Seguem mais fotos, algumas comentadas, sobre o XX Encontro Nacional de Carros Antigos realizado de 6 a 9 de junho no Tauá Grande Hotel, em Araxá, Minas Gerais.
AK
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Pára-choques hoje "politicamente incorretos", porém lindos |
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Notar que os faróis auxiliares deste Packard Dietrich de 1933 têm regulagem de altura, feita manualmente do interior do carro. |
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Este Rolls-Royce Silver Ghost tem outro adorno para a tampa do radiador,
além desta Spirit of Ecstasy em prata. O outro é de cristal da Lalique e
esse conector que sai do capô leva energia para que esse de cristal se
ilumine. Além de iluminado, ele muda de cor. Uau! |
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Galo também Lalique. Alguns desses adornos chegam a valer mais que o carro, e olhe que esses carros são caros... |
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Esse era um inglês corinthiano |
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Esse molequinho adorna o Packard Dietrich. Achei o mais legal. |
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O carro, lógico, é um Pierce Arrow. |
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Quero ver o sujeito trocando pneu. Parece complicado |
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Rabos de sereias |
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Vidros elétricos não são novidade. Notar aquele aparelho no painel, à
esquerda, um opcional da época, que, caso seu carro esteja com os faróis
altos e aparecer outro carro de encontro, ele detecta os faróis do
outro e automaticamente abaixa os seus |
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Comunicação interna: "James, para a ópera!" Um sistema um pouco mais sofisticado que um barbante e duas latas de massa de tomate |
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Bastante trabalho a ser feito neste Allard, mas valerá a pena |
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Amanhecendo |
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Cadillac monoposto. Motor V-8, sim |
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Kaiser Carabella, feito na Argentina |
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Benz de 1911, e funcionando, andando. Na primeira manivelada ele pegava |
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La Salle, uma divisão da Cadillac. Achei um dos melhores designs da época |
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Le Zebre de 1905, que, segundo o dono, foi trazido pelo Santos-Dumont. No ano seguinte o 14-Bis voou |
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Leilão |
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Packard carroceria da Dietrich, estupendo |
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Porta-malas pequeno? Nada disso. Rico manda levar as bagagens em outro
carro. Onde já se viu rico que é rico viajar com o carro carregado? |
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V-12 de 160 cv e um monstro em torque |
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R-R Silver Ghost de 1923 |
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Não será por falta de faróis. Parecem os de locomotivas |
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Se vire aí e regule direito tudinho, mistura, avanço etc, senão o patrão reclama lá de trás |
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O pior de tudo é ter patrão argentino |
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Um carro feito ao redor de um cômodo sofá |
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Tatraplan, checo. Motor a ar e de rabeta. Neste caso, 4 cilindros contrapostos, parecido com o do Fusca |
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Um La Licorne, francês |
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Quem já era um autoentusiasta nessa época sabe bem a diferença entre
esses dois. O Rallye trouxe o primeiro 1300, um foguetinho |
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Sonho de fazendeiro |
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Esse lírio estava se lamentando por ter perdido uma parada alegrinha que estava acontecendo na Av. Paulista, no domingo. |
Duas observações:
ResponderExcluir1-Pára-choques hoje "politicamente incorretos", porém lindos: quero que esta praga maldita de "politicamnte correto" se dane, he, he!
2-Não tinha mais uns carrinhos nacionais como este Fiat Rallye, ou seja, algo que os simples mortais podem sonhar em vir a ter? Senti falta deles.
Não é politicamente incorreto. É menos mortal. Menos ineficiente. Menos desperdício, whatever.
ExcluirA evolução e a ciência ditaram a obsolescência desse design. É muito legal de ver os que se conservaram pelas mãos de seus donos mas são totalmente fora de propósito atualmente.
Mr Car,
Excluiro encontro de Araxá é mais pra carrão mesmo. Quem vai pra lá já vai pra ver coisa mais rara. Mas tinha uns Fuscas, sim, Galaxie, etc, que também adoro, mas são mais fáceis de ver, então não dei muita bola, não, já que os carrões me deixaram meio em estado de choque.
Ah, sim: os politicamente corretos. Aquela turminha que anda de Logan. Politicamente corretos e incrivelmente chatos.
ExcluirOs americanos Duesenberg e os primeiros Packard, se equivaliam aos Rolls-Royces.
ResponderExcluirLindas fotos e quem gosta disso, gosta e ponto final.
Simplesmente estupendo o para-choque daquele Cadillac da terceira foto, com aquelas duas ogivas ameaçadoras. Um detalhe estilístico sem precedentes.
ResponderExcluirFico imaginando como é o "andar" de um Rolls Royce dos anos 20...
CSS
ExcluirJá guiei um de 27. Muita força, demora pra embalar porque é pesado, mas quando embala mantém fácil e vai que vai. E é estável, sim, até uns 80 km/h que fui, vai na reta. Dá medo dos freios, porque se cruzar alguma coisa na frente ele leva no peito.
AK
ExcluirDá impressão que esses carros "vintage" com rodas raiadas não conseguem andar em linha reta!
CSS
ExcluirSão muito melhores do que vc pensa. Estando em ordem, vai que vai, e vai bem.
Olá, AK!
ResponderExcluirMuito bom ver esse raríssimo francês La Licorne (cujo dono não conheço) em Araxá. Traz na placa os mesmos digitos da placa de um La Licorne 1935 que aparece no site Wikipédia, versão francesa, quando digitamos o nome da marca para saber mais sobre a história vivida por Waldemar Lestienne até 1949, que foi quando a marca sucumbiu, uma vez que a Citroën deixou de fornecer os motores por não ter sido a La Licorne selecionada pelo Plano Pons de produção de automóveis pós Segunda Guerra.
Ou seja, se não foi capricho do restaurador (que pode ter usado a foto francesa como referência em função da excasses de dados sobre a marca) pode ser o mesmo carro!
Histórias de Araxá...
CM
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Comparei cuidadosamente as duas fotos (da Wiki e aqui do AE) e cheguei à conclusão de que são do mesmo carro.
ExcluirÉ o mesmo automovel, de um amigo aqui de SP. Ele também levou seu Pierce Arrow 1932 e seu Hupmobile 1929.
ExcluirAK, faltou uma foto do Hispano Suiza Alffonso XVIII do museu Jorm. Para mim era o merecedor do "Roberto Lee". Acho que só não levou porque não anda........
Ricardo,
ExcluirA plaqueta apresentava o dono do La Licorne por Fernando Burratine. Do mesmo Fernando vi um charmoso Cadillac 1906 vermelho com adornos dourados, o Lanchester 1932 cinza e preto da foto acima e o Pierce Arrow 1932 azul com rodas vermelhas, espetacular! Além, claro, do Hupmobile 1932 branco com vermelho que você cita. Parabéns ao amigo por mim pela Belíssima (com B maiúsculo!) coleção! Que coleção!
Outra de grande destaque, além da do Rúbio (leia-se Rolls Royce e outros...), é a que contém o também Hupmobile, um Phaeton 1923, que tinha no campo do dono o nome do Marcus Vinícius Meduri. Aliás, dono também de um Maxwell 1917 azul e de um raríssimo e belo Graham Paige Roadster 1928 bege e vermelho, muito elegante, com o habitáculo para os tacos de golfe, um luxo! Um dos mais admiráveis do evento, na minha opinião - foto dele está acima também. Isso além de outros que estiveram lá em 2010, como um Dodge Brothers Senior 1928 bege e amarelo e um segundo Graham Paige Tudor 612 1927 verde.
Esses citados deveriam ser condecorados em praça pública! Pela iniciativa, por expor (quando muitos não o fazem), pelo serviço fabuloso de interesse e benefício público prestado!
Ah, o Hispano tinha fortes concorrentes ao Prêmio Lee...
Foi fácil trabalhar segunda com essas pérolas em mente...
CM
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Ops, corrigindo... Escassez, com Z.
ResponderExcluirCM
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É ISSO AÍ AK!!! PAU NAS CARROCINHAS FEITAS DE PLÁSTICO RECICLADO!!!
ResponderExcluirÉ isso aí, Plutônio! Pau pra toda obra!
ExcluirPau no Ze Dirceu!
ExcluirO último que nos fez o favor de dar um pau (na verdade, uma bengalada) no Zé Dirceu, morreu em circunstâncias um tanto misteriosas.
ExcluirReparando nos detalhes das fotos achei interessante o acelerador daquele Rolls Royce Siver Ghost. O pedal do acelerador tem formato "anatômico" pro sapato do motorista. Na parte do salto o pedal é rebaixado, pra ele encaixar certinho.
ResponderExcluirÉ um detalhe besta, eu sei, mas que diz muito a respeito do carro.
AK, um protesto apesar das belas fotos e explicações legais!!! Tinha outras Ferraris no encontro!!! Kd elas? Vai ter parte 3? Foi impressão minha ou tinha uma F 288 GTO vermelha??? Pergunto pq além de ser um F1 disfarçado para andar na rua.... Na minha opinião esse é o carro mais bonito feito na década de 80, disparado!!! Abs
ResponderExcluirLawrence,
ExcluirNão sou fotógrafo. Ou melhor, sou um péssimo fotógrafo, daí que não tenho a racionalidade de um para cobrir um evento completamente. Fez falta o mala do meu primo, o PK. Ele os forneceria coisa muito melhor.
Bom, infelizmente não era um 288 GTO. Nem me fala. Também sou maluco por ele. Tinha um 308 GTS, que é a base desse 288 GTO. Bom gosto o seu...
Faz parte! Pelo menos não era uma 288 GTO, provavelmente nem temos muitas dessas por aqui se é que temos alguma... Mas a 308 GTS tb já faz uma 'graça', a Ferrari do seriado Magnum! Bons tempos! Abs
ExcluirFaz parte com relação a Ferrari, as demais fotos ficaram show de bola! O seu primo deve ter gostado!
ExcluirArnaldo, você tem ideia de quando e onde será a XXI edição?
ResponderExcluirParabéns pelas fotos e pelo texto.
Marcelo, será no mesmo local e daqui a 2 anos, provavelmente no mesmo feriado.
ExcluirArnaldo, você tem ideia de quando e onde será a XXI edição?
ResponderExcluirParabéns pelas fotos e pelo texto.
AK, obrigado por trazer essas imagens direto ao conforto de nossos lares.
ResponderExcluirO verdadeiro entusiasta é o cara que coleciona esses carros abaixo dos anos 60. Baseio-me pelo meu Oldsmobile Cutlass 1967, para o qual existem muitas peças de restauração, mas que ainda assim tem as suas dificuldades. Imagino que, nos anos 50, só as Bel Air sejam fáceis de restaurar.
Esses carros mais antigos devem ser um verdadeiro inferno para colocar nos trinques. Somente uma pessoa com com muito cacife E estrutura para levar adiante uma restauração dessas, com uma série de detalhes e peças que têm de ser feitas por artesãos (raça em extinção no Brasil, pois muitos eram imigrantes europeus).
em 2035 estarei aí, vendo os clássicos dos anos 80 e 90
ResponderExcluirArnaldo,
ResponderExcluirUma dúvida sobre os comandos no cubo do volante do Rolls-Royce.
Está na cara que carburation é o controle da mistura ar-combustível e ignition, o do avanço da ignição.
Mas, e o tal governor? Pelas marcações slow e fast, presumo que seja um acelerador manual. É isso mesmo?
Zamariolli,
ExcluirSinceramente, não sei. Pode ser acelerador manual, que nem trator, como pode ser a marcha-lenta. Guiei um Rolls 1927, mas faz tempo, mais de 6 anos, então não me lembro. Quem descobrir primeiro aviso o outro. OK?
Isso aí é o avô mecânico do tal controlador eletrônico de velocidade,em voga nos carros de hoje.Muitos motores Diesel(estacionãrios e de maquinário pesado) ainda utilizam um sistema semelhante.Trata-se de um conjunto de contrapesos giratorios articulados e regulaveis que reagem à variação do regime de rotação,atuando no comando da aceleração no sentido de manter a posição previamente determinada.Com os torques imensos dos motores da época,era uma maneira muito cômoda de cruzar em "prise" por longos trajetos.
Excluirse eu não morrer antes,
ResponderExcluirdeve ser de acidente, que não seja no banheiro...
ô Arnaldo, eu não sou tão radical como alguns desses caras do leilão. Se alguém me der um Bravo T-Jet eu entrego meu o manual do Fiat 147. Acha um doido aí que a gente racha, um Punto pra vc outro pra mim. Ok?
ResponderExcluirFica rindo não Arnaldo, que o Dumont iria adorar ir de Le Zebre pra Paulista ao invés desse evento pra autoaposentados. Ia ser um DeLíriooooooooo!!!!!!!
ResponderExcluirDesmuñecado,
ExcluirO S-D era um sujeito discreto, avesso a balbúrdias. Além do mais, ele tinha mais o que fazer.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirVc também é bem discreto.
ExcluirAlexandre
ResponderExcluir"governor é mesmo um controlador de velocidade.
Arnaldo, Gaboola e Zé,
ExcluirValeu. É por essas e outras que sempre fui vidrado em Rolls-Royces.