Logo ao sair com o JAC J2 me surpreendi com a maciez da suspensão. A rua era daquelas em que jogaram de qualquer jeito uma massa de piche por cima de paralelepípedos, com paralelepípedos aqui, calombo ali, asfalto acolá, e o carro ia surpreendentemente macio. Essa maciez não é comum em carros assim compactos (tem 3.535 mm de comprimento, um centímetro menor que o Fiat 500).
Achei melhor verificar a pressão dos pneus. Poderiam estar com pouca pressão, o que ajudaria a amortecer a craqueira do piso. Logo parei num posto. A pressão estava quase OK, não estavam murchos o bastante para suavizar a coisa. Coloquei as pressões conforme o recomendado e aproveitei para olhar as bandejas da suspensão dianteira. As bandejas estavam planas, quase na horizontal. O J2, portanto, não fora erguido para entrar no mercado brasileiro, como é costume que façam. Ótimo, pois não desfizeram o que havia sido bem feito.
Bom estradeiro para o porte |
Na dianteira, McPherson com barra estabilizadora. Na
traseira, o costumeiro eixo de torção. Tudo normal, só com essa diferença de
terem mantido sua altura de projeto. O resultado é que o carro está realmente
bom de curva, estável, praticamente neutro; em suma, um carro prazeroso,
divertido de guiar. E bom de estrada também. Nesses quesitos, comportamento em
curvas e estabilidade direcional, está melhor que seu irmão maior, o J3, que,
por ter suspensão traseira independente multibraço, teria que ser ainda
melhor que o J2, mas não o é. O J3 foi erguido demais.
O AUTOentusiastas, representado pelo Carlos Maurício Farjoun, foi ao lançamento do J2. Tendo comigo o J2 por vários dias, vejo que o Carlos fez um ótimo levantamento do modelo, apesar do tempo relativamente exíguo em que teve o carro nas mãos.
A mim, neste "no uso", resta acrescentar algumas impressões que só podem ser percebidas usando o carro no dia a dia, inclusive e viajando.
O motor é o mesmo do J3. Um 4-cilindros de 1,33-litro que
gera 108 cv a 6.200 rpm. O J2 (915 kg) pesa 145 kg menos que o J3 (1.060 kg), o
que melhora consideravelmente sua relação peso-potência, portanto, ele acelera
mais rápido que o J3. Segundo a JAC ele faz o 0 a 100 km/h em 9,8 segundos. Seu
torque é de 14,1 m·kgf a 4.500 rpm.
Tendo esse belo motor, e esse peso, ele tinha mais é que acelerar muito bem. Vale lembrar que outros dois modernos motores de cilindrada similar, o da Fiat e o da Peugeot, não rendem nem 90 cv (Peugeot: 82 cv a 5.250 rpm e Fiat: 88 cv a 5.750 rpm, ambos quando com álcool). Esses 20 cv a mais à nossa disposição fazem, sim, uma grande diferença em carros leves como estes. O J2 só queima gasolina. Não é flex, o que também acho bom, principalmente porque como está é bastante econômico. Numa viagem por autoestrada de 150 quilômetros, com bastante uso de ar-condicionado, a média foi de 13,8 km/l.
Potente, 108 cv., e econômico |
Seguindo a opinião do Carlos, vejo que foi boa a decisão de
terem mantido o câmbio original, e não as encurtado, como é costume fazerem nos
carros brasileiros. Suas marchas são mais longas que as do irmão maior, o J3. A
do J2 tem a relação certa. Por exemplo: o motor do J3, a 120 km/h e em 5ª
marcha, vira a 3.800 rpm, enquanto que
nas mesmas condições o do J2 vira a 3.100 rpm. Isso, o caro leitor sabe bem,
traz os benefícios da economia de combustível, menor vibração e barulho de
motor, mas traz o que muitos consideram um inconveniente: na estrada, em
subidas um pouco mais acentuadas, somos obrigados a reduzir de 5ª para 4ª
marcha. Para mim, tudo bem, não há problema algum, mas sei bem que muitos irão
confundir a situação e irão dizer que há falta de potência. Na verdade, o que
há no J3, com a transmissão curta, é excesso de potência, potência desperdiçada
para manter o carro a 120 km/h.
E tem outra: com o J2 na cidade, tendo as marchas no
escolanamento correto, fazemos menos mudanças de marcha, portanto, o consumidor
que vier a reclamar de que na estrada vez ou outra terá que reduzir marcha em
subidas, estará se esquecendo de que na cidade faz diariamente dezenas de
trocas a menos.A quinta pode ser tranqüilmente esquecida no uso urbano.
Os fãs do velho Escort 1,8 Zetec 16V, como o Bob e eu, sentirão um
ambiente semelhante no J2. Posição de guiar, ampla visibilidade, marchas
"longas", trambulador leve e preciso, modo de se comportar nas
curvas. Os fãs de Escort encontrarão no J2 características básicas
que lhe agradarão.
Interior amplo para os da frente |
No site brasileiro da JAC Motors o interessado pode simular
alternativas de rodas, cores e faixas para personalizar o carro. Querem
imprimir um apelo esportivo e alegre ao J2 e isso lhe cai bem, pois combina com
sua boa dinâmica. Nota: no site divulgam que o tanque de combustível tem 48
litros. Há erro nisso, pois o tanque comporta só 35 litros, como o Carlos
informou. Pouco? Sim, é pouco, mas o carro é bem econômico e sua autonomia não
fica comprometida por isso.
Mas nem tudo são flores. O design dos instrumentos é de mau gosto. A palavra brega, apesar de eu não estar querendo usá-la, é a que melhor expressa minha opinião; minha e de pessoas com gosto mais apurado que o meu. Parece design de rádio barato xing-ling. Não combina com o bom design exterior do carro, que é alegre e está bem harmônico, bonito, e as pessoas gostam, admiram. Se os mostradores fossem feios e funcionais, vá lá, mas o conta-giros, de tão pequeno e de visual "embaçado", pouco nos indica a quantas o giro está. Serve só para termos uma idéia. Melhor seria não tê-lo. E outra: não há como alterar a intensidade da luz do painel. E a luz é de um azul arroxeado desagradável. O J2, com alguns toques de um bom designer de interiores, teria condições de satisfazer pessoas de gosto refinado. Bom gosto não significa custos maiores.
Os pedais: embreagem leve, pedal do freio progressivo, bom de dosar, mas o do acelerador, como bem notou o Carlos Farjoun, apesar de estar em boa posição para o descanso da perna, está numa posição em que fica praticamente impossível o punta-tacco. Está muito distante do pedal de freio para que o façamos o com a lateral do sapato e está tão colado ao túnel central que é impossível que aceleremos com o tacco, o salto do sapato, pois o túnel impede esse movimento.
Não costumo comentar a qualidade do áudio dos carros. Para mim todos estão suficientemente bons, exceto o do J2. Os alto-falantes, que são quatro, são suficientemente ruins para que eu comente. Som abafado, sem nitidez.
Som ruim |
O limpador do pára-brisa é único, pantográfico, varre bem
(peguei chuvarada brava na estrada) e é de boa marca, Bosch. O galho é que em
sua velocidade alta ele estava batendo forte na moldura do pára-brisa. Mau
ajuste?
Os aros que “adornam” as saídas circulares de ar são cromados, o que logicamente refletem o sol em nossos olhos, além de criarem os tais fantasminhas no retrovisor, atrapalhando a clareza da visão. E falta algo que cubra o espelho de cortesia no pára-sol.
Muito bom de curva |
Afora essas pequenas inconveniências, gostei, sim, do J2.
Para seu pequeno tamanho é um ótimo estradeiro, pois proporciona uma viagem
descansada para o motorista, pois segue firme. O Carlos comentou que sentiu
instabilidades acima de 140 km/h. Não passei dos 140 km/h, não topei com
condições propícias para fazê-lo, mas abaixo disso o J2 foi agradavelmente
firme. Quando viajamos de São Paulo a Piracicaba, para testarmos o BMW M3 GTS,
fomos também com o J2, pois íamos em três e no GTS só cabem dois. Pegamos, como
disse, chuvarada da brava, e o J2 se mostrou muito seguro, inclusive os pneus
Giticomfort 220 (175/70R14) não apresentaram aquaplanagem, mesmo tendo pego inúmeras
grandes poças. Bons pneus.
Os chineses estão evoluindo, sim, em todos os aspectos. Na pista, utilizando o J2 como camera-car, fui "obrigado" a descer a lenha no danadinho e dele só tive prazeres, apesar da inconveniência da impossibilidade de fazer o essencial punta-tacco. Curvou muito bem, sem sustos, neutro, sem ser frentudo, sem soltadas ariscas de traseira e com a rolagem certa, nem muito nem pouco. Bem previsível. Freou bem e acelerou com ânimo. Um compacto bem divertido na pista.
Os chineses estão evoluindo, sim, em todos os aspectos. Na pista, utilizando o J2 como camera-car, fui "obrigado" a descer a lenha no danadinho e dele só tive prazeres, apesar da inconveniência da impossibilidade de fazer o essencial punta-tacco. Curvou muito bem, sem sustos, neutro, sem ser frentudo, sem soltadas ariscas de traseira e com a rolagem certa, nem muito nem pouco. Bem previsível. Freou bem e acelerou com ânimo. Um compacto bem divertido na pista.
Limpador único e pantográfico |
Atrás cabem dois adultos, sem problemas, desde que a viagem não seja longa, mas não é bem esse o propósito do J2 – viajar com quatro a bordo –, já que o porta-malas de 121 litros nem merece o nome no plural. O certo seria porta-mala. Tudo bem para um compacto urbano ou carro de solteiro.
.
O "porta-mala" |
Este não é um post comparativo, mas, como exemplo, se fosse
para eu decidir ente o J2 e o J3, eu nem piscaria. Ficaria com o J2,
principalmente por sua melhor dinâmica. O carro é bem bom de chão.
A conclusão é que o J2 merece que corrijam esses pequenos defeitos, principalmente esse mostrador roxo-azulado com pontos em vermelho, que ainda por cima não tem regulagem de luminosidade. Viajando à noite, sua iluminação é muito forte, o que nos ofusca, fora que minha mulher disse que com aquela luz colorida na cara eu estava parecendo um avatar.
Mostradores avatar |
Mais detalhes e ficha técnica, vale ler o post do Carlos Maurício Farjoun.
Duas filmagens, a primeira na serra entre Boiçucanga e
Maresias, Litoral Norte de São Paulo, a segunda, na pista do ECPA para fazer algumas tomadas do BMW M3 GTS feitas pelo Paulo Keller:
ALém do mau gosto nos instrumentos, tem outra: Chatos de ler.
ResponderExcluirBacana o carro. Ainda não tenho coragem de comprar, mas um dia chego lá.
AK,
ResponderExcluirO pessoal da FullPower levou um J2 para umas voltas cronometradas em Interlagos, como fazem com vários carros. E para surpresa geral, o carrinho além de mostrar um bom desempenho no geral, conseguiu andar melhor que alguns carros já consagrados.
Quanto aos pedais ruins para o punta-tacco, parece que isso é algo inerente dos chineses. Até agora não vi um carro de lá propício a isso.
Bom saber dos dotes do J2, mas confesso que fico com pé atrás depois do ensaio na latinncap. longe de mim achar que os nossos nacionais são excelentes em segurança, mas entendo que se os chineses querem mesmo ganhar mercado precisam combinar preço baixo com itens de série, com qualidade e a segurança. senão o povo fica com medo e não compra.
ResponderExcluirHahahahha
ResponderExcluirAvatar foi ótimo!!
Pelo que foi comentado eu vejo como uma boa opção para ser usado no transito das grandes cidades, principalmente de dia para nao ver a luz do painel!hehe
AK, vc comentou um tempo atras que estava com um ds3, sei que ele ja foi amplamente comentado por aqui, mas você pretende fazer um "no uso" nele?
abs
Felipe,
ExcluirO Bob já fez: http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/07/citroen-ds3-no-uso.html
O DS3 é muito bom em tudo. Na estrada tem ímã; cola e vai a quanto vc quiser. Na cidade faz 10,5 km/l na boa.
Com os seus comentários , os textos do Bob e o test drive que fiz com direito até de andar um pouquinho na estrada ja são dados mais que suficientes para decidir ele como o meu próximo carro!
Excluirabs
Pior que nem deve dar pra trocar os componentes da suspensão do J3 pra ele ficar com a altura correta..
ResponderExcluirEstes cromados foram uma grande decepção com o J5, é o detalhinho que me incomoda ao extremo.
Será que o J2 vai ser "o pequeno notável" que o Picanto tentou ser mas foi dilacerado pelo aumento de IPI ?
Espero que sim.. mas ainda tenho minhas dúvidas sobre a aceitação do público a este tipo de carro urbano, quando a maioria quer um "pau pra toda obra", quem sabe ele não começa a mudar este paradigma.
Belo post, Sr. Avatar. =D
Tenho uma grande lacuna na minha maneira de guiar: não faço punta-tacco (e não tenho vergonha alguma de confessar). Não tive a sorte de aprender isso observando alguém competente e não quis adquirir vícios aprendendo do jeito errado.
ResponderExcluirÉ bom saber que não preciso mesmo dele para dirigir um J2, mas já que ele lembra um Escort 1.8 fico mais propenso a matar a saudade deste. Pena que é difícil fazer o seguro, mesmo que apenas para terceiros.
Jean, uma hora eu te ensino. Moleza. Nos MP Lafer deve ser fácil. Pedais de Fusca, não é?, então é moleza.
ExcluirFico com o mais caro e menos potente Fiat 500. Sem o menor resquício de dúvida.
ResponderExcluirFico com o mais caro e mais potente mini cooper. Poder sacar dinheiro é ótimo... rs
ExcluirPelo mesmo valor que 1 desses aí, analisando valor x qualidade, fico com j3 + j2 kkkk, talvez um pouco mais bem pensado.
ExcluirO J2 é muito melhor que o 500 !!!!!
Arnaldo,
ResponderExcluirComo sempre, suas impressões nos fazem, inexplicavelmente, entender o que o carro é de verdade.
Só não entendi essa aqui: "Os cromados que “adornam” as saídas circulares de ar são cromados".rs
Abraços.
Anônimo 24/01/13 12:59
ExcluirTenho certeza de que o Arnaldo pensou numa palavra e escreveu outra. Já fiz a correção por ele. Obrigado pelo alerta.
Maravilha! Finalmente um câmbio com escalonamento decente! É quase um 4+E. 120Km/h a 3100 rpm num carro compacto é um nirvana. Por que diabos a Nissan não fez isso no meu querido March 1.6? Só faltava isso para ele ser perfeito...
ResponderExcluirAh, também tenho saudades do meu querido Escort Zetec 1.8, que a 120Km/h estava a 3100rpm também... :-)
Não é tão raro. Os cambios MQ-200 da VW tem esse escalonamento. Aproximadamente 3200 rpm a 120 km/h, mais ou menos.
ExcluirLucas Franco
Verdade, meu POlo 2,0 a 120km/h está por aí.
ExcluirO 1.6 gira a 3200 R.P.M. O 2.0 tem cambio curto assim?
ExcluirSim, fica por aí. Mas não acho exatamente um câmbio curto, acho bem escalonado, pois a 120 o motor não está sofrendo nem incomodando mas tem uma reserva boa para alguma ultrapassagem ou coisa do gênero.
ExcluirTive um Polo 2002, a 120 o motor gritava a mais de 3.600 rpm. Parece que depois a VW reviu esta questão... Ainda assim o carro era ótimo de guiar
Excluir"Os fãs de Escort encontrarão no J2 características básicas que lhe agradarão."
ResponderExcluirOu seja: posso comprar um desses que não terei problema algum! hehehe - ainda mais que este carrinho deu um pau no Golf 2.0 em um comparativo feito pela Full Power em Interlagos. Claro, comparativo a principio nada a ver, mas que é um bom argumento a favor.
Quanto ao interior, pelas fotos eu achei bem ruim mesmo, mas nada comparado àquela aberração que é o Etios! No geral o carro agrada - não o dirigi, mas pelo Post do Arnaldo e outras avaliações que vi, acho que a suspensão poderia ser ligeiramente endurecida, para ter um comportamento mais "esportivo". Mas é questão de gosto pessoal.
Gostei do acerto da suspensão,como comentei no post anterior do Hyundai adventure ,não gosto de carro levantado,sobre a calibragem, costumo deixar algumas libras a menos nos pneus para o carro ficar mais macio ,a parte mecânica também é boa mas este painel emo ,já seria motivo pra não comprar o carro,abraço.
ResponderExcluirUm teste bem interessante. De fato o painel é muito feio, é bem antagônico ao estilo externo, que é bonito.
ResponderExcluirNa Full Power um JAC J2 consegue ser mais rápido em Interlagos que um Golf 2.0. Sobre o espaçamento dos pedais, o editor sugeriu para Track-days utilizar uma pantufa ou mesmo uma bota 48 (kkkk)
Putz, já vi os videos da fullpower em que eles põem os carros pra rodar em Interlagos. Não sabia que tinha saído esse, valeu!
ExcluirRealmente o carrinho surpreendeu nesse video, e bate com as impressões do AK: a suspensão é macia, mas o carro é estável, e o câmbio é longo, tanto que eles nem usaram a 5ª marcha.
Eu morri de rir quando ele disse isso! Dou altas risadas toda vez que lembro disso!
ExcluirQuando vi a imagem de abertura do post nem percebi que tinha um J2 na foto. Deixar a bmw no funto foi cruel. rsrsrs
ResponderExcluirCaramba! Chinês aprendendo a fazer carro (Jac J2 e J3) e japonês desaprendendo (Etios).
ResponderExcluirArnaldo, oportuno o seu comentário sobre bandejas na posição horizontal. Isso significa que a suspensão vai trabalhar com a geometria correta. Sugiro artigo técnico sobre os efeitos decorrentes de mudanças de altura da suspensão dianteira para modelos nacionalizados, sem que se "tropicalize" a ponta de eixo. E pior, sobre o que acontece com carros que têm as molas rebaixadas. Imagino que um dos ótimos colunistas do AE tenha condições de fazer isso.
ResponderExcluirAK, não considero bom um consumo de 13,8 para um carro com esse peso!
ResponderExcluirMeu carro pesa pouco mais de 200kg a mais, tem um motor maior 1.6 com apenas 2 cv a mais e faz mais que isso na estrada.
Ou os 13,8 era num consumo misto?
O velocimetro parece mais uma margarida colorida que um velocimetro.. rsrsrs
Vitor, estrada cheia com metade dela em pista simples, várias ultrapassagens que obrigavam retomadas rápidas, ar-condicionado para não embaçar vidros, carro carregadinho até os tampos. Em melhores condições ele faz mas, certamente. Não é uma medida exata. É só um parâmetro.
ExcluirAcho que o motor que o vitor está falando deve ser o TU5JP4 que equipa alguns peugeots e citroens... nesse mesmo motor (também possuo um) fiz 15,5km/L na estrada... por isso achei estranho o J2 ter feito 13,8... queria uma medida dele em uso urbano pra ter uma idéia do seu consumo... acho que 12km/l seria pouco, ideal seria algo em 13,5km/l na cidade e 15-16 na estrada...
ExcluirTiago, qual cidade e qual estrada? Meu Polo 1.6 já fez de 12 a 18 na estrada, tudo depende das condições da estrada e de como eu dirigi. Também já fiz de 8 a 12 km/l na cidade.
ExcluirExatamente Tiago, é o próprio. Motorzinho bom esse!
ExcluirTudo bem Arnaldo está perdoado.. hahahaha
Como será a durabilidade deste carro quando comparado aos nacionais? Manutenção, custos? Será confiável para uso diário e intenso? E faixa de preço, comparável a quais nacionais?
ResponderExcluirMartin, a JAC confia no seu produto, tanto que dá garantia de 6 anos. Existem muito nacionais nessa faixa de preço.
ExcluirAK,
ResponderExcluirTenho uma revista X que fez o comparativo de diversos compactos no final de 2012. Lá, alguns 1.0 retomam de 3ª, 4ª e 5ª marchas em menor tempo do que esse Jac. Lógico que isso deve ser por conta do câmbio longo, porque esse carro tem muito mais motor do que os 1.0 da vida e deve ser bem mais gostoso de dirigí-lo por conta do motor.
Então pergunto: em que números eu me baseio nesses comparativos para ter noção do real desempenho dos carros (aceleração? peso/potência? peso/torque?)? Ou será que os 1.0 de hoje andam tanto assim (acho que não)? Ou só fazendo test-drive mesmo?
Aliás como rende esse motor austríaco do Jac! Outro "1.3 e meio" que rende bem é o do Fit, mas esse chega em 100/101 cv e 13 kgfm de torque... Esse tem 1kgf a mais. No mercado, o que chega mais perto é o 1.4 da GM, mas esse é um 1.4 "real" e tem taxa de compressão alta...
Anônimo das 13:54,
ExcluirEsses números de testes são só parâmetros. Vale mesmo é sentar a bunda e guiar, e é por isso que tento em minhas matérias explicar justamente isso, a sensação de guiada, que é isso o que interessa. Se faz um segundo a menos no 0 a 100 ou se atinge 8 km a mais de final, acho irrelevante para o uso real.
É isso que costumo dizer. A beleza ou a feiura exterior do carro acabam se ele tem ou não uma boa tocada. O que importa é a tocada, sentar no banco, acelerar, freiar, debrear, cambiar, empunhar.
ExcluirUm bom carro se faz com bons infinitivos.
Não acho ,tem que ter um conjunto ,não ser bom em uma ou duas características ,um carro bom de dirigir tudo bem ,agora se for para comprar, tudo deve ser levado em conta.
ExcluirPois é AK, concordo...
ExcluirMas parece que o cara que leva os carros pra pista e o que faz os textos de algumas publicações, não são a mesma pessoa!
O cara da redação pega a tabela com os números de desempenho, interpreta o que lê do jeito dele, e escreve algo do tipo: "o modelo A que é 1.4 ficou para traz de alguns modelos 1.0 na pista..."
Ou seja, acabam passando os números frios, e não passam impressões reais, como vc faz.
Anônimo 17:50, se quiser comparar, talvez o 0-100 seja mais significativo, pois com ele você "varre" a faixa de maior potência do motor. Numa retomada em marcha fixa, um carro com câmbio curto leva vantagem sobre um carro de câmbio mais longo. Mas isso não significa nada, baixa marcha no câmbio mais longo e pisa que ele anda também.
Excluir1.0 é mais uma jaboticaba. Só tem aqui.
Excluir"Não combina com o bom design exterior do carro, que é alegre e está bem harmônico, bonito, e as pessoas gostam, admiram."
ResponderExcluir(!) - Realmente toda a quantidade de desenhos medíocres e/ou mal feitos vêem estabelecendo padrões de comparação e exigência mais baixos até em entusiastas. Desenhos feitos às pressas e ainda aclamados por quem diz conhecer.
Depois reclamam porquê os jovens preferem seus smartphones: telefones cada vez mais bem feitos e carros cada vez mais desenhados "nas coxas".
País "emergente" é isso mesmo, brega até o talo.
Ledoni24/01/13 14:00 Eu já não achei brega ,o desenho do carro me agradou ,apesar de preferir duas palhetas do limpador ,mas acho que eles tem obrigação de pensar em tudo ,por isso critiquei o painel,abraço.
ExcluirAh! Mas que grata surpresa! Então quer dizer que o bicho é andadorzinho.
ResponderExcluirO problema é a qualidade e durabilidade do pacote.
Fiz o test drive e tambem gostei,só que não há mais pronta entrega,somente depois do carnaval,enquanto isso nas concessionárias Toyota....
ResponderExcluir... ou seja, muitos senões para um carro só, mas até certo ponto natural para quem é novo no ramo, pois até as marcas centenárias erram. As tradicionais poderiam fazer algo bem melhor nesse nicho, mas cobram pela etiqueta. Assim não pode, assim não dá!
ResponderExcluirPK, as palhetas Bosch são Bosch só na marca.
ResponderExcluirSão produzidas em fábricas genéricas na China, com qualidade bem inferior, e recebem denominações diversas, como Bosch, Dyna, Valeo...
Então é por isso que as famosas palhetas Dyna, as únicas em que dava para confiar, agora só duram 40 minutos de serviço.
ExcluirNão é beeem assim que funciona. Trabalho em empresa chinesa e é mais ou menos assim: existe uma fabrica enorme, ai chega uma empresa X e a Y que contratam uma linha de produção, a X tem mais nome portanto deve preservá-lo, então ela vai pagar mais caro pela linha, que vai oferecer um controle de produção e qualidade maior do que a linha da Y que paga menos.
ExcluirUm exemplo disso é a Apple, muitos aparelhos são fabricados na china pela Foxcon que faz muitos outros produtos, incluindo os de baixa qualidade.
Por isso eu compro umas "made in china" assumidas, pago R$ 20 no par e elas duram o mesmo tanto que os conjuntos "originais" de R$ 80..
ExcluirDica: as flatblade que vende-se em um certo supermercado atacadista com "ão" no nome.
Atacadão,qual o problema em dizer isso....
ExcluirO problema é que não tem no Rio de Janeiro! rs
Excluir...E aquele BMW laranja lá atrás???
ResponderExcluirPoxa, tava esperando esse teste.
ResponderExcluirQuando vi a foto dele no teste da BMW fiquei na espera.
Vou fazer uma loucura esse ano: Vou comprar uma Santa
Matilde, é meu sonho desde os 15 anos, quando trabalhei com fibra na década e 80 e reformei todos os fora de série daquela época pré-Fernando Collor.
Mas eu recém-divorciado preciso substituir meu Fiesta hatch 1.6 já com 62 mil km, maioria estrada entre a faculdade do meu filho em Guarapuava-PR, Ribeirão Preto e triângulo mineiro onde trabalho.
O que os senhores me sugerem, sinceramente, pra andar sempre com 1 ou 2 passageiros e pouca mala. Esse J2 ou um Etios?
Não ligo pra cidade, preciso de um carro seguro na estrada, com economia.
O Fiesta 1.6 faz 820 km entre o PR e o triângulo em 8,5 horas incluindo as poucas paradas. Sempre com ar ligado. Não me canso em reduzir marchas, até gosto pois prefiro o motor sempre a 65 ou 70 % da rotação máxima igual cruzeiro na aviação. O carro dura mais e a viagem flui.
Grato,
Luiz CJ.
Durante a apresentação do carro eu dei uma "fugida" de uns 50 km (100 km ida e volta) por duas vezes com ele, só pela curiosidade de testar o motorzinho forte num carro tão pequeno.
ExcluirO motor deixa o carro uma delícia de dirigir em estrada de pista simples, a relação peso/potência favorável passa uma grande segurança para ultrapassar. 2ª até 90 km/h e 3ª até 135 km/h, aumentando a velocidade muito fácil, mesmo na subida. Pena que um carro tão gostoso de acelerar na estrada praticamente não tenha porta-malas.
Luiz, entre Etios e J2, na estrada o J2 segue mais firme, melhor estabilidade direcional. Precisa ver se na região em que vive tem concessionárias. O motor 1.5 do Etios é excelente, ótima pegada e muito econômico.
ExcluirDifícil opinar. Faça um test-drive nos dois, pegue estrada. Econômicos ambos são.
Agradeço as respostas, vou agendar esses testes em Ribeirão Preto, lá tem agencia dos dois e vou lá de 15 em 15 dias. Se eles deixarem eu andar uns 100 km em cada um por minha conta, formo minha opinião alicerçada nos testes que voces já apresentaram aqui.
ExcluirLuiz CJ.
Caramba!
ExcluirTrocar um carro que tem 62 mil km rodados a maioria em estrada, na minha humilde opinião, eu continuaria com o mesmo carro.
Lógico, é só uma opinião. Se vc tem o desejo de trocar, e pode fazê-lo, mande bala!
Agora se for pelo painel, é briga de foice: um é azul ultrafluorescente, o outro é no meio do painel, sendo que nenhum dos dois tem dimmer, e ambos são de difícil leitura...
Nenhum desses dois,vá de Ka sport que é flex,tem excelente motor,durável,e 2 pessoas mais bagagem vai muito bem....
ExcluirConcordo com o anônimo das 17:55.
ExcluirApenas acrescento que, se o Fiesta lhe satisfaz, o hatch 1.6 + AC/DH/VE/TE é ofertado pela Ford a R$ 31.990
Agradeço a todos, meu carro já é um Fiesta hatch class 1.6 completo completo, viajo com ar ligado o dia todo. Pus rodas de aço aro 15 com pneus 185/65 e 195/70 para alongar o diferencial em 4%, tirou a margem de erro do velocimetro e ficou mais econômico pelo baixo peso que carrego, mas a carroceria já está cansada, já regulei as portas uma vez pra não entrar vento, agora vou regular de novo trocando todas as borrachas, mas não é só isso.
ExcluirEssa fadiga mostra que o monobloco já cansou de fazer curvas, as torres da suspensão dianteira e as rodas traseiras não duram nem 10 mil km sem dar cambagem negativa. E olha que eu não caio em buracos por nada, sou super-atento.
A média de consumo dele também já não é mais a mesma, é um pato (flex). A Ford passa o scanner mas em poucos mil km já está com os ponteirinhos demorando pra se mover na partida, ou seja, o check-list está encontrando bugs.
Tem dia que a bomba elétrica faz um barulhão na primeira partida, outros não. São detalhes que vão te desanimando.
É igual a casamento, vai desgastando ao longo dos anos. Sonhei com o Ka Sport, mas preciso das 4 portas. Outro Fiesta identico, sei que já é bem pior. O meu já era oco, eu pus feltro embaixo do banco traseiro e porta-malas para diminuir ruídos. Quando desliga após uma viagem, o painel passa todo o calor do radiador de ar quente pra cabine igual rabo de Fusca. Enfim, preciso fazer um downsizing e gosto de variar de marca, já são 3 Fords.
Luiz CJ.
Puxa vida, não sabia que o Fiesta tinha essa "qualidade" construtiva. Ou sei lá se essa qualidade é inerente de todos os veículos nacionais. Nesse caso, mudo minha opinião: até eu trocaria de carro.
ExcluirIsso não é defeito, é normal da engenharia. O aço fadiga.
ExcluirComo voce quebra um pedaço de arame se não tiver ferramentas?
Dobra pra lá e pra cá até quebrar por fadiga, stress do material.
Nas várias opalas e caravans de meu pai, eu sabia a hora de vender quando em uma curva forte o quebravento se afastava milimetros da coluna do parabrisas. Passar em quebramolas com o carro atravessado para não raspar adianta em muito essa fadiga. Rebaixar porcamente também.
Luiz CJ.
Aço fadiga, mas um carro moderno dar isso em só 62 mil KM sendo usado só em estrada e com cuidado tem alguma coisa de errado
ExcluirNão é assim, O carro é muito bom, gosto das respostas dele, ainda mais agora que tem rodas 15 de aço. Mas eu forço um pouco mesmo.
ExcluirGosto de curvas, mas não caio em buracos e NUNCA dei um cavalo de pau com ele. Todas as rodadas por excesso meu foram estancadas antes de atravessar 90 graus.
Ontem voltando de Ribeirão quis comer um sanduiche daqueles de trailer que um senhor faz em Terra Roxa. Sai da pista dupla em Pitangueiras, rumo a Viradouro, lanchei em Terra Roxa e segui pra Jaborandi e voltei na pista dupla em Colina, quase chegando em Barretos. Não economizei nenhum pedágio, não andei nem mais nem menos que pela pista dupla de Sertãozinho -Bebedouro - Barretos mas passeei numa estradinha super nova, com curvas agradáveis de se fazer sem sustos. O carrinho torce e contorce, é natural de qualquer monobloco, Hoje ele tá alto, todo durinho, com as molas esticadas, parece que elas incham depois de uma pauleira na estrada. a espuma do banco já se regenerou, até o banco parece ter subido. E eu estou desestressado pra mais uma semana de escritório.
Luiz CJ.
Hoje não vou falar de tanques, se não tivesse comprado a menos de 1 ano o Novo Uno, eu compraria esse carro,
ResponderExcluiratende plenamente minhas necessidades, e viva a China que está conquistando o Mundo, Japão e Coreia do Sul, que se preparem pois eles tem uma dívida de sangue com a China ha mais de 60 anos.
Abraço
Coronel de Cavalaria Anônimo
Meu pai teve um Escort Zetec 99 GL Azul, carro bom pra viajar, espaçoso e com visibilidade ampla (de "luxo", só o para-choque pintado e o rádio à parte). Uma pena que chega um dia em que é preciso seguir em frente, ele foi vendido na época que tirei a CNH e acabei dirigindo-o pouco. Foi trocado por um Fiesta Sedan 1.6 Flex, um carro bom também, mas que não possui o mesmo cuidado com o acabamento que o Escort tinha...
ResponderExcluirEsse J2 é um carro com uma proposta bem definida, com certeza terá seus apreciadores, mas como não foi feito para agradar o nosso público mainstream, não será um carro de fácil compreensão para o mercado brasileiro. Provavelmente agradará aqueles que gostavam do antigo Ka.
ResponderExcluirCarro bacana, bem formatado. Só não achei justa a comparação com o FIAT visto que este deveria ter sido comparado à versão 16V multiair do 500, que desenvolve 105cv, e não à versão 8v de 88cv do 500 de entrada "cult".
ResponderExcluirEstou gostando muito dessa nova linha de compactos que estão surgindo, chega de tanto carro grande ocupando espaço com apenas uma pessoa dentro, sendo que essa pessoa muitas vezes tem problemas de formação de condução e acaba se enroscando devido ao tamanho do seu carro.
Eu deveria também compará-lo ao do Audi A1?
ExcluirVeja a diferença de preço. A comparação acho justa, sim, pelos preços.
Corrigindo o Japão e a Coreia do Sul tem um dívida de sangue com a China ha mais de 70 anos, quando os 2 paises invadiram a China, hoje a China tem o maior Exército do Mundo com mais de 12 milhões de militares e cerca de 6.000 bombas atômicas.
ResponderExcluirCoronel de Cavalaria Anônimo
Carro pequeno com motor potente realmente fica uma delícia pra dirigir. Tirando os problema que ainda existem em relação aos carros chineses (falta de concessionárias, por exemplo), daria pra encarar o J2 tranquilamente.
ResponderExcluirA Fiat poderia fazer uma série especial de despedida do Uno Mille, 1.6 16v, seria bem interessante não?
Um carro urbano sem porta-malas deveria ter opção de "dois pedais", como ocorre com os citadinos europeus. Que tal um Smart no uso?
ResponderExcluirBruno,
Excluirveja o post do nosso editor Milton Belli com o Smart no uso: http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/07/smart-fortwo-mhd.html
Essa do escalonamento de marchas e da preguiça de reduzir eu vi essa madrugada como q é. Lamentavelmente tive que despachar meu carro de guincho e voltar pra casa de taxi. Problema de junta. Junta do cabeçote. O taxi em questão acabou sendo um Lifan 620. Nem sei detalhes do motor desse carro. Achei ele como um todo uma droga. Não sei se ele é assim ou se essa unidade em específico é que já estava ruim, mal cuidado. Câmbio longo, com 120 em 5ª na casa dos 3000 rpm pelo que observei no painel. Mas tu acha q o diaxo do taxista reduzia marcha qdo precisava?? Morro acima, 80 km/h e o motorzinho sofrendo com a rotação nos 1800~2000 e caindo..... De repente ele coloca a mão na alavanca. Pensei: "agora ele vai reduzir". Pffff... q nada. Dá-lhe 5ª até o fim.... Que angustia andar desse jeito, meu Deus.
ResponderExcluirEles fazem de propósito ainda mais nesses horários, quanto mais demorarem mais ganham e alguns fazem por espirito de porco mesmo, quem mandou você chamar taxi nessa hora. Infelizmente alguns deles pensam assim
ExcluirPois é Anônimo 24/01/13 22:32, pode ser. Mas o detalhe é q morro abaixo e momentos de estrada vazia ele chegava e levar o carrinho até 120~130 km/h. Se a ideia fosse demorar ele devia aliviar o pé nessas horas. Mas qdo a velocidade caia pra uns 70~80 mais ou menos, que o motor pedia uma 4ª pra aliviar um pouco pra ele, o cara mantinha a 5ª mesmo e pronto.
ExcluirPode ser daqueles taxistas que dão moral pra lendas como usar pneu murcho economiza e que ficar sempre na 5ª também, esses são tão filhos da mãe quanto porque mesmo que fosse verdade fazer o passageiro passar por um carro quase morrendo é mal caratismo
ExcluirRealmente deve ser bem agradável o J2, mas o considero bem feiosinho. O painel então, faz coro aos Etios da Toyota... E finalmente pra matar o carrinho, um porta-malas nulo.
ResponderExcluirDeve ser um bom segundo carro, para uso urbano e ocasional esticada de fds com poucas malas e em estradas como as paulistas, sem muitos sustos ou buraqueiras.
ResponderExcluirAliás, estão fazendo falta carros menores, bem equipados e com preço competitivo (que não peguem carona na onda de "premium").
Bom, faltou opção de câmbio automático. O painel é tosco mesmo e o conta-giros é inútil, mas talvez este carro só interesse entusiastas numa ilha como o Brasil, lá fora deve ser típico carro urbano com desempenho normal. E, mesmo sendo um péssimo painel, consegue ser muito melhor que o do Etios.
Enfim, assim como o J3, um produto que tem muitos pontos atrativos, mas ainda não conseguiu apresentar um pacote que me convença. Vamos torcer para que em breve a fábrica comece a produzir pois isso sem dúvida dará mais credibilidade à marca.
ótima análise e veio em boa hora, já que esse carro me interessou bastante para uso urbano.
ResponderExcluirPorém, apenas um comentário:
"Bom gosto não significa custos maiores."
Bom gosto não, bom projeto. E bom projeto custa mais, sim. Infelizmente, a maioria vê o design como questão de "bom gosto estético" e os clientes ficam exatamente com essa mentalidade de "é tão fácil, é só ficar mais bonitinho, de bom gosto".
Aí nós que trabalhamos com design profissional, de alto nível, com anos de estudos, formação, experiência somos comparados ao mesmo nível de micreiros. Por que um Range Rover é mais caro que um Ecosport? Questão de nível, a performance é proporcional ao custo.
Quer um bom projeto que, em última consequência se expressa como um trabalho "bonito e de bom gosto"? Pague por ele.
Ninguém vai ao restaurante do Zé da esquina e fala "olha, eu vi na revista que o Alex Atala faz uma comida assim assim e assim, dá para você fazer igual, só que mais barato?".
Enfim, apenas luto, todos os dias, para contribuir à disseminação de uma melhor cultura de design no país e que as pessoas entendam que a função social do design não é a estética.
Seu trabalho vale, mas o do micreiro não? Curiosa essa visão, além do mais é obrigação do profissional de qualquer área fazer um trabalho bem feito independente do preço, então um pouco de bom gosto e ser mais bonitinho não deveria custar mais não
ExcluirExiste espaço para todos, mas o trabalho de um profissional é e será sempre mais caro do que de um amador por inúmeros motivos. Em qualquer área.
ExcluirFazer um trabalho bem feito é obrigação e sempre entrego mais do que o cliente espera, paga ou necessita, exatamente porque o trabalho precisa ficar em um nível que eu considere satisfatório.
Porém, eu sou dono do meu escritório e comando meus projetos, quando você está envolvido em uma cadeia de projeto como ao desenvolver um automóvel como o J2, é sempre o cobertor curto que prevalece, em que não há uma equipe própria e de alto nível responsável pelo design. Então, fica um claro compromisso entre o aceitável, o possível e o desejável.
O que muitos não entendem, por não conhecer como se desenvolve um projeto profissional de design (design gráfico no meu caso), é que a complexidade do trabalho vai muito além de soluções estéticas de "bom gosto e bonitinhas". Desenvolvemos linguagens e interfaces (não interfaces no sentido de interfaces gráficas/visuais), mas interfaces no sentido de meios de comunicação e funcionamento entre diversas áreas. Design não é arte, não e marketing e não é estética, é muito mais.
Engenheiro elétrico computacional não é montador de PC, chef de cozinha não é cozinheiro chefe. Aqui neste blog todos conhecem um mecânico de confiança, geralmente um excelente profissional, ao contrário dos mexânicos que pipocam em cada esquina, é a mesma coisa.
Tanto que estamos lutando, na figura central da ADG Brasil, pela regulamentação da atividade, para podermos, inclusive e principalmente, ter nossos registros profissionais e empresariais feitos de modo menos ardiloso. Hoje, sem a profissão regulamentada, é bem difícil manter um negócio devidamente regulamentado, pagando todos os impostos e emitindo NF, por exemplo.
Como empreendedor, defende todas as atividades profissionais, como empresário, defendo minha classe profissional por nossa formação e atuação.
Anônimo designer,
ExcluirMeu comentário de que um bom design não custa mais caro exprime que já vi muito produto caro com péssimo design, e creio que vc também já viu. Na verdade, devido a ter essa profissão, essas coisas atraem seus olhos ainda mais que os meus e vc cotidianamente deve enxergar ainda mais aberrações que eu.
Eu não quis dizer que o J2 precisava de um design de painel tão bom quanto o de um Land Rover ou um Mercedes, mas só um melhorzinho, menos "inventivo"..
Concordo com o AK, apesar do problema do custo e da diferença entre profissionais melhores ou piores desenhar algo decente não custa mais caro, se o problema é tempo e custo que façam um painel mais simples, menos "inventivo" mesmo e usem o cobertor que sobra pra um desenho mais prático e bonito
ExcluirO desinger do estúdio do cobertor curto e o do estúdio do cobertor longo podem não fazer o mesmo trabalho, mas ambos tem capacidade de fazer um bom trabalho e se não tem não deveria se propor a desenhar. O cozinheiro do restaurante do bairro pode e deve fazer comida gostosa, não precisa ser chef internacional
Olá! Acabo de conhecer o blog e confesso que gostei muito! Parabéns pelo excelente trabalho. Não sei se foi impressão minha, mas no primeiro vídeo parece que o motor estava trabalhando entre 3000rpm e 4500rpm. Dirijo diariamente em estradas serranas e confesso que, nas subidas, gosto de manter essa faixa de rotação. Você acha que trabalhar por muito tempo na casa dos 4000rpm pode diminuir a vida últil do meu motor.
ResponderExcluirAbraços,
Lucas
Errei na pontuação, me desculpem. Na verdade estou perguntando: trabalhar muito tempo na casa dos 4000rpm (até uns 5000rpm) pode reduzir a vida últil do motor?
ExcluirGrato,
Lucas
Lucas,
ExcluirPode usar a rotação que quiser, durante o tempo que desejar, que a vida útil do motor não será afetada. O que deve determinar quanto de rotação usar é a sua necessidade de potência. Mais rotação, mais potência.
Obrigado Bob, fico mais tranquilo agora!
ExcluirAté porque gosto muito de motores pequenos que tem potência relativamente alta, desses que rendem pouco em baixa, mais ou menos em médias e bastante em altas rotações.
Abraços,
Lucas
Desculpem..... mas nao encontro vantagem em adquirir um carrinho desses se posso adquirir um excelente Ford Ka zetec 1.0 ou o maravilhoso zetec 1.6.... Carrinho melhor... menos visado, excelente de curva muito mais barao e bonito....
ResponderExcluirGeorge
George,
ExcluirNinguém aqui está recomendando comprar este ou aquele carro. Só nos cabe dizer o que achamos do carro em teste.
Forçou a barra no excelente hein?
ExcluirViva a diversidade! Quem não encontrar vantagem em adquirir um Ka, tem a disposição o excelente J2 com sua maravilhosa performance e baixo preço.
Pessoal, como faço pra fazer um test-drive de algum veículo na estrada? Uma certa vez solicitei a um vendedor fazer um teste mais longo, pegando um pequeno trecho de estrada, e o mesmo negou... Daí queria saber quais argumentos vocês costumam usar. Agradeço a ajuda.
ResponderExcluirJCA,
ExcluirNossos testes não são com esses carros de test-drive de concessionárias. São carros exclusivos para a imprensa. Mas se o argumento da grana não resolve, nada resolve. Diga ao vendedor mané que vc quer falar com o gerente e diga ao gerente que só testando melhor você poderá decidir se compra ou não. Se nada der certo, compre outro.que lhe permita testar a contento.
Qual a taxa de compressão desse motor?
ResponderExcluirAnônimo 24/01/13 22:56
ExcluirA taxa de compressão é 10,5:1.
Olha, vejo sempre comentários sobre a necessidade da opção pelo câmbio automático. Olha, em que pese o conforto, é desagradável dirigir um carro robotizado assim. Mesmo com kick-down, comando variável etc, perde-se o domínio sobre o carro... É uma pena.
ResponderExcluirO AE não vai comentar sobre o caso de preconceito na concessionaria BMW no Rio?
ResponderExcluirDigo isso porque eu fui vítima disso na Audi aqui de Campinas-SP, não foi por ser negro mais simplesmente porque eu estava com um Uno adevisado com os logos da minha empresa. Pois bem cheguei na concessionária e perguntei o preço do A3 e o vendedor me respondeu: você vem de Uno e quer comprar um A3? Fiquei louco de raiva e saí de lá sem nem falar nada, acabei comprando um 120i pois eram carros similares e na BMW fui bem tratado, achei que era um caso isolado mais agora descobri que isso é recorrente em concessionarias de luxo.
Anônimo 25/01/13 07:47
ExcluirNão é caso de comentar em post, mas o AE repudia, sim, qualquer forma de discriminação ou preconceito, como o de que você foi alvo. Lamentavelmente isso ocorre no Brasil e não é de hoje. Você não passou depois pela concessionária Audi com o 120i para mostrar ao imbecil do vendedor que TODA pessoa que adentra à loja merece respeito e consideração?
Isolado nada! Isso é super comum!
ExcluirAnônimo,
ExcluirDenuncie o imbecil. Ninguém é obrigado a aguentar preconceito, seja ele de cor, raça, religião, etc. Esse é o jeito de educar esse tipo de gente. Se deixar barato ele continua humilhando outros. E apareça lá com a polícia e vá, como disse o Bob, de BMW.
É super comum e não só em concessionária de luxo, vendedor as vezes tem essa mania. Pode chegar pra pedir o preço de um Uno que se o vendedor achar que vc veio a pé vai ficar te enrolando
ExcluirO que mais me deixa indignado numa postura como esta, é que um vendedor de uma loja destas deve andar de uno mesmo. Mas como trabalham numa loja de marca premium acabam se tornando arrogantes. Eu mesmo tenho uma BMW, mas rotineiramente ando com algum veículo da minha empresa, um celta ou um gol, logomarcado, e já sofri de arrogãncia parecida am algumas lojas de carros. É falta de cultura, educação, princípios e simplicidade.
ExcluirQuando trabalhei com vendas, vi um caso parecido, há uns 30 anos. Vejam que essa coisa é antiga, faz parte do ideário do país do 'você sabe com quem está falando'.
ExcluirUm cidadão de bermudas e chinelo de dedo adentra a loja e pergunta o preço de alguns carros. É destratado, ignorado por um vendedor que trabalhava comigo. No dia seguinte, soubemos que o mesmo cidadão comprou 3 carros na loja ao lado.
E o otário ficou sem uma gorda comissão. Bem feito. O país do racismo enrustido e da desigualdade tornada natural continua o mesmo.
Isso já aconteceu comigo numa loja de roupas finas aki em Gyn.
ExcluirEu compro roupas 1x p/ ano e neste dia fui às compras nessa loja de bacana - Brooksfield -
A questão é q havia acabado de retornar da roça e estava "dakele modelo" , ou seja, botina velha e suja, calça jeans e camisa surradas...
A vendedora - q mais parecia garota de programa - me tratou c/ tamanho desdém q vcs nem imaginam.
Resultado? Fui na loja concorrente q fica em frente e comprei 7 mil em roupas...e fiz kestão de voltar lá LOTADO de sacolas p/ mostrar oq akela vaca perdeu...
Eu já comprei muitas vezes Brooksfield exatamente por ser bem atendido nela, pelo menos aqui em São Paulo...
ExcluirLá pelos idos de 92, os negócios da família iam bem. Meu pai tinha comprado em 91 um Monza modelo 92, Classic SE com painel digital. Eu tinha 7 para 8 anos e adorava aquele carro. Um belo dia o vecchio viajou para o Pantanal com mais 4 amigos e eles se revezavam ao volante. Conta o 'causo' que, nas intermináveis retas do caminho ao Pantanal, um dos amigos resolveu ver até quanto ia o 2.0 MPFI. Meu pai, que estava dormindo, acorda de repente e vê os enormes dígitos amarelos do painel a 190 km/h. Dá um baita xingão no amigo e este diz que estão quase chegando à estradinha de terra. Minutos depois, passam a andar a 20, 30 por hora no chão batido. No calor insuportável que fazia no MS, associado à repentina redução de fluxo de vento após mais de meia hora em um regime tão severo, o sistema de arrefecimento não deu conta (talvez alguma mangueira também estava partida e foram perdendo água no caminho) e o semi-novo GM se entregou - ferveu e queimou a junta do cabeçote.
ExcluirNo meio do nada, os cinco amigos, um deles (meu pai, claro) bufando de raiva, os outros morrendo de rir, vão atrás de carona e conseguem uma velha 608 para levar seu carro à GM mais próxima em Ponta Porã.
Enlameados, sujos, destrambelhados pelo episódio, o Monza ainda na carroceria, os cinco entram na concessionária onde reluz uma Suprema 3.0 preta, na época modelo recém-lançado.
Meu pai pergunta pelo preço, dão-lhe de ombros, dizendo "mais caro do que você imagina". Chama o gerente, pede o valor do carro e o número da conta da concessionária. Alguns minutos e algumas ligações depois, é o feliz proprietário da novíssima Suprema, a concessionária conta com alguns milhões de cruzeiros a mais em sua conta-corrente, e o vendedor esnobe fica sem um mísero centavo da comissão.
Ao chegar de viagem o Pai dá a Suprema para minha mãe, aquele carro virou o xodó dela e o meu também (bom autoentusiasta mirim que já era), que saudades daquela perua fantástica, "6-canecos", tração traseira e câmbio manual de 5 marchas. Nas minhas fantasias de colecionador de autos com vários modelos icônicos, me imagino sendo dono de uma destas maravilhas, dentre outros notáveis... Nada como os carros que marcaram nossa infância, e ajudaram nossos pais a criar seus filhos!
Meu pai e seus amigos são testemunhas de que a anedota do "rico simplório" não é apenas anedota. Aconteceu e segue acontecendo muito neste Brasil afora, onde dá-se mais valor às aparências!
Pensando cá com meus botões, andei procurando a máxima do Classic SE e achei na internet em testes - era de 160 km/h reais. Como eram imprecisos em alta os velocímetros antigos... será que ainda hoje continuam otimistas assim, na parte mais alta da escala?
ExcluirSe voce viu em testes da quatro rodas, é tudo furado, eles usavam um oval da pirelli ou retas pequenas demais pra uma final. As velocidades máximas da revista motor 3 com reta de 5 km no nível do mar são mais confiaveis. Meu kadett 1.8 alcool original 1994, em 1997 dava 190 km/h tranquilo, todo original. Fiz de madrugada 550 km entre São Paulo e o fim do triangulo mineiro em 4 horas quando minha sogra morreu. Trechos entre um pedágio e outro, de 60 e poucos km eu gastei 23 minutos, faça as contas. Eram outros tempos, agora só dentro da lei e do politicamente correto.
ExcluirLuiz CJ.
Arnaldo, estou virando fã do Blog. É muito legal te ver dirigindo na Serra e falando sobre o carro...
ResponderExcluirJanduir,
ExcluirObrigado! A idéia é colocar o leitor no carro para darmos uma volta. A soma do vídeo ao texto complementa a matéria. Assim o caro leitor fica bem informado e de um modo agradável.
"A idéia é colocar o leitor no carro para darmos uma volta".
ExcluirPerfeito, Arnaldo! Essa é uma das coisas que eu mais sinto falta na maioria dos vídeos de avaliação de carros que encontro por aí.
Os seus vídeos são excelentes. São simples, têm um ótimo tempo de duração e são focados apenas no que realmente interessa.
Continue assim que está excelente.
Sensacional a idéia de "colocar o leitor dentro do carro". Gostei bastante dos vídeos, especialmente a volta na pista com o AK fazendo miséria com o carrinho e botando medo no Paulo, muito divertido e deu vontade de pegar qualquer carro, qualquer fubica velha e botar numa pista só pra desestressar.
ExcluirHá alguma chance de o AE testar o Chery S18, que me parece ser o concorrente direto do J2?
ResponderExcluirAnônimo das 11:20
ExcluirVamos verificar com eles. OK?
a entrada usb do radio é miniusb ou usb normal?????
ResponderExcluircomprei um amarelo e recomendo totalmente. No meu caso é perfeito para o segundo veiculo da familia...
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