google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Em 1936, o personagem "Fantasma" foi criado por Lee Falk (o mesmo criador de "Mandrake"). Como um Batman sem “bat-abilidades", o "Fantasma" era um combatente do crime sem superpoderes nas profundas florestas do fictício país Bengala, que dependia das suas habilidades físicas e da lida com armas para realizar seus feitos heróicos.

O "Fantasma" era na verdade o herdeiro de uma família que havia há gerações encarnado o herói mascarado. Os aborígenes de Bengala, testemunhando a incansável ação do herói, geração após geração, e desconhecendo sua verdadeira identidade, acreditavam ser ele um espírito, o "espírito-que-anda".

Diferentes gerações encarnando o Fantasma (Phantom), o espírito-que-anda

(pelicanparts.com)

Power” é uma palavra da língua inglesa que para nós tem duplo sentido: poder e potência são traduções possíveis dela. Lembrem de Jeremy Clarkson gritando: More POWER!!!!” em seu programa Top Gear, um uso emblemático deste duplo sentido. Para eles, power é poder e é potência, é tudo a mesma palavra. O por quê dessa pífia aulinha de inglês, já vão entender, prometo.

As máquinas a vapor do inventor escocês James Watt (1736-1819) impulsionaram a revolução industrial inglesa e ajudaram a Grã-Bretanha a se tornar o país mais poderoso do mundo. Grande pesquisador e inventor, tornou o que era apenas uma idéia (a máquina a vapor) em algo prático, útil e vendável. Ele também foi nada menos que o inventor do conceito do cavalo-vapor, que conhecemos tão bem. Mas seu sucesso financeiro só veio quando se tornou sócio do industrial Mattew Boulton (1728-1809), formando uma fábrica de motores que se chamou Boulton & Watt.

Pois bem, diz a lenda que James Boswell, um nobre escocês que ficaria famoso como escritor de biografias (o famoso crítico americano Harold Blomm o considera o maior biografista da língua inglesa até hoje), estava visitando uma das fábricas de Boulton quando entrou em um galpão onde Watt trabalhava em alguma de suas evoluções do motor a vapor. Impressionado com o enorme, fumegante, barulhento e desconhecido artefato, Lord Boswell pergunta a Boulton o que era aquilo. O sócio de Watt olha o escritor bem nos olhos, e depois de uma pausa dramática, diz:

“I sell here, Sir, what the entire world desires to have: POWER!”
(Eu vendo aqui, meu senhor, o que todo o mundo deseja ter: PODER!)

E é este poder que experimentamos toda vez que apertamos o pedal do acelerador. O motor a combustão interna foi uma revolução tão grande como o vapor: pequeno, e extremamente frugal no consumo de combustíveis líquidos, fez quantidades prodigiosas de poder se tornarem extremamente portáteis. Existem motocicletas hoje que conseguem níveis de potência que outrora moveriam navios de carga.


Como ficou o Cobalt SS de Hasaya Chansuthus (foto Automotive News)


A General Motors diz que a última fatalidade num acidente de batida frontal ligado à convocação de interruptores de ignição defeituosos ocorreu há mais de quatro anos, em dezembro de 2009. Às 2h29, madrugada, 31 de dezembro de 2009, Hasaya Chansuthus dirigia para casa em Nashville após uma festa na casa do namorado quando ela raspou num Volkswagen Golf na chuva. Seu Chevrolet Cobalt SS 2006 foi para o acostamento da direita na Interstate 24 sentido oeste e bateu numa árvore, segundo relatório da polícia a que o Automotive News teve acesso. A polícia disse à sua família que ela atingiu o volante e faleceu do trauma do impacto.

As bolsas infláveis do Cobalt não abriram. Marcas de pneus no solo até à árvore não mostraram sinais de que a estudante de enfermagem de 25 anos tenha tentado desviar antes de bater. “Fomos roubados de nossa irmã,” disse seu irmão Brennan Chansuthus numa entrevista nesta quinta-feira. “Ela não teve chance. Todos os itens de segurança que deveriam protegê-la não funcionaram.”


A cultura japonesa de carros preparados passou pela terra brasilis nos anos 1990 e 2000, muito disso graças aos filmes da série "Velozes e Furiosos". Foi a chamada onda do tuning, com carros rebaixados, muitos adesivos gritantes, aerofólios desproporcionais, luzes neon fixadas ao assoalho e, geralmente, muito mau gosto.

Ainda bem que esta fase está acabando. Era duro ver na rua um carro todo desfigurado, com escapamento furado para parecer som de motorzão e com grandes chances de ter um motor completamente manco. Longe de como os japoneses fazem por lá.

O problema é que esta fase vitimou muitos carros legais que existiam por aqui, como o Mitsubishi Eclipse, os Golf GTI e os Civic VTi. Deste último é praticamente impossível encontrar um totalmente original, ou mesmo com alguma modificação leve que possa ser revertida sem muitos problemas.

Quando falamos hoje em dia de hot hatches, temos poucos exemplos no mercado local. Nos anos 1990, o VTi era vendido aqui como uma das melhores opções. Até hoje é um dos carros convencionais com motor de aspiração natural com uma das maiores potências específicas disponíveis. O pequeno 1,6-litro tinha 162 cv, um pouquinho a mais do marco de 100 cv/l. Tudo graças ao comando de válvulas VTEC, herança do grande Honda NSX.