O nosso assíduo leitor Mister Fórmula Finesse faz ótimas contribuições ao AE através de sua participação ativa e frequente com comentários nos posts. Além disso já nos enviou textos excelentes sobre o seu autoentusiasmo. E bota autoentusiasmo nisso!
Por isso ele foi mais um convidado a fazer um texto especial para nosso aniversário.
Por isso ele foi mais um convidado a fazer um texto especial para nosso aniversário.
Entusiasmo
por Mister Fórmula Finesse
Entusiasmo: Forte alegria e animação; júbilo. 2 Arrebatamento , fervor com que se age. 3 Admiração por alguém ou algo.
Eu começo a escrever agora sobre entusiasmo, sem ao menos vasculhar os registros sobre o tema que muita gente bem mais tarimbada do que eu escreveu no primeiro ano desse maravilhoso blog. Posso inclusive estar copiando a ideia de alguém ao descrever a etimologia da palavra para depois explicar o peso dela na minha vida, e a nossa relação comum com os carros. Posso simplesmente estar sucumbindo a pressão de escrever algo relevante em um espaço protegido por censores zelosos da qualidade e acompanhando por um número sem fim de entusiastas dedicados que querem sempre o melhor... Mas, vou deixar de lado essas considerações e a timidez de, deixar o coração falar, pois ele guiará minha pena como uma alma sábia e caridosa guia a mão de um médium...
Entusiasmo: creio que o entusiasmo seja a força motriz da humanidade em busca dos seu propósitos muitas vezes não tão louváveis, seja movendo milhões, bilhões, a centelha brilhando no interior de cada indivíduo é feita da mesma natureza sagrada mesmo que os ensejos sejam totalmente diferentes. Chegou então, a hora de falar do meu fogo interior, a chama que sempre ardeu em relação ao gosto por automóveis.
Minhas lembranças mais remotas, me transportam diante de uma folha com vários carrinhos desenhados no jardim da infância, enquanto meus coleguinhas ilustravam os carros com janelas e portas ao estilo de “casinha”, eu já desenhava os acessórios e proporções de forma correta. Desde muito cedo, sempre obcecado em identificar marcas e modelos diferentes, devorava revistas automotivas que foram de grande valia para meu processo de alfabetização. Minha família, meu pai especificamente, tinha grande predileção por Opalas, e mesmo passado quase três décadas, ainda posso lembrar de todas as sensações tácteis das várias viagens empreendidas no Diplomata. Era realmente um momento mágico, ficar de olho grudado na janela, observando as mudanças topográficas, as pessoas e coisas que ficavam para trás, o mundo em movimento sob o molejo suave do Chevrolet. Fim da infância.
As primeiras investidas no delgado volante de um Fusca – quantos, meu Deus, iniciaram em um? - o nervosismo ao enfrentar o desafio supremo do jogo embreagem acelerador, as primeiras gracinhas ao volante, a confiança crescendo paulatinamente a ponto de vivermos no eterno cruzar de fronteira de prudência/habilidade. Céus!!! anos andando no fio da navalha, pelo simples prazer da velocidade, do controle, muitas vezes como ignorante ato de exibicionismo, ou do puro deleite de estar em comunhão perfeita com a magia movida à combustão. E assim, finda a adolescência...
A vida adulta trouxe as inerentes responsabilidades, o final da estirpe de amigos loucos por carros sendo eu o único que continua ardendo por eles (pelos carros bem entendido hein?). Sou aquele que se deleita em ver fotos antigas, onde como coadjuvante ou protagonista, essa maravilhosa máquina está presente. Aquele que acompanha blogs, vai atrás de sebos, lê avidamente sobre o assunto; alguém que está sempre sendo xarope nas concessionárias atrás dos test-drives – é vergonhoso, admito – pelos simples prazer de tocar uma máquina nova, de experimentar evoluções, sentir o handling de cada novo modelo ou variante, e quase que invariavelmente deixando o vendedor impressionado com o feedback técnico, seja através das impressões de condução ou sobre o conhecimento prévio do modelo testado (o treinamento das agências muitas vezes é deficiente).
Alguém que fica feliz se recebe ligação da assessoria de fábrica para saber se o test-drive foi aprazível, mas que fica de certo modo desapontado quando só fazem ouvidos a isso e não as verdadeiras considerações sobre o que poderia ser melhorado ou sugerido. Alguém que já chegou a listar em uma ou duas folhas, todos os modelos e marcas de carro que já dirigiu; alguém que encontra verdadeira alegria em dirigir um prosaico popular ou um topo de linha, tentado ser imparcial, mas sempre traído pelo coração. Alguém que se regozija secretamente em ser um grande campeão de GT4 ou de McRae Rally, como se de carros e campeonatos reais se tratasse.
Alguém que acha um verdadeiro milagre essa máquina movida a explosão, teorizando a favor em sua imaginação, a força bruta e irracional que nossos bisavós tinham que mobilizar para levar uma carroça carregada morro acima, algo que hoje qualquer picapinha irá deslocar com muita facilidade, velocidade, quase que desprezando a opressora gravidade, a multiplicação extrema de energia, o fim das distâncias, a tão sonhada liberdade. Tudo isso, sempre me impressionará!
Essa diversidade de alguéns sou eu! Tão fanático que no momento do repouso final, é bem capaz de pedir um minuto de espera à "luz do outro lado", apenas para aprovar ou não o carro que levará seus ossos cansados para o merecido descanso.
Eu poderia escrever muito, mas muito mais, mas penso que não exista cristão com tanta paciência para ler mais. Jackie Stewart uma vez descreveu sua passagem pela Fórmula 1 como um colorido caleidoscópio viciante, e ele sempre ficará grato à categoria. Meu apelido é uma homenagem a ele, e tomando da liberdade de franquear mais algo do antigo campeão, posso declarar que minha vida com os carros também é esse mosaico de sensações, algo engendrado ao mais puro nível celular, “doença” que se não me fez necessariamente crescer profissionalmente, me transformou em uma pessoa melhor.
A chama ainda arde...
Mister Fórmula Finesse,
ResponderExcluirPost Épico!
Em outros posts, em debates nos comentários, já pude ler e perceber que vc é um cara com uma visão de mundo (política, social e histórica) ampla e de opniões muito parecidas com as minhas, alem de um apaixonado por esses seres 'steampunk' que os carros, de certa forma, são.
Me sinto lisongeado por ter a oportunidade de ler o seu texto, e profundamente feliz por ter encontrado essa comunidade auto entusiasta.
Caramba! O texto da propaganda do diplomata é quase apaixonante! =D
abs,
A foo do Opala me levou ao seguinte comentário:
ResponderExcluirPorque os carros de hoje não podem ter as rodas dentro dos para-lamas como sempre foi?
Ficam hoje molas e amortecedores despudoradamente à mostra, combinadas a rodas e pneus cada vez maiores, uma agressão visual do carro que leva muitos a rebaixarem o carro para que o carro não fique com jeito, como se diz por aqui, de "peruzão".
MFF:
ResponderExcluirParabéns pelo texto e pelo reconhecimento aqui expresso neste blog. Me vi em muitas das situções por você relatadas. Um abraço.
MFF, você é bom entusiasta. Meu blog também foi enriquecido pelos seus comentários. Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirMFF,
ResponderExcluirMeu blog está aberto para você relatar suas experiências, testes e aventuras.
tianguaense@gmail.com
EXCELENTE!
ResponderExcluirFantástico!..E pensar que o Mister Fórmula Finesse é um dos nossos hein?!!!. Deixo aqui os meus sinceros parabéns por este belo texto! Adorei a leitura!
ResponderExcluirSaudações
Henrique Martins
Guilherme: muito obrigado pelos elogios, mas veja se não é interessante...alguém que gosta muito de carros, quase sempre gosta de história, que vêm a puxar um pouco de política, relação social e afins.
ResponderExcluirEstudar e gostar de carros, é estudar o micro cosmo que abrange todas as relações humanas, dá para comparar evolução da engenharia, com progresso - ou não - da sociedade, diversão, tendências, brincar de futurologia...
O carro nos serve de porta para o passado e bola de cristal para o futuro, isso é muito legal!!!
Fico bem contente que tenha gostado!
Hehehe, texto perfeito MFF!
ResponderExcluirFrancisco: heheh, autoentusiastas é tudo maluco da mesma cepa. Criamos hábitos bem peculiares que consideramos coisa única nossa, quando vemos, têm outros "doidos no bom sentido" que fazem o mesmo...
ResponderExcluirNos primórdios dos jogos de carros em PC - test drive mais especificamente - eu trocava as fichas técnicas dos carros importados por "equivalentes" nacionais, tudo isso em um papel.
Era comum Corvette virar o novo Kadett Gs, Lamborghini virar Opala, Lotus virar Gol GTS e por aí caminhava a loucura...
abraço
Diego: se quiseres, tenho uma avaliação da VW Amarok que chamou a atenção do PK.
ResponderExcluirPosso dar essa singela contribuição...
Rodrigo e Henrique: grato pelos elogios,fico contente em ter escrito algo de relevante em um espaço tão querido.
ResponderExcluirExcelente texto MFF!Relata de forma simples e direta o que é gostar de carros,e como acrescentaram nos comentários,estudamos e aprendemos sobre história,política,geografia,física e outras ciências extraordinarias.É um gosto que nos enrriquece a cada dia!
ResponderExcluirSobre a avaliação da Amarok ,poderia ser postada aqui no Autoentusiastas.Tenho guardada em pdf aqui,você me enviou por email o excelente texto!
Excelente post! Passou um filme da minha vida enquanto lia. Meu pai tinha uma Marajó 86, ficando com ela até 99, tendo rodado apenas 70.000 km. Ainda cheirava a nova... Uma pena te-la vendido. Me ajudou a despertar o autoentusiasmo, vendo o zelo que ele tinha com a peruinha azul marinho... não ia para a estrada de terra, não ficava embaixo de arvore (passarinhos podiam fazer dela um alvo), sempre limpa, não era permitido comer e nem fumar dentro dela, após o banho de piscina, tinhamos que esperar até secar pra não molhar o tecido do banco, um verdadeiro entusiasta! Como muitos, iniciei no fusca 79 e, exatamente como você, transitava entre o prudente e o arriscado, em nome da emoção da velocidade. Como você, tenho o orgulho das proezas conquistadas no GT4, ToCA Race Driver... Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirMayone: não deveriam ter vendido...(rs), verá que daqui algum tempo a saudades ficará quase insuportável.
ResponderExcluirEssa coisa de passar dos limites na direção é algo que considero bem inerente ao jovem entusiasta, e não só pelo inesperado do prazer da velocidade.
É como um ritual de iniciação masculino provar "que dirige bem" perante - e principalmente - ao seus amigos...é ser aceito pela alcatéia se conseguir provar que têm algum valor. (algo como provar que beber quantidades industriais é algo legal, pegar dezenas de mulheres no menor tempo possível e outras pressões relacionadas)
Mesmo que isso signifique bater carro, colocar outros em risco e toda a sorte de bobagens, sandices e imprudências que fazem parte de nossas vidas nessa época...sorte se conseguimos passar dessa fase sem histórias tristes para contar.
Alguns felizmente são mais conscientes e não entram nessa roda viva que pode exigir um preço alto no final.
abraço
Fique à vontade se meu blog for digno de receber seu trabalho.
ResponderExcluirMister Formula Finesse, eu diria que você psicografou os meus sentimentos na quase totalidade desse seu texto. Parabéns!
ResponderExcluirTambém achei muito bacana saber da origem do seu nick, ainda mais sendo, assim como você, fã incondicional do Jackie Stewart.
Diego: já mandei os garranchos....é só traduzir (rs).
ResponderExcluirPaulo Levi: muito obrigado, há tempos acompanho seu blog e posso declarar que aprendi coisas bem interessantes.
ResponderExcluirO "vesgo" era um piloto íncrivel não? não é exatamente da minha época quando ativo, mas sempre lembro dele equilibrando bolas de plástico sobre bacias no capô dos Ford Sierra.
Era a tal da fórmula finesse que ele desenvolvia junto aos jovens aspirantes. Tocada suave e consistente, tudo aquilo que o Bob, Arnaldo e outras feras ensinam pacientemente as novas gerações.
Mas meu coração é grande, e tenho ainda mais predileção pela direção selvagem adotada nos rallys de velocidade: Henri Toivonen e seu irracional e algoz S4 sempre terão uma velinha reservada para ele em casa....
"eles"...
ResponderExcluirOlha Mister Fórmula Finesse, sou um grande admirador dos textos do MAO, desde sempre, mas dessa vez fui surpreendido por um post, no MÍNIMO épico. Você foi capaz de descrever com clareza e com o coração, algo que nós, autoentusiastas sentimos, mas que muitas vezes não conseguimos expressar em palavras. Conseguimos, é verdade, num dia de inspiração na "pilotagem", num palavrão quando passa um daqueles TTS ou até mesmo um daqueles fantásticos Carreras 4S. Só tenho a agradecer por essa contribuição sem precedentes, e assim como você me orgulho por ser um ávido por informações automotivas de todas as fontes possíveis e impossíveis. Tirei minha carteira a pouco mais de um ano, mas espero cada vez mais, conhecer a fundo, esse mundo que nos fascina: os Automóveis.
ResponderExcluirGrande Abraço
Mister,
ResponderExcluirNão se envergonhe, meu filho.
A chama arde?
Passa hipoglós!!!!
kkkk... MFF, tá vendo? vc tb tem que aguentar "estes anônimos"... Isso é consequência do sucesso!
ResponderExcluirParabéns cara!!! Mandou benzaço!!!
No início do texto pensei... vish! Olha o MFF filosofando... profundo!
Sem perceber, de repente eu estava todo bobão com o entusiasmo aflorado... hahaha... Excelente!
Penso, que você merece outras oportunidades de nos prestigiar com os seus textos e aposto que vai acabar fazendo parte da equipe.
Moreover, your nickname rulez!!!
De volta ao texto, graças a Deus passamos a fase insana ilesos, nossos anjos da guarda foram verdadeiros guerreiros! Então, hoje é nosso dever auxiliar os anjos da guarda dos meninões por aí... hehehe
Como assim "regozijar secretamente", quando eu acabo uma corrida "daquelas" no GT4, eu chamo minha namorada pra assistir o video... hahaha... e ela assisti amarradona... hahaha
Abraços
Fábio
Ahh... Paulo Levi, por favor, estamos na expectativa.
Muito bom, MFF! Aliás, sempre quis saber a origem do apelido...
ResponderExcluirGostei da passagem sobre a origem biológica do entusiasmo. Eu diria que não chega a ser uma doença, mas um traço genético recessivo, vestigial, remanescente da época em que o homem não estava à mercê das amarras da vida moderna, o que restou-nos da época em que éramos livres, quando andávamos nas savanas, caçávamos nas pradarias e tínhamos aquela sensação de liberdade que temos quando dirigimos um carro como algo cotidiano.
Grande abraço.
MFF,
ResponderExcluirUm texto desta estirpe nos deixa cheio de emocoes, memorias e ideias na cabeca, mas nada do que dissermos sera relevante.
Cada vez que leio algo assim, é quando vejo que nao estou sozinho na minha mania por carros.
Parabens pelo seu texto, ao blog e a todos aqueles que investem seu tempo alimentando o entusiasmo.
Abs
Mister,
ResponderExcluirEu também fiquei muito tocado ao ler seu delicioso texto e perceber que não sou o único maluco nesse lado do Equador, rsrsrs !!!
Já tive a grata experiência de trocar algumas idéias contigo aqui mesmo no AutoEnusiastas e também em outros blogs, tu és uma pessoa sensacional e tem um " feeling" extremamente apurado, assim como eu e tantos outros amigos que fazemos pela blogosfera !
Continue assim a nos presentear com esses deliciosos comentários e sempre mantenha acesa essa curiosidade infindável a respeito dessaq fascinante máquina que passa a ter alma no instante em que colocamos os olhos e corações nela, o AUTOMÓVEL !
Grande abraço da Turma do Sul !!!
Mário "Sumatra Emoção 79" Buzian - Ivoti/RS
Caro Mister FF,
ResponderExcluirParabéns pelo texto, pois ao lê-lo revivi várias experiências desta época louca e saudosa que é a adolescência.
Revivi também a infância, com toda a inocência e as "viagens" em relação aos carros dos sonhos, os jogos de PC XT, o SuperTrunfo e a fabulosa e imbatível Ferrari 512 BB.
Aliás, minha esposa que não venha falar nada, pois me deu uma vontade danada de jogar GT4 novamente, pois o coitado está esquecido há mais de um ano em minha gaveta...
Parabéns e grande abraço!
AB
Brenno: Muito obrigado pelos elogios, esse nosso "vício" é algo que só nos trará benefícios....
ResponderExcluirContinue lendo, se aprimorando ao volante; como diria o mestre Bob, a direção é um aprendizado eterno!
Fala aí Fábio: nosso glorioso representante da tribo dos furiosos apzeiros...(rs, estou brincando).
ResponderExcluirRealmente, sou um pouco como diria Hermann Hesse, um estudante de humanidades, por isso alguns devaneios (que aflorado o quê rapaiz?)sempre se farão presente nos meus breves comentários...
Carros, história, todo o sentimento e a forte carga emocional que gravita em torno do mero metal batido e chapado; não consigo desvincular.
Volta e meia ainda tiro um pouco do sono do anjo da guarda, mas agora, as condições e os cuidados para andar um pouco mais forte são alvos de auspiciosa preparação.
Sobre os games, eu QUERO o GT5 ou um simulador em tamanho real... em Portugal, existem fortes campeonatos de WRC virtual com patrocínio e tudo. Se alguém falar que é coisa de criança, faça uma pequena busca e exiba ao engraçadinho.
abraço
Marlon Dantas: salve grande mestre dos posts científicos...(verdadeiras aulas, preciso ler várias vezes até "pegar a manha" dos assuntos sempre bem interessantes).
ResponderExcluirConcordo com você, na aurora da nossa civilização, mover-se rapidamente e com agilidade, foram os determinantes para o êxito da espécie, algo quase tão importante quanto o polegar articulado que proporcionou a confecção das primeiras ferramentas, pois quando a mobilidade faltava para fugir ou para ir atrás da presa, o cérebro e a arma recêm criada davam conta do recado...
Movíamos por necessidade e agora nos locomovemos com galhardia e rapidez pelo prazer, como se ouvíssemos o chamado selvagem de eras ancestrais...o prazer da caça. Gostar de dirigir rápido, de movimento, é como se fosse uma variante do esporte, e deste, sabemos que é uma opção civilizada à agressão e a eterna busca por demarcar território.
As raízes são mui antigas, seu comentário foi brilhante e dá muito pano para assunto.
abraço
Leonardo: somos muitos meu amigo!
ResponderExcluirQuando pensares que está sozinho, olhe para o lado e imagine que o tiozinho naquela pragmático carro popular - preso no engarrafamento - pode te citar nomes, marcas, evoluções e lançamentos de praticamente toda a indústria nacional desde seus primórdios...
Ou aquele insupeito (a) do outro lado poderia mobilizar habilidades ao volante de te deixar verdadeiramente impressionado. Tudo fruto desse amor pelo ídolo de pés de borracha!
Somos muitos!
Fala Mário: esse teu apelido juro que deve ser em relação a cor do Dodge que recuperou recentemente não é?
ResponderExcluirFico muito agradecido pelos elogios tocantes, é realmente uma honra vindo de quem luta ferozmente para preservar a história da Turiscar, em um blog que é um show de informações e lembranças queridas.
Seu blog é referência e diverte até quem nunca pensou em pisar em um trailer, eu curti realmente acompanhar a maravilhosa saga dos pioneiros do campismo no Brasil (também tenho meu viés campista...um dia te mando fotos de um antigo motorhome).
Ano passado estive ali na sua cidade participando do Endurobike, esse ano, pretendo visitar novamente as trilhas e os belos caminhos rurais da bucólica e hospitaleira Ivoti.
Abraço
Alexandre: super trunfo é o "crássico dos crássicos", eu tinha dos caminhões de corrida, e o bendito joguinho ficou impresso no cérebro esses anos todos como se de uma tatuagem se tratasse.
ResponderExcluirManda bala no joguinho, é um escapismo que nos renova como um bom banho de cera revitaliza a lataria de um caro!
Cara, como a maioria dos colegas autoentusiastas, enquanto lia o post, me enxergava em quase 100% dos casos...
ResponderExcluirMas viajava muito de Maveco ou Brasília, colado no vidro ou com uma tampa de panela nas mãos e dois chinelos no piso servindo de acelerador e freio, e a manivela do vidro sendo a alavanca de marchas.
Claro que perdí a virgindade num Fusca, depois Brasilia, Chevette e minha paixão eterna, Passat. Irresponsabilidades mil, sempre com muito mais sorte que habilidade no Alto da Boa Vista ou na Grajaú-Jacarepaguá.
Muuuuito GT4, Colin McRae e TOCA nos PS1 e 2 e, agora, Força3, Race Pro, Dirt e Need Shift no X-Box e GTR no PC.
Catálagos com todos os carros do mundo desde 1982 até hoje, todos os anos. Diversos Super Trunfo, inclusive alguns "montados" com carros nacionais, no mesmo esquema que o seu.
Rapaz, um chopp com essa galera daria uma semana de papo fácil...
SENSACIONAL, parabéns pelo post.
Galto: seria assunto que não acabaria mais!
ResponderExcluirSe o "boteco virtual" já funciona a mil...
P.s: pouco gratificante quando as alterações técnicas feitas no McRae Rally surtem efeito no final das especiais?
MFF, até hoje não fizeram um jogo de ralí tão bom, para video games, quanto o CMR... E te afirmo que o do PS1 era melhor que o do PS2!!
ResponderExcluirO Dirt, que é considerado a evolução do CMR, não chega perto!!
Esses não conheço Galto, mas espere...no PS2 eu joguei CMR e simplemente odiei as paredes de neve da Suécia, o carro não descrevia as parábolas, simplemente batia nos muros de neve; andar nas estradas militares da Alemanha também não era nada legal.
ResponderExcluirO que falou têm sentido!
Mister Fórmula,
ResponderExcluirParabéns, compartilho com vc esse entusiasmo automobilístico.
Bem, quanto a ardência, já comentada aí em cima, passa lá no meu consultório para que eu possa fazer um exame minucioso...
Receitaram hipoglós mas, costumo prescrever, na verdade, o hemovirtus, claro.
Dr. Procto.
Mister Fórmula,
ResponderExcluirParabéns, compartilho com vc esse entusiasmo automobilístico.
Bem, quanto a ardência, já comentada aí em cima, passa lá no meu consultório para que eu possa fazer um exame minucioso...
Receitaram hipoglós mas, costumo prescrever, na verdade, o hemovirtus, claro.
Dr. Procto.
Mister Fórmula,
ResponderExcluirParabéns, compartilho com vc esse entusiasmo automobilístico.
Bem, quanto a ardência, já comentada aí em cima, passa lá no meu consultório para que eu possa fazer um exame minucioso...
Receitaram hipoglós mas, costumo prescrever, na verdade, o hemovirtus, claro.
Dr. Procto.
Mister Fórmula,
ResponderExcluirParabéns, compartilho com vc esse entusiasmo automobilístico.
Bem, quanto a ardência, já comentada aí em cima, passa lá no meu consultório para que eu possa fazer um exame minucioso...
Receitaram hipoglós mas, costumo prescrever, na verdade, o hemovirtus, claro.
Dr. Procto.
Procto: não duvido nada que saiba tudo sobre coisas que começam com hemo...
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