Um vídeo no YouTube
contém cenas de indignar quem gosta de automobilismo, mas que também deixam
pasmo qualquer ser humano dotado de alguma racionalidade. São os Mini-Cooper
JCW usados na Mini Challenge, competição monomarca que freqüentou as pistas do
Brasil nos três últimos anos, sendo destruídos.
Provas da Mini Challenge, sempre muito disputadas |
Os carrinhos, que entraram no Brasil pelo expediente
da importação temporária, tinham "prazo de validade" para permanecer
no país, já que neste tipo de importação as nossas salgadas taxas não são pagas.
E sendo assim, findo o período "X" (que possivelmente no caso dos
Mini foi renovado uma ou duas vezes), qualquer bem – carro, moto, lancha ou outra
coisa que tenha ingressado no país
nestas condições, deve ser devolvido a sua origem ou... ficar! Mas desde que se
paguem os impostos, claro.
Uma cena de chocar |
Consta que os organizadores do torneio, a JL Racing da
família Giaffone, donos do lote de preparadíssimos Mini, tentaram exportá-los
para outros países, sem sucesso porém (saiba mais).
Quanto ao custo do acerto com a Receita, este foi considerado inviável. Fracassadas
as tratativas, nada mais restou do que cumprir o que manda a lei, destruí-los.
Isso não é novidade: cansei de ver, nos anos entre 1976 e 1990, quando a importação de veículos era absolutamente proibida no Brasil, motos de competição serem picotadas e destinadas ao ferro-velho: Hondas CR, Yamahas YZ, Kawasakis KX, lindas, perfeitas, trazidas em regime de importação temporária, serradas em pedacinhos para que nada pudesse ser aproveitado – a não ser a matéria-prima – diante de um agente da Receita Federal.
Agora foi a vez dos Mini que, pelo que li, chegaram em um caminhão cegonha ao "campo de extermínio", desembarcados em pleno funcionamento e, sem apelo, seguiram para o fim de sua existência. Oh, dor.
Lei é lei, se cumpre, não se discute. Este dito
encerra a (triste....) realidade de que se a regra do jogo da importação temporária
é sabida desde o início, o que ocorre ao final pode ser lamentável quanto for, mas está previsto.
Todavia isso tudo não me desce: eu, criado por pais que sofreram na carne as agruras da Segunda Guerra Mundial in loco, aprendi com eles que até um prego torto que encontro na rua serve para guardar, e ser usado quando necessário. É exagero? Claro, mas a questão não é o prego, mas a filosfia encerrada na guerra ao desperdício.
Ver bens de qualquer tipo que estejam em pleno funcionamento sendo destruídos é para mim inadmissível sob qualquer ótica. Coisa de ignorantes perdulários, de quem não dá valor ao trabalho por trás de qualquer coisa criada e construída por seres humanos, com alguma inventividade e sempre muito (mais) sacrifício.
Se quem importou não quer ou pode pagar as taxas, que o lote vá a leilão. Mas melhor mesmo seria se a entidade responsável pelo esporte a motor no Brasil fizesse o que dela se espera, usando sua suposta credibilidade para ser a "fiel depositária" dos carros, e tratasse de criar uma categoria para novatos, onde o "custo" dos impostos não pagos fosse negociado em Brasília com a justificativa nobre de "apoio ao esporte a motor de base".
Delirei forte agora, não? CBA e o alto comissariado instalado no Planalto apoiando o esporte a motor... É de rolar de rir, não é mesmo? Imagine só se aqueles que aleijaram Jacarepaguá, instalando dentro dele um Velódromo caro e fora de padrão e um parque aquático que ninguém usa ou cuida, e terminaram sua "colheita" agorinha, aniquilando o que restava do autódromo sob a nobre justificativa olímpica vão se dignar a zelar pelo esporte a motor. E a CBA? O que é isso? Companhia Brasileira de Alumínio, ou de Alimentos?
Minis sendo triturados, uma cena que não gostei de ver. Temo que do jeito que vão as coisas, ainda vou ver coisa pior.
RA
Não dava para vender os bichinhos, mesmo 'alienados' ?
ResponderExcluirRealmente triste, dói aos olhos de qualquer autoentusiasta.
ResponderExcluirChorei... e me lembrei das CR´s, YZ´s, RM´s, KX´s... e chorei de novo....
ResponderExcluirEu tenho paixão pelo mini cooper. compraria um sem pensar 2 vezes, estou querendo comprar o modelo antigo entre 1959 e 1967.
ResponderExcluirAbraço
Coronel Anônimo
Absurdo e ridículo.
ResponderExcluirSem falar que para as cabeças coroadas do pt (com minúsculas,mesmo),o automobilismo deve ser um "esporte de burguês",que não deve ser estimulado em nosso país. Uma cena de dar nó na garganta,tanto pelo ponto de vista do autoentusiasta como pela estupidez do desperdício e da destruição pela destruição.
ResponderExcluirParem o mundo que eu quero descer...
Ah, Daniel, isso é fácil resolver. É só argumentar com a baba que o Chavez gasta para manter o Pastor Maldonado na Williams, que é capaz deles mudarem de ideia ;-)
ExcluirVerdade verdadeira todo esporte profissional é de burgues, já viu quanto treinamento tem que fazer desde pequeno? Trabalhar não dá também
ExcluirIsso não é desculpa para desvalorizar qualquer esporte, mas pode ter certeza que muitos desses que falam que é esporte de burgues colocam amigos e parentes seus pra mamar do governo e poder praticar esse esporte, o Chavez é um bom exemplo
Anônimo 25/01/13 15:35,
ExcluirPastor Maldonado é um piloto competente, está lá por mérito próprio. Tudo bem que ele não chega aos pés de Ayrton Senna, mas venceu uma corrida, o que mostra que ele é competitivo, não está lá no esquema pay-per-race.
Para vencer uma corrida na F1 são necessários ANOS de preparação, e Maldonado vinha preparando-se bem antes de Chavez assumir o poder...
Isso é reflexo da preguiça que impera na administração do país.
ResponderExcluirPois é... Parece ser tão simples solucionar questões como essa. E você deu boas sugestões.
ResponderExcluirMelhor seria espalhar esses Minis pelo Brasilzão, "plantá-los" em praças públicas como objeto de decoração..... Sei lá.... Tudo, menos a destruição.
Realmente, bem tipico da banania...
ResponderExcluirPutzzzz, ir a leilão seria o mais lógico, assim encontrariam compradores que paggasem a receita federal e o imbróglio estaria desfeito, mas destruir???
ResponderExcluirAlguém sabe como tratam essas situações em um país como os EUA ou países Europeus?
Provavelmente eles pagariam as taxas, que são bem menores que aqui na impostolândia. Só um palpite.
ExcluirQuer dizer que se importarem temporariamente um avião terão que destruí-lo também? Num caso desses os bens deveriam ter sua propriedade transferida à União, que depois poderia leiloá-los.
ResponderExcluirTambém considero inaceitável destruir coisas que ainda estão em bom estado! Ou mesmo coisas cujo reparo seja simples. E o estranho é que boa parte da geração mais nova, tão ligada no "ecologicamente correto", parece não se importar muito com casos como esse, que representam um grande desperdício de trabalho, recursos e energia... Talvez porque a obsolescência programada, ou forçada, das coisas, já esteja muito enraizada em suas vidas.
cara, eu tenho 22 anos e posso listar inúmeros jovens que ficam indignados com este caso, entre fóruns, eventos e etc que participo e faço parte. chega a ser revoltante o caso acima, o governo bem que poderia dar um jeito e vender esses carros, nem que fossem em leilões, ja arrecadariam uma grana absurda que acaba de ser jogada no lixo.
ExcluirÉ realmente lamentável, num pais onde há tanto desperdicio em outras esferas poderiam poupar os mini.
ResponderExcluirEste caso, o daquele programa norte-americano visando a renovação da frota, o de carros "inteirões" apodrecendo e sendo saqueados nos nossos depósitos públicos, aqueles abomináveis derbys de demolição, carros bons abandonados nas ruas e que não podem ser "adotados" por quem os queira, enfim, tudo isto é uma estocada no coração de quem ama essas coisas sobre quatro rodas. Uma que particularmente me deixou doido, foi aquele crash-test entre um Chevrolet Bel-Air 59, e um Malibu 2009. Ver aquele Bel-Air em totais condições de restauração a ponto de colocá-lo "0km" ser destruído daquela forma, doeu na alma, tanto mais por serem as "barcas" americanas dos anos 50, os carros que mais me fascinam.
ResponderExcluirPelo menos aquele velhote (o Chevy Bel-Air) deu sua vida por algo útil: provar os avanços na área de segurança passiva...
ExcluirMr. Car e anônimo logo a seguir
ExcluirProcurem ver de novo e constatem: o Bel-Air foi preparado para "implodir", ou teria demolido o Malibu. o que pegaria muito mal.
Bob, preparado ou não, o fato é que ele acabou. Snif, snif...plinc! Mas a verdade é que também achei o Bel-Air de uma fragilidade além da esperada. Aquilo foi uma fraude, então? Só vi o vídeo, não li nada mais abrangente sobre o teste.
ExcluirAbraço.
Mr. Car
ExcluirO Bel-Air literalmente implodiu, observe bem. Naquele tempo era ao contrário, o carro ficava mais inteiro e quem estava dentro se machucava bem, pois não havia absorção da enegia do impacto.
O Bob esqueceu que além disso a estrutura dos carros hoje é muito mais forte apesar das partes de estética serem muito mais finas e frágeis, assim o Bel Air pode sim sair como saiu daquele teste contra o Malibu, é fácil ver acidentes com esses carros tipo Bel Air com a cabine invadida enquanto é cada vez mais difícil isso num carro atual
ExcluirNão seria bom pra indústria americana defender carrinhos pequenos e frágeis no lugar das barcas, não teriam pego um carro como o Bel Air pra fazer aquilo e ainda menos teriam usado um Malibu (carro nacional e grande) como vencedor
Os carros antigos não tinham chapas encruadas, era tudo aço mole de baixíssima resistência, a resistência vinha da espessura da chapa e não qualidade do aço. Mas o mais importante é que a carroceria não era estrutural... O comportamento até hoje é igual para pick-ups com "lader frame". É só comparar o crash-test de uma Ranger com da Amarok, e ver como o comportamento é parecido com o Malibu contra o Bel-Air:
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=xdvEIMq6vGI
http://www.youtube.com/watch?v=7yyiS8jc_D8
Mas o crash test que eu mais gosto de ver é esse aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=NpsVqW-4pwU
Bob. E o M3 GTS V8 do teste de dias atrás? Terá esse fim também?
ResponderExcluirAnônimo 25/1/13 12:52
ExcluirNesse caso não, pois é carro emplacado e para isso é preciso ser internado (pagar todos os impostos) antes.
Lei se discute sim. Direito não se resume à lei, é bem mais amplo que ela. Cabe ao Judiciário (e somente a ele) adequá-lo aos fins sociais a que se destina, aos bons costumes, e, principalmente, ao preceituado na Constituição Federal. Ou então ao Congresso Nacional, revogando-a ou alterando-a. Cabe aos cidadãos interessados e aos que se sentirem prejudicados buscar quaisquer dos dois Poderes (Judiciário e Legislativo). Afinal, isto é democracia, e não uma ditadura legal: vivemos num estado democrático de direito, e não apenas num estado de direito. É como diria à música: "quantos menos sabemos, mais ficamos sentados em silêncio / the less we know, the more we sit still" (Science of Fear, The Temper Trap). E complemento: quanto mais ficamos em silêncio, mais o sistema se perpetua. O direito tem que se adequar à sociedade que o criou, e não ao contrário, a sociedade não pode ser "serva" das normas legais já estabelecidas.
ResponderExcluirÉ mais fácil reclamar no Facebook e em Blogs...
Excluir____
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Luis Tiago, sua colocação foi perfeita. Esse mantra eternamente repetido de que lei não se discute, se cumpre, e se for o caso se altera, é uma vergonha derivada da ditadura da maioria e da ditadura legal que as democracias ocidentais se transformaram, sob o argumento de se garantir a estabilidade social.
ExcluirLei se discute, lei se debate, e em nome da justiça, lei se combate e contras as lei devemos nos insurgir.
Que a história prossiga e mostre ao idiota do Fukuyama sua estupidez!
"Ver bens de qualquer tipo que estejam em pleno funcionamento sendo destruídos é para mim inadmissível sob qualquer ótica. Coisa de ignorantes perdulários, de quem não dá valor ao trabalho por trás de qualquer coisa criada e construída por seres humanos, com alguma inventividade e sempre muito (mais) sacrifício."
ResponderExcluirÉ exatamente o meu pensamento. E pior é que tem um monte de gente que ainda me critica, por causa disso, me chamando de pão-duro. Brasileiro deve se achar um povo milionário para desperdiçar tanto "neste país".
Para mim não faz nenhum sentido descartar algo que ainda cumpre seu papel e bem para comprar algo novo só por ser novo.
Já está mais que na hora de acabar com essa lei anacronica da importação temporária, resquício de uma época de importações proibídas.
Agresti, ao contrário do que escreveu, eu não enfrentei guerras nem passei fome, sempre tive um teto para dormir e sempre tive pelo menos o arroz e feijão na mesa. Porém, desde pequeno, nunca aceitei esta cultura do desperdício, é lamentável. Infelizmente, como disses, não será a última vez que vemos isso...
ResponderExcluirCultura do desperdício = desperdício de bens, máquinas, vidas, tempo, mão-de-obra, espaço, etc...
Bom, estou no mesmo barco que vc, mas devo isso à meus pais que sempre me ensinaram o valor das coisas, e não o preço delas. Infelizmente pais educando filhos hoje em dia virou um artigo bem raro.
ExcluirAbsurda situação, Agresti.
ResponderExcluirTinham que ter pensado na destinação final ANTES de importar. Mas acho que, para ir a leilão, a empresa já teria a dívida inscrita, o que geraria restrições cadastrais. Depois, se o valor arrecadado no leilão fosse inferior ao débito (o que costuma acontecer), haveria o resíduo a ser pago pela importadora. Não sou advogado, mas tenho quase certeza disso.
Esse fato só reforça aquele preconceito de que "automobilismo é esporte de burguês". Infelizmente...
Até onde eu sei, quando a Receita ou a Polícia Federal apreende algo importado ilegalmente (descaminho ou contrabando), nada é destruído. É dado perdimento daquilo em favor da União e depois doado para órgãos públicos ou leiloado. Só é destruído o que for ilegal importar, como drogas, remédios, agrotóxicos e etc.
ResponderExcluirSó complementando a informação, a destruição vale também para produtos falsificados, piratas, coisas assim, visando preservar direitos autorais, patentes, marcas etc.
ExcluirEu também. Até onde sei tanto a PF quanto a Receita só destroi algo se for agrotóxicos, remédios, produtos piratas/falsificados e drogas.
ExcluirIsso é no caso de importação ilegal, muamba mesmo. Se for essa aberração de importação temporária é preciso despachar o bem para outro país, pagar as taxas e deixá-lo aqui ou simplesmente destruí-lo de forma a não sobrar nada.
ExcluirNeste caso os bens fora importados legalmente.
ExcluirMas pra esse caso o "Mineirim" matou a charada. Se a importadora quisesse, tentaria de verdade arrumar alguma empresa que ficasse com os carros no exterior. Nem que fosse o caso de fazer uma "doação", ficando a empresa lá fora responsável por pagar apenas os custos de transporte e de aduana no país de destino.
Se eles tentaram fazer isso e ninguém topou, é porque provavelmente ficaria tão ou mais caro fazer isso a comprar um carro de corrida idêntico 0km lá.
Fora que, se eles também quisessem, poderiam ter tentado a via judicial. Entra com o processo e já pede uma liminar pra embargar a destruição dos carros até que ocorra o trânsito em julgado.
É triste? É! Porém, nesse caso, não adianta pichar o PT, a Dilma, o Gilmar Mendes, o Sarney, o Obama, o calendário Maia ou quem quer que seja. Quem importou os carros tinha meios de impedir isso e, aparentemente, não se esforçou para utilizar de todos eles.
Isso só evidencia a aberração disso. Para produtos de importação permitida, mas nacionalizado de forma irregular, doa-se ou leiloa-se. Agora um produto regular, importado de forma regular, mesmo q nesse esquema temporário, ser destruído no caso de algum problema no processo. Fim da picada!! Ele deveria recair na mesma situação da importação irregular e ser tratado da mesma forma, perdimento do bem, doação ou leilão.
ExcluirConcordo plenamente!
ExcluirEsses carros seriam muito mais úteis num laboratório de engenharia mecânica de uma universidade federal do que numa montanha de aço e alumínio para reciclagem.
Mas aí entra outra questão também. Uma montanha de aço e alumínio ainda rende algum dinheiro ao dono, só vender o kg pra alguma metalúrgica; uma doação para uma universidade rende 0 reais. O que eles preferem?
Puxa vida...
ResponderExcluirVamos fazer alguma coisa. Vamos nos unir. Sr. Bob, torne-se o presidente da CBA. Está apoiado. Ou faça parte do Contran. Apoio também. É muito triste ver estas coisas acontecerem. Vamos ajudar a organizar estas coisas neste país.
Atenciosamente,
Mibson Lopes Fuly.
Mibson
ExcluirPara a CBA, cheguei a pensar em me candidatar, a eleição é agora em março, mas a sede é no Rio de Janeiro, onde eu teria de ir constantemente, e minha atividade atual não permitiria isso. Já o Contran é cargo Q.I., sem chance.
Ah Bob, mude a sede. O Rio não tem nem autódromo mais.
ExcluirTuhu
ExcluirSe não fosse uma suntuosa sede, em imóvel próprio...
O BOB sabe de longo tempo que para ser presidente da CBA ou de qualquer outro clube de automóvel, precisa ser igual aos nossos políticos, ou até pior.
ExcluirE ele não faz parte dese tipo de gente.
Tendo tudo em vista acho que o Bob consegue
ExcluirTudo isso é reflexo de um dos maiores problema do brasilzinho: carga tibutária irracional.
ResponderExcluirSe o imposto de importação fosse normal, isso nunca aconteceria.
Aliás, o Brasil - e o brasileiro em geral - é o pobre mais rico do mundo. Não tem nada e vive desperdiçando.
Falou muito muito bem.
ExcluirIsso é a pura verdade.
Bob, já que você sempre fala das coisas tresloucadas que a CET faz com a cidade, não seria uma boa hoje, que é dia de aniversário da cidade, escrever algo que aborde compreensivamente os problemas de trânsito da cidade e o quanto que as medidas da referida entidade afetaram as coisas por aqui?
ResponderExcluirAnônimo 25/01/13 13:43
ExcluirSerá? Hoje é dia de festejar o aniversário da cidade, deixemos para outra ocasião.
BOb, falando nisso, vocÊ está acompanhando aquela idéia do Estadão de "idéias para melhorar SP" que tanto celebridades quando pessoas comuns enviam? Seria interessante analisar as respostas mais bem votadas no quesito mobilidade em um post... Fica a sugestão! Abs!
ExcluirCorsário
ExcluirNão estou; vou passar a acompanhar, boa idéia.
Outra coisa triste são carros apodrecendo esperando o leilão ,ou carros apreendidos que ficam no tempo também estragando ,abraço.
ResponderExcluirComo é algo que não está pagando impostos então é fácil ir atrás e fazer valer a lei, destruindo sem dó nem piedade. Mas fazer cumprir com igual eficiência as outras leis é algo que só ocorre em sonho mesmo.
ResponderExcluirAliás, de tempos em tempos aparecem propagandas da receita dizendo como eles atuam e que precisam do apoio dos cidadãos para ajudar a coibir o contrabando e ajudar na arrecadação. Não sei porquê, mas desconfio que eles não tem muito desse apoio por aí...
Não tem jeito, não entra na minha cabeça a ideia de destruir algo que funciona perfeitamente por causa de malditos impostos. É burrice extrema ou babaquice extrema - ou ambos.
Leis feitas à época do regime militar e do protecionismo econômico...
ResponderExcluirAurélio Folle
Somos entusiastas de automóvel. Temos paixão por eles. Mas as vezes esquecemos que são objetos, produtos, e sujeitos a legislação tributária.
ResponderExcluirO erro foi de quem importou, aproveitando o regime de importação temporária para benefício próprio. Esses carros jamais seriam registrados, pois são depenados ao extremo, e servem apenas pra correr. Serviram ao seu propósito com galhardia. Uma hora acaba a glória.
Como objeto, teriam sim que pagar seus impostos, o que certamente nunca esteve nos planos de quem os importou. Do ponto de vista legal e tributário, a atitude da empresa está correta. É o acordo feito a 3 anos.
Apesar de toda comoção que causa uma notícia dessas, não vejo nada de extraordinário no ocorrido.
Afinal, o que é combinado não é caro. Iria acontecer de qualquer jeito...
O que entra no Brasil sob regime de importacao tempora'ria nao pode ser leiloado pq da' margem a fraudes. Sai mais barato trazer como importacao temporaria e depois arrematar no leilao do que pagar todas as taxas. Pelo que li a respeito, o custo para regularizar esses minis seria cerca de 70 mil por carro.
ResponderExcluirA lei tem sua razao de ser, mas deveria haver excecoes em casos especi'ficos, como bens destinados a pratica esportiva.
Frank Oliveira.
Que insanidade....não seria melhor encontrar compradores dispostos a comprar e regularizar cada um deles?
ResponderExcluirSão os Petralhas agindo....... sequer sabem pronunciar os nomes dos carros, e estes estão a frente de ministérios fazendo a colheita de dinheiro dos superfaturamentos, desvios, inventando obras e gastos para ganhar o seu.....
ResponderExcluirSobre autódromos, ha ha ha..... história já tinha sido contada bem antes deles idealizarem o plano, para agora dar o golpe final e lá foi Jacarepaguá.
Vcs estão pensando que é só isso? nada, esperem que logo verão a sentença de morte do autódromo de Caruaru em Pernambuco, em conversas de corredor foi dito que a exploração imobiliária e o crescimento da cidade e de Pernambuco está fazendo com que a área do autódromo seja super valorizada, e já possuem propostas de construtoras, logo vamos ver a morte de mais um autódromo, apesar de que lá não é feito nada mesmo, somente existe a formula truck, que é um evento somente para ser televisionado, justificando o dinheiro captado nos bancos através da lei Pelé, Ganha prefeito secretário etc. Fortaleza vai logo entrar no mesmo rítmo, esperem p/ ver. CBA??? que é isso? Centro Brasileiro de Ladrões.....
Muito estranho.
ResponderExcluirAté produtos apreendidos com sacoleiros atualmente não são mais destruídos, fora cigarros e outras drogas. Eu já participei de um leilão deste tipo de mercadoria e vi também uma doação, feita a uma universidade federal.
Acredito que tem o dedo da própria importadora / montadora. Pensem, se o lote for leiloado, muitos compradores potenciais vão deixar de adquirir estes veículos dando lucro ao importador / montadora. Logo, é melhor destruí-los!!!
Dura lex, sed lex. Mas isso aqui é Brasil. Nunca seguimos este preceito à risca. Uma pena mesmo destruir veículos que poderiam ser encampados pelo Estado e terem serventia.
ResponderExcluirAqui o preceito legal é dura lex, sed latex. A lei é dura, mas estica...
ExcluirAnônimo 25/01/13 19:44
ExcluirSe tivéssemos eleição para melhor comentário do dia, esse seu levaria a taça! Parabéns!
Nada disso: barda lex, sed lex. A lei é imbecil, não faz o menor sentido, é estúpida, mas nós a cumprimos mesmo assim.
ExcluirPoderiam doar os carros ao Senai ou outras escolas, pelo enos seriam desmontados e/ou destruídos em prol do aprendizado.
ResponderExcluirNewton
ArkAngel
ExcluirIdéia perfeita a sua. Parabéns!
Perfeitissima ideia mesmo!
ExcluirPelo menos eles seria uteis, uma vez que o Governo não tem o que fazer com eles e quem os abandonou não está nem ai para aquilo que para eles representa "um monte de lata"
Até os fabricantes pensam mais nisso que o próprio governo, só ver a quantidade de carros interessantes que as unidades do Senai que ficam perto de alguma fábrica possuem, todos oriundos de doações.
ExcluirTodo Senai onde se ensina mecânica possui carrocerias didáticas. Hoje quem mais usa essas escolas pra treinamento é a Fiat. Envia veículos completos, motores, transmissões, material didático completo e ainda atualiza os Instrutores.
ExcluirAssim são formados o pessoal das Concessionárias e os outros alunos destes cursos.
Um detalhe é que essas carrocerias didáticas não podem ser licenciadas, logo os carros se acabam no pátio dos Senais...
Lembram-se do bizarro "Salão do Automóvel Importado"?
ResponderExcluirLá por 1985, uns empresários promoveram no Anhembi um salão com automóveis estrangeiros. Detalhe: as importações nessa época estavam fechadas, e os carros só entraram sob condição de que seriam reexportados ao término do evento. A exibição encheu de gente, pois a maioria dos importados nas ruas ainda era dos anos 60 e muitos não faziam a menor idéia do que era um carro estrangeiro. Levaria ainda uns 5 anos para o Collor abrir as importações.
Lorenzo,
ExcluirO Caio de Alcântara Machado realizou esse salão (em 1986 mesmo) porque a indústria boicotou, niguém participaria. Fo iniciativa dele e de mais ninguém. Teve peito.
Acho que isso não aconteceria se no lugar de importar carros para competição, utilizarmos o que temos disponível no Brasil.
ResponderExcluirIsso com certeza divulgaria a marca e o modelo que rodam dentro do pais.
Dinheiro não deve ter sido perdido pois só a propaganda que gerou a BMW foi muito grande, alem do aluguel deles para os pilotos.
Depois da instituição da "democracia" o que vemos é isso gente incompetente mas como é "cumpanheiro" assume ministérios e outros cargos menores sem saber o nome do local que "trabalham". O Sr Luis Ignácio teve seu último emprego na Equipamentos Villares, Av. Senador Vergueiro,2.000, São Bernardo do Campo, quando ele foi demitido por promover arruaças dia 13 de março de 1969.
ResponderExcluirIsso é o novo Brasil.
Coronel Anônimo
Viúva e com saudade da "dita dura".
ExcluirPor que esses Mini não foram encampados pela polícia (que usa hoje Logan e Gol)?
ResponderExcluirOu, por que ninguém mandou esses Mini para o Haiti ou para o Timor Leste (já que o Brasil diz que ajuda aqueles países...)?
Desperdício, seja para filhos da guerra ou para filhos da miséria, é de doer... Por isso que esse país não vai para frente.
A MINI challenge era bem interessante e poderia partir como uma categoria de acesso, já que grande parte do automobilismo brasileiro está concentrado em categorias de turismo.
ResponderExcluirComo foi mencionado no texto, bem que a CBA (ou a VICAR, eu adiciono) poderiam ter feito algo, mas nada foi feito. Paciência.
Porém, tenho a impressão que nada foi feito para "ajudar" outra categoria que deve surgir este ano, o Brasileiro de Turismo. Aparentemente segue a mesma "receita técnica" da Stock Car, logo de Touring Car não tem nada. O noticiário informa que é para substituir a Copa Montana.
Pode ser exagero de minha parte, mas é muita coincidência.
Mr Car,você tocou em um ponto pouco notado. Esses derbys de demolição me dão náuseas só de vê-los. Não vejo a mínima graça em destruir qualquer coisa por pura diversão,quanto mais carros.
ResponderExcluirRealmente é uma pena.
ResponderExcluirUma idéia seria doá-los para alguma instituição de ensino para menores carentes mostrando que, com estudo, há futuro e progresso.
Como parece que periodicamente existem lotes para serem destruídos, provavelmente haveria uma constante renovação de matéria prima.
Pode parecer utópico e até acho que é, mas um menino futucando em um "carro de corrida" aqui no Brasil é privilégio de poucos e sonho de muitos.
Talles
Esse é uma triste realidade, trabalhei por um tempo em uma montadora e alguns vezes via carros importados impecáveis que foram trazidos para teste aqui no brasil serem destruídos devido a classificação de importação temporária... quem já trabalhou ou trabalha em alguma montadora sabe do que estou falando... e sendo um autoentusiasta ficava indignado com a cena , mas como foi dito no testo , lei é lei e deve ser cumprida !
ResponderExcluirEspero que um dia revisem essa lei , pois é de doer o coração de quem é apaixonado por carros ver isso acontecer.
Thauã de Azevedo
Será que a VW já não destruiu alguns Sciroccos? Isso sim, seria de chorar.
ExcluirCarros sendo picados são a alegria dos "cicloativistas".
ResponderExcluirGostei muito do 7º parágrafo. Se todo mundo pensasse assim, nem precisaríamos dessas discussões bobocas sobre "sustentabilidade".
João Paulo
Complicado pensar numa forma de reaproveitar esses carros legalmente mantendo a tributação atual - para cada sugestão dada, já comecei a imaginar forma de alguns tirarem benefício próprio. Acho que o mais simples e melhor para todos seriam os impostos em geral serem menos pesados e viabilizar a revenda desses (e outros) carros. Que dá uma pena ver isso acontecer, com certeza dá!
ResponderExcluir"(...) para cada sugestão dada, já comecei a imaginar forma de alguns tirarem benefício próprio".
ExcluirInfelizmente o desperdício não é exclusividade da área automobilística. Devido a má-fé de algumas pessoas muitos recursos são desperdiçados em vários outros setores.
Um exemplo de desperdício para evitar que pessoas tirem benefício próprio era o que ocorria diariamente em um supermercado em que eu trabalhava. Lá, se aparecesse algum produto com a embalagem danificada, ele era enviado diretamente para a troca. No caso de bebidas como sucos, refrigerantes e iogurtes, por exemplo, era ainda pior. Se um desses produtos fosse encontrado sem rótulo, o seu conteúdo, mesmo em boas condições de consumo, era simplesmente despejado na pia e a embalagem era enviada para a troca. Era uma atitude reprovável, mas infelizmente necessária, pois, na possibilidade do produto ser reaproveitado, muitos funcionários começariam a arrancar os rótulos e danificar as embalagens de propósito, só para consumir de graça os produtos.
Depois que um certo apresentador de programa esportivo encerrou uma reportagem sobre competição ciclística com essa frase: "agora vamos falar sobre esporte de verdade"... E engatou uma das inúmeras reportagens (inúteis) de futebol, nada mais me surpreende...
ResponderExcluirDo jeito que as coisas vão,daqui á pouco nossos carros terão validade!!!
ResponderExcluirSabe o que ta parecendo, que o Brasil da noite pro dia passou de país de 4º mundo para o 1º mundo, onde eu (só) estou imaginado que as coisas devam ser bem diferentes.Gosto muito de carros e muito, mas muito de bicicletas, quando falaram essa do velódromo aí do RIO foi de doer, esse irresponsáveis deveriam ser presos por gastarem o dinheiro público de maneira errônea. Cadê os engenheiros que projetaram esse velódromo? Deveriam saber que a UCI assim como a FIFA ditam medidas especificas para construção de tais obras.
Depois a classe politica do Brasil não consegue responder por que o país foi tão mal em determinados esportes, onde em qualquer lugar do mundo se investe muito para se ter sucesso !!!
Prezados autoentusiastas, os quais estão tão indignados como eu estou ao ver estas imagens e relatos: A nosso legislação além de ser "esticável" enquanto "dura", sofre de um problema crônico que é tentar descrever o que pode ser feito ( o que leva a infidáveis descrições e interpretações! ) ao invés de simplesmente descrever suscintamente o que não pode sê-lo...Logo, as aberrações dos fatos agridem nossos olhos enquanto inflam os bolsos daqueles dela se servem para os seus interesses ou para defenderem ou acusar os interesses de outros...Como já dizia alguém muito antigo de um passado ainda não muito distante : "O problema do Brasil não é a Saúva ( formiga ) mas o excesso de bachareis..."
ResponderExcluirPera pera pera. Pelo que entendi os caras trouxeram os MINIs com suspensao total dos tributos, para serem utilizados nas competicoes, blz. Ao final do prazo, eles tinham a opcao de devolver pro exterior (e revender), doar pra Receita Federal, pagar todos os tributos nacionalizando, podendo revender pra qualquer um, ou destruir.
ResponderExcluirParece que tentaram devolver pro exterior, mas o valor do frete nao compensava.
Nacionalizar tambem nao dava, pq o valor dos tributos ficariam maior que o valor de revenda.
Doar pra Receita? Aqui os organizadores nao falaram nada se tentaram doar ou nao.
Escolheram destruir.
Acho que a decisao ficou entre: A) Dar de graca pro Governo Brasileiro e B) Destruir (pagando por isso) E escolheram a B.
Exato!
ExcluirEsse é o ponto.
Picham o governo mas se esquecem da ganância do particular. Destroem o equipamento e vendem as toneladas de aço e alumínio pra reciclagem. Ou seja, obtêm lucro, já que os pilotos que corriam nesses carros pagavam pelo aluguel deles.
Na boa, é péssimo ver a destruição, mas eu não me compadeço da dor dos Giaffone não. Pra mim é tudo bravata! Eles podiam ter vendido os minis a 1 dólar cada e o comprador que arcasse com frete e aduana. Afinal, para sair daqui esses carros também não pagariam impostos.
Caro Roberto,
ResponderExcluirindignação total mesmo, mas perfeitamente entendível: a gloriosa Receita Federal nada produz, apenas toma. É uma doença fatal do povo trabalhador e consumidor. Para eles, destruir é lucro também. Como fazem com meu salário, todos os meses.
Arderão no fogo de Azmodeu. Assim espero.
Achei essa foto antiga aqui. Está na linha do post. É de chorar...
ResponderExcluirhttp://carrosantigos.files.wordpress.com/2009/09/carros_rio_id1.jpg
Sabe gente, não sei voces, mas eu acho que uma belíssima saída para as centenas de milhares de carros que estão em pátios pelo nosso Brasil, seria renovar a frota das queridas Polícias Militares Estaduais...
ResponderExcluirAli tem Porsches, Lambos e Ferraris que poderiam ser destinadas às Polícias Rodoviárias e outros que poderiam ser usados nas cidades... É só dar uma breve olhadinha lá... Carros em perfeito estado e muitos de grande qualidade para o referido destino... Seria bom um vagabundo depois de roubar qualquer coisa aí pela rua, de repente olhar no retrovisor e ver uma BMW cinza com o giroflex ligado meio que dizendo: "Nem tenta porque tu não aguenta"... KKKKKKKKKKKK... Eu ia adorar ver isso...