Escrevo este post para que eu
me faça entender por quem fabrica e vende carro. Por acaso
eu e mais alguns malucos iguais a mim às vezes, se atendidos direito, compramos
carros. Tá, é ridículo, eu estou chovendo no molhado e repetindo o que me
parece óbvio, mas acho melhor explicar por que o meu óbvio não é o óbvio do meu
próximo.
Primeiro, uns conceitos. Eu
compro apenas o que me motiva, o que me emociona, o que me faz feliz. Quanto custa
é uma consideração secundária. Eu acredito que quando alguém ama de verdade
alguma coisa pelo que ela é, esta coisa automaticamente acaba pertencendo ao
seu amante por direito natural e, de uma forma ou de outra, amante e objeto de
paixão vão terminar se encontrando mesmo.
Logo, então nem pensar em
choramingar feito um bebê mimado e ranzinza que carro aqui é caro. É caro e
ponto final. Se isso me incomoda, me mudo para outro país civilizado e compro
lá mais barato. Não é este o ponto. Já inventaram relações de trabalho
assalariado para que todos possam trabalhar, ganhar dinheiro e comprar o que
bem que quiser e entender.
O primeiro ponto é querer comprar um carro que eu realmente deseje. Apenas o que eu
queira e deseje, do jeito que eu decidir, sem aceitar que escolham ou decidam
por mim.
Segundo, vou ver e comparar eles
com outros. Tipo eu curto muito o Fiat 500. Acho muito legal. Fiquei com uma
mega vontade de comprar um. O que fiz? Fui a uma revenda Fiat com um amigo, que
por acaso é leitor do blog, e fomos ver do que se tratava. Primeiro andamos no
500 topo, o Lounge Air, que custava certa de 55 mil reais. O carro veio com câmbio automático de verdade, com
conversor de torque.
De cara tínhamos decidido que o robotizado
estava fora de cogitação. Ou seria um com câmbio manual comum ou o full auto, o Dualogic estava descartado.
Andamos no carro, que é muito bacana, muito legal e competente. Prazeroso de
dirigir, um escalonamento muito bom no câmbio, que está muito bem casado com o
motor 1,4 16V MultiAir de 105 cv e boa. Só achei de defeito o preço, algo salgado pro desempenho
absoluto do carro, mas não a ponto de impedir ou inviabilizar a compra.
Dias depois voltamos à mesma concessionária
e testamos um 500 Cult, de entrada, o mais pelado de todos. Pelo carro em si,
nenhuma objeção, não tem aquele ar depenado, pobre que se vê nos outros
populares quando se compara o mais completo com o mais pelado. O que decepciona é como a disposição e alegria
do outro 1,4 16V some misteriosamente neste Cult de 88 cv.
Carros ciberneticamente
enfraquecidos hoje são comuns, mas ali acho que pegaram meio pesado. Conclusão:
compraria o de 55, mas não compraria o de 40. Acontece que a diferença é de
cerca de 15 mil reais. É a diferença entre um conjunto muito legal e um que não
me fez feliz. Ou seja, não estou aqui desancando o carro, apenas não me agradou
do mesmo modo que o completinho. Como não me agradou, não comprei. Nem o meu
camarada.
O que fez a gente não comprar? Simples
a diferença de 15 mil de um pro outro. Porque de 40 para 55 tem 15, e de 55
para 70 tem mais 15 e com 70, e, vez de um 500, você pode ter outros qinhentos, o MINI.
O MINI é um carro muito mais
interessante. Ele tem uma versão de entrada chamada MINI One que simplesmente é
o maior barato. Mesmo que mais fraca que o MINI normal que custa mais de 100
mil pilas, mecanicamente é a mesma coisa. Até um chip chamado blue fin que
elimina a diferença de potência dele existe, e você pluga e ele fica muito mais
legal. Mas não é disso que vou tratar.
O problema é que é um carro feito
realmente por quem gosta e entende de carro para quem realmente ama e se
emociona com carro. Tudo a ver com tudo. O painel bacana, o conta-giros, o
computador de bordo, o excelentemente escalonado câmbio de seis marchas que é um
tapa na cara dos demais fabricantes de automóveis que esqueceram como se
escalona marcha de um câmbio de um carro com motor pequeno.
O carro é algo extraordinário.
Custa um Civic, custa um Corolla, mas é tão superlativo que mesmo que custasse
mais, valeria mais ainda. Ou seja, você anda, você compara e você acaba sendo
forçado a comprar, se assim o puder fazer. O meu camarada não se fez de rogado
e o comprou. Quando ele me mostrou o carro e andamos nele juntos, eu apenas disse
que teria feito a mesma compra, porque é perfeitamente racional, lógica e coerente,
entusiasticamente falando.
Mas também não é de 500 ou de MINI que eu quero
falar. MINI, 500, Cerato Koup, Punto T‑Jet, Civic Si, Toyota 86, são todos
carros feitos visando não o comprador comum, mas um certo tipo de comprador, que
compra com emoção, com sentimento, não compra apenas por comprar. Historicamente
vemos que a zona de conforto, o se sentir em casa com o mercado dominado é uma
sensação muito perigosa na medida em que leva à estagnação e à derrota.
No inicio dos anos 1990, quando EFI (Electronic Fuel Injection)
no Brasil era novidade, graças a anos de reserva de mercado, um belo dia a
GM anunciou que toda a sua linha ia ter EFI. Aí eu pensei: Opala e Chevette EFI?
Claro que não. Estavam velhos e na hora de se aposentar em nome do progresso e
do bem da marca.
Então a GM abandonou velhos
modelos que eram bem-vistos no mercado e lançou vários modelos novos em alguns
poucos anos e nós fomos brindados com diversos carros bons, modernos, atuais.
Vectras, Corsas, Calibras, Omegas, tudo o que precisávamos e merecíamos. A imagem
da GM foi muito polida, muito melhorada, uma empresa que se preocupava com o
consumidor fiel a ela. Imagem que ela fez questão de estragar com anos de
marasmo e modelos medíocres, abaixo da critica, cujo único mérito e objetivo
eram boiar no mercado, como cortiça sobre água podre.
O arrojo da empresa que no ato em
que a Volkswagen lançou um carro-topo, o melhor da linha, com injeção, e causou
alvoroço, lançou toda a linha de veículos de passeio com EFI, tirando da boca
da concorrente o doce e efêmero sabor da vitória. Até bem pouco tempo a situação
era pior que a do início dos anos 1990, modelos inexpressivos que eram,
inclusive, inferiores aos vendidos na vizinha Argentina.
Tão ruins que nem mesmo para um
mercado muito menor que o nosso, mas muito mais seletivo e acostumado a coisas
muito superiores, não aceitavam. Não se vendiam lá Celtas 1,0 nem Classics 1,0,
os exemplos máximos de carros feitos apenas para se beneficiarem da legislação do IPI, que até hoje favorece carros com motor de até 1,0 litro. Carros em que a satisfação e o prazer de dirigir passam ao largo.
Lá na Argentina existe Uno velho à venda, mas com motor 1,3. Classic tem
versão hatch 3-portas, iguais aos nossos Winds de 18 anos atrás, mas 1,6 e
depois 1,4-litro. Lá não vende Celta 1,0. Lá não se aceita comprar carro 1,0 apenas porque
é novo e porque é o que o consumidor brasileiro aceita
e até acha bom. Tem até pessoas que elogiam estes veículos e motores. Para meus
parâmetros, algo que nunca deveria estimulado na base do imposto barato.
O que me incomoda é que somos
hoje o quinto mercado automobilístico mundial em número de unidades vendidas por
ano. A nossa frente apenas China, Estados Unidos, Japão e Índia. Não é possível
que os fabricantes que aqui vendem carros não tenham a certeza de que não é
mais possível fazer carros que não seriam aceitos à venda em
qualquer mercado sério e tentar nos vendê-los a preço de carros de verdade. Se tem
mercado até para carro 1,0, que se façam pelo menos coisas plausíveis e agradáveis
de se dirigir, que sejam 1,0 mas que digam claramente a que se propõem. Mas
parece cada vez mais claro que isso não é mais exatamente o que o nosso mercado quer.
Está na hora de acordar e nos
oferecer coisas boas. Muito me alegra ver a GM, uma marca que me é muito cara e
preciosa, que fez carros espetaculares durante toda a sua história, que fez carros
com os quais me emocionei, comprei e mantenho com carinho e dedicação, esteja
fazendo veículos bons, sólidos, decentes, que ofereçam a quem os está comprando
a sensação de que são respeitados pelo fabricante que oferece produtos em pé de
igualdade com os que são vendidos em outros países.
Veículos que mesmo os mais
simples como o Cobalt, sejam sólidos, bem construídos e prazerosos
de dirigir. Que sejam verdadeiramente seguros a ponto de confiarmos nossa família
a usar eles sem receios ou preocupações. Isso é muito bom, mas não é o
suficiente ainda.
Falando de GM, como não pensar em
Camaro? Eu amo Camaros. Eu tenho um 68. Eu quero ter um 2012 ou 2013, eu acho
ele um carro muito bacana. Eu gostaria de entender por que mesmo cobrando um
valor absurdamente alto se comparado ao preço dele nos EUA, eu não posso pedir
ele da forma que eu desejar com os opcionais que eu escolher.
Eu quero meu Camaro verde. Ah,
não pode, só amarelo, vermelho, branco, prata ou preto. Mas eu quero verde,
quero saber por que algum executivo decidiu que eu não posso ter um verde. Eu
também quero o meu Camaro com câmbio manual de seis marchas. Outro executivo, quem sabe o mesmo, decidiu por mim, sem que eu o tenha autorizado a isso, que só com câmbio
automático.
Ora, no meu 68 que quando comprei
era 6-cilindros com câmbio manual de três marchas com alavanca no assoalho e eu
não gostei, mas como era um carro usado e fora de linha era pega ou larga, eu
peguei e mudei o 4100 por um 400-polegadas bloco pequeno com câmbio manual de quatro
marchas porque eu queria, podia e sabia. Mas eu não quero comprar um Camaro e
ter que fazer isso.
Se a GM, a mesma GM que alegra e
respeita o consumidor ao trazer novos e bons veículos como o Cruze, Cruze hatch
e Malibu, não me respeita não me oferecendo o carro mais legal e emocionante de
sua linha nos últimos tempos, com a cor e a opção mecânica que eu desejo, eu não
vou abrir minha carteira para ela e não vou comprar o Camaro que ela traz. Ou
eu não vou comprar Camaro algum, ou vou trazer um de forma independente ou
compro um de algum importador que traga o que eu bem quiser e entender.
Falando em Camaro, eu soube que
foi trazido um lote inicial de 2.000 carros, como experiência. Claro, o sucesso
foi tão grande – lembrem-se, executivos incompetentes, essa espelunca aqui é o quinto
maior mercado automobilístico do MUNDO e alguns "especialistas de técnicas de mercado" trazem apenas amostras grátis
para ver do se trata – que mais 2.000 tiveram de ser trazidos.
Eu nem vou lembrar muito aqui que
no Chile e na Argentina a GM oferece Corvette e aqui não. Claro, aqui vende por
ano 10 vezes mais do que se vende nos dois juntos, mas aqui qualquer imundice
com quatro rodas é vendável e lá não. Logo, carne de pescoço para cá e filé mignon para lá.
Mas aí me lembrei que o Camaro
tem um concorrente direto, o Mustang. Lembram dele? Isso, o do cavalinho. Pois
bem, quem o fabrica, a Ford Motor Company, parece preocupada demais em
fazer Fiesta, Ka, EcoSport e outras coisas que vendem bem só aqui, na ilha da
fantasia, e que são aparentemente o sonho de consumo automobilístico da
patuléia. Estavam certos disso, dormiram nos louros da vitória.
O que rolou? A Renault trouxe o
Duster e os espanou. Perderam um monte de vendas, tomaram tinta. Agora correm
atrás de fazer outro EcoSport mais moderno – mundial, dizem, como se isso fosse
resolver. As vendas perdidas não vão ser recuperadas. Foi só aparecer o Duster
o preço caiu. Foi só aparecer o March que o fim de Fiesta caiu de preço. Ué, o
consumidor não é mais tão trouxa? Não tem pão duro e velho e o consumidor vai a
outra padaria e compra brioche?
É mesmo o fim do mundo. Até Fiesta
novo apareceu. Caro pra chuchu, mas apareceu. Onde estão os acomodados que
deveriam estar antenados com o mercado, mas que só tomam decisões no espasmo,
quando se perdem vendas preciosas que faziam o fluxo de dinheiro para a empresa
parar de fluir? Onde estão os ineficazes que não enxergam que hoje num dos classificados
de veículos nacionais de grande amplitude (WebMotors) há exatos 188 Mustangs
apenas dos anos 2011/2012/2013 à venda, todos importados por firmas
independentes?
Se a GM consegue arrumar dono para
4.000 Camaros, como os incompetentes não conseguem montar uma operação
e trazer Mustangs e pô-los à venda por valor semelhante ao do Camaro e entupir
as burras de dinheiro? Tragam logo, tragam tudo o que puderem, tragam com câmbios
manuais e automáticos, em todas as cores disponíveis no catálogo, ou saiam do
país de vez, porque cada vez mais tem gente querendo vir para cá fabricar ou importar
carros de verdade que nós queremos comprar.
E para a Ford, ainda pior, porque o cara que
ia comprar o Mustang mas não o fez porque ele não tem na rede autorizada, ou
vai comprar em independentes ou, o pior de tudo, vai comprar um Camaro. Os
exemplos do que acontece com quem dorme no ponto são óbvios.
A Honda, menos avessa ao risco e
a pesquisa de mercado trouxe-nos Civic, Fit, City. Ok, fora o Civic Si que nem
nos é mais oferecido, eu não compraria nenhum dos três. Simples, são carros que
não me emocionam. O Si sim, no mesmo balaio de gatos que estão o 500, o MINI, o
Kia Koup e por aí vai.
Uma vez discutíamos sobre o fato
de a Toyota só nos oferecer o Corolla e a Fielder jabuticaba, que só existia
aqui e que no dia do facelift morreu. Uma coisa que eu ouvi é não fazer sentido
trazer um hatch 3-portas, vender aqui um hot hatch, porque o mercado não ia
comprar (primeira burrice, o Si veio para provar que coisas boas vendem e fazem
um bem danado à imagem da marca) e, segundo, porque o hatch é mais caro de
fazer e tem imagem de ser mais barato que o sedã, logo tem que ser vendido por
menos.
Isso, muito bom. Aí, como diria
Garrincha, esqueceram de combinar com o adversário, Hyundai no caso, que trouxe
o i30, um carro que seria um concorrente direto do Corolla hatch e estão
rachando o bico de tanto vender i30. Cada i30 vendido que vejo na rua é um Corolla
hatch que eles não venderam apenas porque ele não existe aqui. E o melhor, ou
pior, quem sabe não vai existir nunca.
E melhor ainda, nos deram mais
uma opção de mais um fabricante que veio com a faca nos dentes tentando seduzir
(e conseguindo, claro) um mercado sedento de bons carros. Claro, o FT 86 não
vai vir assim tão fácil, apesar de estar sendo trazido para a Argentina. Ou
seja, até o Maradona vai andar de Toyobaru se quiser, mas nós não.
Aí, já que estamos falando de
olho puxado, me lembro da Subaru e da Mitsubishi. Aí eu lembro de coisas como
WRX, STI, EVO, coisas que mesmo para um ogro troglodita que vive num pântano
seco no meio do cerrado tem um valor incomensurável.
Me sinto profundamente alegre em
saber que existe uma operação industrial no nosso pais que se dá ao trabalho de
nos oferecer um carro tão espetacular e superlativo como o Lancer Evo. Um carro considerado
dos melhores em sua classe em qualquer lugar do planeta Terra. E que este
carro, o Lancer, ainda pode ser adquirido em diversas versões, com vários
níveis de acabamento e muitas opções mecânicas, desde um muito legal e desejável
2.0 aspirado supertorcudo e delicioso de se dirigir no dia a dia, até um
monstro turbinado com tração nas 4 rodas que é um carro de rali vencedor,
categoria Mundo e eles estão todos aqui à nossa disposição.
Quero sedã? Tem. Quero hatch, tem
também. Quero automático? Tá na mão. Quero manual? Sem crise. Quero ter um
evento esportivo organizado pelo fabricante com instrutores qualificados para
que eu possa de forma lícita levar meu carro a um autódromo do mesmo nível de Laguna
Seca, por exemplo, para ter um dia de diversão com o meu carro? Claro, posso e
tenho, porque a Mitsubishi pensa que a parte mais importante do sistema é o
comprador entusiasta que ama o que compra e quer usufruir tudo do bem que adquiriu.
Algum outro fabricante com grande
volume de vendas estabelecido no país tem algo que passe sequer a alguns quilômetros
disso? Claro que não. E falar o que da Subaru, que tem hatch, sedã, carro de rua normal, comportado, que eu posso comprar e entregar sossegado para
minha filha no dia em que ela estiver habilitada, que tem um WRX espetacular
para que eu possa ter horas de prazer e satisfação ao volante, e ainda tenha
uma versão STI mais superlativa ainda, para os verdadeiros amantes dos carros
de rali de velocidade e de prova em circuito com um nível de exigência e
proficiência muito maiores que os meus se fartarem?
Tomara que tragam a sua versão do
86 e que vendam até caírem duros para trás. Mas agora eu vou fechar tudo,
porque só tratei de coisas que por mais que me sejam caras, não me são o mais
importante. Agora é a hora na qual eu vou dizer o que quero, criticar quem
merece.
Tem um fabricante de automóveis
que é o meu preferido. Que fez o meu primeiro carro, que fez o que eu amo e
aprecio mais que qualquer outro. Que me faz até esquecer do precioso e
superlativo Camaro. Claro, Mother Mopar. O fabricante que já esteve aqui
diversas vezes e sempre sai com o rabo entre as pernas por incapacidade de
entender a quantidade de bons e positivos sentimentos que uma enorme legião de fãs
da marca tem por eles.
Na última tentativa, sob a batuta
da Mercedes até se entende, eram os irmão adotados feios e estranhos, que só
sabiam fazer trambolhos como a RAM que os próprios chefões da MBB não conseguiam
entender mesmo. Tudo bem. A gente perdoa. Mas agora quem dá as cartas são os
amigos da Fiat.
A Fiat me parece bem
legal. Um fabricante que apostou um monte aqui no Brasil, que nos trouxe coisas
boas, que procurou nos entender e nos dar carros tecnologicamente bons e
atuais, apesar de aqui e ali fazerem uma ou outra trapalhada e ter o mesmo hábito
da GM de vender coisas ruins entusiasticamente falando aqui e mandar para
nossos vizinhos argentinos e mexicanos coisas muito bacanas, como Unos não Mille,
como Palios R duas-portas que nós, por algum motivo antientusiástico qualquer não
merecemos ter.
Ainda acho que se o Cruvinel,
nosso Fiatman residente, não tivesse escrito a eles lembrando da montanha de Fiats
que teve e ainda insiste em ter, que deveriam nos oferecer aqui algo tão
simples quanto um palio R duas-portas, porque esportivo de 4 portas é dose para
cavalo. Vale lembrar também que a Fiat só é ainda a Fiat, poderosa que pôde até
comprar o controle da Chrysler, porque existe Brasil. Este país estranho que é
onde ela pôde estabelecer uma filial que é a mais rentável do grupo, que é a
responsável pela existência dela até os dias de hoje. Sem Betim a vida não
seria tão boa e tão fácil.
Por isso eu tenho alguma
esperança de ver Chrysler aqui de novo, do jeito que sempre deveria ter sido,
mas que de verdade mesmo nunca foi. Alô, pessoal: eu quero Dodge RAM cabine
simples. Eu quero Dodge RAM 1500, 2500 e 3500. Eu quero Dodge RAM a gasolina.
Eu quero Dodge RAM a diesel, mas com câmbio manual. E eu não quero Dodge RAM
apenas com tração nas 4, porque se eu quisesse um Jeep eu comprava um.
Aliás, eu já comprei um. Eu quero
ter outra RAM parada na minha garagem, além da V-10 que eu já tenho. Mas se vocês,
seus avoados, não trouxerem ou não me deixarem escolher exatamente o
que eu quero, eu não vou comprar.
Eu vou pegar meu suado dinheiro e
vou gastar ele todinho em carro velho, em motor brabo, em peças de preparação,
em ferramenta, exatamente como eu fiz na minha vida toda, porque se vocês não
me atenderem, vão catar os coquinhos de vocês que eu vou catar os meus.
Acordem, tem gente trazendo
Challenger e Charger, tem gente trazendo RAM 1500 a gasolina, tem mercado
para RAM 3500 2WD com câmbio manual. Tem mercado para todos os modelos
fabricados nos EUA, tem mercado até para pequenos caminhões, porque para um
amante da marca nada poderia ser mais bacana que ter uma plataforma de puxar
carro velho da mesma marca que o carro, sacaram? Se ninguém avisou vocês, não
tem nenhuma picape grande no Brasil nova a venda hoje que não seja a RAM Zero,
nilch, nada. Nenhuma concorrência, vitória fácil por WO. Nem jogou e já ganhou.
Saiam da mediocridade e venham à
vitória plena. Há centenas, milhares de órfãos de F-250 e F-350 esperando vocês
com as carteiras recheadas. Se ninguém avisou vocês, temos Mopar Nationals aqui,
todo ano e cada vez mais aparecem carros da marca, novos, antigos, impecáveis,
maravilhosos, muito mais valiosos que carros novos, que temos porque queremos e
podemos.
Mas se vocês não trouxerem ou não
nos deixarem escolher, eu e mais uma penca de outros patetas que amamos a marca
e temos pencas de Plymouths antigos, Dodges velhos, Chryslers obsoletos, Dakotas,
RAMS e Cherokees vamos continuar com nossos carros velhos apenas e vocês que se
lasquem, continuem trazendo apenas carrinhos moderninhos para brigar com o
resto do mercado e esqueçam-se de nós. Simples.
A grana pra comprar a RAM vai
virar grana para importar Barracuda velho e Road Runner.
AG
O primeiro requisito para ter um MOPAR na gargem é ser um sofredor que gosta de ser abandonado.
ResponderExcluirEssa marca, pelo menos aqui no Brasil, não merece credibilidade nenhuma. Com a FIAT por trás, pior ainda...
Vergonha mesmo foi a gloriosa Fiat comprar esta marca norte-americana de quinta categoria.
ExcluirComo se a Fiat fosse grande coisa...
ExcluirTambem nao gosto da Fiat (principalmente pelo descaso com que lida com a Alfa Romeo.
ExcluirMas a Dodge nunca foi marca de categoria inferior . Sempre esteve no nivel de Ford e GM.
Ha muitos carros gloriosos produzidos por eles ao longo de tantos anos.
Quantos nao gostariam de ter um Mopar em casa
Infelizmente a marca nunca foi bem trabalhada por aqui.
Eu queria um Mopar em casa... um Charger R/T 71. Aquela grade de filetes cromados de ponta a ponta, faróis escondidos é de dar taquicardia.
ExcluirAG,
ResponderExcluirNuma terra onde Celta é carro digno de ter um Clube sério e com muitos membros dedicados, enquanto clubes de bons carros vão desaparecendo e levando consigo a história destes, suas palavras tornam-se vãs, pois fazemos parte de um clube muito indiferente às vendedoras de carros no Brasil: o clube dos amantes de carros, dos separados do Povo.
O Povo compra Celta e acha que está de Camaro, compra Camaro e acha que está de Corvette. O Povo está pouco se lixando para as versões que são vendidas aqui, opcionais ("se não tiver, vai na Classic e manda instalar!") ou paleta de cores. O que importa pro Povo é desfilar de Veloster, RAM e Camaro. Afinal, "as mina pira". Mas quem anda no carro são os amigos de sempre.
Duvido que os amantes de carros durem mais uma geração.
Esses tontos que andam em carros que "as mina pira" sempre existiram e sempre existirão. Da mesma maneira que os verdadeiros amantes de carros também sempre estarão presentes.
ExcluirManolos, vileiros, funkeiros e xuneiros são a bola da vez, mas desde os tempos do Fusca, DVW e Interlagos que existem idiotas que não respeitam carro algum...
cara, não é porque o membro do clube do celta, tem um celta, que ele não seja amante de bons carros, se for entrar no clube, verás que muitos dos membros não tem mais celta a muito tempo, porem, o que se faz quando não se tem carros bons a preços justos? se anda a pé? ou se compra um carro barato, pra trabalhar, e se mantem um carro antigo, este é o meu caso, e o de muitos membros desse clube, esse clube, foi criado justamente para discutir as deficiências desse modelo em especifico. eu, particularmente, gostaria muito de ter um kadett Gsi 16v que foi vendido lá fora e aqui não, hoje eu tenho um kadett com c20xe transplantado, porque não pude comprar um assim, tenho um celta, e só vou comprar um carro novo denovo, quando puder comprar o que eu quero e do jeito que eu quero... me sinto do mesmo jeito que o autor do texto em relação a industria Brasileira
ExcluirBelo texto AG,pena que as fabricantes aqui instaladas não acordem para o potencial que o Brasil tem para vendas de carros melhores.
ResponderExcluirNos casos da Mitsubishi e Subaru, as "operações" no Brasil estão à cargo de empresas locais, e vendem muito pouco. Já a asiática da moda, a Hyundai, que como a Subaru, chegou pelas mãos da Caoa, vendeu tão bem que agora a matriz também tem operações próprias no país. Note que Hyundai só oferece carros medíocres, nada que se compare com WRX, Sti, Evo. Os consumidores com critérios fracos merece o mercado com produtos fracos que tem, assim como os eleitores merecem o governo que tem.
ResponderExcluirCerto. E a Mit merece vender MAL pois ABANDONA os seus clientes. Ela tem carros incríveis mas seu produto está em mãos erradas ou realmente esta marca não respeita consumidor. Tenho um Galant 2,5 V6 que é uma deícia. Eta carro bom e gostoso de dirigir. Tá parado! Motivo? Não se acha NADA DELE PARA COMPRAR! NADA. NEM AMORTECEDOR, PEÇAS DE SUSPENSÃO, NEM CORREIA DENTADA, NADA! E ainda não tem ninguêm que faça serviço. Pois estou com este carro, que adoro e que me traz emoção parado pois não consigo arrumar.Moral: já comprei 2 carros este ano e um deles poderia ser o Lancer. Dei o troco e não comprei. Babacas.
ExcluirBelo desabafo,penso a mesma coisa do "nosso mercado"
ResponderExcluirAG, você ainda está preso ao passado num caso de amor-ódio com a Chevrolet.
ResponderExcluirFaça como eu e ignore ela completamente, como se a GM nem existisse.
No Brasil ela nem existe mais mesmo...só os importados por ela estão valendo (um pouco) à pena!
ExcluirComo vender qualidade a um povo (seria melhor bando?) que compra Celta? AUTOentusiasta deve importar carro na configuração que mais lhe agrada. Eu só vejo esta saída.
ResponderExcluirCelta, sedan do celta (nunca aprendi o nome...), agile e cruze, nova montana. Como alguém tem coragem de por dinheiro nestes lixos monstruosos (não há qualquer elogio aqui)?
ExcluirEu tinha um Civic e comprei um Cruze. Lixo? Só se for o que vc tem na garagem, porque o Cruze deixou o meu "new-old" Civic LXS no chinelo. Não faz feio nem mesmo para a simples Audi A3 Sportback nas curvas. Bom, quem entende de automovel e tem dinheiro para ter um, valorizou e gostou do Cruze.
ExcluirAinda bem que concordo com o Garcia sobre Mopar: Tenho um Dodge Charger americano para restaurar, bem como Belair 1956 com V8 de Corvette ZR1 1992, e também comprei um monstrinho para ele, que é um belíssimo Hemi de oito litros.
Na minha garagem, o Cruze hoje está me agradando muito mais que A3 Sportback e Amarok - ah... fiz test drive na S10 e estou pensando seriamente em dar o lixo da Amarok em troca de uma LTZ automática, tudo porque a Amarok é uma porcaria para quem tem uma cabine dupla e sítio.
Excluir2 vendedores da Chevroleca acima...
ExcluirNego que posta em blog de AUTOENTUSIASTA que prefere Cruze-credo do que A3 Sportback deveria ser banido e suas respostas deletadas. Du-vi-do que vc testou os dois. E se testou, não tem sensibilidade. Nem capacidade de julgamento. E se tem, só disso isso pq não consegue comprar um A3.
ExcluirMas pensando bem, dá pra entender... Afinal Audi é pra poucos enquanto o Cruze-credo é o novo "darling" dos novos-ricos que menos entendem de automóvel no país que menos entende de automóvel.
Wundebar!
CONCORDO EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU!
ExcluirÉ ISSO AÍ AG!!! PAU NO MAR DE PRATA QUE VIVEMOS!!
ResponderExcluirAG,
ResponderExcluirVocê gostava de Opels, não de Chevrolet.
Por isso ficou triste.
Mas a GM no mundo é só sombra do que já fora. Apenas a divisão australiana Holden ainda é respeitável.
ExcluirOu você acha que quem gostava do Chevrolet 210, Monte Carlo, e mesmo do Monza gosta do Sonic e do Cruze?
A GM morreu no final da década de 1980, o enterro iria ser agora mas o Obama não deixou...
PS: mostre-me um Opel legal dos dias de hoje, e eu lembrarei um Opel muito mais nobre do tempo passado.
Excelente texto. Sou fã de vw golf e sofro com a VWBR por não termos a 5º e 6º geração, sendo que essa última é vendida nos vizinhos Chile e Argentina por 50 mil dolares (versão GTI). E a VW ainda fez o favor de fazer esse face lift horrível que é o nosso golf 4,5 que além de feio é caro.
ResponderExcluirSinceramente eu não sei se a culpa é nossa ou dos fabricantes, um mercado onde hyundai é sinônimo de status e qualidade não pode ser levado a sério, pelo menos é o que acho.
Toyota e Honda são excelentes carros, na mesma proporção que são totalmente sem graça de dirigir. Infelizmente a maioria dos brasileiros compra aquilo que vai ser bom pra revenda, o que está na moda e o que dá status.
Nós que somos a minoria sofremos com essas escolhas feitas pelas fabricantes, que nos deixam sem opção de carros que vendem e outro mercado e não temos aqui, ou quando vem só vem em uma configuração.
Fábio eu acho o Civic gostosinho pra guiar. Comprei um Cruze e dei o Civic na troca, e acho que a Chevrolet superou a Honda como já era esperado.
ExcluirFabio
ExcluirO Civic é um grande carro , ja o dirigi e garanto ( um primor de suspenssao e dirigibilidade) quanto ao motor falta folego para o chao que o carro tem.
Sou fa de Golf tbm e sofro como voce. Comprei um em 2001 e foi um dos melhores carros que ja tive. Nao entendo como a VW vem fazendo isso com o nosso mercado. Para mim é uma estrategia suicida e como bem explicado no texto as marcas novas ganham espaco.
Nao sou fa da Hyundai , mas outro dia andei num I30(nao o dirigi). O carro passa uma sensacao de qualidade muito grande (mais ou menos o que era o Golf a 10 anos atras). aliado a um custo razoavel , nao é atoa q se tornou lider no segmento...
AG, excelente o texto! E concordo plenamente com seu ponto de vista!
ResponderExcluirMuito bom! Neste negócio todo, foi citada uma coisa que me incomoda demais, mas demais meeeeeeeeeesmo, mais até que pagar caro por um carro: não poder escolher o veículo da maneira que quero, com opcionais que não sejam parte de um pacote onde "se vem isto, tem que vir com aquilo" ou "se não vem com isto, também não vem com aquilo". Além do mais, sinto imensa falta de poder optar por uma maior variedade de cores de carroceria, e por poder optar também por combinações de motor/câmbio e opcionais feitas por mim, e não por alguém na fábrica, ou no marketing. Exemplo: se eu quiser um Peugeot 207 1.4, terei que abrir mão de air-bags, só disponíveis para o 207 1.6. Se não me engano, este mesmo 207 1.4 também não pode ter câmbio automático, só o 1.6. Ah, e também sou louco pelo 500, pensei até em comprar, mas Cult com o esperto motor de 105 cv não tem, e o outro está muito caro para mim. Então, vou pegar o dinheiro que estava juntando para pagar a diferença entre meu Logan 2009 e o Fiat 500 0km, e gastar com um outro sonho: um carrinho antigo. Alguém aí sabe de um Polara inteiraço (tem que ser inteiraço e original) que esteja sendo vendido?
ResponderExcluirPS: uma outra escolha que esqueci de citar, mas que infelizmente não nos é dada a opção de fazer, são as cores dos interiores dos carros. É sempre aquele soturno, sem graça, quente, apagado, e claustrofóbico preto. Que saudade do tempo em que até carros mais em conta podiam vr com interiores bege, vinho, e até azul, como no caso do Dodge Polara.
Falou tudo, até parece que voltamos ao tempo dos Ford "T"...
ExcluirNão fale de Polara aqui Mr. Car!!!
ExcluirSenão aparece o APzeiro Bitu prá falar que Quantum e Santana são os melhores carros do mundo...
Mr Car
ExcluirMantenha um carro novo confiavel (sem luxo) para seu dia a dia e compre um antigo para os momentos de lazer.
Foi a melhor coisa que fiz!
Pior que não é só isso. São as outras coisas, podemos ir muito mais além. TV a cabo: porque eu não posso ver um jogo do Vitória-BA estando no estado do Rio de Janeiro (caso hipotético). O jogo não está sendo televisionado no estado de origem? E se eu me dispusesse a pagar pelo jogo? Mas nem isso eu tenho opção. E por ai vamos, carros, televisão, planos de celular. As coisas são simplesmente impostas.
ExcluirAntigamente nós podíamos comprar um opala mega simples com motor 6 cilindros. Aliás, em 97 cheguei a ter uma quantum cl (moedlo mais simples) com motor 2.0. Porque hoje não podemos fazer isso? Tem gente que gostaria de pagar a mais pelo luxo, e eu gostaria de pagar a a mais pelo motor. Mas não posso.
Texto ótimo!
Para JC: é isto aí!
ExcluirPara APezeiro Arrependido: o Bitu pode falar o que quiser, eu gosto do Polara e ponto final, he, he!
Para Opps!: é isto mesmo que vou fazer, ou seja, manter o Logan (que me surpreendeu muito positivamente e com o qual estou satisfeitíssimo) e comprar meu antigo.
Para Daniel Machado: bem lembrado. Quem quisesse poderia ter um carro com motor melhor embora com menos ítens de série, ao invés de ter que pagar pelo motor melhor só disponível para os modelos top.
Tenho um 1.800 lá na minha garagem, faz uns 20 anos que não mexo nele. Era uma ferinha quando meu pai costumava tirar ele para umas voltinhas na região.
ExcluirA última vez que mexi nele foi quando tirei o SU dele para ver se era o mesmo do meu MG-B GT hahaha
O problema é a falta de tempo, senão iria lá na garagem do sítio e mexer nas tranqueiras velhas que tenho guardadas.
O Opps está coberto de razão; já fiz isso há 6 anos e não me arrependo.
ExcluirAté o 500, que é um carrinho legal, fica devendo em podermos escolher o 16v no Cult... que começa em 40 pilas. Meu pai tem um Cult com motor do Uno... motorzinho bom pra andar na cidade, bom torque etc... mas quando passa das 4500 RPM dá pra botar um copo de leite no motor e fazer milk shake de tanto que vibra e nãaaao vai pra frente.
ExcluirEssa "ignorância" (modo grosseria) do AG é algo muito engraçado. Gosto desse cara.
GiovanniF
Realmente é difícil de entender que um mercado que pode absorver 4.000 Camaros a 180-200K possa ser tão mal-tratado desse jeito! Isso é culpa da visão estreita dos executivos das grandes montadoras... nem devem saber o que estão fabricando, só vêem os números dos lucros, por que se fosse diferente teriam PROIBIDO que carros tão feios como o Agile e família chegassem ao mercado. A preocupação com o consumidor e a qualidade dos produtos (e o orgulho de fabricar bons CARROS) fica não passa de mera propaganda.
ResponderExcluir1. Os fabricantes nacionais (leia-se engenharia e marketing) não são autoestusiastas;
ResponderExcluir2. Os compradores brasileiros não são autoentusiastas;
3. Os fabricantes vendem, e cobram, o que o mercado exige e paga;
Também gostaria de comprar Corvette, aí sim me atolaria em 60 meses, mas...
Sem mais.
Mauro
Pior, os petralhas e os tucanalhas não são auto-entusiastas. Os primeiros gostam de Uno e os segundos de Corolla.
ExcluirEssa turma vê a indústria carroçomobilística apenas como financiamento de campanha e cabide de empregos para sindicalistas pelegos.
Poucos nomes dentre os fabriantes, a nível mundial, são autoentusiastas.
ExcluirPosso citar Enzo Ferrari, Ferruchio Lamborghini, John De Lorean (criador do Pontiac GTO e do DMC-12), Soichiro Honda, Ferdinand Porsche, Alejandro De Tomaso. Mas não posso dizer o mesmo de William Durant e de Henry Ford.
Ah, e um assunto que passou batido: porque será que a presidente da GM Brasil, Denise Johnson, saiu pouco mais de seis meses depois de assumir? Dizem que ela viu o que se fabricava aqui, viu a duplinha Agile/Montana, não concordou e caiu fora. Alguém sabe mais a fundo desta história?
ResponderExcluirMauro
Celta, sedan do celta (nunca aprendi o nome...), agile e cruze, nova montana. Como alguém tem coragem de por dinheiro nestes lixos monstruosos (não há qualquer elogio aqui)?
ExcluirEla bateu de frente com os diretores jurássicos da GM brasileira.
ExcluirFoi mais fácil acabar com a solução do que resolver o problema.
Camarada eu tenho um Cruze e acho espetacular para sua categoria. Achava meu new Civic o máximo até comprar o Cruze.
ExcluirFoi um elogio? Que tal dois: Me apaixonei pela S10 nova e vou encomendar uma LTZ automática assim que vender o lixo da Amarok que comprei e não andei 30 mil km em 01 ano.
Falando em outro lixo, troquei meu defasado Fusion 2008 por um Sonata 0km que fiquei 1 mês com o carro e achei uma porcaria que não anda. Para você deve ser 1 carrão, desejo de muitos. Vendi, e vendi bem - pelo menos o Status da Hyundai serviu pra alguma coisa rsrs
Com o $ do Sonata trouxe de BH mais um V8tão pra minha garagem. Mustang 1969 fastback que está esperando um trato no fundo da garagem numero 2, enquanto o AMC Javelin e Charger americano 73 estão restaurando.
Assim vai.
Ricardo,
Excluirconfundi o cruze com o cobalt... estava ironizando o cobalt, não o cruze.
Ricardo Simonsem, pra mim, quem fala mal de Hyundai e fala bem de V8 é meu amigo. hehehehe
ExcluirRicardo Simonsen
ExcluirBelos carros hein?
Nao sabia da existencia de um Javelin aqui no Brasil.
Parabens pela colecao !
Eu sei de mais dois além do meu. Qlq hora monto um blog para postar as fotos dos meninos...rs
ExcluirValeu moçada.
Para que VW, GM, Honda e Toyota vão se preocupar em oferecer diversidade de modelos, equipamentos, motores e cores, se tudo o que está disponível vende, ao preço que pedem?
ResponderExcluirO mercado brasileiro de automóveis amadureceu pouco, a relação de consumo ainda é inversa à de outros setores: em vez do consumidor exigir o produto a seu gosto, ele simplesmente aceita e consome o que é ofertado, ainda que não atenda plenamente a seus desejos ou necessidades.
Os importados vinham conquistando uma parcela de consumidores insatisfeitos, mas o governo fez sua parte aumentando o imposto de importação e acabando com a festa. Mesmo assim, esse exemplo é imperfeito. Basta dizer que a Hyundai só oferece carros preto e prata (cobrando caro pelo branco), e ninguém deixa de comprar, ainda que quisesse um azul ou vermelho.
A coisa é tensa mesmo. Eu comprei um carro vermelho, para fugir do mar preto e prata. Quando eu cheguei em casa e falei isso, minha família disse logo que eu queria me aparecer e que eu ia morrer com o carro na mão. Mas eu quis um carro vermelho, que é visto de beeeem longe e no qual eu me sinto bem, ora! Ultimamente tenho pensado muito no Kia Koup, mas a Kia trouxe apenas a versão automática com motor 2,0. No exterior tem a 2,4 16v com cambio manual de 6 marchas, muito mais interessante. Mas algum bean counter acha (não deve ter visto os números do Civic Si) que nessa faixa de preço só vende carro manco e automático, é tenso! Meu próximo carro é usadão, a não ser que alguém banque os obcenos 90 mil cobrados pelo Jetta TSi.
ResponderExcluirLucas Franco
Quero um Mazda, está difícil...
ResponderExcluirO A3, A3 sport e S3 manual não tem;
Evo manual, não tem;
ainda precisamos melhorar muito;
Subaru que tem manual não vende, nem nas versões ótimas de preço parecido com Civic e Corolla as pessoas tem medo de comprar;
Quanto ao 500, a versão sport air, não seria boa pedida?
Belo texto.
Belo texto. Onde eu assino?
ResponderExcluirNa mosca, AG!
ResponderExcluirNão entendo como nos anos 80 com mercado que era 1/4 do que temos hoje, podia-se escolher a cor dos interiores dos automóveis, como preto ou marrom.
Havia uma variedade maior de modelos, como na linha Kadett, com o Hatch, a Ipanema e os esportivos GSI e Conversível. E olha que a carroceria deste vinha da Itália. Só não houve o sedan por causa do Chevette e Monza.
A grande variedade de marcas/modelos/tipos de carrocerias dificultam a escolha de qualquer pesssoa.
Sinto falta de um conversível pequeno e barato, nos moldes do Punto Cabriolet da primeira geração. Enquanto isso não acontence, vou gastando tempo e meu rico dinheirinho no meu Uno Cabriolet.
Acho que no Brasil é o único lugar onde não se tem banco do motorista com o ajuste na lombar... é carne de vaca em tudo quanto é lugar...
ExcluirO Verona e Logus tinham este ajuste de lombar, acho que o povo não sabia usar...
ExcluirO problema do mercado automobilístico no Brasil é que o cara que compra um Civic acha que tem uma BMW Série 3, o cara que compra um Corolla acha que tem uma Mercedes Classe S e o cara que compra um Astra acha que tem um Camaro.
ResponderExcluirNunca seremos evoluídos como o mercado Americano, sonho de consumo de qualquer AutoEntusiasta!
Concordo em quase tudo, só discordo em um ponto crítico! O mercado americano não é o sonho de consumo de qualquer AutoEntusiasta! Pessoalmente prefiro o mercado Alemão, aí sim!!
ExcluirPrefiro o mercado Japonês, isso sim. Mas no leste do Japão manter carros é muito complicado, melhor ir para a margem oeste, Tottori seria excelente.
ExcluirKei-cars, pocket rockets, Nissan GT-R, Subaru BRZ, não preciso dizer mais nada.
Acho que o nobre colega quis dizer que o mercado americano é o sonho de qualquer entusiasta porque tem trilhões de modelos, com N versões cada, de zilhões de fabricantes, a preços de banana.
ExcluirConheço um camarada do Clube Peugeot que recentemente foi morar nos EUA por 2 anos, e por isso vendeu o 307 dele por aqui. Tinha 15 mil obamas em caixa. O que ele comprou lá com essa grana? Poderia comprar um Sonata 0km, mas aproveitou melhor o dinheiro e comprou "só" um Porsche Boxster e uma Yamaha R6...
Ótimo post!
ResponderExcluirEsse texto deveria ser mandado por email a todas as montadoras do Brasil!
Mais uma importante marca que segue fora do mercado nacional:
ResponderExcluirhttp://www.arcmg.com.br/galeria/descobertas/consumidor-quer-Alfas.htm
Que legal um alfista por aqui!
ExcluirParabens por seu bom gosto!
Estou apaixonado pela Giulietta!
ExcluirFiat é burra.
ExcluirConheço pilhas de gente que nunca teriam um Fiat, mas teriam um Alfa instantaneamente.
PAU NAS MULAS MANCAS DA FIAT POR NÃO DISPONIBILIZAREM O 500 CULT COM MULTIAIR E PÁLIO DUAS PORTAS!
ResponderExcluirE TAMBÉM PAU, POR NÃO VENDEREM O UNO COM MOTOR 1,6 16V.
Haaaaaa como eu adoraria ter um Uno Mille com um belo dum 1.6 16V...
Excluir'Uno Mille' com 1.6 16V não é mais Mille.
ExcluirEu teria um Uno 1.6 16V. Inclusive, acredito, que esse motor deveria vir no Sporting, mas fazer o que. 1.4 é esportivo também...
TÔ COM O PLUTÔNIO E NÃO ABRO MÃO!
ResponderExcluirAG, quer um Camaro verde com câmbio mecânico? Importe um, pessoalmente; você até escapa dos 30% adicionais de IPI.
ResponderExcluirEmbora eu escolheria um Scirocco R.
Importar dá muita dor de cabeça. Eu me aventurei com um AMC Javelin e um Charger vindos dos eua que demoraram, tive papelada emperrada e meu despachante era um cara enrolado, porém de boa-fé.
ExcluirTenho 23 antigos e só 2 deles vieram de fora. Prefiro restaurar aos poucos os 12 carros que tenho parados há 2 décadas e depois fazer rolo com algum que eu queira. Importar nunca mais!
vendedor GM detected...
ExcluirAG, houve boatos de que a Fiat iria disponibilizar um 500 com a motorização dos T-Jet aqui. Não seria o Abarth, mas certamente viria a ser algo bem interessante. O próprio Uno Cabriolet montado pro salão de 2010 (provado pelo Bob Sharp) deu indícios de que o mercado viria novamente a receber pequenos esportivos (talvez esportivados seja a melhor definição), mas deu tudo em água. Já se falou em Gol GTi com motor turbo 1.4... nada também. Deve ser um troço enfadonho trabalhar nas fábricas aqui no Brasil. Um mar de prata, tudo igual. Eu acho que até deve ter gente disposta a mudar isto. Não é possível que não haja autoentusiasta metido nas fábricas.
ResponderExcluir500 T-JET
ExcluirQue tesao !
Tem autoentusiastas nas fábricas, mas eles não mandam nada...
ExcluirMauro
Sou um autoentusiasta que trabalha numa montadora. Não apito nada e quem realmente apita são uns jurássicos lá de "cima". Mas já consegui fazer algumas coisinhas nos carros (da marca) dos nossos colegas aqui, que deixaram eles beeeeem espertos e legais.
ExcluirMr. Secret.
Mr. Secret
ExcluirSacanagem, né! Fala aí qual é a marca e ajuda os amigos aqui com suas receitas.
Excelente texto AG. E um profundo desabafo que acho que todo entusiasta nesse país compartilha.
ResponderExcluirMas acho que muito dessa culpa vem da imprensa especializada.
Respeito à avaliação objetiva do veiculo em si, como meio do transporte.
Mas nunca vejo criticas do porque não temos modelos atuais como no resto do mundo. Como você falou, até Argentina e Chile tem Corvette pra vender.
Eu não quero Corvette. Porque não teria dinheiro pra comprar um. Mas eu também não quero um Agile. Porque não podemos ter o Corsa D? Porque não posso ter um Corsa VXR turbo de 190hp? Não serve pro Brasil?
Ah, e a historia de que é mais caro de produzir não cola. O aço é estampado do mesmo jeito aqui como na Europa.
Esqueci, quero também uma GMC Sierra 2WD cabine simples e caçamba longa pra levar minhas motos e karts pra lá e pra cá. E V8 gasolina claro.
ExcluirEu não me importaria de ter um super carro com acabamento espartano.
ExcluirAliás, eu acho até mais legal.
É, mas aqui temos que sustentar os sindicalistas pelegos do PT e seus filiados, com seus "derêitchios".
ExcluirE o preço da energia elétrica? E a bitributação? E a inexistência de transportes sobre trilhos? E a ineficiência dos portos? E a falta de competição, devido à reserva de mercado no Brasil?
tucanalha detected!
ExcluirMandem esse texto pro Bob, o autoentusiasta fã dos Celtas...
ResponderExcluirNão consigo entender como alguém como o Bob pode gostar de celtas... ele tem dois, não é?
ExcluirCaramba
ExcluirLargem do pe do Bob!
Todos nos (por enquanto) somos livres para ter aquilo que queremos e que podemos comprar...
Um Celta mexido, com turbo, é muito divertido. Já o 1.0 é sofrer calado (ou melhor, roncando alto e não indo a parte alguma).
ExcluirE já apareceram as bichinhas enrustidas, apaixonadas pelo Bob, para destilar o veneno pra cima da GM. Bando de babacas, sempre se achando mais espertos que os outros. Não passam de vigaristas.
ResponderExcluircomo assim apaixonadas pelo bob?
Excluirele e o calmon são os únicos que acham chevy brasileiro o máximo!
E ele tem um celta, como o Anônimo aí de cima!
Excluiranonimo apr 16, 2012 02:33 pm
ExcluirApaixonado, sim. Isso é a única explicação para alguém que pega tanto no pé de uma pessoa, quase uma obscessão. Chevy BR não é o máximo mas também não é lixo. Nesse aspecto tá todo mundo no mesmo balaio. O resto é firula.
Concordo com tudo, eu queria um carro antigo nacional, mas não queria um fusca, o que fiz comprei uma 147, 78 me chamaram de maluco, era ruim de restaurar, não tem peça e fiz oque queria, hoje tem a placa preta, botei na cabeça em ter um esportivo nacional, da dec de 80 ou 90, vi SM,GTBS,só carros esturados comprei um XR 92, a alcool, me dissream que era ruim de peças e dificil de achar certos acabementos não estou nem aí, oque vale é como o AG, tem que conciliar a emoçao , bem estar e realização .
ResponderExcluirSó uma correção, não é fiat 147 é 150 foram encontrados mais treis defeitos.
ExcluirFalarei da Ford e de picapes...
ResponderExcluirTenho uma Ranger com motor International Engines NGD3.0E/Powerstroke. Um espetáculo. Para quem queria uma picape mais bruta tinha a F-250 com motor MWM Sprint 6 cilindros e posteriormente vieram os Cummins de 203cv.
Agora ficamos órfãos da F-250, a Ranger virá com motor Ford (que promete ser bom, mas longe da tradição e robustez da International)...Os pequenos produtores rurais e empresas ficaram órfãos da F-4000 (um espetáculo de caminhãozinho - peca apenas pelo peso de balança).
Os GMZófilos ficaram sem o Sprint na S-10 (ganharam um VM Motori italiano disfarçado de duramax e produzido sob licença pela Navistar dona da MWM) e a Cummins com um motor espetacular chamado ISL de alta rotação só mesmo no comercial da Agrale...
Realmente uma pena o mercado ficar sem as picapes grandes, já fui muito fã delas. Mas como já disseram aí pra cima, o mercado tem o que pede, ninguém estava mais comprando as "full-size".
ExcluirMas mesmo assim é desanimador. No interior as full size são boas e uteis. Para o Brasil, uma picape do porte da F-1000/Silverado/D-20 estava bom. São maiores que a Ranger/Triton/Hilux mas são menores que a RAM e a F-250.
ExcluirAlexandre,
ResponderExcluirContinuarão a fazer carros medíocres porque simplesmente eles obtêm um lucro enorme com esses carros. Explico: Para que investir para fazer carros bons se os ruins, cujo investimento já está pago há anos, vendem bem? Então que engulam o que queremos!
Mas, meu amigo, não se engane! Já começaram a se mexer! Sim! Duvida? Então essas vistorias onde o governo, nas entrelinhas, diz que detesta carros velhos, existem para quê?
Tallwang
Discordo com o ponto de vista sobre o trabalho no Brasil... A situação é bem mais complexa e perversa do que apontado no parágrafo, que podia ser descartado.
ResponderExcluirConcordo com a visão do mercado apontada. Em parte é pelo consumidor, que sempre compra pensando na revenda, dentre outro fatores. É tema para outro post aqui.
FUI VER UM ELANTRA QUE A CAOA DIZ TER 160 VC E A QUATRO RODAS DIZ 148 MIL. QUERIA BRANCO E A VENDEDORO DISSE QUE EU TERIA QUE PAGAR 5 MIL A MAIS PELA COR BRANCA. TRISTEZA. NÃO COMPRO. POR 80 MIL COMPRO UM VOLVO XC 60.
ResponderExcluir"o melhor sedan médio JAMAIS produzido"...hehehe, aquela coisa com barra de torção, motor 1.8 e freio a tambor custando 80 mil é o melhor sedan médio do mundo e arredores....80 mil tinha que custar o Sonata. Esse Elantra (ou pilantra?) deveria custar a partir de 49 mil.
ExcluirMinha experiência com o Sonata me faz passar longe de qualquer Hyundai.
ExcluirAcho que Mercedes-Benz série C, Audi A4 e BMW 318i são sedãs médios...
vendedor de chevroleca detected³
ExcluirÉ bem por aí o negócio, eu também gostava de OPEL, não de Chevrolet. Bons tempos de Vectra da primeira geração, saudades daquele Astra importado (quando comprei um custava uma pequena fortuna, mais ou menos mais caro que o Fiat 500 de hoje em dia, e mesmo sem ser oferecido com 3 portas como no Velho Mundo, valeu cada centavo). Até do Corsa GSi tenho saudades, podem dizer o que quiserem, mas que eram bons tempos, eram. Nunca a Chevrolet conseguiu ser tão Opel.
ResponderExcluirHoje a decepção maior é com as francesas, a Renault tinha um belo carro chamado Mégane Hatch, pronto lá fora, e para cá só trouxe o Sedan (e ainda substituiu por aquele horror chamado Fluence). A Peugeot, que chegou a lançar uma Hoggar (!) série especial "10 anos de Peugeot no Brasil", para comemorar 10 anos produzindo o mesmo carro sem fazer nenhum investimento. A Citroën envereda pelo mesmo caminho, com seu C3 completando 10 anos daqui há alguns meses.
Estive na Espanha há algum tempo, e não pude deixar passar batido que por lá rodam modelos interessantíssimos de utilitários que teriam mercado certo aqui no Brasil: Citroën Nemo, Peugeot Expert, Fiat Fiorino (nada a ver com o nosso), Fiat Qubo...
Pior, estive em Montevideo, e lá vi um carro popular interessantíssimo chamado Chevrolet Aveo, que está milhões de anos-luz à frente do Prisma, e que nem pensa em dar as caras por aqui.
Só me resta afirmar: essas montadoras, com um mercado do tamanho do Brasil nas mãos, estão é perdendo dinheiro. Nada mais do que isso.
CSS
ExcluirO sucessor do Aveo é o Sonic. E será vendido por aqui. O Prisma sai de linha ainda este ano.
É triste ver que Argentina e Chile tem opções muito mais interessantes...
ResponderExcluirPois eu vendo o meu PALIO 1.3 ELX com ar e DH (unico dono 103000 Kms) ano 2004 côr Vermelho Ferrari ou troco por um Palio 2012 Branco
Excluir1.6 Completo.
Anônimo, quanto custa um Palio 2012 completo?
ExcluirAG, concordo em gênero, número e grau com seu texto! E aqui vai uma prova, postada mais cedo no NA. E isso é só o pessoal do PR. Quantos estados tem no Brasil mesmo?
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=ufjW4JHjKMM&feature=player_embedded
É "só" o pessoal do PR, mas é covardia. No PR talvez esteja boa parte dos entusiastas do Brasil. No mundo muscle e hot rod é impressionante a quantidade de oficinas, clubes, empresas, lojas e eventos. Proporcionalmente parece ser maior que em SP a "febre" paranaense.
ExcluirMelhor texto que já sobre mercado de automóveis brasileiro em muitos anos.
ResponderExcluirParabéns, vê se escreve mais por aqui.
É, lendo os comentários acho que fui bem sucedido em passar minhas idéias aqui na lista. Fica bem claro que além de termos carros ruins e caros na média, ainda temos que lutar contra a falta do mais basico direito do consumidor que é ter escolha.
ResponderExcluirComentar qual marca desperta paixão também é bobagem, porque cada um na sua. Eu nasci automotivamente falando em carro norte americano e praticamente nada feito fora de lá me faz sentir vontade de ter. No maximo merecem um elogio por funcionarem bem, mas emoção mesmo são poucos.
O que vale é lutarmos contra a falta de liberdade, já que preço só com mais mobilização ainda, mas como bem dizia jack, vamos por partes. Porque se nem escoilher eu puder, aí é que eu não vou comprar nada mesmo. Como aliás venho fazendo desde sempre.
AG, leu meus pensamentos. Você é o cara!
ResponderExcluirCerca de 15 dias atrás eu fui na concessionária FIAT Fiori Rio Vermelho aqui em Salvador para conhecer o Grand Siena, pois minha mãe ficou interessada.
ResponderExcluirFui muito mal atendido por um vendedor que me passou vários dados errados sobre o carro. Quando fomos ao computador para fazer a configuração desejada do carro, ao escolher os opicionais ele me falou "Esse carro nunca vai chegar. Você tem que escolher o carro o mais básico possível, senão nem adianta."
Eu simplesmente respondi "Não chega? Então, tchau! Vou arás de uma concessionária que consiga o carro que eu quero compra do jeito que eu quero que ele seja".
O vendedor ficou com cara de tacho. Podia ter simplesmente me dito que poderia demorar pois é uma configuração pouco comum, que o carro é lançamento e isso poderia causar mais demora. Mas daí a me dizer qual carro eu devo compra, sinceramente...
Interessante que das outras vezes que fui fazer cotação nessa loja fui muito bem atendido e os vendedores eram muito educados. Infelizmente acho que o nível caiu...
Difícil mesmo comprar um carro, passei por uma situação parecida com a sua numa loja da Fiat em São Paulo.
ExcluirQueria o 500 Cult laranja, mas a vendedora insistiu até não poder mais de que eu não iria conseguir o carro naquela cor e etc. Ficava falando que as cores mais comerciais eram preto, prata, branco, e ainda teve a imbecilidade de dizer que eu raramente iria ver um carro dessa cor nas ruas (mas é isso mesmo que quero caramba!), que a revenda ia ser complicada e esses papos de Gerson. Fiquei possesso, me senti ridicularizado pela vendedora por querer algo do meu gosto.
Realmente eles obrigam os zé povinho a comprar carros todos iguais e do gosto dos vendedores.
Obrigam nada, o Zé povinho engole com gosto este discursinho para posar de Gérson como vc mesmo disse.
ExcluirAqui onde moro é pior. Não é que não trazem o carro que eu quero, simplesmente vendem apenas o que tem em estoque.
ExcluirAssassino... opas assino embaixo tudo que falaste AG.
ResponderExcluirSendo referência em matéria de carros, não tenho nada a acrescentar às suas idéias e sim deixar elogios pelo excelente ponto de vista. Quem dera se todos mundo tivessem o mesmo senso crítico ao exigir coisa qualidade real no lugar de uma subproduto pintado chamado de carro novo, carro popular.
Marcelo Mota
Do jeito q tá, eu tbm não compro carro zero!!!
ResponderExcluirAgradeço os elogios! Procurei escrever exatamente o que penso, me alegra que tantos tenham gostado e apoiado.
ResponderExcluirSobre o Bob e o Celta: antes de mais nada, todos temos direito a nossas opiniões e convicções pessoais. Eu torno a lembrar que o Bob é um grande amigo, um cara por quem nutro o maior respeito, admiração e amizade e isso é muito importante. Já escrevi aqui sobre isso no Reminiscencias. Sobre o Celta, apesar de achar ele intragável original, volta e meia sou assombrado por sonhos nos quais estou a inserir um C20XE num deles, assim numa boa, sem nem rolar um cineminha antes. No dia que eu fizer este sonho se tornar realidade, o cara que vai fazer o test drive dele (claro, se ele assim desejar) vai ser o Bob. E tenho dito. Ah, pode ser num corsa wind também. Um amigo aqui de Brasilia fez e ficou espetacular.
Esse código é do 1,8 l?
ExcluirÉ o 2 l duplo comando. Melhor o de 8v válvulas atual.
ExcluirNão. Esse C20XE é o Opel do antigo Vectra GSI de primeira geração. 2.0 16 V e 150 cavalos. Importado da Alemanha. O Cabeçote tem mais fluxo que os do 2.2 da geração seguinte do Vectra.
ExcluirKlaus.
Tem vídeo no youtube de Celta com esse motor+kit turbo. Verdadeira cadeira elétrica.
ExcluirAG
ExcluirGaranto que este dia não vai demorar muito, palavra de opeleiro. E não tem problema nenhum em o Bob dar umas voltas antes, aliás, até prefiro que seja assim. Vai ter muita coisa pra acertar no foguetinho.
Bom, esse tema representa mais uma opinião que somatiza o que é o normal e como DEVE ser nosso mercado automotivo, e não esse limbo surrealista que conhecemos. Toda vez que vejo alguém reclamando do preço dos carros aqui no Brasil ou o que na maioria das vezes o carro não atendeu as expectativas, sempre pergunto para a pessoa porque comprou um carro a 80 prestações com juros estupidamente alto sem ao menos procurar saber mais sobre o dito cujo ou simplesmente porque o comprou se já sabe que é caro...
ResponderExcluirSabem, fora que nosso mercado é uma piada muito engraçada para os estrangeiros (como muitas outras coisas que conhecemos muito bem) o culpado disso tudo em grande parcela é a educação e o retorno do governo que sempre não volta o que deveria pois NÓS É QUE SOMOS DONOS E SUSTENTAMOS ESTE PAÍS e que desdo anos 80 para cá só vem piorando, fazendo com que as pessoas não tenham noção de nada, praticamente só sem querer querendo carregar nas costas um país vendido e corrupto, onde todos nós otários natos (Brasileiros) achamos que estamos subindo de vida, melhorando alguma coisa de verdade, mas que na realidade só somos burros de carga pra estrangeiro ganhar muito dinheiro, e como sempre sem essa primordialidade hoje ninguém faz nada, não reclama, não sente humilhado, acha tudo isso normal até, pois foram educados assim !
Hoje, sou forçado a ter que conviver e ter que pagar "o pato" pela maioria que faz tudo errado para si próprio e nada reclama, paga o valor que for por quase nada ou nem se quer sabe exigir o mínimo de respeito que seja e que no tema aqui abordado estou também na mesma, querendo comprar algo que faça jus ao meu dinheiro, do jeito que gosto e quero, e principalmente por um preço justo SIM !!! Não me venham com essa historia que é assim mesmo, que aqui é caro e que senão gostou caia fora daqui !? Esse pensamento tem que mudar ! Isso é um dos indicadores exatamente do porque que nosso mercado é esse lixo caríssimo e ensosso, que se o brasileiro não começar a querer mudar a coisa (e o resto todo errado que tem aos montes neste país) vai continuar assim para pior.
Eu quero trocar de carro, quero um carro para o dia a dia, com um custo beneficio bom e que custe um preço razoável, mas não consigo comprar simplesmente porque isso NÃO EXISTE ! Tenho um Fieta hatch 1.6 2009, que para sair desse seguimento de carro popular sou FORÇADO a ter que dispor de quase o dobro valor dele próprio para ter algo um pouco melhor, como um carro 1.8 ou 2.0 normal sem nada demais que meu Fiestinha não tenha...
Falou tudo. Quantas e quantas pessoas eu conheço que vem reclamar que "não achei o carro que queria, comprei esse 207", "não achei a cor que queria, fiquei com essa prata". Então por que comprou??? Por necessidade eu sei que não foi, pois carro eles ja tinham.
ExcluirHa sim, esqueci de dizer: Gostaria muito de um Coupe tração traseira ou pelo menos um hatch moderno como o Golf VI, bom de curva e seguro pois pego estrada todo dia, com a cor BRANCO PEROLA OU AZUL LeMans da BMW, com interior azul claro e CAMBIO MANUAL, mas...Só tenho como opção o Focus 2.0 ou por 10k a mais o NEW NEW Civic que ambos não tem nada demais, bem longe do que eu gostaria, mas é infelizmente o que o nosso mercado tem "de bom" acima de um simples Fiesta.
ResponderExcluirVejam esse Calibra 94 a venda:
ResponderExcluirhttp://www.jalopnik.com.br/conteudo/achados-meio-perdidos-um-calibra-bem-cuidado-original-e-de-boa-procedencia
Compraria se eu estivesse em SP.
Compra um Corsa dá no mesmo.
ExcluirCompra um Corsa que dá no mesmo? Sério que alguém pensa assim?
ExcluirAcho trágico e cômico ao mesmo tempo quando encontro um conhecido e ele me diz que trocou de carro, que era ainda relativamente novo. Pergunto qual foi o motivo da troca e eles vem com esta: "Porque já estava na hora de trocar por um novo. Mas sinto saudades do meu antigo..."
ResponderExcluir@#*&%¨"!!!!! Por que trocou de carro então????????? Mas q gente besta!
Comprar carro usado é o que há! Seja ele fabricado em 2010 ou em 1910. Seja ele, americano, japones, alemão ou russo!
Estou muito feliz com meu japa usado de 12 anos. Só quero trocar-lo pq não veio com motor V6 pro BR. Vou ser obrigado a capitalizar pra pegar um 2006/2007. E não. Não vou sentir saudades dele quando pegar outro!
O problema é a idiotice mesmo.
ExcluirEu sempre comprei carro zero, mas só troco quando existe um motivo real.
Por exemplo, após cinco anos, troquei de carro pois queria um com mais potência e ABS e AB2.
Hoje nem penso em trocar (Apenas dois anos com o carro) pois não vejo nenhum concorrente com produto melhor na faixa de preços que quero.
Concordo com as críticas as políticas das grande fábricas no Brasil.
ResponderExcluirMas, por outro lado...
Curto carros 1,0, de preferência sem direção assistida, porque com eles posso chegar ao limite do carro com facilidade sem muitos riscos. Me agrada trabalhar marchas e motor em serras e curvas. Gosto disso, acredite.
Não preciso de um V8 sob o capô para sentir prazer em dirigir. Aliás, me sinto frustrado quando dirigo um carro mais potente e pego estradas e ou trânsito travados.
Tenho um velho gol 80 com motor 1.3 na garagem e adoro fazer viagens em estradas alternativas num ritmo de passeio, curtindo o carro e suas reações, sem buscar limites mas, o melhor ritmo do carro. Outro ritmo.
No dia a dia e para viajar com a família prefiro um carro médio com conforto da servo-assistência, ar-condicionado, e motor relativamente potente e elástico. Claro.
Mas, para meus passeios sozinho curto muito os 1.0 e os antigos.
Sr. editor, será que devo ser apredejado por isso?
Para ser auto-entusiastas tem que pensar sempre no superlativo?
Perfeito. E quem não gosta ou critica tal postura não passa de um recalcado.
ExcluirClaro que não, eu não tenho nada contra os carros mais fracos, o Bob também não se incomoda nem um pouco de girar o motorzinho de 1 litro. O MAO escreveu um texto legal sobre um Palio 1,0 - Palio: Felicidade, de um lugar inesperado.
ExcluirAgora, o AG, nosso querido ogro do cerrado, curte outra escola. Anda 90% do tempo de Cherokee 5,2 ou de RAM 8-litros.
RR_Super, não está em discussão motor, está em discussão a liberdade de escolha do consumidor. Não seria interessante se na hora da compra, você escolhesse entre amarelo, vermelho, azul iguaçu, verde Cypres? Escolhesse a cor do interior, um mais claro, outro mais escuro? Entre outras coisas?
ExcluirValeu AG. Os Mopars me são muito caros também. Uso minha Dakota nacional gasolina 4 cilindros todos os dias. Ela já tem 200.000 km e continua sólida e silenciosa. Ótima pick-up.
ResponderExcluirA RT, mesmo com seu V8 de tecnologia dos anos 90, faz qualquer Amarok e Hilux comer poeira na estrada.
Imagino o prazer que deva ser guiar a sua Ram V10.
Eu também gostaria de comprar uma Ram que fosse 2WD. Mas teria que ser automática. Acho sensacional o visual da Ram cabine simples, mas por causa da família teria que ser uma cabine dupla.
Fica aquela sensação de que a Chrysler nunca compreendeu o mercado brasileiro.
E os brasileiros, por sua vez, nunca compreenderam que a Chrysler fez carros para americano usar, aqui no Brasil, por respeito a nós.
"E os brasileiros, por sua vez, nunca compreenderam que a Chrysler fez carros para americano usar, aqui no Brasil, por respeito a nós."
ExcluirÉ assim mesmo. Estamos tão acostumados a ser tratados como cidadãos de segunda classe, que quando recebemos tratamento diferente, o povo reclama.
ÊÊÊÊÔÔ vida de gado...
Verdade, a Chrysler respeitou muito o brasileiro, primeiro mantendo o mesmo carro em linha por um milhão de anos só mudando para-choque e lanterna, depois com sua fábrica relâmpago e depois vendendo carro popular a preço de luxo.
ExcluirMas a culpa é do brasileiro!
Sobre os carros 1.0 (que ao contrário do que o autor do post fala eles existem aos montes na europa e na ásia), fico com a frase do James May:
ResponderExcluir"O importante não é quanta potência você tem nas mãos, mas sim quanta potência você PODE usar."
Certamente o autor do post nunca andou em um Ka XR I ou em uma Courier.
Certamente nunca dirigiu Peugeots e Renault pequenos nos anos 80 e 90.
Típico cara que acha que diversão só existe em motorzão, e nunca ouviu falar de handling (não mesmo pra gostar só de barca) e relação peso x potência.
Fora a babaquice de comentar que os preços são normais e tudo bem... pelo jeito mais um da turma do Bob e do Calmon. Só falta vir aqui dizer que os Chevrolets atuais são bacanas...oops... ele fez isso também.
Ka XR e courier são 1.6, com exceção da primeira que era 1.3 ou 1.4 16v. Carro 1.0 é uma bosta sim.
ExcluirNâo seja ingênuo.
ExcluirMotor 1,0 é excelente se usado num carro FEITO para 1,0. O problema é que por questões fiscais aqui no Brasil enfiam 1,0 em todo tipo de carro.
Só existe motor 1000, porque foi extrapolado o acordo do Gurgel com o governo. Surgiu no início para "proteger" a Gurgel com limite de 800 cm3, depois passou a 1000 cm3. A Gurgel acabou, mas está diferenciação tributária existe até hoje.
ExcluirCitando o anônimo: "Nâo seja ingênuo.
Motor 1,0 é excelente se usado num carro FEITO para 1,0. O problema é que por questões fiscais aqui no Brasil enfiam 1,0 em todo tipo de carro."
Sobre o preço do carro, só tem um jeito... Não compre. Porque a partir do momento que você assinou o cheque, mesmo reclamando, já está concordando.
Se a Renault desse opção de compra da Grand Tour com motor 2.0 16v e cambio mecanico de 6 marchas, esta seria minha escolha. Teve no passado e tirou de linha, hoje so fornece com motor 1.6 16v por menos de R$ 50.000,00. O preço é justo comparando com outras peruas menores e outros carros. Mas para mim e creio que para muitas pessoas motor potenten conta muito na escolha, no final fica mais seguro e confortavel com mais motor.
ResponderExcluirQUERO SABER QUEM FOI O IMBECIL QUE INVENTOU O TERMO "PAIS EMERGENTE" E AGORA TODAS AS MONTADORAS SE DÃO AO LUXO DE FABRICAR "CARROS PARA EMERGENTES" NOS OFERECENDO ESTAS PORCARIADAS QUE SE VE NAS RUAS EM PRETO E PRATA. CONCORDO QUE ENQUANTO CONTINUARMOS COMPRANDO E SUSTENTANTO ESTAS MONTADORAS NÃO TEREMOS SAIDAS HA NÃO SER SONHAR E INVEJAR OS CHILENOS E ARGENTINOS QUE TEM UM MERCADOMAIS ABERTO.
ResponderExcluirE ainda tem aqueles usam o termo montadora e escrevem com caps lock ligado...
ExcluirParabéns A.G. Mais um post verdadeiramente entusiasta.
ResponderExcluirEsse artigo mostra que Autoentusiasta no Brasil obrigatoriamente deve ter uma gorda conta bancária, senão vai cair no limbo dos carros nacionais, por pior que sejam (acho uma falta de respeito se referirem a qualquer veículo, mesmo os mais simples, como carroças ou usando algum termo jocoso).
ResponderExcluirAgora que alguns fabricantes estão errando ao não trazer automóveis que realmente entusiasmem, isso é a mais pura verdade!
Esta minha postagem tem a ver com escolha, com liberdade. Eu compro o que eu quero, e acho que tem que ser assim sempre. Vale para mim, vale pro Ilustre leitor. Se gosta de carro 1.0 anemico, sem torque em rotação util que te obriga a dirigir sempre como se estivesse participando de uma competição com o giro lá nas alturas o tempo todo para literalmente conseguir acompanhar o transito, ok, vai fundo, compre, mas o meu lance é outro. O tipo de carro que me fascina é outro bem diferente. Eu quero apenas que se façam carros simples, mas honestos, onde se ponham motores que funcionam e tem curvas de torque e potencia e relalçoes de cambio qwue permitam utilizar qualquer um deles como o que são, carros comuns. Por força da minhas atividades dirigi praticamente todos os carros feitos no Brasil, com diversas motorizações, andar com alguns deles foi muito desagradavel mesmo.
ResponderExcluirKa XR é um carro que mesmo sendo simples e pequeno é extraordinario exatamente por ter um bom motor. Teria um amarradão. O 1.0 tem nada a ver com ele. Não teria nem que me fosse dado de graça. O mesmo vale para um corsa 1.6, mas não quero ele 1.0. Nem de graça, de novo.
Sobre situação financeira tem tudo a ver. Ter ou não dinheiro é uma questão menor. Se tenho compro o que quero novo a vista. Se não tenho financio, se nem financiar posso compro usado. O que não faço é comprar o que der apenas para comprar e dizer que comprei novo. Isso é totalmente antientusiastico.
AG
Ótimo post, top 10 deste ano (até agora). É claro que alguns discordam de sua linha de raciocínio, alguém sempre o fará, qualquer que seja ela. Mas foi uma das coisas mais "autoentusiastas" que já li. Volte sempre!
ExcluirAG,
ResponderExcluirVc aparece pouco aqui no blog.
Por favor, nos brinde mais vezes com seus textos!
Os defensores do carro 1.0 que me perdoem, já tive alguns também por força maior como 98% aqui, porem nosso mercado esta nessa fossa por causa justamente do carro brasileiro popular 1.0 pé de boi e suas facilidades de credito as perder de vista ! Que se a Fiat não "cantasse a pedra" e consequentemente o resto do quarteto fosse atrás na nova "moda" no inicio dos anos 90 e tivessem tivesse respeito por nós, coisa que quase nunca tiveram, e se eles não nos visse como um mercado exigente e moderno, mas, enxergaram isso, o povo baixou a guarda de vez não aconteceria essa fatalidade que vemos hoje.
ResponderExcluirHoje vemos carros 1.0 mais depenados que em qualquer época, tão depenados que até suas estruturas e minimo de conforto são enxugados, utilizando base de muitas gerações atrás sendo vendidos a preço de Corolla, mas que qualquer um pode comprar a perder de vista, com juros como dizem os entendidos em economia "a lá Brazil," pois é o que "gostamos", "adoramos" e não nós importamos em pagar o que eles oferecem a qualquer custo, "claro", infelizmente...
Hoje repudio qualquer coisa abaixo de um carro 1.4L sem o minimo de conforto, segurança e acabamento que um carro normal deve ter, simples assim.
Não esqueça ainda que somos apaixonados por carro... HAHA PIADA... kkk
Excluir"Hoje vemos carros 1.0 mais depenados que em qualquer época"
ExcluirReclamar é gostoso, mas neste caso não é verdade.
Para afirmar isso, certeza que você desconhece sobre carros nacionais pois até um Uno 2p ou Corsa wind de 1994 tinham acabamento e materiais em geral muito superiores que os de hoje.
ExcluirReclamar é gostoso...piada de mau gosto isso.
Dica: 1965.
ExcluirOu simplesmente veja aqui: http://bestcars.uol.com.br/artigos/populares-1.htm
Coitado de quem acha que nosso mercado começa na década de 90.
kkkkkkk eh isso ai volta pro chororô do NA Antonio Filho
ExcluirNão consigo entender se o pessoal não interpreta o que escrevemos ou entende mas acha ruim não sei como, porem também não sei aonde que ta escrito que o mercado nacional começa nos anos 90 ??? onde ta escrito essa isso ??? O mercado começou a se acabar nos anos 90, isso sim.
ExcluirE vem ainda outro por ultimo e parece achar muito bonito o nosso mercado ???
Chororô do NA, que é isso ?
Antonio,
Excluirvoce está defecando pelo teclado meu filho.
peso x potência?
já ouviu falar?
Antonio, meu filho, vou te explicar melhor.
ExcluirVc diz que "Hoje vemos carros 1.0 [populares] mais depenados que em qualquer época". Não é verdade, os carros já foram muito mais pelados e piores, leia o link acima na excelente BCWS que vai entender melhor e aumentar sua cultura automotiva.
Dica de colega do AE.
Anônimo das 04:46
ExcluirDefecar pela boca é não gostar de carro 1.0 que não anda nada e bebe um monte por suas palavras ou ser inteligente, coisa que vejo que você não é e EXIGIR em ter um motor 1.4 mesmo que seja em um Celta, como nossos "indefecaveis" e inteligentes amigos sul americanos que tem no MINIMO em seus mercados, com um relação peso/potencia/torque mais plano/economia/acabamento muito melhor que essas porcarias que temos vendias pelas mesmas fabricas aqui...Mais um que gosta da boiada...
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Anônimo 07:22
Pera ai, percebe-se que usei como exemplo carros que nós temos que praticamente são os mesmo mecanicamente como o Uno e Corsa, em que digo pois tive os 2 em suas respectivas épocas e eram muitos melhores em acabamento e qualidade de peças que os próprios de hoje em dia, tal quando muitos outros exemplos como Astras, Civic, Gol, Palio...Compreendeu meu ponto de vista ? Só não da pra comparar um Fiat 147 ou até um Gordini com um Uno moderno....
Antonio Filho,
ExcluirSim. Você continua defecando pelo teclado.
Carros 1.0 fazendo 20km/l na europa para áreas urbanas e pequenas viagens me parecem um bom negócio, desde que sejam leves.
Essa de generalizar carro X é uma bosta é cabecinha pequena. Vá ler vai, vá buscar conhecimento. Seu caso pessoal ou bronca ou frustração ou inveja ou sei lá não pode se tornar regra para todos os casos.
Fica a dica aí ladrão!
NOssa Antonio, o pessoal cismou com vc! Deve ser o seu cabelo, ou a falta dele!
ExcluirA Chrysler quebrou no Brasil no fim dos anos 70, retornou no Plano Real, início dos 90, com a abertura a novas fábricas, em pouco tempo fechou as portas de Campo Largo-PR, fechou várias concessionárias, donos de Dakota viram seu valor de revenda despencar.
ResponderExcluirBah, os carros são lindos, são possantes, mas não consigo confiar nessa marca, a ponto de comprar algo mais caro que um Polara 75...
A Chyrsler se comporta como um sapo, pega um vivo e joga na agua quente e ele pula, pega um sapo e põe numa panela com agua fria e liga o fogo e ele cozinha até morrer e não pula fora. Os caras não se mexeram, lançaram um carro em 1969 e mantiveram ele com minimas mudanças cosmeticas até 1978, nunca ofereceram uma versão com 6 cilindros que seria mais economica e eles tinham o motor pronto e sendo feito na Argentina, trazer pra cá era facil, motor simples de produzir e barato.
ResponderExcluirDakota foi outra historia, morreu aqui por conta de uma crise mundial deles que tinha nada a ver conosco. Dakota desvalorizada? em que mundo vc está? vale mais que qualquer um dos modelos dos concorrentes hoje, tenta comprar uma RT V*, seja ela qualfor e ve se acha alguma boa por menos de 35 mil, digamos.
O problema aqui é que as pessoas tem que entender que carro desvaloriza, carro não é investimento nem patrimonio perene. Eles sao vendidos e perdem valor, simples assim. Por isso essa praga de carro 4 portas apenas, prata e preto apenas, as pessoas mal compram e já pensam em por quanto vão vender daqui a algum tempo. Na boa, isso é visão de investidor míope e canhestro, entusiasta pensa em comprar o carro e usufruir dele, usar ele bem no bom sentido da palavra. Quanto vai valer depois é detalhe. Eu fico muito desanimado quando alguém vem me questionar a respeito do valor dos meus carros. Impossivel, o valor deles é incomensuravel.
AG
Nos anos 80, carros preto e prata eram praticamente inexistentes, alguns só existiam por encomenda.
ExcluirSabe como é, pobre, quando come sorvete, se lambuza, e as "montadoras" deram o que a plebe rude queria.
Essa "onda" de carros pretos e prata são uma verdadeira coisa de português.
Ninguém se dá conta que, ao final, são só essas cores que existirão no mercado de usados; então, ninguém está sendo "esperto" aí. São os carros coloridos que acabarão com comprador certo, pela raridade.
Sobre AMC: tem alguns javelins e AMX aqui no Brasil. Coisas finas, exoticas, espetaculares. Tão legais quanto um Challenger ou um 'Cuda.
ResponderExcluirÉ verdade, e tem "antigomobilista" que nunca ouviu falar.
ExcluirFaço minhas as suas palavras sobre esses carros.
AG,
ResponderExcluirNeste instante, fiquei a observar um Citröen C4 hatch branco estacionado aqui perto de casa. É um carro muito bonito mas totalmente fora de minhas pretensões. Primeiro por ter quatro portas e depois devido ao seu fraco motor 1,6.
Aí pensei no teu texto e me perguntei porque a Citröen não nos dá a opção de ter um desses com apenas duas portas, motor 2,0 e somente mais AC e DH? Freio a discos nas rodas traseiras também cairia bem. Mas preferem vendê-lo com um monte de besteiras e com motor de pequena cilindrada, e é claro, que também poderia ser opcional para quem gosta.
Fiquei também a imaginar outros carros produzidos e vendidos por aqui e concluí que não existe mesmo nenhum que atenda meus anseios.
O exemplo do 500 é mais do que perfeito para exemplificar nossos pensamentos e creio, de muitos que aparecem por aqui.
Sinceramente, eu gostaria muito em ter um Cult 1,4 16V MultiAir, mas jamais as duas opções descritas no posto.
Quanto a cor branca, sempre foi a minha preferida, muito antes desse modismo insano em que as pessoas compram carro para vender bem e não daquilo que gostam. Sempre que puder, será a minha opção de cor preferida, mesmo quando sair da moda novamente.
Célio,
ExcluirA Citroen já deu essa oportunidade com o C4 VTR Coupe, 2006 a 2009.
As pessoas na época não quiseram.
Mas você pode um usado.
Existe vida fora dos carros dos seus vizinhos.
Ah! Eu também abomino carros 1,0.
ResponderExcluirEu sou daqueles que até poderia ter um Celta 1,6 ou qualquer outro carro similar, com Ar e DH e mais nada.
De opcional, talvez freios a disco nas rodas traseiras.
Pois é pessoal, hoje em dia não podemos sequer escolher o combustivel que moverá o seu carro (eu quero um carro apenas a gasolina, comofas?). Empurram esta porcaria de flex que faz um Ka 1.6 rodar 6 km com um litro de alcool....
ResponderExcluirQuem deixou de comprar um Opala 0km, preferindo um Dodge 1978 zerinho, teve a sensação, nos anos seguintes, de ter perdido dinheiro. Entretanto, se esse dono do Dojão 78 tiver mantido sua relíquia na garagem, hoje terá algo muito mais valioso que o Opalão.
ResponderExcluirCansei de gostar de carros no Brasil.
ResponderExcluirProdutos ruins e desinteressantes, piso horrível, gasolina ruim e cara, idiotas por toda parte, além de ser visto como um monstro.
Vou gastar bem menos e comprar um volantezinho com pedaleira para o PC, baixar um monte de jogo pirata e dar uma banana para estes fabricantes que só querem vender por osmose.
Sim claro, e depois vai abrir site de putaria e bater punheta né punheteiro?
ExcluirBom, se sexo fosse tão caro quanto é carro bom no Brasil, e se a gente fosse obrigado a transar só sem camisinha como é obrigado a andar em pista horrível, e só pudesse transar com mulher feia como é obrigado a dirigir com gente ignorante, a punheta seria sim uma alternativa bem bacana, não?
Excluiranonimo, 18/4, 8:49
ExcluirE aí, tomou? Agora durma com um barulho desses... hahahaha!
EPIC WIN!
ExcluirJá dizia Joãosinho Trinta: Pobre gosta é de luxo. Então dá-lhe churrasco, cerveja e financiamento em 75 meses no BB. O que compra? Andou e brilha, xácomigo.
ResponderExcluirE ao contrário de outros fabricantes a Mitsubishi traz o EVO top, com BBS, Blisteins, Eibach, Recaro, freio flutuante, etc.....e graças a Deus tem um "chefe" entuasiasta.E eu sou privilegiado de ser o responsável pelas vendas dos Lancer EVO e SPORTBACK no Brasil. É um trabalho bem personalizado, frente a frente com lojas e vendedores.
ResponderExcluirE para complementar, temos o Lancer Experience para quem quiser dirigir um Evo no limite em um dos aut. dep. os mais seguros e bonitos do Brasil.
Abraço
Eric Darwich
O Lancer é um carro legal. O MT manual 2.0 com 160 Cv começa com R$ 69.000,00. E vem com 3 alças de teto!
ExcluirJá o EVO custa R$ 217.000,00, com o motor 2.0 turbo e 295 cv.
Cada CV de emoção no MT custa R$ 431,25 e no EVO X R$ 735,59.
Apesar de todo o caráter exclusivo do carro, não vejo razão para quase triplicar o preço do carro. Se custasse mais barato, seria uma opção interessantíssima, mas com esse preço, preferiria uma marca mais tradicional, como um Mercedes.
Eric, esse autodromo que foi constrúido é a coisa mais linda, bem que podiam abrir para alguns track days... seria show. Só existem 2 ou 3 carros japoneses que me emocionam, e um deles é o Evo. Esse carro é feito para autoentusiastas, tenho um amigo que tem um evo 8 e acho simplesmente animal aquele carro.
ExcluirAnônimo 18/04/2012 03:57AM,
Vc esta comparando pela potência, mas um esportivo não vive só de cavalaria. Você acha que freio, suspensão, etc são iguais nos dois carros? Tudo isso tem um custo e você paga por isso, para ter o melhor. Sou fã de carros alemães, mas comparar um Evo com uma mercedes não da, é outra proposta.
Falou tudo Fábio....o Evo é um homologado....tem ate bandejas de alumínio forjado....dupla embreagem, tração AWD mais TOP do mundo com diferencial traseiro eletrônico e ativo.....e assim vai. Um Lancer MT nao tem nada disso.
ExcluirEric
Comparar Evo com um Lancer comum ou com qualquer outro carro é de uma indelicadeza impar. A uma grosseria sem precedentes.
ResponderExcluirEvo só pode ser comparado ao Subaru WRX, ao STI, a carros especiais, produzidos com o intuito de homologar carros para competição, com toda a parte mecanica e carroceira modificados com o claro intuito de causar emoção, paixão e desempenho superlativbo ao seu dono. Isso não pode ser quantificado em grana, em percentuais, em valores.
O que te entregam, carros muito mais caros, muito mais sofisticados que custam apenas algumas vezes mais não conseguem entregar.
Eu seria o feliz proprietário de qualquer um dos que citei.
Só para se ter idéia, enquanto o WRC foi de carros de rua realmente, o Lancer foi tetra campeão com o Tommi Makkinen. Depois, viraram protótipos...como é ate hoje.
ExcluirMas no Production WRC, em 20 anos de Evolution, só foi campeão 10 vezes. E esse carro do Production é um carro de rua mesmo, com braços de suspensão originais, caixa de direção original, homocineticas, bandejas, terminais de direção, etc.....se trocar, sai do regulamento. Até a turbina é original, com restritores. Aí se faz a eletrônica para adequar o "novo" funcionamento do motor.
Eric
Quer andar de carro velho amor?
ResponderExcluirQue venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Quer andar de carro velho amor?
Que venha!
Porque andar a pé, amor, é Lenha!
Ivete
kkkkkkkkkkkk
ExcluirNossa, conferi na tabela FIPE, realmente uma velha Dakota tem um valor de revenda muito bom. E pensar que eu preferi um Civic LX 01!
ResponderExcluirNão entendi como o carro ser caro no Brasil pode ser "ponto final".
ResponderExcluirNão deveria ser mais barato se houvessem menos impostos ?
Não poderia ser mais barato se as montadoras não tivessem um lucro exorbitante para repassar às matrizes?
ExcluirMuitos aqui se dizem auto entusiastas mas francamente.não sabem nada de carro,devem ser leitores da quatro rodas ou autoesporte ou qualquer outra porcaria ai.Acham que carro 1.0 é normal,que pagar 100mil num mini é normal,PQP ein,bando de trouxa
ResponderExcluirAcho que esse é um blog frequentado por milionários, mas na grande maioria apenas malucos mesmo.
ExcluirAlguns que escrevem aqui, já escreveram para Quatro Rodas e Autoesporte.
ExcluirA JAC vai lançar um esportivo que tem cara de esportivo, motor 2.4 de 164 cv, tração traseira e custará na China 58 mil reais. Vamos torcer para vir para o Brasil e por um preço acessível.
ResponderExcluirhttp://caranddriverbrasil.uol.com.br/noticias/pre-estreia/jac-vai-levar-esportivo-para-pequim/1854#foto=1854-5
É por esse motivo que hoje eu tenho apenas um carro para uso, não tenho mais um carro para curtir. Para curtir tem de ser algo do qual goste, para usar no dia a dia qualquer carrinho desses usado serve.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirgente...Vocês são ótimos !!!
#choreidetantorir