Fiquei quase uma semana com o Renault Symbol, motor de 1,6 litro e cabeçote de 4 válvulas por cilindro. Pouco há o que acrescentar à avaliação do Bob Sharp, porque o camarada é “sharp” mesmo e dele não escapa nada.
Mas dessa vez escapou, porque acho que ele se esqueceu de comentar sobre o banco traseiro. Eu, como sou preguiçoso, coloquei minha mulher pra guiar, com minha filha a seu lado, e me mandei pro banco de trás. Pra entrar atrás já meti uma cabeçada na borda da capota – cabeçada mesmo, de lado – e olha que sou de estatura mediana, 1,80 m, e não sou destrambelhado.
Sentado, ficava com a cabeça encostada no teto. É uma pena esse inconveniente, pois o carro é delicioso de guiar. Muito macio e silencioso. Parece um cadillaquinho de tão confortável para quem vai na frente. Quem quiser bom espaço no banco traseiro, e quiser um carro da marca, que opte pelo Logan, que é imenso atrás. O pecado do Symbol é esse.
Mas seu isolamento acústico e a boa suspensão são suas qualidades mais marcantes. Vale notar que os carros da marca, Logan, Sandero, Clio, Mégane, todos têm suspensão de primeira, que aliam o conforto à boa estabilidade.
Esse motor é dos bons. Muito elástico, bom de giro e de funcionamento liso. Anda pra burro e é bom de torque. Saindo com calma e no plano, a gente pode pular marchas (como disse, sou preguiçoso). No plano, basta levar o giro a 4 mil rpm, que, ao pularmos a marcha, a seguinte já entra na faixa de bom torque do motor. No plano e em 4ª marcha, a 1.800 rpm, basta uma acelerada que ele responde de pronto e acelera decidido. Isso é conforto, assim como é conforto suas marchas serem bem escalonadas e longas, adequadas à boa elasticidade do motor, e isso evita muitas mudanças.
A alavanca de câmbio é um pouco pesada, não prazerosa, e isso se deve ao acionamento por varão, como bem notou o Bob. Mas o estranho é que o Clio tem o mesmo sistema e o dele é bem mais leve. O Symbol é tão gostosinho de guiar, tão jeitosinho, que merecia que o acionamento fosse por cabos para que o ato de cambiar fosse um prazer, assim como o é com o Mégane.
O volante tem regulagem de altura e seria ótimo que tivesse também de distância. Gostei que ele e não é leve demais. Tem o peso certo e não é excessivamente rápido. Carro com direção rápida demais é bom pra pista, mas é chato para o dia a dia.
Procurei onde engatar meu pendrive pra colocar as músicas que minha filha grava pra mim, mas não encontrei. Hoje em dia isso é um mimo que não custa nada oferecer, pois é só um par de fios e um encaixe USB, e usar pendrive e aipóde é bem mais prático. Mas que o som de fábrica é bom, é.
O Symbol forma um ótimo conjunto para quem quer um carro pequeno, silencioso, com suspensão macia e confortável. Tanto é que merecia ter câmbio automático, ou mesmo o automatizado, como opcional, pois tem motor de sobra pra isso e atenderia o motorista que deseja o que o Symbol oferece no geral: conforto para o motorista.
Clio
Em seguida, deixando o Symbol, peguei um Clio Campus. O Clio só vem com o motor 1-litro de 16 válvulas, flex. E que motorzinho! Capetinha. Com álcool produz 77 cv a 6.000 rpm e 10,2 mkgf de torque a 4.250 rpm. Esse, sim, é ainda mais silencioso e suave. Marcha-lenta a 500 rpm, o que mostra quão bem balanceado vem de fábrica. Por barbeiragem, deixei-o morrer e em seguida dei a partida duas vezes, sendo que ele já tinha pegado na primeira, ou seja, da segunda vez dei a partida com ele ligado, pois não percebi o seu funcionamento.
Sua pegada vem a partir das 3.500 rpm, que é quando ele fica macho e vai rapidinho às 6.000. Mas mesmo em giro baixo o motorzinho macho de 1-litro tem potência suficiente para acelerar com esperteza. É interessante notar que, apesar dele ter quatro válvulas por cilindro, ele tem um só comando. Uma interessante e eficiente simplificação na engenharia.
Pesei-o e, apesar do manual dizer que o modelo pesa 1.025 kg, ele pesou 935 kg com tanque de combustível cheio. E o “meu” tinha ar condicionado e tudo, daí que este é o mais pesado. Portanto, é um carro leve, 935 kg, e isso é bom. No eixo dianteiro, com motorista a bordo, recai 60% do peso, o que não é mau para um carro com motor e tração dianteiros. Convém que corrijam o manual do carro.
As marchas são curtas, como devem ser para que o motor seja mantido cheio, e as trocas de marcha são relativamente leves e confortáveis.
Não medi o gasto de combustível, mas ele me pareceu bastante econômico. Só usei álcool.
Viaja muito bem, mesmo com quatro pessoas a bordo, pouca bagagem e ar condicionado ligado. A 120 km/h o giro está em 4.200 rpm e seu funcionamento suave e silencioso tornam essa velocidade muito agradável. E ele pede mais. Notei que ele poderia viajar a 130 ou 140 km/h com tranquilidade, sem forçar o motor. Muito estável na estrada.
Nas curvas é show. Mergulha nelas com vontade e as faz com equilíbrio, bem apoiado, com pouca tendência de sair com a frente, muito pouca. Um carro realmente entusiasmante, o que prova que não é necessário assim tanto motor para que um carro dê prazer a quem sabe guiar.
Suspensão macia na cidade. Encara a buraqueira de São Paulo na boa e nos dá conforto no meio dessa pedreira. Na verdade, como gosto das ferramentas certas para cada tarefa, depois de uma semana com o Civic Si, outra com o Renault Symbol e esta agora com o Clio, por incrível que pareça acho que vou sentir mais falta é do Clio, apesar dele ser o que tem o motor mais fraquinho, ser o menorzinho e coisa e tal.
O que falta é a regulagem de altura e distância do volante, pois quando me ajeito nas pernas não alcanço direito o cimo do volante (e não venham dizer que sou um cara torto, desproporcional, porque minha mãe me disse que tá tudo certo comigo e que o defeito é do carro e quero ver e Renault encarar a minha mamãe).
Mas dessa vez escapou, porque acho que ele se esqueceu de comentar sobre o banco traseiro. Eu, como sou preguiçoso, coloquei minha mulher pra guiar, com minha filha a seu lado, e me mandei pro banco de trás. Pra entrar atrás já meti uma cabeçada na borda da capota – cabeçada mesmo, de lado – e olha que sou de estatura mediana, 1,80 m, e não sou destrambelhado.
Sentado, ficava com a cabeça encostada no teto. É uma pena esse inconveniente, pois o carro é delicioso de guiar. Muito macio e silencioso. Parece um cadillaquinho de tão confortável para quem vai na frente. Quem quiser bom espaço no banco traseiro, e quiser um carro da marca, que opte pelo Logan, que é imenso atrás. O pecado do Symbol é esse.
Mas seu isolamento acústico e a boa suspensão são suas qualidades mais marcantes. Vale notar que os carros da marca, Logan, Sandero, Clio, Mégane, todos têm suspensão de primeira, que aliam o conforto à boa estabilidade.
Esse motor é dos bons. Muito elástico, bom de giro e de funcionamento liso. Anda pra burro e é bom de torque. Saindo com calma e no plano, a gente pode pular marchas (como disse, sou preguiçoso). No plano, basta levar o giro a 4 mil rpm, que, ao pularmos a marcha, a seguinte já entra na faixa de bom torque do motor. No plano e em 4ª marcha, a 1.800 rpm, basta uma acelerada que ele responde de pronto e acelera decidido. Isso é conforto, assim como é conforto suas marchas serem bem escalonadas e longas, adequadas à boa elasticidade do motor, e isso evita muitas mudanças.
A alavanca de câmbio é um pouco pesada, não prazerosa, e isso se deve ao acionamento por varão, como bem notou o Bob. Mas o estranho é que o Clio tem o mesmo sistema e o dele é bem mais leve. O Symbol é tão gostosinho de guiar, tão jeitosinho, que merecia que o acionamento fosse por cabos para que o ato de cambiar fosse um prazer, assim como o é com o Mégane.
O volante tem regulagem de altura e seria ótimo que tivesse também de distância. Gostei que ele e não é leve demais. Tem o peso certo e não é excessivamente rápido. Carro com direção rápida demais é bom pra pista, mas é chato para o dia a dia.
Procurei onde engatar meu pendrive pra colocar as músicas que minha filha grava pra mim, mas não encontrei. Hoje em dia isso é um mimo que não custa nada oferecer, pois é só um par de fios e um encaixe USB, e usar pendrive e aipóde é bem mais prático. Mas que o som de fábrica é bom, é.
O Symbol forma um ótimo conjunto para quem quer um carro pequeno, silencioso, com suspensão macia e confortável. Tanto é que merecia ter câmbio automático, ou mesmo o automatizado, como opcional, pois tem motor de sobra pra isso e atenderia o motorista que deseja o que o Symbol oferece no geral: conforto para o motorista.
Clio
Em seguida, deixando o Symbol, peguei um Clio Campus. O Clio só vem com o motor 1-litro de 16 válvulas, flex. E que motorzinho! Capetinha. Com álcool produz 77 cv a 6.000 rpm e 10,2 mkgf de torque a 4.250 rpm. Esse, sim, é ainda mais silencioso e suave. Marcha-lenta a 500 rpm, o que mostra quão bem balanceado vem de fábrica. Por barbeiragem, deixei-o morrer e em seguida dei a partida duas vezes, sendo que ele já tinha pegado na primeira, ou seja, da segunda vez dei a partida com ele ligado, pois não percebi o seu funcionamento.
Sua pegada vem a partir das 3.500 rpm, que é quando ele fica macho e vai rapidinho às 6.000. Mas mesmo em giro baixo o motorzinho macho de 1-litro tem potência suficiente para acelerar com esperteza. É interessante notar que, apesar dele ter quatro válvulas por cilindro, ele tem um só comando. Uma interessante e eficiente simplificação na engenharia.
Pesei-o e, apesar do manual dizer que o modelo pesa 1.025 kg, ele pesou 935 kg com tanque de combustível cheio. E o “meu” tinha ar condicionado e tudo, daí que este é o mais pesado. Portanto, é um carro leve, 935 kg, e isso é bom. No eixo dianteiro, com motorista a bordo, recai 60% do peso, o que não é mau para um carro com motor e tração dianteiros. Convém que corrijam o manual do carro.
As marchas são curtas, como devem ser para que o motor seja mantido cheio, e as trocas de marcha são relativamente leves e confortáveis.
Não medi o gasto de combustível, mas ele me pareceu bastante econômico. Só usei álcool.
Viaja muito bem, mesmo com quatro pessoas a bordo, pouca bagagem e ar condicionado ligado. A 120 km/h o giro está em 4.200 rpm e seu funcionamento suave e silencioso tornam essa velocidade muito agradável. E ele pede mais. Notei que ele poderia viajar a 130 ou 140 km/h com tranquilidade, sem forçar o motor. Muito estável na estrada.
Nas curvas é show. Mergulha nelas com vontade e as faz com equilíbrio, bem apoiado, com pouca tendência de sair com a frente, muito pouca. Um carro realmente entusiasmante, o que prova que não é necessário assim tanto motor para que um carro dê prazer a quem sabe guiar.
Suspensão macia na cidade. Encara a buraqueira de São Paulo na boa e nos dá conforto no meio dessa pedreira. Na verdade, como gosto das ferramentas certas para cada tarefa, depois de uma semana com o Civic Si, outra com o Renault Symbol e esta agora com o Clio, por incrível que pareça acho que vou sentir mais falta é do Clio, apesar dele ser o que tem o motor mais fraquinho, ser o menorzinho e coisa e tal.
O que falta é a regulagem de altura e distância do volante, pois quando me ajeito nas pernas não alcanço direito o cimo do volante (e não venham dizer que sou um cara torto, desproporcional, porque minha mãe me disse que tá tudo certo comigo e que o defeito é do carro e quero ver e Renault encarar a minha mamãe).
mamãe falo, ta falado!
ResponderExcluirVocê está certo com usar a ferramenta certa para cada tarefa. Comprei um Fit atual para rodar na cidade de piso lunar que é São Paulo e dancei, o carro é duro demais, não sei para quê tanta carga naquelas molas traseiras, continuam iguais ao do modelo anterior. Seria mais fácil ter ficado somente com o Civic Si para também rodar na cidade, e ainda economizaria uma boa grana.
ResponderExcluirOs Renault ainda são "injustiçados" no mercado brasileiro. Tive um Clio desses por 3 anos. Além de todas as qualidades citadas me deu menos manutenção que Fox, Ka e Celta lá em casa... Deixou saudades. Ótimo companheiro do dia-a-dia.
ResponderExcluirArnaldo,
ResponderExcluirNão entendi o que aquela garrafinha de agua esta fazendo no cofre do motor? Olhei diversas vezes a foto e até pensei que eu estava ficando louco, heheheh.
Acho muito legal você pesar os carros "na prática".
Um abraço!
É pra se usar em comparação de escala de tamanho...O motor é compacto, e um pouco maior que uma garrafa de 600ml.
ExcluirSr. Arnaldo, concordo com a avaliação. Os carros da Renault vieram preparados para o gosto brasileiro. Só acho que a lenta desse motor Renault 1.0 16V estabiliza em 750 rpm, não em 500. É o mesmo motor do Logan, e o ponteiro fica no meio entre 1000 e a linha inferior de 500 rpm (sem marcação de número - parece ser 0 rpm mesmo). Abraço, Ivo Jr.
ResponderExcluirRENAN,
ResponderExcluirIsso mesmo! Minha mãe, desde que me adotou em um asilo de chimpanzés, todo dia, ao me depilar, sempre me fala que sou um ser humano perfeitinho.
EVANDRO,
Você tem toda razão em reclamar da "dureza" do Fit. É um carrinho duro de doer e ruim de curva, saidor de frente que só ele. Um Cliozinho de 1-litro dá um olé do Fit e dá na maciota. Vc errou no carro. O C3 é macio, bom de curva e tem câmbio automático, que é bom pra encarar trânsito chato. Ah, e é mais barato que o Fit.
ANDERSON,
A garrafinha d'água lá está pra mostrar o tamanhico do motorzinho macho. O pior é que a esqueci ali e fechei o capô e saí andando com o carro e só fui lembrar dela uns 10 quarteirões depois. Quando abri o capô, ela estava lá, quietinha e apavorada, e quando a luz bateu nela e ela me viu, ela pulou pros meus braços e eu beijei a boca dela e a bebi inteira.
IVO,
Você me deixou atrapalhado nessa, mas me pareceu que entre as 1.000 rpm e o zero, o risco indicava 500 rpm. Vou verificar e volto aqui.
Olha, falando em suspensão e "carro certo pra cada tarefa", eu acho que valeria até uma matéria aqui sobre isso.
ResponderExcluirMe irrita demais esses carros dito "urbanos" com suspensão de competição. Desculpa de ser "esportivo"??? Desde quando carro 1.0 com 4 portas é esportivo????
É por isso que eu ando de Opala.
Arnaldo,
ResponderExcluirótima avaliação prática. Nada como passar aos amigos os sentimentos que o carro proporciona. E não se fica preso a números, que dizem muito mas não explicam.
A cabeçada sua foi igual a minha na primeira vez que entrei em um Clio Sedan. Temos a mesma altura.
Eu nunca andei nesse carro ,mas tem um aqui na oficina que eu trabalho,uma coisa que percebi é como este carro é fraco.
ResponderExcluirPelo amor de Deus o carrinho fraco,o dono só deu uma encostadinha e arrebentou o "parachoque" ,que alias de parachoque naum tem nda é inteiro de plastico.Antes de desmontar eu pensei tem uma "alma" de aço por dentro né ,que nda tem apenas um projeto de alma feito de plastico tbm ,o carro naum tem frente a frente é o "parachoque".Depois disso eu fui polir o carro,na hora em que fui polir o paralama fiquei assustado,dei uma foraça o paralama foi e voltou ,pensei putz consegui amassar paralama quando dei uma batida percebi que era plastico tbm.Até o paralama de plastico nuss.
O carrinho pode ser andador pelo motorzinho 1.0 e talz mais é muito fraco .A frete dele é praticamente inteira de plastico pô.
a RENAULT bem que poderia parar de economizar é fazer um negocio mais forte.Ah e tbm ter um acabemento melhor naum tem tinta na entrada de porta tem mancha de primer.
Renault vamos melhorar um poko a qualidade de seus produto né
Paulo,
ResponderExcluirAcho os pára-lamas de plástico bem interessantes. Uma vez um motoboy se desequilibrou ao lado do meu Clio e se debruçou com moto e tudo no pára-lamas. Nada aconteceu...
Se fosse de aço lá eu iria ao "martelinho" pra reparar e talvez repintar... Mais importante é ser resistente e deformar seguramente durante uma colisão.
KELLER: a alavanca de câmbio do Symbol também fica "chacoalhando" quando se tira o pé do acelerador como o Clio? - Boa avaliação empírica...
Paulo,
ResponderExcluirvc já viu um crashtest de Celta, Gol ou Pálio? Agora procure o do Clio....4 estrelas em colisão frontal, excelente para um compacto projeto na década passada. E tem tudo de "plástico" como vc disse.
Agora, queria ver um carro "resistente" com tudo de "ferro" como um Gol GIII ou um Celta em um Crashtest, deve ser a visão do inferno!
Abraço,
Matheus.
Falando em crash test, eu penso que notas altas em crash test não significam que o carro seja mais resistente a impactos.
ResponderExcluirConheço carros que obtiveram notas baixissimas em crash test mas que em caso de albaroamento poucos danos sofreram.
Longarinas e painel frontal fortes e resistentes significam que em caso de uma colisão a parte mecanica (motor, radiador) estará mais protegida.
Os carros da Renault e Peugeot tem fama de "se desmancharem" em casos de colisão ou atropelamento. O que talvez seja bom para a segurança, mas ruim para o bolso.
prefiro que seja bom pra segurança, não consigo pagar por outra vida
ExcluirAK,
ResponderExcluirÓtima avaliação.
Realmente bem baixo o acesso ao banco traseiro do Symbol... Ainda bem que o ângulo de abertura da porta traseira é bom, senão seria um problema a mais no acesso. Uma coisa que incomoda (não a mim, mas a quem anda atrás) na Elba é justamente o estreito ângulo de abertura das portas traseiras.
Se puder estabelecer uma comparação, quem anda mais, Ka ou Clio, ambos 1 litro?
Você já pesou um Ka? Acho um tanto exagerado os 910 kg e 930 kg informados pela Ford para as versões 1 litro e 1,6 litro da versão antiga do carro...
Abraço.
Senhores, desconheço o resultado de crash testes, porém a lógica no projeto do carro é a seguinte: Fazer um habitáculo resistente o suficiente para proteger os ocupantes em caso de colisões, ponderando o peso final, o custo de materiais, o volune ocupado, etc. Fazer um trem-de-força que não invada o habitáculo, nem interfira na absorção do impacto, ou seja, a coluna de direção não deve furar o seu peito, o cardã não deve entrar no habitáculo e atravessar sua barriga, o motor não deve entrar pela parede corta-fogo e espremer suas pernas, etc. Fazer todas as outras partes do carro que em caso de colisão absorvam o impacto. O único jeito de absorver impacto é deformar, seja elasticamente (igual a mola, vai e vem) ou plasticamente (quando entorta). O objetivo é dissipar o máximo possivel a energia cinética (energia do movimento, pode ser representada por velocidade x massa) antes que ela chegue ao seu corpo. Se um carro fosse totalmente rígido, toda a energia cinética seria transferida ao seu corpo, e isso não é bom, mesmo com o cinto de segurança, o choque dos órgãos com o interior do corpo seria muito maior.
ResponderExcluirUma coisa que não foi comentada é a péssima qualidade das maçanetas externas do Symbol. Quiseram diferenciar para não ficar igual ao do Clio mas utilizaram uma de baixa qualidade.
ResponderExcluirNa minha opinião, a Renault deveria fazer as seguintes modificações:
*externas - farol de dupla parábola, maçanetas decentes, retrovisor diferente do Clio (de preferência com haste inclinada como nos Honda).
*internas - usar cartões de porta exclusivos e não o mesmo do Clio, já que a proposta é ser um novo carro e não um Clio Sedan atualizado, rádio com entrada USB, luz interna para passageiros de trás.
*mecânicas - usar câmbio com cabo, oferecer ABS de série como diferencial.
Matheus
Rodrigo Ciosani,
ResponderExcluirA alavanca de câmbio não chacoalha, não. Tudo bem com ela, desde que vc não dirija um Gol novo, que tem um trambulador muitíssimo melhor.
Marlos,
ainda não pesei nenhum Ka, mas pelo jeito pesam mais ou menos o mesmo. Só que achei a suspensão do Clio muito melhor, pois é muito estável e o carro não é um cabritinho que nem o Ka é.
Fico com o Clio sem pestanejar.
Me desculpem por eu não ter feito um crash-test com eles. Vamos ver se faço nos próximos.
O mais engraçado é como um carrinho da década passada consegue ser divertido e prático ao mesmo tempo.
ResponderExcluirFruto de um projeto bem pensado....
Ótimo teste Arnaldo, realmente o carrinho é um mimo, ele pede para andar e se tiver bastante espaço, verá que o motorzinho é ainda melhor do que pensa. Com álcool ele vira um verdadeiro foguetinho em relação a maioria dos outros ditos "populares", curva bem, é macio, acolhe bem o motorista - até por ser pequeno - e transmite muito prazer de direção, realmente um produto maduro e no ponto até para entusiastas....
ResponderExcluirabraço;
Mister Formula,
ResponderExcluirEstamos de pleno acordo, então.
Entre os populares a briga sobra pro Clio e o novo Gol, que também é bem bonzinho e tem melhor ergonomia e melhor trambulador. Esses dois se destacam o resto.
Arnaldo,
ResponderExcluirÉ o segundo carro que pesas e vem abaixo. No Civic Si estranhei muito vir abaixo que toda revista DIZ que pesou o carro e deu os mais de 1.300
Será que a tal balança não te está dando prejuízo nas vendas de produtos vegetais? rs
Tenho um Peugeot 206/ 02 e penso em comprar um compacto, e tudo indica que optarei pelo Clio. Pelo que pesquisei, é o melhor custo/benefício
ResponderExcluirNão sei se sou exagerado, mas acho que cairia bem um 2.0 com bastante torque no Symbol e o óbvio, um 1.6 no Clio (já existiu, mas nunca andei nele). Do 1.0 não gostei, não achei empolgante.
ResponderExcluirCarrinho valente esse clio,de todos palio,uno,ka,gol que andei,esse ganha,quando fui fazer o teste drive nele estavamos em 4 ocupantes,no semaforo,arranquei com ele,fiquei assustado,falei p vendedor sera q nao trocaram o motor e colocaram outro nesse aqui nao,rsrs,muito experto...show de bola o carrinho!
ResponderExcluir