google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O BAIXO PESO DO CONSUMO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O BAIXO PESO DO CONSUMO


Muitos de nós, quando vamos comprar um carro, nos preocupamos bastante com quantos quilômetros ele consegue percorrer com um litro de gasolina. Compreensível este cuidado, uma vez que combustíveis nunca foram algo barato aqui por estas bandas ao sul do equador, graças à interminável cadeia de impostos que incidem sobre eles. O problema é que muitas vezes acabamos dando importância exagerada ao consumo em detrimento de outras coisas. Pode-se até chegar ao extremo de se descartar um carro por se considerar seu consumo elevado demais e acabar se contentando com uma segunda opção, que não era exatamente o que se desejava, por conta desta variável.

Cheguei a esta conclusão após analisar os gráficos do aplicativo que uso para controlar as despesas do meu carro, o My Cars do Android. Olhando o gráfico tipo "pizza", reparei que, entre os custos diretos (combustível, manutenção e despesas), apenas metade era combustível. Ou seja, para cada real gasto em gasolina, outro real foi gasto em manutenção, IPVA, licenciamento, seguro etc. Pelo gráfico, vi que, de forma grosseira, a manutenção representava um sexto dos gastos totais, enquanto que as outras despesas representava mais um terço. Combustível, como falei antes, era metade.

Sendo meu caso muito particular, resolvi fazer a simulação em um carro de maior volume no mercado para tentar tirar a prova. Escolhi um Fiesta Rocam 1 litro 0-km, que pode ser comprado por 30.000 reais. Optei pelo Fiesta porque encontrei no site da Ford a tabela com os preços fixos das revisões. A idéia era comparar o custo de se rodar 60.000 km em 3 anos com o Fiesta e descobrir qual a participação do combustível nos custos dele. Para comparar com um carro maior, coloquei o Focus 1,6 litro hatch, com o mesmo critério.

Considerei, além dos gastos de combustível, manutenção e despesas, também a depreciação do carro após três anos de uso. Não computei custos financeiros e nem despesas diversas como estacionamento, difíceis de quantificar. O objetivo era calcular o custo direto em se ter o carro e assim verificar em por qual parcela o consumo de combustível era responsável.

Fiesta 1000: combustível representa apenas 39% do gasto total com o carro

Vamos aos resultados: Para o Fiesta, seriam gastos R$ 2.720 em revisões, R$ 280 em pastilhas (duas trocas), R$ 288 em palhetas (um jogo por ano) e R$ 1.000 em pneus (um jogo). No total, R$ 4.288 em manutenção.

Quem tem carro tem que pagar os outros custos inerentes à propriedade dele. Nisto, tome IPVA e licenciamento. Considerei um gasto médio de 1.000 reais de IPVA por ano (média pela tabela da Secretaria de Fazenda de São Paulo), mais 2.000 reais de seguro anuais, 100 reais de licenciamento e mais 100 de seguro obrigatório contra danos pessoais em terceiros, o DPVAT. No total, seriam R$ 9.600 em impostos, taxas e seguros.

Quando se fala em custo de ter o carro, não se pode esquecer da depreciação: Olhando pelo mercado de usados, concluí que o Fiesta deprecia por volta de 9 mil reais em três anos. Este custo deve ser considerado, uma vez que ele será "cobrado" na hora da troca, aumentando a o valor a ser inteirado na  hora da compra do próximo carro.

Até agora, temos R$ 25.608 de custo do automóvel, isso sem incluir combustível. É agora que ele vem.

Consumo varia muito com percurso, motorista, forma de dirigir etc. Mas imaginemos um consumo de 11 km/l de gasolina em média para o Fiestinha 1000. Rodando 60 mil quilômetros, seriam gastos 5.545 litros de gasolina, que a um preço de R$ 3 por litro, dariam um gasto de R$ 16.364.

Agora manter o Fiestinha por três anos já está custando R$ 41.972. E deste gasto, apenas 39% é combustível. O resto é manutenção, depreciação, seguros e impostos.

Um Fiesta é um carro popular, cujo valor de compra não é alto, se comparado com outros carros zero-km do mercado. Sua manutenção e impostos também não são altos. Ainda assim, o combustível é responsável por apenas 39% de seu custo.

Agora suponhamos que o Fiesta tenha sido preterido por um outro carro muito econômico, em que o motorista consegue fazer 13 km/l em vez de 11 km/l. Bela economia, o carro gasta bem menos, o Fiesta é "bebum" perto dele etc.

Vamos às contas então: com o novo carro, seriam gastos apenas 13.846 reais em gasolina para percorrer os mesmos 60.000 km. Uma economia de R$ 2.517. 70 reais a menos de gasto no orçamento de cada mês, quem não quer? Só que se o seguro deste carro for 500 reais mais caro por ano, a economia já encolhe para 1.000 reais. E se o jogo de pneus for mais caro também? E se as revisões forem mais caras? A economia em combustível pode rapidamente ir pelo ralo.

Reparei que em um carro pequeno em que os custos totais de depreciação e manutenção são baixos, ainda assim o combustível tem um peso de menos de 40% nos custos totais. Agora, fazendo as mesmas contas para o Focus, podemos ver que a questão do consumo é ainda menos relevante. Um Focus 0-km hoje sai por R$ 53.000.

Focus: apenas 1/3 do gasto com o carro é combustível

Para o Focus, seriam gastos R$ 3.356 em revisões, R$ 752 em pastilhas (duas trocas), R$ 708 em palhetas (um jogo por ano - preço de concessionária) e R$ 2.000 em pneus (um jogo). No total, R$ 6.816 em manutenção.

Falta somar impostos, taxas e seguro: 5.460 de IPVA, 7.500 de seguro (R$ 2.500 anuais), 600 reais de licenciamento e seguro obrigatório – R$ 13.560 no total. Some-se a isto a depreciação – 15 mil reais em três anos, teremos um total de R$ 38.732 antes de incluir o combustível.

Obviamente, sendo maior e mais pesado, o Focus gasta mais do que o Fiesta. Estimemos um total de 10 km/l daquela coisa com 25% de álcool que aqui no Brasil chamam de "gasolina", ou seja, um consumo 10% maior que o do Fiesta. Nesta conta, seriam 20 mil reais gastos em gasolina. O custo total seria de R$ 58.732, sendo que deste total, os 20 mil reais de combustível representam apenas 34%.

Concluí que, em três anos com um carro médio, o combustível é responsável por apenas um terço do custo de mantê-lo. Por que então olhamos tanto para o consumo? É porque, diferente das outras despesas, ele é um custo que sai do nosso bolso a cada semana, a cada mês. Uma pessoa que rode 20 mil km por ano gasta por volta de 500 reais de gasolina por mês. Um carro com o consumo maior ou menor pode impactar em mais ou menos 100 reais no orçamento. E 100 reais no orçamento é algo que chama a atenção. Só que as outras despesas normalmente não são contadas, mas podem ser responsáveis por um grande impacto sem que o dono do carro se dê conta. Um carro com seguro ou manutenção mais caros pode impactar bem mais que os 100 reais economizados no combustível.

Hoje em dia há fabricantes que estão lançando modelos voltados a um consumo menor de combustível, justamente de olho nos consumidores que fazem esta conta de quanto a gasolina pesa no final do mês. Só que estes carros têm um custo maior do que seus irmãos mais gastadores. Além disso, parte da redução de consumo vem do uso de pneus especiais de baixo atrito de rolamento, que costumam ser mais caros também na hora de sua substituição.

O ideal, ao se considerar a compra de um carro destes, é transformar esta diferença em custo por km, estimando-se quanto tempo se pretende ficar com o carro e quanto se rodará com ele. Compare-se este custo/km à diferença de custo/km proporcionada pelo menor consumo. Normalmente, a conta só vale a pena para quem roda muito, quem roda pouco gastará menos comprando o modelo mais barato e menos econômico, uma vez que o que se gastará a menos no posto não compensará o que foi pago a mais na compra do carro.

Vários fatores devem ser levados em conta na escolha do novo carro. Vamos parar de olhar só para o consumo de combustível, deve-se prestar atenção em outras coisas, como seguro, custo de manutenção e depreciação. Nem sempre o carro mais econômico na bomba é o mais econômico no bolso do dono.

Além disso, a compra de um carro para uso próprio não é puramente racional, nem sempre o modelo mais econômico é o que mais nos agrada. Para quem gosta de carro como nós, muitas vezes vale a pena pagar um pouco mais por algo que nos trará mais prazer nos anos em que conviveremos com ele, entrando nele todos os dias, sentindo os bancos, olhando para o painel e sentindo seu comportamento no dia a dia. Mas tudo isso sabendo-se do quanto se está pagando por este gosto e, o mais importante, sem dar passo maior que as pernas permitem.

CMF

87 comentários :

  1. A conta que eu faço é no novo fox bluemotion...tudo bem...ele é 17% mais economico...mas só o preço dos pneus dele já começam entregar o ouro..

    ResponderExcluir
  2. Prezado Carlos
    E que pese nisso tudo o fato de carros com 5, 6 anos de garantia, que para mim isso é uma aberração. Soma-se esse período todo, levando o carro a cada 5.000 km para fazer a revisão durante todo esse tempo, essa despesa não é levada em consideração pela maioria. Também uso um aplicativo - Carango - e há uma variação de consumo entre um abastecimento e outro, cerca de 2/3 km/l no mesmo trajeto e mesmo posto.
    Soma-se a isso,como dito, pneus de baixa resistência, mais caros, seguros bemmmm mais caros e no final das contas gasta-se realmente mais com outras coisas que não o combustível.
    Parabéns pelo post.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Já tinha feito esses calculos ao tentar convencer um amigo de que o Marea era melhor opção do que um Corola ,desnecessario dizer que a causa foi perdida...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mas aí é complicado mesmo! Marea perde em consumo, em manutenção, em desvalorização... Só ganha mesmo no preço de compra.

      Excluir
    2. Guilherme05/07/13 14:40 Mas ai é que está,e se o cara pensa em desempenho e conforto.

      Excluir
    3. Fiz uma pesquisa aqui em Florianópolis:
      - Fiat Marea SX 1.6 2007 (80 mil quilômetros): R$ 18.900,00
      - Toyota Corolla XLi 1.6 16v 2007 (74 mil quilômetros): R$ 32.890,00

      Uma diferença de R$ 13.990,00.

      Excluir
  4. Bom cálculo. Me faz lembrar a questão diesel vs. gasolina, nas picapes (quando aplicável, é claro). Na década de 90, levei "prejuízo" ao optar por uma picape diesel, sendo que teria sido mais prazeroso se tivesse optado pelo V6 à gasolina...
    Ainda há mais gastos que ajudam a encolher a participação do combustível no custo total, como pedágios e multas por exemplo.

    ResponderExcluir

  5. Carlos Mauricio Farjoun,

    É por isso que prefiro os pequenos de 1,6 litro e médios de 1,8 ou 2,0 litro.

    ResponderExcluir
  6. Falou tudo Carlos! Ótima análise! Eu, por exemplo, nunca comprei carro pensado no consumo. Para mim o carro é um conforto. Se fosse por questões de gastos/economia, andaria de bicicleta ou transporte público. Um carro deve me deixar feliz e satisfeito, por isso estou em busca do meu primeiro carro Vx (V6, V8...)!

    ResponderExcluir
  7. No meu caso, com uma média de rodagem muito baixa (algo em torno de 4.000Km/ano), e quase sempre em estradas (consumo bem menor que no trânsito urbano, ainda mais ajudado por uma tocada suave), não fico nem um pouco preocupado com consumo, na hora de escolher um carro, he, he! Se fosse o caso, poderia ter até um Galaxie.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que inveja! Rodo 4.000km em 40-45 dias... meu Ford Ka tá pedindo aposentadoria!

      Excluir
    2. Mr. Car05/07/13 12:57 Exato Mr.Car! teria fácil um Opala 4 cilindros na garagem também,abraço

      Excluir
    3. Meu brother ,
      To contigo e nao abro !
      O Velho Fordao é rei !
      Jorjao

      Excluir
    4. Ô CAFiletti! 4000 km em 40 dias só se for caixeiro viajante ou taxista! Do contrário ou tu moras no lugar errado ou tu trabalhas no lugar errado, sem ofensas!

      Excluir
    5. Jorjao
      Nao acho que o velho Fordao seja rei...
      Voce esta muito defasado .
      Renove-se!

      Excluir
    6. Hüttner: aqui na cidade onde moro tem um táxi Grand Siena 2013/2013 com 95.000 km e um ônibus 2009 com 1.160.000. Vi ambos esta semana. Coisa de outro mundo.
      Também sou do time que anda 4.000 por ano...

      Excluir
    7. Pro pessoal que anda 4000km/ano: vocês gostam de dirigir?

      Excluir
    8. Joca: dentro do inferno que se tornou o trânsito das grandes metrópoles? Decididamente, NÃO! Trabalho com o carro da firma, e quando uso o meu, é sempre para lazer. E se é para lazer, não quero me aborrecer com engarrafamentos, dificuldade para encontrar vaga, abordagem dos malditos flanelinhas...Por isso tenho o carro somente para viajar, tenho o carro justamente por gostar de dirigir e o uso só em situações em que sei que me dará prazer. Na realidade, poderia perfeitamente abrir mão de ter um carro. Tenho por gostar. Respondido, he, he?

      Excluir
  8. Como foi dito, o custo do combustível sai a todo momento. Se eu quiser andar com meu carro terei que abastecê-lo. A manutenção muitas vezes dá pra dar uma empurradinha, mesmo que num curto espaço de tempo. Por exemplo, preciso trocar o óleo mas meu cartão vira daqui a uma semana. Dá pra aguentar, fora que posso parcelar a troca e diluir esse gasto. Combustível não dá pra empurrar, e parcelá-lo seria o mesmo que parcelar mercado...
    Outra ponto na manutenção é que posso optar por não fazer na concessionária. Aliás, se eu fosse dono de um Focus, nunca pagaria R$ 708,00 num jogo de palhetas, a não ser que elas fossem de ouro. Nunca fiz revisão em concessionária, sempre fiz nos meus mecânicos de confiança e, nesse caso, o custo da manutenção representa bem menos para mim do que o percentual sugerido caso eu optasse pelas autorizadas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Corsário Viajante05/07/2013, 14:59

      Também vejo dessa forma.

      Excluir
    2. Relendo o texto, entendi que os R$ 708,00 são referentes a 3 trocas, o que dá R$ 236,00 pelas palhetas. Aliviou, mas continuam caras.

      Excluir
    3. É verdade Felipe, acho que o Farjoun se expressou mal. Quase ninguém entendeu que o preço das palhetas se referia aos três jogos.

      Excluir
    4. Faz sentido.
      É como a despesa do dia a dia para quem vive de salário baixo. A compra de uma roupa, de um calçado, de um utensílio para a casa, sempre dá para empurrar com a barriga. Agora, a comida e o pão nosso de cada dia...
      E parcelar comida beira o absurdo, inclusive vai contra a Constituição Federal, que veta a "usura" em gêneros de primeira necessidade (excluídos destes o combustível, óbvio). Mas todos os mercados multinacionais da vida fazem.

      Excluir
    5. Jogo de palhetas do meu Astra: R$ 50,00. Marca Bosch.

      Excluir
    6. Meu Focus é 2009 e não precisou de troca das palhetas até agora, varrem perfeitamente e não trepidam, mas acho que vou pedir da Alemanha que sai mais barato ou comprar só o refil.

      Até os 61kkm os maiores gastos foram os pneus 1300 reais (Tirei os sofríveis e ruidosos Turanza ER30 e coloquei os Dunlop LM703 na mesma medida, infinitamente mais silenciosos).

      Dois jogos de pastilhas dianteiras (um original a 250 e um Bendix por 85 (Agora as originais estão 317)), um par de discos dianteiros (Fremax a 200 reais) e um jogo de pastilhas traseiro (Bendix a 76 reais).

      Uma lampada H7 (troquei as 4 pelas Night Breaker).

      Todas as revisões feitas na CCS, com custo variando entre 250 e 800 reais.

      Consumo médio 10,2km/l Duratec AT inflex...

      No mais um excelente carro... apesar dos pequenos percalços com as Concessionárias (ai o problema não é o carro...).

      Melhor solução? Comprar o manual da Haynes e partir para fazer em casa.

      Excluir
  9. treze mil, quinhentos e sessenta reais, só de impostos por ter um carro. Sem as eventuais multas, que num período de três anos, podem acontecer mesmo para um motorista relativamente atento. Com esse dinheiro, dá pra comprar gasolina suficiente para dar a volta ao mundo num Landau!
    Outra coisa que não dá para entender é a predileção de pessoas e empresas por pneus cada vez mais baixos e largos (quem teria que ser baixo e largo seria o carro, não aquele pedaço de borracha!). No teste que o AK fez do Fiat Dobló, pneus 175/70/14 deram conta de despejar 132cv no chão sem se desmanchar, e ainda conferiram uma estabilidade elogiável. Fica difícil defender o exagero quando o suficiente prova-se tão bom...
    A manutenção é outro ponto interessante: Será que não dava para ser mais barata? Na manutenção de um Clio, que a propaganda diz ser a mais barata do Brasil, o proprietário paga lá seus mil e oitocentos na manutenção básica. Em que pese a raridade das peças, com esse valor é possível realizar a mesma manutenção num Gordini com quase 50 anos! Outro caso extremo é que, com $200,00 faço uma revisão básica. O dono de um GM médio recêm-adquirido, com os mesmos $ 200 não consegue nem que o mecânico lhe dê bom-dia! Isso me leva a crer que duas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo:
    1- a manutenção, ao invés de ser simplificada, tornou-se mais complexa, exigindo uma mão de obra mais bem paga, para trocar peças mais elaboradas e portanto mais caras;
    2- As concessionárias estão esfolando o cliente, já que ele está preso a elas por períodos de tempo cada vez maiores, deixando assim a livre concorrência de lado.
    Já a desvalorização não considero um fator intrínseco ao carro. Quem vai mandar nessa transação é o mercado. Que é feito de pessoas. Que, ao se deixarem levar por preconceitos, mostram-se burras. Meu dinheiro é muito precioso para abrir mão de desfrutar um produto do qual goste só para, num evento remotamente futuro ter mais chance de agradar gente burra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Perfeito seu comentário.
      Mas uma coisa não se pode negar: Os veículos modenos no geral dão menos problemas mecânico e manutenção. Bom ao menos nos meus tenho notado isso.

      Excluir
  10. Pois é, prefiro o meu velho beberrão divertido do que manter um novo ecochato.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Perneta05/07/13 13:27 Apoiado !

      Excluir
    2. Também concordo.

      Excluir
    3. Sem contar não ter que precisar calcular seguro, depreciação e outras chatices. Dou risada quando escuto mulheres papagaiando sobre carros e batendo nessa tecla seguro/deepreciação.

      João Paulo
      Versailles Ghia 2.0 gasolina 1993.

      Excluir
    4. E sustentar mecânico?
      Para o dia a dia não há nada melhor que um carro comprado zero, bem econômico.
      (desde que com itens mínimos de conforto)

      Excluir
    5. Prefiro sustentar mecânico (de bairro) a sustentar governo em porcentagem maior, seguradoras, concessionárias. Questão de gosto. E de um pouco de inteligência, também...

      João Paulo

      Excluir
    6. Aliás, visão meio preconceituosa e deturpada, achar que carro velho vive na oficina.

      João Paulo

      Excluir
    7. Exatamente, Joao Paulo!. O cara compra zero pra nao gastar com oficina e gasta muito mais com depreciaçao, IPVA, seguro, revisões no tempo de garantia. Muito inteligentes mesmo... Saiu mto mais barato manter em dia um bom usadinho, alen da economia na aquisiçao do mesmo.

      Excluir
    8. Usadinho? Logo aparece o perfil do cabra, quem pensa assim fica no usadinho pra sempre. Dica do dia, as vezes se sai mais caro é porque é melhor e ponto, chega de conversa pra dizer que carro de 20 anos é "mais negócio". IPVA e seguro só carro muito velho não paga e carro muito velho pro dia a dia quem fala que é bom e barato mente. Revisão quem não faz fica a pé, disso aí só a depreciação num novo que é mesmo "mais cara". Mas é o preço de não ter dor de cabeça, igual a andar num usado que não seja um usadinho também sai mais caro.

      Excluir
    9. Anonimo do Versailles as mulheres também riem de você papagaiando seu Versailles, menos gente, muito menos

      Excluir
  11. Ainda que seus cálculos sejam bastante razoáveis, o consumo aparece como o maior gasto individual. 34 ou 39% não é pouco em conta nenhuma, ainda mais quando as demais contas são todas percentualmente menores e com pouca margem de manobra por parte do proprietário, já que ele não consegue reduzir imposto (mantendo o padrão de preço do veículo), consegue um pouco no seguro e na manutenção. Entendo que as diferenças de consumo ainda não são significativas, mas o programas de eficiência energética PBEV e Inova-Auto devem trazer estímulos para aparecerem modelos mais econômicos e competitivos.

    ResponderExcluir
  12. Eu sempre pensei dessa forma mostrada com mais detalhes no texto. Infleizmente, 90% de quem eu já tentei explicar isso, não se mostraram interessados nem ao menos em interpretar de forma racional a questão. Enquanto isso, andam de carros pelados e mancos, muito mais visados e de seguro praticamente igual ao de um carro de categoria superior e com muito mais conforto.

    P500<<

    ResponderExcluir
  13. Excelente comparação, prova que não compramos com a razão. Acho que se voce avaliar o fiesta 1.6, vai ser mais economico no total. digo porque tenho um 2009/10 que saiu agora da revisão de 70 mil km. Seu preço depreciou 8 mil reais nesses 3 anos e meio. O seguro hoje é menos de 1200, o total de todas as revisões incluso essa ficou em 3500 reais, pela primeira vez trocou pastilhas e discos. Os pneus foram trocados aos 56 mil, primeira vez também e aproveitei para por rodas de aço de focus aro 15 com calotas. Gastei 1200 no total. As velas eu tenho que insistir em trocar, sei que elas são primordiais no consumo. Nunca trocou bateria. Ele faz e sempre fez de 6,5 km/l na cidade a 8 km/l na estrada, sempre no álcool e ar condicionado ligado 80% do tempo. Não me preocupo com o consumo porque ando forte sempre que possível.
    No passado revistas mostraram que um landau seria mais barato que um fusca e recentemente uma publicação mostrou que um diplomata dá menos despesa que um gol mil. É exagero mas a experiencia de um dono aficcionado pelo seu carro faz muita diferença no orçamento.

    Luiz CJ

    ResponderExcluir
  14. Só mais uma observação: devido ao pouco uso do carro, não me preocupo com o consumo, mas isso não me impede de mesmo assim, achar um roubo o que nos cobram por esse arremedo de gasolina que é vendida aqui no país tropical supostamente abençoado por Deus.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Abençoado por Deus só os políticos brasileiros sao !
      O resto de nóis só roendo ossso..... noite e dia!

      Excluir
  15. Exemplo típico dessa forma de pensar é o sujeito pagar mais por um modelo flex, apenas para eventualmente ter a opção de andar com álcool, pagando mãos barato, o que raramente acontece fora de são Paulo. Normalmente são carros que andam pouco e dificilmente amortizarão o valor pago a mais pelo flex.

    Não sei se ainda tem um caso assim, mas lembram do Honda Civic com dois bocais de abastecimento, sendo um apenas para o tanquinho? Era caríssimo em relação ao não flex, e era opção da maioria absoluta dos compradores.

    Vai entender brasileiro... Mais difícil que entender as mulheres.

    ResponderExcluir
  16. Consumo de combustível não é prioridade pra mim ,primeiro prezo pelo conforto ,segundo custo de manutenção ,então em terceiro lugar vem o consumo, no carro atual fiquei cego pelo conforto ,mas dei sorte pois o consumo e a manutenção são razoáveis ,lógico não adianta comprar um V6 pra ficar preso no transito todo dia ,mas da pra equilibrar conforme as necessidades ,abraço.

    ResponderExcluir
  17. No meu carro atual o que está pesando mais é o consumo e pneus. Gastei agora 270 reis para trocar óleo e todos os filtros (incluindo A/C) e só farei isso de novo daqui 1 ano/ 10 mil km.

    O bicho gasta bem por ser automático, não faz mais que 7 e pouco em São Paulo, às vezes nem 7. Agora os pneus em medida quase sem concorrente não custam menos de 400 reais. E pra quem não faz competição sobre durabilidade de pneus e os troca com 3 mm (meu caso), acaba pesando mais, mas considero normal.

    ResponderExcluir
  18. Vou mostrar esse texto pra todo mundo que chama meu Monza 88 2.0 de beberrão.
    Estou cansado de ouvir "Ahhhh vc fica gastando dinheiro com esse carro velho! Por que não compra um carrinho econômico?!"

    E concessionárias são sem noção mesmo... Esses dias quiseram empurrar um jogo de pneus por 8000 reais pro Malibu do meu patrão...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo 05/07/13 14:30, tive um Monza SL/E 90 2.0 gasolina por 8 anos. Cansei de ouvir isso! Só o vendi por não estar encontrando algumas peças no mercado paralelo (e algumas não existem mais originais) com qualidade parecida às originais, sem contar que estava ficando com o saco cheio do nº de vezes que tinha que regular o carburador.
      Troquei por outro "beberrão", um Camry V6, tão sólido e confiável quanto o Monza... e com um consumo no ponto intermediário entre o que o meu Monza consumia bem regulado e o que bebia desregulado. Posso me dar esse luxo rodando em média 4 mil km por ano.
      Parabéns e continue mantendo seu Monza!

      Excluir
    2. Esses dias (+ ou - 3 semanas atrás) sofri uma pequena batida na traseira que me deu uma desanimada com o Monza e até cogitei em vende-lo (fiquei de olho numa Mercedes 280 s 1983 que ví por aqui). Mas peguei ele pra dar uma volta e desisti na hora... O conforto, maciês ao rodar, as marchas looooongas e o excelente torque me fazem gostar muito desse carro. O meu é a álcool e faz mais de 1 ano e meio que não mexo no carburador, funciona liso! Já estou atrás dum para-choque original e de lanternas traseiras originais pra deixar o bicho bonito novamente. Parabéns também pelo seu Camry. O povo é cheio de tachar esses sedãs de "bomba" mas não sabem o que perdem... Preferem ficar sacolejando num carrinho 1.0 superfaturado pro resto da vida à andar num carro que realmente dê prazer de dirigir. Tenho 24 anos mas gosto mesmo é de "carro de tiozão" rsrs.

      Excluir
  19. CMF, esse preço das palhetas e das pastilhas só pode ser piada! E de mau gosto!
    Mas enfim, o que eu queria dizer é que, lá pelos idos de 2007, eu tinha um Twingo ano 99 que queria vender. Ele tinha fama de "fazer 20 km/l", o que só quem teve um sabe o quanto isso não é verdade e se ele fazia a metade dessa quilometragem por litro, estava de bom tamanho. Logo apareceram alguns interessados, atraídos por essa falsa fama, justamente procurando um carro muito econômico para andar muito no dia a dia. Pensava eu com os meus botões: por mais econômico que seja, é um carro de manutenção caríssima pois quase todas as peças são importadas (e difíceis de achar), e como já tinha quase 100.000 km, a tendência seria que a manutenção fosse cada vez mais cara. O seguro (que eu não tinha) custava pelo menos 1/3 do valor do carro e pelo menos o dobro do prêmio para um carro popular novo.

    Quer um exemplo de carro econômico? Um Opala 4 cilindros! O que gasta em gasolina economiza em peças baratíssimas e durabilidade quase eterna. Além disso não paga IPVA e não precisa de seguro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. CSS, conte um jogo de palhetas por ano, que é a periodicidade com que devem ser trocadas. Os preços, portanto, já consideram 3 jogos de palhetas.

      Excluir
    2. Hum, eu também havia entendido ser o preço unitário.

      Excluir
    3. CSS05/07/13 14:31 Minha nossa !citei um Opala 4 na conversa com o Mr. Car,juro que não tinha lido seu comentário!,abraço.

      Excluir
    4. I. Um jogo de palhetas TRICO (Honda Civic) custa R$ 160,00 na concessionária (ou mais). São de excelente qualidade. Comprá-las no posto de combustíveis não é uma prática da qual sou favorável.
      II. Renault Twingo é um grande mico leão dourado. Quem é que vai querer comprar isso? Nem que faça os tais 20 km/l, um Mille é muito melhor, mesmo fazendo um pouco menos, algo em torno de 16,5 km/l em circuito misto (experiência própria com Mille Fire Flex '06).
      III. Opala 4-cilindros (b#sta de carro - só vale o 6 cilindros por conta do motorzão mesmo) não se sugere nem pra inimigo. Peças baratíssimas? Qual a vantagem disso, se não existe mais Opala inteiro a preço barato? Peças baratíssimas que precisam ser trocadas semanalmente até reconstruir o carro??? Não faz o menor sentido.

      Excluir
    5. Filipe_GTS, só vu discordar de três coisas que você disse:
      I - Sustentar o mercado paralelo, seja em lojas, seja no posto é uma atitude saudável que ajuda a baratear o custo das peças. Impede uma coisa muito chata chamada oligopólio, à qual você se sujeita quando diz que só peça de concessionária tem boa qualidade. O que não é uma verdade unívoca: Há ótimas peças nas concessionárias, mas também é fácil de achar alguma porcaria sendo empurrada, assim como há ótimas e terríveis peças nas lojas paralelas. Só para constar, na rua de baixo da minha casa há um boteco que vende cachaça, só uma marca de cerveja e carburador original do Fusca. E eu acho isso ótimo!
      II - Twingo só é mico-leão-dourado pela raridade. Sinceramente, até queria uma das com motor 1,2 só para ver como a família CHT evoluiu na França. De mais a mais, tem o banco traseiro deslizante cerca de dez anos antes de ser novidade...
      III - Eu tenho um Opala quatro cilindros que me deixa extremamente feliz. Ele está inteiro e suas peças são, sim, muito mais baratas que as de um carro mais moderno (não, o boteco da rua de baixo não vende peças de Opala, a maioria tenho que comprar da AC-Delco ou de fornecedores que vendiam à Chevrolet na época para manter as especificações...). Se você não acha um Opala em condições por um preço que valha, pode ser que esteja procurando no lugar errado, ou que queira carro grátis. E b#sta foi o que você disse.

      Excluir
    6. Braulio, gostei da veemente defesa do Opalão, he, he! Convivi muito com duas Caravan do meu avô, mas que usava como se fossem minhas (76 e 81, ambas 4 canecos), e não tenho queixas, muito pelo contrário.

      Excluir
    7. O pior é que quem acha opala 4 cil uma b#sta são justamente opaleiros fãs do 6 cil...Por isso que digo que colecionadores, em sua maioria, são uns chatos.

      João Paulo

      Excluir
    8. Braulio,
      Sempre quem tem esses Opala 4-cilindros que não andam nada defendem o carro. Vc devia ter apostado suas fichas no 6-cilindros, pois a única coisa que presta em Opala é o motor;
      Dizer que queria ter um Twingo é uma utopia. Parece-se com aqueles sonhadores/nostálgicos que gostariam de importar um Lada Niva pra usar diariamente;
      Opala inteiro está por R$ 35mil ou mais. Tem até bombas de 4 canecos a mais de R$ 25mil. Paguei R$ 12mil num Gol GTS '92 e me arrependi até o último fio de cabelo quando aquele caixote se esgaçou todo por baixo e nunca mais andou reto. Ainda bem que achei um deslumbrado que me pagou R$ 10500...
      Tudo bem, saudosismo com automóveis é algo legal, quando faz alguém feliz com isso. Mas não queira enfiar na cabeça dos outros que esse tipo de ato traz algum benefício senão o prazer de quem AMA os carros antigos. Quem está de fora vê que o dinheiro se vai pelo ralo muito facilmente e com pouco benefício... Mas quem ama, ama, eu sei.

      Excluir
    9. Filipe_GTS09/07/13 13:20 Felipe ,realmente o Opala quatro pode não andar muito ,mas é um belo carro ,é muito confortável e anda razoável ,um SL quatro portas me fascina ,no meu coração cabe ele, o Gol GTI e o Gol GTS juntos,sem ofender o Braulio(que fique claro isso por favor)mas o que irrita as vezes no Opala são só seus donos,abraço aos amigos.

      Excluir
    10. Qual o sentido de um Opala 4 cilindros? Bebe que nem o 6, anda mal e comprar e fazer manutenção num deles é caro, quem fala diferente tem perna curta. Pedem 20 mil num que não seja podre, qual o sentido? Só falta falarem que os de 5 mil inteiros podres são bons e melhors que um carro novo.

      Excluir
    11. Anônimo, é tudo muito relativo, mas acho que a melhor resposta é que tem gente que gosta. Pense que o motor de quatro cilindros tem entre 80 e 105 cavalos jogados nas rodas traseiras. Qualquer carro da mesma época que tivesse tração dianteira estaria com uma potência "respeitável", ou, no mínimo "suficiente". Para um Opala, cujo peso não é tão diferente, é "fraco". Mais de tudo por que o motor seis-cilindros tinha algo entre 118 e 153cv. Vendo a cilindrada (o motor "pequeno" deslocava 2,5l, o famoso "seis" começou com 3,8l e passou a 4,1l em 1970), é fácil notar o quão pouco estressado era esse motor, tendo que lidar com pressões muito menores que as de contemporâneos.
      Ajuda, ainda o fato dele ser bastante superquadrado, com tuchos hidráulicos, e ter sido projetado levando-se em conta que a mão-de-obra que mexeria nele seria de baixa qualificação (dois exemplos: os cabos de vela têm comprimentos diferentes, o que dificulta a montagem incorreta, e a junta do cabeçote é simétrica, possibilitando que qualquer uma das quatro possíveis formas em que ela se encaixa façam o motor funcionar).
      Mais que isso, o enorme espaço que sobra no cofre do motor, o câmbio sem trambulador, a suspensão por eixo rígido e braço-duplo, o fato de ter sido produzido em um milhão de exemplares ao longo dos 24 anos mais negros da história do Brasil, toda essa soma de fatores faz do quatro cilindros um modelo de manutenção fácil e barata, e mais que isso, um carro muito querido por quem entende o que ele é e do que se trata.

      Excluir
    12. Mas hoje qual a vantagem em ter o 4 no lugar do 6? Os mecanicos sabem mexer nos dois e o custo das partes fica na mesma e o 6 ainda tem desempenho bom com o mesmo consumo do 4 (que hoje mal chega nos 1.0). Se for pra pagar mais de 15 mil num Opala melhorzinho como pedem hoje, melhor pegar logo o 6, o custo de manter vai ser o mesmo em consumo e tudo.

      Pra quem gosta o 4 tb serve, mas o 6 como carro hoje vale mais e nenhum deles serve para o dia a dia como carro economico, apesar da facilidade de conserto cobram caro hoje em dia nas partes que ainda se acham (mais que num popular zero) e o consumo nem se fala. Se o consumo dobra de um carro pro outro, tem peso alto sim.

      Excluir
  20. A única coisa a lembrar é que as empresas, pelo menos lá fora, buscam baixar o consumo não apenas para agradar o consumidor, mas principalmente pois as leis "ecológicas" estão fechando o cerco. Quando um consumidor europeu, por exemplo, compra um carro econômico, é explicita a sensação de "estou ajudando o meio ambiente e além de tudo economizando".

    A gente pensa muito em consumo aqui no Brasil pois nosso povo ainda tá ferrado economicamente, por isso também que CG Titan vende pra caramba e que todo mundo tenta comprar carro flex. Na verdade todo mundo tá tentando tirar o x da reta e, por menos que pareça, um carro que consome menos garante sim o pão de cada dia.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Na verdade, os carros economicos (na verdade, menos poluentes) têm vários incentivos, europeus tem mais consciência ecológica mas existe sim o fator financeiro.

      Excluir
  21. Nem tudo é matemática. Mais vale um consumo um pouco maior, diretamente proporcional à satisfação provocada. O elemento realmente humano - a vontade, o desejo, o prazer - suplanta qualquer consideração 'pitagórica'.

    Mas é claro que nem tudo é dionisíaco, isto é, temos que estar de olho na calculadora, no 'apolíneo', no racional. Boa matéria!

    ResponderExcluir
  22. Pesando todos os fatores, ainda acho que 34% dos gastos é muita coisa, sem falar que geralmente, repito, geralmente um carro mais econômico também tem custos de manutenção mais baixos, IPVA e seguro menos caro, etc.
    No fim, um carro que é 10% mais econômico que outro, vai fazer sim muita diferença ao longo de 3 anos.

    ResponderExcluir
  23. Abordagem bem interessante. Há realmente muitas pessoas que acabam escolhendo mal o carro devido à preconceitos e/ou avaliaçoes equivocadas.
    Optar por veículo movido a diesel ou fazer uma adaptação para GNV, por exemplo, sem antes fazer os cálculos para saber se isso realmente compensa, pode acabar gerando bastente prejuízo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sergio, bem lembrada a história do GNV: Quanta gente sacrificou o prazer de dirigir instalando aqueles kits e nem mesmo recuperou o dinheiro gasto no kit com a economia feita? Sem contar que a instalação daqueles tanques acabava por sacrificar distribuição de peso, espaço para bagagem ou vão livre do solo. Melhor seria deixá-lo só para empresas mesmo!

      Excluir
  24. No meu caso: Fox 1.6 com 3 anos de uso e 53.230km:

    Combustível: 11.020,51
    Manutenção: 2.876,74
    Impostos e Seguro: 9.327,15
    Depreciação: 10.000

    Combustível = 33% dos gastos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acho que no seu caso nao ha do que reclamar.
      Mas na verdade eu nao sei , na verdade eu só acho!

      Excluir
    2. Quem acha muito nada sabe!
      Fique com seu achismo.

      Excluir
  25. Farjoun,

    Eu acrescentaria, ainda, a frequência na troca de peças de manutenção não previstas nas revisões periódicas. Um carro "popular" costuma exigir mais trocas de peças corriqueiras como pastilhas, amortecedores e itens de acabamento. Enfim, as fábricas apresentam um preço "barato", mas o dono tem que trocar mais vezes.

    Exemplos:
    - Tive um Fiat Premio CS 88, um bom carro. Mas todo mês tinha que visitar oficina. Era cebolinha do óleo estourando sozinha, válvula do afogador quebrada, boia do tanque vazando, correia dentada estourando bem antes da quilometragem do manual, com retífica do cabeçote e por aí vai...
    - Brava 1.6 2000: rodei mais de 120.000 quilômetros sem grandes problemas, além de trocas de bateria a cada três anos.

    Outra coisa: fiquei impressionado quando baixei o manual eletrônico do Malibu. As trocas de peças triviais (filtros, velas etc.) ocorrem numa quilometragem altíssima. O filtro de ar é lavável e não se troca. Claro que as concessionárias devem cobrar caro pelas revisões, mas uma coisa pode compensar a outra.

    ResponderExcluir
  26. Pra mim, o pior é a depreciação. Tive um Focus Sedan Ghia 2009, completíssimo, que custou R$ 75 mil quando comprei. Sabe como é, novidade, 2.0, câmbio automático, bluetooth, comandos por voz etc.... me entusiasmei e paguei o preço.
    Pra revender, no ano passado, não foi nada fácil.. estava com 50.000 km, mas muito bem tratado. Vendi por R$ 45.000,00. Dava pra comprar um bom carro pelo valor da depreciação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. nrporto,

      A depreciação realmente é alta. Mas pense na satisfação de dirigir aquele carro por 3 anos! Imagine passar esse tempo dirigindo um "queixo-duro", sem ar condicionado, embreagem pesada, vidros a manivela, apertado num sacolejante cabrito... rsrs

      Excluir
    2. Nesse caso, há que se considerar que o carro em questão é um dos campeões em desvalorização. Se fosse outro carro da mesma faixa, a desvalorização no período seria 5 - 10 mil menor. É o preço de andar com o que mais agrada, e se o bolso permitir, não há do que se arrepender.

      Excluir
  27. despesa com carro so mudou de endereço.antes, no posto de gasolina,agora nas autopeças e oficinas. sem falar nestes motores downsizing que certamente nos deixarão com saudades dos v8

    ResponderExcluir
  28. Farjoum,

    90% dos compradores não se preocupam com os demais custos de propriedade de um veículo. Cegos pelos dados de consumo, sequer identificam os custos de manutenção preventiva. Os sítios da VW e Renault, relatam os custos de todas as revisões até os 200 mil e 120 mil km, respectivamente.
    Ao escolher fechar negócio pelo Logan em 2009, descobri que possuía o 2ª menor custo entre os sedans populares, perdendo apenas para o Siena, e o mais caro de se manter era justamente o Fiesta, para rodar pelo menos 100 mil km.
    Pior é a VW não prever a troca das correias nas revisões, o que diminui o valor das revisões.

    ResponderExcluir
  29. Farjoun,
    A grande massa (não nós aqui do blog) não faz revisão preventiva. Só levam o carro no mecânico quando dá problema. Então, pra eles, o peso do combustível é maior. Por ex.: meu irmão trabalha no setor e é comum avaliar carros que só fizeram a 1 revisão gratuita e, depois, nunca mais. Por isso que, ao comprar usado, temos que ter muito conhecimento ou um mecânico de confiança, por que debaixo de uma aparência bonitinha tem muita coisa mal cuidada.

    Ricardo2

    ResponderExcluir
  30. Seria o Fox BlueMotion EA211 R3 uma cilada?

    ResponderExcluir
  31. Nobushi
    Se este vocábulo que você empregou significa motor moderno, mais potência e menos consumo, é. A Volkswagen bem que poderá aproveitá-lo na campanha publicitária, "Vá conhecer nova cilada da Volkswagen numa concessionária". Grande idéia...

    ResponderExcluir
  32. E pelo jeito não troco meu passat de jeito nenhum ls 1981 cambio 5 marchas motor 1.5 65 cv segundo o manual 400 lts porta malas muito bom de curva ta fazendo 9 km/l cidade 12-13 km/l estrada ipva barato fiz uma revisao geral com troca de correias,filtros,velas,oleo etc não ficou em R$ 400 reais alem de ser fa dos antigos e gostoso de guiar. Obs.: paletas originais DYNA R$ 35 reais. Cada um com o que gosta mais por enquanto vou de passat mesmo tks !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fabiano, compartilho da mesma idéia. Minha Ipanema tem 18 anos, 12 anos na minha mão. Se seguisse a lógica do mercado, estaria no 3º ou 4º carro, pagando juros de financiamento e morrendo com a desvalorização. Peças baratas e abundantes. Só tive problema com peças uma vez. Mecânico raramente mexe no nela porque eu mesmo faço a manutenção. Se eu fizesse como todo mundo, faltaria dinheiro pra muitas outras coisas na vida.

      Excluir
    2. Também estou com o mesmo carro faz 13 anos. Como ando pouco, está com apenas 115 mil km. Também faço toda a manutenção eu mesmo, não gasto com mecânico. Se tivesse trocado de carro uma ou mais vezes no período, não poderia ter comprado muitas das coisas que comprei na última década.

      Excluir
  33. O problema de tudo isso é que, em três anos, o Fiesta custou R$ 41.972, enquanto o Focus custou R$ 58.732: R$ 17.000 a mais, R$ 5.600 por ano, R$ 465 por mês.

    Vale a pena gastar tudo isso a mais para, basicamente, só provocar o cunhado???

    (ah, por favor, peço aos colegas para não me retrucarem com frases do tipo "mas o prazer de dirigir é diferente", "compare entrar numa curva com Fiesta e com o Focus" [esta já mato: já enjoei de "colar" em curvas meu Fiesta com Focus, Golf, Civic, Corolla que me ultrapassaram em retões], principalmente os colegas "tipo NA" que sempre pedem por carros duas portas com bons motores [pocket rocket], mas nunca compraram o Ka Sport).

    Sugestão: gostaria de ver esses cálculos comparando as diferentes motorizações do mesmo modelo (Fiesta 1.0 x 1.6, Focus 1.6 x 2.0, etc.). Aí sim penso que o efeito do combustível será mais evidente.

    ResponderExcluir
  34. Mas a resposta para você é muito símples, caro Anônimo das 17:30 :
    Nem todo mundo escolhe e compra carro para, "basicamente, só provocar o cunhado" ou "para mostrar para o visinho", acrscentaria eu.
    Há pessoas que escolhem o carro apenas em função do seu gosto e da sua própria satisfação.
    Consegue acreditar?

    ResponderExcluir
  35. Bom, depois de ler o texto, não tenho mais motivos para preferir um bom carro 1000 ou 1400 ao invés de um usado Audi A3 de 1a geração com motor 1.8 Turbo com 150 ou 180 cv. Acho que até a diferença entre os 150 e os 180 cv deve ser ainda mais irrelevante.

    KzR (Modo Anônimo)

    ResponderExcluir
  36. Excelente port. É preciso acabar com esta obsessão por economia de combustível.

    Para economizar um tico de combustível, os tais motores modernos fazem uso de equipamentos caríssimos (turbo, intercooler, bomba e bico de alta pressão, etc) que quando precisarem de manutenção vão anular com folga tudo que foi economizado em combustível.

    A velha regra da confiabilidade continua valendo: o que não existe não dá defeito.


    ResponderExcluir
  37. Carro é gasto eterno no Brasil. Só é vantagem ter carro nos EUA onde as leis, combustíveis e fabricantes pensam no consumidor. As leis garantem os direitos de ambas as partes com multas pesadas a quem desrespeitar. Os combustíveis tem qualidade e não são batizadas como no Brasil, lá isso é crime, CADEIA mesmo e por fim os fabricantes fornecem os veículos com conforto e segurança, itens obrigatórios pelos americanos. O Brasil é uma piada e o povo faz parte dessa piada!

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.