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Countach – Forma e Som
por Juvenal Jorge
Essa comparação de gostos está cada vez mais
interessante. Miura e Daytona, Corcel II e Passat, e agora, Lamborghini
Countach e Ferrari Berlinetta Boxer.
Conheço bem só os nacionais, mas claro, tenho meus
preferidos mesmo assim. O Countach é um sonho de criança, de um monte de
crianças que tiveram pôsteres nas paredes de seus quartos e miniaturas dessa
máquina, em vários cantos do mundo. Tenho certeza que há fotos desse carro em
lugares que nem sequer imaginamos existir. Há vários brinquedos que tem um
Countach como inspiração. Mesmo que caricatos, é possível identificar a obra de
Marcello Gandini, o criador do estilo inconfundível.
O Countach é a correção das falhas do Miura do
ponto de vista de engenharia, e a fábrica não poderia deixar barato. Tinham que
fazer algo chocante, que foi apresentado em Genebra em 1971. O desenho geral
foi inspirado pelo Alfa Carabo, de onde veio a
principal característica e novidade absoluta, as portas abrindo para cima,
articuladas na coluna A (dianteira).
Alguns problemas, principalmente com o motor de cinco litros do primeiro protótipo, fizeram o carro ser vendido apenas a partir de 1974, com motor menor e menos potência que o protótipo. São cinco litros contra quatro, 440 cv contra 375 cv, até menos que o Miura mais desenvolvido, o SV, que tinha uns 385 cv
Mas o fato é que o chassis era brutalmente superior
em estabilidade em relação ao Miura, então, muito mais rápido nas baladas
estradeiras. O trabalho de projeto e desenvolvimento do carro foi muito bem feito, pelos mesmo artistas do
Miura, Paolo Stanzani, Bob Wallace e Giampaolo Dallara.
O trabalho desses entusiastas chegou ao que eles queriam. Um carro com comportamento muito próximo ao de um carro de corrida, nada de saídas de frente, traseira ajustável pelo acelerador.
Os testes da época mostram uma evolução enorme,
tanto em estabilidade quanto conforto, o que elevou o carro e a imagem da marca Lamborghini a um nível não atingido
antes. Para melhorar a situação, o estilo era verdadeiramente único. O BB 512
nesse aspecto parece uma saboneteira com vidros. Incomparável.
O nome Countach é uma expressão da região da Itália
, o Piemonte, que abrange a fronteira com
Suíça e França. Essa expressão não tem tradução precisa, e a explicação
que encontrei mais próxima da realidade é aquela que diz essa ser a palavra que
um homem saudável fala para si mesmo quando se depara com uma mulher muito
bonita, desejável e fogosa. Notem que eu disse "para si mesmo",
raramente ele diz a ela, logo de cara. Só se for muito descarado.
Só pelo nome, eu já escolheria esse carro ao invés
da Berlinetta Boxer, que, acredito, tenha tido a sigla inspirada pela atriz
francesa Brigitte Bardot, no auge da carreira nessa época, e considerada uma
das mais belas de todos os tempos.
Não teve jeito, a Ferrari tentou, mas nem com
Bardot ajudando. Countach ganha fácil na lista de desejos.
JJ
Fale manso, mas carregue um porrete
por Marco Antônio Oliveira
“Pise fundo a 1.000 rpm em quinta marcha, quando o velocímetro do Ferrari Berlinetta Boxer está a apenas 50 km/h, ou a 5500 rpm quando mostra 240 km/h, e o resultado é exatamente o mesmo: um grande, sólido, incrível empurrão para a frente, tremendamente poderoso, mas também suave como seda, e acompanhado por um glorioso e único som. O que quer que você faça com o Boxer, e o que quer que você pense dele, um fato é inescapável: O seu motor é seu coração e sua alma. O extraordinário doze-cilindros contrapostos faz muito mais que prover um impressionante desempenho ao BB: é a essência do conceito do carro, o criador de seu caráter, o provedor de seu nome, e a razão por que o Boxer é único no mundo automobilístico, e na história da Ferrari.” – Mel Nichols, na introdução seu livro “Ferrari Berlinetta Boxer”, Osprey, 1982
Colocar um motorzão atrás das costas do motorista e ainda conseguir espaço decente para ele e seu passageiro, mantendo as dimensões contidas para um peso e agilidade condizentes a um carro esporte sempre foi o grande desafio, desde que apareceu o Lamborghini Miura em 1966. Quando o Miura apareceu, o fato de que a configuração central-traseira, apesar de ser perfeita para competições, era menos desejável para as ruas, não importava mais: se era bom para Le Mans, Mônaco e Indianápolis, tinha que ser o melhor para os carros esporte também.
E naquela época, antes de técnicas modernas que tornaram o McLaren F1 possível existirem, era mais difícil ainda. Motores e transmissões ultra-compactos como o V-12 longitudinal/ câmbio transversal do F1, junto com a facilidade de projetar carros em 3D com ajuda de computadores, fez o trabalho ficar relativamente fácil frente ao que os italianos dos anos 60, pioneiros nesta espécie de carro, tiveram a sua disposição. Um motor de doze cilindros nos anos 60/70 era um treco grande de verdade, e onde e como colocá-lo neste tipo de carro era o grande desafio.
Apesar de defender aqui o Ferrari BB, tenho que admitir que o genial Gianpaolo Dallara foi mais elegante em sua solução no Countach. Depois dos problemas com a dianteira muito leve do Miura (devido ao enorme V-12 transversal), Dallara resolveu jogar fora tudo que aprendera com o primeiro supercarro de motor central-traseiro e começar de uma folha em branco. Colocou o V-12 em posição longitudinal logo atrás do eixo traseiro, mas invertido, com o volante/embreagem voltados para a frente do carro. A caixa de câmbio ficava então entre o motorista e o passageiro (de quebra facilitando o acionamento da alavanca), e dela saia um outro eixo que, passando por dentro do cárter do motor, voltava a tração para a traseira do carro. A carcaça do diferencial traseiro é uma extensão do cárter, e um fundido apenas integra as duas peças. Corajoso, elegante, perfeito teoricamente para a distribuição de peso.
O Berlinetta Boxer é bem menos impressionante no papel. Na verdade, a configuração é estranha, porque nega a maior virtude do motor contraposto, o baixo centro de gravidade, porque no BB o doze-cilindros está montado em cima do câmbio, elevando o motor no carro. Na verdade, o centro do virabrequim está a mais de meio metro do solo, algo que parece absurdo se você olhar quão baixo estão os motores contrapostos normalmente. Vejam por exemplo os Porsche 911, Boxster/Cayman, e os Subarus. Ou mesmo um Fusca...
O motor também não está precisamente dentro da definição de central-traseiro. Um motor central tem que estar totalmente “para dentro” do entre-eixos, e no caso do BB, o último par de cilindros está bem em cima do eixo traseiro. O motor, por definição, é traseiro, e não central, neste carro.
Mas como sempre, um layout básico genial não é tudo. Carros como o Porsche 911 estão aí para provar que execução é mais importante que inspiração, que Deus está realmente nos detalhes, nas minúcias. Que desenvolvimento diligente sempre vencerá a genialidade mais preguiçosa. Porque se depois da inspiração não se seguir o trabalho duro, sua idéia se perderá.
O Coutach, que valha a capacidade de mesmerização que sua carroceria doida provoca nas pessoas, é uma piada. Uma melancia no pescoço. Um enfeite de parede de adolescente. O que mais poderíamos chamar um carro que necessita que sentemos na soleira com a porta aberta para que possamos dar marcha à ré?
O BB é comparativamente convencional. Belo, mas com portas normais, o que faz a frivolidade aparecida das “portas Lambo” tão apreciadas pelos tunadores modernos ficar mais evidente. Também há visibilidade suficiente pela janela do BB para poder dar ré sem sair do carro...
E não esqueçamos, como pede Mel Nichols no início, do motor. O doze-cilindros contraposto do BB é coisa de sonho, sendo venerado por qualquer pessoa que já o tenha acelerado. Suave, elástico, incrivelmente forte e vocal são os adjetivos que mais aparecem. Criado pelo Dottore Ingegnere Giuliano de Angelis inicialmente como uma variação do motor de fórmula 1 da época, acabou como uma coisa totalmente diferente, maior e mais acertada para as ruas. Uma escultura em alumínio, com duplo comando de válvulas nos dois cabeçotes, e alimentado por quatro Webers de corpo triplo. Em sua história (365 BB, 512 BB e 512i), teve de 340 a 360 cv, e fazia o carro manter velocidades altíssimas com grande tranqüilidade. A primeira versão, 365, tem a fama de ser a mais veloz, e muita gente reportou que nela era possível manter uma velocidade de cruzeiro entre 250 e 260 km/h com tranqüilidade e conforto. A velocidade máxima era de exatos 300 km/h.
De novo, como foi no caso do Miura, o Countach funciona melhor como um pôster na parede. É cafona demais, exagerado, enfeitado. Sua carroceria comete um dos maiores pecados que se pode cometer em minha opinião: coloca a forma na frente da função. Depois de provocar gritos de "Countach" entre os piemonteses presentes, a forma original de Gandini TEVE que virar um carro, não obstante sua falta de praticidade e ineficiência aerodinâmica. Já o Berlinetta Boxer é um carro de verdade, desenhado com o benefício de um túnel de vento, com portas de verdade e janela traseira, um clássico sóbrio e belo, que não precisa chamar atenção demais para si. É belíssimo, de uma forma elegante e despretensiosa, sem chamar a atenção desnecessária. E não deve nada ao exótico e imprático Lamborghini em desempenho, em qualquer situação.
Theodore Roosevelt disse que diplomacia se faz falando macio e com educação, mas carregando um porrete bem grande nas mãos. Para mim, é exatamente como deve ser a personalidade de um grande carro, e é por isso que fico com o Ferrari Berlinetta Boxer.
MAO
Bacana o post.
ResponderExcluirPara mim o Countach é o "Lamborghini mais Lamborghini" de toda a história da marca.
Aguardo um post sobre o Cizeta Moroder...
Difícil escolher entre os dois. Embora de propostas semelhantes, cada modelo tem suas peculiaridades, onde até mesmo os defeitos fazem parte do pacote. Mas, como o CSS disse logo aí em cima, o Countach é o Lamborghini dos Lamborghinis, justamente por ter chacoalhado brutalmente a "concorrência" com seu desenho futurista e totalmente fora do convencional.
ResponderExcluirE o melhor dos dois carros é serem dignos representantes de carros de macho, esportivos de verdade, onde qualquer besteira por parte do motorista vai terminar em meleca. Nada de duendes eletrônicos para salvar um motorista nó cego de suas presepadas. Como já disse em outras ocasiões, em minha opinião, carros fortes não podem estar ao alcance de meros mortais.
Eu também já disse que carros fortes não podem estar ao alcance de meros mortais, e uns e outros aqui quiseram me crucificar, he, he!
ExcluirAssim como motos super esportivas, que aceleram como eles e que precisam de técnica de pilotagem e cérebro dentro do capacete para serem conduzidas nas ruas.
ExcluirVoto no Countach. Tive o prazer de ve-lo ao vivo no museu da VW em Wolfsburg.
ResponderExcluirO Carro é impressionante, creio que em 50 anos ainda vai parecer um design atual e chocante.
É difícil para quem viveu a infância nos anos 80 escolher outro carro que não seja o Countach... O que é aquilo!!! Dois carros que impressionaram minha infância foram o Countach e o Corvette C4.
ResponderExcluirSim, eu tive poster do Countach e tive uma "Super-Máquina" de brinquedo da Glasslite que na verdade era um Countach em vez do Pontiac... Enfim, anos 80...
Minhas mãos só voltaram a tremer ao abrir uma revista de carro novamente muitos anos depois, com a F40. Então, por favor, guardem os dados e fatos, porque contra um sonho de infância, não há argumentos...
Resumiu exatamente o que eu penso AutoClandestino.
Excluirnão só sonhos de infância meu caro. ,,,
ExcluirEntão, por favor, guardem os dados e fatos, porque contra um sonho de infância, não há argumentos...
ExcluirEsse argumento, AutoClandestino, encerrou a conversa p/ mim !!
Countach !!
É como o MAO disse, a Lambo é uma escultura ambulante, mas a Ferrari sempre foi mais carro (pelo menos até a VW assumir a Lambo). A Lambo é visceral, mas ainda acho os predicados da Ferrari mais impressionantes.
ResponderExcluirEm tempo, avaliando-se supermáquinas oldschool, fico com um Cobra 427 e suas bolhas no pneu.
Uma sugestão, MAO: quando for fazer seu próximo post com a temática "comparação de gostos", se lembre das (infelizmente) duas únicas "barcas" que tivemos, e em suas versões mais luxuosas: Ford Landau e Dodge Le Baron.
ResponderExcluirFico com a Ferrari
ResponderExcluirBem que poderia fazer um Vs de Opala vs Maverick.
Countach! Porque supercarros italianos TÊM que ser dramáticos também na forma.
ResponderExcluirA BB - em seu pragmatismo visual - parece um mini buggy fapinha com teto ao lado de uma Countach....ela teria que ser muito melhor em desempenho ou manejo para ser "mais" que a Lambo definidora; e isto ela não é.
MFF
Voto no Ferrari 512 BB. Antes mesmo de terminar o texto, eu pensei exatamente o que disse o MAO: Countach fica melhor na parede do que na vida real. Nunca dirigi os dois, mas já os vi de perto. E diante dos relatos de quem os dirigiu, juntando todas as impressões, não tenho dúvida. É Ferrari de novo!
ResponderExcluirEm tempo: A Ferrari acaba de lançar um modelo ÚNICO (um só exemplar mesmo), o SP 12 EC, em homenagem ao guitarrista Eric Clapton e a seu carro favorito, justamente a 512BB. Veja em http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/carros-cia/album-de-fotos/ferrari.
Sou mais o Lambo!
ResponderExcluirEmbora a Ferrari tenha seus atributos (e acho que o MAO pegou pesado ao dizer que o Lambo funciona melhor como poster), o Lambo traduz muito melhor o sentimento italiano sobre carros do que a Ferrari, que pra um supercarro é racional demais na minha opinião. Claro que eu nunca tive a chance de dirigir nenhum dos dois, mas o Lamborghini é "carro pra macho" - a Ferrari parece ter sido feita para "engomadinhos".
O desenho do Countach impressiona tanto que virou a imagem da Lamborghini. Até hoje seus carros tem inspiração direta nele.
ResponderExcluirJá a mecânica Ferrari Boxer foi longeva, tendo sua ultima "evolução" fabricada no ano de 1996 (F512M).
Acho que nessa, dou empate...
Como uma pessoa com formação técnica, eu tenho tendência a valorizar função sobre forma. Tanto é que gosto de carros que acho até feios, como o Renault Clio vendido aqui. Mas esse mesmo coração que valoriza a função, olha para a arquitetura da Ferrari e diz "imbecis!". Tenho a minha cota de ódio por soluções técnicas extravagantes, pois corriqueiramente elas me atrapalham o dia a dia no serviço.
ResponderExcluirSe eu fosse comprar um carro desses, antigos clássicos, certamente não o faria por motivo de praticidade, pois geralmente eles custam mais que um modelo novo da mesma categoria. Se for para torrar dinheiro com um mínimo de raciocínio, seria numa versão moderna desses carros, pois são incrivelmente melhores, do ponto de vista prático.
Mas se é para escolher um antigo, tem que ser algo que gere emoção. E até hoje eu me arrepio com o ronco de um Countach em alta rotação.
Countach. Mesmo que não tenha sido bem executado, foi o carro que definiu tudo o que a Lamborghini foi e é até hoje. O Miúra não me parece um ancestral do Murcielago ou do Aventador. O Countach vive neles até hoje. Difícil um carro sintetizar uma marca de forma tão completa.
ResponderExcluirVi um Countach em Lindóia, em 2009. O carro era 1975, e impressionante ao vivo - mais do que num poster na parede. Entretanto, carro para andar será sempre a Ferrari. A verdade é que, segundo a lenda, a Lamborghini chegou para ser melhor do que a Ferrari, mas não conseguiu e acabou tendo de aceitar ficar em seu nicho de "curiosidade", exatamente aquilo que NÃO era para ser! Boa de se ver, mas não de se ter.
ResponderExcluirAliás, o comentário do MAO de que colocaram a forma à frente da função praticamente encerra a discussão.
Um é pura arte, o outro pura engenharia.
ResponderExcluirNão tem como haver vencedor.
Por melhor a Boxer foi, a Lambo nesse caso sempre foi mais marcante...
ResponderExcluirUm é puro design, e que provavelmente marcou a infância e o resto da existência
ResponderExcluirde muita gente que lê e comenta aqui. Já o outro, é a continuação de uma história de quem quis trazer das pistas toda a emoção possível ( se é que é possível!) para o uso fora delas...A arte na sua essência e a engenharia no seu ápice de época são incomparáveis (minha humilde opinião!)
O motor da Ferrari é um V12 a 180º.....nao é?Tem uma diferença para os boxer...
ResponderExcluirRealmente tem, a maneira como se chama o motor.
ExcluirV a 180° ou boxer dá na mesma. São cilindros horizontais contrapostos do mesmo jeito.
Aliás, até onde eu sei, V12 a 180° era a mais pura frescurite do sr. Ferrari para não repetir uma palavra usada pela Porsche desde sempre.
No motor boxer os pistões diametralmente opostos se movem para sentidos opostos, ao mesmo tempo. Os dois para fora, depois os dois para dentro.
ExcluirNo V a 180 graus, não. Quando um pistão está no começo do curso, o outro está no final.
No boxer, eles são montados em mancais diferentes (12 cilindros boxer = 12 colos de bielas).
No V 180 graus, os pistões são montados aos pares em cada colo de biela. Pra 12 cil, só tem 6 colos.
Isso faz com que o V a 180 graus possa ser menor que o boxer com o mesmo número de cilindros.
Sem falar na diferença de balanceamento entre os dois.
O da Berlineta Boxer era um V a 180 graus.
Os teutônicos nunca chamaram o motor do Porsche 917 de "V12 a 180°" por causa disso.
ExcluirNo entanto, dê uma olhada no virabrequim do porsche 917 "Flat 12" e veja que segue o mesmo conceito. Seis moentes de biela, bielas montadas aos pares em cada moente. Enquanto um pistão vai, o outro vem, blablabla.
http://www.pbase.com/nkoske/image/134731248/original.jpg
Flat 12 ou V12 a 180°, no final das contas apenas uma questão de nome.
Acho que vc está fazendo confusão entre flat e boxer. Todo boxer é flat, mas nem todo flat é boxer (pode ser V a 180 graus).
ExcluirO motor do 917 não era um boxer, como vc pode ver aqui
http://en.wikipedia.org/wiki/Flat-twelve_engine
ou aqui
http://www.ultimatecarpage.com/car/418/Porsche-917-K.html
Já o motor do 911 é flat e boxer (6, é claro).
Carlos disse:
Excluir"Isso faz com que o V a 180 graus possa ser menor(mais curto) que o boxer com o mesmo número de cilindros."
Exato.Não sei se na transposição para o carro de rua mexeram nesse detalhe; mas o motor flat original da F1(obra de Mauro Forghieri),tinha apenas quatro mancais de girabrequim,ao invés dos (desejáveis) sete
Difícil escolher entre dois ícones da minha infância, a BB presente no Super Trunfo e o Lambo em praticamente todos dos brinquedos disponíveis à época.
ResponderExcluirOs dois andam muito, os dois tem uma sonoridade sensacional, os dois chamam a atenção, ambos caberiam em minha garagem, mas não no orçamento...
Se fosse fazer uma escolha, seria de Countach sem sombra de dúvida!!! Pra ser racional, compro um Corolla usado e ponto.
Abrs
Velho, mas limpinho!
Carro esporte italiano sem visual dramático e exagerado não é carro esporte italiano!
ResponderExcluirDo jeito que a ferrari foi defendida, parece até que ela nasceu em uma fábrica teutônica. Bem sem graça pra um carro tifosi.
Fora que motor potente, vocal e estabilidade os 2 têm do mesmo jeito!
Countach na cabeça! Ainda mais se for esse amarelo das 1as fotos desse post.
Haaaa é Lamborghini na cabeça !
ResponderExcluirSei lá, cada um puxa a sardinha pro seu lado, porem o exato impacto de um super carro é seu desenho e seu desempenho, coisa que o o Countach leva a melhor que a 512BB em muitos requisitos. Nunca vi ambos de verdade, porem no GT5 o Countach é melhor e mais rápido(rs)!
Ferrari para mim somente são as GTOs, F40, 355 e a Enzo, que o resto não vejo graça alguma.
Bom é ter os dois, pois com a Ferrari faz a viagem até o destino nos tais 250-260 e no destino pega a Lambo no plataforma e equipa-se o aerofólio dela como foto mostrada ....Tenho dito!
ResponderExcluirA foto do Countach branco foi do meu casamento.
ResponderExcluirO Countach é meu maior sonho de antigomobilista. Todo Lamborghini antigo e bem cuidado é sólido como uma rocha e adora giros altos. O som é único.
ResponderExcluirBusquei o conhecimento e posso dizer que a Ferrari não é tudo isso que os fãs pensam. Eles endeusam uma coisa que conhecem muito superficialmente.
O sucessor das berlinetta "boxer" (Testarossa) fez muita gente ter orgasmos automobilísticos. Só que ele é a forma na frente da função. Total. Atualmente é um Ferrari barato, de manutenção cara e ruim de passar para a frente.
Countach, tive um de brinquedo, ainda tá por aqui, preto, marcado pela infancia...
ResponderExcluirLuciano D.
Também tive um Countach “Super Maquina” da Glasslite, era meu brinquedo favorito.
ResponderExcluirRacionalmente, a Ferrari seria a escolha correta. Pela emoção, Countach.
O Countach ficava muito bem como o carro do seriado "Automan"...
ResponderExcluirA Ferrari é espetacular.