google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Não era esta Brasília, mas era igual (foto aintigosverdeseamarelos.blogspot.com)

Isso já faz uns 20 anos. Nessa época ainda morávamos na fazenda. Para o dia-a-dia da roça eu usava o bugue Glaspac 1970 além da moto Honda 125 Turuna, fora o Buscapé, um cavalaço 1/2 sangue Árabe 1/2 sangue Mangalarga que era um doce de cavalo e tinha um trote macio e esticado, e o Gualixo, 1/2 sangue Árabe, que era o The Flash, rápido, ágil, boca sensível, fôlego infindável, um espírito de guerreiro, simplesmente o melhor cavalo do mundo.

Minha mulher tinha uma Belina ou outro carro qualquer, relativamente decente pra rodar e viajar. A minha diversão motorizada era a Brasília branca com motor de 2.100 cm³.

Olhando por fora, de diferente só se via um radiador de óleo abaixo do pára-choque dianteiro, e nada além disso. Rodas originais, pneus radiais gordinhos da Goodyear e amortecedores um pouco mais duros na traseira. Por dentro, só um discreto conta-giros Turotest embutido no painel, que foi presente do sogro, sobra de seus carros de corrida.

Conta-giros Turotest, igual ao que eu tinha na Brasília

Fotos: Divulgação VW



Quatro anos depois de lançado e 700 mil unidades vendidas na Europa (3.300 no Brasil, até agosto, desde maio de 2009), a Volkswagen atualizou o Tiguan. Basicamente é o mesmo carro, que é baseado no Golf de sexta geração, mas com algumas evoluções importantes, entre elas o sistema de tração integral 4Motion de quarta geração, que agora reparte permanentemente o torque entre os eixos dianteiro e traseiro 90% e 10%, respectivamente, mas pode chegar a 100% na traseira em caso de falta de aderência nas rodas dianteiras. O controle é feito por uma embreagem eletroidráulica multidisco de controle eletrônico junto ao diferencial traseiro. O sistema é totalmente automático e não requer intervenção do motorista.

Mudanças nas extremidades também, com o visual atual da marca – grade com dois frisos horizontais ligando os grupos óticos – com a novidade de os faróis de neblina direcionais em baixa velocidade. Faróis de xenônio são opcionais e neste caso acompanham lanternas dianteiras permanentemente acesas de 14 LEDs cada. Na traseira, novas lanternas.

As rodas de série são de 17 polegadas com pneus 235/55R17V e opcionalmente podem ser de 18 polegadas com pneus 235/50R18V. A seção transversal dos pneus é compatível com o peso e a carga útil do Tiguan, 1.585 kg e 645 kg, respectivamente.




Quem acompanha o AE bem de pertinho sabe que já falamos aqui sobre o Chrysler Hemi, sobre o Ardun V-8 de Zora Arkus-Duntov, e também sobre o Simca Emi-Sul. Resolvi hoje falar sobre outro V-8 na mesma configuração, ou seja, comando único no bloco, válvulas no cabeçote opostas em seção, e câmara de combustão hemisférica. O V-8 inglês da Daimler (acima).

A Daimler inglesa, apesar de ter a mesma origem da mais conhecida alemã (essa origem sendo os motores de Gottlieb Daimler), tem muito pouco em comum com ela. Desde muito cedo, tomaram rumos diferentes, e em 1910 a empresa inglesa é vendida para a Birmingham Small Arms Co, uma empresa gigantesca que então produzia de tudo um pouco, mas que ficaria famosa pelas motocicletas que levavam suas iniciais: BSA.

A Daimler ficou conhecida por seus carros de alto luxo e limusines, inclusive se mantendo como tradicional fornecedor delas para a família real britânica. Mas nos anos 50 precisava desesperadamente de mais volume e modernização, seus carros gerando muito pouco interesse no público comprador.





A sobrealimentação é uma das formas mais conhecidas de se extrair mais potência de um determinado motor. O aumento da pressão na admissão - em vez de depressão - e consequentemente a pressão efetiva no cilindro, faz com que os valores de rendimento sejam alterados.

Tanto para extrair mais potência visando o desempenho, como para otimizar o consumo de combustível nos mais recentes casos, em especial o downsizing (redução do deslocamento volumétrico do motor e adição de sobrealimentação para compensar a menor área de pistão), a sobrealimentação está presente desde os primórdios do automóvel.