google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O FUTURO DOS AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS PODE ESTAR NA PROPOSTA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O FUTURO DOS AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS PODE ESTAR NA PROPOSTA

Os primeiros táxis híbridos de São Paulo: boa idéia?

Vivenciei duas cenas num ponto de táxi da Av. Paulista, esquina com a Av. Consolação, na mesma semana.

Na primeira, um Toyota Prius, desses da nova frota verde que a Prefeitura de São Paulo vem patrocinando aos frotistas de táxis. "Favor, leve-me à Praça Panamericana". Gosto de papear com motoristas de praça, sempre nos dão uma visão interessante de sua relação com os automóveis. Os elogios ao Prius não cessavam, "gasto menos de 30 reais por dia", dizia. "Quanto roda?", perguntei. "Üns 250 km". 

Nas minhas contas, o consumo batia perto dos 22 km/l, confirmado pelo taxista. "Não faz barulho, no pára-e-anda ele vai só no modo elétrico", e acionava no mostrador aqueles gráficos de modo de funcionamento para me entreter e impressionar. Chegamos ao destino em pouco mais de 20 minutos, gostei. Já havia experimentado o Prius como passageiro de táxi e também o dirigido, foi só mais uma confirmação.

Nissan Leaf táxi: somente dois rodando e destinos não podem ser distantes
Três dias depois, um Nissan Leaf esperava passageiro no mesmo lugar. Antes que eu abrisse a porta para entrar no carro, o motorista perguntou qual o destino. Estranhei, mas matei a charada na hora e brinquei, "Itapecerica da Serra, centro", e já fui entrando com um sorriso sarcástico, quando o motorista respondeu, educadamente, "não dá, doutor". Disse-lhe, então, que podia ser a Praça Panamericana mesmo. Aí daria.

O município de Itapecerica da Serra fica a 35 quilômetros dali, ida e volta totalizaria mais de 70 quilômetros, somando a distância que presumo este táxi já haver percorrido desde que saiu da estação de recarga. Não tinha carga suficiente para voltar. E tome um bom par de horas parado na tomada...A Praça Panamericana fica a menos de 8 km, total 16 km, portanto ele podia voltar.

A iniciativa da Prefeitura de São Paulo teve boa cobertura da mídia, mas talvez tenha faltado uma análise crítica, pois se trata de mais uma daquelas falácias políticas, um grupo de assessores com pouca ou nenhuma noção de transporte de passageiros se convencendo que a cidade merecia táxis de propulsão alternativa. É de se estranhar (e proibido nesse tipo de serviço) perguntar ao taxista se ele consegue levá-lo a um destino, mas felizmente será também estatisticamente improvável, pois até agora rodam somente dois Nissan Leaf na capital paulista num total que ultrapassa 30 mil táxis. 

Os motores a combustão atuais chegaram a um nível técnico elevado, de baixíssimas emissões, porém os políticos seguem falando de transporte limpo com se estivéssemos parados no tempo por mais de 100 anos, ou as grandes metrópoles vivessem o problema de baixa qualidade do ar que tivemos até uns dez ou quinze anos atrás. Metade de quase nada de emissões é nada.

Toyota Prius, o pioneiro e líder
No início dos anos 1990, a Toyota concluiu um estudo estratégico sobre propulsão alternativa, falamos dele aqui, Num combinado simultâneo de atitudes conservadoras e inovadoras, decidiram ser os primeiros em motorização híbrida e não se aventurarem em oferecer elétricos puros, ficando num meio do caminho interessante. Entre os motivos básicos que nortearam essa decisão estavam a carência de infraestrutura de recarga elétrica, baixa autonomia e preço do automóvel incompatível com seus pares no mercado. Bem verdade, esses desafios para os automóveis puramente elétricos seguem há mais de um século com poucas mudanças. 

Nas premissas iniciais do projeto do híbrido Toyota constava que este deveria oferecer um veículo de proposta similar ao Corolla, com a metade do consumo de combustível. No final das contas, a economia no abastecimento compensaria parcialmente o maior preço de aquisição do veículo, mas o tempo de recuperação desse investimento adicional estaria ligado diretamente ao preço da gasolina. 

Nos períodos em que as bombas nos postos indicavam menos de 3 dólares o galão (3,785 l) a vantagem econômica do Prius desapareceria, mas numa eventual alta o retorno viria mais rápido. Aí estava uma lógica arriscada dessa proposta, o menor consumo e o visual futurista (lembrando que esse efeito se anula ao longo do tempo) seriam os diferenciais para compensar o maior preço, num pacote que oferecia desempenho, espaço e conforto similares.

Os híbridos rodam pouco ou quase nada em modo puramente elétrico. As baterias estão lá para acumular a absorção de energia cinética vinda das frenagens e devolvê-la em forma de auxílio ao motor a combustão. Fato é que o híbrido pegou, este ano serão produzidos mais de um milhão deles, 70% da marca Toyota. No Japão, o Prius é o modelo no topo da lista dos mais vendidos e nos EUA ele figura dentre os dez mais.

Chevrolet Volt
A evolução seguinte aos híbridos foi aumentar o papel do pacote elétrico, caso do Chevrolet Volt, que tem recarga na tomada (em inglês são chamados de plug-in hybrids). Falamos dele aqui também. O motor a combustão é acionado após a carga nas baterias baixar a 30%, o desempenho do quatro-cilindros de 1,4 litro é modesto, porém suficiente, consumo de combustível é menos da metade do híbrido normal e uma fração do similar a gasolina, mas seu principal problema é o preço, quase o dobro de um híbrido. 

Aquela conta difícil de fechar que citamos do Prius, a do retorno financeiro, fica ainda mais incerta ou certa que nunca irá se recuperar. Façamos uma estimativa simples, em quanto tempo alguém consumirá entre 20 a 22 mil dólares de combustível (que é a diferença do Chevrolet Volt para o Cruze, carros equivalentes com os mesmos equipamentos) rodando 15 mil, 20 mil km/ano? Nos EUA, o preço da gasolina hoje gira de torno de 1 dólar por litro (varia bastante de região a região, mas US$ 3,80/galão é boa aproximação). Tomemos o mesmo Cruze, ou outro compacto similar, que rode cerca de 12 km/l (gasolina sem álcool). Estamos falando, então, de 220~240 mil km, dez a doze anos para que o comprador médio recupere seu investimento inicial – ou nunca, pois essa quilometragem é normalmente atingida pelo terceiro ou quarto proprietário, onde a depreciação e valor de revenda entram na conta...Sequer consideramos que no preço do carro estão subsídios do governo americano, que supostamente não serão eternos.

Nissan Leaf, vendas abaixo do esperado
 Em seguida vêm os elétricos puros, como o Nissan Leaf que citamos, mantendo sempre como referência o mercado americano, onde os três são vendidos. Faço uma comparação do Prius com o Chevrolet Volt e com o Nissan Leaf. Cada um desses fabricantes fez uma opção estratégica diferente em propulsão alternativa, o Nissan Leaf tem preço de venda parecido com o do Chevrolet Volt, tamanhos similares, cerca de 35 mil dólares para ambos. Melhor tinha, há algumas semanas foi anunciada uma redução pela Nissan para menos de 29 mil dólares, já que as vendas não deslancham. Já tinha incentivos, agora tem mais ainda, a fábrica vende com perdas e as amplia para vender o que tinha planejado produzir.

O Leaf tem tamanho similar ao Versa, propostas parecidas também quanto ao conforto, capacidade de passageiros e desempenho. Para comparar consumo de combustível criaram uma tabela de equivalência onde o Nissan elétrico se mostra cerca de 20% mais eficiente que o Chevrolet Volt. Ponto desfavorável do Leaf: sua autonomia. A fábrica declara ser em média 160 km, sem abusar do acelerador, com 8 horas de recarga caso o usuário esgote totalmente as baterias. 

Mas esses números são bastante controversos, o motorista de táxi me disse que neste trânsito ele mal passa de 100 km. Em condições extremas, como no inverno do hemisfério norte, ela chega a 75 km. Punk! Sua usabilidade torna-se muito limitada, um carro para ir ao trabalho e voltar para casa para recarregar e aí sua mulher ou filhos inventam de apanhar o carro elétrico do papai para ir ao supermercado, ao shopping ou à escola. Arruínam-se todos seus planos e você terá de ir buscá-los de reboque e/ou caminhão-prancha.

Tanto o Volt em modo elétrico como o Leaf tornaram-se automóveis típicos para ir ao trabalho e voltar, mais nada, e desde que você não more longe.

Nem os elétricos puros, nem os híbridos de recarga na tomada estão vendendo o que planejaram, enquanto o Prius vem emplacando cerca de vinte mil por mês. No primeiro semestre a Nissan vendeu pouco mais de seis mil, o Volt, uns doze mil, o dobro. O que está acontecendo?

Produto e preço são insuficientes para explicar Prius ante Volt e Leaf. Creio que não seria por esse caminho que entenderíamos o sucesso de um e o insucesso de outros – leia-se por insucesso o não atingir as metas planejadas de mercado num primeiro ou segundo momentos. Nos últimos doze meses houve uma derrocada em algumas empresas envolvidas com propulsão alternativa, a Fisker Automotive fechou as portas, seu principal fornecedor de baterias, a A123 Systems, sucumbiu antes. Na seqüência, a Coda, um fabricante sino-americano de automóveis elétricos puros para o mercado de grande volume; a VPG, fabricante de vans elétricas para portadores de necessidades especiais. 

Por outro lado, a Tesla, que fabrica automóveis elétricos puros, vem tendo sucesso estrondoso, antecipou a quitação de seus débitos com o governo americano e o valor de suas ações vem subindo e surpreendendo a todos.

Na Europa, há fabricantes em dificuldades também – de baterias, de sistemas – fato é que não se vê um crescimento nas vendas dos automóveis de propulsão alternativa nos principais mercados. A quebra desses fabricantes de elétricos tampouco justifica alarmismo, todos novatos no ramo automobilístico, inexperientes, sofreram as conseqüências do risco que decidiram enfrentar ao se aventurarem na propulsão alternativa e disputarem mercado com empresas secularmente consolidadas.

Fisker Karma, um belo sedã de luxo, infelizmente sem futuro
Analisando a proposta da Fisker, um sedã de luxo bastante atraente, um híbrido de recarga na tomada, seu fundador havia chefiado departamentos de estilo na BMW (o Z8 entre suas criações), da Aston Martin, sabia desenhar carros, os contratempos que enfrentou na sua aventura acabaram se tornando desafios insuperáveis. O Karma mirava os sedãs de alto luxo topo de linha da Mercedes-Benz (Classe S), da BMW (Série 7) e Audi (A8). A despeito dos comentários elogiosos de quem andou no carro, brigar com esses gigantes com uma nova proposta de propulsão alternativa pode haver sido entendido como pretensioso demais. Será algum desses topo de linha alemães são usados somente para ir ao trabalho e voltar?

Coda sedã, estilo defasado em dez anos
VPG Van elétrica específica para deficientes, vida curta
Já a Coda trouxe um carro chinês para vender nos EUA, estilo defasado em uns dez anos ou mais, não consigo ver onde ele poderia ser bem-sucedido. O fabricante de vans elétricas para pessoas com deficiência motora, nem se fala. Mas a Nissan não é novata, a GM tampouco e vejo nas propostas deles um certo conservadorismo, quando estes desejam atrair compradores para seus modelos Volt e Leaf. Propagar que seus carros são verdes e não poluem não está sendo suficiente, tampouco muito verdadeiro. Será que o consumidor vai à concessionaria comprá-los somente com essa ilusão?

BMW i3 elétrico esportivo
Nesta semana, a BMW apresentou o seu elétrico a jornalistas, o i3. Um compacto de menos de 4 metros (3,99 m), 1.196 kg de peso seco (ops, não tem tanque de combustível, nem óleo, mas 200 kg de baterias de íons de lítio), distribuição de peso 50:50, tração traseira e 170 cv de potência e 25,5 m·kgf de torque a zero + 1 rpm. Não tem câmbio.



BMW i3: portas traseiras pequenas para acesso ao banco de trás
Para acessar o banco traseiro, o i3 dispõe de duas pequenas portas de abertura invertida ao melhor estilo das picapes americanas de cabine estendida.

Segundo alegam, pesa 300 kg a menos que seu concorrente elétrico mais leve, graças a extenso uso de compósito de fibra de carbono e alumínio.

BMW i3 em raio-X: tração traseira ao melhor estilo da casa bávara e espaço para pequeno motor a combustão na frente
Sua autonomia declarada é pouco maior que a do Nissan Leaf, 200 km, ou 160 km com ar-condicionado ligado (chamam de comfort mode). Outro diferenciador positivo aos clientes que temam ficar no meio da rua é a opção de adquiri-lo com um pequeno motor de 650 cm³, um extended ranger, extensor de autonomia, mas não chega a ser um híbrido de recarga na tomada. Essa opção adicionaria € 4 mil (R$ 12 mil) aos € 35 mil (R$ 105 mil) do preço inicial do veículo na Europa.

O carro empolgou e sua dirigibilidade foi uma grata surpresa a quem o dirigiu, um esportivo puro, muito torque, podemos presumir qual a proposta da BMW: prazer ao dirigir. acelera da imobilidade a 100 km/h em 7 segundos, um foguetinho de bolso.

A proposta da BMW foi clara, esportividade em tamanho compacto, ao preço do Série 3 de entrada. É mais leve que ele, acelera mais, mas não é um Série 3. Um carro para se andar na cidade, a limitação da autonomia também está presente. Carro para ir ao trabalho e voltar? Sim, mas com muito mais diversão e tempero.

Faltam-me ainda informações detalhadas que, acredito, serão liberadas no dia 29 próximo quando o carro for apresentado oficialmente em Londres e em Nova York, porém de todos elétricos que havia conhecido até então, foi o primeiro a apresentar uma proposta interessante e ousada, que abale o lado racional dos compradores e os faça esquecer, mesmo que momentaneamente, que custo adicional de elétrico não terá retorno financeiro, o que vale mesmo é o prazer de dirigir.

BMW i3ainda com disfarces, mas nota-se estilo moderno
A Nissan anunciou que adiou os planos de seu automóvel de luxo elétrico, o Infiniti LE, alegou que estão surgindo novas tecnologias que atenuariam algumas limitações de seus modelos atuais e deverão ser incorporadas ao novo modelo. Talvez elas lhe dêem tempo para revisar a sua proposta também.

MAS

Fotos: BMW i3: Automotive News
            Demais fotos: Wikipedia

50 comentários :

  1. Não tem muito segredo, o Prius é pioneiro, fez boa publicidade, não depende de ter uma tomada em mãos, é bonito e ainda se parece com um carro.

    A Toyota acertou em cheio e ainda se vale do "sou correto com a natureza" para justificar a desvantagem financeira do comprador.

    Essas empresas apenas não explicam de onde vem nem para onde vão os insumos na fabricação e os restos dos carros ou das baterias, mas isso é outro assunto.

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  2. Eu tenho pena da Honda que nem sequer foi mencionada nesse artigo. Eles largaram de mão a área esportiva e entraram de cabeça nos carros ecológicos.

    Nessa mudança eles vão perdendo aficcionados enquanto os resultados com seus híbridos são pífios.

    O maior símbolo desse fracasso foi o CR-Z, carrinho interessante, com muito potencial mas que infelizmente não convenceu ninguém.

    Parece que finalmente alguém lá dentro da Honda sentiu o cutuco e teve a idéia de voltar à F-1, vamos ver no que dá.

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    1. Não diria que largaram mão da área esportiva, poia a Indy continua com motores Honda.
      Ok, isso conta bastante como propaganda somente nos EUA, mas é alguma coisa, e não sei se eles tem carros ou motores em outras categorias pelo mundo.

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  3. A redução de preço do Leaf tem mais a ver com o barateamento do yen frente ao dollar, não? Praticamente todos os carros importados do Japão tiveram redução de preços nos EUA neste primeiro semestre. E ainda sobrou espaço para aumentar a margem de lucro (em yen) das japonesas.

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    1. Anônimo das. 12:57,
      Nos últimos 12 meses o yen se desvalorizou cerca de 20% em relação ao dólar, mas sabíamos haver subsídios no preço do Leaf no mercado norte-americano, ao invés de aproveitar essa desvalorização, incrementaram ainda mais o desconto do Leaf, não seria um sinal que as vendas estão abaixo do esperado?
      Abs,MAS

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  4. Carlos Miguez23/07/2013, 13:01

    Quanto aos táxis e a cidade de São Paulo, é sempre aquela velha história: decisão de cima para baixo. E na grande maioria das vezes os que estão "em cima" não tem humildade de peguntar aos "de baixo". Ano que vem outra história destas se repete pois não aprendem, bando de engravatados de ar-condicionado.

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  5. As fabricas deviam investir na melhora e eficiência dos geradores dos híbridos. Quando um motor de 0,25 litro conseguir abastecer um carro de energia elétrica, teremos veículos fazendo 40 km/l por litro.

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  6. Nas minhas viagens futuristas, vejo carros movidos por pequenas (e baratas) baterias com grande capacidade de armazenamento de energia, e com enorme autonomia, bem como bom desempenho. Gastou? Recarrega ou substitui, como acontece hoje com as pilhas, he, he! E enquanto esse futuro que minha imaginação vislumbra não chega, fico mesmo com os carros movidos pelo velho e bom combustível fóssil (ou vegetal), muito práticos de reabastecer, e com autonomias e desempenhos bastante razoáveis. Esse negócio de híbrido ou elétrico puro para mim ainda está muito distante do ideal, tanto em praticidade, quanto no custo do veículo em si.

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    1. Talvez uma coisa como um bujão de gás, onde você chega no posto de combustível e substitui a célula carregada. Os postos de combustíveis seriam responsáveis pela célula, assim como as companhias de gás GLP são responsáveis pelos bujões.

      Acredito que esse seja o futuro. Antes disso, acredito que tem um longo caminho a percorrer. O Etanol de algas está chegando aí.

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    2. Mas essas baterias precisam ser reutilizaveis. Nunca descartáveis ou recicláveis! Essa onda de reciclar é apenas uma jogada de marketing das empresas para baratear a produção e fazer de conta que é uma empresa "verde" (piada...). Por exemplo, o que gasta menos energia: lavar uma garrafa de vidro de cerveja ou reciclar a latinha? O que é mais fácil para a fabricante?
      J.J.

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    3. Carro híbrido pra mim, me parece quebra-galho. Algo de transição. O problema é que estamos nessa transição há muito tempo.

      João Paulo

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    4. "Talvez uma coisa como um bujão de gás, onde você chega no posto de combustível e substitui a célula carregada."

      Isso já foi tentado, pela Renault, começando em Israel (país muito interessado em comprar o mínimo possível de petróleo de países árabes) e com planos para se espalhar pela Europa, mas não deu certo.

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    5. Aléssio Marinho23/07/2013, 21:38

      A Renault testou na Suíça e Israel essa troca de baterias quando se descarregasse em conjunto com a empresa Better Place e neste ano ela foi vendida a um grupo de investidores, pois estava extremamente endividada. A tecnologia de troca de baterias e as estações de troca são os seus principais ativos.
      Pra esse sistema de troca dar certo tem que ser padronizado em veículos de todas as marcas e modelos, coisa meio difícil de acontecer, não acham?
      Penso que o futuro será dividido entre carros urbanos e totalmente elétricos e veículos de maior autonomia, híbridos ou 100% equipados com motor a combustão para países como o nosso, praticamente continentais.
      Não temos tecnologia barata o bastante para matar de vez o ciclo otto.

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  7. Concordo que em uma cidade grande como S. Paulo a autonomia de um Leaf não o indica para uso como taxi. Em algumas regiões dos EUA ele é mais prático.
    Duas reportagens sobre a situação da poluição do ar em S. Paulo:
    http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2013/05/23/trafego-intenso-aumenta-a-quantidade-de-criancas-internadas-por-problemas-respiratorios/
    http://noticias.r7.com/saude/noticias/fumaca-de-carro-aumenta-risco-de-ataque-cardiaco-e-problemas-respiratorios-20110922.html

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  8. Marco,

    Muito bom o texto!!! Sempre fui aficcionado por estas tecnologias de ponta e sempre que alguém me fala de carro ecológico, penso antes em um carro que faça o mesmo que um convencional, consumindo menos! O consumir menos, significa reduzir o custo do combustível no orçamento mensal.

    Quanto a ser ecológico, creio que o impacto ecológico para produzir e dar destino final ao tanto de baterias que um carro elétrico precisa acaba sendo maior que o impacto da produção e utilização de combustíveis e lubrificantes fósseis.

    Acredito que a Toyota acertou em cheio pois veio na hora exata ao mercado americano, que estava amargando o recolhimento dos elétricos Saturn EV1 em pleno auge da febre pelo ecológicamente correto.

    Queria perguntar a você, Marco, o que houve com o Honda Insight que, embora tenha surgido na mesma época do Prius nos Estados Unidos e compartilhando da mesma proposta de mobilidade híbrida, nunca teve o mesmo sucesso do seu arqui-rival? Como andam as vendas dos híbridos da Honda no mercado norte-americano?

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    1. MFThomas,
      Obrigado por seus comentários.
      O Honda Insight segue vendendo, tem seu sucessor, a Honda segue apostando na evolução dos híbridos, lembre eles desenvolveram o único motor do ciclo de Atkinson puro, escrevemos sobre ele aqui, http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/06/honda-e-o-ciclo-de-atkinson-puro.html. Acreditamos esse fabricante esteja se preparando para um salto tecnológico nesse sentido, que se bem sucedido, reinaria sozinho até ser seguido.
      Fato é que Honda lançou híbrido antes da Toyota, por meses e quem lidera tecnologicamente e todos mercados é a Toyota.
      Quanto a sucesso de vendas do Honda híbrido, fica difícil dar uma opinião, demandaria análises mais profundas e conhecimento de suas ações e resultados.
      Um abraço,
      MAS

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  9. Sempre quando vejo fontes alternativas ao petróleo me pergunto : É o motor Elko que fim deu?

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    1. Pois é Luiz AG, a reportagem sobre o motor Elko está na mesma edição, de certa publicação especializada, que apresentou o Gurgel CENA. Isso já faz para mais de 25 anos.
      Será que foi de fato decretado o fim definitivo das soluções econômicas?

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    2. A propria industria do petroleo acaba matando essas tentativas... abafando esses casos de sucesso.

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    3. O motor elko-maravilha simplesmente não era tão bom quanto prometia, por isso não foi pra frente. Tinha inúmeros problemas técnicos não-resolvidos à época, talvez com a tecnologia atual...

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  10. Da minha casa até o meu trabalho, são uns 40 km de distância. Ida e volta do trabalho perfazem, aproximadamente, 80 km rodados por dia. Um Leaf? "Tô fora"! Corro o sério risco de ficar sem carga pelo caminho... Um Prius, ou um Volt? Também "tô fora"! Além do preço muito maior que o de um carro comum, fico imaginando o que vai acontecer quando as baterias disserem adeus... Até onde eu sei, só há UMA empresa NO MUNDO INTEIRO capaz de reciclar as baterias de íons de lítio que eles usam. Fora o fato do valor absurdo que deve ser a reposição delas quando necessário. Ainda mais levando-se em consideração a desvalorização do carro até se chegar ao momento em que a troca se fizer necessária. Esquecer a troca das baterias e rodar só com o motor a gasolina? Como será que um motor 1,8 L de 99 cv e 14,5 mkgf de torque se comportará "puxando" 1.490 kg (caso do Prius), sem o auxílio da tração elétrica? Como será que o motor de 1,4 L e 85 cv se comportará "puxando" 1.715 kg (Volt) de peso?? Eu prefiro continuar com meu carro á gasolina, mesmo...

    Não sou contra a evolução, desde que ela realmente seja uma evolução e não uma fonte futura de problemas...

    Um abraço!

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    1. Exato!
      Os carros de hoje já possuem a manutenção caríssima, mesmo com todo esse alarde de que são melhores, que as novas tecnologias vieram pra "facilitar a vida do homem", e blá blá blá...Imagina um troço eletro-mecânico com o dobro de componentes?
      Gostar de carro antigo carburado, no meu caso, não é um simples gosto autoentusiasta. Sustentabilidade tem que ser para nosso bolso, também.

      João Paulo

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    2. Carro carburado...
      Nada como um arroz com feijao bem feito! Gostoso e barato!
      Jorjao

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  11. Onde o Coda seria bem sucedido aqui !!!

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  12. Range extender é o nome correto do motor auxiliar da BMW

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  13. Infelizmente esses é o futuro ,não vejo nada entusiasmante em carros elétricos ,a não ser pela parte ecológica,e Marco,Bob ,não seria autonomia em vez de consumo por litro? abraço a todos.

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    1. Speedster23/07/13 14:16 "consumo por litro" não, quilometros por litro ,abraço.

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  14. Eu vejo mais futuro em investir em motores de baixo consumo e bio-constituíveis como alternativa aos derivados de petróleo.


    Gustavo da Silva Custódio.

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  15. Bom, eu tinha postado um comentário quando ainda não tinha nenhum, e deu erro...

    Enfim. Posso estar enganado, mas a proposta do Volt não era justamente usar o motor a combustão para mitigar a principal deficiência do motor elétrico - a baixa autonomia - usando-o pra carregar o motor elétrico, apenas?

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    1. Jambeiro,
      Exato, porém quando entra o motor a gasolina no Volt, como fica a sua performance? Igual ou pior que seu equivalente a gasolina, o Cruze? Numa eventual viagem, os dois Chevrolet, lado a lado, o Volt leva vantagem num trecho de até 100 km, dali em diante é o Cruze que oferece melhores serviços, qual dos dois você preferiria?

      Abs,

      MAS

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    2. Marco....Quando eu li as avaliações do Volt aqui no blog, quem traciona o carro é somente o motor elétrico entregando assim um alto torque e boa disposição comparado ao Cruze. O motor a combustão só recarrega as baterias. Conforme o post do Bob neste link http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/02/volt-porta-de-entrada-para-o-futuro.html
      O Volt poderia ter automonia em estrada até igual a um Cruze mas e curtas distâncias ele seria bem mais vantajoso.

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  16. Os elétricos, híbridos e assemelhados estão tentando revolucionar a indústria automobilística, e, como toda nova tecnologia, sofrem as dores do parto que acabam deixando muitos novatos pelo caminho.
    Parece-me que a viabilidade destes veículos está ligada ao desenvolvimento de sistemas de acumulação de energia baratos, leves e de rápida recarga.
    E diversas alternativas de novas baterias estão em desenvolvimento, boas soluções podem movimentar o mercado nos próximos anos.
    Enquanto isto, tecnologias como a "Hybrid Air" da PSA são bem interessantes.

    Agora, solução definitiva, considerando-se o crescimento exponencial da espécie humana, estará no transporte em massa, quando este for pensado não só para atender os pobres, como os políticos hoje o veem, mas atender à todas as classes sociais.

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  17. Eu penso mais ou menos como o Mr. Car. O carro elétrico somente será viável, no dia em que pudermos trocar suas baterias da mesma maneira que trocamos as de nossos relógios e lanternas. Pifou, trocou! Era assim que funcionavam os táxis elétricos em Nova York, no início do século XX.

    Outro ponto a considerar é o peso e a maneira de produzir esses carros. A meu ver, é preciso mudar tudo. Nada de luxo e nada de design moderninho.

    Os veículos elétricos, além de terem suas baterias trocadas facilmente como eu e o Mr. Car citamos, devem ser pequenos, simples e leves. Olhem um novo Ford T pintando por aí.

    É só querer!

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  18. Muito boa a matéria. Realmente, um carro elétrico puro para serviços de taxi não parece uma boa idéia. Eu particularmente ficaria preocupado em ter um carro somente elétrico. Em uma emergência, em que se precise de maior autonomia, a chance de ter que voltar rebocado é grande.

    O Fusion híbrido não foi citado na matéria. Como será que ele se comporta?

    Espero também ver aqui no Brasil motos elétricas esportivas. Como essas motos são utilizadas para lazer, a questão de autonomia não seria tão importante...Uma interessante é a Mission-R (americana) http://www.jaylenosgarage.com/motorcycles-1/electric-motorcyles/mission-motors-mission-r/index.shtml

    Alexandre
    dipoloeletrico.blogspot.com.br

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  19. O autor poderia ter dedicado à Tesla mais do que um curto parágrafo. Pois esta empresa novata estabeleceu novos paradigmas para os sistemas alternativos de propulsão.
    O Primeiro modelo da marca, o Roadster, serviu para testar o "hardware". Desde este primeiro produto empresa entregou um modelo, com boa autonomia, cerca de 350km com uma recarga e confiável, aspectos nos quais muitos fabricantes, novatos ou experientes, falharam.

    O Model S, de acordo com jornalistas que avaliaram o modelo, é um excelente automóvel, e não apenas um excelente automóvel elétrico. Aliado à comprovada mecânica do Roadster a Tesla soube fazer um bom projeto, vejamos:
    -Não se trata de uma plataforma de carro a combustão meramente adptada à propulsão elétrica. O que possibilitou um carro relativamente leve e com excelente aproveitamento de espaço.
    -Escolheu como referência a estética inspirada nos sedãs premium alemães. A primeira vista nada denota tratar-se de um carro elétrico, aquele capô longo sugere abrigar um motor V8, mas é apenas o porta malas. Por mais que imitar as proporções de um carro tradicional sacrifique as potencialidades da plataforma, não fazer um carro com estética revolucionária agradou em cheio aos compradores de BMW, Lexus e Mercedes. E de quebra o Model S tem ergonomia melhor que a de seus concorrentes a combustão, podendo levar cinco adultos mais duas crianças e bom volume de bagagem.

    Outro fator importante é que até o momento Elon Musk soube administrar muito bem sua marca:
    -Agregou status a seus produtos associando-os à celebridades e "formadores de opinião"
    -Soube dar a volta por cima em momentos delicados, como quando em má situação financeira contraiu empréstimos junto ao governo dos EUA - pagando antecipadamente.
    -Resolveu as dúvidas sobre a inutilização das baterias em caso de descarga total oferecendo garantia total se este evento acontecer.
    -Desmascarou o NYT naquela quando um jornalista fez um test drive tendencioso visando um reportagem depreciativa.
    -Está construindo infraestrutura de recarga em seu principal mercado, a Califórnia.

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    1. FernandoZero,
      O Tesla talvez mereça um post à parte, mas a sua proposta está mais alinhada com o BMW i3, ao invés de um automóvel eletrificado, derivado de um à gasolina, um produto específico com o claro propósito de oferecer algo a mais para o cliente.
      Os eletrificados ainda estão,devendo razões para serem desejados,
      O Tesla porém tem um caminho mais longo à frente que o BMW, dadas as desproporções das duas companhias e o volume de vendas do Tesla ser típico de um nicho de mercado que ele criou.

      MAS

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  20. MAS, me explica uma coisa que eu nunca entendi a respeito do Leaf, talvez por nunca ter visto um de perto: se faltar energia no meio do congestionamento, só sai guinchado?
    Se for assim, se faz necessário calcular as distâncias com certa precisão. Mudar de ideia no meio do caminho pode ser um risco.
    Pode ser que eu esteja errado, mas para investir alguns bons milhares de Reais num carro que não permite "andar à vontade", há de se ter uma
    consciência ecológica muito relevante (não é meu caso e não vou entrar no mérito se é o certo ou não). Ou quem sabe seja somente mais um modelo
    "diferente" daquele que o vizinho tem, um símbolo de status.

    Mudando de assunto: aqui na cidade onde moro, um táxi roda em média 100.000 km ao ano.
    Como ficaria o custo de manutenção de um Prius ou Leaf rodando essa quilometragem anual?
    Não passariam alguns longos períodos parados aguardando peças de reposição?

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    1. CSS,
      A resposta à sua primeira pergunta é sim, guinchado ou rebocado, as demais repostas não as temos, mesmo por que a iniciativa da Nissan no Brasil parece estar mais ligada à promoção de seu produto como vitrine tecnológica, sem a intenção de lançá-lo à venda no varejo.

      MAS

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  21. A tecnologia ideal seria a de Célula de Combustível / Hidrogênio...

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    1. Mas ai voce ja esta querendo demais!
      Estamos longe disso.

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  22. Velho rabujento23/07/2013, 19:26

    Dane-se a ecologia, os ecochatos, os carros eletricos, mistos ou hibridos, tudo porcaria ineficiente, sem liberdade para trafegar e sujeitos ao guincho por qualquer descuido no uso; carro eletrico eficiente era bonde e acabaram com todos; boa ideia seria retornar ao seu uso, afinal seriam ecochatologicamente corretos, seus passageiros não precisariam se preocupar com estacionamento, furtos e roubos e poderiam viajar lendo jornais, falando ao celular, usando a internet ou mesmo aqueles joguinhos idiotas ou "conversando" com algum imbecil no seu facebook; mas bom mesmo e tambem acabaram com eles, gloriosos veoitões, despudorados consumidores de gasolina, incrivelmente belos e prazerosos de dirigir e f***-** o mundo com tantas mentiras e afinal prá que mundo sem nenhum prazer, com tudo pasteurizado e regras draconianas, sem lugar para nada que não seja muito bem pensado, pesado e medido.

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  23. Não digo que o Coda pudesse ser bem sucedido, mas por falar em defasagem, quem sabe um Chevrolet Classic com conjunto motriz híbrido, por um valor razoável - algo na casa dos R$ 40.000, não mais do que isso - e com manutenção não tão complexa, pudesse ser interessante. Aposto que teria seu lugar no mercado.

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  24. Sei lá, tem tanto caminhão e ônibus jorrando fumaça preta pela cidade, e os carros seguindo normas cada vez mais rigidas de poluição... Carro elétrico não é o caminho, fora o resíduo que as baterias descartadas gerariam...

    E os carros a hidrogênio? Parece que a BMW já tinha um belo projeto engatilhado. E pela reação do Hidrogênio com o Oxigênio, o que sai do escapamento é água!

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  25. Dificilmente os carros elétricos ganharão um bom espaço no mercado enquanto seus dois principais problemas não forem resolvidos: autonomia e tempo de recarga. Provavelmente já existem pesquisas nessa direção, mas ainda não surgiu uma solução definitiva pra esses problemas. Então ninguém vai querer um carro que ande 100, 200 km e depois precise passar 8 horas plugado numa tomada pra recarregar completamente as baterias. Pelo menos o Prius trouxe uma idéia melhor, que contorna essas dificuldades, e por isso a aceitação dele é bem maior. Apesar do preço ainda muito alto, é um carro com motor elétrico que se pode pensar em ter, que é viável no dia a dia.

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  26. MAS, ótimo texto !

    O Karma era um "gasolina elétrico" (como são várias locomotivas hoje), vi alguns boatos de que em breve teremos dois Samurais embarcando nesta onda, assim como teve um belíssimo protótipo da Jaguar, ano passado, que foi para este rumo e infelizmente foi cancelado, além de ter protótipos da Volvo e Audi assim, pelo que me lembre, mas nada grande ainda.

    Vocês sabem se este é um rumo que o mercado tende a tomar ?
    Me parece ser bem racional, tem-se o melhor dos vários mundos (o torque dos elétricos, a autonomia "infinita" do combustão e a "ecologia" dos elétricos/híbridos/eletrificados), e eliminando-se a caixa de câmbio há alguma redução de peso..

    Para cidades médias/pequenas, como segundo carro, vejo o Leaf com bons olhos, mas o custo ainda é proibitivo, e me estranha ver comercial dele na TV sendo que ele não é vendido no país, ainda.

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  27. Os carros puramente elétricos sempre trazem consigo o fantasma da "pane seca". Ninguém quer ter o stress de manter uma vigília permanente sobre a carga da bateria.

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  28. O Nissan Leaf me parece uma situação adequada para uso na Holanda, Bélgica, Dinamarca, enfim, países onde as distãncias a serem percorridas necessariamente são curtas. Para países maiores, um enfeie (não é enfeite, é enfeie mesmo, coisa feia do demônio) de garagem.

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  29. Tudo deve ter seu ponta pé inicial, a tecnologia das baterias melhoram a cada dia, já existem baterias com 1000 km de autonomia em testes, o Tesla model s tem autonomia de 480km. Se deixarmos a tecnologia de lado e esperar a difusão no exterior, teremos um prazo muito maior para difundi-los no Brasil. As placas solares vem caindo de preço ano após ano, e é inevitável que cheguem a um preços competitivos num futuro próximo.
    Tesla Model S Mega Fabricas
    https://www.youtube.com/watch?v=NAxtOwo8S8w
    Energia Elétrica Solar - Se paga em 4 anos
    https://www.youtube.com/watch?v=yhuxiin-Mcs

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  30. Eu acho muito esforço empregado para combater menos de 20% da causa da poluição do ar. E a redução fica ainda menor quando olhamos para países como os EUA e os da Europa, onde boa parte da energia elétrica (que será empregada para carregar as baterias do veículo elétrico ou híbrido) é gerada a partir de usinas termelétricas, que queimam combustível fóssil... A conta fica ainda mais esquisita quando se sabe que tais países têm justamente dificuldade em obter energia elétrica suficiente para abastecer as casas e indústrias. O que dizer então de agregar mais alguns veículos para consumirem um pouco mais dessa escassa energia?

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  31. Não considero que o carro elétrico seja solução para um país pobre como o nosso. O português comum já trabalha 6 meses por ano para pagar as despesas totais do seu carro. Elas são o seguro, o combustível, as revisões, reparações, possível crédito automóvel, desvalorização do veículo, lavagens, eventuais multas, IUC, portagens e parqueamento. Esse custo total ultrapassa muitas vezes os 500€ por mês, mas as pessoas não fazem essa contabilidade porque as contas que se pagam aparecem distribuídas pelo ano em diferentes parcelas. Faça você mesmo as suas contas em AUTOCUSTOS.COM e poderá ficar surpreso com o resultado final! Pense depois quanto ganha por mês e quantos meses tem de trabalhar para suster o seu carro!

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