçote, acionamento por corrente
Diâmetro dos cilindros x curso dos pistões 80,5 mm x 85,8 mm
Motor: E.torQ 1.8 16V flex, 4 cilindros transversais em linha
Comando de válvulas: um, no cabeçote, acionamento por corrente
Diâmetro dos cilindros x curso dos pistões 80,5 mm x 85,8 mm
Cilindrada: 1.747 cm³
Taxa de compressão: 11,2 : 1
Taxa de compressão: 11,2 : 1
Potência máxima: 132 cv a 5.250 rpm (A) / 130 cv a 5.250 rpm (G)
Torque máximo: 18,9 m·kgf a 4.500 rpm (A) / 18,4 m·kgf a 4.500 rpm (G)
Formação de mistura: injeção Magneti Marelli multiponto seqüencial no duto
Formação de mistura: injeção Magneti Marelli multiponto seqüencial no duto
Emissões: Proconve L-5
Transmissão: transeixo dianteiro de 5 marchas manuais à frente + ré
Transmissão: transeixo dianteiro de 5 marchas manuais à frente + ré
Tanque de combustível: 60 litros
Porta-malas: 750 litros. Com bancos rebatidos, 3.000 litros.
Suspensão dianteira: Independente, McPherson, molas helicoidais e barra estabilizadora
Suspensão traseira: eixo rígido com feixe de molas semi-elípticas e barra estabilizadora
Direção: pinhão e cremalheira, assistência hidráulica
Freios: dianteiros a disco ventilado, traseiros a tambor, ABS e EBD
Rodas e pneus: rodas de aço 5,5Jx14, pneus 175/70R14H
Diâmetro mínimo de curva: 10,5 m
Comprimento/largura/altura/entreeixos: 4.252/1.722/1.897/2.566
Distância mínima do solo: 161 mm
Peso em ordem de marcha: 1.338 kg (1.400 kg aferido), sendo 55% na dianteira e 45% na traseira
Capacidade de carga: 545 kg
Desempenho, aceleração 0-100 km/h: 11,6 s (A) / 12,1 s (G)
Desempenho, velocidade máxima: 175 km/h (A) / 172 km/h (G)
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
Ar condicionado + pára-brisa com faixa degradê
Bolsas inflãveis frontais
Freios ABS + EBD
Computador de bordo
Acionamento elétrico dos vidros dianteiros, 1-toque subida/descida p/ o motorista
Travas elétricas
Relógio digital
Barras longitudinais no teto
Direção: pinhão e cremalheira, assistência hidráulica
Freios: dianteiros a disco ventilado, traseiros a tambor, ABS e EBD
Rodas e pneus: rodas de aço 5,5Jx14, pneus 175/70R14H
Diâmetro mínimo de curva: 10,5 m
Comprimento/largura/altura/entreeixos: 4.252/1.722/1.897/2.566
Distância mínima do solo: 161 mm
Peso em ordem de marcha: 1.338 kg (1.400 kg aferido), sendo 55% na dianteira e 45% na traseira
Capacidade de carga: 545 kg
Desempenho, aceleração 0-100 km/h: 11,6 s (A) / 12,1 s (G)
Desempenho, velocidade máxima: 175 km/h (A) / 172 km/h (G)
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
Ar condicionado + pára-brisa com faixa degradê
Bolsas inflãveis frontais
Freios ABS + EBD
Computador de bordo
Acionamento elétrico dos vidros dianteiros, 1-toque subida/descida p/ o motorista
Travas elétricas
Relógio digital
Barras longitudinais no teto
Texto bem "solto", o que favoreceu uma leitura rápida.
ResponderExcluirSempre achei bonito esse tipo de "vanzinha", principalmente a Kangoo, muito embora não tenha utilidade para esse tipo de veículo.
Agora, eita bichinho caro. Apesar de ser bem avaliada, não vejo razão para custar tanto.
Quero aqui agradecer a você Arnaldo Keller pelo documentário explicativo da Doblô Essence.
ExcluirAcabei de comprar uma e esta atrás de informações de um conhecedor. PARABÉNS !!! Muito obrigado por nos ajudar.
Já estou na minha 4ª Dobló! Não troco por nada este modelo! Espaço, força, dirigibilidade entre outros qualificativos.
ExcluirExcelente veículo
Surpreende o Doblò 1.8 16v Essence ter distribuição de peso 55-45. Isso é igual à marca atingida pela Audi nos modelos de plataforma MLB (ainda que nesses o motor não esteja tão pendurado à frente do eixo dianteiro quanto no Doblò, o que pode gerar menos peso da frente nas curvas, o tal do momento polar de inércia) e os Infinitis G (aqui uma distribuição ruim para carros de tração traseira). Talvez também seja por isso que o Doblò consegue ser bom de curvas mesmo tendo centro de gravidade elevado e combinação McPherson/eixo rígido com feixe de molas. O outro motivo para ele ser bom de curvas é que a plataforma é específica para furgão de médio porte, enquanto concorrentes usam plataforma derivada de carro de passeio (que pode não ser feita para lidar com centro de gravidade elevado tão bem quanto o Doblò lida).
ResponderExcluirQueria ver como se comporta a segunda geração do Doblò, cuja plataforma não mais é específica e deriva da usada no Punto (sendo o Doblò a medida longa de entre-eixos e o Fiorino/Qubo, a curta).
Em tempos, também sou favorável ao retorno de rodas de aros menores, até porque permitem caixas de roda menos invasivas e, portanto, mais espaço interno para um mesmo comprimento (evitando absurdos como hatches ditos médios cujo comprimento fica na casa de 4,4 a 4,5 m e são menos espaçosos que antecessores na casa de 4,1 a 4,2 m). No passado as rodas diminuíram de aro graças ao advento dos freios a disco, mas agora estamos vendo o freio a disco do jeito que é chegar a seu limite de eficiência. Quando é que veremos um sistema de freio que demande menos espaço nas rodas e tenha tanta eficiência de funcionamento quanto as pizzas que se transformaram os discos de freio de hoje?
Anônimo, por vezes eu vejo discos de freio nem tão grandes, mas rodas enormes. O Cruze, por exemplo, tem discos que me parecem caber dentro de rodas aro 15" (sobra um bocado de roda depois que acaba o disco), mas olha as 17" lá pra ficar bonitão... Muitos carros seguem a mesma moda, alguns que são vendidos lá fora a gente pode até comparar, pois na europa/eua costuma ter versões mais simples (e com rodas menores), porém com os mesmos discos de freio! Ou seja, a questão não é eficiência, mas sim moda.
ExcluirDeviam dar a opção... Acho grotesco a profusão de rodas imensas com pneus fininhos... Para a vida real, prefiro um pneu borrachudo com uma roda de tamanho adequado para receber o disco de freio.
ExcluirTambém estou nessa, Corsário. Brasil é pra pneu borrachudo para carro do dia a dia. Pneu fita dá um calafrio chato na espinha cada vez que pegamos um buraco "indisviável".
ExcluirJá li na ficha. Vim lendo de baixo para cima, e fiz um comentário redundante.
ExcluirSó que nos carros atuais não tem solução, ou o carro ficaria ridículo com rodas menores, o carro já é projetado pra ser assim, vide o que explicou o MAO sobre o Cruze. Pneu com borracha só nos old cars ainda fabricados.
ExcluirE aposto que o seguro é barato.
ResponderExcluirEduardo.
Engraçado como a ideia de peso engana, sempre achei que a Doblô tivesse quase seus 1500kg, 1338 é 50kg a mais que o c4 vtr, um hatch de 2 portas.
ResponderExcluirGiovani, coloquei-a na balança e pesou exatos 1.400 kg, com o tanque cheio, e isso bateu com o peso dado pela fábrica. Pesei-a pois também duvidei e também para pegar a distribuição, pois achei que daria essa distribuição mesmo, achei pela olhada e pela guiada. Leve mesmo, e isso é bom.
ExcluirPesou cada eixo, Arnaldo, para ver a distribuição de peso?
ExcluirMarcos, acho isso desnecessário, diante de um carro de série fabricado por uma fabricante séria. Já fiz isso em carro tipo réplica de Cobra e GT40, pois na maioria desses quem os construiu nem sabe que é pra levar isso em conta.
ExcluirAchei curiosa a grafia do velocímetro ,me fez lembrar a do fusca 77 que meu pai tinha (não estou elogiando nem ofendendo os dois carros ).
ResponderExcluirTchê! Experimentei um dois anos atrás, infelizmente com motor 1.4...04 adultos, bagagem e outras tralhas, uma semana de trabalho com uso urbano e semi urbano...Para saudosistas de Kombi ( eu era um! ) Surpreende e deixou uma ótima impressão...Com motor 1.8 da Fiat ( e não GM! ) parece que temos aí a excelente solução ( inclusive em preço! )
ResponderExcluir"dando para sentir que não fosse o tráfego e as leis poderíamos seguir tranqüilamente nessa toada"
ResponderExcluirAcho que caberia um protesto nas ruas contra a limitação de velocidade nas rodovias,que infelizmente até agora não teve ,afinal o que mata é a irresponsabilidade ,não a velocidade.
Vamos lá, Speedster! Tô nessa! Só vai dar maluco nessa passeata aí. hahah!
ExcluirDeixa pra lá. Tem coisas mais urgentes pra se fazer neste país.
Arnaldo, passeata mais útil, ao menos por ora, é aquela contra a obsessão da CET pelos 60 km/h e as ciclofaixas e faixas de ônibus malfeitas.
ExcluirInteressante matéria sobre a Dobló, sempre achei que era ruinzinha de curva, mas a Fiat sempre produz carros bons de cuva, a opção por feixes de molas deve ser por existir uma opção de carga deste mesmo veículo, podendo aumentar a capacidade da mesma trocando ou adicionando feixes novos como já vi colocarem em Fiorinos com capacidade de carga de 1,5 t. Quanto a regulagem do enconsto bo banco traseiro poucos carros no Brasil possuem essa opção, até na minha Tracker existe este recurso, isso que é um projeto de 1998 da Suzuki para o Grand Vitara.
ResponderExcluirGabriel,
ExcluirAcho que sua suposição quanto a diferentes opções de feixes de mola possa estar correta. Em 2005 aluguei uma Doblo e me recordo que vazia a traseira pulava muito, parecia caminhão descarregado. O Arnaldo andou vazio nessa e gostou - foi a parte do texto que me surpreendeu. Ou a Fiat recalibrou as suspensões atualmente e / ou reduziu a capacidade de carga para adotar uma calibração mais macia. Acho que se tivesse uma família teria uma Doblo! Mais espaço que qualquer SUV do mercado. Já coloquei duas scooters dentro de uma!
HM, de 2005 pra cá se passaram 8 anos e muita água passou por debaixo da ponte. Na certa a Fiat corrigiu isso. Está macia, na boa, a traseira não quica.
ExcluirAcredito em você, a Rio Santos neste trecho é só ondulação de pista, dá para avaliar bem. Incrível que recapearam alguns lugares mas mantiveram as ondulações. Aliás, transformaram esta rodovia em avenida, com faixas para pedestre e lombadas. Pelas minhas memórias são uns 20 anos sem nenhum investimento sério, mais uma mostra de má administração dos governantes.
ExcluirDada a dificuldade de se alugar vans aqui no Brasil (habilitação categoria C, falta de disponibilidade) a Doblo pode ser a solução para aquela pequena mudança, é só retirar os bancos e sobra espaço.
HM, as ondulações da pista, me lembro bem, foi porque tocaram a obra na galega, rápido, para inaugurar perto das eleições, etc, e não fizeram uma boa base, aterro decente. Acho que agora consertar isso é uma encrenca braba. Nossos governantes, todos, parece que vieram de uma fuga de hospício; só pode ser, tudo doido.
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirSei que esse também é o seu "caminho da roça" e por isso também o conhece bem, mas por diversas vezes já vi a polícia rodoviária aguardando sorrateiramente aqueles que estão retornando da sua ultrapassagem no meio da curva em subida após a lombada que há depois do Dalmo.
Sei também que essa manobra feita com conhecimento não oferece risco algum, mas fica aqui a dica para evitar se justificar para o "guarda", pois infelizmente o tempo do bom senso em avaliar se realmente o motorista está em situação de risco já ficou para trás.
Abraço,
Avatar.
Avatar, tô sabendo. Sempre vejo guarda lá, justamente por isso, dá fácil para ultrapassar carros lentos e caminhões e tem essa faixa sacana aí.
ExcluirObrigado!
Como se explica uma pessoa num carro moderno sair duma lombada em estrada mais lento que carreta carregada de cimento?
ExcluirUltrapassou em faixa continua! rsrsrsrsr
ResponderExcluirAnônimo, o comentário acima responde o seu comentário. Não fiz besteira alguma, não.
ExcluirHá uma série de faixas contínuas ridículas em várias estradas do país. Faz parte da indústria de multas e para ensinar boçais a guiar...
ExcluirPoderia haver uma versão intermediária com o motor 1,6l
ResponderExcluirSegundo a norma de consumo da tabela do Inmetro, na cidade com álcool o consumo fica a 69,8% da gasolina; na estrada 69,4%. Ou seja, dá pra usar álcool custando até 70% do preço da gasolina, absolutamente dentro da média.
ResponderExcluirA conta deve ser feita uma pra cada carro, e nunca se basear somente pela taxa de compressão pra sair usando gasolina como o autor sugeri.
ExcluirJCO, você falou certo, eu só sugeri, não afirmei. E continuo sugerindo que façam a experiência. A indústria tem caminhado nessa direção, aumentando a taxa para ter melhor queima de álcool.
ExcluirAk,
ResponderExcluirUns punes pouco coisa mais largos ou baixos, 185/65 14 ou 185/60 15 melhorariam o comportamento do carro sem trazer perdas em outros lados?
Anônimo, acho que a Fiat sabe muito bem o que faz. Deixe-os como estão, que estão ótimos, certinhos.
ExcluirNem sempre as fabricas sabem bem o que fazem, quem se lembra da Ipanema 2.0 com os pneus 165/80 13 sabe bem disso.
ExcluirAlém disso, modificar o carro para atender a seu gosto é bastante válido. Se "envenenar" motor pode, porque não mudar os pneus do carro?
Anônimo, eu falei que os que estão acho ideais e que a Fiat está fazendo um ótimo trabalho nesse setor. Ficou claro?
ExcluirOutra: mudar pneus não é bem assim como vc pensa. Pode melhorar uma coisa e perder na outra. É complicado, mexe com muita coisa e não é de orelhada que se faz, portanto, sou mais a Fiat. OK?
Forçando um pouco a imaginação, dá para se imaginar em um carro de rally devido a distância entre a alavanca de câmbio e volante...rs!
ResponderExcluirDe certa feita eu dirigi-a com o antigo motor 1.8 - e este era fraco para ela apesar do propagado torque nas versões R dos leves Palios "esportivos"; pensei estar guiando a versão 1400cm3.
Mas era um bom carro, alavanca justinha, posição boa de guiar...para quem gosta de guiar, tudo certo.
Que bom que esse motor do Bravo/Linea (excelente!) tenha dado um novo alento a esse espaçoso e prático carro.
MFF
Grande Arnaldo Keller.
ResponderExcluirProvando que o cavaleiro faz o cavalo.
Gosto da sua tocada!
Jorjao
Obrigado, Jorjão!
ExcluirA gente faz o que pode, o que aprendeu. Tive ótimos professores e fui atento a eles..
Eu não sei o que acontece, sou amante de bons carros hatches, sedans e esportivos, mas eu não sei pq eu tenho uma grande queda pela Doblo Adventure! É sem explicação essa paixonite! rsrs! Excelente esse post AK!!
ResponderExcluirAutoentusiastas sempre surpreendendo com "No Uso" de carros pouco aclamados e testados pela mídia!
O Observador
Observador,
Excluira versão Adventure, a meu ver, fica para quem realmente precisa pegar estrada de terra, mesmo, porque de resto só tem desvantagens em relação à Essence.
estava pesquisando sobre esse motor nos fóruns da vida e encontrei ótimas referencias ao antigo tritec, espero que o etorq dure o tanto que alegam durar o tritec.
ResponderExcluirA favor do E.torQ há o fato de terem introduzido bielas fraturadas, como as do Fire.
ExcluirO motor Tritec nada mais é que uma versão reduzida do antigo motor do Chrysler Neon... que a BMW julgou não ser bom o suficiente para ostentar seu nome. Ela então foi e desenvolveu o THP com a Peugeot, e os resultados estão aí. Já o Tritec caiu nas mãos de quem tinha que cair... O gozado é que a Fiat comprou a fábrica e eu imaginava que ela fosse fazer seus próprios motores ali; mas não, simplesmente ela pegou aqueles moldes usados e mãos à obra; o brasileiro nunca abre o capô, mesmo.
ExcluirNão é dizer que o motor seja ruim, porque isso praticamente não existe mais, mas talvez "ordinário" seja um termo adequado. Lembrando que o bloco 1.8 não dá retífica, pois já está "no talo". Embora um motor desses dure muito hoje em dia, o inesperado costuma acontecer.
Lorenzo
ExcluirOs fatos não são bem esses, leia em http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/06/novos-motores-no-pedaco.html.
Bob, o seu link está retornando a seguinte resposta:
ExcluirA página que você está procurando neste blog não existe.
Lorenzo, seu comentário está longe da realidade e cheio de preconceito, o motor não é ruim só porque a fiat comprou a fabrica. O motor Tritec sempre foi sim um bom motor, tanto que foi utilizado sim pela BMW no mini. A sociedade se fez por questões comerciais, a Tritec era um joint venture feita pela BMW com a Chrysler antes desta ter sido comprada pela Daimler. Quando aconteceu essa fusão, não foi de interesse da controladora manter a sociedade e somente o uso nos Minis não justificava a produção dos motores. Tanto que a fabrica sempre funcionou abaixo de sua capacidade na época.
Quanto à versão 1.8 não dar retífica, isso é um mito. O que aconteceu é que a Fiat não laçõu imediatamente as sobremedidas desse motor, que hoje são disponíveis no mercado.
Um carro dessa altura deveria vir equipado com ESP, não? Deve ser bem fácil capotar. Abs
ResponderExcluirAnônimo, Não se deixe enganar pelo olhômetro. O peso dela se concentra na sua parte baixa, tanto que a carroceria pouco rola nas curvas. É claro que ela não é como um Linea ou um Civic, por exemplo, mas é perfeitamente segura, sem problema algum. Boa estradeira.
ExcluirJá fiz uma viagem entre Florianópolis e Chapecó, no oeste de SC, com um Dobló 1.8, dos antigos, ano 2008. Branco, "carro de firma", mas com ar condicionado.
ResponderExcluirNão sei se o comportamento do carro é realmente bom, ou me surpreendi porque esperava algo próximo a uma Kombi, mas a viagem foi extremamente agradável. O consumo também não foi dos piores,em torno de 45 litros para aproximadamente 580km, com o pé não muito leve e ar condicionado ligado, 3 pessoas mais pelo menos uns 200kg de equipamentos de fotografia, filmagem, banners e etc. E aquele Dobló ainda tiha o motor antigo, acredito. Esse e-torq deve ser ainda melhor.
Com certeza um ótimo carro pra quem precisa de MUITO espaço.
Bolas, esse consumo que apurou era com gasolina ou álcool? No meu caso foi álcool.
ExcluirGasolina, Arnaldo. Na verdade foram menos de 45 litros. Ainda restava mais de 1/4 do tanque. Todo o trecho em estrada de pista simples, muitas ultrapassagem, sem preocupação nenhuma em "fazer média". Gostei mesmo do comportamento do furgaozinho de um modo geral, apesar do motor GM ser meio áspero em alta rotação. Se eu tivesse toda essa necessidade de espaço, pensaria em um sem dúvidas, mas por enquanto fico com minha Palio Weekend.
ExcluirEminente Arnaldo,
ResponderExcluirSeus textos e avaliações - de todos os carros, não só dos esportivos - têm um grande fã aqui no interior do estado de Santa Catarina. Parabéns pelo trabalho!
Obrigado, Filipe! Fico envaidecido.
ExcluirPoxa! Obrigado pela matéria. Tenho uma Dobló Essence 1.8 há seis meses e todo mundo estranha quando falo bem do carro.
ResponderExcluirTuas impressões, especialmente no quanto o motor dela puxa e no tanto de curva que ela é capaz de fazer, são exatamente as minhas.
Faço apenas uma observação: quanto ao combustível, aprendí - na prática e na marra - que esse motro roda muito melhor (mais macio e econômico) com gasolina *eu só coloco aditivada*. Faço entre 10km/l e 11km/l na cidade - tá certo que é DF, mas ainda assim, é cidade.
Abraço e parabéns pelo artigo!
jvcosta, em veículos com um arrasto aerodinâmico grande assim como o da Doblò, a diferença entre cidade e estrada não é tão grande como em sedans, por exemplo. Pegue uma estrada e toque a 120 km/h e muito provavelmente confirmará o que estou dizendo.
ExcluirParabéns pelo carro!
Prezado Arnaldo, peguei muita estrada (pista dupla, pista simples etc.) na Doblo, completamente carregada e confirmo o que voce me havia antecipado: rodando entre 110~120km/h, o consumo o mesmissimo (11km/l).
ExcluirAbraco
O Vrum já havia testado uma Dobló e elogiou muito o comportamento dinâmico, mas não imaginava que seria tão boa.
ResponderExcluirBOB, entre a Spin e a doblo qual seria interessante?
ResponderExcluirAMC, respondo eu, Arnaldo, pelo Bob, já que imagino que você tenha confundido o autor do post. Nem ele nem eu testamos a Spin, portanto, não temos como lhe dar uma resposta com convicção. Nos desculpe.
Excluir" ESTE " automóvel pode até ser bom mas me desculpe os que falaram que é bonito, como pode um caixote deste ser bonito.
ResponderExcluirAnônimo, eu cá não falei que é bonito. Pouco ligo pra isso. Pra mim, carro bonito é só carro esporte. Os outros, todos, encaro como utilitários, todos. Sendo bom, me basta.
ExcluirÉ que nem lancha. De que adianta lancha bonita se navega mal? Que nem avião.
Caro Arnaldo Keller, se você considera todos os carros como utilitarios, me desculpe mas então você não é um autoentusiasta , ou seja, carro no seu ponto de vista é um meio de transporte, tanto faz ser um belo sedan ou um caixote como este da matéria.
ExcluirSem ofensas .......
Anônimo, carro eu olho de dentro pra fora, que nem lancha, que nem avião, etc. Tem que ter utilidade, sim, sendo que uma das utilidades é me dar prazer de guiar. Agora, quanto a você por e dúvida se sou um autoentusiasta ou não, não posso fazer nada, além de tudo o que já fiz e estou fazendo. Não me ofendi, não, fique sossegado, na boa.
ExcluirAnônimo, você não sabe o que está falando... Você deveria agradecer por ter a oportunidade de ler um texto escrito pelo Arnaldo Keller...
ExcluirFiz uma viagem de Brasília a Natal em uma Dobló com motor 1.8l, mas da versão anterior, e não tenho boas recordações. Talvez seja porque era carro alugado com 05 adultos, 01 criança e bagagens. Passei alguns sustos em relação a estabilidade, a traseira ficava solta demais e ficava perigoso em ultrapassagens. Melhorava quando se retirava as bagagens.
ResponderExcluirAgora em espaço interno realmente é imbatível.
Arnaldo Keller,
ResponderExcluirentendo seu modo de ver um automóvel, mas eu vejo de " fora para dentro ", um veiculo como este da matéria eu não me dou ao trabalho de saber se é " prazeroso " ou não simplesmente porque não me sentiria bem dirigindo um carro de entregar pão ou verduras.
Anônimo, tudo bem, entendo. Já eu não tenho esse problema, mas te entendo.
ExcluirEntão vc é que nao é o autoentusiasta aqui. Sem ofensas tbm, mas vc é um estéticaentusiasta, imagementusiasta etc
ExcluirRPL, não te entendi. Você poderia ser mais claro? Além de tudo isso aí que vc falou de mim estou também descobrindo que sou burro.
ExcluirEstá ótima essa aula de psicanálise, e grátis!
Eu acho que ele falavo pro Anônimo, não pra você.
ExcluirMais uma ótima avaliação do Arnaldo. Agora, creio que este carro com motor 1.4 seja uma verdadeira furada...
ResponderExcluirJoão Guilherme, táxi de aeroporto, transporte de executivos, transporte de modelos pernudas, etc. Vai na boa. O motor 1.4 tem o seu lugar, já que é mais econômico na cidade, certamente.
Excluirsó de discordo na parte de transporte de executivos... rsrs transporte de uma equipe de trabalho de supervisor pra baixo rsrsrs gerentes, executivos vão de sedã, com certeza! ou no máximo nas minivans da kia: Carens e Carnival... e também acho, 1,4-litro cheio de gente e treco deve ser sofrível...
ExcluirSei muito bem o que estou falando pois a pessoa que diz que todo automóvel é um utilitário, não pode gostar de carro, como eu disse para ele, acha que carro é apenas um meio de transporte. Digo isto para Arnaldo Keller ou quem quer que seja, não é porque ele é uma pessoa extremamente conceituada no meio automotivo, que eu não possa discordar de suas opiniões. Para finalizar ele mesmo respondeu que não ficou ofendido com meu comentário, mas parece que você tomou as dores.
ResponderExcluirTudo bem, você acha que não gosto de carro e não serei eu que vou mudar a sua opinião, nem me interessa discutir.
ExcluirMacaco não gosta de banana.
ExcluirArnaldo, estou considerando comprar uma doblo, por conta do espaço. Pelo que andei pesquisando, a versão adventure acaba compensando no custo benefício se considerarmos os opcionais (a essence com os mesmos equipamentos fica mais cara).
ResponderExcluirNo texto e nos comentários, vc diz que a adventure só tem desvantagens. Por outro lado, já li diversos relatos do Bob elogiando o comportamento das versões adventure (palio weekend e idea). No caso da Doblo, a Fiat errou a mão mesmo ou é questão de gosto? Estou numa tremenda dúvida, meu uso principal seria na buraqueira de São Paulo e algumas viagens pelo interior.
Pedro, pessoalmente os aventureiros não me atraem, pois uma das coisas que mais me gosto em um carro é que ele seja bom de chão. A começar pelos pneus da Adventure, que são de duplo propósito, e duplo propósito já significa que não é excelente nem pra um nem pra outro. Não testei a Adventure nova. A que testei foi há uns 6 anos. Deve ter melhorado, mas é impossível que ela tenha melhor chão que a Essence, a meu ver. A Essence provavelmente deve ser mais macia também e mais econômica, pois a Adventure, segundo a Fiat, atinge 171 km/h, 4 a menos que a Essence, na certa devido à maior área frontal, pois é mais alta.
ExcluirFaça um test-drive com as duas e veja se a Adventure lhe satisfaz, mas pegue estrada, não fique só na voltinha no quarteirão. A Essence encara estrada de terra também, desde que não seja lá muita encrenca, vc sabe.
Existe Doblò na Itália? A suspensão é a mesma?
ResponderExcluirLá na Itália existe uma versão bem mais bonita esteticamente que a brasileira. A suspensão traseira não é como a nacional (eixo rígido e barra estabilizadora),e sim multilink. Arnaldo, confirma aí!
ExcluirJefferson
Jefferson, sinceramente, não sei como é a Doblò italiana. Eu teria que pesquisar e não vejo muito interesse nisso, mesmo porque a brasileira está perfeitamente adaptada às nossas condições.
ExcluirHá algum tempo eu dirigia habitualmente um Furgão, ano 2002 (primeira safra), "carro de firma", com motor 1.3 16V e 110.000 km no hodômetro. Fraquinho, mas frugal e estável. Não dava para carregar muito, senão a frente empinava e ficava leve. Fazia um tanto de barulho de lata, mas no geral não judiava tanto do motorista quanto a Fiorino que por vezes também usava. Porém com esse motor, a manutenção acabou se tornando cara, para a versão de carga recomendo fortemente o 1.8 da GM (conhecido por sua durabilidade quase eterna).
ResponderExcluirO design? Bem, o que dizer do controverso design? A mim particularmente a versão furgão utilitária "incomoda" menos que as de passageiros, por possuir menos elementos em profusão (frisos, borrachas, maçanetas, trilhos corrediços, calotas, rack de teto, limpador de vidro traseiro... estepe na traseira no caso da Adventure. A verdade é que a versão furgão, sempre branca, parece uma grande lavadora de roupas. E as versões "civis" têm penduricalhos demais para o meu gosto. Mas ainda assim o modelo é lindo se comparado ao Kangoo.
Anos atrás fui e voltei para Sumaré com uma 1.8 GM.... não gosto desse tipo de veículo, não gosto de Fiat e não a acho bonita, porém fui surpreendido por está Doblo.... cabe tudo, vários e úteis porta objetos, muito espaço, bom câmbio ligado ao torcudo GM FI .... ideal para grandes famílias... fui com 7 pessoas e lembro me de ter belhiscado uns 170 na bandeirantes... abs
ResponderExcluirEstou muitíssimo feliz em ver a doblo sendo avaliada aqui.
ResponderExcluirSr. Arnaldo, achei muito oportuno os seus comentários a respeito de tipo suspensão e altura de veículos, já que muitos acham que veículos com molas semi elípticas e altura elevada são péssimos para dirigir. Cansei de ver comentários aqui no Autoentusiastas de pessoas que são contra carros altos e que dizem que suspensão boa é só multilink. Na prática o que acontece é que vejo muito mais suvs curvando rápido que carros mais baixos.
Só aqui mesmo que leio opiniões positivas de carros 1.0 e agora da doblo.
Sr. Arnaldo, dirija a Peugeot partner pois aposto que irá ficar ainda mais impressionado com o comportamento dinâmico desse.
Marcelo,
Excluirum amigo meu tem uma Hyundai Tucson V-6 e essa tem multilink na traseira. Eu o ajudei a escolher, pois ele precisava de uma SUV mesmo, 4x4. Gostei da estabilidade dela, comparando-a a outras que testamos, porém, certa tarde ele foi me visitar em Interlagos onde eu testava um esportivo e um bom sedâ. Daí ele foi de carona comigo nesses carros e ao final do dia ele me pediu para dirigir sua SUV na pista, e assim fomos... Bom, bastou poucas curvas para ele exclamar barbaridades sobre o quanto ela era ruim de curva, comparando-a aos que havíamos andado, incluindo aí um bom sedã nacional que já saiu de linha. Portanto, não se deixe enganar, porque na hora do vamos ver essas SUVs não chegam nem perto de um bom sedâ. E acredite se puder, essa Doblò Essence dá um nó na grande maioria das SUVs, come por dentro ou por fora e vai embora.
Arnaldo,
Excluira comparação tem que ser feita entre carros de mesmo propósito, certo? Não adianta comparar Tucson, com um esportivo e um bom sedan. Perto desses, lógico que a SUV fará feio nas curvas.
Mas se compararmos a Tucson com a CRV, IX35, Sportage?? Aí sim veríamos quem leva vantagem no assunto! Hehehehe!
Mas me diga uma coisa: A Fiat não tem interesse em colocar um câmbio automatizado nem como opcional para a Doblo?
Hoje eu tenho um Megane Grand Tour automático... Depois desse, para seguir com esse tipo de câmbio, somente sedans como Sentra, Corolla, etc...
Não há opção com bastante espaço, como a Doblo, e câmbio automático ou automatizado no mercado.
Somente saindo para SUVs, o que não é interessante pra mim.
Um SUV leve como o ECO faz curva bem, até porque não passa de um Fiesta mais alto, agora esses pesados deve ser como o Arnaldo disse.
ExcluirFred, a Tucson do meu amigo é boa de curva, se a compararmos com as concorrentes. Por essas e outras que ele escolheu essa, a V-6 com multilink na traseira.
ExcluirSobre sua dúvida: já pensou na Livina 1.8 automática? Já testei uma há uns 2 anos e gostei muito, dentre as opções é a que mais se assemelha à sua Gran Tour, apesar de mais alta, etc. Teste uma. Tem post dela aqui no AUTOentusiastas.
Doblo, Idea, Bravo... A Fiat tem carros que em teoria caberiam como uma luva para mim. Tem propostas muito legais, a Doblo é uma delas, uma espécie de perua alta. Mas não adianta, é só entrar e tentar me posicionar, me dá vontade de sair correndo. Engraçado como algumas marcas tem personalidade forte, seja na ergonomia, seja nos materiais, sei lá, simplesmente não vai.
ResponderExcluirMeu sogro tem um IDea, até para manobrar ele me dá incômodo!
Compraria a versão adventure, pois vem mais completa e se não me engano fica até mais em conta que a versão normal completa.
ResponderExcluirDe ruim no adventure, acho o pneu pendurado, pois numa colisão a porta será danificada. Falando de pneus acho que eles prejudicam a frenagem, o abs parece ficar soltando, e em curvas de baixa,cantam muito. Penso que pneus normais melhorariam essa parte. A estabilidade geral também é boa na adventure, pois poucas vezes sou ultrapassado em curvas.
O consumo do meu é de 6 na cidade e de 8 na estrada andando a 130 no velocimetro com 6 pessoas e ar ligado, com alcool(mais barato andar no alcool em São Paulo).
Só a versão adventure tem bloqueio de diferencial, e esse negócio quebra um bom galho em muitas situações.
Do texto: "E até que vai bem o solitário passageiro que vai no banco do porta-malas. Dá para ir um adulto lá, sim. Escolha o mais chato e o isole lá".
ResponderExcluirHahaha! Vou me lembrar disso, caso alguém me dê carona de Doblò e me ofereça esse banco!
Em fevereiro fui com a patroa de São Paulo para Foz do Iguaçu. Como na época tanto o meu carro (um Subaru Impreza 95) quanto o dela (um VW Polo 2011) estavam de molho (um para uma revisão planejada da direção hidraúlica e outro devido à uma tentativa de furto) alugamos um carro para nossa empreitada. O escolhido foi um Gol 1.6 da Avis, a ser retirado no aeroporto de Congonhas. Chegando lá a loja não tinha nenhum disponível, e um upgrade foi feito. A opção disponível era exatamente a testada pelo Arnaldo, um Doblò Essence 1.8 prata. A viagem foi bem gostosa à bordo do Fiat. Bom de estrada, bem seguro, não cansativo. Como a patroa não dirige na estrada,acabei levando o carro o tempo todo. Incrivelmente fácil de estacionar, muito boa a visibilidade. Nossas malas sumiam no gigantesco maleiro. Na volta pegamos verdadeiras tempestades de Foz até Avaré. Algo como 500 quilometros sob intensa chuva. E foi tranquilo. Carro aprovadíssimo para uma road trip. Ótima surpresa.
ResponderExcluirSei que vocês não gostam de criticar o preço mas para um carro de quase 60 mil falta mais capricho no interior, sei lá, mas me lembra carro popular. Mesmo defeito no Idea, e toda linha adventure. Só precisando de muito espaço para optar pela Dobló.
ResponderExcluirAraldo,
ResponderExcluirminha pergunta não tem nada a ver com a Doblo, mas com seu comentário no texto sobre os pneus. Porque pneus aro 14 são tão baratos, e os outros (16, 17, 18) são muito caros ?
Obrigado e ótimo texto.
aluguei um igual da da materia.
ResponderExcluirrodei 6mil km em 3 semanas. Bem carregado.
Carro no geral bom.
Problemas que tive: acima de 100km/h (no velocimetro) ele "passarinhava".
- deixer morrer o carro varias vezes no inicio, estou acostumado com o torque do meu citroen berlingo. Depois entendi que tem que meter o pé para o doblo sair do lugar.
- em estradas de terra qualquer subidinha ele patinava. já levei a mesma carga no meu berlingo e isso não acontece tanto.
- bem mais "grilos" que meu berlingo (ano 2000) e o doblo bem novo. Tá certo que carro de locadora deve ser bem malhado.
consumo no painel ficou em 13km/l na gasolina.
Achei o carro baixo para estradas de chão.
Mas no geral é um bom carro.
Caro AK,
ResponderExcluirPrimeiramente, valeu pelo ótimo texto-teste. É um prazer ler aqui você e o Bob.
Vamos lá: há alguns anos eu tive um Citroen Berlingo, daqueles com aquele enorme teto solar. Eu adorava o carro, que era espaçoso, com bom porta-mala e de excelente estabilidade e comportamento dinâmico, boa de curvas também. Ainda não encontrei substituto para ele.
Empolguei-me com este Doblo, que, confesso, nunca reparei muito nele.
Será que em termos de dirigibilidade e comportamento dinâmico este Doblo se assemelha ao Citroen Berlingo?
Abç!
Leo-RJ
Leo, eu que escrevi o comentario anonimo acima. pela experiencia nos dois o berlingo parece ter mais torque em baixa rotações. Parece mais agil e a visualização no retrovisor é bem melhor (o doblo tem uma coluna).
ExcluirInternamente os dois são semelhantes. O bagageiro do doblo parece mais profundo e mais alto, mas a boca é mais estreira. Tem uma mesa que coloco no berlingo com facilidade que foi dificil de colocar no doblo.
Tem a parthner (algo assim) da pegeout que é um clone igualzinho ao berlingo. Não sei o preço.
Na pratica, se fosse para tirar zero, ficaria na duvida.
Leo, faz muito tempo que dirigo o Berlingo, mas de uma coisa tenho certeza, a Doblò é muito mais robusta de suspensão, mais silenciosa de suspensão. O jeito é vc fazer um test-drive, mas que ela é estável ela é; afinal, enfatizei bem isso na matéria.
ExcluirO duro é colocar um teto-solar enorme igual ao da Berlingo.
Caro Anônimo,
ResponderExcluirObrigado pelos comentários, que achei bem pertinentes, entre o Doblo e o Berlingo.
Realmente o Parthner é 'clone' daquele, mas não sei se ainda é fabricado.
Abç!
Caro AK,
Realmente o Berlingo - a despeito da sua boa estabilidade - tinha uma suspensão que sofria com o nosso piso lunar. Além dos barulhos tive de mexer duas vezes, trocando uma séria de componentes da suspensão. Mas como eu o achava bem estável para sua altura e perfil, a dúvida surgiu justamente pela ênfase que você deu à estabilidade.
Sempre tive a 'ídéia' (sem dirigí-lo) do Doblo ser pouco estável e duro, mas sua matéria me fez lançar um novo olhar sobre este carro, que parece encaixar-se bem às minhas necessidades.
Quanto ao teto-solar enorme do Berlingo, sempre foi uma boa curtição na verdade... rsrsrs...
Abç!
Leo-RJ
A Suzane Carvalho dirigiu o Doblò em Jacarepágua e também elogiou a suspensão (http://www2.uol.com.br/suzane/testes/suzane_teste_novo_doblo.shtml).
ResponderExcluirFalando em Doblò, será que ele muda este ano?
Na Argentina já estão vendendo o modelo novo fabricado pela Tofas na Turquia.
Oi Arnaldo,
ResponderExcluirEstamos pensando em comprar uma Doblo Adventure, nossa duvida é se vale a pena investir no sistema locker ( que é acessório). Usamos o carro bastante na fazenda, mas parece que esse sistema de travamento não é la essas coisas. Qual sua Opinião?
Cássia, possuo uma Doblo Adventure Locker, 2011, e te digo;
ResponderExcluirO Locker é para "coisas pequenas" não de um atoleiro.,
Fora isso, o carro é muito Bonito, imponente e forte, com manutenções de custo baixo (quase de palio) e rede de peças e serviços bem estruturada.
Tenho essa Doblo Adventure de uso pessoal e uma frota de Doblo's Cargo, da minha empresa e te digo;
O Carro é caro, mas te devolve em praticidade e prazer ao dirigir.
Eu tenho uma doblo Essence 1.8 há um mês e o carro é muito bom, na estrada e na cidade. Se não fosse o barulho irritante das portas traseiras ... que até hoje ninguém conseguiu resolver eu avaliaria o carro como nota 10 ... Um carro excelente e pra família toda ...
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