google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 ESPERTOS E ECONÔMICOS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

ESPERTOS E ECONÔMICOS


Fotos: arquivo pessoal.

Chevette 4-portas, lançado numa época em que os carros de duas portas eram os preferidos – vendeu pouco, mas hoje o modelo é raridade procurada por colecionadores

Ao falar em Ford Corcel, muita gente torce o nariz, vem à cabeça de muita gente aquele carrinho surrado de um pedreiro ou o automóvel de “tiozinho”, aqueles que usam o automóvel pouquíssimo e dirigem com o corpo colado ao volante, normalmente devagar e atrapalhando a via local. O mesmo pensamento é estendido aos Dodges 1800, Polara e Chevrolet Chevette.

Acontece que os pequenos dessa fase são veículos bastante inteligentes, econômicos e em alguns casos carros muito “espertos”. Particularmente não tenho muitas experiências com os Chevettes, mas sempre andei nos carros do amigo Fabiano Tilli que é grande fã dos modelos quatro-portas, mas preferia andar com a picape Chevy 500, um carro muito íntegro, original e que gostava de acelerar. Mas é fato que o motor 1,4 e 1,6 serviram de base para muitos projetos mais modernos da fabricante que até faz referências à economia com “novos” projetos que não tem a autonomia dos modelos velhinhos.

Assim como o Chevette, outro carro que segue a receita de motor dianteiro e tração traseira é o Dodge 1800 e seu sucessor Dodge Polara. O motor 1800 foi desenvolvido a partir do 1500 para rodar bem com a gasolina nacional da época, o projeto foi “ajeitado” às pressas e com isso algumas imprecisões de projeto aconteceram – principalmente no quesito suspensão – e assim veio a má fama que ainda persegue o compacto da Chrysler, uma fama injusta.

Dodge 1800, lançado em 1973: o projeto foi finalizado às pressas para concorrer com outros lançamentos do mercado,  falhas de adequação deram má fama ao automóvel, que mostrou-se um carro muito inteligente e moderno

Os problemas com o “Doginho” foram logo solucionados, mas num país onde grande parte dos mecânicos tornou-se, naturalmente, especializada em Fusca, todos os outros carros tornaram-se “complicados demais”. Com isso o carburador SU foi massacrado e absurdamente trocados por Solex 32 dos Fuscas, um verdadeiro sacrilégio, porque com a configuração original era possível chegar a incrível meta de 10 km/l na cidade e pisando fundo conseguir velocidade de V-8 com o pequeno motor de quatro cilindros. Posso afirmar porque tive um carro que chegou nesses números, e o mais incrível: com câmbio automático.

Meu Doginho parecia ter pacto com o demônio, em um ano rodei quatorze mil quilômetros com ele, perdi as contas de quantas vezes o pequeno carrinho (freqüentemente confundido com Passats ou Chevettes) colocou outros carros maiores para sofrer na estrada. No lançamento do New Civic foi possível constatar que o sedã da Honda não era páreo em velocidade final, passamos com o Polarinha 1981 dos 180 km/h, sendo que além deste que escreve ao volante, havia mais dois passageiros, sendo um deles “do meu porte” (traduzindo: gordo). Não consigo me lembrar de outro motor 1,8 que tenha a possibilidade de ser ao mesmo tempo econômico quando se pisa pouco e esperto quando se pisa fundo!

Dodge Polara 1981, versão automática: O primeiro motor 1,8-L do mercado nacional, também foi o primeiro câmbio automático de quatro marchas. O diferencial era o mesmo do câmbio manual, conferindo boa velocidade final.

 Na minha garagem atualmente convivem dois Corcéis, os dois GTs. Um do primeiro modelo, ano 1975 e o outro um Corcel II GT, ano 1979. No mais antigo está bastante standard no quesito configuração, motor 1,4, câmbio de quatro marchas e pertence a fase de quando o carro tinha duas opções de carburação. Infelizmente o primeiro proprietário não optou pelo carburador de corpo duplo, então até hoje o automóvel roda com alimentação restrita. 

Se por um lado é triste ver em sua carroceria “faixas esportivas” e em seu interior “relojoaria extra” que conferem tons de esportividade, por outro lado é confortável saber que me desloco de casa até o trabalho com mais economia que os colegas de profissão que rodam em veículos 1,0 que gastam mais e andam menos do que meu carro. Não canso de gabar dos 14 km/l que faço com ele, números que dão inveja aos veículos cor prata que dominam o trânsito paulistano.


Corcel GT 1975: "pacificação" da versão esportiva,  com duas versões de carburador, corpo duplo ou simples, de série. A esportividade era mais na aparência do que nos resultados finais; a vantagem era a economia de combustível.

Ontem dei-me de presente um Corcel II GT. Este já conta com cinco marchas, a suspensão é mais baixa, os pneus mais largos e tem de série o carburador com corpo duplo. O motor é maior também, 1,6: o antigo dono disse que fazia uma média de 10 km/l, um amigo que mora na capital capixaba (Vitória, ES) também tem um e garante passar dos 11 km/l. 

Só sei que nestes dias de São Paulo vazia cheguei ao fim da velocidade marcada sem grandes esforços. Notei que com pequenas regulagens o carro ganhará uma marcha-lenta mais “redonda” e uma subida de giro mais ligeira, então agora vou sujar às mãos de graxa e dar umas aceleradas enquanto o trânsito permite.


Corcel II GT 1979: Versão com cinco marchas, o "grande lançamento do ano".  Esportivo e ao mesmo tempo econômico

Conforme tiver mais novidades vou informando o quanto o automóvel progrediu, ficou mais gostoso de dirigir. No quesito economia só posso informar aos amigos e leitores que, assim, faço minha parte para um mundo melhor sem deixar de andar em carros com personalidade própria. Aos estudiosos, afirmo que estou preservando máquinas de ontem para as gerações futuras, e às autoridades de trânsito, por favor, entendam a velocidade como um estudo científico dedicado a preservação do mundo e do automóvel!


PT

146 comentários :

  1. Aqui em Osasco há dois Polaras novíssimos. Os donos, tiozinhos claro, não conseguem se desfazer deles. Mesmo com ar-condicionado, ninguém se interessa.

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  2. Rafael Ribeiro04/01/2013, 12:11

    Aí Portuga, arrematou o GT que estava anunciado no Maxicar! Acho que fez ótima compra, o carro parece muito inteiro mesmo, parabéns!

    Quanto aos carros em questão, de todos o Dodge 1800 é o único de que tenho saudades. Meu pai teve um 1974 que só trouxe alegrias nos 4 anos em que ficou com ele. Depois dele vieram Caravan, Corcel II, Del Rey, Marajó e tantos outros, sempre novos ou quase. O "Doginho" como muitos o chamam carinhosamente ficou como o favorito, só superado muitos anos depois por um BMW 318, mas aí é outra história...

    Apareça mais vezes!!!

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  3. Muito legal Portuga!

    Apesar de eu ser bem mais novo que estes carrinhos históricos, eu os admiro muito! Parabéns por preservar a história e mostrar que talvez os novos engenheiros estejam mais preocupados com futilidades eletrônicas do que com qualidade mecânica dos projetos. Tenho minhas dúvidas se os carros atuais chegarão tão bem ao futuro quanto esses chegaram...

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    1. Não se engane. Antigamente, a maioria dos carros com 150 000 km, já eram considerados muito rodados e já pediam retífica. Hoje, qualquer carro passa fácil dos 250 000 ou 300 000 km sem retífica.

      H

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    2. Td depende do uso.

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    3. Anônimo04/01/13 16:22,

      Realmente, a precisão mecânica e os tipos materias utilizados em motores eram de qualidade menor do que hoje, mas em relação à peças de acabamento vejo grandes problemas pro futuro, afinal de contas muitas peças que antes eram de metal hoje são plásticas. Hoje os carros não enferrujam nem queimam óleo com tanta facilidade, mas será que o acabamento interno e os sistemas elétricos chegarão bem aos 20, 30 anos? Ganhou-se de um lado, mas vejo que perdemos de outro...

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    4. O acabamento pode ser, mas apenas para modelos mais baratos e dependendo do ponto de vista. O tecido dos bancos melhorou sim no que diz respeito a durabilidade. O desgaste do tecido é menor se comparado com modelos da década de 70 até o início da década de 80. O que piorou muito foi na costura, acho péssimo nos carros atuais, principalmente nos modelos mais baratos. Mas aí também depende do modelo. Veja só aqueles Toyota Corolla 2000 ou Honda Civic do mesmo ano, a maioria ainda está impecavelmente conservado mesmo depois de 12 anos de uso não devendo em nada em durabilidade e conforto como daqueles Chevrolet dos finais da década de 80. E aqueles Honda Fit de primeira geração, todos estão com os bancos muito conservados, apesar do uso intensivo. Quanto a sistema elétrico, também depende do ponto de vista. Os carros antigos não dão problemas mais freqüentemente justamente por não possuírem tanto sistemas elétricos. Hoje, até um 1.0 pode vir com vidros elétricos, airbag e ABS. Todos possuem injeção eletrônica. Pode sim ser fonte de problemas, mas quanto a durabilidade não é problema. Lá nos EUA têm um monte de carro americano e japonês da década de 80 rodando com injeção eletrônica quase que 30 anos sem maiores problemas. Sou otimista. Abraços.

      H

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    5. Estou aqui em Orlando e comprovo: está cheio de Toyotas e Hondas da década de 90 rodando prá todo lado. Accord, Toyota GT, cada modelo ótimo que jamais vimos aí. Os Accords são iguais aos nossos aí de 91 em diante. Qualidade, companheiros, qualidade...

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  4. Sempre ouvi dizer que o Polara era um carro injustiçado,com isso fico imaginando quantos carros por aí não fracassaram no mercado pela incompetência de quem mexia neles.
    Mas essa de trocar o SU pelo Solex é de doer,não que o Solex seja ruim,ao contrário,mas penso que cada macaco no seu galho.Adaptações assim me fazem lembrar da crise do petróleo,quando cheguei a ver o dono de um Landau querendo botar giclê de Fusca no pobre.
    Parte desses números de consumo que não são alcançados pelos carros atuais deve-se à onipresença dos motores flex,não que eles sejam ruins,comigo eles rodam muito bem e de forma confiável,mas não deixo de imaginar como eles se sairiam se fossem monocombustíveis com a eletrônica embarcada de hoje. Uma triste realidade do nosso mercado automobilístico.

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    1. Aparentemente, o Fiat 147 é um desses casos: http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/06/motor-fiasa-uma-historia-recheada-de.html

      Tenho para mim que os Fiats Marea também sofreram desse mal, além de péssima manutenção básica por parte de proprietários preguiçosos.

      _____
      42

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    2. Já o injustiçado da vez, algo que já venho dizendo há certo tempo, é o Suzuki SX4. Porte compacto, bom motor, bom desempenho e tração integral não se encontra em nenhum outro carro pelo preço que pedem nele. Isso sem contar as possibilidades de preparação que ainda não foram exploradas.

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    3. Daniel San, há outro motivo para os carros de hoje serem beberrões: O peso. Antigamente carro não tinha que passar em 200 ncap, nhtsa, e por aí vai. Com isso, haja proteção, haja "armadura", e com isso, haja peso. O Cruze é um ótimo carro pra bater... Ganha um monte de estrelinha por isso, e por isso pesa quase 1500 kg. Um colega comprou um, está adorando, exceto o consumo.

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    4. Outros carros vao tao bem quanto o Cruze e pesam menos

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    5. Anônimo 18:06, concordo contigo, o Cruze é pesado demais. Mas os bem rankeados em crash tests no geral são mais pesados que os concorrentes "menos seguros". Focus também pesa um bocado, 308 também...
      O fato é que esses reforços estruturais adicionam um bocado de peso ao carro e, a menos que você bata o carro, eles só servem como lastro, diminuindo desempenho e aumentando consumo (de combustível, freios, pneus..)

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    6. Os reforços funcionam pra mais coisa que só lastro, alguém já viu um carro atual ficar torto com o tempo sem bater? Antes era comum

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  5. Então sr. Tavares! Temos mais alguém que valoriza o trabalho árduo dos anos 70 ( sem a digitalização para corrigir as "cacas" de quem projeta ou de quem usa! Digo de quem usa porque acho que hoje em dia temos 95% de "usuários" ao invés de motoristas! ) Nada contra, sinal dos tempos, moderninades, valores, marketing, etc...
    De qualquer forma, qualquer um que teve ou dirigiu este tipo de carro desta época sabe que nao dá para tratá-los como velharias...Os chevettes não faziam meu gosto, mas que eram eficazes, eram! Os Hillmann Avenger, estes injustiçados, sofreram com o preconceito mas tiveram sua glória e até hoje ainda lembro um 74 de um amigo, parceiro de estrada e o meu polara 78, que era bem esperto e de acabamento interno e conforto de marcha impecáveis se comparado aos outros da mesma categoria. Corcel: Sempre apreciei e elogiei o desenvolvimento da Ford em cima do pequeno motor Renault, que com o pulo para 1,6 litros ficou perfeito apesar da idade do projeto original. O teu GT me lembrou um corcel II que tive, 1978 , que impressionava pelo excelente consumo e conforto...Isto tudo ainda com personalidade, que cada marca tinha a sua, sempre se destacando umas das outras...Bons tempos sem dúvida. Parabéns pelo corcel II GT, parece bem integro...Mas aposto que tu vais preferir o 75, tem um comportamento de rodagem muito mais parecido com os pequenos europeus da época, coisa que um velho autoentusiasta não abre mão depois de experimentar!

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    1. Concordo plenamente com você quando diz que hoje as pessoas são usuárias e não motoristas! Sou mais novo, no entanto admiro esses carros das décadas de 1970 e 1980. Pelo fato das pessoas serem usuárias, como você disse, ótimos motores atuais estão sendo esquecido em detrimento da tal "elasticidade", do famoso "torque" e por aí vai.
      Bruno

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  6. Tenho saudades do Chevette 81 branco que meu pai tinha. Não era o único da casa, mas era o que o meu pai deixava usar... hehe. Já não era novo, mas muito conservado (tinha 10 anos de uso). Guardo um carinho especial pelo velho chevettinho e, se fosse meu, nunca teria vendido.

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  7. Pergunta pro Bob:
    Porque os veículos de diferencial comum patinam a roda direita? Porque não a esquerda? Tem alguma coisa a ver com peso ou o lado que fica a coroa? Eixo rigido ou não, em piso nivelado e com mesma aderencia nos dois lados a tendencia é sempre patinar a da direita...Fica a dúvida...

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    1. Curioso
      A patinagem da roda direita só ocorre quando o eixo motriz é rígido e se deve à reação do eixo ao torque do motor, "torcendo-o" no sentido anti-horário e aliviando peso sobre a roda direita. Mas quando há tubo de torque não há esse efeito, caso do Chevette, tampouco quando a suspensão no eixo motriz é independente, caso do Omega, que patina as duas rodas igualmente.

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    2. Faz todo sentido. Muito obrigado.
      Sou seu fã.

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    3. Da um belo post isso hein ?
      tubo de torque, "blocante", LSD...

      Abraco,
      Ozirlei

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    4. Tô com o Ozirlei, mais artigos sobre essa parte da mecânica dos automóveis seria interessante.

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    5. Motor transversal, princípio de alavancas, torque maior na roda mais distante da caixa. Uno Turbo arrancando. Correção no volante para manter-se na reta. Exemplo.

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  8. Portuga excelente post, andei em todos esses modelos, o meu preferido é o Doginho o qual tivemos três em casa e pretendo adquirir um em breve.

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  9. Portuga, bem citado por você o item "num país onde grande parte dos mecânicos tornou-se, naturalmente, especializada em Fusca". Esses vícios permanecem até os dias de hoje, só que o preconceito agora é em relação ao "trio Francês" (Peugeot, Renault e Citroen). Não me canso de ver mecânicos detonando qualquer modelo dessas marcas... e o pior: pessoas aceitando essas afirmações passivamente, sem ao menos pedir uma segunda opinião.
    Lembro-me também de uma época em que meu pai estava fechando negócio para comprar um Chevette, o mecânico disse que era melhor não comprar o carro porque o Chevette 75 era "câmbio alemão", e por isso muito problemático. Conclusão: como carro para meu pai é um simples meio de transporte (portanto ele acreditou no profissional dito "especializado") e não queria dores de cabeça, deixou de comprar um excelente carro. É incrível o quanto essas lendas urbanas são capazes de influenciar a opinião das pessoas.

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    1. Mas realmente os cambios dos primeiros chevettes tiveram problemas crônicos. A peça que ligava a alavanca à caixa de cambio era feita de plástico e era comum ela se romper e a alavanca sair na mão do motorista. Aconteceu umas duas ou três vezes com um Chevette 0Km que meu pai comprou na época.

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  10. Esses dias eu levei uma benga de um Corcel II na Anhanguera, logo depois de campinas. Eu e muitos outros, porque o Corcel costurava sem dó.

    João Paulo

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  11. Meu sogro até um ano atrás tinha um Dodge 1800 1975 com 78000km originais, ele era o segundo dono e o carro era impecável, até com os selos de qualidade Chrysler no Quebra Vento... vendeu o mesmo por R$ 16000,00.... Eu particularmente não gosto dos Polara / 1800, but gosto é gosto....

    Agora Portuga, com todo o respeito, será que o cara do New Civic tava acelerando pra valer mesmo? Um New Civic em rodovia, vem duzentinho fácil fácil...

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    1. Acho que é por aí, Gozalez e Portuga: com certeza o cara do Civic não estava acelerando tudo, ou simplesmente achou que a brincadeira estava perigosa demais. Quem já leu meus comentários sabe o tanto que abomino os automáticos, mas convenhamos que 140 cv num carro de Cx menor que 0,30 fazem os 200 ficarem para trás.
      Sei que voce é profundo conhecedor de carros ,Portuga, e tens o meu respeito, mas esse embate Civic/Polara me lembrou esse vídeo aqui. Dá pra rir um pouquinho...

      http://www.youtube.com/watch?v=h4Q5yhHtick


      Abraço!

      Lucas CRF

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    2. Já vi New Civic e Sentra acelerando e costurando firme tomando tanga de Ka 1.6 MkI...

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  12. "No lançamento do New Civic foi possível constatar que o sedã da Honda não era páreo em velocidade final, passamos com o Polarinha 1981 dos 180 km/h"

    Essa parte, realmente eu não entendi...mas de resto, é bem por ali. Carros feitos para rodarem flex - mesmo os populares - se experimentam uma vez o alcool, depois desregulam a ponto de não propiciar a economia esperada com gasolina.

    MFF

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    1. New Civic não passar dos 180 e Corcel 1.4 andando mais que 1.0 é muita história mesmo

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    2. MFF, por favor, como é isso do carro flex se desregular com alcool?
      O que já ouvi dizer é que o carro leva um tempo pequeno a se adequar totalmente ao novo combustível que está no tanque. Enquanto isso não ocorre, o comportamento não é o ideal, com leve queda no desempenho e aumento do consumo. Mas tão logo é feito o reconhecimento do combustível e a escolha do mapa ideal, tudo volta a ficar 100%.
      Já me disseram que deve se evitar a alternancia brusca de combustível justamente para evitar esse período em que o carro busca essa adequação.

      Abraço

      Lucas CRF

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    3. Concordo com o anônimo das 14H50. Chega a ser ofensa ao leitor assíduo do site dizer que New Civic, com seus mais de 140cv e sua ótima aerodinâmica não passa de 180Km/h e dizer que o motor 1.4 cht, carburado, que não possui nem fluxo cruzado, anda mais que os eficientes 1.0l atuais, que rendem na casa de 80cv/l. Admiro sim os carros e motores antigos, tenho planos de restaurar algum passat ts no futuro, mas sejamos realistas.
      Bruno

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    4. Lucas, a informação que tive foi de um técnico da Fiat, mas em off...

      Na família Fire, se usar alcool uma vez que seja no carro, seus parâmetros mudarão para gasolina também, não propiciando mais o fantástico consumo a gasolina que o fire a gasolina tanto nos acostumou. Como o alcool no Sul é uma utopia por causa do preço, nunca quis pagar para ver..hehehe.

      MFF

      P.s: claro que estou sendo dramático, talvez a coisa não mude em outros flexs, mas enfim...como eu disse, aqui no Sul, nunca valerá a pena fazer a tentativa.

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    5. MFF,

      estou "alcoolizando" meu carro, um Astra flex. O dono anterior disse que nunca tinha rodado no alcool, e até então, eu só tinha colocado gasola. Sinceramente? Estou gostando. A dirigibilidade melhorou, o motor tá um pouquinho mais forte, e o consumo subiu, claro, mas compensa pela diferença dos preços (2,25 A e 2,85 G, aqui em Brasília). Mas não rodo 100% alcool. Deixo uma mixaria de gasolina, 10 litros (na verdade 7,5, devido ao percentual legal) para auxiliar na partida a frio, e assim ficar livre do tanquinho.

      Abraço

      Lucas CRF

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    6. Na minha experiência, tem de usar uns 2 tanques (acho que um pouco menos) do mesmo combustível até a injeção acostumar e ficar econômico de novo. Ficar trocando de combustível toda hora é ruim.

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    7. Guilherme, já ouvi dizer em 400 km até tudo ficar perfeito novamente. Ou seja, se ficar mudando a cada tanque, nunca funcionará pleanmente.

      Abraço

      Lucas CRF

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    8. Realmente essa parte ficou um pouco tenso, New Civic a 120Km/h a 2,250 RPM como nao passa de 180Km/h

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    9. MFF, trabalho com uma Fiorino Fire e essa história aí não se confirma, pelo menos não nessa unidade (2012) que eu uso e nem nas outras 6 da empresa. Rodo cerca de 400 km de estrada por dia com ela e o consumo de gasolina depois de rodar dois dias no álcool com o carro continuou igual ao que era antes de eu experimentar rodar no álcool.
      Klaus

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    10. MFF,
      No novo Ka de minha noiva, da primeira safra dos motores flex 1-litro da Ford, tive muitos problemas com uso de álcool. Devido a isso, mais a malandragem dos usineiros, risquei do cardápio o combustível etílico, usando somente nossa gasolina alcoolizada no pequenino. Somente na estrada, chega a fazer médias pouco acima de 18 km/l, mantendo velocidade de 120 km/h no velocímetro (cerca de 116 km/h reais).

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  13. Não sei os outros carros mas um Chevette 1.6 não anda pouco ,mesmo assim se o cara não tiver paciência é só colocar um motor de Opala ,um Chevettinho bem acertado é gostoso de guiar ,aprendi a dirigir em um 78 ,meu pai tinha um Fusca e eu tinha medo de aprender a dirigir nele ,esse da foto só que duas portas é muito bonito .

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    1. É claro que o Chevette foi um bom carro, como todos os outros aqui citados pelo autor. Mas garanto a todos que o Chevette nunca foi páreo para o Voyage. Muito menos os tão aclamados motores Fiasa.

      Ambos, seja Chevette, 147 ou Uno, ficavam muito, mas muito distantes do meu Voyage.

      Ps.: Sou e sempre fui fã do Corcel.

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    2. CCN 141004/01/13 15:31 Só falo do que conheço ,Voyage é um bom carro sim ,mas nunca vi graça nele ,por isso prefiro o Polo sedã a um Voyage,mas gosto cada um tem o seu ,abraço .

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    3. Speedster,

      Voyage 85 da época, naquela época e não o atual, hehehe...

      Atualmente meus carros são de outra marca. Nada contra, as também não vejo muita graça no atual Voyage.



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    4. Nos meus tempos de jovem inconsequente, eu e amigos tiramos um racha GM:
      1 Chevette 1.6 gasolina 1984
      2 Corsa MPFI 2001
      3 Corsa EFI 1997

      Esticamos 1 Km ou mais. Resultado:

      1ºCorsa MPF1
      2ºChevette
      3ºCorsa EFI

      O Chevette só acompanhou meu corsa de 1ª (saiu até na frente) e 2ª.

      Depois toma pau. Acho que por ter apenas 13cv a mais (Quando novo 73hp x 60hp), por sofrer com a perda de potência pelo cardã, pela péssima aerodinâmica e pelas mazelas da idade (Filtro de ar, velas, embreagem, etc.)

      Abraço,

      Vinícius.

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  14. Não há Ferrari, Lambo, Zonda, ou coisa que o valha, que suplante o fascínio que tenho por esses carrinhos de meros mortais, vistos com desprezo por uma grande parte de colecionadores de nariz em pé, mas que fizeram parte da minha infância e adolescência, despertando inúmeras e deliciosas lembranças. Me fascinam meeeeeeeesmo!
    E mais: são acessíveis (como o Polara que ando garimpando, he, he!), ao contrário daqueles "sonhos" de milhão de dólares ou quase, pelos quais neguinho baba aos litros mas nunca vai ver pessoalmente, ou vai ver uma vez na vida, e com muuuuuuuuuuuuuuuita sorte, poder se sentar ao volante, dar a partida e uma aceleradinha, mas sem sair do lugar. Viva Chevettes, Polaras, Passats, Opalas, Corceis, 147, demais antigos nacionais, e todos aqueles que se maravilham com eles, e lutam por sua preservação. Tanto os carros quanto estas pessoas contam com minha profunda admiração.

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    1. Mr.Car:

      Não podemos confundir o acesso extremamente restritivo de acelerar o topo da cadeia dos carros com prazer ao volante.

      Acelerar qualquer carro módico, é sempre uma experiência legal para quem realmente gosta de carros; e isso não descarta - no entanto - o sonho em poder experimentar também um Aventador por exemplo...

      MFF

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    2. Em tempo: gostaria de poder cuspir (para fazer o mínimo) na cara de alguns imbecis em Brasília, que cometeram aquele crime inominável com o Roberto Nasser e seu Museu, onde passei tardes, tardes, e mais tardes de absoluto encantamento em meio àquele acervo.

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    3. Eu queria ter muita grana pra poder ter uma coleção desses esportivos dos anos 70' e 80'. Queria em minha garagem passat ts 1978, gol gti quadrado, monza sr, uno 1.5r e escort 1.8 xr3. Não vivi nessa época, mas admiro esses carros.
      Bruno

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    4. Anônimo 04/01/13 14:17hs: os super-hiper-mega-ultra-baita esportivos não me dizem nada mesmo. Prefiro experimentar qualquer "barca" norte-americana dos anos 50 a 100/120Km/h, que esses esportivos a 250/280Km/h. Não fazem minha cabeça meeeeeeesmo. Além disso, para se obter o "prazer ao volante" que esses carros praticamente de competição alimentam no imaginário do admirador comum, são necessárias técnicas e habilidade de piloto profissional, coisa que 99,999999999999999999% dos que sonham com eles não possuem.

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    5. Eu vivi um pouco Bruno ,alguns que não viveram nada dessa época não respeitam esses carros , tenho a mesma idéia que você ,quem sabe um dia nós teremos uma coleção.

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    6. Mr. Car,

      Apoiado II.

      Eu também prefiro uma barcaça americana dos anos 50/60/70, do que Ferraris, Porsches e Lambos atuais.

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    7. Eu gosto tanto de uma barca como o Dodge Monaco 1975 quanto de um esportivo como a Ferrari 288 GTO 1984.

      Asterix

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    8. Eu também sou daqueles que gosta de tudo, desde os superesportivos inacessíveis aos meros mortais aos antigos ou mundanos carros comuns, de qualquer época. Cada carro tem sua mágica, sua beleza.

      Mas eu já arranjei (muita) sarna para me coçar. Para os próximos anos, estarei me divertindo na restauração de um Opala SS-4 1980. Tem que gostar muito mesmo da coisa, pois tudo que você vai olhar no carro vem à mente "isso precisa ser revisado"... O bichinho da ferrugem no sangue é dose!

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  15. Portuga, parabéns pela aquisição! Por acaso é um "placa preta", começando com a letra I?

    O GT '75 tinha um carburador (opcional, pelo que você disse) dito "Solex francês", distinguível pelo injetor em "V". Mas não me lembro que era de corpo duplo, na minha memória consta ser de corpo simples. Fica a dúvida para os experts.

    Abraços!

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    1. Lorenzo Frigerio04/01/2013, 20:28

      Repostando, parece que houve um problema com o browser e o comentário não entrou.
      O Solex francês era corpo duplo de acionamento simultâneo mecânico, com borboletas 35-35.
      Para o motorzinho do Corcel I, era superdimensionado, visto que o carburador alemão do Passat TS era 32-35, a vácuo (só o TS 1976 saiu com 2o. estágio mecânico). E mesmo estes já eram superdimensionados, pois em 1982 todos (LS e TS) passaram a ser 1.6, com o carburador "miniprogressivo" e bocas 30-30, com 2o. estágio a vácuo. Os venturis eram 21-24.
      O Corcel II GT saiu com outro carburador duplo, se não me engano o H34 SEIE.

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  16. Um antigo engenheiro da Chrysler, que dizia ter participado do projeto do Dodginho, informava que o veículo tinha problemas de rigidez, advindo das alterações para converte-lo em duas portas (?).

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  17. Em 1979 troquei um Opala 75 por um Polara 78, Vermelho Verona metálico, no qual viajei constantemente por boa parte do Nordeste, vendedor que era na época; incrível como o carro era confortável, econômico e andador de verdade, nunca me deixando na mão e olha que as estradas eram semi-desertas e de alta temperatura. Nessa época, o pé direito é que mandava e eu só andava em alta velocidade, mesmo porque os trechos eram longos e o tempo não era muito; cheguei a andar várias vezes a 170/180 e o carburador, se não me engano SU, além de muito eficiente, permitia um truquezinho na alta, que era de puxar o afogador um pouco para enriquecer a mistura e dessa formar cansei de dar banho em muito carro mais potente ou com fama de andador; depois de 04 anos me servindo com louvor, parei de viajar e troquei-o por uma Yamaha RD-350, mas aí já é outra história. Deixou saudade!

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    1. Oskrmarinho, você me fez lembrar desse truque. Eu fazia isso no Doginho do meu pai também.

      HS

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  18. Aléssio Marinho04/01/2013, 14:26

    O vilão do alto consumo hoje é a combinação de rígidos limites de emissão + aumento de peso dos veículos, que cresceram em porte e rigidez estrutural.
    Hoje são poucos os carros compactos 1 litro que pesam menos de 1 tonelada, enquanto um Opala 6 cil. pesa 1250kg.

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    1. E quando o carro for leve, só vendem por aqui com motor de 1-litro.

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    2. Meu Ka 1,6 com menos de 1 tonelada foi o automóvel mais divertido que eu tive.

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    3. Não entendi os "limites rígidos de emissão"... Quando se queima combustivel, não aumenta a emissão? Então carros mais eficientes (e, portanto, econômicos), vão poluir menos.

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  19. Grande Portuga! Eu também não entendo: com toda a eletrônica atual, como é que os carros não são mais econômicos do que os que você citou? Já foi falado muito no AE sobre os flex, sobre o controle de emissões etc. Mas ainda não me conformo.

    Parabéns pela aquisição.

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  20. Bela aquisição! Tenho um Corcel ll 84, GL, que não é nada difícil fazer mais que 7,5 na cidade. Evidentemente, na base da cana...

    Além disso, é confortável, robusto e relativamente espaçoso.

    E, numa metrópole cada vez mais caótica, não é nada visado para roubo!

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  21. Tive um desses Chevettes de 4 portas. E os Dodginhos eram maravilhosos, tive 2, o primeiro com os 4 faróis e o outro já 'Polara'. Ambos ótimos para o sobre-esterço.

    Já o 'Renault-Corcel', achava meio fraquinho, especialmente o 1.4, e o modelo 'II' era muito pesado.

    Mr. Car: "Viva Chevettes, Polaras, Passats, Opalas, Corceis, 147, demais antigos nacionais, e todos aqueles que se maravilham com eles, e lutam por sua preservação. Tanto os carros quanto estas pessoas contam com minha profunda admiração". Faço minhas suas palavras.

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  22. Tavares, sabe que o Corcel da primeira geração não me agrada? Já o Corcel II GT... Aqui perto de casa tem um exemplar, deve ser 80, que tem a pintura "saia e blusa" preta e prata, com um friso laranja separando as duas cores, e pneus Goodyear com as letras "Grand Prix S" pintadas de branco, eu vejo nele algo tão exclusivo que chega a ser quase surreal.
    Tem seis modelos nacionais os quais só me agradam nas versões de 4 portas: Chevette, TL, Maverick, Voyage da primeira geração, Brasília e Passat. Principalmente por sua raridade.

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    1. Pela sua descrição (e mais a lente lisa da lanterna traseira), esse é um raríssimo GT '78, do primeiro ano-modelo do Corcel II.

      Esse eu quero pra mim!!!!

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  23. JOÃO PEDRO MARCHINA04/01/2013, 16:29

    olá, tivemos na família, dois Dodge 1800, tirados zero, na época, um 74 e depois
    um 78, o segundo já havia melhorado muito, mas na cidade não faziam mais que 4 a 5 km/l, beberrões, está certo que usávamos em pequenos percursos, andava demais era muito confortável, foi o meu recorde de velocidade, 165 km/h (no tempo que os demais carros da família eram fuscas), será que a culpa do consumo era dos mal mecânicos? mas mesmos nas autorizadas ninguém diminuiu o consumo!

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  24. Boa tarde Auto Entusiastas!
    Também adoro antigos, mas um Polara (Original) só anda com um New Civic se o motorista do Honda não souber ou não quiser acelerar.
    Atingir 180km/h tudo bem pois os velocimetros antigos tinha ao redor de 10%, ou seja o Polara estava a +/- 160Km/h reais que deve ser a máxima.
    Acho que o motorista do Civic deve ter pensado: "Hum, deixa este suicida passar.".
    Agora um Dodge V8 preparado (não só motor, mas pneus e suspensão) daria trabalho a um Civic pois se fosse original ainda tomaria mala na curva pos o Civic tem uma suspensão muito mais estável, freios muito melhores e pneus ao menos 205/60.
    Como disse gosto muito de antigos, mas falar que Polara dá trabalho para New Civic só com um "piloto" no Polara e alguém ruim de roda no Honda.

    Abraço,

    Vinicius.

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  25. Se eu não morasse em apartamento provavelmente teria uma "boa" dor de cabeça dessas na minha garagem.

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  26. Tive todos, Dodginho, Chevette, 147, Variant etc... de todos meu preferido era o Dodge 1800 1975, amarelo tarumã, infelizmente de todos me desfiz, ai em 1999, comprei um Mille EX 2 portas a gasolina que hoje está com 26.000 KM. originais e esse ficará comigo para sempre, já se passaram 13 anos e passarão mais tantos quanto Deus permitir,
    Maravilha de post, parabéns Portuga.
    Militar Anônimo

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  27. Perfeito post. Sempre pensei dessa forma e mesmo os que bebiam um pouco mais (fusca 1300, p. ex.) eram grandes carros.

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  28. Eu trabalhei com um projetista da Chrysler e ele dizia que nem os funcionários gostavam do 1800 / Polara... ele mesmo tinha um Passat TS.... e o alto escalão da empresa só andava de Dart, Charger, Magnum.....

    Com relação aos outros dois, o Chevette, o carrinho seria perfeito se tivesse sido equipado com pelo menos o 1.6 FII da GM.. o ponto fraco deste carro sempre foi o motor, comedor de comando, fraco, estrangulado pela fábrica para ser econômico... hoje uma bela receita para Chevas (que fica infinitamente melhor quer os "Chepala") é o uso do Bloco FII 2.0 litros da GM... mais leve e compacto, anda muito mais e o acerto de manobrabilidade fica muito mais fácil devido à melhor distribuição de peso.

    E o Corcel, nunca fez meu gosto, mas longe de ser um carro ruim (Corcel II)... confortável, bem acabado e o motor 1.6 litros com ótimo nível de torque em baixa e a "maciez" do giro daquele motor, girava liso e gostoso... ficou melhor ainda na Autolatina

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    1. Gonzalez, qual era o nome do projetista da Chrysler? Esta sua informação vai totalmente contrária aos comentários dos ex-funcionários da Chrysler do Brasil nos almoços reaizados atualmente pelo Chrysler Clube. A informação sempre dita nos almoços é que o Dodginho era muito bem aceito entre os funcionários, inclusive os da alta hierarquia.

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    2. Daniel, eu não tenho motivos para inventar tal história e seria muito anti ético eu fornecer publicamente o nome de uma pessoa na internet... ele saiu da Chrysler quando a mesma já se encontrava nas mãos da VW e foi para a Mangels... hoje ele tem cerca de 60 anos e continua na ativa, em uma grande empresa de Estamparia

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  29. Lembrei-me agora, quando o Chevette quatro portas foi lançado, o marido de uma colega de trabalho, taxista, pagou ágio para ter o primeiro da cidade.

    E foi a maior festa quando o retirou da concessionária. Teve direito a fotógrafo, uisquinho e tudo o mais.

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  30. Uma pergunta e um comentário:

    - O Corcel II GT nao teria que ter o capo em preto? Sera que o antigo dono pintou ou é ignorancia da minha parte? (nao sou especialista em Corcel...)
    - Tive um Fiat 147 1300 a alcool. O brinquedinho fazia 12 por litro e andava muito bem para um carrinho do tamanho dele.
    Foi meu primeiro carro e veio meio a contra gosto. Eu queria trabalhar pra comprar um Maverick quando sai do colegio, e minha familia disse que me dava um carro se em vez de trabalhar me dedicasse a entrar na faculdade. Sempre agradeci muito ao suporte que me deram, mas o Maverick nao custava muito mais que o Fiat (bem mais novo, mas ainda assim usado) na epoca. De qualquer forma, ele foi uma surpresa agradavel, era um otimo carrinho

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    1. Aeroman, sobre o GT, somente nas linhas 78 e 79, o capô e o teto eram pretos e a "saia" era de outra cor (branco, vermelho, prata ou também preto, nesses anos não tenho conhecimento de outras). Em 1980 a "blusa" preta sumiu, assim como o friso laranja que dividia a saia da blusa, e surgiram também outras cores - que me lembre um tom de amarelo "ovo", um verde água (por sinal muito bonito), dourado (raríssimo) e um azul metálico. Ao redor das janelas e na parte inferior das portas ele continuava preto. Na versão prata ainda vinha um friso vermelho sobre essa parte preta. Interessante que o vermelho, largamente aplicado em carros ditos esportivos, sumiu do Corcel ainda na linha 78. Aliás eram belas cores que fazem falta hoje...

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    2. Obrigado pelas dicas!
      Tambem concordo com a falta das cores. O mundo automotivo está em tons de cinza, com exceção da Fiat, que resolveu ousar.
      E agora tenho visto a volta do marrom, em várias marcas. Pelo menos é uma opção

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  31. Lorenzo Frigerio04/01/2013, 19:33

    Como todo luso (o povo mais saudosista do mundo), o Portuga está vendo o passado com óculos azuis.
    Um Dodginho JAMAIS chegaria perto, em desempenho, de um Dodjão.
    Além do que, verdade seja dita, Dodginho não é nem nunca foi Dodge.
    Era o tipo do carro que tinha algum luxo e acabamento, e um preço acessível, para aqueles que não tinham condições de comprar um Passat. O motor era menos problemático que o do Chevette e durava bem, mas era tão "agricultural" quanto aquele, comparável também ao motor do Opala 4.
    A possibilidade de um Dodginho, mesmo o Polara GLS (que tinha um exclusivo carburador "miniprogressivo" com venturis 24-24), acompanhar um Passat TS, é NULA.
    Nos tempos dos rachas da Pça. Panamericana, lá por 1981, tinha um cara conhecido como "Niki Lauda", que tinha um Dodginho mexido. E mexe de lá, mexe de cá, nunca conseguiu levar o TS original de um amigo meu.
    Quanto a um motor 1.8 ser mais econômico e ter bom torque e desempenho, ele existe: o AP 1.8 dos Gol "Bolinha".
    E é bom lembrar que o carburador SU não faz milagre: no talo, todos os carburadores são parecidos, desde que adequadamente dimensionados.
    Então, Dodginho bom é Dodginho com motor AP - como inclusive, acho que saiu na Argentina. E Chevette, idem.
    Se formos falar em carros dos anos 70, o Passat é o único que merece consideração, e nos anos 80 também tem o Monza. O resto, para mim, é perfeitamente esquecível.

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    1. Janeiro de 1977 - Passat LS 2p 56.797,00; Polara GL 57.547,00.
      De 0 a 100: TS 79 em 16,32, Polara GLS 80 em 15,26. (4R)

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    2. Em valores atualizados pelo IGPDI temos R$55000,00 para o VW e R$ 56000,00 para o Dodge. Bem coerente com o que se paga hoje para carros médios equipados, o que era a proposta destes dois há 35 anos.

      Abraço

      Lucas CRF

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    3. Lorenzo Frigerio05/01/2013, 13:45

      Só um pequeno comentário: a 4R não era muito amiga da VW na época. Até Corcel II levava Passat. E o tempo correto que me lembro para o TS era de 13,8 s no 0-100. 16,32 s é tempo de Passat LS. E o do tempo do Polara GLS deve ser esse mesmo.
      O ideal é consultar outras revistas e outras datas, pois carros carburados não tinham a mesma homogeneidade de comportamento de hoje.

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    4. Acho que você nunca ouviu falar em Oreste Berta e o que ele fez com o motor do Doginho na F-2 sulamericana em 1980. Nenhum motor VW nunca chegou perto dele.

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  32. Certa vez eu sai de Joinville e segui pela BR-101 para Curitiba em uma velocidade de cruzeiro de 120 km/h com meu 206 1,6 16v... foi quando, antes da serra, emparelhei com um Civic. Ao me ver, o cara do Civic acelerou e tentou dificultar minha ultrapassagem. Nos primeiros quilômetros o Civic ficou grudado na traseira do Peugeot, mas depois eu consegui me distanciar... Ele só voltou a me alcançar depois da serra.

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  33. Perfeitamente esquecível somente para quem não é autoentusiasta! Existem bons carros além de Passat e Monza, acredite! Eu gosto. Quem manja de carro, gosta!

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  34. Anônimo das 16h10, esse esquema de usar álcool e perder os parâmetros utilizados pelo motor quando abastecido com gasolina é balela. Se abastecer com álcool, a unidade de comando fará as correções necessárias no mapa de injeção e na curva de ignição e pronto. Se abastecer com gasolina após isso, a unidade de comando fará novamente as correções necessárias. Já foi o tempo em que eu confiava em técnico de concessionária. Quando possuía um Corsa 1.4 Econoflex sempre quis utilizar lubrificante sintético (mantendo, lógico, a viscosidade de 5W30 e a partindo para a classificação API SN, superior à exigida pelo manual), porém os mecânicos da Chevrolet diziam que não se podia utilizar tal lubrificante em motores GM, inclusive muitos vendedores de autopeças citam isso. Sem entender o motivo de tal proibição, fui questionar um mecânico durante uma revisão e ele me disse que o pistão trabalharia torto com o lubrificante sintético. Quando ouvi isso me calei e balancei a cabeça como se tivesse entendido e aceitado tal explicação. Em um outro Corsa aqui de casa, o qual não comprei zero e não fiquei atrelado à garantia do veículo, sempre utilizei óleo sintético 5W30 API SM. O motor está com 70.000 km rodados e zero!

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    1. Não consigo imaginar o Bob recebendo uma explicação dessa... Ainda bem que somos autoentusiastas e sempre estamos buscando conhecimento, ao contrário de muitos técnicos e mecânicos por aí...

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    2. Rafael Sumiya
      Nem eu consigo! Easa explicação do mecânico levou a taça! E vai ser duro ele passá-la para outro.

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    3. Minha mãe já chegou ao cúmulo de ouvir que a recomendação de calibração da Citröen dos pneus do C3 estava errada, que estava em bar. Fico imaginando de onde alguém tira que 30 bar é pressão de pneu. Óbvio que não há nada errado em 30/33 psi como escrito. Se eu estivesse junto, teria xingado a pessoa da concessionária até o extremo...

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    4. .. e nos manuais de Civic e Fit onde a Honda NÃO recomenda óleo sintético e muito menos outra viscosidade e produto que não o óleo Honda 10W30. Mas da noite pro dia apareceu um 0W20 sintético como aprovado. Um consultor disse que sintético em Honda da borra...

      Essas especificações são mais políticas do que técnicas.

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    5. Entre sintético e mineral é mais político, mas muda o tempo de troca. Já viscosidade não, cada motor tem umas 2 que servem e o resto dá problema sim

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    6. No manual de oficina da Honda diz ser possível usar de 0W20 até 15W40, passando por todas as intermediárias possíveis

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    7. Na prática isso dá 3 viscosidades que pode usar, 5w30, 10w40 e 15w40, 0w20 nem se acha na maioria dos lugares e nem tinha até pouco tempo, mesma coisa com o 0w30. Outros manuais falam a mesma coisa, mas na prática tem sempre umas 2 opções que podem ser usadas e passou do mínimo ou do máximo é problema na certa

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  35. Gosto muito dos carros da GM, mas os Chevettes não têm o desempenho dos Voyages 1.6 e 1.8. São só 73 cv (81 cv na versão 1.6s). Já os Monzas... esses eram cruéis!

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    1. Anônimo, aí que entra aquela velha expressão: Não é tanto o que o carro faz, mas como ele faz. O Chevettinho é mais divertido de dirigir que o Voyage. Pode ser pela posição de dirigir, pelo câmbio, pela tração traseira, pela direção mais direta, ou seja lá que outro fator for. Mas a história é que, embora não exista um único número do Chevette que seja melhor que o do Voyage, eu, pessoalmente, prefiro o GM.

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    2. Lorenzo Frigerio04/01/2013, 23:37

      Braulio, discordo totalmente de você. O Chevette tem a direção pesada, além de torta, o carro inteiro é pesado e lerdo; o Voyage é um foguete em comparação. Motor, câmbio, freios, estilo. Não tem nem comparação.

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    3. Braulio
      Dirigi Chevette há muitos anos, década de 1970, mas me lembro que o comportamento do eixo traseiro rígido era longe de ser bom se o piso não fosse absolutamente liso. Também não gostava da traseira levantar nas arrancadas mais fortes, impulsionada pelo tubo de torque em reação ao giro das rodas. Mas apreciava o diêmetro mínimo de curva, dos menores até hoje, apenas 9,8 metros, como também a ausência de quebra-ventos, e o volante de direção bastante enviesado não me incomodava. Estranhava muito o curso do pedal do acelerador longo demais.

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    4. Adoro Chevette, mas não para utilizar no dia a dia, justamente por essas características: apertado, desconfortável no banco de trás, e embaça todo nas chuvas. Em compensação, sobre pavimentações civilizadas, com piso perfeitamente liso, é um carro delicioso! Inclusive em curvas. Nada de direção pesada, pelo contrário: levíssima e rápida. Bons freios e bom cãmbio Clark localizado quase embaixo da alavanca. Só que os motores antes do 1.6/s eram realmnete desanimadores. Outra razão pela qual eu não gostaria de andar de Chevette diariamente: é muito baixo, tanto na altura do assoalho em relação ao solo, (o que faz o carro raspar em algumas rampas) quanto a altura do carro em si. Não que eu não goste de um carro baixo, aliás adoro, mas para acompanhar o trânsito, visto que todos os outros carros "cresceram" em altura, fica desconfortável estar num Chevette atrás de um carro atual, por exemplo. Se estiver atrás de um SUV então, aí é que você não consegue ver através dos vidros do carro que vai a frente mesmo!

      Bob, voltamdo ao títudo do post, um carrinho esperto e econômico, mas que pouca gente contece era o Peugeot 205. Ninguém dá nada por ele (ralvez porque seja feio ou porque a maioria não o conhece) mas gosto muito dele. Gostaria de ler as opimiões sobre ele, e quem sabe um posto futuro sobre esse modelo.
      Abraços.

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    5. Em tempo: nunca achei Chevette econômico. Quer um carro brm esperto e extremamente econõmico atualmnente? É o Fiat (Uno) Mille atual. É o carro mais conpetente que existe atualmente para estes propósitos!

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    6. Ah, desculpem os erros de ortografia. Teclado de celular.

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    7. "fica desconfortável estar num Chevette atrás de um carro atual, por exemplo. Se estiver atrás de um SUV então, aí é que você não consegue ver através dos vidros do carro que vai a frente mesmo!"

      atualmente quase ninguém vê através dos vidros de qualquer veículo, praga das malditas películas.

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    8. Rodrigo MG,

      Tive um 205... Belo carrinho, bancos esportivos e baixos, motor esperto, carro completinho, barato e muito econômico... Fiquei menos de um mês com ele e quase me matei num 'porrão' que deu PT no carro. Mas que era um belo carrinho, isso era.

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    9. Quando garoto, eu tinha uma cisma danada com aquele volante torto do Chevette, principalmente por causa das críticas da Quatro Rodas. Só que aprendi a dirigir no Chevettinho Jeans 79 de minha mãe e, quando fiz 18 anos, ganhei de presente outro Chevette 79, um SL. E essa característica deles nunca me incomodou. O mais estranho é que o Corcel e o Landau também tinham os volantes enviesados - e nunca li sequer uma linha de crítica a esse respeito. Aliás, perguntem a qualquer dono de Porsche 911 (dos antigos, refrigerados a ar) se o volante fora de prumo incomoda em alguma coisa...

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    10. No Chevette ainda dá para ver por baixo das SUVs ;o)

      Mas com pneus modernos, tipo Michelin XT-AS, não dá nem para notar mais que o Chevette tem aquele eixo. O câmbio também é o melhor já feito, e na questão do conforto ele sempre espancou o Voyage.

      Esses carros tem um defeito que eu não consigo perdoar: Eles são velhos. É bom para dar uma volta, mas para o dia a dia é sem chance.

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    11. Dono de Porsche não vai reclamar de nada, 90% compra o carro pelo nome e nem sabe o que é volante torto, assim como comprador de Ferrari, etc. Volante torto sem o resto do carro acompanhando incomoda e muito sim, é só passar umas horas no volante pela cidade que o braço chega a doer. Até o MAO que é fã do Chevette admite esse defeito do carro

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    12. Anônimo 05/01/13 23:12
      Porcentual muito elevado, tirou de onde? E por que voce diz que o braço chega a doer com volante enviesado? Não há nenhuma razão para isso. O fato de o braço e antebraço do lado direito ficarem ligeiramente mais flexionados que o esquerdo não atrapalha em nada.

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    13. Bob seria surpresa se você falasse que qualquer coisa atrapalha. 90% é uma estimativa é óbvio, mas todo mundo sabe que a esmagadora maioria dos compradores desse tipo de carro não é bom conhecedor do assunto ou não está ligando para problemas porque o objetivo é outro (status). Na hora de dirigir rápido volante assim atrapalha quem quer ser preciso, até acostumar é péssimo e no transito pesado trás dores depois de algum tempo. Só não atrapalha quando ajustam de algum jeito essa diferença, o que é incomum, por isso que volante torto no 1º mundo é como carro novo carburado, não existe

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    14. Anônimo 06/01/13 00:19
      Ué, como assim, estranho? Seria eu fosss dos que acham que tudo atrapalha; o contrário é mérito. Repito, não há nenhum motivo para volante enviesado causar dores e tampouco tirar precisão de virá-lo. / Sobre carros da estirpe de Porsche, Ferrari etc. darem status, sem a menor dúvida, são exóticos e caros, mas não é todo mundo que busca status por meio deles. Conheço vários donos de 911 que têm o carro porque gostam do tipo de carro, especialmente da marca.

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    15. Andei muitos anos com Corsa antigo e nunca tive problema com o volante. O Chevette tem a coluna de direção enviesada, o problema é que nos modelos mais novos eles "corrigiram" entortando o volante. Abraço.

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    16. Estranho porque você não reclama de nada nos carros Bob. Com certeza existem vários donos de esportivos que conhecem e gostam, não compram só pelo status, infelizmente são minoria. Quanto a dores, experimente segurar um objeto por muito tempo e veja o que é mais confortável, segurar reto ou torto, depois imagine isso por horas e fazendo manobras. Pegue um desses com direção torta, tração dianteira e sem direção hidráulica e dirija no transito, depois faça o mesmo com um que tenha a direção reta e com certeza vai ver uma diferença grande. Quanto a precisão, dirija um fórmula ou um kart com volante torto e com certeza vai notar o quanto é péssimo a diferença que dá girar para um lado e para o outro com o volante torto

      Bera Silva o Corsa antigo não tinha volante torto, ou se tinha era pouco, o Celta que tem. É uma das diferenças apesar de ser o "mesmo carro"

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  36. Coisa que nunca esquentei cabeça foi com consumo. Ando como desejo, não vou deixar de andar rápido ou curtir o motor por causa disso. Só fiquei sabendo quanto meus carros gastam na era do computador de borbo, antes apenas uma leve noção só para saber se não há algo errado.

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    1. Oliveira
      Somos dois! Atualmente só observo o consumo pelo computador de bordo (tanque a tanque, nem pensar) com o fim exclusivo de informar aos leitores.

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    2. Três. Ainda mais atualmente, que estou só com Renaults, esses de marcador digital absolutamente não confiável.

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    3. Quatro! Já tive fusca, chevette, polara, opala, maverick, c-10 06 cil.,tempra, monza, S-10, corsa II, e algum outro do qual não me lembro agora, e nunca andei contando combustível, porque sempre entendi que se não posso usar direito, rodando quanto quiser e precisar, dando manutenção adequada, melhor não ter. Vamos e venhamos, guardar carro prá rodar só no fim de semana, com gasolina contada, ou ficar o tempo todo de olho no marcador de combustível, deve tirar qualquer prazer de usá-lo!

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    4. Eu gosto de controlar o consumo de meus carros, não por dar importância extrema ao consumo, mas sim para saber quando algo não vai bem. Por diversas vezes descobri problemas no carro através de alteração no consumo, que costuma aumentar quando algo sai do padrão. Já peguei também postos de gasolina onde a bomba registrava mais litros do que o efetivamente abastecido, pois o consumo aumentou do nada e voltou ao normal ao trocar de posto... O mais inusitado, porém, foi quando a cerâmica do catalisador do Focus quebrou e obstruiu a saída do escapamento. O carro não andava nada e, em paralelo, consumia menos que antes!

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    5. Ver o consumo é importante com certeza, ainda mais com a gasolina cara e adulterada, não tem nada a ver com não poder manter o carro

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  37. Rodrigo Abreu04/01/2013, 21:58

    Aqui no RS no começo dos anos 90, se aumentava a cilindrada de Chevettes 1.6 com pistões de Monza 2.0 alcool(tinha que fabricar a junta), comando forte, taxa no cabeçote e dutos polidos. Sei lá com que cilindrada ficava, mas com um carburador duplo trabalhado e um coletar de escape 4X1 ficava um espetáculo, um ronco lindo.

    Um Hatch SL 81 creme de um amigo com essa configuração dava 170 no velocímetro em terceira. Rebocava Opala 6 original, nos pegas no Bairro Sarandi em Porto Alegre em frente ao posto Garoupa, lá por 93, 94.. Mas queimava junta toda hora...

    Esse Hatch era lindo, todo original, baixo duas voltas de mola + rodas stock car boca de fogão 15 pol, configuração classica da época, que tem mais de 30 lembra...

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  38. Meu pai teve um Corcel 76 coupê, com aquela frente meio parecida com a do Maverick. Acho que foi o modelo mais bonito que saiu.
    Duas coisas que eu lembro bem eram a economia de água e combustível e a EXCELENTE visibilidade. Mas não andava. Talvez fosse o pé leve do meu pai.
    Uma pena que eu era pequeno e nunca dirigi o carro.

    João Paulo

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  39. Show de bola Portuga eu tenho aqui o meu Ford Corcel 1 de ano 1976, e tenho 21 anos diferentemente da maioria da rapaziada que tem um carro 0 km mas 1000 eu optei por ganhar do meu velho um ford corcel duas portas, eu deixei ele bem original mas com uma diferença eu troquei o motor original renault 1.4 da tampa azul, pelo motor e câmbio do corcel 2 o Renault da tampa amarela e o câmbio é o 4 marchas só que é mais longo do que o original, putz e posso dizer se quando ele era original era show de bola e eu já gostava do carrinho, agora ficou mais show e eu passei a gostar mais desse carro, a rapaziada da facul e do trampo não acreditam no quanto esse carro anda, levaram pau do corcel e hoje eles tem o maior respeito no meu carro ninguém desacredita, o melhor é ver a cara do pessoal de carros mais novos quando vem a grade do corcel crescendo no retrovisor, alguns de carros mil tentam segurar mas não tem jeito é mil e normalmente quando da 140 km/h eles acabam saindo vendo que será em vão tentar segurar, então eu passo e vou
    embora, bom sobre o consumo tá na média faço 10 km/l até porque eu gosto de andar meio rápido principalmente em rodovias, bom e a final que eu já dei no bicho com esse motor foi de 175 km/h (foi aferido no gps) só dei isso porque quando eu chego a essa velocidade eu alivio o pé, porque ele fica muito leve e também por enquanto é o meu limite, até porque eu tenho o meu pai e a minha mãe que vivem falando para eu não me matar nesse carro o meu velho vive dizendo que carro para nós que gostamos é um hobby e devemos curtir com responsabilidade!
    Mas que é legal aparorar os carros novos em rodovias isso não tem preço, estéticamente como eu já disse esta original apenas as rodas que são mixiricas de tala larga com pneus 185/70!
    Show de bola adorei o post!!!!!

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    1. Qualquer carro 1 litro de hoje anda mais que esse Corcel e sem barulheira de vidros abertos por estar de A/C ligado...

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    2. w_correa@hotmail.com05/01/2013, 10:48

      Você acha?!
      Tenta tirar uma comigo truta, aí sim, vamos ver se é isso mesmo?
      Pode vir qualquer 1.0 que eu vou dar pau, não tem jeito. Se o 1.0 tiver ar-condicionado, pior ainda, a minha mãe teve um Fiesta 1.0 sedã (agora é um sedã 1.6, a diferença de potência é visível) e, nossa, que tristeza, a única coisa boa dele é fazer curvas em alta, porque andar que é bom não andava nada, é 140 de quarta e no berro!
      Mil não me acompanha, a galera da facul sentiu na pele, os caras de Gol G4, Celta, Fiesta, Uno, todos levaram bucha e vão continuar levando assim como você, que pelo jeito não sabe nem o que fala, dizer que um carro mil anda muito com A/C ligado é demais para mim, só falta falar que 1.0 dá 200 com cinco adultos dentro, mais bagagens...
      É melhor eu parar de falar...

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    3. Corcel a 175 e aliviando o pé! É nisso que dá comprar GPS de camelô.

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    4. Bom cara, se você pensa assim tudo bem, é melhor nós acabarmos essa discussão por aqui, porque não vai levar a nada, pelo contrário, vai nos levar a ficar nos xingando via mensagem, e isso sinceramente eu não acho nem um pouco legal!

      Abraço anômino.

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Meu pai teve um Corcel II 80, 1,6 de quatro marchas, comprado zero km. Andei bastante nauquele carro, antes e depois de tirar carteira. Era um bom carro, econômico e andava bem.

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    7. Duas coisas:
      1) Motor Renault/CHT a 175km/h? É ruim, hein!
      2) Você está resumindo sua paixão por carros antigos à questão de velocidade. Na prática você se comporta como qualquer moleque que anda de carro 1000. Carro antigo é muito mais do que "dar pau" nos outros. Se é que é.

      João Paulo

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    8. Se eu te falar que cheguei a 220km/h de painel com um Escort XR3 86 você então vai surtar João Paulo.
      Claro que não era original, pois tinha cabeçote feitinho, taxa de 13,8:1, carburador H34 de opala 4 cilindros a alcool, comando feito sob medida, 4x1 e tubo de 2.1/4 pol. com apenas um abafador. Acredito que tinha algo em torno de 125cvs. Para aproveitar o comando e não entortar as varetas (apanhei para descobrir isso) fiz apoios nas laterais do eixo dos balancins. Virava 7500 rpm, era muito bom! Levei muitos carros bons com ele. Bons tempos!

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    9. Marv
      Aí sim, é perfeitamente possível. Mas com um original, sem chance de chegar na velocidade que o amigo de cima disse.

      João Paulo

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    10. Celta levando pau de Corcel? Corcel turbinado né, porque o Celta anda muito por ser 1.0 e leve. Pelo velocímetro, bate fácil na marca de 180.

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  40. Tenho um colega de trabalho, jovem ainda, que tem um Corcel 69 branco praticamente todo original. Por enquanto ainda é o seu único carro, usado para viagens e eventualmente para ir para o trabalho.

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  41. Hmmm não considero tão econômicos assim, o Chevette 1,4 bebe pra caramba, e se for viajar então....o bom destes antigos é que vinham pelados, rodinhas aro 13” e tinham torque pra caramba.

    Estes 1.0 que bebem demais deve ser pelo fato de serem falsos populares, são aqueles carros que o proprietário economiza no motor mas enche de acessórios, e lá vem AC e DH e rodonas aro 14” que ficam pesadas pra rodar, tem carro 1.0 que pesa mais que o meu carro que tem Logus 1,8(e o bichinho é completo).
    Assim num dá pra fazer milagres.

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  42. Bob,
    Acima você repondeu ao Braulio que dirigiu Chevette há muito tempo, na décade de 70. Mas na época da Revista Oficina Mecânica você assinou um teste comparativo entre Chevette DL 1.6/S versus Prêmio S 1.3, ambos a gasolina, lá em 91. Em 92, na mesma publicação, você fez o teste do lançamento do Chevette Junior. E em 1990, você usou um Chevette SL/E(a gasolina também) para ser protagonista numa comparação de economia no tempo de percurso e influência no consumo entre direção econômica e esportiva em trajeto predeterminado.

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    1. Hoje o Bob não fala de consumo, esqueceu muita coisa mesmo

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    2. Anônimo 06/01/13 17:49
      Acho lamentável você não saber ler. Precisa voltar para a escola rápido. Sempre falo em consumo, analfabeto!

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  43. Thiago
    Você está certo, ao responder ao Braulio o meu "HD" não achou a fase da revista Oficina Mecânica, só a dos anos 1970. Talvez o grande impacto da novidade que foi o Chevette em 1973 tenha produzido esse efeito.

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  44. Ah, esse corcel 2 com esse azul gemini... deu uma saudade danada do meu, básico, 1980 da mesma cor...

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  45. Nunca mais vi DODGE POLARA aqui pelas cidades do interior, que frequento.
    Corcel GT é um "Mustang" tupiniquim, pena não ter um motor mais forte, senão seria perfeito.
    Passat Pointer, vi um outro dia, que carro.
    GM Chevette sempre achei o "Tubarão", mais harmônico, pena a frente não ter ido na marajó ficaria tão linda.



    De todos os carros que eu guiei o mais divertido foi um Fusca 80 1300.

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  46. Corcel, Chevette, Polara e Fiat 147. De todos esses já vi marcas de consumo bem melhores(claro que não todos, afinal muitos nem estão conservados mais) do que a maioria dos "populares" atuais de 1 litro, isso que eram maiores(por fora), mais pesados e com tecnologia dos anos 60.

    É um dos motivos que acredito que deveriam trabalhar duro para melhorar nesse sentido, a nova avaliação de consumo do Inmetro deveria mostrar melhor que os que recebem um "A" na verdade também precisam melhorar, afinal quase todos evoluem. Uma pena é saber que elas fazem o carro para o público, e tem um pessoal que só falta urinar no tanque e querer que funcione...

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  47. Por muito tempo o Corcel II GT foi meu sonho de consumo, coisas de uma cabeça não muito normal... rsss! Uma dúvida: os primeiros Corcel II GT usavam motor 1,4-litro, não?

    Outro esportivo pero no mucho, mas capaz de boa economia de combustível, eram os Opala SS-4. Recentemente, nos pouco mais de 500 km de estrada entre Londrina-PR e Sorocaba-SP, consegui média da ordem de 11,4 km/l com o SS-4 1980 que fui buscar por lá, com médias entre 100 e 110 km/h. Excelente quilometragem para um velhinho carburado de apenas 4 marchas e aerodinâmica de tijolo.

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  48. Cara, parabéns pelos carros. Show de bola. Personalidade, atitude e uma disciplina que poucos têm para cuidar e preservar um carro antigo. Um dia terei um. Admiro muito o Corcel GT. Aproveite bastante. Um abraço. João Carlos - Ribeirão Preto/SP.

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