Monobloco totalmente em alumínio, motor V-8 de 4.999,7 cm³ com compressor volumétrico (Supercharged), bloco e cabeçotes de alumínio, duplo comando com variador de fase em ambos e 4 válvulas por cilindro, injeção direta, 510 cv de 6.000 a 6.500 rpm e 63,7 m·kgf de 2.500 a 5.500 rpm, câmbio automático epicíclico ZF 8HP70 de oito marchas, tração integral com reduzida de 2,93:1 engatável a até 60 km/h, suspensão independente e pneumática nas quatro rodas, quatro enormes freios a disco de 380 mm e 365 mm de diâmetro dianteiros/traseiros com pinças dianteiras Brembo de seis pistões que mais parecem as de um vagão de metrô de tão grandes, 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, chega a 250 km/h, direção de assistência elétrica indexada à velocidade, cinco verdadeiros lugares, porta-malas de 550 litros sob o tampão, tanque de 105 litros: acho que nem precisaria escrever mais para o leitor ter idéia do que é o novo Range Rover Vogue, que chega à sua quarta geração a partir do nascimento em 1970. Mas tem mais.
Foi o que o AE pôde constatar ao dirigir o novo utilitário esporte inglês entre Essaouira e Marrakesh, no Marrocos, a convite da Jaguar Land Rover do Brasil, durante quase 400 quilômetros em dois dias, do nível do mar a 1.850 metros de altitude nas Montanhas Atlas, não sem antes trafegar – subir e descer! – nas dunas de Essaouira, nas estreitas estradas vicinais de terra e asfalto e numa fantástica e exemplar autoestrada (limite de 120 km/h), tipicamente Autobahn, interligando Casablanca, Agadir e Marrakesh.
Ao sentar ao volante, um choque no bom sentido: o quadro de instrumentos é todo virtual apesar do desenho analógico, deixando os ponteiros fisicos no passado mas mantendo a imprescindível leitura à moda antiga. A posição de dirigir e altura relativa dos assentos para o assoalho é de automóvel. Têm-se impressão de estar num sedã grande e não numa "caminhonete", num utilitário. Em movimento, o ruído interno é mínimo, ajudado pelos vidros acústicos até nas janelas, que atrás descem totalmente. A tampa traseira é dividida e o acionamento das duas partes é elétrico. Os painéis da parte superior são em plástico SMC (prensado em molde).
Nessa por pouco não atolei |
Ao sentar ao volante, um choque no bom sentido: o quadro de instrumentos é todo virtual apesar do desenho analógico, deixando os ponteiros fisicos no passado mas mantendo a imprescindível leitura à moda antiga. A posição de dirigir e altura relativa dos assentos para o assoalho é de automóvel. Têm-se impressão de estar num sedã grande e não numa "caminhonete", num utilitário. Em movimento, o ruído interno é mínimo, ajudado pelos vidros acústicos até nas janelas, que atrás descem totalmente. A tampa traseira é dividida e o acionamento das duas partes é elétrico. Os painéis da parte superior são em plástico SMC (prensado em molde).
Essa placa todo mundo conhece...pelo formato, é claro |
A suspensão traz o mesmo conceito de resposta ao terreno (Terrain Response® 2) do modelo de terceira geração, só que agora existe uma posição de reconhecimento automático, ficando para os "homenzinhos verdes" a escolha de constante das molas pneumáticas e do amortecimento. O sistema até avisa se é aconselhável usar a reduzida ou elevar a suspensão, bem como inclui auxílios com controle de estabilidade, controle de tração, assistente de arrancar em subida e descida, controle de descida e controle de rolagem. Há dois aumentos de altura de rodagem, + 40 mm e + 75 mm. Ambas as suspensões são montadas em subchassis de alumínio.
As rodas bem grandes, com aro de 20 polegadas e pneus 255/55R20W (Goodyear Eagle F1 AT), que resultam num diâmetro de roda total de 788 mm, mais o vão livre do solo de 283 mm (chega a 303 mm no modo fora de estrada), permitem atravessar vaus de 900 mm de profundidade, graças também à tomada de ar de admissão pelas laterais, entre os painéis interno e externo, elevados, do compartimento do motor, cujo capô tem dois fechos além da lingüeta de segurança. Claro, rodas tão grandes mitigam o castigo que pisos ruins impõem ao veículo e aos ocupantes.
Uma visão impressionate: a cablagem (chicote elétrico) do Range Rover; parece coisa da avião (foto do autor) |
É notável o rodar do novo Range Rover, em que não se percebe a menor torção de carroceria "dura feito pau", o que proporciona imenso bem-estar — carroceria "que mexe" é péssimo. Por ser a carroceria toda feita em alumínio — como a do primeiro veículo da marca, o famoso utilitário tipo jipe, de 1948, com o estepe sobre o capô – a economia de peso em relação ao modelo anterior de mesma motorização é de importantes 250 kg, para um peso em ordem de marcha de 2.330 kg (2.580 kg antes).
A suspensão pneumática inclui o citado controle de rolagem, que é chamado de Dynamic Response, viável pelo tipo de mola, a ar. Há controle de cruzeiro adaptativo que ajusta a velocidade pelo tráfego à frente e que pode levar o veículo a parar se necessário, além de frenagem de emergência automática se o carro adiante parar de repente ou se outro sair da faixa adjacente para a qual o veículo trafega. E há tamém limitador de velocidade.
Posição de dirigir de automóvel; ajuste elétrico de bancos dianteiros e volante em altura e distância |
Aviso de ponto cego está incluído no pacote de segurança (embora os espelhos externos sejam convexos e amplos o bastante para não se ter surpresas), como também câmera de ré com o campo atrás e percurso mostrados na tela central ao se selecionar ré.
As dimensões pouco variaram em relação ao 3ª-geração: 4.999/1.983/1.835 mm (comprimento, largura, altura) contra 4.970/1.955/1.875 mm antes; a altura diminuiu em 40 mm. O entreixos aumentou no novo, de 2.880 para 2.922 mm, 42 mm mais. Mesmo assim o diâmetro mínimo de curva permaneceu razoável, 12,3 metros, 10 cm mais que antes.
Para os terrenos acidentados, os ângulos de entrada, saída e sobre rampa são 26°, 24°36' e 20°06', com altura de rodagem normal. Com suspensão levantada, 34°42', 29°36' e 28°18'. Não foi informada a capacidade de rampa, mas em primeira reduzida, mediante rápido cálculo, é de praticamente 100%. A distribuição de torque da tração integral é por diferencial central de par cônico e embreagem multidisco. O padrão é 50:50, podendo variar automaticamente em função da necessidade, como um eixo tender a patinar. O bloqueio do diferencial traseiro é pelo freio daquele eixo, mas pode ser solicitado o opcional autobloqueio mecânico do diferencial. Um verdadeiro topa-tudo de luxo.
O câmbio automático funciona à perfeição, com bloqueio do conversor de torque em todas as marchas, como eu já havia observado no Discovery 4, que utiliza o mesmo automático ZF. Infelizmente (para mim) não há alavanca seletora de marchas, só um botão giratório, como no Discovery 4. O câmbio tem um controle de marcha-lenta que alivia 70% da transmissão de força enquanto o veículo está parado, contribuindo para a economia de combustível.
Para operação manual do câmbio é preciso recorrer às borboletas, sem necessidade de selecionar Manual. Após cerca de 10 segundos de inatividade de troca manual, volta o modo Automático. Com o seletor na posição S, a oitava marcha é desativada e o comportamento de troca de marcha se altera sensivelmente, com trocas ascendentes retardadas. E a 120 km/h em oitava o motor está a 1.800 rpm.
A dotação de itens de conforto e comodidade é ampla. Chave de presença com botão de partida (dispensável para mim, como o leitor sabe), fechamento de portas auxiliado, compartimentos refrigerados e bola de engate armada eletricamente (o Range Rover pode puxar até 3.500 kg e há controle de estabilização do reboque). O sistema de áudio é sofisticado, Meridian de som envolvente, de alta qualidade, com 29 alto-falantes, incluindo um sub-baixo. A tela tátil de 8 polegadas no centro do painel traz a funcionalidade de duas áreas de visibilidade. Claro, há navegador GPS, bússola eletrônica e conectividade para aparelhos móveis.
O ar-condicionado digital é de quatro zonas e compreende assistente de aquecimento quando o veículo está estacionado. Os bancos incluem massageador e um pacote especial chamado Executive Class provê apenas dois lugares no banco traseiro em bancos individuais totalmente ajustáveis.
"Não o mudem, façam-no melhor"
Essa frase — Dont't change it, make it better — resultou das pesquisas com os clientes do Range Rover quando o pessoal do marketing da fábrica em Solilhull começou a planejar a quarta geração do modelo. De fato, determinadas receitas não precisam ser mudadas, e este é um caso. O novo não deixa dúvida de que é o mesmo veículo, porém atualizado.As mudanças foram sutis, como a grade levemente mais inclinada, o mesmo acontecendo com o pára-brisa. O teto passou a ter um leve caimento para trás.
O interior é refinado, com revestimento dos bancos com couro de alta qualidade e apliques de madeira no console. Os vários interruptores de controle foram reduzidos em número, sendo agora 50% do que era. Toda a iluminação interna é por LEDs e sua cor pode mudar mediante ajuste. O comprador pode escolher entre 37 cores, três cores do revestimento do teto, três tipo de madeira no interior.
Entre os opcionais, além dos já citados, oito desenhos de rodas, que podem ser de 19, 20, 21 e 22 polegadas, teto solar panorâmico móvel inclinante/deslizante e estribos de extensão elétrica.
A suspensão tem expressivo curso, 260 mm na dianteira e 310 mm na traseira, enquanto a suspensão pneumática foi totalmente redesenhada, segundo a fábrica. Uma das características apreciáveis da suspensão de resposta dinâmica é reduzir o movimento longitudinal da carroceria sobre piso ruim, para maior conforto.
Auxílios como o detector de tráfego à retaguarda evitam acidentes ao sair de ré de uma vaga, alertando se vem carro de um dos lados. Isso envolve até eventual reboque atrelado. Há também comutação automática de farol alto para farol baixo ao encontrar tráfego contrário ou à frente. A direção de assistência elétrica permite haver a assistência de estacionamento em vagas paralelas.
A relação de direção é variável, sendo mais lenta próximo à posição central, para mais segurança e relaxamento ao andar em alta velocidade e maior agilidade na hora de manobrar. A direção tem compensação de curvatura da via, evitando precisar-se fazer correção constante em reta. E os batentes não são "secos", muito converniente quando a direção chega ao fim de curso. O freio de estacionamento é automático e elétrico, soltando automaticamente ao acelerar para movimentar o veículo.
A segurança passiva segue o estado da arte, com bolsas infláveis frontais, de tórax e cortina, bem como cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, além de extremidades deformáveis e célula de sobrevivência. No banco traseiro, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos.
Como anda
Depois de tudo o que foi dito acima, seria redundância dizer como Range Rover Vogue anda, mas cabe dizer como. A precisão de direção e suspensão surpreende. O veículo pode ser dirigido "à moda" como se fosse um bom sedã, com total obediência. Nas curvas rápidas é absolutamente neutro e, tivéssemos um acelerômetro à mão, o instrumento registraria acelerações laterais bem altas. Isso no asfalto, claro, mas na terra a controlabilidade é total. Impressiona como se pode "brincar" com um veículo desse porte e peso. Tudo sem movimentos parasitas e incômodos, com total absorção das oscilações.
O trem de força — motor e câmbio — são admiráveis em todos os sentidos. O V-8 supercomprimido tem uma pegada incrível, e acelerar de 0 a 100 km/.h em 5,4 segundos não é para qualquer carro. É um autêntico "canhão" nas mãos, mas um canhão dócil, sobretudo suave. Só mesmo um alto know-how de engenharia para chegar a um resultado desses. Com o compressor, mesmo passando de 1.800 metros de altitude foi como estar no nível do mar, com as mesmas disposição e respostas. E quando se "alicata" os discos, mesmo indo rápido como a 180 km/h, a desaceleração é brutal, perfeita.
A visão à frente é livre, sem a presença dos limpadores de pára-brisa, que ficam totalmente recolhidos quando estacionados. Mas, como em alguns carros, faz falta a faixa degradê no pára-brisa.
A visão à frente é livre, sem a presença dos limpadores de pára-brisa, que ficam totalmente recolhidos quando estacionados. Mas, como em alguns carros, faz falta a faixa degradê no pára-brisa.
O Cx do novo Range melhorou 10% em relação anterior, mas mesmo assim é algo elevado, 0,36. A área frontal calculada é de aproximadamente 3,10 m², para uma área frontal corrigida de 1,116 m², bem grande, o que enaltece as qualidades do motor.
O consumo informado pela fábrica é de 1 litro por 4,6 km na cidade, 1 L/10,1 km na estrada e 1 L/7,2 km, médio.
O V-8 turbodiesel
Outra versão muito interessante, e que também será importada, é a de motor Diesel V-8 biturbo seqüencial, 4 válvulas por cilindro, 4.367 cm³, 339 cv a 3.500 rpm e 71,4 m·kgf de 1.750 a 3.000 rpm, com o mesmo câmbio ZF de oito marchas. Como anda bem! E a não ser pela faixa de rotação bem menor, não tem o menor jeito de motor "a óleo". Só se percebe o tipo de motor quando fora do veículo, mas o matraquear característico de motor Diesel é praticamente inaudível.
Acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e vai a 217 km/h, simplesmente espetacular. Com a vantagem de andar, com 1 litro, 8,7 km na cidade, 13,1 km na estrada e 11,5 km na média das duas condições. Vai a 4.000 rpm antes que o câmbio faça a troca ascendente, seja em modo automático ou manual (o mesmo ocorre com o V-8 comprimido a gasolina).
Há também a versão com motor V-6 turbodiesel de 256 cv e 61,2 m·kgf, o mesmo do Discovery 4 que o AE dirigiu, mas não será importada.
Há também a versão com motor V-6 turbodiesel de 256 cv e 61,2 m·kgf, o mesmo do Discovery 4 que o AE dirigiu, mas não será importada.
Segundo Adriano Castello Branco Resende, diretor de marketing da Jaguar Land Rover do Brasil, a versão corresponderá a 70% das vendas.. Disse o executivo ao AE que os preços ainda estão por ser definidos.
A Land Rover e a Jaguar, que pertenciam à Ford desde 1999, foram vendidas em março de 2008 à Tata Motors, da Índia. Devido aos laços culturais entre o Reino Unido e aquele país asiático meridional resultante da colonização desde meados do século 19 e interrompida com a independência em 1947, nada parece ter mudado no âmbito da Land Rover — felizmente. Continua o mesmo jeito e a mesma operação inglesa, corroborado pela presença de vários executivos britâncos no lançamento no Marrocos, todos simpáticos e sobretudo atenciosos com a imprensa. Fora a perfeita e exemplar organização do evento, em especial todo o esquema de teste dos veículos.
Para que se tenha uma idéia do jeito inglês de fazer as coisas, num dado momento, após transitar por uma estrada de terra enlameada, deparei-me com uma "parada no box", onde as rodas eram lavadas com máquina a pressão e os pneus eram inspecionados quanto a avarias. Prazer de fazer bem feito!
BS
A Land Rover e a Jaguar, que pertenciam à Ford desde 1999, foram vendidas em março de 2008 à Tata Motors, da Índia. Devido aos laços culturais entre o Reino Unido e aquele país asiático meridional resultante da colonização desde meados do século 19 e interrompida com a independência em 1947, nada parece ter mudado no âmbito da Land Rover — felizmente. Continua o mesmo jeito e a mesma operação inglesa, corroborado pela presença de vários executivos britâncos no lançamento no Marrocos, todos simpáticos e sobretudo atenciosos com a imprensa. Fora a perfeita e exemplar organização do evento, em especial todo o esquema de teste dos veículos.
Para que se tenha uma idéia do jeito inglês de fazer as coisas, num dado momento, após transitar por uma estrada de terra enlameada, deparei-me com uma "parada no box", onde as rodas eram lavadas com máquina a pressão e os pneus eram inspecionados quanto a avarias. Prazer de fazer bem feito!
Parada "no box" para limpeza das rodas e verificação dos pneus |
BS
FICHA
TÉCNICA NOVO RANGE ROVER
|
4,4 V-8 turbodiesel
|
5,0 V-8 compressor
|
MOTOR
|
||
Configuração/instalação
|
V-8 a 90°, dianteiro
longitudinal
|
|
Material
do bloco/cabeçotes
|
Ferro fundido/alumínio
|
Alumínio
|
Diâmetro
x curso (mm)
|
84 x 98,5
|
92,5 x 93
|
Cilindrada
(cm³)
|
4.366,9
|
4.999,7
|
Aspiração
|
Turbcompressor, 2
interresfriadores
|
Compressor volumétrico, 2
interresfriadores
|
Taxa de
compressão
|
16,1:1
|
9,5:1
|
Potência
máxima ) cv/rpm
|
339/3.500
|
510/6.000 a 6.500
|
Torque
máximo m·kgf/rpm
|
71,4/1.750 a 3.000
|
63,7/2.500 a 5.500
|
N° de
válvulas por cilindro
|
4
|
|
N° de
comandos de válvulas /localização
|
Dois, no cabeçote
|
|
Formação
de mistura
|
Injeção
direta, galeria única
|
Injeção direta
|
Gerenciamento
do motor
|
Bosch
|
|
ALIMENTAÇÃO
|
||
Combustível
|
Diesel
|
Gasolina 98/95 RON
|
TRANSMISSÃO
|
||
Rodas
motrizes
|
Quatro, integral permanente
|
|
Câmbio
|
Automático epicíclico ZF 8HP70
|
|
N° de
marchas
|
8 à frente e 1 à ré
|
|
Relações
de transmissão
|
1ª 4,71; 2ª
3,14; 3ª 2,11; 4ª 1,67; 5ª 1,29; 6ª 1,00; 7ª 0,84; 8ª 0,67; ré 3,32
|
|
Relação
de diferencial
|
2,78
|
3,54
|
Relações
da caixa de transferência
|
1,00 e 2,93
|
|
FREIOS
|
||
Dianteiros
|
A disco
ventilado de 380 mm
Ø, pinça fixa de 6 pistões
|
|
Traseiros
|
A disco
ventilado de 365 mm
Ø, pinça flutuante de 1 pistão
|
|
SUSPENSÃO
|
||
Dianteira
|
Independente,
triângulos superpostos, mola pneumática
|
|
Traseira
|
Independente,
multibraço, mola pneumática
|
|
DIREÇÃO
|
||
Tipo
|
Pinhão e
cremalheira, assistêncioa elétrica indexada à velocidade
|
|
Diâmetro
mínimo de curva (m)
|
12,3
|
|
RODAS
E PNEUS
|
||
Rodas
|
Alumínio, 8,5J x 20
|
|
Pneus
|
255/55R20W
Goodyear Eagle F1 AT
|
|
CARROCERIA
|
||
Tipo
|
Monobloco
em alumínio, subchassi dianteiro e traseiro, 4 portas, 5 lugares
|
|
PESOS
(kg)
|
||
Em ordem
de marcha (kg)
|
2.360
|
2.330
|
Carga
máxima rebocável (kg)
|
3.500
|
|
DIMENSÕES
EXTERNAS (mm)
|
||
Comprimento
|
4.999
|
|
Largura
com / sem espelhos
|
2.073/1.983
|
|
Altura
|
1.835
|
|
Distância
entre eixos
|
2.922
|
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.630/1.625
|
|
Distância
mínima do solo (normal)
|
283
|
|
AERODINÂMICA
|
||
Coeficiente
de arrasto (Cx)
|
0,36
|
|
Área
frontal (m², estimada)
|
3,10
|
|
CAPACIDADES
(L)
|
||
Porta-malas
|
550
|
|
Tanque de
combustível
|
105
|
|
DESEMPENHO
|
||
Velocidade
máxima (km/h)
|
217
|
250
|
Aceleração
0-100 km/h
(s)
|
6,9
|
5,4
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL (km/L)
|
||
Cidade
|
8,7
|
4,6
|
Estrada
|
13,1
|
10,1
|
Médio
|
11,5
|
7,2
|
Mais fotos
Um dos Range Rover que nos buscou no aeroporto de Essaouira: volante na direita! |
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Visão incomum sentado no banco da esquerda: cadê o volante? |
Estrada de pista dupla mas com acostamento estreito: 100 km/h. O que será que está escrito na placa inferior? |
Adivinhe: banheiro no alto de uma montanha, com água para lavar as mãos. Só esses ingleses mesmo... |
Cumprimentando o chefe da tenda nas dunas de Essaouira. Esses ingleses... |
Admirando a paisagem do alto da montanha e pensando na vida... |
O primeiro Range Rover à mostra na porta do restaurante do hotel Palácio Namaskar, em Marrakesh |
O rio cruza a estrada: normal |
Dois Rover se encontram |
O Luca e eu pensamos a mesma coisa: tipo da paisagem por onde Cristo deve ter andado |
Crianças marroquinas excitadas com a passagem de tantos Range Rovers |
Vila inacabada ou fantasma? |
À beira do caminho |
Imprevistos na estrada acontecem |
Imensidão |
Hospitalidade em Essaouira |
Não montam nos burricos, sentam-se de lado. Por que será? |
Água! |
Hotel Palácio Namaskar, em Marrakesh |
Tranqüilo nas dunas de Essaouira |
Nessa passou fácil |
Será que achou a moça interessante? |
Acesso às vilas do Hotel Palácio Namaskar |
Terreno inóspito para a maioria dos carros |
Renault 4 |
Volkswagen Amarok |
Tenda hospitaleira nas dunas de Essaouira |
Asfalto para um veículo |
Lanche na montanha |
Louvável a iniciativa da Land Rover com este teste em primeira mão. Muito bom...
ResponderExcluirSobre o veículo fantástico em todos os aspectos. Um verdadeiro "Rolls-Royce das trilhas".
Sobre a aquisição da Tata da Jaguar e Land Rover, digo honestamente como as duas marcas ganharam sob a gestão dos indianos. Estão com um padrão de qualidade muito melhor que nos tempos da Ford além dos novos lançamentos das duas marcas estarem pautadas no "luxo" e não no "budget" como aconteceu com o antigo X-Type da Jaguar, que era derivado de um Mondeo
A impressão que me dá é que os indianos pegaram as marcas com vontade, enquanto a Ford simplesmente ia levando...
ExcluirSão raras as exceções das situações nas quais a Ford não vai simplesmente "levando"...
Excluirhehehe bem colocado! Teria um ótimo exemplo para dar aqui no Brasil, começa com "Mus" e acaba com "Tang"...
ExcluirDiogo
ExcluirA JLR q. a Tata Motors comprou era - graças à Ford- uma empresa muito diferente da que a Ford arrematou praticamente 'na bacia das almas'.A Land Rover teve a felicidade de obter varios 'inputs' tecnológicos da BMW, mas a Jaguar estava mesmo no bico do urubu.
A faxina tecnologica e administrativa e o volume dos investimentos q. a Ford promoveu foram os fatores q. a tornaram atraente e viavel aos olhos dos indianos.
Concordo q. o X Type foi um arranhão na imagem tradicional da marca(apesar de não ser um mau carro),mas o S Type,por outro lado,somou pontos à reputação do Lincoln .
Problema para a Ford era que a divisão de produtos 'premium'-_JLR,Volvo e Aston Martin-não gerava lucros q. compensassem, pelo pequeno volume de vendas
Charles, explica melhor essa aí da ford ir levando, por favor. Fiesta (new), Ecosport, Edge, Fusion, Mustang, Taurus, é disso que tu tá falando? Carros bonitos, motores modernos. Não me parece que a ford esteja "apenas levando" esses modelos. Sem falar no motor do ano, ford 3 cilindros, 1 litro, injeção direta e turbo, 120cv. Cara, não te entendi. Abraço. Stuntman.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirStuntman, sem dúvida que a Ford tem uma excelente gama de produtos (e na maior parte do tempo sempre teve, se não otimos carros, os melhores dentre as 4 grandes por diversas vezes), o problema é que suas políticas como empresa são, em grande parte das vezes, uma tragédia anunciada. vide exemplos: ter excelente linha de produtos e ser a lanterna das 4 grandes, colocar motor hurricane 6 em Maverick para aproveitar refugo da willys e queimar o carro, responder ao Camaro da Gm com um comercial promovendo o Mustang e não trazer o mesmo, contar com uma política lastimável de peças de reposição e perseguir os produtores paralelos (minando a reparabilidade dos proprios produtos), etc. O exemplo do Jaguar Mondeo é outro, e veja as cagadas que faz com Mercury/Lincoln. Às vezes ela faz ser difícil de acreditar que é a mesma empresa que fez Modelo T, GT40, etc.
ExcluirSou consumidor regular de seus produtos, mas quando a Ford erra o erro costuma ser grosseiro e vergonhoso.
É isso mesmo, FOrd tem tudo para vender mas parece que gosta de se detonar.
ExcluirQuem lembra quando lançou o atual Focus aqui no Brasil? Lançou o carro sem ser flex, anunciando que em seis meses chegaria o flex...
Daí lança o NF com preço no chute, que encalha, daí abaixam o preço, o carro vende bem mas tem problemas crônicos e não tem peças de substituição, etc...
Infelizmente, acabou lançando flex...
ExcluirO Focus lançou sem ser flex, prometendo lançar o flex daí a seis meses, e se não me engano demorou um ano...
ExcluirCorsário Viajante
ExcluirAí, quando a Ford lançou o Focus flex colocou o comercial de tevê em que a esposa olhava para o marido com aquele olhar apaixonado e diz: "É flex". Patético.
Esse sim, verdadeira e legitima Ranger!
ResponderExcluirNão a genérica de caçamba vendida por aqui..
Tá brincado,né? Nada a ver...
Excluirobvio né...
ExcluirPalavras de quem nem é chegado a utilitários esportivos: espetacular! Impossível não se admirar. É a função prevalecendo sobre a forma, caracterísitca que se mantém até hoje nesse modelo. Não que o desenho seja ruim, muito pelo contrário...
ResponderExcluirBob, já tive a oportunidade de guiar um modelo 2006 e a posição de dirigir ainda era de utilitário, na minha opinião. Agora com posição de carro de passeio, deve ter ficado perfeito.
Como sempre o refinamento técnico fartamente presente nos posts...
"É a função prevalecendo sobre a forma".
ExcluirJá é um clichê batido.
Pra quê curvas em mulheres?
Anoréxica já tava bom não é?
...
Bufa, eu gosto de anoréxicas... então, existe mercado para tudo.
ExcluirBufa, concordo contigo....
ExcluirEssa filosofia funcionalista é um clichê modernista há muito derrubado. Infelizmente, mesmo neste blog em que a qualidade dos posts e discussões são melhores do que por aí, ainda prevalece essa bobagem de "instrumentos funcionais", "design sem frescura" ou "comandos intuitivos".....
Rafael Cardoso faz uma discussão breve, mas profunda em "Design para um mundo complexo", todos aqui deveriam ler para deixar de lado preconceitos ignorantes em design como os citados acima.
Dirigir um carro desses nesse lugar deve ser muito legal mesmo...
ResponderExcluirAgora, fiquei curioso com o painel digital, senti falta de uma foto!
Corsário Viajante
ExcluirVeja só, nem me preocupei em fazer foto do quadro de instrumentos porque sempre vem no material de imprensa. E olha que tinha eu, fotógrafo amador, e o Luca Bassani, um profissional de primeira grandeza, comigo no carro. Qual não foi a minha surpresa ao abrir o pen drive e haver foto de tudo, menos dos instrumentos. Fiquei uma arara pelo leitores! Mas, para você saber, os instrumentos são exatamente iguais a verdadeiros, só que são virtuais.
Fica aqui uma referência deste painel digital para quem ainda não viu: http://www.auto-types.com/news-gallery-4/the-2013-range-rover-4-revealed-9255.html
ExcluirE como você é sortudo, hein Bob? Baita viagem... baita carrão!
Hahaha essa foi boa!
ExcluirCOmo gosto muito dos instrumentos analógicos, sempre fico curioso para ver opções de avanço em painel sem que prejudiquem a passagem de informação. Obrigado!
Bob,
ResponderExcluirUFA !
Que carro. Deu até falta de ar aqui, de tanto conteúdo.
Bob;
ResponderExcluirApenas uma inutilidade mercadologica: Estava lendo recentemente uns artigos americanos, esse motor V8 diesel 4,4L foi um dos pivôs do fim da aliança de quase 20 anos entre a Ford e a Navistar/International Engines, no fornecimento do Powerstroke para a F-250 americana.
Quando do lançamento do Powerstroke 6.0 diesel eletronico, em substiuição ao V8 7,3L de injeção mecanica e de grande robustez, houveram problemas relacionados a confiabilidade do novo motor, havendo inclusive casos de trocas de cerca de 500 motores completos de veiculos em garantia, "queimando" de certa maneira o porpulsor na 250.
Como a intenção da Ford era equipar a F-150 com um motor diesel, ela se aproveitou do desenvolvimento desse motor 4,4L da Land Rover (entao marca Ford) e a intenção era utiliza-la prontamente na F-150, entretanto a Navistar também tinha um motor 4,5L (V6, entretanto) apelidado de "Baby-Powerstroke" e usado em uma van comercial da Ford americana que poderia ser aproveitado na F-150, e a Navistar-International Engines se utilizou do argumento que era fornecedora exclusiva Ford para alegar quebra de contrato e justificar o não fornecimento de motores para a F-250 em vistas do não pagamento de motores, uma vez que a Ford argumentava que era a forma de ela se resçarcir dos prejuizos com o Powerstroke 6.0L.
A pendenga começou em 2004/2005 e só se encerrou em 2008. E em 2010 a Ford lançou a 250 com motor Powerstroke "made by Ford"
Abraços
Daniel.
ExcluirÉ cada rolo na indústria...Obrigado pela informação.
Avatar,
ResponderExcluirExato, utilitários esporte não são minha preferência, mas este é sensacional. O motor e a rigidez do monobloco realmente me encantaram.
automatico com 8 marchas e com reduzida, viu VW.
ResponderExcluirMas a Amarok também tem esse recurso! Ou estou enganado?
Excluiracho que a amarok não têm reduzida, têm uma 1° bem curta tipo o bandeirante.
ExcluirLavar as rodas após usar o veículo não pode causar o empenamento dos discos de freio?
ResponderExcluirAnônimo 07/11/12 13:07
ExcluirPode, mas só se o freio estiver muito quente por uso intensivo, o que não era o caso no momento, e/ou se o jato d'água for direto no disco, o que certamente aquela turma experiente não faria.
Não é a preferência mas qualquer carro avaliado é sensacional.
ResponderExcluirEsses veículos que a Land Rover faz parecem que foram feitos especialmente para clientes que são engenheiros.
ResponderExcluirEstou torcendo muito para a LR colocar uma fábrica aqui no Brasil e tornar o Freelander 2 mais acessível.
É engraçado isso, guardadas as devidas proporções me lembra da propaganda do Polo "o carro feito por engenheiros para engenheiros". Tem carro que parece feito para agradar a turma mais técnica, tanto que o Polo nunca vendeu bem aqui no Brasil. Já o Fox, que certamente não foi "feito por engenheiros", virou um sucesso.
ExcluirPerneta, de desanimaria se eu dissesse que a Ana Maria Braga adora os Land Rovers "devido a sua mecânica" ?
ExcluirPois é, ela disse..
Se não me engano, a Ana Maria Braga tinha (ou tem) um Porsche 911. Bom gosto, pelo menos, ela tem.
ExcluirNão poderia me ligar menos sobre isso, por mim até o Tirica poderia ter um. O que me importa é se ele é bom.
ExcluirMeu fuca também faz parecido e é bem baratinho.
ResponderExcluirÉ nóis!
ExcluirJorjao
kombi faz isso e leva 1ton!
ExcluirÓtima matéria Bob!
ResponderExcluirE um "quê" de turismo que nos acostumamos com as ótimas postagens do Paulo.
Imagino a força bruta para impulsionar essa locomotiva dunas acima; o carro têm que ter um motor épico para tanto.
Não tenho experiência com areia, mas consegui suplantar um local onde um buggie tinha tentando (e desistido) com o pão de forma; fiz a passagem duas vezes para tirar qualquer dúvida e em ambas, percebi que a areia fofa talvez seja o obstáculo natural mais encardido para veículos de quatro e duas rodas...a resistência é tremenda, o solo cede e parece que uma âncora foi jogada do carro.
Imagino - muito impressionado - o poderio das máquinas especiais que enfrentam os desertos africanos (provas de outrora, agora), e da força maciça para subir dunas como "seu" Ranger fez...
É impressionante não?
MFF
MFF
ExcluirE como fez força, mesmo em reduzida!
Que automóvel, realmente impressionante.
ResponderExcluirA Land Rover tem o ótimo costume de sempre surpreender positivamente o mercado, pena que como tudo deste nível é caro e inacessível ao grande público (ao menos quando novas). É um dos únicos utilitários que eu teria.
Adoraria que outras fabricantes assumissem uma postura mais comprometida com o refinamento técnico ao invés do refinamento economico.
E uma pergunta: É possível citar ao menos um aspecto negativo neste carro?
Acho que o único ponto seria o peso muito elevado.
ExcluirPorém com tudo que o carro tem, nao poderia ser diferente.
Sendo assim tá ótimo.
O unico negativo é que eu nunca vou ter grana para comprar uma barca dessas!
ExcluirJorjao
Perneta
ResponderExcluirSabe que isso é altamente provável? Levar mais de trinta jornalistas para o lançamento desse Rover é sinal disso. Vamos torcer.
Sinceramente, não leio nada sobre veículos que não posso comprar.
ResponderExcluirMas valeu pelas fotos.
Muito interessante!
Gato Felix
ExcluirMas pode ser que voce possa comprar no futuro.
Entao leia sim senhor.
Tipico zé fezes, não le não que pode queimar os olhos de inveja
Excluiro gatinho lê o que quiser.
Excluirdeixa o cara.
Como pode um autoentusiasta ficar reclamando desses LR com comentários "não é carro de entusiasta/pra se exibir/não faz meu tipo/são muito pesados/etc"?
ResponderExcluirTem alguns comentários as vezes que me passam a impressão de que todo mundo que comenta aqui anda de Caterham e Lotus. Ou não? Ou eu tô enganado e a galera trava no congestionamento dentro do Chevy Prisma com ar, prata?
Belo post e muita baboseira nos comentários.
Por que cada um gosta ou deixa de gostar do que bem quiser, colega.
ExcluirUm espetáculo, e não poderia haver um lugar mais adequado para apresentar essa máquina. Achei curioso, e bonito, o interior todo branco.
ResponderExcluirQue post legal, um dos melhores do ano e do blog. Este SUV não é só um SUV, é - O SUV.
ResponderExcluirVem ni mim Mega Sena!
ResponderExcluirVem ni mim Mega Sena!
ExcluirVem ni mim também
ExcluirVem ni eu Lotomania.
ExcluirJá resolve!
Vem ni mim bingo da escola que vai sortear um ARX Zortech.
ExcluirBob, magnífica cobertura para essa viatura. Seu relato é especial para nós entusiastas.
ResponderExcluirApenas uma pequena sugestão de ajuste. No trecho "Depois de tudo o que foi dito acima, seria redundância dizer como Range Rover Evoque anda", opa, Evoque é aquele carro menor, esse aí é o RR Vogue. Certo?
Um grande abraço.
Pedro Mazza
ExcluirAbsolutamente certo! Obrigado, já corrigi.
A Land Rover já pode trabalhar como agência de turismo oferecendo um pacote de viagem como esse que o Bob fez. Seria muito show!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirPergunta de curioso: tem algo ruim nesse carro, algo que poderia ser melhor ou detalhe mal trabalhado?
Sempre acho curioso que a imprensa brasileira só tem elogios em carros caros, ao contrário da mídia européia/americana que mesmo em Rolls-Royce se algo não ficar a contento frente o que custa eles apontam.
Dá a impressão aqui que carro caro é sempre perfeito.
Será?
Esse review complementa o que o Bob mostrou.
Excluirwww.youtube.com/watch?v=0me0hLXtEqc&feature=g-all-u
Bob?
ExcluirO cara ali fez uma pergunta interessante pra você.
Engraçado que você responde picuínha dos caras e perguntas mais elaboradas as vezes passam batidas.
Anênemo
ExcluirNunca deixo de responder perguntas elaboradas, de onde você titou essa conclusão? Às vezes pode não haver resposta imediata, mas no caso a que você se refere foi pergunta feita ontem às 17h02. Fora responder perguntas tenho outras coisas igualmente importantes a fazer.
Ledoni
ExcluirNenhum detalhe a ser melhorado, exceto que deveria haver faixa degradê no pára-brisa, como escrevi. Se você reler as minhas avaliações verá críticas, como não? Deixe-me contar uma pequena história. Há muitos anos, numa apresentação de um Audi em Interlagos, uma jornalista de uma emissora de tevê pediu a minha opinião sobre o carro, com gravação. Depois de falar o que achei, enaltecendo as qualidades, ela perguntou o que eu tinha achado de ruim. "Nada", respondi. Ela então me disse que tinha de haver, para a reportagem "valer". Encerrei a entrevista, não autorizei levá-la ao ar e jurei para mim mesmo nunca mais dar entrevistas a colegas. Todos nós temos nossa visão a respeito de alguma coisa, carros no caso. Jamais você me ouvirá dizer, por exemplo, que o carro tal "tem rebarbas". Por outro lado, há quem se sinta importante se criticar. Não preciso disso.
Bob, mas você reclama de estilo em suas avaliações.
ExcluirBob, esse negocio de "rebarbas" e plastico duro em acabamento eh mto engracado. Ja vi gente deixar de comprar um carro pela diferenca de um painel q um eh macio e o outro nao rsrsrsrsrs. Alienacao total, ou eu to ficando louco ou as pessoas agora dirigem apertando a fofura do painel e deixam o material do volante de lado, esse nao tem importancia, eh igual pneu, redondo tah bom !!!
ExcluirAbracos e obrigado pelos textos.
Mr. Greg,
ExcluirJá vi gente comprar um carro porque o motor é mais forte que o de outro.
As pessoas tem necessidades e valores diferentes.
Qual o mal do cara exigir um melhor acabamento, mais conforto justamente onde ele passa a maior parte do tempo com o carro: no interior?
Imbecilo-entusiasta
tá difícil uma discussão de nível aqui hein...
Excluira falta de argumentos vem sempre dosada de comentários imbecis.
acho q o bob e o arnaldo fazem um excelente trabalho sim !
o único problema é deixar os comentários em "aberto", assim aparece muito comedor de capim.
abraços.
ah, já ia me esquecendo: aproveitem e mandem um e-mail para a ferrari, lamborghini exigindo toque macio no painel.
ExcluirAnênemo
ExcluirAcho que você está me confundindo. Se há coisa de nunca reclamo, é estilo.
Mr. Greg
ExcluirBem lembrado!
M. Greg :
ExcluirMuito pertinentes suas observaçoes, digna de um entusiasta. Nao de bola pros tontos, tambem já desisti de argumentar com eles.
Poxa, esse M. Greg além de tonto é meio cego também. Ferrari e Lamborghini são revestidas em couro nos paineis, portanto é toque macio e material nobre. Muito "entusiasta" mesmo, conhece só as carroças com rebarba e plástico duro. As únicas Ferraris que não usam couro e tem painel duro (porém de material nobre, como fibra de carbono) são as versões especiais esportivas, que as vezes nem ar condicionado possuem para reduzir peso. Só falta agora o imbeciloide achar que por isso o Gol Special dele é o melhor carro, afinal nem DH tem, e ai de quem deixar de comprar um para comprar um carro com melhor acabamento, uns alienados mesmo
ExcluirAnônimo08/11/12 16:47,
ExcluirO problema não é reclamar da qualidade do plástico e sim se ele é ou não macio. Qual diferença isto faz, desde que seja bem encaixadinho e de boa qualidade ?
Fibra de carbono é um metal nobre é ???? Pelo contrário, ela não sofre corrosão, talvez seja esse a maior vantagem desta sobre os metais, que por vez ou outra sofrem oxidação.
To dizendo. Olha outro tonto ai chegando.
ExcluirInsistir que deve-se encontrar defeitos num carro desses me lembra pessoas que vão ao médico e ficam irritadas quando ele não encontra doença nenhuma e diz que está tudo ok. Ai falam: - Paguei o médico e ele tem que me dar pelos uma receita de remédio!!!
ExcluirM Greg deve manjar mesmo.
ExcluirImagino o tecido do sofá da casa dele.
Acabamento e qualidade visual não é importante né?
Fosse assim todo mundo compraria Ssangyong, afinal, mecânica é MB... o resto é futilidade...
Qual o problema a pessoa escolher um carro com acabamento macio?
O Bob e o Greg não tem argumentos pra essa pergunta até agora.
Anônimo08/11/12 18:28
ExcluirTodo carro tem defeitos. É que carro caro pra gente é sonho. Pra europeu é realidade, e sim, eles vão encontrar "defeitos" porque comparam aquilo que podem comprar.
Talvez um Onix pra um indiano seja um sonho sem defeitos.
Difícil ter o mínimo de empatia né?
No Brasil carro acima de 100 mil dilmas é perfeito!
Ledoni, não há problema nenhum em escolher um carro com acabamento macio, o q quero dizer é q eu prestigio mais a dirigibilidade, bancos, estabilidade, motor e suspensão em um auto...se ele tiver tudo isso o plástico sendo macio ou não é secundário.
ExcluirAnônimo 8/11/12 18:28
ExcluirVocê ganhou a taça de melhor comentário do dia! Essa sua comparação com a pessoa ir ao médido é perfeita. Parabéns!
Ledoni
ExcluirVocê fica passando a mão ou apertando o painel? Eu não fico, me ocupo de andar com o carro, só.
M Greg, leia que escrevi que fibra de carbono é material nobre e não metal nobre. A diferença que um material faz é óbvia e depende do gosto da pessoa, um sofá de pano ou de couro é diferente assim como a madeira que se usa num armário (que não vão ficar tocando). Plástico bem encaixadinho e de qualidade é o que se espera de qualquer carro decente, quem quer um carro melhor pode esperar por alguns detalhes a mais de acabamento como painel macio, que além de usar materiais melhores ainda modificam o visual, acústica e tato do carro. Acho normal que quem compre um carro mais caro exija isso, embora isso mude de pessoa para pessoa sem problema (assim como quem não gosta de couro nos bancos). O que é absurdo é quando vendem carros de plástico duro em segmentos onde o normal é ser macio e não dão nenhum desconto por isso, como vemos em alguns carros de mais de 50 ou 60 mil
ExcluirA comparação com o médico do anônimo foi engraçada, mas falando fora do sonho e sim no dia a dia de um carro desses com certeza existem coisas que não agradam. Na Europa onde um carro desse não é tão caro e com o tempo passa a valer muito menos é normal ouvir criticas sobre a manutenção dos Land Rover, que fazem a desvalorização ficar maior ainda
Bob,agradeço seu elogio sobre meu comentário comparativo com o médico. Mas nada se compara com a dica que você me deu sobre a embreagem do DKW por e-mail. Essa sim é preciosa. Grande abraço, Jorge
ExcluirOFF TOPIC. Perguntas que atormentam a humanidade: o que a Quatro Rodas faz com os veículos que fazem parte da frota de 60.000 quilômetros após o desmanche?
ResponderExcluira) (___) Monta todo o carro e vende como se não fosse nada.
b) (___) Monta todo o carro e vende, mas explica a situação para o comprador.
c) (___) Vende o carro desmontado no ferro-velho.
d) (___) Vende as peças separadas no Mercado Livre.
Vende para uma concessionaria que o revende informando que era de um senhor médico, que rodava pouco pois tinha mais outros cinco carros na garagem...papinho pega trouxa de sempre.
ExcluirPosso estar errado, mas em alguma dessas matérias de 60.000km parece que eu vi falarem sobre o pessoal da própria equipe querer comprar o carro.
ExcluirAlguém confirma?
Em alguma edição dos anos 90 foi publicado que o carro era remontado e vendido, sendo substituídos os componentes desgastados. Mas não havia menção se informavam o comprador de tratar-se de um veículo de teste, previamente desmontado e remontado.
ExcluirNuma das vezes disseram que montavam e vendiam pra algum desconhecido sem informar nada, consideravam que o comprador estaria sendo beneficiado pelo carro ter sido inteiro revisado (acho que foi numa edição dos anos 2000)
ExcluirInteressantente a questão, mas mais interessabte ainda ela aparecer aqui assim do nada... ha ha ha
ExcluirEu acho que quem compra estes carros é realmente beneficiado, na medida que estão 100% revisados.
Melhor que isso só se comprar um semi-novo com Km bem mais baixa, e real, ou um zero Km.
ABRAÇOS A.E.
Sergio S.
Unknown08/11/12 09:08
ExcluirEu estava lendo sobre o desmonte do Cruze na Quatro Rodas e o post do Bob aqui no AE quando bateu a dúvida do destino desses carros. Por isso resolvi perguntar.
triste é saber que talvez metade dos forem vendidos aqui serão blindados.
ResponderExcluirAmigo na nossa realidade é um mal necessário. Fazer o que? É o preço que se paga por essa "luta de classes" mais imposta por estes vermes de esquerda do que pelo tal capitalismo selvagem, afinal quando um verme vermelho sobe na vida( normalmente a base de mensalão) a primeira coisa que ele faz é ostentar as 'benesses" do mundo capitalista. eu nunca vi socialista bem sucedido andar de Trabant ou de Lada rsrsrsrs
ExcluirQue espetáculo de carro! e lindas fotos! Parabéns.
ResponderExcluiro ecoesporte é mais fofo
ResponderExcluirLu
Será que eu preciso disso?
Excluirigual ao novo ecosport existem 104 pokemons.
ExcluirTambém não sou fã de grandalhões como o Range Rover, mas esse aí de quarta geração foi muito bem executado. Gostei muito do interior sóbrio, limpo, sem frescuras. Nada de excesso de vincos ou saídas de ar condicionado futuristas, projetadas para o ano de 2348, entre outras bobagens do gênero.
ResponderExcluirAgora, impressionante mesmo, é um veículo de mais de 2 toneladas e área frontal corrigida enorme acelerar de 0-100 km/h em 5,4 segundos!
Bob, o que é ângulo de rampa? E também, o que é uma direção com compensação de curvatura da via? Essa curvatura seria o piso desnivelado transversalmente?
ResponderExcluirQuanto ao post, Show de bola!
AGS
ExcluirÂngulo de rampa, o breakover angle, é aquele correspondente a transpor um morrete à frente. Veja imagem em http://adventure.howstuffworks.com/outdoor-activities/off-roading/off-roading1.htm./ Como muitas vias têm curvatura transversal, ao trafegar sobre grande curvatura é preciso virar minimamente o volante para que o carro não "desça" na curvatura. A compensação em questão serve para que o motorista não precise fazer essa correção.
Obrigado, Bob.
ExcluirLand Rover é show de bola! E tenho pena do Bob Sharp, obrigado a fazer viagens longas para a árdua tarefa de testar carros no deserto.
ResponderExcluirBem que a fábrica podia ter mandado um convite para que eu testasse os carros. Por via das dúvidas, vou passear no site dos fabricantes para me increver, colocando meu nome à disposição para esse sacrifício.
RicardoBF
Nada que um fusca modificado não faça.
ExcluirBom que nesse deserto tem um posto de combustível a cada 200 km.
ExcluirOlha, se vc pegar um cortador de grama americana de 13 hp.... não vou perder meu tempo com vcs, só digo q não tem ar condicionado.
huauhauuauahuhauaha
Anônimo 07/11/12 22:49
ExcluirFusca modificado? Não complica. Nada que um camelo standart não faça.
Caro Bob; Ótima reportagem e viajem espetacular. Penso que valeu o sacrifício, hein? Eu, como muitos aqui e, creio, inclusive vc, não sou fã de SUVs. Mas realmente este impressiona muito. Na foto que vc aparece dirigindo, minha impressão foi que vc estava apertado naquela cabine. Procede? Este, para mim, é um dos grandes defeitos de caminhonetes e SUVs. Fico muito apertado em todas elas e, para mim, são imensamente desconfortáveis. A pior experiência que tive na vida PÓS 40 anos foi uma pequena viagem no banco de trás de uma Mitsubishi. A segunda pior foi a volta no banco da frente. Me invoquei e passei a experimentar todas as caminhonetes que existiam e também as SUvs, Blazer, etc. Até que não sou muito alto ( 1,88) nem muito gordo mas não me acertei em nenhuma. Nem Ford, nem Chev, nem Nissan, nada. Batia cabeça no teto, não esticava perna, um arraso. Olhava aqueles carrões e pensava como podiam tê-los projetado tão mal. Me imaginava esticando um pouquinho aqui, outro ali, alargando acolá. E este grandalhão aí? O que me diz? Andou atrás? Viu alguêm mais alto comentar algo? Abs. Mac.PS: Se der algum tempo veja se consegue pedir o Corolla 2.0 para ver o assunto do desconforto e instabilidade nas curvas.. Tá lá no final do teste que vc fez do 1.8, carro de corrida.
ResponderExcluirMAC
ResponderExcluirNada de aperto na cabine, pelo contrário. A impressão que você teve vendo a foto certamente se deve à minha posição de dirigir avançada. No caso do RR, volante todo à frente, braços e pernas bem flexionados. O espaço traseiro é enorme, três pessoas normais se sentam ali sem aperto. Experimentei andar atrás é perfeito. Falando de volante, não preciso do ajuste em distância, não me faz falta em carro nenhum, ao contrário do Arnaldo, que precisa ter o volante recuado para encontrar a posição ideal. Corolla, não esqueci, inclusive pedi um assim que você me escreveu. Talvez a demora seja por a frota de imprensa da Toyota estar só com Etios, que é carro novo. Aliás, vamos pegar um amanhã, o Arnaldo fará o teste./Abraço.
Valeu Bob. O carro então é um absurdo de legal. Tudo isto mais conforto é realmente de se tirar o chapéu. Ponto para a Rover. Abs e aguardo sua verificação do Corolla. MAC
ExcluirO que esta' escrito na placa,pronuncia-se tadhkir,e significa "lembrete".
ResponderExcluirAnônimo 08/11/12 02:10
ExcluirObrigado pela informação!
Também pode significar: aviso, ou advertência.
Excluirترحيبات!
Farid
ExcluirAcho que estes signficados fazem mais sentido. Obrigado!
Haha que comédia.
ResponderExcluirTá cheio de entusiasta de vitrine aqui... haha.
Neguinho não sabe nem o que é ângulo de rampa, entrada, saída, subsalente... definitivamente todo mundo aqui tem Lotus e acha que 4x4 é coisa pra otário pois "num dá emoção pas mina".
Desisto.
Cada um tem sua praia, off road é uma delas. Cá entre nós carro foi feito pra andar na estrada, por isso que existem mais entusiastas de carros que de jipes e que um Lotus costuma dar mais emoção que subir e descer barrancos. Assim tem gente que não entende de off road, ou pelo menos não finge ser agroboy/trilheiro "radical" (tipos que justamente mais querem atenção do que qualquer outra coisa)
ExcluirBonitas as fotos, Bob. Parabéns. Adoro locais exóticos.
ResponderExcluirGostei da traseira do LR, remete ao classicismo dos primeiros modelos - na maioria das vezes o desenho da primeira geração de qualquer modelo, é o melhor de todos...
Bob,
ResponderExcluirÓtima matéria e excelentes fotos, parabéns!
Eu realmente não sou um fã de SUV's, só compraria um se eu realmente precisasse, mas não há como não admirar este magnífico veículo e sua inquestinável versatilidade. Aliás, eu admiro os veículos desta marca desde meus tempos de criança quando assistia, na televisão, a série DAKTARI. (bons tempos...)
De todos é o que mais me agrada, tanto pelos atributos técnicos quanto pelo design.
GRANDE ABRAÇO.
Sergio. S.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOw Fabiane!
ExcluirNão foge não! Vem ni mim! Pro papai aqui!!!
A.D. detectado.
ExcluirAltamente Desocupado
Sensacional BS.
ResponderExcluirNão é à tôa que custa uma fábula... Precisa de uma gorda margem de lucro (não só aqui no BRZL mas tb no resto do mundo) pra bancar essas viagens e lançamentos exóticos e luxuosos.
ResponderExcluirE tem ainda os salários milionários dos executivos, o marketing, os acionistas...
Carro de luxo amigão, com certeza os proprietários gostam ou exigem esses mimos também. Por isso que compra quem quiser e que custa caro, nem todo carro tem que ser popular
ExcluirÉ interessante notar que veículos 4x4 já aparecem desde o início da era do automóvel, durante a 1ª Guerra Mundial foram usados Fords T com semi-esteira, já em 1922 a Citroen testa um modelo 10cv. também com semi-esteira, seguida de perto pela Renault, que lança o Transsaharienne um modelo com 3 eixos e tração 4x6 feito especialmente para cruzar o Sahara.
ResponderExcluirNesse período aparecem também modelos Ingleses(Land Rover) Japoneses(Korugame)e de outros paises, com a II Guerra Mundial se intensifica a fabricação desses off-road tendo sido fábricados apenas do famoso Jeep(G.P na origem pois era um General Purpose)600.000 unidades sem falar dos Land Rover, GAZ 69 russo etc... e que vieram até nossos dias com toda a força todos o fabricantes tem pelo menos um modelo deles, sendo o Range Rover talvez o mais cobiçado de todos.
Militar Anônimo
Correção os Land Rover aparecem após o final da II Guerra, em 1948, pois durante a guerra tanto o exército americano, como inglês e russo usaram o Jeep.
ResponderExcluirMilitar Anônimo
Eu que só andei em Jeep Willys/Ford e Rural, vendo as fotos do novo Rover, parece um sonho com esses bancos de couro branco, os nossos eram bancos de plástico mesmo, que acabaram com minha coluna.
ResponderExcluirMilitar Anônimo
qual o utilitário esporte vence um comparativo rapido: range rover ou uma BMW X6?
ResponderExcluirSó fazendo o comparatiivo...
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